1. Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Urbana do DF
Maio de 2014
Sindicato arranca reunião
de negociação com patrões
Diretores do sindicato e representantes dos empresários e
do governo se reúnem na quinta-feira à tarde
A
partir de articulações e pressões
feitas pela direção do Sindicato,
os patrões foram levados a reabrir
negociações com a categoria. A nova
rodada de conversações acontece na
próxima quinta-feira, dia 8, à tarde,
na Secretaria de Administração do
GDF. Participarão das negociações os
representantes do Sindlurb, do governo
e dos empresários.
A última proposta patronal foi
considerada insatisfatória pela diretoria
doSindicatonanegociação.Acategoria,
seguindoaavaliaçãodadireção,rejeitou
essa proposta em assembléia realizada
há duas semanas. Diante da postura
inflexível patronal que se seguiu, o
Sindicato chamou o governo para
uma conversa no início desta semana,
arrancando a reabertura da negociação.
A nova reunião é fruto desse
esforço e do entendimento que há
uma grande insatisfação na categoria
em relação aos atuais salários e às
condições de trabalho. O Sindicato
espera que os patrões apresentem
desta vez uma proposta que atenda
as justas reivindicações da categoria
e não cutuquem a capacidade de luta
dos trabalhadores da limpeza pública.
O Sindicato conclama todos os
companheiros e companheiras a se
manterem unidos, tomando decisões
coletivas, em nossas assembleias,
sem aderir a posições isoladas, para
mostrarmos aos patrões nosso valor
e a força da nossa luta. Só assim
arrancaremos mais conquistas.
2. Assembleia rejeitou
em peso a proposta patronal
A assembleia que recusou a proposta
patronal aconteceu no dia 24 de abril. A
categoria participou em massa, lotando
o estacionamento do Teatro Nacional.
Foi uma demonstração do espírito de
luta da categoria por um acordo que
realmente valorize os trabalhadores da
limpeza urbana do Distrito Federal. O
tom geral foi de continuar e intensificar
a luta por reajuste digno e condições
decentes de trabalho.
Enquanto os trabalhadores exigem
45% de reajuste no tíquete alimentação,
que hoje é de R$ 350, os patrões
ofereceram 15%, um terço do pedido.
Menor ainda foi a proposta para o
reajuste salarial.
O pleito era para que os salários
fossem reajustados também em 45%
(piso atual é de R$ 743,75), entretanto a
contraproposta foi de 10%.
Quanto aos outros pontos da pauta
de reivindicações, como a distribuição
de filtro solar para quem trabalha
exposto ao sol e o abono de R$ 700,
sequer foram discutidos.
Em outras palavras, os patrões se
mostraram intransigentes e se recusaram
nestas duas semanas a discutir e
apresentar nova proposta.
Os trabalhadores de limpeza urbana
do DF contaram, na assembléia, com
manifestaçõesdeapoioderepresentantes
da CUT Brasília e de sindicatos filiados,
como o Sieame (instrutores de trânsito),
Sindser (servidores das autarquias),
Aeroviários(trabalhadoresdoaeroporto)e
Sintfub (técnico-administrativos da UnB).