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SEMINÁRIO SOBRE AVANÇOS E
            DESAFIOS NO CULTIVO DA MACIEIRA




  16, 17 e 18 de junho de 2010

   Centro de Eventos Bortolon
           Vacaria, RS




Influencia do clima na produçao da Macieira.

                 Fernando Santibáñez Quezada
                 Profesor Universidad de Chile
Déficit
                                                                             hídrico


                                                                       ?
     ?
Insolação                                                                 Altas Temperaturas

                                                                                  ?
                                                     Aspectos relevantes
            ?                                       da relação entre as
                                                     pomáceas e o clima

Baixas Temperaturas




 Periodo vegetativo              Fructificação

                                                                                   Vento
                                   CO2      Vapor




        O resultado produtivo é a síntese de eventos que ocorrem
        durante a temporada, antes e depois da fructificação.




              Período de repouso invernal


                                                    Receso fisiológico
Máxima resistência
                                                    Bloquedores bioquímicos
ao frío (Tn<-25 °C)
                                                    Impeden o crescimiento.

                                                                    Bloqueadores bioquímicos
  Acumulação de                                                     Diminuem gradualmente
  horas ou unidades                                                 Aumentando os hormonios
  de frío (1000)                                                    Indutores, por efeito do
                                                                    Frío invernal.

Temperaturas sobre 20°C
                                                     concentração




Não são descartáveis em locais
com limitada disponibilidade
de frío                                                                    Horas de frío
Dormência                      Ciclo fotoperiódico

                                      T < 7°C                   D > 14 h


                            A                        B                            C
                           Acido                   Vernalina
                           abcisico                          T > 20°C


                                                              devernalizacion




                                                     D
                              Transformações durante o repouso invernal




                                                       Vernalinas      B    Promotores do
                                                                            crescimento
  Concentração nas gemas




                                                       ABA

                                                                           A Bloqueadores do
                                                                              crescimento




                                       Progresão do Repouso invernal

                                      Mecanismo de vernalización




                                Reinicio da actividade
                                 (inicio de julho)

Se reinicia o crescimento
das raízes (T solo >8 °C)                                           O solo não deve estar
                                                                    saturado de agua para
                                                                    Permitir a adequada 0 2


Os órgaõs aéreos
Recebem os sinais
De reinicio da atividade
                                                                       Os sinais
                                                                       hormonais (citoquininas)
                                                                       conectan a raíz com a
                                                                       parte aérea
Gemas hinchando
                            (agosto-setembro)

Os tecidos meristemáticos                                  Se reinicia lentamente o fluxo
quebram o repouso e se                                     da seiva e a absorção de
Reinicia a atividade.                                      minerais.


A sensibilidade das
gemas aumenta
sostenidamente, a tem-
peratura crítica de geadas
se aproxima a -2 °C.




          Influência da qualidade do repouso invernal
                      sobre a fructificação

                                  Nivel de
       Temperaturas               reservas
       típicas do outono

                 Qualidade da dormência



                   qualidade das gemas

                                                    qualidade dos óvulos


                                                        numero de sementes
            persistência          potencial de          (giberelinas) (+)
            dos frutos            nº de células
                                  do fruto


             queda de Dezembro            queda na pre-colheita
                                          (etileno) (-)




                              Floração
                            (4sep ---2out)
A temperatura crítica
sobe para a -1°C

                                                           A temperatura diurna fica
Precipitações por                                          crítica para a polinização.
mais de 3 dias lavam
                                                          Temperaturas baixo os 8 ºC
os estigmas, impedindo
a polinização.                                             impedem o trabalho das abelhas.
O estigma permanece                                         Temperaturas entre 15 e 23 ºC
receptivo por 3 a 4 dias.                                   são ótimas para a germinação
                                                            do pólen.
Temperatura ótima para a
                                                           Temp. maiores de 30º C provocam
polinização 18 a 25ºC. Con menos
                                                           a ruptura do tubo polínico
de 15 ºC começa o retardo da
                                                           e o aborto de flores. T < 5ºC
liberação do pólen. A Umidade
                                                           não permetem a germinação
Relat muito alta retarda a dehiscência de anteras
                                                           do pólen.
Tempo para que o tubo polínico atinja o ovário

                 25

                 20
 días




                 15
                                                                                              S rie
                                                                                               e 1
                 10

                 5


                 0
                      0        5    10         15    20         25       30      35

                                   temperatura diurna


El tubo polínico dispõe de poucas horas para atingir os óvulos
e fecundar a flor, a temperatura diurna tem uma função importante.




              Fructificação efectiva e fruto pequeno
                         (4-out --- 2-nov)
    T critica continúa em                            Se inicia um período de grande
    –1ºC, podem morrer os embriões                   demanda nutricional.
    ou obstruir-se o pedúnculo.
                                                                     O cálibre está determinado
        Temperaturas
                                                                     em grande medida neste
        máximas menores
                                                                     período, pois é determinado
        a 12C conduzem a
                                                                     o número de celulas do
        frutos pequenos
                                                                     fruto.




                          Diâmetro fruto e Nº células

   150

   100                                                                                NºCélulas
%




    50                                                                                diâmetro fruto

        0
             0            30        60          90        120          150
                                         DDF


A divisão celular na fase inicial do fruto determina o calibre final da fruta
N esporões em macieira
                                         º

                     120

                     100

                     80
       Nº Esporões




                     60

                     40

                     20

                      0
                           0         2 0          4 0              6 0             8 0             1 0 0
                                                  Iluminação



  A exposição à luz da folhagem é essencial para obter uma
                    boa fructificação




                      Crescimento do fruto (2-out --- 4-mar)

                                                               Durante esta fase se produz uma
 Fase I: Os frutos aumentam                                    forte concorrência entre frutos,
 de tamanho por expansão                                              brotos e gemas que se
 celular.                                                               começam a inducir.

Isto exige um                                                            A concorrência faz que os
máximo fluxo de água                                                     frutos mas fracos tenham um
                                                                         desenvolvimento retardado ou
                                                                         até suspenso .

Neste período se estabelece                                              Secas neste periodo
o tamanho final do fruto                                                 podem deteriorar a
                                                                         continuidade do crescimiento
                                                                         reduzindo o cálibre.
   Quando o fruto
   tem alcanzado seu tamaño final,
   as chuvas podem deteriorar este frutos




                                     Exp n ã re tiv
                                        a s o  la a

 100
  90
  80
  70
  60
  50                                                                                     Expansão relativa
  40
  30
  20
  10
   0
       0                   5   10       15       20       25        30        35
                                    Temperatura noturna



  A temperatura noturna exerce un papel chave na expansão do fruto
Zona subtropical
Produção pura de carbohidratos




                                  Zona temperada




                                  Saida do Sol                                             Pôr do Sol
                                                            Hora do día
                                 Balanço de carbohidratos e temperatura diaria




                                                                 25
                                    500 a 800 cm2




                                          25


       Em macieiras é requerida uma superficie de 500 a 800 cm2 de folhas
       por cada fruto




                                     Radiação solar    Temperatura    Umidade relativa Vento

                                                      Demanda atmosférica

                                                                     TRANSPIRAÇÃO




                                    CO2
                                                                                      CALOR


                                                                                                   Re
                                                                                                     Fb




                                   Normal abastecimento
                                   de água                                          Temperatura das folhas
Radiação solar   Temperatura    Umidade relativa Vento

                            Demanda atmosférica

                                          TRANSPIRAÇÃO
                                                               Stress térmico

          CO2                                              CALOR


                                                                          Re
                                                                            Fb




                  Deficit hídrico
                                                         Temperatura das folhas




                       Maturação (Março)


  Noites frescas
  disparam a síntese                                 As chuvas podem deteriorar
  de antocianinas                                    os frutos
  melhorando
  a coloração.




                                                         Radiação solar sobre
  Combinações de                                         700 Wm2 combinada com
  humectação                                             temperaturas sobre 30º C
  do fruto e altas                                       e umidades relativas
  temperaturas                                           inferiores a 60% produzem
  favorecem a incidência                                 queimaduras da pele
  de Venturia                                            (golpes de sol)




  Periodo pós-colheita: reservas e senescencia folhar
                   4-mar a 4-abr

 Uma vez efetuada a colheita                          As folhas iniciam um processo
 a árvore desvia os                                           de senescencia, que é
 carbohidratos para                                        acelerado por deficiências
 o estoque de                                                   nutricionais, secas e
 reservas                                                        baixas temperaturas.



O sistema radicular
retoma o crescimento
ao mesmo tempo que recebe
as reservas de carbohidratos
e aminoacidos
Inicio de queda das folhas


  Se generaliza a senescencia
  folhar, o que coincide com                     3 horas com T<8ºC
  os primeiros fríos
  de outono. (T<8°C)


                                                   Síntese de ABA




                         Queda das folhas

   Se inicia a queda de folhas,        Além disso, é produzido um
   o que induz a entrada em             endurecimiento das gemas
   repouso às gemas                       frente ao frío,tornando-as
   axilares.                                       mais resistentes




                      Repouso invernal


As gemas reiniciam a contagem        Temperaturas altas tardias no
regressiva de horas de frio          outono retardam la entrada em recesso
em espera da                           conduzindo a um repouso pouco
próxima                                profundo
primaveira

A entrada em repouso
deve ser induzida por uma
diminuição gradual das                    Do mesmo modo, temperaturas
temperaturas.                              que descem muito
                                           bruscamente não permitem
                                          uma adequada entrada
                                          em repouso
Inibição síntese metabolitos secundários
                 20




                                                                   Deteriora propiedades membranas

                                                                                                     Diminuição da traslocação
                 15
Stress de frío

                                  Elevada intensidade luminosa



                 10
                                 Intensidade luminosa normal




      Interações entre a luminosidade e a temperatura




         Alta intensidade                Temperatura mínima
         luminosa


                             Síntese de ABA             Termo estabilidade
                                                        membranas
       Elevada
       fotosíntese

                            Mudança na relação                Redução de
                            ABA/CTK                           Intercambio
                                                              iónico
   Liberação de
   O2
                                     Menor atividade
                                     Metabolismo secundário
                                     (Oxidação de enzimas)




                                 Altas temperaturas      Altas
                                                         Taxas respiratórias

                 Termo estabilidade              ABA
                   das membranas


                      Fluxo iónico             Redução
                        e água                 Síntese e disponibilidade
                                               carbohidratos
                      Redução
                      Síntese protéica
                                              Inhibição
  Viabilidade                                 Crescimiento
  óvulos                                      meristemas
Déficit hídrico           Redução
                                        citoquininas


      Apertura estomática       Baixa a
                                divisão celular


ABA



Bloqueio da
fotosintese                 Baixo peso       Aborto
                            graõs
Origen, tipo y control de heladas




    Considere que quanto mais confortável eu me sentir o ano inteiro
maiores serão minhas possibilidades de retribuir os esforços de meu dono.




                    Muito Obrigado !

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Seminário sobre avanços e desafios no cultivo da macieira

  • 1. SEMINÁRIO SOBRE AVANÇOS E DESAFIOS NO CULTIVO DA MACIEIRA 16, 17 e 18 de junho de 2010 Centro de Eventos Bortolon Vacaria, RS Influencia do clima na produçao da Macieira. Fernando Santibáñez Quezada Profesor Universidad de Chile
  • 2. Déficit hídrico ? ? Insolação Altas Temperaturas ? Aspectos relevantes ? da relação entre as pomáceas e o clima Baixas Temperaturas Periodo vegetativo Fructificação Vento CO2 Vapor O resultado produtivo é a síntese de eventos que ocorrem durante a temporada, antes e depois da fructificação. Período de repouso invernal Receso fisiológico Máxima resistência Bloquedores bioquímicos ao frío (Tn<-25 °C) Impeden o crescimiento. Bloqueadores bioquímicos Acumulação de Diminuem gradualmente horas ou unidades Aumentando os hormonios de frío (1000) Indutores, por efeito do Frío invernal. Temperaturas sobre 20°C concentração Não são descartáveis em locais com limitada disponibilidade de frío Horas de frío
  • 3. Dormência Ciclo fotoperiódico T < 7°C D > 14 h A B C Acido Vernalina abcisico T > 20°C devernalizacion D Transformações durante o repouso invernal Vernalinas B Promotores do crescimento Concentração nas gemas ABA A Bloqueadores do crescimento Progresão do Repouso invernal Mecanismo de vernalización Reinicio da actividade (inicio de julho) Se reinicia o crescimento das raízes (T solo >8 °C) O solo não deve estar saturado de agua para Permitir a adequada 0 2 Os órgaõs aéreos Recebem os sinais De reinicio da atividade Os sinais hormonais (citoquininas) conectan a raíz com a parte aérea
  • 4. Gemas hinchando (agosto-setembro) Os tecidos meristemáticos Se reinicia lentamente o fluxo quebram o repouso e se da seiva e a absorção de Reinicia a atividade. minerais. A sensibilidade das gemas aumenta sostenidamente, a tem- peratura crítica de geadas se aproxima a -2 °C. Influência da qualidade do repouso invernal sobre a fructificação Nivel de Temperaturas reservas típicas do outono Qualidade da dormência qualidade das gemas qualidade dos óvulos numero de sementes persistência potencial de (giberelinas) (+) dos frutos nº de células do fruto queda de Dezembro queda na pre-colheita (etileno) (-) Floração (4sep ---2out) A temperatura crítica sobe para a -1°C A temperatura diurna fica Precipitações por crítica para a polinização. mais de 3 dias lavam Temperaturas baixo os 8 ºC os estigmas, impedindo a polinização. impedem o trabalho das abelhas. O estigma permanece Temperaturas entre 15 e 23 ºC receptivo por 3 a 4 dias. são ótimas para a germinação do pólen. Temperatura ótima para a Temp. maiores de 30º C provocam polinização 18 a 25ºC. Con menos a ruptura do tubo polínico de 15 ºC começa o retardo da e o aborto de flores. T < 5ºC liberação do pólen. A Umidade não permetem a germinação Relat muito alta retarda a dehiscência de anteras do pólen.
  • 5. Tempo para que o tubo polínico atinja o ovário 25 20 días 15 S rie e 1 10 5 0 0 5 10 15 20 25 30 35 temperatura diurna El tubo polínico dispõe de poucas horas para atingir os óvulos e fecundar a flor, a temperatura diurna tem uma função importante. Fructificação efectiva e fruto pequeno (4-out --- 2-nov) T critica continúa em Se inicia um período de grande –1ºC, podem morrer os embriões demanda nutricional. ou obstruir-se o pedúnculo. O cálibre está determinado Temperaturas em grande medida neste máximas menores período, pois é determinado a 12C conduzem a o número de celulas do frutos pequenos fruto. Diâmetro fruto e Nº células 150 100 NºCélulas % 50 diâmetro fruto 0 0 30 60 90 120 150 DDF A divisão celular na fase inicial do fruto determina o calibre final da fruta
  • 6. N esporões em macieira º 120 100 80 Nº Esporões 60 40 20 0 0 2 0 4 0 6 0 8 0 1 0 0 Iluminação A exposição à luz da folhagem é essencial para obter uma boa fructificação Crescimento do fruto (2-out --- 4-mar) Durante esta fase se produz uma Fase I: Os frutos aumentam forte concorrência entre frutos, de tamanho por expansão brotos e gemas que se celular. começam a inducir. Isto exige um A concorrência faz que os máximo fluxo de água frutos mas fracos tenham um desenvolvimento retardado ou até suspenso . Neste período se estabelece Secas neste periodo o tamanho final do fruto podem deteriorar a continuidade do crescimiento reduzindo o cálibre. Quando o fruto tem alcanzado seu tamaño final, as chuvas podem deteriorar este frutos Exp n ã re tiv a s o la a 100 90 80 70 60 50 Expansão relativa 40 30 20 10 0 0 5 10 15 20 25 30 35 Temperatura noturna A temperatura noturna exerce un papel chave na expansão do fruto
  • 7. Zona subtropical Produção pura de carbohidratos Zona temperada Saida do Sol Pôr do Sol Hora do día Balanço de carbohidratos e temperatura diaria 25 500 a 800 cm2 25 Em macieiras é requerida uma superficie de 500 a 800 cm2 de folhas por cada fruto Radiação solar Temperatura Umidade relativa Vento Demanda atmosférica TRANSPIRAÇÃO CO2 CALOR Re Fb Normal abastecimento de água Temperatura das folhas
  • 8. Radiação solar Temperatura Umidade relativa Vento Demanda atmosférica TRANSPIRAÇÃO Stress térmico CO2 CALOR Re Fb Deficit hídrico Temperatura das folhas Maturação (Março) Noites frescas disparam a síntese As chuvas podem deteriorar de antocianinas os frutos melhorando a coloração. Radiação solar sobre Combinações de 700 Wm2 combinada com humectação temperaturas sobre 30º C do fruto e altas e umidades relativas temperaturas inferiores a 60% produzem favorecem a incidência queimaduras da pele de Venturia (golpes de sol) Periodo pós-colheita: reservas e senescencia folhar 4-mar a 4-abr Uma vez efetuada a colheita As folhas iniciam um processo a árvore desvia os de senescencia, que é carbohidratos para acelerado por deficiências o estoque de nutricionais, secas e reservas baixas temperaturas. O sistema radicular retoma o crescimento ao mesmo tempo que recebe as reservas de carbohidratos e aminoacidos
  • 9. Inicio de queda das folhas Se generaliza a senescencia folhar, o que coincide com 3 horas com T<8ºC os primeiros fríos de outono. (T<8°C) Síntese de ABA Queda das folhas Se inicia a queda de folhas, Além disso, é produzido um o que induz a entrada em endurecimiento das gemas repouso às gemas frente ao frío,tornando-as axilares. mais resistentes Repouso invernal As gemas reiniciam a contagem Temperaturas altas tardias no regressiva de horas de frio outono retardam la entrada em recesso em espera da conduzindo a um repouso pouco próxima profundo primaveira A entrada em repouso deve ser induzida por uma diminuição gradual das Do mesmo modo, temperaturas temperaturas. que descem muito bruscamente não permitem uma adequada entrada em repouso
  • 10. Inibição síntese metabolitos secundários 20 Deteriora propiedades membranas Diminuição da traslocação 15 Stress de frío Elevada intensidade luminosa 10 Intensidade luminosa normal Interações entre a luminosidade e a temperatura Alta intensidade Temperatura mínima luminosa Síntese de ABA Termo estabilidade membranas Elevada fotosíntese Mudança na relação Redução de ABA/CTK Intercambio iónico Liberação de O2 Menor atividade Metabolismo secundário (Oxidação de enzimas) Altas temperaturas Altas Taxas respiratórias Termo estabilidade ABA das membranas Fluxo iónico Redução e água Síntese e disponibilidade carbohidratos Redução Síntese protéica Inhibição Viabilidade Crescimiento óvulos meristemas
  • 11. Déficit hídrico Redução citoquininas Apertura estomática Baixa a divisão celular ABA Bloqueio da fotosintese Baixo peso Aborto graõs
  • 12. Origen, tipo y control de heladas Considere que quanto mais confortável eu me sentir o ano inteiro maiores serão minhas possibilidades de retribuir os esforços de meu dono. Muito Obrigado !