2. ROTEIRO DA AULA
2
INTRODUÇÃO
IMPERFEIÇÕES EM CRISTAIS
IMPERFEIÇÕES PONTUAIS
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
IMPERFEIÇÕES DE SUPERFÍCIE
12. IMPERFEIÇÕES PONTUAIS
12
LACUNAS: DEFEITO EM EQUILÍBRIO TERMODINÂMICO
TEMPERATURA DE FUSÃO 1 LACUNA POR 1000 ÁTOMOS
DISTÂNCIA ENTRE LACUNAS DE 10 ÁTOMOS
TEMPERATURA AMBIENTE DISTÂNCIA ENTRE LACUNAS DE 105
ÁTOMOS
29. RESISTÊNCIA IDEAL DOS MATERIAIS
Frenkel, em 1926, foi o primeiro a calcular a tensão de cisalhamento
necessária para deformar plasticamente um material
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
29
A tensão de cisalhamento para deslizar um plano atômico:
a
b
G: Módulo de cisalhamento (50-100 GPa para a maioria dos
metais)
x: translação de cisalhamento
Na prática as tensões medidas ficam entre G/104 a G/108
30. OROWAN, TAYLOR E POLANYI (1934)
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
30
31. IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
31
DISCORDÂNCIA EM CUNHA (ARESTA)
3
1 2
3
1
2
3
1
2
3
1
2
Vetor de Burgers
32. DISCORDÂNCIA EM CUNHA (ARESTA): Positiva e negativa
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
32
33. DISCORDÂNCIA EM HÉLICE (ESPIRAL)
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
33
b
34. DISCORDÂNCIA EM HÉLICE (ESPIRAL): Direita e Esquerda
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
34
36. DISCORDÂNCIA NO DIA A DIA
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
36
37. PROPRIEDADES ELÁSTICAS
Deformação da rede ao redor da discordância campo de tensão
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
37
38. TENSÕES
Componentes normais e de cisalhamento em um elemento cúbico
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
38
39. CAMPO DE TENSÃO AO REDOR DE UMA DISCORDÂNCIA EM HÉLICE
Sem deslocamento nas direções x e y
Deslocamento na direção z aumenta com θ:
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
39
40. CAMPO DE DEFORMAÇÃO AO REDOR DE UMA DISCORDÂNCIA EM
HÉLICE
CAMPO DE TENSÃO AO REDOR DE UMA DISCORDÂNCIA EM HÉLICE
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
40
41. CAMPO DE TENSÃO AO REDOR DE UMA DISCORDÂNCIA EM HÉLICE
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
41
42. CAMPO DE TENSÃO AO REDOR DE UMA DISCORDÂNCIA EM CUNHA
Sem deslocamento na direção z: deformação plana
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
42
43. CAMPO DE TENSÃO AO REDOR DE UMA DISCORDÂNCIA EM HÉLICE
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
43
44. CAMPO DE TENSÃO AO REDOR DE UMA DISCORDÂNCIA EM HÉLICE
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
44
45. ENERGIA DE DEFORMAÇÃO DE UMA DISCORDÂNCIA
Energia de deformação devido à deformação elástica cristal não
está no estado de menor energia
Energia total = Energia do núcleo + Energia de deformação elástica
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
45
46. FORÇAS ENTRE DISCORDÂNCIAS
Mesmo sinal
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
46
Ͱ
Ͱ
47. FORÇAS ENTRE DISCORDÂNCIAS
Mesmo sinal
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
47
Ͱ
Ͱ
Elas se repelem
48. FORÇAS ENTRE DISCORDÂNCIAS
Mesmo sinal
Sinais opostos
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
48
Ͱ
Ͱ
Elas se repelem
Ͱ
Ͱ
49. FORÇAS ENTRE DISCORDÂNCIAS
Mesmo sinal
Sinais opostos
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
49
Ͱ
Ͱ
Elas se repelem
Elas se aniquilam
50. FORÇAS ENTRE DISCORDÂNCIAS
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
50
51. FORÇAS ENTRE DISCORDÂNCIAS
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
51
52. FORÇAS ENTRE DISCORDÂNCIAS
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
52
53. FORÇAS ENTRE DISCORDÂNCIAS
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
53
54. OBSERVAÇÃO DAS DISCORDÂNCIAS
Microscopia óptica
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
54
55. OBSERVAÇÃO DAS DISCORDÂNCIAS
Microscopia de força atômica
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
55
56. OBSERVAÇÃO DAS DISCORDÂNCIAS
Microscopia eletrônica de varredura (electron channeling contrast
imaging)
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
56
57. OBSERVAÇÃO DAS DISCORDÂNCIAS
Microscopia eletrônica de transmissão
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
57
58. OBSERVAÇÃO DAS DISCORDÂNCIAS
Atom probe tomography
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
58
59. OBSERVAÇÃO DAS DISCORDÂNCIAS
Simulação computacional
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
59
60. DISCORDÂNCIAS E DEFORMAÇÃO
MOVIMENTO DE DISCORDÂNCIAS
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
60
61. DISCORDÂNCIAS E DEFORMAÇÃO
MOVIMENTO DE DISCORDÂNCIAS
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
61
62. DISCORDÂNCIAS E DEFORMAÇÃO
MOVIMENTO DE DISCORDÂNCIAS
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
62
63. DISCORDÂNCIAS E DEFORMAÇÃO
DISCORDÂNCIA MISTA
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
63
64. DISCORDÂNCIAS EM METAIS CFC
As discordância sofrem escorregamento (deslizamento) segundo planos
compactos e direções compactas Sistema de Escorregamento
Planos {111}
Direções <110>
12 sistemas independentes
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
64
65. EMPILHAMENTOS DE PLANOS {111}
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
65
A
B
C
A
66. EMPILHAMENTOS DE PLANOS {111}
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
66
A
A
67. DISCORDÂNCIAS PERFEITAS E PARCIAIS
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
67
A A
B B B B
C
b = 1/2<110> b = 1/6<112>
b2 = a2/4(12 + 12 + 0) = a2/2 b2 = a2/36(12 + 12 + 22) = a2/6
73. DISCORDÂNCIAS E DEFORMAÇÃO
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
73
74. DISCORDÂNCIAS E DEFORMAÇÃO
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
74
75. PARCIAIS DE FRANK Discordâncias bloqueadas
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
75
b = 1/3<111>
76. BARREIRA DE LOMER
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
76
77. BARREIRA DE LOMER-COTTRELL
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
77
78. DISCORDÂNCIAS EM METAIS HC
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
78
(10-10)
79. FALHAS DE EMPILHAMENTO EM METAIS HC
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
79
80. DISCORDÂNCIAS EM METAIS CCC
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
80
• Vetor de Burgers é <111>
• Plano de deslizamento mais comum é {110}
• Deslizamento também pode ocorrer em outros
planos: {112} e {123}
• O plano exato de deslizamento depende da
composição
• Deslizamento cruzado é facilitado, gerando
linhas de deslizamento onduladas e mal
definidas
• Falhas de empilhamento não são observadas
experimentalmente
81. ESCALAGEM DE DISCORDÂNCIA
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
81
82. KINKS E JOGS
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
82
Dobra
Degrau
83. INTERSEÇÃO DE DISCORDÂNCIAS
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
83
Perpendiculares
Paralelos
Jog (degrau)
Kink (dobra)
84. INTERSEÇÃO DE DISCORDÂNCIAS
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
84
85. INTERSEÇÃO DE DISCORDÂNCIAS
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
85
86. COMO AS DISCORDÂNCIAS SÃO FORMADAS?
As discordâncias são formadas em cristais assim que formados devido
a tensões internas causadas por:
Gradiente de temperatura;
Presença de impurezas;
Mudança de parâmetro de rede ...
A densidade de discordâncias em cristais recém-formados fica em
torno de 109 e 1010 m-2
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
86
87. IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
87
NUCLEAÇÃO HOMOGÊNEA
NUCLEAÇÃO HETEROGÊNEA
ALUMÍNO POSSUI UM MÓDULO DE CISALHAMENTO DE 25 GPa
NHOMO 2,5 GPa
NHETERO 0,8 GPa
Alumínio puro ≈ 0,01 GPa (≈ 10MPa)
88. MULTIPLICAÇÃO DE DISCORDÂNCIAS
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
88
89. MULTIPLICAÇÃO DE DISCORDÂNCIAS
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
89
L ≈ 10000 b
Al 25 GPa 0,025 GPa (25 MPa)
Al puro tem resistência de ≈ 10 MPa
90. MULTIPLICAÇÃO DE DISCORDÂNCIAS
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
90
Fonte de braço único Contorno de grão
91. INTERAÇÃO ENTRE DEFEITOS PONTUAIS E DISCORDÂNCIAS
Defeitos pontuais provocam, no geral, uma distorção esférica
componente hidrostática do campo de tensões da discordância
ε = (a’ – a)/a
Ui negativo atração entre discordância e defeito pontual
Ui positivo repulsão entre discordância e defeito pontual
Um átomo de soluto maior que o solvente (ε > 1) será repelido da
região de compressão da discordância aresta positiva (0 < θ < π) e
atraído para a região de tração (π < θ < 2π)
Sem interação com discordância em hélice (exceção átomos
intersticiais de carbono em uma rede CCC)
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
91
92. EMPILHAMENTO DE DISCORDÂNCIAS
O empilhamento no plano de deslizamento ocorre ao encontrarem
barreiras como contornos de grão, segundas fases ou discordâncias
bloqueadas
IMPERFEIÇÕES EM LINHA (discordâncias)
92
96. GRÃOS E CONTORNOS DE GRÃOS
96
IMPERFEIÇÕES DE SUPERFÍCIE
97. OBSERVAÇÃO DOS CONTORNOS DE GRÃOS
97
IMPERFEIÇÕES DE SUPERFÍCIE
98. TAMANHO DE GRÃO ASTM
98
IMPERFEIÇÕES DE SUPERFÍCIE
99. TAMANHO DE GRÃO ASTM
99
IMPERFEIÇÕES DE SUPERFÍCIE
100. ESTRUTURA E ENERGIA DO CONTORNO DE GRÃO
POSSUI 5 GRAUS DE LIBERDADE MACROSCOPICAMENTE
100
IMPERFEIÇÕES DE SUPERFÍCIE
101. OS CONTORNOS SÃO DIVIDIDOS EM DUAS CLASSES:
CONTORNOS DE BAIXO ÂNGULO
Contornos formados por arranjos de discordâncias e nas quais
as propriedades dependem da diferença de orientação
CONTORNOS DE ALTO ÂNGULO
As propriedades geralmente não são dependentes da diferença
de orientação
A TRANSIÇÃO OCORRE GERALMENTE ENTRE 10 E 15°
101
IMPERFEIÇÕES DE SUPERFÍCIE
102. RELAÇÃO DE ORIENTAÇÃO ENTRE GRÃOS
102
IMPERFEIÇÕES DE SUPERFÍCIE
θ1
θ2
θ3
• Aplicação de uma matriz de
rotação
• Menor θ determina o ângulo
de desorientação
105. 105
IMPERFEIÇÕES DE SUPERFÍCIE
CONTORNOS DE ALTO ÂNGULO
Contornos do tipo CSL (Coincidence Site Lattice)
Seja um contorno formado por dois cristais com estrutura cúbica
simples rotacionados 36,9° de acordo com o eixo <001>
• Dentro das unidades de repetição:
• 8 átomos sem coincidência
• 2 átomos com coincidência
• Razão de átomos com coincidência:
R = 2/10 = 1/5
• Parâmetro sigma (Σ = 1/R)
Σ = 5
106. 106
IMPERFEIÇÕES DE SUPERFÍCIE
CONTORNOS DE ALTO ÂNGULO
Contornos do tipo CSL (Coincidence Site Lattice)
Se não há nenhuma relação de orientação entre os grãos, Σ será
grande e o contorno, sem propriedades especiais, é normalmente
referido como um CONTORNO ALEATÓRIO
Caso contrário, se Σ é pequeno, existe boa concordância entre os
grãos
• Contornos de baixo ângulo (Σ = 1)
107. 107
IMPERFEIÇÕES DE SUPERFÍCIE
ENERGIA DOS CONTORNOS DE ALTO ÂNGULO
Contornos com baixo Σ não necessariamente apresentam menor
energia
Não existe uma correlação simples estabelecida com relação ao Σ
108. 108
IMPERFEIÇÕES DE SUPERFÍCIE
TOPOLOGIA DOS CONTORNOS DE GRÃO
Arranjo dos contornos no material
Equação de Euler (lei da conservação)
O número de cantos que se encontram em um vértice é
denominado de número de coordenação ‘z’.
Estável, z = 3 (2D)
Instável, z = 4
110. 110
IMPERFEIÇÕES DE SUPERFÍCIE
MICROESTRUTURAS NO TRIDIMENSIONAL
Não há nenhum poliedro com faces planas que, quando repetidos,
podem simultaneamente preencher o espaço e equilibrar as tensões
dos contornos
Octaedro truncado chega perto: completa os espaços, mas não
possui os ângulos corretos para equilibrar as forças
Tetracaidecaedro de Kelvin