O Centro Esportivo do Pina foi fundado em 1934 e possui 13 títulos de campeão do futebol amador pernambucano. O clube revelou vários jogadores profissionais notáveis como Ademir Menezes e Vavá que jogaram pela Seleção Brasileira. Atualmente, o Centro do Pina promove campeonatos infantis, juvenis e veteranos para a comunidade local.
A proposta deste estudo foi compreender e analisar a construção histórica da
rivalidade nos jogos entre o Clube Atlético Mineiro e a Sociedade Sportiva Palestra
Itália, na cidade de Belo Horizonte, de 1921 até 1942. Pretendemos, ainda, entender a
formação, o desenvolvimento e as especificidades da cidade para gerar um ambiente
propício de disputas entre duas agremiações de origens díspares e que hoje compõem o
maior embate futebolístico mineiro.
Para falar de futebol, foi preciso entender que ele tem lugar cativo na nossa
sociedade, não há como negar. Somos, desde crianças, influenciados por adultos,
parentes ou não, tentando atrair mais um torcedor para seu time de preferência. Em
geral, o brasileiro parece precisar de outra certidão de nascimento. Além da civil, é
preciso nos vincular a um time do coração, e tal identificação, ou imposição, segundo
Gastaldo (2006, p.1) é [...] “uma escolha importante, frequentemente mediada por
relações familiares, e que inscreve o torcedor em um complexo sistema de
classificações, que estabelecem aliados e adversários instantaneamente, articulando
lógicas identitárias em âmbito local, regional, nacional e internacional”.
A proposta deste estudo foi compreender e analisar a construção histórica da
rivalidade nos jogos entre o Clube Atlético Mineiro e a Sociedade Sportiva Palestra
Itália, na cidade de Belo Horizonte, de 1921 até 1942. Pretendemos, ainda, entender a
formação, o desenvolvimento e as especificidades da cidade para gerar um ambiente
propício de disputas entre duas agremiações de origens díspares e que hoje compõem o
maior embate futebolístico mineiro.
Para falar de futebol, foi preciso entender que ele tem lugar cativo na nossa
sociedade, não há como negar. Somos, desde crianças, influenciados por adultos,
parentes ou não, tentando atrair mais um torcedor para seu time de preferência. Em
geral, o brasileiro parece precisar de outra certidão de nascimento. Além da civil, é
preciso nos vincular a um time do coração, e tal identificação, ou imposição, segundo
Gastaldo (2006, p.1) é [...] “uma escolha importante, frequentemente mediada por
relações familiares, e que inscreve o torcedor em um complexo sistema de
classificações, que estabelecem aliados e adversários instantaneamente, articulando
lógicas identitárias em âmbito local, regional, nacional e internacional”.
Rafael Bittencourt Licurci de Oliveira, Rafael Bittencourt Licurci, Rafael Bittencourt, Rafael Licurci de Oliveira,Rafael Bittencourt de Oliveira, Rafael Licurci
1. Histórico do Centro Esportivo do Pina
* O Centro Esportivo do Pina, clube tradicional do bairro do Pina, possui em
suas camisas as cores verde e preto, diga-se de passagem, só existem dois
clubes federados no Brasil com essas cores, que são o Pina e o América
Mineiro.
Existia no bairro, um clube denominado de Clube Esportivo do Pina, isto na
década de 1925. Após uma dissidência dessa diretoria, alguns senhores
resolveram fundar outra entidade, na qual deram o nome de Centro Esportivo
do Pina, isso em 03 de abril de 1934. Esses dirigentes foram: Francisco
Marques, Bartolomeu de Figueiredo, Nestor Gonçalves Maia, Abelardo Brito
Rio e Adalberto Oliveira Dantas. Como o clube brilhava pelos campos
suburbanos, os seus dirigentes, em 1973, tendo como presidente o senhor
Pedro Meira Henriques, o qual contava com dois diretores abnegados, que
eram os desportistas Antonio Carlos (Fio) e Djalmir Pereira (Deja),
resolveram filiar o clube à Federação Pernambucana de Futebol. Devemos
salientar que neste mesmo ano, o clube sagrou-se campeão invicto de futebol
da 2ª divisão de Pernambuco. Lembramos que por este clube mais famoso e
conhecido do bairro, passaram craques que se destacaram profissionalmente,
como exemplo :
Leduar (Sport), Siduca (Santa Cruz), Moacir Xaxá (Tramways), Rubens Pezão
(Santa Cruz), Ananias (santa cruz), Erick (Sport, Náutico, Santos, CSA,
América), Dema (América, Bragantino, Sport, Portugal), Lia (América, Santa
Cruz, América/RN), Tadeu (América, Náutico, CSA), Mauro Cumuju (Santa
Cruz, Sport), Talo (Náutico), Roberval (Remo), Paulo Carneiro (América,
Sport, Central), Paulo Silva (Flamengo/PI, Sport), Marcos Chinês (Sport,
Fluminense, Bahia), Roselvelt (Sport), Breno (América, Náutico), Garrafa
(Santa Cruz), Joca da Luz (Santa Cruz), Tando (Santa Cruz), Cidinho (Santa
Cruz), Fio Boleiro (América), Antonio Carlos (Fio do Pina), (America, Santa
Cruz, Sport e Íbis), Fabinho (Sport, Santo Amaro), Henriques (Santa Cruz,
América), Jorge de Amadeu (Ferroviário, Sport), Leto (Santa Cruz, Palmeiras,
Náutico e Portugal), Marcelinho (Santa Cruz, Portugal), Adelson (Santa
Cruz), Bosco (América), Marcos Nequinho (América), Marcos Lateral
(America), Pingo (Sport, Íbis), Adé (America), Marcos Pulga (Flamengo/PI),
Bié (Flamengo do Piauí) e Toinho do Cartório (América). Entre tantos outros
craques, salientamos os mais conhecidos como Ademir Menezes, artilheiro da
Copa do Mundo de 1950, e Vavá, bicampeão mundial de 1958 e 1962, que
saíram do Centro do Esportivo do Pina diretamente para o Sport Club do
Recife, posteriormente Vasco da Gama e em seguida para a Seleção
Brasileira.
Salientamos que hoje existe na área do jardim na sede do Sport uma estátua
em bronze, homenageando o artilheiro da Copa do Mundo de 50 Ademir
2. Queixada (como era conhecido). O Centro do Pina é o clube que na Federação
Pernambucana possui treze (13) títulos de campeão do futebol amador, sendo
dois invictos (1973 e 1983), além de cinco na categoria de juniores.
Salientamos que o seu campo de futebol ficava localizado na Rua Jerônimo de
Oliveira Lima, onde o mesmo permaneceu instalado a mais de cinquenta anos,
saindo de lá para onde hoje está situado na av. República do Líbano, nº 105,
no mesmo bairro, pois foi realizado um comodato com a Prefeitura da Cidade
do Recife, a qual necessitou da antiga área para construir residências para o
povo de Brasília teimosa, os quais moravam nas palafitas.
O clube promove para os moradores do bairro e outras localidades
campeonatos de futebol infantil, juvenil, veteranos/master, além de colaborar
com a permanência da pelada dos Cansadinhos do Pina, a qual existe há mais
de quarenta anos e é constituída por ex-jogadores de futebol profissional.
O Pina tem o orgulho, satisfação e agradecimento por ter contado nestes anos
de glória com os presidentes que por lá passaram e citamos os nomes de
algumas pessoas:
Chico Marques; professor Lucas Cabral, Joacyr de Lucas, Rubens Reis, Jorge
Aurei, Marcelino Botelho, Sabino, Pedro Meira, José Grande, Osias Ribeiro,
José Carlos Zolocowic, Antonio Carlos (Fio) e o atual presidente do executivo
Fabinho.
O Pina possui o seu hino de glória que tem como nome eternamente campeão,
o qual citamos abaixo:
Eternamente campeão
Vem conhecer o que é harmonia em futebol
O Centro do Pina apresenta um lindo panorama de amadores
Nossos atletas que a mocidade apresentou e faz inveja a muita gente, que ver
o Centro do Pina campeão de futebol
Vem, vem ver a tristeza de muita gente é a alegria do meu coração
(refrão) Centro do Pina é campeão
Vem pegar no meu braço, vamos entrar em campo como uma seleção
Texto escrito por Antonio Carlos (Fio)