Um homem em um balão de ar quente perdeu os pontos de referência no solo e se perdeu. Ele pediu informações a um pescador, mas as respostas deste não foram úteis para localizá-lo. O balonista percebeu que o pescador trabalhava com tecnologia da informação pelo modo como respondeu sem fornecer informações concretas.
2. Um homem em um balão de ar quente
não conseguiu mais identificar pontos de
referência no solo e compreendeu que
estava perdido.
Para obter informações, manobrou o
seu balão na direção de um lago
próximo onde uma pessoa pescava.
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3. Reduzindo a altitude, ele então gritou
para o pescador:
“Desculpe importuná-lo, senhor, mas
pode me informar onde eu estou?”
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4. O pescador pensou um pouco,
consultou algumas anotações que
trazia consigo e respondeu:
“Você está no cesto de um balão de ar
multicolorido, a aproximadamente 5
metros da superfície de um lago, um
ambiente calmo, relaxante e propício
para o repouso e a pesca artezanal”.
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5. O balonista ficou impressionado,
agradeceu e complementou com outra
pergunta:
“Grato pela informação. O senhor com
certeza é um profissional da área de
tecnologia de informações, não é?”
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6. O pescador não conseguiu esconder a
sua surpresa:
“Fantástico! Eu realmente trabalho na
área de tecnologia da informação, atuo
como suporte a clientes externos. Mas
como o senhor poderia saber isto?”
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7. “Ora, foi simples,” respondeu o
balonista. “Eu lhe fiz uma pergunta
simples e objetiva. A sua resposta foi
bem elaborada, técnicamente perfeita,
mas não serve para nada.
Eu continuo com as mesmas dúvidas
que estava antes”.
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8. Brilhante, pensou o pescador e,
analisando melhor a situação concluiu
“Estou compreendendo que o senhor é
um administrador, com cargo de gerência
ou superior, não é verdade?”
“Eu realmente sou um gerente, mas
como você pode ter tanta certeza?”
espantou-se o balonista.
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9. “Bem” concluiu o pescador “Eu não sei
quem você é, de onde vem e para onde
quer ir e, no entanto, você espera que
eu possa lhe ajudar.
Nós nunca conversamos antes e você
continua na mesma situação que
estava a minutos atrás, só que, agora,
a culpa é minha”.
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10. Adaptado de um original
publicado no Jornal IT
WeekEnd, U.K. Edition,
em Agosto de 1998
Carlos Alberto Goldani
goldani@live.ca
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