O documento discute a importância da tecnologia assistiva e da acessibilidade para pessoas com deficiência. Ele explica que a tecnologia assistiva promove a ampliação de habilidades funcionais e possibilita a realização de funções impedidas por deficiências. Também discute recursos humanos e materiais que auxiliam na comunicação, mobilidade, aprendizagem e independência de pessoas com necessidades especiais.
2. TECNOLOGIAASSISTIVA
“De ve se r e nte ndida co m o um auxílio q ue
pro m o ve rá a am pliação de um a habilidade
funcio nal de ficitária o u po ssibilitará a
re alização da função de se jada e q ue se
e nco ntra im pe dida po r circunstância de
de ficiê ncia”.
(Be rsch, 20 0 6 )
3. TECNOLOGIAASSISTIVA
“Para as pe sso as a te cno lo g ia to rna as co isas
m ais fáce is.
Para as pe sso as co m de ficiê ncia, a te cno lo g ia
to rna as co isas po ssíve is"
Mary Pat Radabaug h
4. TECNOLOGIAASSISTIVA
• Auxílio s para a vida diária e vida prática;
• Adequação dematerial didático-pedagógico;
• ComunicaçãoAumentativaeAlternativa;
• Re curso s de ace ssibilidade ao co m putado r;
• Adequação Postural (posicionamento parafunção);
• Auxílio s de m o bilidade ;
• Siste m as de co ntro le de am bie nte ;
• Projetos arquitetônicos paraacessibilidade;
• Re curso s para ce g o s o u para pe sso as co m visão subno rm al;
• Re curso s para surdo s o u pe sso as co m dé ficits auditivo s;
• Adaptaçõ e s e m ve ículo s.
5. TECNOLOGIAASSISTIVA
RECURSOSHUMANOS
Pro fe sso re s e spe cializ ado s;
Arq uite to s;
Eng e nhe iro s;
Fisio te rape utas;
Fo no audió lo g o s;
Psicó lo g o s;
Te rape utas O cupacio nais.
6. TECNOLOGIAASSISTIVA
PORQUÊ?
To do s e stão utilizando a
te so ura e se se nte m o rg ulho so s
po r isso . Co m o po sso faze r
para q ue o m e u aluno co m
de ficiê ncia não se sinta
e xcluído e incapaz?
7. TECNOLOGIAASSISTIVA
PORQUÊ?
Pare ce q ue e le e nte nde tudo , m as não
fala e não co nse g ue e scre ve r. Co m o
po de re i sabe r o q ue e le q ue r, g o sta,
apre nde u o u q uais são as suas
dúvidas? Existe alg um a fo rm a
alte rnativa de e le co m unicar o q ue
de se ja?
16. OQUEÉCAA?
É um a das áre as da TAq ue ate nde pe sso as se m
fala o u e scrita funcio nal o u e m de fasag e m e ntre sua
ne ce ssidade co m unicativa e sua habilidade e m falar
e /o u e scre ve r. Busca, e ntão , atravé s da valo riz ação de
to das as fo rm as e xpre ssivas do suje ito e da
co nstrução de re curso s pró prio s de sta m e to do lo g ia,
co nstruir e am pliar sua via de e xpre ssão e
co m unicação .
(BERSCH e SCHIRMER, 20 0 5)
17. RECURSOSDECAA
• NÃO NECESSITAMDE AUXÍLIO EXTERNO
• Sinais m anuais;
• Ge sto s;
• Apo ntar;
• Piscar de o lho s;
• So rrir;
• Vo caliz ar.
18. RECURSOSDECAA
• NECESSITAMDE AUXÍLIO EXTERNO
• Objetos reais: ro upas q ue de se ja ve stir, m ate rial
e sco lar q ue de se ja utiliz ar, alim e nto q ue e sco lhe rá
e tc.
• Objetos parciais: utiliz ado s q uando o s o bje to s a
se re m re pre se ntado s são m uito g rande s.
Ex: co ntro le re m o to para diz e r q ue q ue r assistir TV.
• Fotografias: utiliz adas para re pre se ntar o bje to s,
pe sso as, açõ e s, lug are s, se ntim e nto s o u
atividade s.
19. CARTÕESDECOMUNICAÇÃO
• Mane ira sim ple s de m o strar sím bo lo s e m um e spaço
co m pacto ;
• Utiliz ado s para e xpre ssar q ue stio nam e nto s, de se jo s,
se ntim e nto s e e nte ndim e nto s;
• Utiliz ado tam bé m co m crianças q ue po ssue m baixa visão ,
o nde e xiste a ne ce ssidade de am pliação do sím bo lo
g ráfico ;
• Facilm e nte o rg aniz ado s e m fichário s, presos em argolas
ou em po rta-cartõ e s , de modo q ue o usuário po ssa fo lhe á-
lo s.
25. ADEQUAÇÃO POSTURAL
• A postura e o equilíbrio são a base da atividade motora, que por sua
vez é a plataforma onde se apóiam os processos de aprendizagem.
• Recursos específicos devem suprir as necessidades posturais, tais
como: assentos e encostos que promovam alinhamento, estabilidade e
conforto.
• Almofadas de contenções laterais, cinto, apoio de cabeça, um apoio
para os pés ou um simples antiderrapante no assento, ajudarão em
muito na obtenção de uma postura estável e confortável, deixando o
aluno relaxado e disponível para as questões do aprendizado.
26. Ao corrigir a postura dessas crianças, dando-lhes pontos de apoio
e estabilidade serão obtidos ganhos como a melhora do tônus
muscular e diminuição de movimentos involuntários; a criança
estará mais relaxada e, tendo condições, conseguirá atuar sobre
objetos e materiais escolares; permanecerá com melhor contato e
seguimento visual do espaço e sua atenção será melhor e maior.
27. OBJETIVOS DA ADEQUAÇÃO POSTURAL
• Normalização ou diminuição da influência do tônus postural anormal e
atividade reflexa;
• Facilitação dos componentes normais do movimento e de sua seqüência
evolutiva;
• Obtenção e manutenção do alinhamento postural neutro, da mobilidade
articular passiva e ativa em seus limites normais;
• Controle e prevenção de deformidades e úlceras de pressão;
• Incremento do conforto e tolerância em permanecer na posição;
• Diminuição da fadiga;
• Melhora das funções respiratórias, oro-motoras e digestivas;
• Obtenção de estabilidade para melhorar a função.
28. GANHOS FUNCIONAIS DA ADEQUAÇÃO POSTURAL
• Facilitação de movimentos, possibilitando o uso mais adequado das
mãos;
• Melhora e aumento do campo visual e coordenação visomotora;
• Melhora da atenção e concentração;
• Melhora das condições de aprendizado.
30. ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA
• Com base nos princípios do Desenho Universal e da Lei nº 10.098/00:
“Toda escola deve promover ambiente acessível, eliminando
as barreiras arquitetônicas e adequando os espaços que atendam
à diversidade humana”
• Necesita da análise das condições do ambiente por profissionais da
educação, arquitetura e engenharia dentro de uma perspectiva ampla
de inclusão;
• Verificação das necessidades específicas oriundas de cada tipo de
dificuldade: motora, sensorial, de comunicação, cognitiva ou múltipla.
31. ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA
“Acessibilidade espacial significa poder chegar a
algum lugar com conforto e independência, entender a
organização e as relações espaciais que este lugar
estabelece, e participar das atividades que ali ocorrem
fazendo uso dos equipamentos disponíveis.”
(Dischinger; Machado, 2006)
32. Adaptações estruturais e reformas na casa e/ou ambiente de
trabalho, através de rampas, elevadores, adaptações em
banheiros entre outras, que retiram ou reduzam as barreiras
físicas, facilitando a locomoção da pessoa com deficiência.
33. “A acessibilidade arquitetônica é um direito
garantido por lei, absolutamente fundamental para que
as crianças e jovens com deficiência possam acessar
todos os espaços de sua escola e participar de todas
atividades escolares com segurança, conforto e a maior
independência possível, de acordo com suas habilidades
e limitações.”
(MACHADO, 2007)
34. [...] é necessário que os professores conheçam a
diversidade e a complexidade dos diferentes tipos de
deficiência física, para definir estratégias de ensino
que desenvolvam o potencial do aluno. De acordo
com a limitação física apresentada é necessário
utilizar recursos didáticos e equipamentos especiais
para a sua educação buscando viabilizar a
participação do aluno nas situações práticas
vivenciadas no cotidiano escolar, para que o mesmo,
com autonomia, possa otimizar suas potencialidades
e transformar o ambiente em busca de uma melhor
qualidade de vida.
(BRASIL, 2006)