O documento descreve uma pesquisa sobre os riscos ambientais enfrentados pelos coletores de lixo de um município no Rio Grande do Sul. A pesquisa, realizada por meio de questionários, mostrou que os coletores de lixo enfrentam riscos físicos, químicos e biológicos em seu trabalho, como cortes, esforços excessivos e contato com materiais tóxicos, apesar do uso de equipamentos de proteção individual. A maioria reconheceu os riscos da profissão, mas poucos receberam treinamento adequado
Impactos ambientais da cadeia têxtil do algodão por meio da avaliacão do cicl...Priscila Pasti Barbosa
O processo produtivo do algodão, para fins têxteis, possui um potencial de poluição elevado, desde a obtenção da matéria-prima até a disposição final de seus produtos. Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento sustentável foi desenvolvida a Avaliação do Ciclo de Vida (ACV). Tal técnica permite avaliar os impactos potenciais associados a um produto ou processo. A ACV é realizada mediante o uso de métodos de avaliação, os quais consideram impactos ambientais globais e/ou relativos a regiões específicas. O objetivo do presente estudo foi o uso da técnica ACV para a realização de um diagnóstico de impactos ambientais de parte da cadeia têxtil do algodão, envolvendo as etapas de plantio e fiação. Para tanto, foi utilizada a metodologia da ACV com o uso do software Simapro 7.3 e o método utilizado neste estudo foi CML-2001. Os resultados indicaram que o processo de fiação é quem contribui mais para os impactos ambientais. Em relação aos danos à saúde humana pode-se concluir que a etapa da fiação é a maior responsável pelos impactos, enquanto que o plantio do algodão foi responsável pelos impactos referentes ao ecossistema. O estudo alcançou seu objetivo, não negligenciando as limitações do estudo, limitações estas devido à base de dados do software ser, quase sempre, internacionais.
Impactos ambientais da cadeia têxtil do algodão por meio da avaliacão do cicl...Priscila Pasti Barbosa
O processo produtivo do algodão, para fins têxteis, possui um potencial de poluição elevado, desde a obtenção da matéria-prima até a disposição final de seus produtos. Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento sustentável foi desenvolvida a Avaliação do Ciclo de Vida (ACV). Tal técnica permite avaliar os impactos potenciais associados a um produto ou processo. A ACV é realizada mediante o uso de métodos de avaliação, os quais consideram impactos ambientais globais e/ou relativos a regiões específicas. O objetivo do presente estudo foi o uso da técnica ACV para a realização de um diagnóstico de impactos ambientais de parte da cadeia têxtil do algodão, envolvendo as etapas de plantio e fiação. Para tanto, foi utilizada a metodologia da ACV com o uso do software Simapro 7.3 e o método utilizado neste estudo foi CML-2001. Os resultados indicaram que o processo de fiação é quem contribui mais para os impactos ambientais. Em relação aos danos à saúde humana pode-se concluir que a etapa da fiação é a maior responsável pelos impactos, enquanto que o plantio do algodão foi responsável pelos impactos referentes ao ecossistema. O estudo alcançou seu objetivo, não negligenciando as limitações do estudo, limitações estas devido à base de dados do software ser, quase sempre, internacionais.
Impactos ambientais da cadeia têxtil do algodão por meio da avaliacão do cicl...
Exposicao dos coletores_de_lixo
1. Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus Santo
Ângelo/RS
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus Santo Ângelo/RS
26 a 29 de abril de 2006
EXPOSIÇÃO DOS COLETORES DE LIXO DOMICILIAR A
RISCOS AMBIENTAIS DE UM MUNICÍPIO DA REGIÃO DAS
MISSÕES/RS
Lisa Helena Smidt
URI / Santo Ângelo – lisasmidt@yahoo.com.br
Giana Bernardi Brum Vendruscolo
URI / Santo Ângelo – giana@urisan.tche.br
Palavras-chave: Lixo, Coletores de Lixo, Riscos Ambientais.
O regulamento do Ministério do Trabalho classifica o trabalho em contato permanente
com o lixo urbano (coleta e industrialização) como atividade insalubre, em grau
máximo. Embora possamos ver ou observar a atividade do coletor de lixo, o chamado
gari ou “lixeiro”, ignoramos que temos importante papel neste contexto, pois afinal todo
cidadão é, de certa forma, produtor de lixo. Pode-se verificar que esta é uma atividade
realizada normalmente em condições precárias de segurança e às mais variadas
situações de risco ambiental, como físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de
acidentes. O estudo foi desenvolvido através do curso de Pós-Graduação em Engenharia
de Segurança do Trabalho, da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das
Missões – URI, Campus de Santo Ângelo/RS, tendo como objetivo geral identificar os
possíveis riscos ambientais presentes aos coletores de lixo, no processo de coleta de lixo
domiciliar. A metodologia utilizada pautou-se numa pesquisa quantitativa, onde todos
os trabalhadores ligados diretamente com a coleta do lixo domiciliar responderam a um
questionário com perguntas fechadas. Os dados coletados tiveram os seguintes
resultados: 100% dos trabalhadores são do sexo masculino; 75% deles encontram-se na
faixa etária entre 15 e 25 anos de idade; quanto à escolaridade, a maioria, 56%, possui o
ensino médio incompleto; 87% dos coletores afirmaram utilizar os EPI’s fornecidos
pela empresa; 69% dos trabalhadores entrevistados acham que o trabalho mexe com a
saúde de seu corpo; somente 50% dos trabalhadores afirmaram ter pleno conhecimento
dos riscos a que possam estar expostos na convivência diária com o lixo; 87% dos
coletores assumiram ter sofrido algum tipo de corte com vidros, latas ou outro objeto
cortante qualquer; já em acidente com objeto perfurante, 100% dos trabalhadores nunca
sofreram tal acidente; por esforço excessivo, 31% dos coletores já sofreram algum tipo
de acidente de trabalho; 19% dos coletores de lixo afirmaram já ter sofrido alguma
queda do veículo coletor; 6% dos coletores de lixo afirmaram já ter sofrido
atropelamentos; 19% já sofreram algum tipo de ataque de animais; 100% dos coletores
afirmaram que nunca foram afastados do trabalho por nenhum motivo acidental; 19%
dos trabalhadores afirmaram sofrer de dor em alguma parte do corpo; 75% afirmaram
que o cheiro provocado pelo lixo não lhes causa nenhum tipo de incômodo; 44% dos
trabalhadores se incomodam com o ruído provocado pelo trânsito; 38% dos
trabalhadores da empresa em estudo afirmaram ter tido contato direto com matéria
orgânica em decomposição; a maioria dos coletores, 68%, também não sentem nenhum
incômodo devido ao gás (monóxido de carbono) que sai do escapamento do veículo
coletor; e finalizando a pesquisa foi perguntado aos trabalhadores se já estiveram
2. Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus Santo
Ângelo/RS
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus Santo Ângelo/RS
26 a 29 de abril de 2006
descontentes com seu trabalho, onde a grande maioria, 56%, afirmou nunca ter estado
descontente. Concluindo a pesquisa, e considerando os riscos reconhecidamente
inerentes à atividade dos coletores de lixo, foi possível constatar a necessidade de se
adotar medidas de segurança que visem o bem estar dos trabalhadores envolvidos nesta
atividade.