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EUROPA
A Europa limita-se territorialmente com a Ásia, a leste,
sendo considerada então um prolongamento da massa
continental do continente asiático, formando, assim, a
Eurásia (massa continental formada pela Europa e pela
Ásia).
Os dois continentes são separados pela cordilheira
chamada Montes Urais. Devido ao seu contorno
bastante irregular, o continente europeu apresenta,
além de várias penínsulas e ilhas, muitos países com
costa litorânea.
ASPECTOS FÍSICOS
Clima
O clima predominante na Europa é o temperado (devido a sua localização
geográfica), caracterizado por temperaturas moderadas e estações
distintas.
Relevo
Três unidades de relevo destacam-se no continente europeu: as planícies,
os planaltos e as montanhas.
Maciços antigos - Montanhas muito antigas, que se situam no centro-
norte e no leste do continente, entre as quais se destacam os montes Urais
— que separam a Europa da Ásia, a leste — e os Alpes Escandinavos.
Planícies centrais - Localizadas na região central, apresentam grande
extensão e solos muito férteis, onde predominam o cultivo de cereais e a
criação de gado.
Cordilheiras recentes - Montanhas jovens e de elevada altitude: os
Pireneus, os Cárpatos, os Alpes, os Apeninos, os Alpes Dináricos, os Bálcãs
e a cadeia do Cáucaso.
Hidrografia
O Rio Volga é o maior rio do continente europeu em extensão, com 3688
km.
O continente apresenta uma complexa rede hidrográfica densa, com
grandes rios como o Volga, na Rússia, e o Danúbio, que atravessa vários
países do Leste Europeu. Os rios europeus são historicamente importantes
como meio de transporte, o que facilitou o desenvolvimento do comércio
e da indústria. O rio Volga é o maior da Europa.
Vegetação
Atualmente, a maior parte das formações vegetais da Europa já foi
destruída, abrindo espaço para a ocupação agrícola ou para a expansão
urbana. As formações vegetais originais da Europa dependem dos tipos de
clima e, consequentemente, dos tipos de solo. As formações vegetais da
Europa são: tundra, floresta de conífera, floresta temperada, estepes,
pradarias e vegetação mediterrânea.
OS PROBLEMAS AMBIENTAIS
A queima de carvão, de combustíveis fósseis e os poluentes industriais
lançam dióxido de enxofre e dióxido de nitrogênio na atmosfera. Esses
gases combinam-se com o hidrogênio presente na atmosfera sob a forma
de vapor de água, resultando em chuvas ácidas. A chuva ácida é um
problema ambiental grave na Europa, principalmente causado pela
indústria. Quando os combustíveis fósseis são queimados, eles liberam
dióxido de enxofre e óxidos de nitrogênio na atmosfera. Esses gases
reagem com a água, o oxigênio e outras substâncias para formar ácidos
sulfúricos e nítricos. Quando chove, esses ácidos caem na terra na forma
de chuva ácida. Ao caírem na superfície, alteram a composição química do
solo e das águas, atingem as cadeias alimentares, destroem florestas e
lavouras, corroem estruturas metálicas ao ar livre, monumentos e
edificações. As outras alternativas, como incêndios florestais, queimadas,
agricultura e usinas de energia, também podem contribuir para a poluição
do ar, mas não são os principais fatores que causam a chuva ácida na
Europa.
NIVEL DE DESENVOLVIMENTO
DIFERENCIADO
O continente europeu, como um todo, apresenta elevado nível de
desenvolvimento econômico e tecnológico e contrastes entre os diferentes
países e regiões, em consequência de suas características históricas,
políticas e econômicas. Há países com indústrias modernas, agriculturas
mecanizada e produtiva e prestação de serviços muito eficiente, como
Reino Unido, França, Alemanha e Itália, há outros com menor
desenvolvimento industrial e uma agricultura menos produtiva, como
Portugal e Espanha, e, ainda, alguns com fraca industrialização e
agricultura muito tradicional, como Romênia e Albânia.
ECONOMIA DA EUROPA
A Europa apresenta uma economia extremamente desenvolvida e
industrializada. O continente é um importante centro mundial de
produção e também de consumo de bens industrializados. A maior parte
dos países europeus possui um setor primário desenvolvido, um setor
secundário baseado na produção de bens de alto valor agregado e, ainda,
um setor terciário ancorado nos serviços e no turismo.
Setor primário: diz respeito à atividades desenvolvidas no campo,
exemplo: agricultura, pecuária, pesca, entre outros.
Setor secundário: corresponde à indústria.
Setor terciário: corresponde à atividades comerciais. O comércio
contribui para o desenvolvimento de outros serviços, como os transportes
e os serviços bancários.
Turismo
O turismo na Europa é bastante diversificado. O continente oferece
opções de destinos tanto para os amantes de história e cultura,
como para quem quer admirar paisagens magníficas. Lá estão as
metrópoles mais charmosas do planeta: Paris, Londres, Lisboa,
Roma, Madri, Barcelona, entre outras tantas, que guardam
infindáveis atrações turísticas que representam o berço da
civilização ocidental. Já no interior, campos de flores, vinícolas,
colinas, fiordes e lagos, dividem espaço com impressionantes
castelos, formando cenários idílicos. Não obstante, o Leste Europeu
Europeu vem despertando cada vez mais os olhos do turismo,
consagrando a Europa, por completo, como o continente mais
visitado do mundo. Dentre os países mais visitados do continente
pode-se citar França e Espanha.
Agricultura na Europa
A agricultura europeia em geral é produtiva por conta do
desenvolvimento técnico e da intensa mecanização de seus
processos A maior parte da produção agrícola é consumida
no próprio continente. De acordo com as condições
climáticas, ao longo dos séculos, cada país foi se
especializando na produção de determinados produtos
agropecuários. Os países do sul, que dispõem de um número
maior de horas de sol ao ano, são os principais fornecedores
de frutas e hortaliças, enquanto os países do centro-norte
são os maiores produtores de cereais e leite.
INDUSTRIALIZAÇÃO
O desenvolvimento industrial da Europa iniciou-se com a Primeira
Revolução Industrial no século XVIII, por volta de 1760.
Representou um período de inúmeras transformações econômicas
e sociais na Europa e no mundo, a Inglaterra foi a pioneira da
Revolução Industrial
Indústrias na Europa
A atividade industrial na Europa está concentrada na Europa
Ocidental, com destaques para o Reino Unido, França, Alemanha e
Itália. Esses países concentram indústrias de base (petroquímicas e
metalúrgicas), de bens de consumo (automobilísticas,
farmacêuticas, têxteis e alimentos) e de ponta, com emprego de
alta tecnologia (informática, biotecnologia, telecomunicações e
robótica.)
A urbanização europeia
Europa é o continente que apresenta a mais elevada taxa de
urbanização, essa condição aconteceu em decorrência de uma
uma série de fatores, principalmente, a Revolução Industrial,
que proporcionou profundas mudanças de caráter social e
econômico. Com a instalação de indústrias nos centros
urbanos, muitos trabalhadores foram atraídos, o que
desencadeou o fenômeno migratório denominado de êxodo
rural (deslocamento de trabalhadores rurais para as cidades).
A EUROPA E OS FLUXOS MIGRATÓRIOS
Em virtude de possuir países desenvolvidos e com políticas de bem-estar
social, a Europa é destino de migrantes da África e do Oriente Médio. Os
fluxos de trabalhadores no mundo, em geral, caracterizam importantes
contribuições econômicas e culturais para outros países. No entanto,
atualmente, em países mais ricos têm aumentado a onda de discriminação
e preconceito contra os imigrantes de países pobres, expressa nas
legislações cada vez mais restritivas a estrangeiros.
A charge representa a postura europeia de resistência à entrada de
imigrantes
Há também uma quantidade crescente de agressões e hostilidades
de grupos locais contra famílias de trabalhadores imigrantes. Tal
reação é provocada pelo sentimento conhecido como xenofobia,
caracterizado pela aversão à pessoa estrangeira, à sua crença e ao
seu modo de vida. Esse problema também está associado a um
pensamento equivocado de que os imigrantes seriam
“concorrentes” em um mercado de trabalho que está cada vez mais
saturado nos países desenvolvidos, e que eles ameaçariam a mão
de obra local, aumentando o desemprego e pressionando os
salários para níveis mais baixos.

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Aspectos físicos e econômicos da Europa

  • 2. A Europa limita-se territorialmente com a Ásia, a leste, sendo considerada então um prolongamento da massa continental do continente asiático, formando, assim, a Eurásia (massa continental formada pela Europa e pela Ásia). Os dois continentes são separados pela cordilheira chamada Montes Urais. Devido ao seu contorno bastante irregular, o continente europeu apresenta, além de várias penínsulas e ilhas, muitos países com costa litorânea.
  • 3. ASPECTOS FÍSICOS Clima O clima predominante na Europa é o temperado (devido a sua localização geográfica), caracterizado por temperaturas moderadas e estações distintas. Relevo Três unidades de relevo destacam-se no continente europeu: as planícies, os planaltos e as montanhas. Maciços antigos - Montanhas muito antigas, que se situam no centro- norte e no leste do continente, entre as quais se destacam os montes Urais — que separam a Europa da Ásia, a leste — e os Alpes Escandinavos. Planícies centrais - Localizadas na região central, apresentam grande extensão e solos muito férteis, onde predominam o cultivo de cereais e a criação de gado. Cordilheiras recentes - Montanhas jovens e de elevada altitude: os Pireneus, os Cárpatos, os Alpes, os Apeninos, os Alpes Dináricos, os Bálcãs e a cadeia do Cáucaso.
  • 4. Hidrografia O Rio Volga é o maior rio do continente europeu em extensão, com 3688 km. O continente apresenta uma complexa rede hidrográfica densa, com grandes rios como o Volga, na Rússia, e o Danúbio, que atravessa vários países do Leste Europeu. Os rios europeus são historicamente importantes como meio de transporte, o que facilitou o desenvolvimento do comércio e da indústria. O rio Volga é o maior da Europa.
  • 5. Vegetação Atualmente, a maior parte das formações vegetais da Europa já foi destruída, abrindo espaço para a ocupação agrícola ou para a expansão urbana. As formações vegetais originais da Europa dependem dos tipos de clima e, consequentemente, dos tipos de solo. As formações vegetais da Europa são: tundra, floresta de conífera, floresta temperada, estepes, pradarias e vegetação mediterrânea.
  • 6. OS PROBLEMAS AMBIENTAIS A queima de carvão, de combustíveis fósseis e os poluentes industriais lançam dióxido de enxofre e dióxido de nitrogênio na atmosfera. Esses gases combinam-se com o hidrogênio presente na atmosfera sob a forma de vapor de água, resultando em chuvas ácidas. A chuva ácida é um problema ambiental grave na Europa, principalmente causado pela indústria. Quando os combustíveis fósseis são queimados, eles liberam dióxido de enxofre e óxidos de nitrogênio na atmosfera. Esses gases reagem com a água, o oxigênio e outras substâncias para formar ácidos sulfúricos e nítricos. Quando chove, esses ácidos caem na terra na forma de chuva ácida. Ao caírem na superfície, alteram a composição química do solo e das águas, atingem as cadeias alimentares, destroem florestas e lavouras, corroem estruturas metálicas ao ar livre, monumentos e edificações. As outras alternativas, como incêndios florestais, queimadas, agricultura e usinas de energia, também podem contribuir para a poluição do ar, mas não são os principais fatores que causam a chuva ácida na Europa.
  • 7. NIVEL DE DESENVOLVIMENTO DIFERENCIADO O continente europeu, como um todo, apresenta elevado nível de desenvolvimento econômico e tecnológico e contrastes entre os diferentes países e regiões, em consequência de suas características históricas, políticas e econômicas. Há países com indústrias modernas, agriculturas mecanizada e produtiva e prestação de serviços muito eficiente, como Reino Unido, França, Alemanha e Itália, há outros com menor desenvolvimento industrial e uma agricultura menos produtiva, como Portugal e Espanha, e, ainda, alguns com fraca industrialização e agricultura muito tradicional, como Romênia e Albânia.
  • 8. ECONOMIA DA EUROPA A Europa apresenta uma economia extremamente desenvolvida e industrializada. O continente é um importante centro mundial de produção e também de consumo de bens industrializados. A maior parte dos países europeus possui um setor primário desenvolvido, um setor secundário baseado na produção de bens de alto valor agregado e, ainda, um setor terciário ancorado nos serviços e no turismo. Setor primário: diz respeito à atividades desenvolvidas no campo, exemplo: agricultura, pecuária, pesca, entre outros. Setor secundário: corresponde à indústria. Setor terciário: corresponde à atividades comerciais. O comércio contribui para o desenvolvimento de outros serviços, como os transportes e os serviços bancários.
  • 9. Turismo O turismo na Europa é bastante diversificado. O continente oferece opções de destinos tanto para os amantes de história e cultura, como para quem quer admirar paisagens magníficas. Lá estão as metrópoles mais charmosas do planeta: Paris, Londres, Lisboa, Roma, Madri, Barcelona, entre outras tantas, que guardam infindáveis atrações turísticas que representam o berço da civilização ocidental. Já no interior, campos de flores, vinícolas, colinas, fiordes e lagos, dividem espaço com impressionantes castelos, formando cenários idílicos. Não obstante, o Leste Europeu Europeu vem despertando cada vez mais os olhos do turismo, consagrando a Europa, por completo, como o continente mais visitado do mundo. Dentre os países mais visitados do continente pode-se citar França e Espanha.
  • 10. Agricultura na Europa A agricultura europeia em geral é produtiva por conta do desenvolvimento técnico e da intensa mecanização de seus processos A maior parte da produção agrícola é consumida no próprio continente. De acordo com as condições climáticas, ao longo dos séculos, cada país foi se especializando na produção de determinados produtos agropecuários. Os países do sul, que dispõem de um número maior de horas de sol ao ano, são os principais fornecedores de frutas e hortaliças, enquanto os países do centro-norte são os maiores produtores de cereais e leite.
  • 11. INDUSTRIALIZAÇÃO O desenvolvimento industrial da Europa iniciou-se com a Primeira Revolução Industrial no século XVIII, por volta de 1760. Representou um período de inúmeras transformações econômicas e sociais na Europa e no mundo, a Inglaterra foi a pioneira da Revolução Industrial Indústrias na Europa A atividade industrial na Europa está concentrada na Europa Ocidental, com destaques para o Reino Unido, França, Alemanha e Itália. Esses países concentram indústrias de base (petroquímicas e metalúrgicas), de bens de consumo (automobilísticas, farmacêuticas, têxteis e alimentos) e de ponta, com emprego de alta tecnologia (informática, biotecnologia, telecomunicações e robótica.)
  • 12. A urbanização europeia Europa é o continente que apresenta a mais elevada taxa de urbanização, essa condição aconteceu em decorrência de uma uma série de fatores, principalmente, a Revolução Industrial, que proporcionou profundas mudanças de caráter social e econômico. Com a instalação de indústrias nos centros urbanos, muitos trabalhadores foram atraídos, o que desencadeou o fenômeno migratório denominado de êxodo rural (deslocamento de trabalhadores rurais para as cidades).
  • 13. A EUROPA E OS FLUXOS MIGRATÓRIOS Em virtude de possuir países desenvolvidos e com políticas de bem-estar social, a Europa é destino de migrantes da África e do Oriente Médio. Os fluxos de trabalhadores no mundo, em geral, caracterizam importantes contribuições econômicas e culturais para outros países. No entanto, atualmente, em países mais ricos têm aumentado a onda de discriminação e preconceito contra os imigrantes de países pobres, expressa nas legislações cada vez mais restritivas a estrangeiros. A charge representa a postura europeia de resistência à entrada de imigrantes
  • 14. Há também uma quantidade crescente de agressões e hostilidades de grupos locais contra famílias de trabalhadores imigrantes. Tal reação é provocada pelo sentimento conhecido como xenofobia, caracterizado pela aversão à pessoa estrangeira, à sua crença e ao seu modo de vida. Esse problema também está associado a um pensamento equivocado de que os imigrantes seriam “concorrentes” em um mercado de trabalho que está cada vez mais saturado nos países desenvolvidos, e que eles ameaçariam a mão de obra local, aumentando o desemprego e pressionando os salários para níveis mais baixos.