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CURSO COMPLETO
2
Índice
1 Introdução ao FIX
1.1 Funções do FIX 01
1.1.1 Funções Básicas 01
1.1.2 Funções SCADA / MMI 01
1.1.3 Outras Funções 02
1.2 Capacidade de Processamento 02
2 Arquitetura do FIX
2.1 Tipos de Nó (estação) 04
2.2 Redes 05
2.3 Programas 05
2.3.1 Tipos de Programa 05
2.4 Arquitetura Básica 06
2.4.1 I/O Driver (Driver de Comunicação) 06
2.4.2 SAC (Scan, Alarm and Control) 07
2.4.3 Base de Dados 08
2.5 Interface Homem-Máquina 08
2.5.1 Draw 08
2.5.2 View 08
2.6 Exercício 09
3 Instalação do FIX DMACS for Windows v. 5.6/30 e v. 6.12
3.1 Requisitos de Hardware 10
3.2 Requisitos de Software 10
3.2.1 Versão 5.5/10 e 5.6/30 10
3.2.2 Versão 6.12 10
3.3 Autoexec.bat 11
3.4 Config.sys 11
3.5 Setup 11
3.6 Exercício 12
4 Configuração da Estação
4.1 Diretórios 13
4.2 Alarmes 14
4.3 Rede de Estações 15
4.4 Estação SCADA 15
4.5 Carregamento Automático de Tarefas 16
4.6 Segurança 17
4.7 SQL 17
4.8 Estação Remota 18
4.9 Exercício 18
3
5 Desenvolvimento de uma Aplicação
5.1 Base de Dados 19
5.1.1 Funcionamento da Base de Dados 19
5.1.2 Funcionamento dos Blocos 19
5.1.3 Funcionamento das Cadeias 19
5.1.4 Construtor de Base de Dados 19
5.1.5 Exercício 20
5.2 Desenhador e Exibidor de Telas 21
5.2.1 DRAW Ferramentas de Desenho 22
5.2.2 DRAW Tipos de Links 22
5.2.3 Propriedades Dinâmicas do Objeto 23
5.2.4 Exercício 24
5.3 Alarmes e Mensagens 29
5.3.1 Tipos de Alarmes e Mensagens 29
5.3.2 Áreas de Alarme 29
5.3.3 Dispositivos de Alarmes 29
5.3.4 Exercício 30
5.4 Macros de Teclado e Linguagem de Comandos 30
5.4.1 Alguns Comandos da Linguagem de Comandos 31
5.4.2 Exercício 32
5.5 Dados Históricos 34
5.5.1 Declaração da Coleta 35
5.5.2 Coleta dos Dados 35
5.5.3 Exibição dos Dados Coletados 36
5.5.4 Exercício 38
5.6 Agrupando Tags (TGE) 38
5.6.1 Criar um TAG-GROUP 39
5.6.2 Associando Grupos de Tags nas Telas 39
5.7 Exercício 40
6 Exercício 41
4
OBJETIVO
Desenvolvimento de uma aplicação utilizando os recursos básicos do FIX. Este
curso é indicado para engenheiros que estão começando a desenvolver aplicações com
FIX ou que desejam entender como elas são desenvolvidas, bem como para os operadores
do sistema.
Programa:
- Conceitos da família FIX da Intellution;
- Instalação do software;
- Desenvolvimento de uma aplicação
. Configuração da estação;
. Princípios básicos da Interface Homem-Máquina;
. Dados Históricos;
. Editor de Grupos de Tags;
- Exercícios
5
PARTE I
1 - Introdução ao FIX
1.1 - Funções do FIX
1.1.1 - Funções Básicas
Aquisição de Dados:
Capacidade de aquisitar os dados em CLPs (ou outros hardwares) no chão da
fábrica e processá-los no microcomputador. O FIX DMACS pode também enviar
valores processados para o chão da fábrica.
Gerenciamento de Dados:
Após a aquisição dos dados o FIX DMACS encarrega-se de manipular e distribuir
esses dados para os módulos do software (telas, relatórios, históricos, serviços de
alarmes ... ).
1.1.2 - Funções SCADA/MMI
Monitoração:
Capacidade de exibir os dados do chão da fábrica em tempo real . No FIX
DMACS os dados podem ser apresentados em formato numérico, alfanumérico ou
gráfico tornando a interface mais amigável para a operação.
Supervisão:
Capacidade de apresentar os dados em tempo real combinada à capacidade que os
operadores têm de alterar set points , ligar/desligar bombas, abrir/fechar
válvulas, gerar relatórios de alarmes e históricos ... e outros valores, diretamente a
partir do computador.
Alarmes:
Os Alarmes fornecem a capacidade de reconhecer eventos excepcionais que
ocorram no processo e relatá-los imediatamente.
Controle:
Capacidade de aplicar automaticamente algoritmos que ajustam valores de
processo mantendo-os dentro dos limites definidos. Desta forma o computador
pode controlar sozinho o processo. O FIX DMACS possui recursos de controle
contínuo, controle por processamento em batelada e controle estatístico do
processo.
1.1.3 - Outras Funções
6
Arquivamento de Dados:
Qualquer dado do chão da fábrica que esteja sendo lido/escrito pelo FIX DMACS
pode ser amostrado e armazenado em disco. Esses valores arquivados podem ser
utilizados a qualquer momento para gerar gráfico de tendência histórica e/ou
relatórios.
Relatórios:
FIX DMACS fornece funções que permitem aos operadores acessar dados do FIX
DMACS através de protocolos de intercâmbio de dados tais como OLE, DDE e
ODBC-SQL. Com essas ferramentas os operadores podem gerar relatórios
detalhados tanto com valores em tempo real quanto com dados arquivados em
disco.
Arquitetura Aberta:
FIX DMACS fornece uma biblioteca de funções em C que permite o acesso a
qualquer dado do sistema. Desta forma podem ser escritos aplicativos que
resolvam eventuais problemas específicos de automação.
Além disso, o FIX DMACS possui características que permitem interfaces com
produtos que aceitam comunicação via DDE, OLE e ODBC (bancos de dados
relacionais, planilhas e multimídia).
1.2 - Capacidade de Processamento
Processamento Distribuído:
O FIX DMACS pode ser usado em aplicações com uma única estação (stand-
alone) ou em aplicações onde necessitam-se mais de uma estação (distribuída).
O FIX DMACS foi projetado para ser um produto distribuído ao contrário de
outros produtos que fazem transmissão por blocos de dados, tabelas, broad cast .
A Intellution desenvolveu um sistema capaz de transmitir apenas os dados
requisitados. Com isso, consegue-se maior performance na rede e
consequentemente no sistema.
Cada nó pode comunicar-se com todos os outros nós da rede, mas as tarefas locais
não dependem necessariamente de outros nós. Por essa característica podemos
afirmar que o FIX DMACS tem a capacidade de executar processamento
realmente distribuído.
Processamento Centralizado:
Alguns aplicativos necessitam apenas de um nó para executar as funções
solicitadas. O FIX DMACS pode ser executado com a mesma eficiência em um
ambiente de processamento centralizado.
No FIX DMACS é bastante fácil converter de uma estação de processamento
centralizado para processamento distribuído e vice-versa.
Processamento por Tempo:
7
O FIX DMACS pode executar qualquer combinação de processamento baseado
por tempo, isto é, pode-se misturar os intervalos de tempo (segundos, minutos e
horas) para a aquisição e cálculo de dados. Desta forma é possível equilibrar os
recursos do sistema entre dados que precisam ser adquiridos com intervalos mais
longos.
Processamento por Exceção:
Muitas vezes, é mais eficaz processar os dados a partir de eventos-chave. Esse
evento pode ser: alteração de um dado, mensagem não solicitada do hardware do
processo, ação do operador, execução de um aplicativo.
O processamento por exceção é essencial para aplicativos que monitoram um
número significativo de entradas e saídas.
Um nó do FIX DMACS pode executar simultaneamente o processamento
baseado em tempo (polling) e por exceção (unsoliceted message).
2 - Arquitetura do FIX DMACS
8
2.1 - Tipos de Nó
Definição de Nó: qualquer computador que execute o FIX DMACS (em alguns
documentos pode-se encontrar a denominação estação).
Abaixo descrevemos os principais tipos de nó do FIX DMACS:
Nó SCADA:
A principal característica do Nó SCADA é a execução da aplicação de aquisição e
supervisão de dados (I/O Driver + Base de Dados). Geralmente, o Nó SCADA
está instalado no chão da fábrica e está conectado com o hardware do processo.
Nó Vista (Nó de exibição):
É um nó que necessariamente está ligado a uma rede com a mínimo um Nó
SCADA. Este nó não executa todos os módulos SCADA (controle contínuo,
batelada, SPC ...), entretanto executa todos os outros (históricos, receitas,
relatórios, alarmes, telas ...).
Nó Plant TV:
Como o Vista, necessariamente está ligado a uma rede, mas não executa nenhum
dos módulos do SCADA, apenas visualiza. Esta estação pode gerar relatórios.
Nó de Engenharia (SCADA ou Vista):
Permite fazer configuração de telas ou base de dados tanto on-line (com a estação
funcionando) ou no desenvolvimento da aplicação.
Nó Run Time (SCADA ou Vista):
Neste tipo de Nó não é possível fazer configuração de telas ou base de dados. Os
arquivos previamente configurados nas estações ENGENHARIA, são instalados
na estação para a supervisão do processo.
O Nó Run Time tem toda a funcionalidade de uma estação ENGENHARIA,
apenas não faz configuração.
Nó Local e Nó Remoto:
Quando o FIX DMACS está trabalhando com o processamento distribuído,
denominamos de Nó Local o nó onde você está trabalhando. Nó Remoto é
qualquer outro nó que seja acessado via modem (fisicamente distantes).
Nó Independente (STAND-ALONE):
Quando o FIX DMACS está trabalhando com processamento centralizado em um
único nó, denominamos de Nó Independente. Todas as funções são
desempenhadas neste único nó.
2.2 - Redes
9
O projeto de redes do FIX DMACS incorpora dois princípios básicos:
processamento realmente distribuído e transferência de dados.
Processamento Distribuído:
Cada nó executa independentemente as funções atribuídas a ele. Esta estratégia
permite que um nó seja desativado sem desativar toda rede. Se um nó procura
dados em outro nó desativado o suporte a rede do FIX DMACS informa ao
solicitante este problema.
Transferência de Dados por Demanda:
No FIX DMACS somente os Nós SCADA possuem base de dados. Os dados são
lidos e gravados por demanda, isto é, somente dados solicitados trafegam pela
rede. Esta estratégia preserva os recursos de execução das tarefas locais.
Conectividade Multiplataforma:
O FIX DMACS permite a comunicação entre nós com plataformas diferentes. Por
exemplo, é possível conectar um Nó SCADA DOS com um Nó WINDOWS,
OS/2 e/ou VMS.
2.3 - Programas
O FIX DMACS é um software multitarefa preemptivo. Executa diversas tarefas
simultaneamente priorizando aquelas que são mais críticas. Por exemplo: em um
Nó SCADA a aplicação que faz a aquisição e gerenciamento dos dados tem
prioridade maior do que aquela que exibe os dados na tela.
2.3.1 - Tipos de Programa
Tarefas de Configuração do Usuário:
Permitem criar as instruções e a lógica que monitoram e controlam o processo.
Geram arquivos de configuração que serão utilizados pelos aplicativos do sistema.
Tarefas do Sistema:
Trabalham em tempo real com o processo. Utilizam os arquivos criados pelas
tarefas de configuração do usuário necessitando de pouca ou nenhuma intervenção
do operador.
Tarefas do Usuário:
São os programas com os quais o operador interage para trabalhar com o processo
(telas, históricos, relatórios). Também criam e utilizam arquivos de configuração.
2.4 - Arquitetura Básica
10
SCADA
SCADA
SERVIDOR
SERVIDOR
VISTA
VISTA
Cliente
Cliente
PlantTV
PlantTV
Cliente
Cliente
Base de
Base de
Dados
Dados
N1
N1 N2
N2 N3
N3
B1
B1 B2
B2 B3
B3
...
... ...
... ...
...
I/O Driver
I/O Driver
Arquitetura Básica do FIX DMACS
A figura acima apresenta o fluxo percorrido pelos dados aquisitados no campo até
serem processados pelo FIX DMACS:
o software I/O Driver lê os dados do hardware de processo e transfere
os valores para os endereços da tabela Imaginária do Driver (DIT);
o programa SCAN, ALARM and CONTROL (SAC) lê os dados na
DIT, processa-os e transfere-os para a base de dados;
as funções internas de acesso da base de dados transfere os dados para
os aplicativos que estão requisitando os dados. Não há necessidade de
interação do operador para que essa transferência ocorra.
O FIX DMACS também envia dados para o processo executando essas etapas em
ordem inversa.
2.4.1 - I/O Driver (Driver de Comunicação)
O I/O Driver é o programa responsável pela transferência dos dados do hardware
do processo para o FIX DMACS e vice-versa. Como cada hardware tem seu
protocolo de comunicação específico, o I/O Driver também é diferente para cada
hardware.
No Driver de Comunicação são especificados os parâmetros de comunicação
necessários para criar a Tabela de Imagem (DIT).
11
DIT (DRIVER IMAGE TABLE):
Tabela que contém os registros de consulta. Cada registro de consulta pode conter
um ponto isolado ou um conjunto de pontos contíguos.
Endereçamento: Para definir um registro de consulta é necessário parametrizar o
endereço inicial; informar onde começa a faixa de dados do processo a serem
lidos e o tamanho; informar quantos pontos contíguos devem ser levados e
trazidos.
Polling: Tempo especificado para a atualização dos registros de consulta
definidos na DIT. Os tempos podem variar de 0 a 255 segundos em incrementos
de décimos de segundo.
2.4.2 - SAC (SCAN, ALARM and CONTROL)
O SAC é o programa responsável pela varredura e gerenciamento de alarmes e
lógicas de controle executada no Nó SCADA:
lê e escreve dados na DIT;
converte os dados para o formato desejado pela base de dados;
compara valores com os limites de alarme e gera mensagens de alarme;
executa a lógica de controle;
detecta exceções;
O processamento do SAC pode ser:
baseado por tempo
baseado em exceções
por impulso: se o primeiro bloco da cadeia possui tempo de varredura igual a
zero, o SAC só processa a cadeia uma vez.
Tempo de Varredura (SCAN TIME):
O tempo de varredura é informado nos blocos primários da cadeia para informar
ao SAC a freqüência como devem ter seus valores lidos/escritos na DIT.
(processamento baseado por tempo)
2.4.3 - Base de Dados
12
A base de dados é uma tabela onde são definidos os tags do processo. Cada tag
criado tem seu conteúdo de informações armazenada em bloco na Base de Dados.
Bloco:
Conjunto codificado de instruções que executam tarefas específicas. A cada bloco
estão associados parâmetros para a execução de sua respectiva tarefa.
Existem basicamente dois tipos de Blocos:
Blocos Primários: Lêem ou gravam dados na DIT ou executam uma
função especial. Podem ser usados stand alone.
Blocos Secundários: Manipulam os dados fornecidos a eles por um
bloco primário. Seguem um bloco primário.
Cadeia:
Chama-se cadeia uma série de blocos que criam um loop de controle ou
monitorização.
OBS: A base de dados do FIX DMACS pode se comunicar com aplicativos via
ODBC e DDE de outros fabricantes. Por exemplo: Excel, Access, Oracle, etc .
2.5 - Interface Homem-Máquina
A Interface Homem Máquina são telas que permitem a interface entre o processo
e o operador. Isto é, o aplicativo que permite ao operador interagir com o
processo.
O FIX DMACS possui dois aplicativos para criar e executar a IHM: DRAW
(desenho) e VIEW (Apresentação).
2.5.1 - Draw
Através de ferramentas de desenhos, textos, animações e gráficos permite que o
usuário crie telas atraentes e de fácil operação.
Uma das principais ferramentas do VIEW é chamada de LINK, Utiliza-se os
Links para exibir os dados de processo ou do sistema. Através do Link também
pode-se alterar valores na base de dados.
As animações associando objetos e a base de dados também possibilitam
visualizar o processo.
2.5.2 - View
Este programa permite ao operador visualizar o processo bem como interagir em
tempo real com as telas e o processo. Por exemplo, comandar uma válvula.
2.6 - Exercícios
13
Resposta as questões abaixo:
1-) Quais as funções de uma estação SCADA ?
2-) O que diferencia um nó SCADA do VISTA ?
3-) Posso Interagir no processo através de um nó PLANT TV ?
4-) Com quais protocolos de dados podemos gerar relatórios com FIX ?
5-) Quais os aplicativos do FIX para criar uma IHM ?
6-) Como é construída a Base de Dados do FIX ?
7-) O que é transferência de dados por demanda ?
8-) Aonde são especificados os parâmetros para criar a DIT ?
9-) Qual estação SCADA permite configuração ON-LINE ?
10-) Qual a função do SAC ?
11-) Desenho em blocos a arquitetura básica do FIX DMACS ?
PARTE II
14
3 - Instalação do FIX DMACS for Windows v. 5.6/30 e v. 6.12
3.1 - Requisitos de Hardware
Computador PENTIUM (com processador INTEL)
16 MRAM (recomendável 32 MRAM)
Driver de 3.5
CD ROM (as versões mais atuais do FIX já vêm em CD)
Kit Multimídia (opcional)
Disco rígido de 1,2 Gbytes ou maior
Placa de rede (nós de rede)
1 porta paralela
2 portas seriais
Vídeo SVGA com 256 cores (com driver suportado pela Microsoft)
Mouse (com driver suportado pela Microsoft)
Placa de Vídeo 2 M ao superior
3.2 - Requisitos de Software
3.2.1 - Versão 5.5/10 e 5.6/30 (16 bits)
DOS 6.22
MS - Windows 3.1X ou Windows for Workgroup 3.11 (incluindo o
gerenciador de memória HIMEM.SYS)
Software de Interface para rede (desnecessário para Nós Independentes)
Recomenda-se usar o SMARTDRV.EXE para melhorar a performance de
cache em disco e também usar o SHARE.EXE do DOS para auxiliar o acesso e
a proteção aos arquivos.
3.2.2 - Versão 6.12 (32 bits)
Windows NT 4.0 (ou superior) ou Windows 95
3.3 - Autoexec.bat para versão 16 bits (exemplo)
@echo off
15
c:windowssmartdrv.exe
c:dosshare.exe
path c:excel;c:windows;c:dos;c:wdmacs
set temp=c:windowstemp
prompt $p$g
@echo on
3.4 - Config.sys (exemplo)
DEVICE=C:WINDOWSHIMEM.SYS
DEVICE=C:RAMDRIVE.SYS
SHELL=C:DOSCOMMAND.COM C:DOS /P /E:1200
DOS=HIGH
FILES=42
BUFFERS=30
STACKS=9,256
3.5 - Setup
Para instalar o FIX DMACS for Windows v. 5.6/30 ou 6.12 utilize a sub-opção
RUN no menu START.
Instalação do FIX DMACS for Windows
O programa de Instalação pedirá que você informe o tipo de instalação a ser
usada:
Quick Install: não serão pedidas informações sobre os módulos a instalar nem
de seu respectivos diretórios;
Custom Install: o usuário irá informar os módulos a serem instalados e seus
diretórios. Esse tipo de instalação deverá ser escolhido para instalar um novo
módulo em uma instalação já existente.
Após a instalação será criado o Grupo Intellution FIX onde serão apresentados os
ícones das aplicações do FIX DMACS.
16
Item de Grupo Intellution FIX
3.6 - Exercício
OBS: Leia com atenção todas as mensagens e informações enviadas pelo
sistema.
Instale o FIX DMACS utilizando a opção QUICK INSTALL.
NOTA: Lembre-se que o nó será Stand Alone e receberá o nome default (FIX).
4 - Configuração da Estação
17
Após a instalação do FIX DMACS podemos configurar o nó para executá-lo. A
configuração da estação é gravada em arquivos que serão lidos ao ser dado
START UP no software.
Se for necessário fazer alguma alteração na configuração esta só será válida após
um novo START UP no software.
O utilitário SYSTEM CONFIGURATION é utilizado para fazer a
configuração da estação. Na opção CONFIGURE encontramos todos os itens a
serem configurados. Os ícones correspondentes a essas opções estão na caixa de
ferramentas desenhada na tela.
4.1 - Diretórios
Nesta opção é informada a árvore de diretórios onde serão gravados os arquivos
executáveis, de configuração, telas, base de dados, etc. Essa organização
simplifica bastante a escolha dos diretórios/arquivos que devem ser copiados por
exemplo, para uma cópia de segurança da aplicação desenvolvida.
Menu de Configuração dos Diretórios
4.2 - Alarmes
18
Menu de Configuração dos Serviços de Alarmes
Nesta opção serão ativados as tarefas de alarmes e mensagens do FIX DMACS:
Impressoras de 1 a 4: Ativa até 4 impressoras que imprimem os alarmes em
tempo-real;
Sumário de Alarmes: Ativa a buzina do microcomputador e permite a exibição
dos alarmes na telas desenvolvidas para a aplicação;
Arquivos de Alarmes: Escreve os alarmes em arquivos no disco rígido no
diretório indicado como diretório de alarmes com o nome aammdd.ALM.
(970610.ALM);
Rede de Alarmes: Envia/Recebe alarmes e mensagens do operador geradas no
nó remoto através da rede;
Histórico de Alarmes: Exibe, em tempo real, uma lista de alarmes e mensagens
do nó local;
4.3 - Rede de Estações
19
Menu de Configuração da Rede DMACS
Uma das características do FIX DMACS é a sua capacidade de processamento
distribuído.
Na opção NETWORK configura-se as estações que estarão na rede do FIX
DMACS sendo necessário informar quais os nomes das estações remotas. Caso a
opção NETWORK SUPPORT seja configurada DISABLE, a estação operará
Stand Alone.
4.4 - Estação SCADA
Nesta opção é feita a configuração que caracteriza um Nó SCADA:
Habilita a opção SCADA;
Informa o nome da base de dados onde serão configurados os blocos de
supervisão e controle;
Informa e configura o I/O Driver para a Comunicação com o hardware de
processo.
20
Menu de Configuração do Nó
4.5 - Carregamento Automático de Tarefas
Menu de Configuração das Tarefas Automáticas
21
Algumas aplicações do FIX DMACS devem começar a ser executadas no
momento em que é dada a partida no sistema. Por exemplo, em um Nó SCADA, o
programa SAC e o I/O Driver devem executar desde o primeiro instante que o
FIX DMACS for carregado, por isso quando se habilita o Nó SCADA,
automaticamente essas tarefas são instaladas nesta opção.
Todas as tarefas que necessitam ou que se deseja começar automaticamente
deverão ser configuradas nesta opção.
4.6 - Segurança
Esta opção possibilita a chamada do SECURITY CONFIGURATION via
SCU . Para que esta opção esteja ativa o FIX DMACS deverá já estar em
execução.
4.7 - SQL
Menu de Configuração do SQL
Esta opção permite configurar o FIX DMACS para trocar dados com um Banco
de dados relacional via interface ODBC.
22
4.8 - Estação Remota
Utiliza-se esta opção para configurar uma estação remota do FIX DMACS onde
está sendo usado um modem para comunicação.
Menu de Configuração do Modem (Nó Remoto)
OBS: Está opção só esta disponível na versão 16 bits, nas 32 bits você vai usar o
suporte do sistema operacional (Windows NT ou 95).
4.9 - Exercício
1-) Configure o Nó SCADA:
Sumário de Alarmes
Nome da Base de Dados: Treino
I/O Driver: SIM
Nota: Não esqueça de salvar a nova configuração antes de sair do SCU.
2-) Carregue o FIX DMACS a partir do ícone FIX START UP.
23
PARTE III
5 - Desenvolvimento de uma Aplicação
5.1 - Base de Dados
5.1.1 - Funcionamento da Base de Dados
Recebe valores de entrada da DIT;
Manipula os valores do processo de acordo com a estratégia definida;
Compara valores lidos com os limites de alarmes definidos;
Retorna os valores de saída para a DIT;
Envia mensagens de alarmes para as telas de operação, impressoras, arquivos e
rede.
5.1.2 - Funcionamento dos Blocos
Recebe o valor proveniente da DIT ou bloco anterior;
Manipula o valor de acordo com a estratégia de controle;
Compara o valor com os limites de alarmes;
Executa cálculos;
Envia o valor manipulado para a DIT ou para o bloco seguinte.
5.1.3 - Funcionamento das Cadeias
Para criar a estratégia de controle geralmente é necessário transferir os valores de
um bloco para outro. Para isso precisamos conectar a entrada de um bloco a saída
de outro. A essa conexão chamamos cadeias.
O Processamento das cadeias é feito pelo SAC, bloco a bloco nos intervalos de
tempo especificado.
5.1.4 - Construtor de Base de Dados
A Base de Dados do FIX DMACS é desenvolvida pelo programa DATABASE
BUILDER .
O DATABASE BUILDER exibe as informações da base de dados em formato
de planilha onde cada linha corresponde a um bloco e as colunas referem a um
campo do bloco. O formato de planilha facilita a manutenção da base de dados,
por exemplo, para alterar um bloco existente basta selecioná-lo com o mouse. Se
não for utilizado o formato de planilha essa alteração deverá ser feita informando-
se o nome do TAG na sub-opção MODIFY do menu BLOCKS.
24
5.1.5 - Exercício
1-) Criar na base de dados os tags referentes ao sensor de nível e a válvula de
alívio do tanque de resíduo conforme indicado abaixo.
Menu de Configuração da Entrada Analógica
25
Menu de configuração da Saída Digital
2-) Salve a base de dados e recarregue-a.
5.2 - Desenhador e Exibidor de Telas
O programa DRAW é um editor gráfico orientado por objetos onde são
desenvolvidas as telas onde será operada a aplicação de supervisão e controle.
Uma das principais características deste desenhador é a capacidade de vincular
objetos aos pontos do processo e com isto permitir a exibição dos valores em
tempo real. Esses vínculos são chamados de LINKS.
Os Links podem ser exibidos em diferentes formatos (numéricos, alfanuméricos,
gráficos de linha, histogramas...) tornando assim a interface homem máquina mais
amigável.
O programa VIEW é utilizado para exibir as telas desenhadas no DRAW (até
10 simultaneamente). Neste programa, através dos links associados no desenho,
serão exibidas as informações do processo em tempo real. A operação da
aplicação pode ser feita neste módulo: alteração de valores, emissão de relatórios,
reconhecimento de alarmes, etc.
5.2.1 - DRAW - Ferramentas de Desenho
26
Ferramentas de Desenho
Retângulos
Círculos (elipses)
Linhas
Poli-linhas
Polígonos
Textos
OBS: Configurar o tamanho do TOOLS BOX, basta selecionar o item tools box
setup, no menu do DRAW.
5.2.2 - DRAW - Tipos de Links
Ícones dos tipos de Link
Valores: Exibe os valores lidos em formato numérico ou texto. Permite entrada
de dados pelo operador em diversos formato;
Time: Exibe a hora do sistema (de acordo com o relógio do micro);
Data: Exibe a data do sistema (de acordo com a data do micro);
Janela de Alarmes: Exibe a lista de alarmes de acordo com a parametrização
feita na construção do link;
Sistema: Exibe os parâmetros do sistemas (por exemplo: prioridade de alarme)
tanto no formato numérico quanto em formato texto;
27
Botão: Desenha um botão na tela. Associa-se ao botão comandos a serem
executados quando este for pressionado;
Gráfico de Tendência: (linha/barra): Exibe os valores de tendência em tempo
real. Cada dado é associado a uma cor que será exibida em formato de linha ou
de barra respectivamente;
Gráficos de Controle Estatístico: (X-BAR, R-BAR, S-BAR, Histograma e
XY Plot): Exibem informações dos controles estatísticos.
5.2.3 - Propriedades Dinâmicas do Objeto
Menu de Configuração das Propriedades Dinâmicas do Objeto
Cor: Permite colorir os objetos de acordo com valor corrente, alarme corrente
ou alarme não reconhecido.
Posição: Permite movimentar, aumentar, diminuir, ou fazer uma rotação de um
objeto associado a valores de um TAG. As opções podem trabalhar em
conjunto.
Preenchimento Proporcional: Permite preencher um objeto
proporcionalmente aos valores correntes da TAG associado. Dessa forma, por
exemplo, pode-se criar a animação de um tanque.
Visible: Permite tornar um objeto visível ou invisível de acordo com o valor de
um tag.
28
Command: Permite associar um conjunto de comandos a serem executados
quando o objeto é pressionado. Além disso pode associar a uma função de
teclado.
5.2.4 - Exercício
OBS: A partir deste item vamos desenvolver um exemplo de aplicação para
controlar a abertura de uma válvula de alívio de acordo com o nível de um tanque.
1-) Desenhe a tela abaixo e salve com o nome de TELA1.ODF
2-) Inclua na TELA1 os links que indicam DATA e HORA.
3-) Inclua na TELA1.ODF os links do tipo Data Link para exibir os valores dos
tags NIVEL (numérico) e Válvula (alfanumérico). Os Links deverão permitir que
o operador entre com valores via teclado. Ao terminar salve a tela. Exemplo:
29
Menu de Configuração do Data Link
OBS: Instruções para preenchimento:
TAGNAME: Informa o nome do nó, tag e campo (nó:tag.campo). Pressionado
o botão ? serão exibidas ao opções válidas para o preenchimento deste campo;
DYNAMIC COLORING: Associa a troca de cor do link com o valor
corrente, alarme corrente ou alarme não reconhecido de mais alta prioridade;
VISIBLE BACKGROUND COLOR: Informa a cor de fundo do link;
ALLOW DATA ENTRY: Permite que o operador altere os valores do link;
CONFIGURE DATA ENTRY: Exibe o menu para configurar forma que o
dado será alterado (exemplo: pressionando um botão, informando via teclado
um valor numérico...);
REQUIRE CONFIRMATION: Quando selecionado envia uma mensagem
para o operador confirmar ou não a alteração de valor;
NUMERIC DATA: Informa que o valor a ser exibido no link será do tipo
numérico (no tagname o campo descrito é do tipo F_*) - FLOAT;
TEXT DATA: Informa que o valor a ser exibido no link será do tipo texto (no
tagname o campo descrito é A_*) - ASCII;
RIGHT/LEFT JUSTIFY: Alinha o valor exibido no tag à direita ou esquerda;
CONTROLLABLE: Permite selecionar o link e executar um comando do
VIEW como por exemplo reconhecer o alarme deste TAG.
4-) Com o programa VIEW veja a tela construída nos itens 1 e 2. Tente alterar
os valores nos links.
30
5-) Novamente altere a TELA1, incluindo a propriedade de Preenchimento
Proporcional no tanque, associando-o com TAG NIVEL. Coloque uma
propriedade de COR na válvula de forma que fique vermelha quando aberta e
verde quando fechada. Salve e teste a tela alterada.
6-) Inclua na base de dados um bloco EVENT para controlar a abertura /
fechamento da válvula de alívio. Se o nível ultrapassar de 90 litros a válvula.
Menu de Configuração do Bloco de Evento
Após salvar e recarregar a base de dados atualizada, altere o valor do NIVEL na
TELA1 para testar o controle da válvula.
7-) Na TELA1, inclua um link de Gráfico de Tendência (linha) com o tag do
nível do tanque.
31
Configuração do Link de Gráfico de Tendência
OBS: Instruções de preenchimento:
EIXO X/ EIXO Y: Configura a exibição dos eixos do gráfico (cor, número de
divisões,...);
PENAS: Configura os tags e respectivas cores de exibição;
TIME DURATION: Tempo de duração do eixo X;
MODIFIABLE: Quando marcado informa que as penas poderão ser alteradas
durante a exibição no VIEW .
COLOR FOREGROUND / BACKGROUND: Configura as cores de
exibição do gráfico;
LEGEND CONFIGURATION: Habilita a exibição da legenda utilizando os
campos selecionados com os tamanhos informados.
32
Menu de Configuração das Penas
8-) Inclua um bloco PROGRAM para simular a entrada de dados automática.
33
9-) Inclua um Data Link: modificável na TELA1 com: tagname:
nó:PRGNIVEL.A_SCAN.
10-) Teste as alterações da tela. Retire e recoloque o bloco de programa na
varredura.
5.3 - Alarmes e Mensagens
5.3.1 - Tipos de Alarmes e Mensagens
Alarmes de Blocos: São gerados quando os valores dos dados ultrapassam os
limites definidos nos blocos, mudam de estado ou há erro de comunicação.
Mensagens de Blocos: Os blocos podem enviar mensagens para impressora(s)
ou para arquivos de alarmes informando a ocorrência de um evento. Essas
mensagens não aparecem na tela e não necessitam de reconhecimento pelo
operador.
Mensagens do Operador: São as ações do operador que geram mensagens.
Mensagens do Sistema: São as mensagens enviadas pelo FIX MMI/DMACS.
Podem ser mensagens de alerta ou mensagens de erro (problema).
Mensagens dos Aplicativos: Alguns aplicativos do FIX, como o Pacote de
Receitas, também podem enviar mensagens para a impressora ou para arquivo.
5.3.2 - Áreas de Alarme
O FIX permite que os alarmes e mensagens sejam distribuídos entre 16 áreas (A-
P) no máximo. Cada uma dessas áreas recebe os alarmes que forem especificados
na configuração.
Por exemplo: A área A recebe alarmes e os envia para a tela. A área B recebe
alarmes e os envia para tela e para o arquivo de alarmes. Na configuração dos
blocos deverá ser informado para qual área de alarme deve ser enviado o alarme
gerado no bloco.
5.3.3 - Dispositivos de Alarme
Já especificamos os dispositivos de alarme utilizados pelo FIX MMI/DMACS no
capítulo de Configuração do Sistema. (Capítulo 2).
5.3.4 - Exercício
34
1-) No SYSTEM CONFIGURATION altere os serviços de alarme,
configurando o serviço Summary Display para exibir alarmes da área A. As
mensagens do operador devem ser gravadas em disco.
2-) Altere a área de alarmes do NIVEL para A e os limites de alarmes do TAG
NIVEL para:
LOLO 5
LO 10
HI 90
HIHI 95
3-) Inclua na TELA1 um link de Alarme .
4-) No objeto do tanque inclua a propriedade dinâmica Color Foreground
escolhendo a troca de cor de acordo com o alarme corrente do TAG NIVEL.
5-) Coloque na TELA1 um Data Link para mostrar o alarme corrente do tag
NIVEL (tagname: nó:NIVEL.A_CUALM).
6-) Teste a tela. Utilize o comando ALARMS do menu deste aplicativo.
7-) Utilize o editor de texto WORD PAD do Windows para ver o conteúdo do
arquivo de alarmes (diretório: FIX32ALM, arquivo: aammdd.ALM).
8-) Criar uma tela de alarmes, e salvar com o nome de ALARME.ODF.
5.4 - Macros de Teclado e Linguagem de Comandos
As Macros de Teclados do FIX possibilitam a associação de teclas a comandas.
Por exemplo, digitando a tecla F12 pode se comandar o reconhecimento dos
alarmes ou digitando CRTL-0 pode trocar-se de tela. Os programas VIEW e
DRAW possuem macros pré-definidas. Quando se deseja que o teclado
funcione de forma idêntica para todas as telas desenvolvidas para a aplicação
basta utilizar a macro VIEW.KMX, alterando-a, se necessário, inclusive.
Com a linguagem de comandos é possível programar a execução de um conjunto
( scripts ) de comandos a partir do pressionamento da um botão (link) ou da
seleção de um objeto na tela que possua uma propriedade dinâmica de comando.
OBS: As Macros de Teclados utilizam a Linguagem de Comandos para a
programação das teclas.
5.4.1 - Alguns comandos da Linguagem de Comandos
35
Abaixo estão listados os comandos principais da Linguagem de Comandos. No
manual Comand Language pode se encontrar todos os comandos com sua
respectivas explicações e exemplos.
Controle de Fluxo
GOTO n da linha
IF expressão
comando
[ELSE comando]
ENDIF
NULL
PAUSE valor
Controle de Alarmes
ALARMACK nó:tag
ALARMACKALL nome da tela
DISABLEALARM nó:tag
ENABLEALARM nó:tag
TOGGLEALARM nó:tag
Controle Automático/Manual
SETAUTO nó:tag
SETMANL nó:tag
TOGGLEMANL nó:tag
Controle da Varredura
OFFSCAN nó:tag
ONSCAN nó:tag
TOGGLESCAN nó:tag
Controle de Blocos Digitais
CLOSEDIG nó:tag.campo
OPENDIG nó:tag.campo
TOGGLEDIG nó:tag.campo
Manipulação de Valores
GETVAL nó:tag.campo variável
RAMP nó:tag.campo %EGU
SETVAL nó:tag.campo valor
Controle de Telas
CLOSEPIC nome da tela/apelido
OPENPIC nome da tela [y,x,h,w] [apelido] [tag group]
36
REPLACEPIC nome da tela atual nome da tela próxima
SETNICKNAME apelido
Mensagens
MESSAGE texto
NOTE texto
PROMPT variável texto [x,y]
Controle de Aplicações
EXIT
PLAYSOUND arquivo de som .WAV
RUNTASK executável [ parâmetros ]
OBS: Os comandos da Linguagem de Comandos podem ser utilizados também de
forma relativa, isto é, os comandos atuam no bloco da base de dados,
objeto ou tela selecionados. Para isto basta substituir os parâmetros *.
5.4.2 - Exercício
1-) Escreva um arquivo de macro (MACRO1.KMX) com os seguintes comandos:
KEY FUNCTION COMMANDS
CTRL-0 TOGGLESCAN THISNODE:PRGNIVEL
CTRL-1 ALARMACKALL
CTRL-2 NOTE FIX DMACS for Windows
CTRL-3 RUNTASK ALMHIS
CTRL-4 TOGGLEDIG THISNODE:V_ALIVIO.F_CV
CTRL-5 SETVAL THISNODE:NIVEL.F_CV 51
CTRL-6 RAMP THISNODE:NIVEL.F_CV 15
CTRL-7 REPLACEPIC * ALARMES
CTRL-8 DECLARE #X NUMERIC
PROMPT #X ENTRE COM O VALOR DO NIVEL
SETVAL THISNODE:NIVEL.F_CV #X
CTRL-9 DECLARE #X STRING
FILELIST C:FIX32ALM*.ALM #X QUAL DATA ?
DECLARE #Y STRING
#Y = .ALM
DECLARE #Z STRING
#Z = C:FIX32ALM
STRCAT #Z #X
STRCAT #Z #Y
NOTE #Z
VIEW #Z
CTRL-A CLOSEPIC TELA1.ODF
2-) Associe a MACRO1.KMX à TELA1 utilizando o parâmetro Macro
Filename na opção PICTURE do comando de menu EDIT .
3-) Teste o teclado associado à tela1.
37
4-) Coloque na TELA1 um Data Link para ver o modo de execução do TAG
EVNIVEL (nó:EVNIVEL.A_SCAN).
5-) Na TELA1 inclua dois links de Botão. O primeiro deles deve parar a execução
do bloco de programa e o outro recomeçar a execução do bloco de programa.
Menu de Configuração do link de Botão
Menu de Configuração dos Scripts
6-) Na válvula, inclua uma propriedade dinâmica de comando para:
- colocar o bloco de evento em modo manual;
- trocar o estado corrente da válvula.
38
7-) Faça um botão para retirar de varredura qualquer um dos tags da base de
dados.
8-) Após salvar a TELA1, teste suas alterações.
5.5 - Dados Históricos
O pacote de Dados Históricos do FIX MMI/DMACS é dividido em 3 etapas: a
declaração dos tags a serem coletados, a coleta propriamente dita e a exibição dos
dados armazenados.
5.5.1 - Declaração da Coleta (Historical Trend Assinment)
Neste aplicativo é definida a estratégia de coleta de dados históricos. São
definidos:
- Tamanho dos arquivos de coleta;
- Tempo previsto para eliminação de arquivos antigos;
- Tags a serem coletados organizados por grupos;
- Parametrização de cada um dos grupos.
Menu do Historical Assignment
39
Configuração do Grupos de Tags a coletar
NODE: nome do nó SCADA onde se encontram os tags a serem coletados
neste grupo;
RATE: freqüência da coleta dos tags do grupo;
QUALIFER: informa um tag da base de dados que comandará o inicio da
coleta dos dados (coleta por evento);
PHASE: determina como o sistema distribuirá a coleta de dados;
TAGNAME: indica o tag a ser incluído na lista de tags para a coleta; A lista
de tags é atualizada com botões ADD, MODIFY e DELETE;
LIMIT: propicia o limite da banda-morta para otimizar a gravação dos dados.
5.5.2 - Coleta dos Dados (Historical Collect)
O Programa HISTORICAL COLLECT inicia a coleta e gravação no disco
dos grupos declarados no HISTORICAL ASSIGNMENT .
Os arquivos de dados históricos são armazenados no diretório
FIX32HTRDATAnó e serão nomeados da seguinte maneira:
aammddhh.H04 - arquivos de 4 horas
aammddhh.H08 - arquivos de 8 horas
aammddhh.H24 - arquivos de 24 horas
Sendo; aammddhh (ano,mês, dia, hora do arquivo).
40
OBS: Na versão 5.6/30 o Historical Collect é um ícone do grupo de programas, já
na versão 6.12, este aplicativo esta anexado no MISSION CONTROL.
5.5.3 - Exibição dos Dados Coletados (Historical Display)
A exibição dos dados coletados é feita pelo programa HISTORICAL
DISPLAY . Com a associação de grupos de penas e grupos de tempos pode ser
criar os gráficos que servirão de base para estudos posteriores a respeito do
processo: verificar falhas, certificar a qualidade do produto final, otimizar o
processo ...
GRUPOS DE PENAS
Menu de Configuração do Grupo de Penas
PEN GROUP: informa o nome do grupo de penas;
TAGNAME: informa o nó:tag.campo a ser exibido no gráfico;
EGU s: informa os limites do tagname; esse valor pode ser automaticamente
atualizado com a escala informada na base de dados se for pressionado o botão
Fetch Limits ;
PEN TYPE: define a cor da linha do gráfico que representará a tagname, o
tipo de dado que será plotado (coletado, laboratório ou SQL);
41
MODE: indica tipo de valor que será mostrado no gráfico: amostra, média,
maior ou menor.
GRUPO DE TEMPO
Menu de Configuração do Grupo de Tempos
TIME GROUP: informa o nome do grupo de tempos;
START DATE - FIXED DATE: fixa a data do primeiro ponto a ser plotado
no gráfico;
START DATE - DAYS BEFORE TODAY: informa o número de dias
anteriores à data atual para o primeiro ponto a ser plotado no gráfico;
START TIME - FIXED TIME: fixa a hora do primeiro ponto a ser plotado
no gráfico;
START TIME - TIME BEFORE TODAY: informa o número de horas
anteriores à atual para o primeiro ponto a ser plotado no gráfico;
TIME SPAN - DURANTION: indica o tamanho do grafico no formato
DD:HH:MM:SS;
TIME SPAN - FIXED INTERVAL: informa o intervalo entre as amostras
liadas do arquivo de dados históricos.
GRUPO DE GRÁFICOS
42
Menu de Configuração dos Gráficos
Pressionando a tecla ATRIBUTES... é feita a configuração do lay-out do
gráfico: cores, grids, legends, ...
5.5.4 - Exercício
1-) Faça a coleta de dados do tag NIVEL em um arquivo de 4 horas.
2-) Gere o gráfico dos dados coletados hoje há 45 minutos atrás.
OBS: Prepare todo o gráfico e espere alguns minutos para exibi-lo.
Enquanto isso que tal dar uma caprichada na TELA1 ? Troque a cor de fundo,
aumente ou troque as fontes de texto utilizadas nos links ... e só então exiba o
gráfico.
5.6 - Agrupando Tags (TGE)
Em alguns projetos de automação tratamos com áreas diferentes da planta que têm
instrumentação e processos similares. Por exemplo: tancagem: são diversos
tanques com instrumentos como medidor de nível, medidor de temperatura,
válvulas de entrada de produto e válvula de drenagem, genericamente falando.
Pois bem, com o que conhecemos até aqui do FIX for Windows precisaríamos no
mínimo uma tela de visão geral da planta e outras tantas telas conforme o número
de tanques para fazer um detalhamento das áreas.
43
Usando o TGE pode-se agrupar os elementos de cada um dos tanques em grupos
diferentes e criar uma única tela genérica.
Esta ferramenta reduz o tempo de desenvolvimento das aplicações.
5.6.1 - Criar um TAG-GROUP
Menu do TAG GROUP Editor
Usando o programa Tag Group Editor você poderá desenvolver os Grupos de
Tags. Para tanto, você preencherá a planilha exibida da seguinte maneira:
SYMBOL: informa o apelido que identificará o tag a ser substituído. Devem
ser idênticos em todos os grupos de tags para os tags similares.
SUBSTITUTION: no formato NÓ:TAG.CAMPO, indicará o tag a ser
substituído pelo apelido informado no campo Symbol.
DESCRIPTION: Descrição do tag que será substituído.
Por exemplo:
Tag Group: Grupo A
Symbol: VALVULA
Substitution: FIX:LSV01A.F_CV
Description: Válvula de alívio área A
Tag Group: Grupo B
Symbol: VALVULA
Substitution: FIX:LSV01B.F_CV
Description: Válvula de alívio área B
5.6.2 - Associando Grupos de Tags nas Telas
Para utilizar os recursos do Tag Group nas telas serão usados nos links de dados
e/ou nas propriedades dinâmicas os nomes indicados na coluna SYMBOL no
lugar dos tags da base de dados. Desta forma, ao abrir a tela no programa VIEW
este irá questionar qual o grupo de tags a ser associado e com esta informação
buscará os dados do tag que estiver indicado naquele Grupo/Symbol na base de
dados.
No link de valor: Tagname: ?VALVULA
No View indique o Tag Group: GRUPOA
44
TAG que será exibido: LSV01A
OBS: Os grupos de tags também podem ser utilizados com o aplicativo
RECEITAS.
5.7 - Exercício
1-) Crie na base de dados dois tags que representem dois sensores de temperatura
(blocos AI - analog input). Crie também dois tags que representam duas válvulas
(blocos DO - digital output).
2-) Utilizando o TGE, crie dois grupos de tags. Cada um deles deve conter dois
tag s de temperatura e dois tag s de válvula. Salve-os com nomes de GRUPO1 e
GRUPO2 respectivamente.
NOME DO GRUPO SYMBOL SUBSTITUTION
GRUPO1 TEMPA THISNODE:TEMPA1.F_CV
GRUPO1 TEMPB THISNODE:TEMPB1.F_CV
GRUPO1 VAL_A THISNODE:VAL_A1.F_CV
GRUPO1 VAL_B THISNODE:VAL_B1.F_CV
GRUPO2 TEMPA THISNODE:TEMPA2F_CV
GRUPO2 TEMPB THISNODE:TEMPB2.F_CV
GRUPO2 VAL_A THISNODE:VAL_A2.F_CV
GRUPO2 VAL_B THISNODE:VAL_B2.F_CV
3-) Crie uma tela com dois links de valor conforme indicado abaixo:
Tagname: ?TEMPA
Tagname: ?TEMPB
Tagname: ?VAL_A
Tagname: ?VAL_B
45
4-) Salve a tela.
5-) No View peça para exibir a tela feita no item 3. Note que antes de abrir a tela
você será questionado sobre qual grupo de tags deverá ser utilizado. Teste a tela
com ambos os grupos.
6 - Exercício
1. Desenvolver uma aplicação para controlar o pH de um tanque de resíduos. O
tanque receberá uma mistura ácida de um tanque e uma alcalina de outro.
a) Apresentar o sinótico.
b) Desenvolver a base de dados.
c) Desenvolver a(s) tela(s) utilizando os recursos de animação e os links. Use os
DYNAMO para agilizar o desenvolvimento.
d) Criar um programa de simulação.
e) Distribuir as mensagens de alarme/operação para o sumário de alarmes e
arquivo.
f) Coletar os valores do pH e exibi-los no vídeo. Use um botão de comando de
tela para chamar este aplicativo.
g) Gerar o relatório de dados históricos com o auxilio da planilha Excel.
46
Tabela de TAG s
TAG BLOCO I/O ADDRESS RANGE DESCRIÇÃO
TQAC AI 50 0 ~ 100 Tanque de material acído
TQALC AI 51 0 ~ 100 Tanque de Material alcalino
TQRES AI 52 0 ~ 200 Tanque de resíduos
PH AI 53 0 ~ 14 Medidor de PH
VAC DO 54:0 0 ~ 1 Valvula do tanque acído
VALC DO 54:1 0 ~ 1 Valvula do tanque alcalino
VRES DO 54:2 0 ~ 1 Valvula do tanque de
resíduos
MTO DO 54:3 0 ~ 1 Motor do tanque de resíduos
Programa de Simulação
PRGPRINC ALCALINO ACIDO
0 setout TQAC 80 0 close VAC 0 close VALC
1 setout TQALC 80 1 subout 10 from TQAC 1 subout 10 from TQALC
2 setout TQRES 120 2 subout 1 from PH 2 addout 1 from PH
3 setout PH 3 3 addout 10 to TQRES 3 addout 10 to TQRES
4 delay 1 4 delay 1 4 delay 1
5 IF PH > 7 goto 8 5 IF PH > 7 goto 1 5 IF PH < 7 goto 1
6 IF PH < 7 goto 11 6 open VAC 6 open VALC
7 IF PH = 7 goto 3 7 close MTO 7 close MTO
8 delay 1 8 delay 5 8 delay 5
9 CALL ALCALINO 9 open MTO 9 open MTO
10 goto 4 10 close VRES 10 close VRES
11 delay 1 11 subout 20 from TQRES 11 subout 20 from TQRES
12 CALL ACIDO 12 delay 1 12 delay 1
13 goto 4 13 IF TQRES > 20 goto 11 13 IF TQRES > 20 goto 11
14 open VRES 14 open VRES
15 IF TQAC > 50 goto 16 15 IF TQALC > 50 goto 16
16 addout 25 to TQAC 16 addout 25 to TQALC
17 setout TQRES 130 17 setout TQRES 130
18 subout 3 from PH 18 addout 3 from PH
OBS. O programa principal deverá estar com START BLOCK ONSCAN habilitado, e
nas sub-rotinas NÃO .
47
2. Usando Bloco de Calculo, desenvolva a aplicação abaixo:
i = ?
24V R=100 ohms ~ 1k ohm
a) Simule a variação da resistência.
Sugestão ( crie um bloco AI com endereço RD, scantime 1s e modo
automático )
b) Calcule a corrente e armazene os valores a cada 10s.
I = U / R
c) Mostre o gráfico da corrente.
3. Ligar a bomba quando pelo menos três válvulas estão abertas
Sendo VA, VB, VC e VD blocos DI ( Digital Input ) e BR blocos de DO
( Digital Output ).
U
AI
I
CA
R
AI
48
1 - Configuração dos Drivers de Comunicação
Até agora você usou o driver de simulação, o qual é de grande valia para testes que não
requerem equipamento externo, e até para soluções onde determinadas tags não devem
estar conectadas a nenhum equipamento. Existem vários drives nacionais e estrangeiros
disponíveis no mercado, entretanto, na falta de um em específico, é possível desenvolvê-
lo a partir das rotinas do módulo I/O Driver Toolkit e a documentação do protocolo do
equipamento.
Antes de se ativar o configurador de drivers de comunicação do Fix é necessário que o
driver seja devidamente instalado através do disco de instalação e em seguida, carregado
através da opção SCADA do SCU. A partir deste momento, pode-se então iniciar a
configuração do mesmo utilizando-se a opção CONFIGURE. A seguir, uma lista das
informações que deverão ser fornecidas:
1.1 - Channel Setup
Hardware Setup - Port
Define a porta serial física através da qual o seu canal lógico, definido
anteriormente, irá se comunicar.
Hardware Setup - Baud Rate
Define a velocidade de comunicação entre o dispositivo de campo e o
software.
Hardware Setup - Data Bits
Especifica o número de bits de dados usados na comunicação (7 ou 8).
49
Hardware Setup - Stop Bits
Especifica o número de stop bits usados na comunicação (1 ou 2).
Hardware Setup - Parity
Especifica o tipo de paridade usado na comunicação (None, Odd ou Even).
Hardware Setup - Flow Control
Especifica o tipo de handshaking usado na comunicação (None, RTS/CTS ou
DTR/DSR).
Error Handling - Reply Timeout
Tempo máximo de espera em função do baud rate.
Error Handling - Delay
Tempo de espera antes de uma nova tentativa de comunicação, após a
concorrência do número máximo de retries configurado.
Error Handling - Retries
Número máximo de tentativas após a ocorrência de uma falha na comunicação.
Parameters
Contém campos relacionados a informações específicas de cada tipo de
hardware, variando de acordo com o driver que está sendo utilizado.
Advanced
Permite o acesso aos campos de configuração da porta de backup, os quais são
idênticos aos configurados para a porta primária.
1.2 - Device
Indica qual o dispositivo de campo com o qual o referido driver irá se comunicar.
50
Device Name
Associa um nome lógico ao seu device (até 5 caracteres alfanuméricos).
Primary Station
Identifica o número da estação primária do dispositivo de campo.
Backup Station
Identifica o número da estação backup do dispositivo de campo.
Description
Associa uma descrição ao device (opcional).
Hardware Options
Especifica o tipo de hardware a ser utilizado.
Block Write Support
Se habilitado o driver irá escrever vários registros de uma única vez. Caso
contrário, o driver irá escrever apenas um registro de cada vez.
1.3 - Poll Record
É um conjunto de pontos de I/O que são lidos periodicamente como um grupo.
51
Start Address
Especifica o endereço inicial do poll record, em questão, na memória do
dispositivo de campo.
End Address
Especifica o endereço final do poll record, em questão, na memória do
dispositivo de campo.
Length
Especifica o comprimento do poll record em questão.
Data Type
Especifica o tipo de dado coletado pelo poll record (ex. integer, unsigned,
signed, etc.).
Poll Time
Especifica a freqüência, em segundos, de aquisição dos dados do poll record,
quando não houver nenhum pedido de leitura/escrita.
Exception Type
Especifica o tipo de processamento (por exceção ou por tempo) a ser utilizado.
Dead Band
Especifica o valor que representa uma flutuação aceitável em valores
analógicos sendo lidos
.
1.4 - Conexão da Base de Dados com o Driver de Comunicação
Os poll records, criados através do configurador do driver, são acessados através
dos blocos primários definidos na base de dados. Cada endereço utilizado deve
corresponder a um único ponto de I/O dentre os configurados para um poll record.
Device: Indica qual o driver que está sendo utilizado.
52
Hardware Options: Indica qual o tipo de hardware que está sendo utilizado.
I/O Address: Indica o endereço associado ao bloco.
Signal Conditioning: Indica o tipo de sinal usado na conversão do dado
recolhido no campo.
2 - Receitas
Em alguns processos os engenheiros sabem previamente os valores ideais para iniciar as
variáveis de processo como set-points ou estados de partida de válvulas, etc. O aplicativo
de Receitas do Fix for Windows, possibilita o carregamento desses valores para o
hardware de campo através de um simples comando. Isto é, pré-definidas , ficam
gravadas no disco e são carregadas pelo operador antes de iniciar o processo.
2.1 - Usando Master & Control Recipes
O aplicativo de Receitas possibilita a construção de dois tipos de receitas: Master
Recipes (Receitas Modelo) e Control Recipes (Receitas de Controle). O tipo da
receita é definido quando são gravadas no disco:
Master - *.RCM
Control - *.RCC
2.1.1 - Master Recipe (Receita Modelo)
53
São as receitas básicas dos produtos, por exemplo receita de Shampoo. As
Master Recipes são normalmente criadas e modificadas pela engenharia de
processo e podem ter seu tamanho e destino modificados.
2.1.2 - Control Recipe (Receita de Controle)
São as variações das receitas, por exemplo receita de Shampoo de Maçã.
Estas receitas são geralmente modificadas e carregadas pela operação (de
acordo com limites permitidos/definido).
2.1.3 - Lendo Arquivos de Receitas
Utilizando a opção FILE - OPEN é feita a abertura do Arquivo de Receita.
Somente uma receita pode ser aberta de cada vez.
2.1.4 - Gravando Arquivos de Receitas
As receitas podem ter dois formatos de gravação no disco:
Formato Binário - mais rápidas para download/upload e mais
seguras.
Formato Texto - podem ser alteradas via planilha eletrônica ou
editor de texto.
Além do formato de gravação deve-se informar qual o tipo de receita a ser
gravada:
*.RCM - Master Recipe
*.RCC - Control Recipe
*.RCP - Formato DOS
*.RCX - Master Recipe - Formato texto
*.RCY - Control Recipe - Formato texto
O aplicativo de Receitas pedirá que seja informada a descrição das
alterações feitas na receita. O campo a ser preenchido e denominado:
54
MOD LOG
2.2 - Construtor de Receitas (Recipe Builder)
Menu do Recipe Builder
O construtor de receitas possui duas janelas de trabalho: Janela de Operações e
Janela de Desenvolvimento de Receitas. Estas janelas representam os dois modos
de execução do RECIPE BUILDER.
A Janela de Operação limita o acesso às receitas do tipo control e tem como
características permitir ao operador descarregar uma fórmula, isto é, ou fazer um
override .
2.2.1 - Descrição das Janelas
Botões
Download - itens da receita para BD.
Upload - valores do BD para ítens receita.
Go to Item - salta para linha n.
Search - procura/substitui na coluna selecionada.
Clear Overrides - retira todos os valores de override da receita
aberta.
Cabeçalho
55
Units - descrição da unidade (área) do processo onde a receita
atuará (40 caracteres).
Product - descrição do produto (40 caracteres).
Standard Batch Size - quantidade total produzida pela receita.
Colunas da Planilha
Item - número do ítem originário da variável.
Identifier - identifica o tagname ou variável da receita.
Fórmula - fórmula do ítem da receita ou da variável.
Calc. Vale - valor corrente do item ou variável recalculado
automaticamente se houver alteração na fórmula.
Override Val - permite informar valores que substituirão
os valores calculados para itens/variáveis da receita.
Description - descrição do ítem (tagname/variável).
Uom - unidade de engenharia do ítem (medida).
Override Lo Lim/Hi Lim - maior/menor valor de override
que o operador pode informar na coluna override VAL.
Verify - controla a verificação da receita (on/off).
Obs.: - O Recipe Builder sempre retorna a tela do tipo em que foi dado o
comando EXIT para finalizá-lo.
- Pode-se proteger uma coluna usando a opção Edit Display Format
e desabilitando a opção modify.
2.3 - Download
Pressionando o botão DOWNLOAD os valores gravados na receita que está
sendo utilizada são enviados para o banco de dados e em seguida são enviados
para o hardware do processo.
Antes de enviar os valores para o campo, o botão Download ainda pede as
seguintes informações:
BATCH ID - identificador da receita (até 10 caracteres).
Download Remarks - comentário sobre a receita (até 20 caracteres).
Também antes do descarregamento é feita uma checagem na receita para ver se
está OK! Se o tempo para a verificação for insuficiente ocorre um erro de time-
out . Para se aumentar o tempo para a verificação pode-se alterara o arquivo
RCP.INI.
2.4 - Upload
56
Pressionando o botão UPLOAD, os valores correntes que estiverem na base de
dados serão gravados em arquivo de receita. Porém, somente são alterados ítens
de receita que possuam valores numéricos/texto constantes.
Não há verificação automática na receita (campo Verify).
Obs.: CUIDADOS a serem tomados quando utilizar o comando RUNTASK na
tela do View para utilizar os comandos DOWNLOAD/UPLOAD na tela:
não são exibidas mensagens de status das operações.
se a segurança estiver habilitada, apenas os operadores com esse aplicativo
habilitado terão autorização.
UPLOAD - ítens com fórmulas serão salvos com valor B.
2.5 - Fórmulas
Uma das maiores facilidades do aplicativo de Receitas é a sua capacidade de
incluir fórmulas nas receitas. As fórmulas são parecidas com uma instrução de
programação. Elas permitem que você especifique como o Recipe Builder deve
calcular os valores da variável/ítem da Receita.
2.5.1 - Tipo de Variáveis/Ítens Válidos para as Receitas
Constantes: numérica ou texto
Operações Matemáticas: ( ) - ^ * / + - < > < = = > = =
Funções:
Lookup (número; lista)
Resultado: valor escrito na posição
número.
Index (número/string; lista)
Resultado: valor da posição onde está o
número ou string.
Variáveis: # nome variável
Keyword:
# Batch
Resultado: valor do batch size da
receita corrente.
# Batch-Id
Resultado: informação do batch-id
informado no Download.
57
# Remarks
Resultado: informações do campo
informado no Download.
# Batch-Uom
Resultado: uom informado no
cabeçalho da receita.
# Name
Resultado: abre uma receita ou salva
uma receita sem nome.
# Product
Resultado: nome produto.
# Scale
Resultado: fator para proporção da
receita ( ex.: 0,5 receita ).
# STD-Batch
Resultado: valor do Standard Batch
Size ( cabeçalho ).
# Tag-Group
Resultado: grupo de tag.
# Units
Resultado: área do processo que
utiliza a receita.
Obs.: Se a fórmula sofrer alguma alteração os valores da Receita serão
recalculados automaticamente.
2.6 - Overriding Values
O aplicativo de Receitas permite que você faça uma adequação da Receita no caso
em que a Fórmula da receita não está ideal, usando os valores indicados na coluna
Override Value. O valor informado nesta coluna é limitado pelas colunas
LO/HI Override Lim. Neste caso as fórmulas serão recalculadas usando o valor
de Override .
2.6.1 - Limite de Override
É possível restringir os valores a serem informados na coluna Override
Value. Para isto é preciso informar o tipo de restrição desejado:
Unrestricted Limit sem restrição (default)
Absolute Limit valor absoluto
Percentage Limit percentual relativo do valor calculado
Difference Limit diferença relativa do valor calculado
58
2.7 - Descarregado/Gravando uma Receita via View
Existem duas maneiras para descarregar/gravar uma Receita para o hardware do
campo estando no VIEW: associando uma Macro de Teclado, definindo um link
de botão.
Os comandos neste caso serão:
Carregar RUNTASK RCPDOWN
Descarregar RUNTASK RCPUP
2.8 - Escalonar uma Receita (Tempo ou Evento)
Se houver a necessidade de programar o descarregamento da receita, o recurso
apropriado é informado a seguir:
. na base de dados deve ser criado um bloco de programa com os comandos
Waitfor time e Runtask no caso de descarregamento da receita estar associado a
um evento. Exemplo:
Tag: ProgRec
00 WAITFOR TEMP = 65
01 RUNTASK RCPDOWN/MREC1
2.9 Outras Considerações
É possível proteger uma coluna do Recipe Builder contra alterações.
Podem ser utilizados grupos de tags na Receita.
Pode-se gerar arquivos para auditoria das receitas descarregadas/gravadas.
É possível fazer proporções de descarregamento com as receitas (ex.: 0,5
receita).
É possível verificar descarregamento de valores, da receita, críticos do
processo.
Pode-se utilizar intertravamento para upload e download.
Pode-se associar uma receita a uma área de segurança
2.10 - Exercício
1 - Escreva uma receita do tipo Master utilizando os tags criados no exercício
sobre os Grupos de Tags.
2 - Crie uma tela com links dos tags que foram utilizados no ítem 1.
59
3 - Na tela do Recipe Builder, abra a receita escrita anteriormente e pressione o
botão DOWNLOAD. Verifique na tela do View que os valores da receita foram
enviados para a Base de Dados.
4 - Na tela do View, altere os valores dos links.
5 - Retorne ao Recipe Builder, abra a receita criada anteriormente e pressione o
botão UPLOAD.
6 - Na tela criada no ítem 2, inclua dois links de botão.
Texto: DESCARREGA
Comandos: RUNTASK RCPDOWN /Mnome-receita
Texto: GRAVA
Comandos: RUNTASK RCPUP /Mnome-receita
7 - No View, teste o funcionamento dos botões.
8 - Criar um botão no qual você selecione as receitas .
Solução:
DECLARE # X STRING
FILELIST C:FIX32RCM*.RCM #X SELECIONE UMA RECEITA
DECLARE #Y STRING
#Y = /M
STRCAT #Y #X
DECLARE #Z STRING
PROMPT #Z DOWN (D) OU UP (U)
IF #Z == D
RUNTASK RCPDOWN #Y
ELSE
IF #Z == U
RUNATSK RCPUP #Y
ENDIF
ENDIF
9 - Desenvolver uma tela na qual o operador não necessite entrar no RECIPE
BUILDER para criar novas receitas. Criar uma macro de botão para isso:
DESCARREGA
GRAVA
60
Solução do botão:
DECLARE #X STRING
DECLARE #Y STRING
DECLARE #NOVA STRING
#X = C:FIX32RCMMATRIZ.RCM
#Y = .RCM
PROMPT #NOVA ENTRE COM O NOME DA RECEITA
STRCAT #NOVA #Y
DECLARE #Z STRING
DECLARE #W STRING
#Z = C:FIX32RCM
STRCAT #Z #NOVA
#W = /M
COPY #X #Z
STRCAT #W #NOVA
RUNATSK RCPUP #W
3 - Servidor DDE
DDE - Dynamic Data Exchange - é uma facilidade da ambiente Windows que permite o
compartilhamento de áreas de memória para a troca de dados entre aplicativos.
O Fix for Windows possui um aplicativo que habilita a utilização do DDE. Este
aplicativo é denominado DDE SERVER (Servidor DDE). Quando o DDE Server está em
execução é possível trocar dados entre o Fix e outros aplicativos que também possuam
esta facilidade.
3.1 - DDE Client Support
O DDE Client Support permite ao Fix interagir com os outros aplicativos como
cliente, isto é, usar os dados destes aplicativos tanto na base de dados quanto nas
telas.
Na base de dados o DDE Client Support permite:
a leitura ou escrita de dados via endereços DDE.
61
que sejam lidos dados de outros aplicativos para a base de dados ou que sejam
escritas as informações da base de dados para outros aplicativos usando DDE
I/O Driver e endereços DDE nos blocos da base de dados.
Nas telas tanto nos links quanto nos botões e propriedades dinâmicas do processo
podem ser utilizados endereços DDE no lugar dos nomes dos tags.
3.2 - Endereçamento DDE
O formato do endereço DDE é do tipo ATI - Aplicação, Tópico e Item onde:
Aplicação - é o nome da aplicação servidora. Por exemplo: EXCEL;
Tópico - qualquer servidor DDE suporta pelo menos um tópico. Por
exemplo, o nome da planilha EXCEL ou o tag a ser consultado;
Item - dentro de cada tópico o servidor DDE suporta um ou mais itens. Por
exemplo, uma célula da planilha, o trinômio nó:tag.campo.
Exemplo: No EXCEL:=EXCEL|C:EXCELRELATORIO!R2C3
3.3 - Exercício
1 - No System Configuration, configure o DDE I/O Driver. Recarregue o Fix.
2 - Carregue o DDE Server e o minimize em seguida.
3 - Carregue o Excel 5.0 e preencha as células B2, C2 com valores numéricos
analógicos e digitais (0 ou 1). Salve a planilha com o nome de VALOR1.XLS.
4 - Na base de dados do Fix inclua um tag analógico com o Device: DDE e com o
endereço: =EXCEL|C:EXCEL5VALOR1.XLS!R2C2 ( Tag: DDEAI ).
5 - No DRAW crie um link de valor com o endereço DDEAI. Crie também um
link de valor com o endereço DDE para exibir o valor da célula C2 da planilha
VALOR1.XLS.
6 - Chame a tela que você criou no ítem anterior e verifique os valores. Troque os
valores dos links e verifique se a planilha foi alterada.
3.4 - DDE Server Support
62
O DDE Server Support permite ao Fix interagir com os outros aplicativos como
servidor, isto é, transfere os dados do Fix para aplicativos que estejam
requisitando. Por exemplo: os links dos relatórios desenvolvidos na planilha
Excel.
3.5 - Relatórios
No conjunto de disquetes do FIX estão incluídas as macros para gerar os
relatórios na planilha MS Excel. Uma vez que os valores forem levados para o
Excel pode se utilizar todos os recursos deste software para criar os relatórios.
63
Menu do Excel v.5.0 com a opção Report ativada
3.5.1 - Definindo um Relatório no Excel
Para definir um relatório no Excel são executados os seguintes passos:
1. Coloque o DDE Server em execução e minimize em seguida.
2. Coloque o Excel v.5.0 em execução. Note que durante o carregamento
o software ficará enviando mensagens de carregamento das macros. No
menu do Excel deverá aparecer a opção REPORT .
3. Posicione o cursor na célula desejada. Utilize a opção CREATE
LINKS para criar um link do tipo: Real Time para exibir valores em
tempo real ou Historical Data para exibir valores de dados
históricos.
Obs.: - No link Historical Data serão utilizados os grupos de Tempos e
Penas definido no Historical Trend Assignment.
- Para exibir os valores do link de dados históricos, tecle <CTRL-
H>.
Para imprimir o relatório definido, utilize a opção Print do Menu File do
Excel.
3.5.2 - Gerando Relatórios Automaticamente
Em muitos casos, para acompanhar os processos industriais, são utilizados
os relatórios periódicos, por exemplo relatórios ao final de cada turno.
Para facilitar a impressão desses relatórios, no conjunto de macros para o
Excel que vem no pacote do Fix, existe uma macro que nos permite
escalonar os relatórios periódicos. Os relatórios podem ser escalonados
por tempo ou por evento.
A planilha SCHEDULE.LST (grava no diretório raiz do fix) tem uma
macro associada. Para ler a planilha SCHEDULE.LST execute o comando
Open do menu File do Excel e preencha as células (a partir da A2) como
indicado abaixo:
64
Definition File Name: nome da planilha onde foi criado o lay-out
do relatório (não esqueça das aspas).
Por exemplo: C:wdmacsrelatório.xls
Day: data em que será impresso o relatório. As opções são:
. Dia da semana - por exemplo: sunday, monday ...
. Dia do mês - por exemplo: 12, ...
Nota: Se a célula for deixada em branco o relatório será
executado todos os dias na horário escolhido.
Start Time : hora que o relatório deverá ser executado pela
primeira vez (HH:MM:SS ). Por exemplo: 16:30:00.
Nota: Se a célula for deixada em branco significa que o relatório será
escalonado por evento, isto é, a célula Event Tagname será preenchida
Repeat Interval: informe o valor entre 00:00:00 e 23:59:00 para
informar período do intervalo para repetir a impressão do relatório.
Nota: Se a célula for deixa da em branco o relatório será impresso
apenas no horário informado no campo Start Time.
Report Destination: determina o dispositivo de saída do relatório. As
opções são: F (arquivo especificado na célula Destination File Name),
P (impressora) ou FP (arquivo e impressora).
Destination File Name: nome do arquivo ( entre aspas ) onde o
relatório será escrito. Por exemplo: C:wdmacsrelatorio.rpt
Event Tagname: informe o tag Digital Input ou Digital Output que
habilitará impressão do relatório. Quando o tag receber o valor 1
(close) o relatório será emitido. Para próxima impressão ele deverá
ser retornado para 0 ( open ) e em seguida para 1 ( close ).
Após preencher a planilha SCHEDULE.LST execute o comando Start
Scheduller no menu Report. O fix enviará a mensagem informando para
preencher a planilha e pressionar <CRTL-ENTER>. Informe:
. On - para habilitar o escalonamento
. Off - para desabilitar o escalonamento
65
O Excel deverá estar em execução para que o escalonador possa imprimir
os relatórios a serem escalonados.
Para modificar a planilha SCHEDULE.LST, desabilite o escalonador e o
reinicie quando desejar retornar o escalonamento.
Para iniciar o escalonador no momento em que o Excel for carregado,
execute o procedimento abaixo:
1. Abra a planilha SCHEDULE.LST.
2. Execute o comando Auto Start Scheduller no menu Report. Neste
momento você será informado que os arquivos ... e ... não poderão ser
eliminados. Tecle OK!
3. Salve a planilha e finalize o Excel.
Para testar inicie novamente o Excel e note que logo após as leituras das
macros, o escalonador vai preparar o escalonamento do relatório.
Mantenha o Excel em execução. Se desejar pode mantê-lo minimizado.
3.6 - Exercício
1 - Monte o lay-out do relatório no Excel e salve com o nome de
RELATORIO.XLS. Lembre-se que relatórios a serem escalonados não devem
conter Real Time Link, no lugar deste inclua um Report Link.
2 - Carregue a planilha SCHEDULE.LST.
3 - Preencha a planilha conforme descrito na sessão 3.5.1. Utilize a opção arquivo
para o dispositivo de impressão.
4 - Habilite o escalonador conforme a sessão3.5.2. Sugestão: Escalone dois
relatórios: um por tempo, outro por evento.
66
4 - Sistema de Segurança
Em um sistema supervisório há uma série de atividades que só devem ser executadas por
pessoal habilitado para tais funções. Quem altera a estratégia de supervisão e controle
deve saber o que está fazendo para não por em risco toda a instalação industrial. Da
mesma maneira, as telas de operação e os gráficos de dados históricos somente devem ser
alterados por profissionais responsáveis. Num ambiente distribuído, esta preocupação
torna-se ainda mais crítica, pois não é desejável que operadores de uma área interfiram
em outras células da planta sem que haja uma permissão e um objetivo definido.
O sistema de gerenciamento de segurança do Fix é baseado no usuário. Cada um deles
tem direito de alterar valores em certas áreas da planta e realizar determinadas funções
nos vários aplicativos do sistema. As áreas da planta são definidas de acordo com os
critérios de cada instalação. Até mesmo as tarefas escritas pelo usuário podem ser
protegidas através dessa segurança.
67
Além disso, muitas vezes é pretendido estabelecer um acompanhamento da operação,
com o objetivo de monitorar o comportamento de operadores: se eles estavam atentos
quando ocorreram alarmes, se tomaram as decisões corretas no momento adequado, ou se
omitiram-se em situações críticas. Com o Fix é possível determinar exatamente quem
realizou as ações no decorrer do processo.
4.1 - Tipos de Contas
Existem dois tipos de contas no Sistema de Segurança do Fix:
Contas de Grupos: os grupos são formados por duas ou mais pessoas. Nas
contas de grupo são declaradas os principais aplicativos e áreas de
segurança que são utilizadas pelo grupo. Uma vez declarados os grupos, pode-
se declarar os usuários individuais deste grupo;
Contas de Usuários: define os privilégios para cada usuário. Cada conta
de usuário é definida por um nome (Login Name) e uma senha (opcional).
Usando o programa Security Configuration você
pode declarar a que grupo pertence o usuário, bem como os nomes dos
usuários (Login Name) e senhas (Password) para
cada usuário criado.
4.2 - Recursos do Aplicativo
Os Recursos do Aplicativo são privilégios que permitem ao usuário executar um
comando específico de um aplicativo. Por exemplo: a aplicação Draw permite ao
usuário utilizar todos os comandos da aplicação Draw; enquanto o recurso Exit do
aplicativo View permite ao usuário executar o comando EXIT para finalizar a
aplicação VIEW.
4.3 - Áreas de Segurança
As áreas de segurança são divisões físicas ou funcionais da planta e tem como
função:
Restringir o acesso às telas de operação;
68
Proteger de escrita um ou mais blocos da base de dados.
4.3.1 - Protegendo as Telas de Operação
Após a definição das áreas de segurança, o engenheiro responsável pelo
desenvolvimento das telas de operação pode vincular cada uma das telas a
uma área de segurança referente à área de segurança referente a informar a
área de segurança referente a tela no campo Security Area na janela do
Edit Picture. Quando o sistema de segurança for habilitado, somente
aqueles que podem usar aquela área de segurança poderão acessá-la.
Se na tela de operação existirem links com outras áreas diferentes da área
da tela, só poderão alterar esses tags na tela os operadores que além de
habilitados na área da tela, também estejam habilitados nas áreas dos
blocos.
4.3.2 - Protegendo de Escrita os Blocos da Base de Dados
A maneira de proteger um bloco de escrita é associa-lo a uma área de
segurança no campo Security Area, na configuração do bloco no DataBase
Builder. Neste caso, somente os usuários habilitados nestas áreas poderão
alterar tais valores.
Blocos da base de dados sem informação no campo Security Areas não
serão protegidos.
4.4 - Estratégia de Segurança
Antes de começar a criar a configuração do sistema de segurança, grupos e
usuários, é interessante desenvolver uma estratégia de segurança. Essa estratégia
deve incluir o Login Name, senhas e privilégios que serão necessários a cada
usuário. Assim, apesar de gastar algum tempo criando a estratégia você
certamente evitará futuros problemas de configuração.
Conforme for sendo feito o planejamento das contas de usuários, tenha sempre o
cuidado de permitir somente ao System Administrator usar o aplicativo Security
Configuration. Esse cuidado impedirá que usuários não aptos alterem a sistema de
configuração.
É um bom procedimento criar contas de grupos e dentro delas grupos de usuários.
Da mesma maneira, você deve evitar de associar um usuário a uma única área de
segurança e um único recurso de aplicação. Assim será mais fácil de tornar as
contas dos usuários mais modulares e fáceis de gerenciar.
69
Se você desejar, você pode criar uma conta pública que seja acessada por todos os
usuários. Essa conta não deve ter senha e deve ser carregada no instante que a
estação entrar em execução.
4.5 - Configurando o Sistema de Segurança
4.5.1 - Habilitando o Sistema de Segurança
Selecionando o comando Configuration no menu Edit do aplicativo
Security Configuration o Fix exibirá a tela:
Janela de Diálogo da Comunicação de Segurança
User Based Security: Habilita ou desabilita o sistema de segurança.
Security Path: Define o diretório onde os arquivos referentes à
segurança serão gravadas.
Backup Files: Define o diretório onde as cópias dos arquivos de
segurança serão gravados.
Nota: Grave o configuração usando o comando Save do menu File.
4.5.2 - Áreas de Segurança
O sistema de segurança permite restringir o acesso dos usuários às áreas
de segurança onde estejam associados.
Podem ser configuradas até 254 áreas de segurança que podem ser
divisões funcionais ou físicas da planta. Cada área de segurança,
identificada por um número, pode restringir o acesso dos operadores a
70
telas, proteger um ou mais blocos da base de dados contra escrita. A cada
número de área de segurança é associado um nome de até 20 caracteres.
Como default aparecem letras do alfabeto.
Executando o comando Securit Areas no menu Edit do aplicativo Security
Configuration será exibida a janela abaixo:
Janela de Diálogo da Configuração de Segurança
Para alterar/dar nomes as áreas de segurança:
Posicione o cursor na área que deseja trocar o nome.
Pressione o botão Modify.
Informe no campo Name o novo nome da área.
Para trocar o nome, repita os passos acima.
4.5.3 - Contas de Grupo
Janela de Configuração das Contas de Grupos
Current Group: exibe a lista de contas de grupos já existentes. Permite a
seleção de uma conta para modificação ou eliminação.
71
Add: permite a inserção de uma nova conta de grupo.
Modify: permite alterar a conta de grupo selecionada.
Deleite: permite eliminar uma conta de grupo.
Ao pressionar o botão Add, será exibida a janela para configuração de
uma conta de grupo:
Janela de Configuração das Contas de Grupo
Group Name: Nome do grupo (até 30 caracteres alfanuméricos).
Security Area: exibe as áreas de alarme onde o grupo está vinculado.
Para incluir ou alterar as áreas de segurança associa, pressione o botão
Modify. Neste caso, será exibida uma tela com dois conjuntos.
Authorized ( autorizadas ) e Availables ( disponíveis ). Os botões
ao lado: Add All, Add, Delete, Delete All permitem gerenciar a seleção
das áreas: adicionar todas, adicionar a selecionada na lista Availables,
eliminar a selecionada na lista Authorized, eliminar todas configuradas.
Application Features: exibe os recursos dos aplicativos associados ao
grupo
Para gerenciamento dos recursos, pressione o botão Modify e proceda
de forma similar às áreas de segurança.
Ao terminar a configuração das contas de grupo, grave as alterações
utilizando o comando Save do menu File do Security Areas.
72
4.5.4 - Contas de Usuário
Janela de Configuração das Contas de Usuário
Current User: exibe a lista de contas de usuários já existentes.
Permite a seleção de uma conta para modificação ou eliminação.
Add: permite a inserção de uma nova conta de usuário.
Modify: permite alterar a conta de usuário selecionada.
Delete: permite eliminar uma conta de usuário
Ao pressionar o botão Add será exibida a janela para configuração de uma
conta de usuário:
73
Janela de Configuração das Contas de Usuários
Full Name: nome completo do usuário (até 30 caracteres
alfanuméricos).
Password: senha do usuário (até 20 caracteres, não usar o caracter #).
Login Name: nome que será utilizado para habilitar a conexão com
estação Fix.
Login Timeout: controla o tempo que o usuário poderá ficar
conectado na estação Fix. Os valores válidos são de 00:00:01 a
23:59:59 O valor 00:00:00 desabilita esta configuração, isto é, o
tempo é irrestrito.
Group Membership: exibe as contas de grupo onde o usuário
estará vinculado. Para incluir ou alterar as contas de grupo
associadas ao usuário, pressione o botão Modify. Neste caso,
será exibida uma tela com dois conjuntos: Authorized (autorizadas) e
Avaibles (disponíveis). Os botões ao lato: Add All, Add, Delete,
Delete All ,permitem gerenciar a seleção das áreas: adicionar
todas, adicionar a selecionada na lista Avaibles, eliminar a
selecionada na lista Autorized e eliminar todas já configuradas.
Security Area: exibe as áreas de alarme onde o grupo está vinculado.
74
Application Features: exibe os recursos dos aplicativos associados ao
grupo. Para gerenciamento dos recursos, pressione o botão Modify
e proceda de forma similar às áreas de segurança.
Ao terminar a configuração das contas de usuário, grave as alterações
utilizando o comando Save do menu File do Security Configuration.
4.5.5 - Login Automático
O login automático serve para restringir os recursos do Fix no momento
que a estalação é posta em execução terá acesso a todos os aplicativos,
podendo então alterar a base de dados, uma tela, um valor exibido em uma
tela ...
Selecionando o comando Autologin no menu Edit a janela abaixo será
exibida:
Janela do Login Automático
Autostat Nodes: exibe a lista dos nós onde o login automático
foi configurado.
Add: permite a inserção de novas configurações de login automático.
Modify: permite a alteração de uma configuração de login
automático já existente. Delete: retira a configuração de login
automático da lista de Autostart Nodes.
75
Para inserir o Login Automático você deve pressionar o botão Add:
Janela de Configuração do Login Automático
Node: informa o nome do nó a ser configurado.
Application User: informa o nome completo ( full Name ) do usuário a
ser conectado automaticamente. O botão ? informa todos os usuários
cadastrados.
System User: não implementado.
Ao terminar a configuração das contas de usuário, grave as alterações
utilizando a comando Save do menu File do Security Configuration.
4.5.6 - Associando os Tags às Áreas de Segurança
Após a criação das áreas de segurança, é necessário determinar os tags
pertencentes a cada uma destas. Para isto, deve ser informado a cada tag
da Base de Dados a(s) áreas(s) a que está associado Esta informação será
parametrizada no campo Security Area.
4.6 - O Aplicativo Login
O aplicativo Login é responsável pela conexão/desconexão dos usuários nas
estações Fix. Ele testa se a senha é válida, caso positivo, verifica os aplicativos e
recursos de aplicativos habilitados para o usuário logado . Caso o aplicativo não
esteja habilitado para o usuário, o Fix envia uma mensagem avisando da
impossibilidade de execução.
Quando a senha ou o usuário são inválidos o Fix envia mensagens informando o
erro.
76
4.6.1 - Login
Janela de Login
Name: informe o nome do usuário (Login Name).
Password: entre com a senha (Password).
Login: pressione este botão para ativar a conexão na estação.
4.6.2 - Logout
Ao finalizar suas tarefas o usuário deve se desconectar da estação Fix.
Para isso ele deve novamente executar o aplicativo Login. Neste
momento, na janela do Login ao invés de ser exibido o botão Login, será
mostrado o botão Logout.
Quando pressionado o botão Logout, o usuário será desconectado e a
estação estará pronta para conectar o próximo usuário.
Janela de Logout
Nota: O Fix conecta somente um usuário por vez em cada estação.
4.7 - Exercício
77
1 - Configure a estratégia de segurança abaixo:
ÁREA TAG GRUPO USUÁRIO SENHA APLICAÇÃO
Tancagem TQAC Operador
de
Tancagem
Zeca FIX HTD/View
TQALC Engenheiro Pele DMACS Exit from View
DBB/DBB
Reload
DBB Save
SH GUI ALL
Manutenção TQRES Operador
de
Manutençã
o
Joca SPA HTD/View
PH Engenheiro Pele Exit from View
DBB/DBB
Reload
DBB Save
SH ALL
Inicia/Autologi
n
HTC
5 - Rede
EOP4
EOP3
ETV1 ETV2
78
Uma das principais características do FIX DMACS e a sua capacidade de processamento distribuído. O
usuário pode conectar várias estações SCADA, VISTA ou PLANTTV usando protocolos nativos do
sistema, no caso do FIX, NETBIOS ( NETBIUI ) e ou TCP/IP.
Na versão 16 bits, 5.6/30, os tipos de redes suportados são:
Novell 4.x
IBM WARP SERVER
MICROSOFT ( Windows for WorkGroup 3.11 )
Para comunicar TCP/IP o ideal é usar o pacote MICROSOFT 32TCP/IP com Winsock 1.1, os demais tipo
de rede ( NOVELL e IBM ) é mais simples utilizar NETBIOS. Informações especificas consultar o Manual
System Setup, capitulo Network..
Na versão 32 bits, 6.12, que roda tanto no Windows 95 ( WorkGroup ), quanto no
Windows NT, basta usar o suporte de rede do sistema (NETBIOS e TCP/IP ).
Você pode conectar uma rede NT ou 95 (32 bits ) com uma rede Windows for
WorkGroup 3.11 (16 bits ), que já vem com suporte de rede., basta configurar o
NETWORK SUPPORT do 3.11 ( com o do NT o FIX já comunica ).
EOP1
EOP2
79
Porém, se você estiver usando o Windows 3.1, que não vem com suporte de rede, é
necessário aquisitar os drivers para comunicar com NT. Este arquivos estão no CD do
NT, no diretório CLIENT/MSDOS. O Windows 3.1 só comunica via NETBIOS com o
NT, portanto se você tem versões de 16 bits e quer usar TCP/IP terá que atualizar o
Windows de 3.1 para 3.11.
5.1 - Considerações para Instalar o FIX DMACS em Rede
nome do nó tem que ser igual ao do computador (Computer Name );
O WorkGroup tem que ser o mesmo em todas as estações da rede.
Se estiver usando Netbios é importante verificar o número de sessions e
comands ( verificar o Manual System Setup, capitulo Network ).
Para testar a comunicação Netbios, o ideal é usar o NETDIAG.EXE que
esta na raiz do FIX.
Caso utilize TCP/IP o FIX não necessita de números de DNS e
GATEWAY. O supervisório só usa IP ADDRESS diferente para cada
estação ( Ex. 200.245.225.168 ) e o SUBNET MASK tem que ser igual
para todos ( Ex. 255.255.255.0 )
O protocolo TCP/IP necessita de um arquivo chamado HOSTS, que é uma
biblioteca de endereços IP s e seus respectivos nomes, este arquivo esta no
subdiretório do Windows.
Ex. 200.245.225.168 estação 1
200.245.225.169 estação 2
200.245.225.170 estação 3, etc...
Para testar o TCP/IP, basta executar o ping com o nome da estação, se
houver comunicação ela vai acessar por 4 vezes a outra estação.
Ex. ping estação
5.2 Exercícios
Vamos conectar as estações
80
1) Verificar se o windows já esta em rede, use NETDIAG ( caso esteja
usando Netbios ) ou PING ( TCP/IP ).
2) No SCU, selecione NETWORK SUPPORT.
3) Habilite a rede e clique no Advanced para selecionar protocolo.
4) Adicione os nós remotos e clique OK e salve.
5) De ShutDown e restart o FIX.
6) Crie um link de um tag de outra estação, vá para o View e escreva na
estação remota.
É importante ressaltar que o FIX só trafega dados pela rede, assim para enviar
arquivos entre as estações você terá que usar os serviços PEER-TO-PEER do
Windows (caso WorkGroup ou NT ) ou usar o FILE TRANSFER UTILITY (
somente disponível nas versões de 16 bits ), para usa-lo basta selecionar o
FILE SERVICE do SCU.
6.0 Exercício
O produto QWO é produzido a partir de uma mistura de AAA (120 litros), BBB (50
litros) e CCC (30 litros). Após ser agitada, essa mistura deve ser aquecida à 85 graus
81
Celsius, por alguns minutos. Depois de aquecido, o produto deve ser transferidos para o
caminhão tanque para transporte.
Projete a automação da produção de QWO desde o carregamento dos produtos até o seu
transporte. Faça o sinótico, a(s) tela(s) de operação, alarmes, tendências. Grave os dados
em arquivos históricos.
Tabela de TAG s
TAG BLOCO I/O ADDRESS RANGE DESCRIÇÃO
AAA AI 100 0 ~ 150 Tanque de material AAA
BBB AI 101 0 ~ 150 Tanque de material BBB
CCC AI 102 0 ~ 150 Tanque de material CCC
QWO AI 103 0 ~ 200 Tanque de mistura QWO
TEMP AI 104 0 ~ 100 Temperatura do tanque QWO
MOTOR DO 105:0 0 ~ 1 Motor de mistura do TQ QWO
VA DO 105:1 0 ~ 1 Válvula do tanque AAA
VB DO 105:2 0 ~ 1 Válvula do tanque BBB
VC DO 105:3 0 ~ 1 Válvula do tanque CCC
VQWO DO 105:4 0 ~ 1 Válvula do tanque QWO
TQTRUCK AI 106 0 ~ 200 Tanque do caminhão
TRUCK AI 107 0 ~ 100 Medidor de deslocamento do
caminhão
Programa de Simulação
PRGPRINEX2 PRGPRINEX22
0 setout AAA 120 0 close motor
1 setout BBB 50 1 delay 5
A
A
B
B
C
C
QWO
82
2 setout CCC 30 2 open motor
3 setout QWO 0 3 subout 20 from QWO
4 setout TQTRUCK 0 4 addout 20 to TQTRUCK
5 setout TRUCK 0 5 delay 1
6 setout TEMP 25 6 IF TQTRUCK < 180 goto 3
7 delay 1 7 addout 10 to TRUCK
8 subout 24 from AAA 8 delay 1
9 subout 10 from BBB 9 IF TRUCK < 80 goto 7
10 subout 6 from CCC 10 delay 1
11 addout 40 to QWO
12 delay 1
13 IF QWO < 180 goto 8
14 addout 5 to TEMP
15 delay 1
16 IF TEMP < 85 goto 14
17 delay 1
18 call prgprinex22
19 goto 0
OBS. O programa principal deverá estar com START BLOCK ONSCAN habilitado, e nas sub-rotinas
NÃO .
ANEXO
A . Melhorando a Iniciação das Telas
Você pode melhorar a performance da iniciação de uma tela no View:
83
Habilitando o carregamento em cache da tela no arquivo VIEW.INI. O parâmetro
CachedPictureCount na sessão [cache] do arquivo VIEW.INI deve ser alterado para
um valor maior que zero.
Carregando telas na memória cache.
Utilizando o SMARTDRV.SYS no arquivo CONFIG.SYS.
Utilizando o comando Resolve para otimizar cada tela.
Usando fontes do tipo TrueType.
Utilizando arquivos permanentes de swap.
B . Melhorando a Atualização das Telas
Você pode melhorar a performance de atualização das telas no VIEW:
Diminuindo a taxa de refresh para 0.05.
Utilizando micros que suportam local bus para vídeo.
Transformando objetos que não possuem propriedade dinâmica em bitmaps. Para isto,
selecione o objeto depois execute o comando Copy Bitmap no menu Edit e em seguida
selecione o comando Past Bitmap.
Limitando o número de Update de regiões para um objeto. O número de Update
Regions pode ser exibido no View selecionando-se <Ctrl> <Shift> <R>. Mais
informações no Draw Manual na sessão Grouping Dynamic Objects in Regions.
Selecionando <Crtl> <Shift> <P>, você visualiza informações sobre o performance da
tela.
C . Aumentando a Velocidade de Atualização da Poll Record
Você deve usar o programa I/O Driver Control para aumentar a velocidade de um driver
não serial. Para isto, você primeiro deve incluir o parâmetro /p na linha de comando do
programa I/O Driver Control para que este possa acessar o comando Period no menu
Options. Em seguidas, selecione o I/O Driver na lista e reduza o valor do parâmetro
Period do default 5 (20 vezes por segundo) para 1 (100 vezes por segundo).
Nota: Lembre-se que a alteração do parâmetro Period vai afetar a performance geral do
sistema.
D . Melhorando a Performance do SAC
Tente os dois métodos abaixo para aumentar a performance do SAC:
Utilize o processamento por exceção ou tempos maiores de scan para os tags que
não necessitam de processamento constante.
84
Utilize a fase para balancear o carregamento do seu sistema. Lembre-se que somente
será notado o efeito deste recursos em bases de dados grandes.
E . Iniciando o View com uma Tela Default
Você pode iniciar o View com uma tela default passando o parâmetro -f na linha de
comando. Por exemplo:
VIEW -f overview.odf
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  • 2. 2 Índice 1 Introdução ao FIX 1.1 Funções do FIX 01 1.1.1 Funções Básicas 01 1.1.2 Funções SCADA / MMI 01 1.1.3 Outras Funções 02 1.2 Capacidade de Processamento 02 2 Arquitetura do FIX 2.1 Tipos de Nó (estação) 04 2.2 Redes 05 2.3 Programas 05 2.3.1 Tipos de Programa 05 2.4 Arquitetura Básica 06 2.4.1 I/O Driver (Driver de Comunicação) 06 2.4.2 SAC (Scan, Alarm and Control) 07 2.4.3 Base de Dados 08 2.5 Interface Homem-Máquina 08 2.5.1 Draw 08 2.5.2 View 08 2.6 Exercício 09 3 Instalação do FIX DMACS for Windows v. 5.6/30 e v. 6.12 3.1 Requisitos de Hardware 10 3.2 Requisitos de Software 10 3.2.1 Versão 5.5/10 e 5.6/30 10 3.2.2 Versão 6.12 10 3.3 Autoexec.bat 11 3.4 Config.sys 11 3.5 Setup 11 3.6 Exercício 12 4 Configuração da Estação 4.1 Diretórios 13 4.2 Alarmes 14 4.3 Rede de Estações 15 4.4 Estação SCADA 15 4.5 Carregamento Automático de Tarefas 16 4.6 Segurança 17 4.7 SQL 17 4.8 Estação Remota 18 4.9 Exercício 18
  • 3. 3 5 Desenvolvimento de uma Aplicação 5.1 Base de Dados 19 5.1.1 Funcionamento da Base de Dados 19 5.1.2 Funcionamento dos Blocos 19 5.1.3 Funcionamento das Cadeias 19 5.1.4 Construtor de Base de Dados 19 5.1.5 Exercício 20 5.2 Desenhador e Exibidor de Telas 21 5.2.1 DRAW Ferramentas de Desenho 22 5.2.2 DRAW Tipos de Links 22 5.2.3 Propriedades Dinâmicas do Objeto 23 5.2.4 Exercício 24 5.3 Alarmes e Mensagens 29 5.3.1 Tipos de Alarmes e Mensagens 29 5.3.2 Áreas de Alarme 29 5.3.3 Dispositivos de Alarmes 29 5.3.4 Exercício 30 5.4 Macros de Teclado e Linguagem de Comandos 30 5.4.1 Alguns Comandos da Linguagem de Comandos 31 5.4.2 Exercício 32 5.5 Dados Históricos 34 5.5.1 Declaração da Coleta 35 5.5.2 Coleta dos Dados 35 5.5.3 Exibição dos Dados Coletados 36 5.5.4 Exercício 38 5.6 Agrupando Tags (TGE) 38 5.6.1 Criar um TAG-GROUP 39 5.6.2 Associando Grupos de Tags nas Telas 39 5.7 Exercício 40 6 Exercício 41
  • 4. 4 OBJETIVO Desenvolvimento de uma aplicação utilizando os recursos básicos do FIX. Este curso é indicado para engenheiros que estão começando a desenvolver aplicações com FIX ou que desejam entender como elas são desenvolvidas, bem como para os operadores do sistema. Programa: - Conceitos da família FIX da Intellution; - Instalação do software; - Desenvolvimento de uma aplicação . Configuração da estação; . Princípios básicos da Interface Homem-Máquina; . Dados Históricos; . Editor de Grupos de Tags; - Exercícios
  • 5. 5 PARTE I 1 - Introdução ao FIX 1.1 - Funções do FIX 1.1.1 - Funções Básicas Aquisição de Dados: Capacidade de aquisitar os dados em CLPs (ou outros hardwares) no chão da fábrica e processá-los no microcomputador. O FIX DMACS pode também enviar valores processados para o chão da fábrica. Gerenciamento de Dados: Após a aquisição dos dados o FIX DMACS encarrega-se de manipular e distribuir esses dados para os módulos do software (telas, relatórios, históricos, serviços de alarmes ... ). 1.1.2 - Funções SCADA/MMI Monitoração: Capacidade de exibir os dados do chão da fábrica em tempo real . No FIX DMACS os dados podem ser apresentados em formato numérico, alfanumérico ou gráfico tornando a interface mais amigável para a operação. Supervisão: Capacidade de apresentar os dados em tempo real combinada à capacidade que os operadores têm de alterar set points , ligar/desligar bombas, abrir/fechar válvulas, gerar relatórios de alarmes e históricos ... e outros valores, diretamente a partir do computador. Alarmes: Os Alarmes fornecem a capacidade de reconhecer eventos excepcionais que ocorram no processo e relatá-los imediatamente. Controle: Capacidade de aplicar automaticamente algoritmos que ajustam valores de processo mantendo-os dentro dos limites definidos. Desta forma o computador pode controlar sozinho o processo. O FIX DMACS possui recursos de controle contínuo, controle por processamento em batelada e controle estatístico do processo. 1.1.3 - Outras Funções
  • 6. 6 Arquivamento de Dados: Qualquer dado do chão da fábrica que esteja sendo lido/escrito pelo FIX DMACS pode ser amostrado e armazenado em disco. Esses valores arquivados podem ser utilizados a qualquer momento para gerar gráfico de tendência histórica e/ou relatórios. Relatórios: FIX DMACS fornece funções que permitem aos operadores acessar dados do FIX DMACS através de protocolos de intercâmbio de dados tais como OLE, DDE e ODBC-SQL. Com essas ferramentas os operadores podem gerar relatórios detalhados tanto com valores em tempo real quanto com dados arquivados em disco. Arquitetura Aberta: FIX DMACS fornece uma biblioteca de funções em C que permite o acesso a qualquer dado do sistema. Desta forma podem ser escritos aplicativos que resolvam eventuais problemas específicos de automação. Além disso, o FIX DMACS possui características que permitem interfaces com produtos que aceitam comunicação via DDE, OLE e ODBC (bancos de dados relacionais, planilhas e multimídia). 1.2 - Capacidade de Processamento Processamento Distribuído: O FIX DMACS pode ser usado em aplicações com uma única estação (stand- alone) ou em aplicações onde necessitam-se mais de uma estação (distribuída). O FIX DMACS foi projetado para ser um produto distribuído ao contrário de outros produtos que fazem transmissão por blocos de dados, tabelas, broad cast . A Intellution desenvolveu um sistema capaz de transmitir apenas os dados requisitados. Com isso, consegue-se maior performance na rede e consequentemente no sistema. Cada nó pode comunicar-se com todos os outros nós da rede, mas as tarefas locais não dependem necessariamente de outros nós. Por essa característica podemos afirmar que o FIX DMACS tem a capacidade de executar processamento realmente distribuído. Processamento Centralizado: Alguns aplicativos necessitam apenas de um nó para executar as funções solicitadas. O FIX DMACS pode ser executado com a mesma eficiência em um ambiente de processamento centralizado. No FIX DMACS é bastante fácil converter de uma estação de processamento centralizado para processamento distribuído e vice-versa. Processamento por Tempo:
  • 7. 7 O FIX DMACS pode executar qualquer combinação de processamento baseado por tempo, isto é, pode-se misturar os intervalos de tempo (segundos, minutos e horas) para a aquisição e cálculo de dados. Desta forma é possível equilibrar os recursos do sistema entre dados que precisam ser adquiridos com intervalos mais longos. Processamento por Exceção: Muitas vezes, é mais eficaz processar os dados a partir de eventos-chave. Esse evento pode ser: alteração de um dado, mensagem não solicitada do hardware do processo, ação do operador, execução de um aplicativo. O processamento por exceção é essencial para aplicativos que monitoram um número significativo de entradas e saídas. Um nó do FIX DMACS pode executar simultaneamente o processamento baseado em tempo (polling) e por exceção (unsoliceted message). 2 - Arquitetura do FIX DMACS
  • 8. 8 2.1 - Tipos de Nó Definição de Nó: qualquer computador que execute o FIX DMACS (em alguns documentos pode-se encontrar a denominação estação). Abaixo descrevemos os principais tipos de nó do FIX DMACS: Nó SCADA: A principal característica do Nó SCADA é a execução da aplicação de aquisição e supervisão de dados (I/O Driver + Base de Dados). Geralmente, o Nó SCADA está instalado no chão da fábrica e está conectado com o hardware do processo. Nó Vista (Nó de exibição): É um nó que necessariamente está ligado a uma rede com a mínimo um Nó SCADA. Este nó não executa todos os módulos SCADA (controle contínuo, batelada, SPC ...), entretanto executa todos os outros (históricos, receitas, relatórios, alarmes, telas ...). Nó Plant TV: Como o Vista, necessariamente está ligado a uma rede, mas não executa nenhum dos módulos do SCADA, apenas visualiza. Esta estação pode gerar relatórios. Nó de Engenharia (SCADA ou Vista): Permite fazer configuração de telas ou base de dados tanto on-line (com a estação funcionando) ou no desenvolvimento da aplicação. Nó Run Time (SCADA ou Vista): Neste tipo de Nó não é possível fazer configuração de telas ou base de dados. Os arquivos previamente configurados nas estações ENGENHARIA, são instalados na estação para a supervisão do processo. O Nó Run Time tem toda a funcionalidade de uma estação ENGENHARIA, apenas não faz configuração. Nó Local e Nó Remoto: Quando o FIX DMACS está trabalhando com o processamento distribuído, denominamos de Nó Local o nó onde você está trabalhando. Nó Remoto é qualquer outro nó que seja acessado via modem (fisicamente distantes). Nó Independente (STAND-ALONE): Quando o FIX DMACS está trabalhando com processamento centralizado em um único nó, denominamos de Nó Independente. Todas as funções são desempenhadas neste único nó. 2.2 - Redes
  • 9. 9 O projeto de redes do FIX DMACS incorpora dois princípios básicos: processamento realmente distribuído e transferência de dados. Processamento Distribuído: Cada nó executa independentemente as funções atribuídas a ele. Esta estratégia permite que um nó seja desativado sem desativar toda rede. Se um nó procura dados em outro nó desativado o suporte a rede do FIX DMACS informa ao solicitante este problema. Transferência de Dados por Demanda: No FIX DMACS somente os Nós SCADA possuem base de dados. Os dados são lidos e gravados por demanda, isto é, somente dados solicitados trafegam pela rede. Esta estratégia preserva os recursos de execução das tarefas locais. Conectividade Multiplataforma: O FIX DMACS permite a comunicação entre nós com plataformas diferentes. Por exemplo, é possível conectar um Nó SCADA DOS com um Nó WINDOWS, OS/2 e/ou VMS. 2.3 - Programas O FIX DMACS é um software multitarefa preemptivo. Executa diversas tarefas simultaneamente priorizando aquelas que são mais críticas. Por exemplo: em um Nó SCADA a aplicação que faz a aquisição e gerenciamento dos dados tem prioridade maior do que aquela que exibe os dados na tela. 2.3.1 - Tipos de Programa Tarefas de Configuração do Usuário: Permitem criar as instruções e a lógica que monitoram e controlam o processo. Geram arquivos de configuração que serão utilizados pelos aplicativos do sistema. Tarefas do Sistema: Trabalham em tempo real com o processo. Utilizam os arquivos criados pelas tarefas de configuração do usuário necessitando de pouca ou nenhuma intervenção do operador. Tarefas do Usuário: São os programas com os quais o operador interage para trabalhar com o processo (telas, históricos, relatórios). Também criam e utilizam arquivos de configuração. 2.4 - Arquitetura Básica
  • 10. 10 SCADA SCADA SERVIDOR SERVIDOR VISTA VISTA Cliente Cliente PlantTV PlantTV Cliente Cliente Base de Base de Dados Dados N1 N1 N2 N2 N3 N3 B1 B1 B2 B2 B3 B3 ... ... ... ... ... ... I/O Driver I/O Driver Arquitetura Básica do FIX DMACS A figura acima apresenta o fluxo percorrido pelos dados aquisitados no campo até serem processados pelo FIX DMACS: o software I/O Driver lê os dados do hardware de processo e transfere os valores para os endereços da tabela Imaginária do Driver (DIT); o programa SCAN, ALARM and CONTROL (SAC) lê os dados na DIT, processa-os e transfere-os para a base de dados; as funções internas de acesso da base de dados transfere os dados para os aplicativos que estão requisitando os dados. Não há necessidade de interação do operador para que essa transferência ocorra. O FIX DMACS também envia dados para o processo executando essas etapas em ordem inversa. 2.4.1 - I/O Driver (Driver de Comunicação) O I/O Driver é o programa responsável pela transferência dos dados do hardware do processo para o FIX DMACS e vice-versa. Como cada hardware tem seu protocolo de comunicação específico, o I/O Driver também é diferente para cada hardware. No Driver de Comunicação são especificados os parâmetros de comunicação necessários para criar a Tabela de Imagem (DIT).
  • 11. 11 DIT (DRIVER IMAGE TABLE): Tabela que contém os registros de consulta. Cada registro de consulta pode conter um ponto isolado ou um conjunto de pontos contíguos. Endereçamento: Para definir um registro de consulta é necessário parametrizar o endereço inicial; informar onde começa a faixa de dados do processo a serem lidos e o tamanho; informar quantos pontos contíguos devem ser levados e trazidos. Polling: Tempo especificado para a atualização dos registros de consulta definidos na DIT. Os tempos podem variar de 0 a 255 segundos em incrementos de décimos de segundo. 2.4.2 - SAC (SCAN, ALARM and CONTROL) O SAC é o programa responsável pela varredura e gerenciamento de alarmes e lógicas de controle executada no Nó SCADA: lê e escreve dados na DIT; converte os dados para o formato desejado pela base de dados; compara valores com os limites de alarme e gera mensagens de alarme; executa a lógica de controle; detecta exceções; O processamento do SAC pode ser: baseado por tempo baseado em exceções por impulso: se o primeiro bloco da cadeia possui tempo de varredura igual a zero, o SAC só processa a cadeia uma vez. Tempo de Varredura (SCAN TIME): O tempo de varredura é informado nos blocos primários da cadeia para informar ao SAC a freqüência como devem ter seus valores lidos/escritos na DIT. (processamento baseado por tempo) 2.4.3 - Base de Dados
  • 12. 12 A base de dados é uma tabela onde são definidos os tags do processo. Cada tag criado tem seu conteúdo de informações armazenada em bloco na Base de Dados. Bloco: Conjunto codificado de instruções que executam tarefas específicas. A cada bloco estão associados parâmetros para a execução de sua respectiva tarefa. Existem basicamente dois tipos de Blocos: Blocos Primários: Lêem ou gravam dados na DIT ou executam uma função especial. Podem ser usados stand alone. Blocos Secundários: Manipulam os dados fornecidos a eles por um bloco primário. Seguem um bloco primário. Cadeia: Chama-se cadeia uma série de blocos que criam um loop de controle ou monitorização. OBS: A base de dados do FIX DMACS pode se comunicar com aplicativos via ODBC e DDE de outros fabricantes. Por exemplo: Excel, Access, Oracle, etc . 2.5 - Interface Homem-Máquina A Interface Homem Máquina são telas que permitem a interface entre o processo e o operador. Isto é, o aplicativo que permite ao operador interagir com o processo. O FIX DMACS possui dois aplicativos para criar e executar a IHM: DRAW (desenho) e VIEW (Apresentação). 2.5.1 - Draw Através de ferramentas de desenhos, textos, animações e gráficos permite que o usuário crie telas atraentes e de fácil operação. Uma das principais ferramentas do VIEW é chamada de LINK, Utiliza-se os Links para exibir os dados de processo ou do sistema. Através do Link também pode-se alterar valores na base de dados. As animações associando objetos e a base de dados também possibilitam visualizar o processo. 2.5.2 - View Este programa permite ao operador visualizar o processo bem como interagir em tempo real com as telas e o processo. Por exemplo, comandar uma válvula. 2.6 - Exercícios
  • 13. 13 Resposta as questões abaixo: 1-) Quais as funções de uma estação SCADA ? 2-) O que diferencia um nó SCADA do VISTA ? 3-) Posso Interagir no processo através de um nó PLANT TV ? 4-) Com quais protocolos de dados podemos gerar relatórios com FIX ? 5-) Quais os aplicativos do FIX para criar uma IHM ? 6-) Como é construída a Base de Dados do FIX ? 7-) O que é transferência de dados por demanda ? 8-) Aonde são especificados os parâmetros para criar a DIT ? 9-) Qual estação SCADA permite configuração ON-LINE ? 10-) Qual a função do SAC ? 11-) Desenho em blocos a arquitetura básica do FIX DMACS ? PARTE II
  • 14. 14 3 - Instalação do FIX DMACS for Windows v. 5.6/30 e v. 6.12 3.1 - Requisitos de Hardware Computador PENTIUM (com processador INTEL) 16 MRAM (recomendável 32 MRAM) Driver de 3.5 CD ROM (as versões mais atuais do FIX já vêm em CD) Kit Multimídia (opcional) Disco rígido de 1,2 Gbytes ou maior Placa de rede (nós de rede) 1 porta paralela 2 portas seriais Vídeo SVGA com 256 cores (com driver suportado pela Microsoft) Mouse (com driver suportado pela Microsoft) Placa de Vídeo 2 M ao superior 3.2 - Requisitos de Software 3.2.1 - Versão 5.5/10 e 5.6/30 (16 bits) DOS 6.22 MS - Windows 3.1X ou Windows for Workgroup 3.11 (incluindo o gerenciador de memória HIMEM.SYS) Software de Interface para rede (desnecessário para Nós Independentes) Recomenda-se usar o SMARTDRV.EXE para melhorar a performance de cache em disco e também usar o SHARE.EXE do DOS para auxiliar o acesso e a proteção aos arquivos. 3.2.2 - Versão 6.12 (32 bits) Windows NT 4.0 (ou superior) ou Windows 95 3.3 - Autoexec.bat para versão 16 bits (exemplo) @echo off
  • 15. 15 c:windowssmartdrv.exe c:dosshare.exe path c:excel;c:windows;c:dos;c:wdmacs set temp=c:windowstemp prompt $p$g @echo on 3.4 - Config.sys (exemplo) DEVICE=C:WINDOWSHIMEM.SYS DEVICE=C:RAMDRIVE.SYS SHELL=C:DOSCOMMAND.COM C:DOS /P /E:1200 DOS=HIGH FILES=42 BUFFERS=30 STACKS=9,256 3.5 - Setup Para instalar o FIX DMACS for Windows v. 5.6/30 ou 6.12 utilize a sub-opção RUN no menu START. Instalação do FIX DMACS for Windows O programa de Instalação pedirá que você informe o tipo de instalação a ser usada: Quick Install: não serão pedidas informações sobre os módulos a instalar nem de seu respectivos diretórios; Custom Install: o usuário irá informar os módulos a serem instalados e seus diretórios. Esse tipo de instalação deverá ser escolhido para instalar um novo módulo em uma instalação já existente. Após a instalação será criado o Grupo Intellution FIX onde serão apresentados os ícones das aplicações do FIX DMACS.
  • 16. 16 Item de Grupo Intellution FIX 3.6 - Exercício OBS: Leia com atenção todas as mensagens e informações enviadas pelo sistema. Instale o FIX DMACS utilizando a opção QUICK INSTALL. NOTA: Lembre-se que o nó será Stand Alone e receberá o nome default (FIX). 4 - Configuração da Estação
  • 17. 17 Após a instalação do FIX DMACS podemos configurar o nó para executá-lo. A configuração da estação é gravada em arquivos que serão lidos ao ser dado START UP no software. Se for necessário fazer alguma alteração na configuração esta só será válida após um novo START UP no software. O utilitário SYSTEM CONFIGURATION é utilizado para fazer a configuração da estação. Na opção CONFIGURE encontramos todos os itens a serem configurados. Os ícones correspondentes a essas opções estão na caixa de ferramentas desenhada na tela. 4.1 - Diretórios Nesta opção é informada a árvore de diretórios onde serão gravados os arquivos executáveis, de configuração, telas, base de dados, etc. Essa organização simplifica bastante a escolha dos diretórios/arquivos que devem ser copiados por exemplo, para uma cópia de segurança da aplicação desenvolvida. Menu de Configuração dos Diretórios 4.2 - Alarmes
  • 18. 18 Menu de Configuração dos Serviços de Alarmes Nesta opção serão ativados as tarefas de alarmes e mensagens do FIX DMACS: Impressoras de 1 a 4: Ativa até 4 impressoras que imprimem os alarmes em tempo-real; Sumário de Alarmes: Ativa a buzina do microcomputador e permite a exibição dos alarmes na telas desenvolvidas para a aplicação; Arquivos de Alarmes: Escreve os alarmes em arquivos no disco rígido no diretório indicado como diretório de alarmes com o nome aammdd.ALM. (970610.ALM); Rede de Alarmes: Envia/Recebe alarmes e mensagens do operador geradas no nó remoto através da rede; Histórico de Alarmes: Exibe, em tempo real, uma lista de alarmes e mensagens do nó local; 4.3 - Rede de Estações
  • 19. 19 Menu de Configuração da Rede DMACS Uma das características do FIX DMACS é a sua capacidade de processamento distribuído. Na opção NETWORK configura-se as estações que estarão na rede do FIX DMACS sendo necessário informar quais os nomes das estações remotas. Caso a opção NETWORK SUPPORT seja configurada DISABLE, a estação operará Stand Alone. 4.4 - Estação SCADA Nesta opção é feita a configuração que caracteriza um Nó SCADA: Habilita a opção SCADA; Informa o nome da base de dados onde serão configurados os blocos de supervisão e controle; Informa e configura o I/O Driver para a Comunicação com o hardware de processo.
  • 20. 20 Menu de Configuração do Nó 4.5 - Carregamento Automático de Tarefas Menu de Configuração das Tarefas Automáticas
  • 21. 21 Algumas aplicações do FIX DMACS devem começar a ser executadas no momento em que é dada a partida no sistema. Por exemplo, em um Nó SCADA, o programa SAC e o I/O Driver devem executar desde o primeiro instante que o FIX DMACS for carregado, por isso quando se habilita o Nó SCADA, automaticamente essas tarefas são instaladas nesta opção. Todas as tarefas que necessitam ou que se deseja começar automaticamente deverão ser configuradas nesta opção. 4.6 - Segurança Esta opção possibilita a chamada do SECURITY CONFIGURATION via SCU . Para que esta opção esteja ativa o FIX DMACS deverá já estar em execução. 4.7 - SQL Menu de Configuração do SQL Esta opção permite configurar o FIX DMACS para trocar dados com um Banco de dados relacional via interface ODBC.
  • 22. 22 4.8 - Estação Remota Utiliza-se esta opção para configurar uma estação remota do FIX DMACS onde está sendo usado um modem para comunicação. Menu de Configuração do Modem (Nó Remoto) OBS: Está opção só esta disponível na versão 16 bits, nas 32 bits você vai usar o suporte do sistema operacional (Windows NT ou 95). 4.9 - Exercício 1-) Configure o Nó SCADA: Sumário de Alarmes Nome da Base de Dados: Treino I/O Driver: SIM Nota: Não esqueça de salvar a nova configuração antes de sair do SCU. 2-) Carregue o FIX DMACS a partir do ícone FIX START UP.
  • 23. 23 PARTE III 5 - Desenvolvimento de uma Aplicação 5.1 - Base de Dados 5.1.1 - Funcionamento da Base de Dados Recebe valores de entrada da DIT; Manipula os valores do processo de acordo com a estratégia definida; Compara valores lidos com os limites de alarmes definidos; Retorna os valores de saída para a DIT; Envia mensagens de alarmes para as telas de operação, impressoras, arquivos e rede. 5.1.2 - Funcionamento dos Blocos Recebe o valor proveniente da DIT ou bloco anterior; Manipula o valor de acordo com a estratégia de controle; Compara o valor com os limites de alarmes; Executa cálculos; Envia o valor manipulado para a DIT ou para o bloco seguinte. 5.1.3 - Funcionamento das Cadeias Para criar a estratégia de controle geralmente é necessário transferir os valores de um bloco para outro. Para isso precisamos conectar a entrada de um bloco a saída de outro. A essa conexão chamamos cadeias. O Processamento das cadeias é feito pelo SAC, bloco a bloco nos intervalos de tempo especificado. 5.1.4 - Construtor de Base de Dados A Base de Dados do FIX DMACS é desenvolvida pelo programa DATABASE BUILDER . O DATABASE BUILDER exibe as informações da base de dados em formato de planilha onde cada linha corresponde a um bloco e as colunas referem a um campo do bloco. O formato de planilha facilita a manutenção da base de dados, por exemplo, para alterar um bloco existente basta selecioná-lo com o mouse. Se não for utilizado o formato de planilha essa alteração deverá ser feita informando- se o nome do TAG na sub-opção MODIFY do menu BLOCKS.
  • 24. 24 5.1.5 - Exercício 1-) Criar na base de dados os tags referentes ao sensor de nível e a válvula de alívio do tanque de resíduo conforme indicado abaixo. Menu de Configuração da Entrada Analógica
  • 25. 25 Menu de configuração da Saída Digital 2-) Salve a base de dados e recarregue-a. 5.2 - Desenhador e Exibidor de Telas O programa DRAW é um editor gráfico orientado por objetos onde são desenvolvidas as telas onde será operada a aplicação de supervisão e controle. Uma das principais características deste desenhador é a capacidade de vincular objetos aos pontos do processo e com isto permitir a exibição dos valores em tempo real. Esses vínculos são chamados de LINKS. Os Links podem ser exibidos em diferentes formatos (numéricos, alfanuméricos, gráficos de linha, histogramas...) tornando assim a interface homem máquina mais amigável. O programa VIEW é utilizado para exibir as telas desenhadas no DRAW (até 10 simultaneamente). Neste programa, através dos links associados no desenho, serão exibidas as informações do processo em tempo real. A operação da aplicação pode ser feita neste módulo: alteração de valores, emissão de relatórios, reconhecimento de alarmes, etc. 5.2.1 - DRAW - Ferramentas de Desenho
  • 26. 26 Ferramentas de Desenho Retângulos Círculos (elipses) Linhas Poli-linhas Polígonos Textos OBS: Configurar o tamanho do TOOLS BOX, basta selecionar o item tools box setup, no menu do DRAW. 5.2.2 - DRAW - Tipos de Links Ícones dos tipos de Link Valores: Exibe os valores lidos em formato numérico ou texto. Permite entrada de dados pelo operador em diversos formato; Time: Exibe a hora do sistema (de acordo com o relógio do micro); Data: Exibe a data do sistema (de acordo com a data do micro); Janela de Alarmes: Exibe a lista de alarmes de acordo com a parametrização feita na construção do link; Sistema: Exibe os parâmetros do sistemas (por exemplo: prioridade de alarme) tanto no formato numérico quanto em formato texto;
  • 27. 27 Botão: Desenha um botão na tela. Associa-se ao botão comandos a serem executados quando este for pressionado; Gráfico de Tendência: (linha/barra): Exibe os valores de tendência em tempo real. Cada dado é associado a uma cor que será exibida em formato de linha ou de barra respectivamente; Gráficos de Controle Estatístico: (X-BAR, R-BAR, S-BAR, Histograma e XY Plot): Exibem informações dos controles estatísticos. 5.2.3 - Propriedades Dinâmicas do Objeto Menu de Configuração das Propriedades Dinâmicas do Objeto Cor: Permite colorir os objetos de acordo com valor corrente, alarme corrente ou alarme não reconhecido. Posição: Permite movimentar, aumentar, diminuir, ou fazer uma rotação de um objeto associado a valores de um TAG. As opções podem trabalhar em conjunto. Preenchimento Proporcional: Permite preencher um objeto proporcionalmente aos valores correntes da TAG associado. Dessa forma, por exemplo, pode-se criar a animação de um tanque. Visible: Permite tornar um objeto visível ou invisível de acordo com o valor de um tag.
  • 28. 28 Command: Permite associar um conjunto de comandos a serem executados quando o objeto é pressionado. Além disso pode associar a uma função de teclado. 5.2.4 - Exercício OBS: A partir deste item vamos desenvolver um exemplo de aplicação para controlar a abertura de uma válvula de alívio de acordo com o nível de um tanque. 1-) Desenhe a tela abaixo e salve com o nome de TELA1.ODF 2-) Inclua na TELA1 os links que indicam DATA e HORA. 3-) Inclua na TELA1.ODF os links do tipo Data Link para exibir os valores dos tags NIVEL (numérico) e Válvula (alfanumérico). Os Links deverão permitir que o operador entre com valores via teclado. Ao terminar salve a tela. Exemplo:
  • 29. 29 Menu de Configuração do Data Link OBS: Instruções para preenchimento: TAGNAME: Informa o nome do nó, tag e campo (nó:tag.campo). Pressionado o botão ? serão exibidas ao opções válidas para o preenchimento deste campo; DYNAMIC COLORING: Associa a troca de cor do link com o valor corrente, alarme corrente ou alarme não reconhecido de mais alta prioridade; VISIBLE BACKGROUND COLOR: Informa a cor de fundo do link; ALLOW DATA ENTRY: Permite que o operador altere os valores do link; CONFIGURE DATA ENTRY: Exibe o menu para configurar forma que o dado será alterado (exemplo: pressionando um botão, informando via teclado um valor numérico...); REQUIRE CONFIRMATION: Quando selecionado envia uma mensagem para o operador confirmar ou não a alteração de valor; NUMERIC DATA: Informa que o valor a ser exibido no link será do tipo numérico (no tagname o campo descrito é do tipo F_*) - FLOAT; TEXT DATA: Informa que o valor a ser exibido no link será do tipo texto (no tagname o campo descrito é A_*) - ASCII; RIGHT/LEFT JUSTIFY: Alinha o valor exibido no tag à direita ou esquerda; CONTROLLABLE: Permite selecionar o link e executar um comando do VIEW como por exemplo reconhecer o alarme deste TAG. 4-) Com o programa VIEW veja a tela construída nos itens 1 e 2. Tente alterar os valores nos links.
  • 30. 30 5-) Novamente altere a TELA1, incluindo a propriedade de Preenchimento Proporcional no tanque, associando-o com TAG NIVEL. Coloque uma propriedade de COR na válvula de forma que fique vermelha quando aberta e verde quando fechada. Salve e teste a tela alterada. 6-) Inclua na base de dados um bloco EVENT para controlar a abertura / fechamento da válvula de alívio. Se o nível ultrapassar de 90 litros a válvula. Menu de Configuração do Bloco de Evento Após salvar e recarregar a base de dados atualizada, altere o valor do NIVEL na TELA1 para testar o controle da válvula. 7-) Na TELA1, inclua um link de Gráfico de Tendência (linha) com o tag do nível do tanque.
  • 31. 31 Configuração do Link de Gráfico de Tendência OBS: Instruções de preenchimento: EIXO X/ EIXO Y: Configura a exibição dos eixos do gráfico (cor, número de divisões,...); PENAS: Configura os tags e respectivas cores de exibição; TIME DURATION: Tempo de duração do eixo X; MODIFIABLE: Quando marcado informa que as penas poderão ser alteradas durante a exibição no VIEW . COLOR FOREGROUND / BACKGROUND: Configura as cores de exibição do gráfico; LEGEND CONFIGURATION: Habilita a exibição da legenda utilizando os campos selecionados com os tamanhos informados.
  • 32. 32 Menu de Configuração das Penas 8-) Inclua um bloco PROGRAM para simular a entrada de dados automática.
  • 33. 33 9-) Inclua um Data Link: modificável na TELA1 com: tagname: nó:PRGNIVEL.A_SCAN. 10-) Teste as alterações da tela. Retire e recoloque o bloco de programa na varredura. 5.3 - Alarmes e Mensagens 5.3.1 - Tipos de Alarmes e Mensagens Alarmes de Blocos: São gerados quando os valores dos dados ultrapassam os limites definidos nos blocos, mudam de estado ou há erro de comunicação. Mensagens de Blocos: Os blocos podem enviar mensagens para impressora(s) ou para arquivos de alarmes informando a ocorrência de um evento. Essas mensagens não aparecem na tela e não necessitam de reconhecimento pelo operador. Mensagens do Operador: São as ações do operador que geram mensagens. Mensagens do Sistema: São as mensagens enviadas pelo FIX MMI/DMACS. Podem ser mensagens de alerta ou mensagens de erro (problema). Mensagens dos Aplicativos: Alguns aplicativos do FIX, como o Pacote de Receitas, também podem enviar mensagens para a impressora ou para arquivo. 5.3.2 - Áreas de Alarme O FIX permite que os alarmes e mensagens sejam distribuídos entre 16 áreas (A- P) no máximo. Cada uma dessas áreas recebe os alarmes que forem especificados na configuração. Por exemplo: A área A recebe alarmes e os envia para a tela. A área B recebe alarmes e os envia para tela e para o arquivo de alarmes. Na configuração dos blocos deverá ser informado para qual área de alarme deve ser enviado o alarme gerado no bloco. 5.3.3 - Dispositivos de Alarme Já especificamos os dispositivos de alarme utilizados pelo FIX MMI/DMACS no capítulo de Configuração do Sistema. (Capítulo 2). 5.3.4 - Exercício
  • 34. 34 1-) No SYSTEM CONFIGURATION altere os serviços de alarme, configurando o serviço Summary Display para exibir alarmes da área A. As mensagens do operador devem ser gravadas em disco. 2-) Altere a área de alarmes do NIVEL para A e os limites de alarmes do TAG NIVEL para: LOLO 5 LO 10 HI 90 HIHI 95 3-) Inclua na TELA1 um link de Alarme . 4-) No objeto do tanque inclua a propriedade dinâmica Color Foreground escolhendo a troca de cor de acordo com o alarme corrente do TAG NIVEL. 5-) Coloque na TELA1 um Data Link para mostrar o alarme corrente do tag NIVEL (tagname: nó:NIVEL.A_CUALM). 6-) Teste a tela. Utilize o comando ALARMS do menu deste aplicativo. 7-) Utilize o editor de texto WORD PAD do Windows para ver o conteúdo do arquivo de alarmes (diretório: FIX32ALM, arquivo: aammdd.ALM). 8-) Criar uma tela de alarmes, e salvar com o nome de ALARME.ODF. 5.4 - Macros de Teclado e Linguagem de Comandos As Macros de Teclados do FIX possibilitam a associação de teclas a comandas. Por exemplo, digitando a tecla F12 pode se comandar o reconhecimento dos alarmes ou digitando CRTL-0 pode trocar-se de tela. Os programas VIEW e DRAW possuem macros pré-definidas. Quando se deseja que o teclado funcione de forma idêntica para todas as telas desenvolvidas para a aplicação basta utilizar a macro VIEW.KMX, alterando-a, se necessário, inclusive. Com a linguagem de comandos é possível programar a execução de um conjunto ( scripts ) de comandos a partir do pressionamento da um botão (link) ou da seleção de um objeto na tela que possua uma propriedade dinâmica de comando. OBS: As Macros de Teclados utilizam a Linguagem de Comandos para a programação das teclas. 5.4.1 - Alguns comandos da Linguagem de Comandos
  • 35. 35 Abaixo estão listados os comandos principais da Linguagem de Comandos. No manual Comand Language pode se encontrar todos os comandos com sua respectivas explicações e exemplos. Controle de Fluxo GOTO n da linha IF expressão comando [ELSE comando] ENDIF NULL PAUSE valor Controle de Alarmes ALARMACK nó:tag ALARMACKALL nome da tela DISABLEALARM nó:tag ENABLEALARM nó:tag TOGGLEALARM nó:tag Controle Automático/Manual SETAUTO nó:tag SETMANL nó:tag TOGGLEMANL nó:tag Controle da Varredura OFFSCAN nó:tag ONSCAN nó:tag TOGGLESCAN nó:tag Controle de Blocos Digitais CLOSEDIG nó:tag.campo OPENDIG nó:tag.campo TOGGLEDIG nó:tag.campo Manipulação de Valores GETVAL nó:tag.campo variável RAMP nó:tag.campo %EGU SETVAL nó:tag.campo valor Controle de Telas CLOSEPIC nome da tela/apelido OPENPIC nome da tela [y,x,h,w] [apelido] [tag group]
  • 36. 36 REPLACEPIC nome da tela atual nome da tela próxima SETNICKNAME apelido Mensagens MESSAGE texto NOTE texto PROMPT variável texto [x,y] Controle de Aplicações EXIT PLAYSOUND arquivo de som .WAV RUNTASK executável [ parâmetros ] OBS: Os comandos da Linguagem de Comandos podem ser utilizados também de forma relativa, isto é, os comandos atuam no bloco da base de dados, objeto ou tela selecionados. Para isto basta substituir os parâmetros *. 5.4.2 - Exercício 1-) Escreva um arquivo de macro (MACRO1.KMX) com os seguintes comandos: KEY FUNCTION COMMANDS CTRL-0 TOGGLESCAN THISNODE:PRGNIVEL CTRL-1 ALARMACKALL CTRL-2 NOTE FIX DMACS for Windows CTRL-3 RUNTASK ALMHIS CTRL-4 TOGGLEDIG THISNODE:V_ALIVIO.F_CV CTRL-5 SETVAL THISNODE:NIVEL.F_CV 51 CTRL-6 RAMP THISNODE:NIVEL.F_CV 15 CTRL-7 REPLACEPIC * ALARMES CTRL-8 DECLARE #X NUMERIC PROMPT #X ENTRE COM O VALOR DO NIVEL SETVAL THISNODE:NIVEL.F_CV #X CTRL-9 DECLARE #X STRING FILELIST C:FIX32ALM*.ALM #X QUAL DATA ? DECLARE #Y STRING #Y = .ALM DECLARE #Z STRING #Z = C:FIX32ALM STRCAT #Z #X STRCAT #Z #Y NOTE #Z VIEW #Z CTRL-A CLOSEPIC TELA1.ODF 2-) Associe a MACRO1.KMX à TELA1 utilizando o parâmetro Macro Filename na opção PICTURE do comando de menu EDIT . 3-) Teste o teclado associado à tela1.
  • 37. 37 4-) Coloque na TELA1 um Data Link para ver o modo de execução do TAG EVNIVEL (nó:EVNIVEL.A_SCAN). 5-) Na TELA1 inclua dois links de Botão. O primeiro deles deve parar a execução do bloco de programa e o outro recomeçar a execução do bloco de programa. Menu de Configuração do link de Botão Menu de Configuração dos Scripts 6-) Na válvula, inclua uma propriedade dinâmica de comando para: - colocar o bloco de evento em modo manual; - trocar o estado corrente da válvula.
  • 38. 38 7-) Faça um botão para retirar de varredura qualquer um dos tags da base de dados. 8-) Após salvar a TELA1, teste suas alterações. 5.5 - Dados Históricos O pacote de Dados Históricos do FIX MMI/DMACS é dividido em 3 etapas: a declaração dos tags a serem coletados, a coleta propriamente dita e a exibição dos dados armazenados. 5.5.1 - Declaração da Coleta (Historical Trend Assinment) Neste aplicativo é definida a estratégia de coleta de dados históricos. São definidos: - Tamanho dos arquivos de coleta; - Tempo previsto para eliminação de arquivos antigos; - Tags a serem coletados organizados por grupos; - Parametrização de cada um dos grupos. Menu do Historical Assignment
  • 39. 39 Configuração do Grupos de Tags a coletar NODE: nome do nó SCADA onde se encontram os tags a serem coletados neste grupo; RATE: freqüência da coleta dos tags do grupo; QUALIFER: informa um tag da base de dados que comandará o inicio da coleta dos dados (coleta por evento); PHASE: determina como o sistema distribuirá a coleta de dados; TAGNAME: indica o tag a ser incluído na lista de tags para a coleta; A lista de tags é atualizada com botões ADD, MODIFY e DELETE; LIMIT: propicia o limite da banda-morta para otimizar a gravação dos dados. 5.5.2 - Coleta dos Dados (Historical Collect) O Programa HISTORICAL COLLECT inicia a coleta e gravação no disco dos grupos declarados no HISTORICAL ASSIGNMENT . Os arquivos de dados históricos são armazenados no diretório FIX32HTRDATAnó e serão nomeados da seguinte maneira: aammddhh.H04 - arquivos de 4 horas aammddhh.H08 - arquivos de 8 horas aammddhh.H24 - arquivos de 24 horas Sendo; aammddhh (ano,mês, dia, hora do arquivo).
  • 40. 40 OBS: Na versão 5.6/30 o Historical Collect é um ícone do grupo de programas, já na versão 6.12, este aplicativo esta anexado no MISSION CONTROL. 5.5.3 - Exibição dos Dados Coletados (Historical Display) A exibição dos dados coletados é feita pelo programa HISTORICAL DISPLAY . Com a associação de grupos de penas e grupos de tempos pode ser criar os gráficos que servirão de base para estudos posteriores a respeito do processo: verificar falhas, certificar a qualidade do produto final, otimizar o processo ... GRUPOS DE PENAS Menu de Configuração do Grupo de Penas PEN GROUP: informa o nome do grupo de penas; TAGNAME: informa o nó:tag.campo a ser exibido no gráfico; EGU s: informa os limites do tagname; esse valor pode ser automaticamente atualizado com a escala informada na base de dados se for pressionado o botão Fetch Limits ; PEN TYPE: define a cor da linha do gráfico que representará a tagname, o tipo de dado que será plotado (coletado, laboratório ou SQL);
  • 41. 41 MODE: indica tipo de valor que será mostrado no gráfico: amostra, média, maior ou menor. GRUPO DE TEMPO Menu de Configuração do Grupo de Tempos TIME GROUP: informa o nome do grupo de tempos; START DATE - FIXED DATE: fixa a data do primeiro ponto a ser plotado no gráfico; START DATE - DAYS BEFORE TODAY: informa o número de dias anteriores à data atual para o primeiro ponto a ser plotado no gráfico; START TIME - FIXED TIME: fixa a hora do primeiro ponto a ser plotado no gráfico; START TIME - TIME BEFORE TODAY: informa o número de horas anteriores à atual para o primeiro ponto a ser plotado no gráfico; TIME SPAN - DURANTION: indica o tamanho do grafico no formato DD:HH:MM:SS; TIME SPAN - FIXED INTERVAL: informa o intervalo entre as amostras liadas do arquivo de dados históricos. GRUPO DE GRÁFICOS
  • 42. 42 Menu de Configuração dos Gráficos Pressionando a tecla ATRIBUTES... é feita a configuração do lay-out do gráfico: cores, grids, legends, ... 5.5.4 - Exercício 1-) Faça a coleta de dados do tag NIVEL em um arquivo de 4 horas. 2-) Gere o gráfico dos dados coletados hoje há 45 minutos atrás. OBS: Prepare todo o gráfico e espere alguns minutos para exibi-lo. Enquanto isso que tal dar uma caprichada na TELA1 ? Troque a cor de fundo, aumente ou troque as fontes de texto utilizadas nos links ... e só então exiba o gráfico. 5.6 - Agrupando Tags (TGE) Em alguns projetos de automação tratamos com áreas diferentes da planta que têm instrumentação e processos similares. Por exemplo: tancagem: são diversos tanques com instrumentos como medidor de nível, medidor de temperatura, válvulas de entrada de produto e válvula de drenagem, genericamente falando. Pois bem, com o que conhecemos até aqui do FIX for Windows precisaríamos no mínimo uma tela de visão geral da planta e outras tantas telas conforme o número de tanques para fazer um detalhamento das áreas.
  • 43. 43 Usando o TGE pode-se agrupar os elementos de cada um dos tanques em grupos diferentes e criar uma única tela genérica. Esta ferramenta reduz o tempo de desenvolvimento das aplicações. 5.6.1 - Criar um TAG-GROUP Menu do TAG GROUP Editor Usando o programa Tag Group Editor você poderá desenvolver os Grupos de Tags. Para tanto, você preencherá a planilha exibida da seguinte maneira: SYMBOL: informa o apelido que identificará o tag a ser substituído. Devem ser idênticos em todos os grupos de tags para os tags similares. SUBSTITUTION: no formato NÓ:TAG.CAMPO, indicará o tag a ser substituído pelo apelido informado no campo Symbol. DESCRIPTION: Descrição do tag que será substituído. Por exemplo: Tag Group: Grupo A Symbol: VALVULA Substitution: FIX:LSV01A.F_CV Description: Válvula de alívio área A Tag Group: Grupo B Symbol: VALVULA Substitution: FIX:LSV01B.F_CV Description: Válvula de alívio área B 5.6.2 - Associando Grupos de Tags nas Telas Para utilizar os recursos do Tag Group nas telas serão usados nos links de dados e/ou nas propriedades dinâmicas os nomes indicados na coluna SYMBOL no lugar dos tags da base de dados. Desta forma, ao abrir a tela no programa VIEW este irá questionar qual o grupo de tags a ser associado e com esta informação buscará os dados do tag que estiver indicado naquele Grupo/Symbol na base de dados. No link de valor: Tagname: ?VALVULA No View indique o Tag Group: GRUPOA
  • 44. 44 TAG que será exibido: LSV01A OBS: Os grupos de tags também podem ser utilizados com o aplicativo RECEITAS. 5.7 - Exercício 1-) Crie na base de dados dois tags que representem dois sensores de temperatura (blocos AI - analog input). Crie também dois tags que representam duas válvulas (blocos DO - digital output). 2-) Utilizando o TGE, crie dois grupos de tags. Cada um deles deve conter dois tag s de temperatura e dois tag s de válvula. Salve-os com nomes de GRUPO1 e GRUPO2 respectivamente. NOME DO GRUPO SYMBOL SUBSTITUTION GRUPO1 TEMPA THISNODE:TEMPA1.F_CV GRUPO1 TEMPB THISNODE:TEMPB1.F_CV GRUPO1 VAL_A THISNODE:VAL_A1.F_CV GRUPO1 VAL_B THISNODE:VAL_B1.F_CV GRUPO2 TEMPA THISNODE:TEMPA2F_CV GRUPO2 TEMPB THISNODE:TEMPB2.F_CV GRUPO2 VAL_A THISNODE:VAL_A2.F_CV GRUPO2 VAL_B THISNODE:VAL_B2.F_CV 3-) Crie uma tela com dois links de valor conforme indicado abaixo: Tagname: ?TEMPA Tagname: ?TEMPB Tagname: ?VAL_A Tagname: ?VAL_B
  • 45. 45 4-) Salve a tela. 5-) No View peça para exibir a tela feita no item 3. Note que antes de abrir a tela você será questionado sobre qual grupo de tags deverá ser utilizado. Teste a tela com ambos os grupos. 6 - Exercício 1. Desenvolver uma aplicação para controlar o pH de um tanque de resíduos. O tanque receberá uma mistura ácida de um tanque e uma alcalina de outro. a) Apresentar o sinótico. b) Desenvolver a base de dados. c) Desenvolver a(s) tela(s) utilizando os recursos de animação e os links. Use os DYNAMO para agilizar o desenvolvimento. d) Criar um programa de simulação. e) Distribuir as mensagens de alarme/operação para o sumário de alarmes e arquivo. f) Coletar os valores do pH e exibi-los no vídeo. Use um botão de comando de tela para chamar este aplicativo. g) Gerar o relatório de dados históricos com o auxilio da planilha Excel.
  • 46. 46 Tabela de TAG s TAG BLOCO I/O ADDRESS RANGE DESCRIÇÃO TQAC AI 50 0 ~ 100 Tanque de material acído TQALC AI 51 0 ~ 100 Tanque de Material alcalino TQRES AI 52 0 ~ 200 Tanque de resíduos PH AI 53 0 ~ 14 Medidor de PH VAC DO 54:0 0 ~ 1 Valvula do tanque acído VALC DO 54:1 0 ~ 1 Valvula do tanque alcalino VRES DO 54:2 0 ~ 1 Valvula do tanque de resíduos MTO DO 54:3 0 ~ 1 Motor do tanque de resíduos Programa de Simulação PRGPRINC ALCALINO ACIDO 0 setout TQAC 80 0 close VAC 0 close VALC 1 setout TQALC 80 1 subout 10 from TQAC 1 subout 10 from TQALC 2 setout TQRES 120 2 subout 1 from PH 2 addout 1 from PH 3 setout PH 3 3 addout 10 to TQRES 3 addout 10 to TQRES 4 delay 1 4 delay 1 4 delay 1 5 IF PH > 7 goto 8 5 IF PH > 7 goto 1 5 IF PH < 7 goto 1 6 IF PH < 7 goto 11 6 open VAC 6 open VALC 7 IF PH = 7 goto 3 7 close MTO 7 close MTO 8 delay 1 8 delay 5 8 delay 5 9 CALL ALCALINO 9 open MTO 9 open MTO 10 goto 4 10 close VRES 10 close VRES 11 delay 1 11 subout 20 from TQRES 11 subout 20 from TQRES 12 CALL ACIDO 12 delay 1 12 delay 1 13 goto 4 13 IF TQRES > 20 goto 11 13 IF TQRES > 20 goto 11 14 open VRES 14 open VRES 15 IF TQAC > 50 goto 16 15 IF TQALC > 50 goto 16 16 addout 25 to TQAC 16 addout 25 to TQALC 17 setout TQRES 130 17 setout TQRES 130 18 subout 3 from PH 18 addout 3 from PH OBS. O programa principal deverá estar com START BLOCK ONSCAN habilitado, e nas sub-rotinas NÃO .
  • 47. 47 2. Usando Bloco de Calculo, desenvolva a aplicação abaixo: i = ? 24V R=100 ohms ~ 1k ohm a) Simule a variação da resistência. Sugestão ( crie um bloco AI com endereço RD, scantime 1s e modo automático ) b) Calcule a corrente e armazene os valores a cada 10s. I = U / R c) Mostre o gráfico da corrente. 3. Ligar a bomba quando pelo menos três válvulas estão abertas Sendo VA, VB, VC e VD blocos DI ( Digital Input ) e BR blocos de DO ( Digital Output ). U AI I CA R AI
  • 48. 48 1 - Configuração dos Drivers de Comunicação Até agora você usou o driver de simulação, o qual é de grande valia para testes que não requerem equipamento externo, e até para soluções onde determinadas tags não devem estar conectadas a nenhum equipamento. Existem vários drives nacionais e estrangeiros disponíveis no mercado, entretanto, na falta de um em específico, é possível desenvolvê- lo a partir das rotinas do módulo I/O Driver Toolkit e a documentação do protocolo do equipamento. Antes de se ativar o configurador de drivers de comunicação do Fix é necessário que o driver seja devidamente instalado através do disco de instalação e em seguida, carregado através da opção SCADA do SCU. A partir deste momento, pode-se então iniciar a configuração do mesmo utilizando-se a opção CONFIGURE. A seguir, uma lista das informações que deverão ser fornecidas: 1.1 - Channel Setup Hardware Setup - Port Define a porta serial física através da qual o seu canal lógico, definido anteriormente, irá se comunicar. Hardware Setup - Baud Rate Define a velocidade de comunicação entre o dispositivo de campo e o software. Hardware Setup - Data Bits Especifica o número de bits de dados usados na comunicação (7 ou 8).
  • 49. 49 Hardware Setup - Stop Bits Especifica o número de stop bits usados na comunicação (1 ou 2). Hardware Setup - Parity Especifica o tipo de paridade usado na comunicação (None, Odd ou Even). Hardware Setup - Flow Control Especifica o tipo de handshaking usado na comunicação (None, RTS/CTS ou DTR/DSR). Error Handling - Reply Timeout Tempo máximo de espera em função do baud rate. Error Handling - Delay Tempo de espera antes de uma nova tentativa de comunicação, após a concorrência do número máximo de retries configurado. Error Handling - Retries Número máximo de tentativas após a ocorrência de uma falha na comunicação. Parameters Contém campos relacionados a informações específicas de cada tipo de hardware, variando de acordo com o driver que está sendo utilizado. Advanced Permite o acesso aos campos de configuração da porta de backup, os quais são idênticos aos configurados para a porta primária. 1.2 - Device Indica qual o dispositivo de campo com o qual o referido driver irá se comunicar.
  • 50. 50 Device Name Associa um nome lógico ao seu device (até 5 caracteres alfanuméricos). Primary Station Identifica o número da estação primária do dispositivo de campo. Backup Station Identifica o número da estação backup do dispositivo de campo. Description Associa uma descrição ao device (opcional). Hardware Options Especifica o tipo de hardware a ser utilizado. Block Write Support Se habilitado o driver irá escrever vários registros de uma única vez. Caso contrário, o driver irá escrever apenas um registro de cada vez. 1.3 - Poll Record É um conjunto de pontos de I/O que são lidos periodicamente como um grupo.
  • 51. 51 Start Address Especifica o endereço inicial do poll record, em questão, na memória do dispositivo de campo. End Address Especifica o endereço final do poll record, em questão, na memória do dispositivo de campo. Length Especifica o comprimento do poll record em questão. Data Type Especifica o tipo de dado coletado pelo poll record (ex. integer, unsigned, signed, etc.). Poll Time Especifica a freqüência, em segundos, de aquisição dos dados do poll record, quando não houver nenhum pedido de leitura/escrita. Exception Type Especifica o tipo de processamento (por exceção ou por tempo) a ser utilizado. Dead Band Especifica o valor que representa uma flutuação aceitável em valores analógicos sendo lidos . 1.4 - Conexão da Base de Dados com o Driver de Comunicação Os poll records, criados através do configurador do driver, são acessados através dos blocos primários definidos na base de dados. Cada endereço utilizado deve corresponder a um único ponto de I/O dentre os configurados para um poll record. Device: Indica qual o driver que está sendo utilizado.
  • 52. 52 Hardware Options: Indica qual o tipo de hardware que está sendo utilizado. I/O Address: Indica o endereço associado ao bloco. Signal Conditioning: Indica o tipo de sinal usado na conversão do dado recolhido no campo. 2 - Receitas Em alguns processos os engenheiros sabem previamente os valores ideais para iniciar as variáveis de processo como set-points ou estados de partida de válvulas, etc. O aplicativo de Receitas do Fix for Windows, possibilita o carregamento desses valores para o hardware de campo através de um simples comando. Isto é, pré-definidas , ficam gravadas no disco e são carregadas pelo operador antes de iniciar o processo. 2.1 - Usando Master & Control Recipes O aplicativo de Receitas possibilita a construção de dois tipos de receitas: Master Recipes (Receitas Modelo) e Control Recipes (Receitas de Controle). O tipo da receita é definido quando são gravadas no disco: Master - *.RCM Control - *.RCC 2.1.1 - Master Recipe (Receita Modelo)
  • 53. 53 São as receitas básicas dos produtos, por exemplo receita de Shampoo. As Master Recipes são normalmente criadas e modificadas pela engenharia de processo e podem ter seu tamanho e destino modificados. 2.1.2 - Control Recipe (Receita de Controle) São as variações das receitas, por exemplo receita de Shampoo de Maçã. Estas receitas são geralmente modificadas e carregadas pela operação (de acordo com limites permitidos/definido). 2.1.3 - Lendo Arquivos de Receitas Utilizando a opção FILE - OPEN é feita a abertura do Arquivo de Receita. Somente uma receita pode ser aberta de cada vez. 2.1.4 - Gravando Arquivos de Receitas As receitas podem ter dois formatos de gravação no disco: Formato Binário - mais rápidas para download/upload e mais seguras. Formato Texto - podem ser alteradas via planilha eletrônica ou editor de texto. Além do formato de gravação deve-se informar qual o tipo de receita a ser gravada: *.RCM - Master Recipe *.RCC - Control Recipe *.RCP - Formato DOS *.RCX - Master Recipe - Formato texto *.RCY - Control Recipe - Formato texto O aplicativo de Receitas pedirá que seja informada a descrição das alterações feitas na receita. O campo a ser preenchido e denominado:
  • 54. 54 MOD LOG 2.2 - Construtor de Receitas (Recipe Builder) Menu do Recipe Builder O construtor de receitas possui duas janelas de trabalho: Janela de Operações e Janela de Desenvolvimento de Receitas. Estas janelas representam os dois modos de execução do RECIPE BUILDER. A Janela de Operação limita o acesso às receitas do tipo control e tem como características permitir ao operador descarregar uma fórmula, isto é, ou fazer um override . 2.2.1 - Descrição das Janelas Botões Download - itens da receita para BD. Upload - valores do BD para ítens receita. Go to Item - salta para linha n. Search - procura/substitui na coluna selecionada. Clear Overrides - retira todos os valores de override da receita aberta. Cabeçalho
  • 55. 55 Units - descrição da unidade (área) do processo onde a receita atuará (40 caracteres). Product - descrição do produto (40 caracteres). Standard Batch Size - quantidade total produzida pela receita. Colunas da Planilha Item - número do ítem originário da variável. Identifier - identifica o tagname ou variável da receita. Fórmula - fórmula do ítem da receita ou da variável. Calc. Vale - valor corrente do item ou variável recalculado automaticamente se houver alteração na fórmula. Override Val - permite informar valores que substituirão os valores calculados para itens/variáveis da receita. Description - descrição do ítem (tagname/variável). Uom - unidade de engenharia do ítem (medida). Override Lo Lim/Hi Lim - maior/menor valor de override que o operador pode informar na coluna override VAL. Verify - controla a verificação da receita (on/off). Obs.: - O Recipe Builder sempre retorna a tela do tipo em que foi dado o comando EXIT para finalizá-lo. - Pode-se proteger uma coluna usando a opção Edit Display Format e desabilitando a opção modify. 2.3 - Download Pressionando o botão DOWNLOAD os valores gravados na receita que está sendo utilizada são enviados para o banco de dados e em seguida são enviados para o hardware do processo. Antes de enviar os valores para o campo, o botão Download ainda pede as seguintes informações: BATCH ID - identificador da receita (até 10 caracteres). Download Remarks - comentário sobre a receita (até 20 caracteres). Também antes do descarregamento é feita uma checagem na receita para ver se está OK! Se o tempo para a verificação for insuficiente ocorre um erro de time- out . Para se aumentar o tempo para a verificação pode-se alterara o arquivo RCP.INI. 2.4 - Upload
  • 56. 56 Pressionando o botão UPLOAD, os valores correntes que estiverem na base de dados serão gravados em arquivo de receita. Porém, somente são alterados ítens de receita que possuam valores numéricos/texto constantes. Não há verificação automática na receita (campo Verify). Obs.: CUIDADOS a serem tomados quando utilizar o comando RUNTASK na tela do View para utilizar os comandos DOWNLOAD/UPLOAD na tela: não são exibidas mensagens de status das operações. se a segurança estiver habilitada, apenas os operadores com esse aplicativo habilitado terão autorização. UPLOAD - ítens com fórmulas serão salvos com valor B. 2.5 - Fórmulas Uma das maiores facilidades do aplicativo de Receitas é a sua capacidade de incluir fórmulas nas receitas. As fórmulas são parecidas com uma instrução de programação. Elas permitem que você especifique como o Recipe Builder deve calcular os valores da variável/ítem da Receita. 2.5.1 - Tipo de Variáveis/Ítens Válidos para as Receitas Constantes: numérica ou texto Operações Matemáticas: ( ) - ^ * / + - < > < = = > = = Funções: Lookup (número; lista) Resultado: valor escrito na posição número. Index (número/string; lista) Resultado: valor da posição onde está o número ou string. Variáveis: # nome variável Keyword: # Batch Resultado: valor do batch size da receita corrente. # Batch-Id Resultado: informação do batch-id informado no Download.
  • 57. 57 # Remarks Resultado: informações do campo informado no Download. # Batch-Uom Resultado: uom informado no cabeçalho da receita. # Name Resultado: abre uma receita ou salva uma receita sem nome. # Product Resultado: nome produto. # Scale Resultado: fator para proporção da receita ( ex.: 0,5 receita ). # STD-Batch Resultado: valor do Standard Batch Size ( cabeçalho ). # Tag-Group Resultado: grupo de tag. # Units Resultado: área do processo que utiliza a receita. Obs.: Se a fórmula sofrer alguma alteração os valores da Receita serão recalculados automaticamente. 2.6 - Overriding Values O aplicativo de Receitas permite que você faça uma adequação da Receita no caso em que a Fórmula da receita não está ideal, usando os valores indicados na coluna Override Value. O valor informado nesta coluna é limitado pelas colunas LO/HI Override Lim. Neste caso as fórmulas serão recalculadas usando o valor de Override . 2.6.1 - Limite de Override É possível restringir os valores a serem informados na coluna Override Value. Para isto é preciso informar o tipo de restrição desejado: Unrestricted Limit sem restrição (default) Absolute Limit valor absoluto Percentage Limit percentual relativo do valor calculado Difference Limit diferença relativa do valor calculado
  • 58. 58 2.7 - Descarregado/Gravando uma Receita via View Existem duas maneiras para descarregar/gravar uma Receita para o hardware do campo estando no VIEW: associando uma Macro de Teclado, definindo um link de botão. Os comandos neste caso serão: Carregar RUNTASK RCPDOWN Descarregar RUNTASK RCPUP 2.8 - Escalonar uma Receita (Tempo ou Evento) Se houver a necessidade de programar o descarregamento da receita, o recurso apropriado é informado a seguir: . na base de dados deve ser criado um bloco de programa com os comandos Waitfor time e Runtask no caso de descarregamento da receita estar associado a um evento. Exemplo: Tag: ProgRec 00 WAITFOR TEMP = 65 01 RUNTASK RCPDOWN/MREC1 2.9 Outras Considerações É possível proteger uma coluna do Recipe Builder contra alterações. Podem ser utilizados grupos de tags na Receita. Pode-se gerar arquivos para auditoria das receitas descarregadas/gravadas. É possível fazer proporções de descarregamento com as receitas (ex.: 0,5 receita). É possível verificar descarregamento de valores, da receita, críticos do processo. Pode-se utilizar intertravamento para upload e download. Pode-se associar uma receita a uma área de segurança 2.10 - Exercício 1 - Escreva uma receita do tipo Master utilizando os tags criados no exercício sobre os Grupos de Tags. 2 - Crie uma tela com links dos tags que foram utilizados no ítem 1.
  • 59. 59 3 - Na tela do Recipe Builder, abra a receita escrita anteriormente e pressione o botão DOWNLOAD. Verifique na tela do View que os valores da receita foram enviados para a Base de Dados. 4 - Na tela do View, altere os valores dos links. 5 - Retorne ao Recipe Builder, abra a receita criada anteriormente e pressione o botão UPLOAD. 6 - Na tela criada no ítem 2, inclua dois links de botão. Texto: DESCARREGA Comandos: RUNTASK RCPDOWN /Mnome-receita Texto: GRAVA Comandos: RUNTASK RCPUP /Mnome-receita 7 - No View, teste o funcionamento dos botões. 8 - Criar um botão no qual você selecione as receitas . Solução: DECLARE # X STRING FILELIST C:FIX32RCM*.RCM #X SELECIONE UMA RECEITA DECLARE #Y STRING #Y = /M STRCAT #Y #X DECLARE #Z STRING PROMPT #Z DOWN (D) OU UP (U) IF #Z == D RUNTASK RCPDOWN #Y ELSE IF #Z == U RUNATSK RCPUP #Y ENDIF ENDIF 9 - Desenvolver uma tela na qual o operador não necessite entrar no RECIPE BUILDER para criar novas receitas. Criar uma macro de botão para isso: DESCARREGA GRAVA
  • 60. 60 Solução do botão: DECLARE #X STRING DECLARE #Y STRING DECLARE #NOVA STRING #X = C:FIX32RCMMATRIZ.RCM #Y = .RCM PROMPT #NOVA ENTRE COM O NOME DA RECEITA STRCAT #NOVA #Y DECLARE #Z STRING DECLARE #W STRING #Z = C:FIX32RCM STRCAT #Z #NOVA #W = /M COPY #X #Z STRCAT #W #NOVA RUNATSK RCPUP #W 3 - Servidor DDE DDE - Dynamic Data Exchange - é uma facilidade da ambiente Windows que permite o compartilhamento de áreas de memória para a troca de dados entre aplicativos. O Fix for Windows possui um aplicativo que habilita a utilização do DDE. Este aplicativo é denominado DDE SERVER (Servidor DDE). Quando o DDE Server está em execução é possível trocar dados entre o Fix e outros aplicativos que também possuam esta facilidade. 3.1 - DDE Client Support O DDE Client Support permite ao Fix interagir com os outros aplicativos como cliente, isto é, usar os dados destes aplicativos tanto na base de dados quanto nas telas. Na base de dados o DDE Client Support permite: a leitura ou escrita de dados via endereços DDE.
  • 61. 61 que sejam lidos dados de outros aplicativos para a base de dados ou que sejam escritas as informações da base de dados para outros aplicativos usando DDE I/O Driver e endereços DDE nos blocos da base de dados. Nas telas tanto nos links quanto nos botões e propriedades dinâmicas do processo podem ser utilizados endereços DDE no lugar dos nomes dos tags. 3.2 - Endereçamento DDE O formato do endereço DDE é do tipo ATI - Aplicação, Tópico e Item onde: Aplicação - é o nome da aplicação servidora. Por exemplo: EXCEL; Tópico - qualquer servidor DDE suporta pelo menos um tópico. Por exemplo, o nome da planilha EXCEL ou o tag a ser consultado; Item - dentro de cada tópico o servidor DDE suporta um ou mais itens. Por exemplo, uma célula da planilha, o trinômio nó:tag.campo. Exemplo: No EXCEL:=EXCEL|C:EXCELRELATORIO!R2C3 3.3 - Exercício 1 - No System Configuration, configure o DDE I/O Driver. Recarregue o Fix. 2 - Carregue o DDE Server e o minimize em seguida. 3 - Carregue o Excel 5.0 e preencha as células B2, C2 com valores numéricos analógicos e digitais (0 ou 1). Salve a planilha com o nome de VALOR1.XLS. 4 - Na base de dados do Fix inclua um tag analógico com o Device: DDE e com o endereço: =EXCEL|C:EXCEL5VALOR1.XLS!R2C2 ( Tag: DDEAI ). 5 - No DRAW crie um link de valor com o endereço DDEAI. Crie também um link de valor com o endereço DDE para exibir o valor da célula C2 da planilha VALOR1.XLS. 6 - Chame a tela que você criou no ítem anterior e verifique os valores. Troque os valores dos links e verifique se a planilha foi alterada. 3.4 - DDE Server Support
  • 62. 62 O DDE Server Support permite ao Fix interagir com os outros aplicativos como servidor, isto é, transfere os dados do Fix para aplicativos que estejam requisitando. Por exemplo: os links dos relatórios desenvolvidos na planilha Excel. 3.5 - Relatórios No conjunto de disquetes do FIX estão incluídas as macros para gerar os relatórios na planilha MS Excel. Uma vez que os valores forem levados para o Excel pode se utilizar todos os recursos deste software para criar os relatórios.
  • 63. 63 Menu do Excel v.5.0 com a opção Report ativada 3.5.1 - Definindo um Relatório no Excel Para definir um relatório no Excel são executados os seguintes passos: 1. Coloque o DDE Server em execução e minimize em seguida. 2. Coloque o Excel v.5.0 em execução. Note que durante o carregamento o software ficará enviando mensagens de carregamento das macros. No menu do Excel deverá aparecer a opção REPORT . 3. Posicione o cursor na célula desejada. Utilize a opção CREATE LINKS para criar um link do tipo: Real Time para exibir valores em tempo real ou Historical Data para exibir valores de dados históricos. Obs.: - No link Historical Data serão utilizados os grupos de Tempos e Penas definido no Historical Trend Assignment. - Para exibir os valores do link de dados históricos, tecle <CTRL- H>. Para imprimir o relatório definido, utilize a opção Print do Menu File do Excel. 3.5.2 - Gerando Relatórios Automaticamente Em muitos casos, para acompanhar os processos industriais, são utilizados os relatórios periódicos, por exemplo relatórios ao final de cada turno. Para facilitar a impressão desses relatórios, no conjunto de macros para o Excel que vem no pacote do Fix, existe uma macro que nos permite escalonar os relatórios periódicos. Os relatórios podem ser escalonados por tempo ou por evento. A planilha SCHEDULE.LST (grava no diretório raiz do fix) tem uma macro associada. Para ler a planilha SCHEDULE.LST execute o comando Open do menu File do Excel e preencha as células (a partir da A2) como indicado abaixo:
  • 64. 64 Definition File Name: nome da planilha onde foi criado o lay-out do relatório (não esqueça das aspas). Por exemplo: C:wdmacsrelatório.xls Day: data em que será impresso o relatório. As opções são: . Dia da semana - por exemplo: sunday, monday ... . Dia do mês - por exemplo: 12, ... Nota: Se a célula for deixada em branco o relatório será executado todos os dias na horário escolhido. Start Time : hora que o relatório deverá ser executado pela primeira vez (HH:MM:SS ). Por exemplo: 16:30:00. Nota: Se a célula for deixada em branco significa que o relatório será escalonado por evento, isto é, a célula Event Tagname será preenchida Repeat Interval: informe o valor entre 00:00:00 e 23:59:00 para informar período do intervalo para repetir a impressão do relatório. Nota: Se a célula for deixa da em branco o relatório será impresso apenas no horário informado no campo Start Time. Report Destination: determina o dispositivo de saída do relatório. As opções são: F (arquivo especificado na célula Destination File Name), P (impressora) ou FP (arquivo e impressora). Destination File Name: nome do arquivo ( entre aspas ) onde o relatório será escrito. Por exemplo: C:wdmacsrelatorio.rpt Event Tagname: informe o tag Digital Input ou Digital Output que habilitará impressão do relatório. Quando o tag receber o valor 1 (close) o relatório será emitido. Para próxima impressão ele deverá ser retornado para 0 ( open ) e em seguida para 1 ( close ). Após preencher a planilha SCHEDULE.LST execute o comando Start Scheduller no menu Report. O fix enviará a mensagem informando para preencher a planilha e pressionar <CRTL-ENTER>. Informe: . On - para habilitar o escalonamento . Off - para desabilitar o escalonamento
  • 65. 65 O Excel deverá estar em execução para que o escalonador possa imprimir os relatórios a serem escalonados. Para modificar a planilha SCHEDULE.LST, desabilite o escalonador e o reinicie quando desejar retornar o escalonamento. Para iniciar o escalonador no momento em que o Excel for carregado, execute o procedimento abaixo: 1. Abra a planilha SCHEDULE.LST. 2. Execute o comando Auto Start Scheduller no menu Report. Neste momento você será informado que os arquivos ... e ... não poderão ser eliminados. Tecle OK! 3. Salve a planilha e finalize o Excel. Para testar inicie novamente o Excel e note que logo após as leituras das macros, o escalonador vai preparar o escalonamento do relatório. Mantenha o Excel em execução. Se desejar pode mantê-lo minimizado. 3.6 - Exercício 1 - Monte o lay-out do relatório no Excel e salve com o nome de RELATORIO.XLS. Lembre-se que relatórios a serem escalonados não devem conter Real Time Link, no lugar deste inclua um Report Link. 2 - Carregue a planilha SCHEDULE.LST. 3 - Preencha a planilha conforme descrito na sessão 3.5.1. Utilize a opção arquivo para o dispositivo de impressão. 4 - Habilite o escalonador conforme a sessão3.5.2. Sugestão: Escalone dois relatórios: um por tempo, outro por evento.
  • 66. 66 4 - Sistema de Segurança Em um sistema supervisório há uma série de atividades que só devem ser executadas por pessoal habilitado para tais funções. Quem altera a estratégia de supervisão e controle deve saber o que está fazendo para não por em risco toda a instalação industrial. Da mesma maneira, as telas de operação e os gráficos de dados históricos somente devem ser alterados por profissionais responsáveis. Num ambiente distribuído, esta preocupação torna-se ainda mais crítica, pois não é desejável que operadores de uma área interfiram em outras células da planta sem que haja uma permissão e um objetivo definido. O sistema de gerenciamento de segurança do Fix é baseado no usuário. Cada um deles tem direito de alterar valores em certas áreas da planta e realizar determinadas funções nos vários aplicativos do sistema. As áreas da planta são definidas de acordo com os critérios de cada instalação. Até mesmo as tarefas escritas pelo usuário podem ser protegidas através dessa segurança.
  • 67. 67 Além disso, muitas vezes é pretendido estabelecer um acompanhamento da operação, com o objetivo de monitorar o comportamento de operadores: se eles estavam atentos quando ocorreram alarmes, se tomaram as decisões corretas no momento adequado, ou se omitiram-se em situações críticas. Com o Fix é possível determinar exatamente quem realizou as ações no decorrer do processo. 4.1 - Tipos de Contas Existem dois tipos de contas no Sistema de Segurança do Fix: Contas de Grupos: os grupos são formados por duas ou mais pessoas. Nas contas de grupo são declaradas os principais aplicativos e áreas de segurança que são utilizadas pelo grupo. Uma vez declarados os grupos, pode- se declarar os usuários individuais deste grupo; Contas de Usuários: define os privilégios para cada usuário. Cada conta de usuário é definida por um nome (Login Name) e uma senha (opcional). Usando o programa Security Configuration você pode declarar a que grupo pertence o usuário, bem como os nomes dos usuários (Login Name) e senhas (Password) para cada usuário criado. 4.2 - Recursos do Aplicativo Os Recursos do Aplicativo são privilégios que permitem ao usuário executar um comando específico de um aplicativo. Por exemplo: a aplicação Draw permite ao usuário utilizar todos os comandos da aplicação Draw; enquanto o recurso Exit do aplicativo View permite ao usuário executar o comando EXIT para finalizar a aplicação VIEW. 4.3 - Áreas de Segurança As áreas de segurança são divisões físicas ou funcionais da planta e tem como função: Restringir o acesso às telas de operação;
  • 68. 68 Proteger de escrita um ou mais blocos da base de dados. 4.3.1 - Protegendo as Telas de Operação Após a definição das áreas de segurança, o engenheiro responsável pelo desenvolvimento das telas de operação pode vincular cada uma das telas a uma área de segurança referente à área de segurança referente a informar a área de segurança referente a tela no campo Security Area na janela do Edit Picture. Quando o sistema de segurança for habilitado, somente aqueles que podem usar aquela área de segurança poderão acessá-la. Se na tela de operação existirem links com outras áreas diferentes da área da tela, só poderão alterar esses tags na tela os operadores que além de habilitados na área da tela, também estejam habilitados nas áreas dos blocos. 4.3.2 - Protegendo de Escrita os Blocos da Base de Dados A maneira de proteger um bloco de escrita é associa-lo a uma área de segurança no campo Security Area, na configuração do bloco no DataBase Builder. Neste caso, somente os usuários habilitados nestas áreas poderão alterar tais valores. Blocos da base de dados sem informação no campo Security Areas não serão protegidos. 4.4 - Estratégia de Segurança Antes de começar a criar a configuração do sistema de segurança, grupos e usuários, é interessante desenvolver uma estratégia de segurança. Essa estratégia deve incluir o Login Name, senhas e privilégios que serão necessários a cada usuário. Assim, apesar de gastar algum tempo criando a estratégia você certamente evitará futuros problemas de configuração. Conforme for sendo feito o planejamento das contas de usuários, tenha sempre o cuidado de permitir somente ao System Administrator usar o aplicativo Security Configuration. Esse cuidado impedirá que usuários não aptos alterem a sistema de configuração. É um bom procedimento criar contas de grupos e dentro delas grupos de usuários. Da mesma maneira, você deve evitar de associar um usuário a uma única área de segurança e um único recurso de aplicação. Assim será mais fácil de tornar as contas dos usuários mais modulares e fáceis de gerenciar.
  • 69. 69 Se você desejar, você pode criar uma conta pública que seja acessada por todos os usuários. Essa conta não deve ter senha e deve ser carregada no instante que a estação entrar em execução. 4.5 - Configurando o Sistema de Segurança 4.5.1 - Habilitando o Sistema de Segurança Selecionando o comando Configuration no menu Edit do aplicativo Security Configuration o Fix exibirá a tela: Janela de Diálogo da Comunicação de Segurança User Based Security: Habilita ou desabilita o sistema de segurança. Security Path: Define o diretório onde os arquivos referentes à segurança serão gravadas. Backup Files: Define o diretório onde as cópias dos arquivos de segurança serão gravados. Nota: Grave o configuração usando o comando Save do menu File. 4.5.2 - Áreas de Segurança O sistema de segurança permite restringir o acesso dos usuários às áreas de segurança onde estejam associados. Podem ser configuradas até 254 áreas de segurança que podem ser divisões funcionais ou físicas da planta. Cada área de segurança, identificada por um número, pode restringir o acesso dos operadores a
  • 70. 70 telas, proteger um ou mais blocos da base de dados contra escrita. A cada número de área de segurança é associado um nome de até 20 caracteres. Como default aparecem letras do alfabeto. Executando o comando Securit Areas no menu Edit do aplicativo Security Configuration será exibida a janela abaixo: Janela de Diálogo da Configuração de Segurança Para alterar/dar nomes as áreas de segurança: Posicione o cursor na área que deseja trocar o nome. Pressione o botão Modify. Informe no campo Name o novo nome da área. Para trocar o nome, repita os passos acima. 4.5.3 - Contas de Grupo Janela de Configuração das Contas de Grupos Current Group: exibe a lista de contas de grupos já existentes. Permite a seleção de uma conta para modificação ou eliminação.
  • 71. 71 Add: permite a inserção de uma nova conta de grupo. Modify: permite alterar a conta de grupo selecionada. Deleite: permite eliminar uma conta de grupo. Ao pressionar o botão Add, será exibida a janela para configuração de uma conta de grupo: Janela de Configuração das Contas de Grupo Group Name: Nome do grupo (até 30 caracteres alfanuméricos). Security Area: exibe as áreas de alarme onde o grupo está vinculado. Para incluir ou alterar as áreas de segurança associa, pressione o botão Modify. Neste caso, será exibida uma tela com dois conjuntos. Authorized ( autorizadas ) e Availables ( disponíveis ). Os botões ao lado: Add All, Add, Delete, Delete All permitem gerenciar a seleção das áreas: adicionar todas, adicionar a selecionada na lista Availables, eliminar a selecionada na lista Authorized, eliminar todas configuradas. Application Features: exibe os recursos dos aplicativos associados ao grupo Para gerenciamento dos recursos, pressione o botão Modify e proceda de forma similar às áreas de segurança. Ao terminar a configuração das contas de grupo, grave as alterações utilizando o comando Save do menu File do Security Areas.
  • 72. 72 4.5.4 - Contas de Usuário Janela de Configuração das Contas de Usuário Current User: exibe a lista de contas de usuários já existentes. Permite a seleção de uma conta para modificação ou eliminação. Add: permite a inserção de uma nova conta de usuário. Modify: permite alterar a conta de usuário selecionada. Delete: permite eliminar uma conta de usuário Ao pressionar o botão Add será exibida a janela para configuração de uma conta de usuário:
  • 73. 73 Janela de Configuração das Contas de Usuários Full Name: nome completo do usuário (até 30 caracteres alfanuméricos). Password: senha do usuário (até 20 caracteres, não usar o caracter #). Login Name: nome que será utilizado para habilitar a conexão com estação Fix. Login Timeout: controla o tempo que o usuário poderá ficar conectado na estação Fix. Os valores válidos são de 00:00:01 a 23:59:59 O valor 00:00:00 desabilita esta configuração, isto é, o tempo é irrestrito. Group Membership: exibe as contas de grupo onde o usuário estará vinculado. Para incluir ou alterar as contas de grupo associadas ao usuário, pressione o botão Modify. Neste caso, será exibida uma tela com dois conjuntos: Authorized (autorizadas) e Avaibles (disponíveis). Os botões ao lato: Add All, Add, Delete, Delete All ,permitem gerenciar a seleção das áreas: adicionar todas, adicionar a selecionada na lista Avaibles, eliminar a selecionada na lista Autorized e eliminar todas já configuradas. Security Area: exibe as áreas de alarme onde o grupo está vinculado.
  • 74. 74 Application Features: exibe os recursos dos aplicativos associados ao grupo. Para gerenciamento dos recursos, pressione o botão Modify e proceda de forma similar às áreas de segurança. Ao terminar a configuração das contas de usuário, grave as alterações utilizando o comando Save do menu File do Security Configuration. 4.5.5 - Login Automático O login automático serve para restringir os recursos do Fix no momento que a estalação é posta em execução terá acesso a todos os aplicativos, podendo então alterar a base de dados, uma tela, um valor exibido em uma tela ... Selecionando o comando Autologin no menu Edit a janela abaixo será exibida: Janela do Login Automático Autostat Nodes: exibe a lista dos nós onde o login automático foi configurado. Add: permite a inserção de novas configurações de login automático. Modify: permite a alteração de uma configuração de login automático já existente. Delete: retira a configuração de login automático da lista de Autostart Nodes.
  • 75. 75 Para inserir o Login Automático você deve pressionar o botão Add: Janela de Configuração do Login Automático Node: informa o nome do nó a ser configurado. Application User: informa o nome completo ( full Name ) do usuário a ser conectado automaticamente. O botão ? informa todos os usuários cadastrados. System User: não implementado. Ao terminar a configuração das contas de usuário, grave as alterações utilizando a comando Save do menu File do Security Configuration. 4.5.6 - Associando os Tags às Áreas de Segurança Após a criação das áreas de segurança, é necessário determinar os tags pertencentes a cada uma destas. Para isto, deve ser informado a cada tag da Base de Dados a(s) áreas(s) a que está associado Esta informação será parametrizada no campo Security Area. 4.6 - O Aplicativo Login O aplicativo Login é responsável pela conexão/desconexão dos usuários nas estações Fix. Ele testa se a senha é válida, caso positivo, verifica os aplicativos e recursos de aplicativos habilitados para o usuário logado . Caso o aplicativo não esteja habilitado para o usuário, o Fix envia uma mensagem avisando da impossibilidade de execução. Quando a senha ou o usuário são inválidos o Fix envia mensagens informando o erro.
  • 76. 76 4.6.1 - Login Janela de Login Name: informe o nome do usuário (Login Name). Password: entre com a senha (Password). Login: pressione este botão para ativar a conexão na estação. 4.6.2 - Logout Ao finalizar suas tarefas o usuário deve se desconectar da estação Fix. Para isso ele deve novamente executar o aplicativo Login. Neste momento, na janela do Login ao invés de ser exibido o botão Login, será mostrado o botão Logout. Quando pressionado o botão Logout, o usuário será desconectado e a estação estará pronta para conectar o próximo usuário. Janela de Logout Nota: O Fix conecta somente um usuário por vez em cada estação. 4.7 - Exercício
  • 77. 77 1 - Configure a estratégia de segurança abaixo: ÁREA TAG GRUPO USUÁRIO SENHA APLICAÇÃO Tancagem TQAC Operador de Tancagem Zeca FIX HTD/View TQALC Engenheiro Pele DMACS Exit from View DBB/DBB Reload DBB Save SH GUI ALL Manutenção TQRES Operador de Manutençã o Joca SPA HTD/View PH Engenheiro Pele Exit from View DBB/DBB Reload DBB Save SH ALL Inicia/Autologi n HTC 5 - Rede EOP4 EOP3 ETV1 ETV2
  • 78. 78 Uma das principais características do FIX DMACS e a sua capacidade de processamento distribuído. O usuário pode conectar várias estações SCADA, VISTA ou PLANTTV usando protocolos nativos do sistema, no caso do FIX, NETBIOS ( NETBIUI ) e ou TCP/IP. Na versão 16 bits, 5.6/30, os tipos de redes suportados são: Novell 4.x IBM WARP SERVER MICROSOFT ( Windows for WorkGroup 3.11 ) Para comunicar TCP/IP o ideal é usar o pacote MICROSOFT 32TCP/IP com Winsock 1.1, os demais tipo de rede ( NOVELL e IBM ) é mais simples utilizar NETBIOS. Informações especificas consultar o Manual System Setup, capitulo Network.. Na versão 32 bits, 6.12, que roda tanto no Windows 95 ( WorkGroup ), quanto no Windows NT, basta usar o suporte de rede do sistema (NETBIOS e TCP/IP ). Você pode conectar uma rede NT ou 95 (32 bits ) com uma rede Windows for WorkGroup 3.11 (16 bits ), que já vem com suporte de rede., basta configurar o NETWORK SUPPORT do 3.11 ( com o do NT o FIX já comunica ). EOP1 EOP2
  • 79. 79 Porém, se você estiver usando o Windows 3.1, que não vem com suporte de rede, é necessário aquisitar os drivers para comunicar com NT. Este arquivos estão no CD do NT, no diretório CLIENT/MSDOS. O Windows 3.1 só comunica via NETBIOS com o NT, portanto se você tem versões de 16 bits e quer usar TCP/IP terá que atualizar o Windows de 3.1 para 3.11. 5.1 - Considerações para Instalar o FIX DMACS em Rede nome do nó tem que ser igual ao do computador (Computer Name ); O WorkGroup tem que ser o mesmo em todas as estações da rede. Se estiver usando Netbios é importante verificar o número de sessions e comands ( verificar o Manual System Setup, capitulo Network ). Para testar a comunicação Netbios, o ideal é usar o NETDIAG.EXE que esta na raiz do FIX. Caso utilize TCP/IP o FIX não necessita de números de DNS e GATEWAY. O supervisório só usa IP ADDRESS diferente para cada estação ( Ex. 200.245.225.168 ) e o SUBNET MASK tem que ser igual para todos ( Ex. 255.255.255.0 ) O protocolo TCP/IP necessita de um arquivo chamado HOSTS, que é uma biblioteca de endereços IP s e seus respectivos nomes, este arquivo esta no subdiretório do Windows. Ex. 200.245.225.168 estação 1 200.245.225.169 estação 2 200.245.225.170 estação 3, etc... Para testar o TCP/IP, basta executar o ping com o nome da estação, se houver comunicação ela vai acessar por 4 vezes a outra estação. Ex. ping estação 5.2 Exercícios Vamos conectar as estações
  • 80. 80 1) Verificar se o windows já esta em rede, use NETDIAG ( caso esteja usando Netbios ) ou PING ( TCP/IP ). 2) No SCU, selecione NETWORK SUPPORT. 3) Habilite a rede e clique no Advanced para selecionar protocolo. 4) Adicione os nós remotos e clique OK e salve. 5) De ShutDown e restart o FIX. 6) Crie um link de um tag de outra estação, vá para o View e escreva na estação remota. É importante ressaltar que o FIX só trafega dados pela rede, assim para enviar arquivos entre as estações você terá que usar os serviços PEER-TO-PEER do Windows (caso WorkGroup ou NT ) ou usar o FILE TRANSFER UTILITY ( somente disponível nas versões de 16 bits ), para usa-lo basta selecionar o FILE SERVICE do SCU. 6.0 Exercício O produto QWO é produzido a partir de uma mistura de AAA (120 litros), BBB (50 litros) e CCC (30 litros). Após ser agitada, essa mistura deve ser aquecida à 85 graus
  • 81. 81 Celsius, por alguns minutos. Depois de aquecido, o produto deve ser transferidos para o caminhão tanque para transporte. Projete a automação da produção de QWO desde o carregamento dos produtos até o seu transporte. Faça o sinótico, a(s) tela(s) de operação, alarmes, tendências. Grave os dados em arquivos históricos. Tabela de TAG s TAG BLOCO I/O ADDRESS RANGE DESCRIÇÃO AAA AI 100 0 ~ 150 Tanque de material AAA BBB AI 101 0 ~ 150 Tanque de material BBB CCC AI 102 0 ~ 150 Tanque de material CCC QWO AI 103 0 ~ 200 Tanque de mistura QWO TEMP AI 104 0 ~ 100 Temperatura do tanque QWO MOTOR DO 105:0 0 ~ 1 Motor de mistura do TQ QWO VA DO 105:1 0 ~ 1 Válvula do tanque AAA VB DO 105:2 0 ~ 1 Válvula do tanque BBB VC DO 105:3 0 ~ 1 Válvula do tanque CCC VQWO DO 105:4 0 ~ 1 Válvula do tanque QWO TQTRUCK AI 106 0 ~ 200 Tanque do caminhão TRUCK AI 107 0 ~ 100 Medidor de deslocamento do caminhão Programa de Simulação PRGPRINEX2 PRGPRINEX22 0 setout AAA 120 0 close motor 1 setout BBB 50 1 delay 5 A A B B C C QWO
  • 82. 82 2 setout CCC 30 2 open motor 3 setout QWO 0 3 subout 20 from QWO 4 setout TQTRUCK 0 4 addout 20 to TQTRUCK 5 setout TRUCK 0 5 delay 1 6 setout TEMP 25 6 IF TQTRUCK < 180 goto 3 7 delay 1 7 addout 10 to TRUCK 8 subout 24 from AAA 8 delay 1 9 subout 10 from BBB 9 IF TRUCK < 80 goto 7 10 subout 6 from CCC 10 delay 1 11 addout 40 to QWO 12 delay 1 13 IF QWO < 180 goto 8 14 addout 5 to TEMP 15 delay 1 16 IF TEMP < 85 goto 14 17 delay 1 18 call prgprinex22 19 goto 0 OBS. O programa principal deverá estar com START BLOCK ONSCAN habilitado, e nas sub-rotinas NÃO . ANEXO A . Melhorando a Iniciação das Telas Você pode melhorar a performance da iniciação de uma tela no View:
  • 83. 83 Habilitando o carregamento em cache da tela no arquivo VIEW.INI. O parâmetro CachedPictureCount na sessão [cache] do arquivo VIEW.INI deve ser alterado para um valor maior que zero. Carregando telas na memória cache. Utilizando o SMARTDRV.SYS no arquivo CONFIG.SYS. Utilizando o comando Resolve para otimizar cada tela. Usando fontes do tipo TrueType. Utilizando arquivos permanentes de swap. B . Melhorando a Atualização das Telas Você pode melhorar a performance de atualização das telas no VIEW: Diminuindo a taxa de refresh para 0.05. Utilizando micros que suportam local bus para vídeo. Transformando objetos que não possuem propriedade dinâmica em bitmaps. Para isto, selecione o objeto depois execute o comando Copy Bitmap no menu Edit e em seguida selecione o comando Past Bitmap. Limitando o número de Update de regiões para um objeto. O número de Update Regions pode ser exibido no View selecionando-se <Ctrl> <Shift> <R>. Mais informações no Draw Manual na sessão Grouping Dynamic Objects in Regions. Selecionando <Crtl> <Shift> <P>, você visualiza informações sobre o performance da tela. C . Aumentando a Velocidade de Atualização da Poll Record Você deve usar o programa I/O Driver Control para aumentar a velocidade de um driver não serial. Para isto, você primeiro deve incluir o parâmetro /p na linha de comando do programa I/O Driver Control para que este possa acessar o comando Period no menu Options. Em seguidas, selecione o I/O Driver na lista e reduza o valor do parâmetro Period do default 5 (20 vezes por segundo) para 1 (100 vezes por segundo). Nota: Lembre-se que a alteração do parâmetro Period vai afetar a performance geral do sistema. D . Melhorando a Performance do SAC Tente os dois métodos abaixo para aumentar a performance do SAC: Utilize o processamento por exceção ou tempos maiores de scan para os tags que não necessitam de processamento constante.
  • 84. 84 Utilize a fase para balancear o carregamento do seu sistema. Lembre-se que somente será notado o efeito deste recursos em bases de dados grandes. E . Iniciando o View com uma Tela Default Você pode iniciar o View com uma tela default passando o parâmetro -f na linha de comando. Por exemplo: VIEW -f overview.odf
  • 85. This document was created with Win2PDF available at http://www.daneprairie.com. The unregistered version of Win2PDF is for evaluation or non-commercial use only.