O autor expressa ceticismo em relação ao sentimento de patriotismo, questionando se o país de origem realmente importa dado que as fronteiras nacionais são arbitrárias. Ele também argumenta que a noção de nação é vaga e que frequentemente um mesmo espaço geográfico abriga mais de um povo, dividido entre várias nações de forma artificial. Por fim, critica a estruturação dos países africanos durante o período colonial, que dividiu tribos e impôs idiomas estrangeiros.
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Como já tive a oportunidade de comentar antes sobre meus anos em Washington, o que mais me surpreendeu era o conhecimento que as Elites Norte-Americanas tinham sobre a história do Brasil. O mais surpreendente de tudo, surgiu quando, incidentalmente, folheei algumas páginas da coleção “The History of The Impire of Brazil” em um sebo de Adams Morgan (Bairro de Washington).
Ao longo de todo esse tempo, até os dias de hoje, juntando partes de meias-conversas com americanos e britânicos, trechos de livros, comentários e análises sobre o Brasil, acabei por desenvolver minha própria narrativa sobres os acontecimentos de nossa história...
O que mais mudou na visão que tinha antes e da que tenho agora, refere-se ao próprio conceito e à ideia do que é, ou venha a ser, o Brasil. Pode parecer estranho que um país precise de se desenvolver em torno de uma ideia ou conceito, afinal ele (o país) é o que foi forjado por sua história e não necessitaria a priori de se desenvolver em torno de conceitos.
Como podemos perceber, a narrativa republicana no Brasil é uma sequência de atos vis que chocaram o Mundo do final do século 19 e maculam nossa história desde então. Quando Dom Pedro II afinal morre em Paris alguns anos após o golpe de 15 de novembro de 1889, dizem que todas as igrejas do Brasil fizeram replicar seus sinos e o Governo Republicano Francês lhe prestou honras de Chefe de Estado na categoria de Sua Majestade Imperial do Brasil.
Oficiais do Exército Republicano da França também lhes prestaram honras, acompanhando seu ataúde, mostrando o devido respeito que oficiais militares, quer sejam de Repúblicas ou de Monarquias, devem ao seu juramento de fidelidade ao seu Príncipe e a sua Bandeira. Só, assim, exércitos se tornam instituições e não apenas um bando armado de mercenários a serviço da embaixada americana como esses generais brasileiros.
Que Deus Salve Dom Pedro II!
Para Sempre Pai Fundador e Imperador do Brasil!
Amém!
Prof. Ricardo Gomes Rodrigues
São Carlos, 26 de setembro de 2017
Veja o vídeo em:
https://youtu.be/tuxBtEgI6nk
Artigo trata de um assunto que deixou de ser palco. Tornando o ambiente competitivo democrático um campo de guerra aonde já se perdeu a ideia original de nacionalismo e nacionalidade, para dar bandeira a uma infinidade de mal caratismos e falta de respeito a nós cidadãos Brasileiros, ele faz uma leitura original dos clássicos...
SERRA, J. (1982) Ciclos e Mudanças Estruturais na Economia Brasileira do Pós-Guerra. In:BELLUZZO L.G.M. e COUTINHO, R Desenvolvimento Capitalista no Brasil: Ensaios sobre a crise. Vol 1 São Paulo, Brasiliense.
SOUZA, 2008 – capítulos 6 e 7 ou CARNEIRO NETTO, D. D. (1992). Crise e esperança, 1974-1980 In: ABREU, M. de P. (org.) A Ordem do Progresso: Cem Anos de Política Econômica Republicana, 1889-1989. RJ. Editora Campus. (Capítulo 12)
SOUZA, 2008 – capítulos 8,9, 10 e 11 ou HERMANN, J. (2005) Auge e Declínio do Modelo de Crescimento com Endividamento: O II PND e a crise da Divida Externa.(1974-1984) . (Capítulo 4) in: GIANBIAGI , F. et al. Economia Brasileira Contemporânea (1945-2004)
CARNEIRO, D.D. & MONDIANO, E. (1992) Ajuste Externo e Desequilíbrio Interno: 1980-1984 In: ABREU, M. de P. (org.) A Ordem do Progresso: Cem Anos de Política Econômica Republicana, 1889-1989. RJ. Editora Campus. (Capítulo 13)
MONDIANO, E. (1992) A Ópera dos Três Cruzados. In: ABREU, M. de P. (org.) A Ordem do Progresso: Cem Anos de Política Econômica Republicana, 1889-1989. RJ. Editora Campus. (Capítulo 14)
ABREU, M.P. & WERNECK, R. (1992) Estabilização, abertura e privatização, 1990-1994. In: ABREU, M. de P. (org.) A Ordem do Progresso: Cem Anos de Política Econômica Republicana, 1889-1989. RJ. Editora Campus. (Capítulo 15),Santos - 1999 - Políticas Federais de Habitação no Brasil: 1964/1998
1. Nunca vi muito sentido no sentimento de patriotismo. O fato de ter nascido dentro de
linhas imaginárias definidas pelos homens me fazem diferente dos que nasceram dentro
de outras linhas imaginárias? Essa questão da identidade do país é muito vaga para
mim. Percebo esses laços como elementos reforçados pelo poderio militar, para que o
povo contribua, sem perceber, com suas conquistas. Afinal, a delimitação geográfica
das fronteiras não passa de resultado de conquistas bélicas e acordos de interesse
econômico. Daí, nascerem nações com hinos tão patrióticos quanto belicosos.
A experiência de morar em outros países me fez perceber ainda mais isso. Ser um
cidadão do mundo é mais fácil do que de um só país. Afinal, há coisas no meu país com
as quais me identifico tanto quanto em outros países por onde passo, e há coisas lá com
as quais em nada me identifico.
Já falei aqui que o aspecto com o qual eu mais tenho me identificado ultimamente na
cultura de meu país é o idioma. No caso, o português, também falado em outros tantos
cantos do mundo. E isso me faz sentir em casa não só no Brasil, mas em outros desses
tantos pedaços de terra.
Daí vem a observação do que é uma nação. Na prática, a nação não tem nada a ver com
os povos que nela estão. Em um mesmo espaço geográfico, determinado por guerras e
acordos da humanidade, pode haver mais de um povo, assim como há povos por aí,
divididos em mais de uma nação.
A Era colonialista foi grande responsável por situações assim. Vejamos a África: sua
estrutura atual foi definida em meados do século XX. E ainda há conflitos que poderão
mudar as linhas do continente em breve. Mas, notemos que o continente teve reinos e
cidades-estados com registro histórico há mais de cinco mil anos. Descobertas recentes
de pesquisadores colocam a África como o berço da humanidade, onde teria pela
primeira vez aparecido a espécie Homo sapiens (representada aqui por essa que aqui
escreve e esses que aí lêem).
Por que aceitar, então, a estrutura atual? Aliás, eu a vejo como das coisas mais toscas
que a história já produziu. Foi elaborada a partir dos interesses das potências coloniais
européias (Bélgica, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Itália, Portugal e Espanha) e
resultou em tribos (essas sim formadas por povos com identidade cultural e histórica)
divididas em até três países. E há outros países, onde tribos inimigas passaram a
conviver por força da convenção desse acordo das potências.
O que aconteceu com as línguas faladas por esses povos, então, é muito triste. Foram
obrigados a aprender o idioma do colonizador — no caso de Moçambique, o português
— porque essa passou a ser a forma de ligação entre os vários povos que convivem em
um país. Em Moçambique, apesar de português ser o idioma oficial, há outros quase 30
sendo falados por aqui.
Com tudo isso, acredito que a Nação é mais que uma determinação geográfica. É algo
muito subjetivo para ter definição dicionarizada. Tem a ver com identificação entre
pessoas, entre hábitos, entre culturas.
* com a colaboração de David Borges.