O documento discute a evolução do mito do vampiro ao longo da história. Inicialmente, vampiros eram usados para explicar fenômenos naturais inexplicáveis e expressar medo do desconhecido. Posteriormente, vampiros passaram a representar ameaças à ordem social, como mulheres rebeldes e grupos políticos oprimidos. Finalmente, o documento sugere que o verdadeiro monstro pode estar dentro de cada um.
2. Uma explicação para um fenômeno incompreensível que
expressa a perplexidade e medo ante a anormalidade.
3. O Monstro
Teratologia estudo das deformidades e
malformações
“Monstro” deriva de monstrum, uma
aberração que contradiz a ordem
natural.
O adjetivo Monstruoso é aplicado
àquilo que é sentido como ameaça às
ordens natural e social derivadas de um
ordenamento divino.
4. Condutas monstruosas
Violação de convenções sociais
Assassinato fora dos “espaços legítimos”
Antropofagia um medo essencial do ser humano é se tornar uma presa pois
nos consideramos acima da ordem natural
7. A mulher monstruosa
Lilith / Lilitu a mãe dos demônios e vampiros. A rebelião da mulher
8. Carmilla, a subversiva
A mulher se sexualiza e passa a
disputar espaços
tradicionalmente masculinos.
Surge a VAMP
Com a crescente urbanização das
sociedades ocidentais, a ruptura
do papel tradicional da mulher é
sentida como uma ameaça à ordem
social patriarcal.
9. Alteridade - O monstro é o “outro”
Chamamos os outros de monstros para desumanizá-los e justificar nosso próprio
comportamento
O vampiro se politiza.
Na Inglaterra, Vampiro é o tirano que suga a vida do seu povo.
“Os verdadeiros vampiros são os monges que comem à custa dos reis e dos povos”
Voltaire
Marx associa os vampiros aos capitalistas.
O nazismo acusa os judeus de vampirismo.