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“Às vezes, ouvimos alguém dizer: ‘Estamos casados há cinqüenta
anos e nunca tivemos uma divergência de opinião’. Se isso é verdade
então um dos cônjuges é totalmente dominado pelo outro ou, como
alguém disse, ‘desconhece a verdade’. Qualquer casal inteligente tem
divergências. O desafio é termos certeza de que sabemos resolvê-
las. Isso faz parte do processo de melhoria de um bom casamento.”
(Élder Joe J. Christensen, dos Setenta. A Liahona, julho de 1995, p.
70.)

Élder Gordon B. Hinckley falou do “tipo de respeito que devemos ao
nosso companheiro como sendo nosso mais caro amigo na Terra”. Ele
disse: “É fácil o companheirismo no casamento tornar-se coisa
rotineira e até sem graça. Não sei de nada melhor para mantê-lo em
um plano elevado e inspirador do que, ocasionalmente, o homem
refletir no fato de que a adjutora ao seu lado é filha de Deus e que
participa com [Deus] do grandioso processo de criação que
concretiza os Seus desígnios eternos. Não sei de nada melhor para
fazer com que a mulher mantenha a chama do amor acesa pelo
marido do que procurar e salientar as boas qualidades que todos os
filhos homens de nosso Pai têm e que podem vir à tona quando há
respeito, admiração e incentivo. Esse tipo de atitude, por si só, fará
com que um cultive pelo outro um apreço constante e compensador”.
[Ensign, junho de 1971, p. 71–72.]



 “Marido e mulher, aprendam a ouvir e ouçam para aprender um do
outro. (…) Arranjar tempo para conversar é essencial a fim de
manter intactas as linhas de comunicação. Se o casamento é uma
relação primordial na vida, ele merece um tempo primordial! No
entanto, assuntos menos importantes muitas vezes recebem
prioridade, deixando apenas os momentos de sobra para ouvirmos
nosso precioso cônjuge”. (Élder Russell M. Nelson, do Quórum dos
Doze Apóstolos: A Liahona, julho de 1991, p. 24.)
“Não devemos ignorar as divergências quando conversamos com a
família; devemos pesá-las e avaliá-las calmamente. Normalmente, é
mais importante que o relacionamento seja saudável e contínuo do
que provar o ponto de vista de qualquer pessoa em particular. A
gentileza e o respeito ao escutar e responder ao discutirmos um
assunto é essencial para que o diálogo transcorra de modo adequado.
(…) É importantíssimo saber discordar do ponto de vista de outra
pessoa sem brigar.” (Élder Marvin J. Ashton, do Quórum dos Doze
Apóstolos: Ensign, maio de 1976, p. 52.)

”Todos temos nossas fraquezas e falhas. Às vezes o marido vê uma
falha na mulher e ralha com ela. Às vezes a mulher sente que o
marido não fez exatamente a coisa certa e o censura. Que bem há
nisso? Não seria melhor perdoar? Não seria melhor ter caridade?
Não seria melhor demonstrar amor? Não seria melhor deixar de
apontar defeitos, deixar de ampliar as fraquezas por insistirmos em
falar a respeito delas? Não seria melhor? Acaso a união que foi
solidificada entre vocês pelo nascimento de filhos e pelos laços do
novo e eterno convênio não se tornaria mais firme se vocês parassem
de mencionar as fraquezas e faltas um do outro? Não seria melhor
esquecê-las e nada dizer a respeito delas, enterrá-las e falar
somente a respeito das coisas boas que conhecem e sentem, um para
o outro, e assim enterrar as faltas um do outro em vez de ampliá-
las? Não seria melhor assim?” (Ensinamentos dos Presidentes da
Igreja: Joseph F. Smith, pp. 180–181.)

“O amor é como uma flor e, como o corpo, precisa ser alimentado
sempre. O corpo mortal logo ficaria abatido e morreria se não fosse
alimentado sempre. A flor viçosa, murcharia e morreria sem alimento
e água. Da mesma forma, não podemos esperar que o amor seja
eterno se não o alimentarmos sempre com porções de amor,
manifestações de carinho, admiração, gratidão e de consideração
abnegada.” (Pres. Spencer W. Kimball. “Oneness in Marriage”, Ensign,
março de 1977, p. 5.)
“A amizade é (…) uma parte vital e maravilhosa do namoro e do
casamento. Um relacionamento entre um homem e uma mulher que
começa com amizade e, depois, transforma-se num romance e,
finalmente, culmina com o casamento, muitas vezes transformasse
numa amizade duradoura e eterna. Nada é mais inspirador no mundo
de hoje, no qual os casamentos se dissolvem tão facilmente, do que
observar marido e mulher desfrutando tranqüilamente da amizade
um do outro, ano após ano, enquanto recebem as bênçãos e passam
pelas provações da mortalidade”. (O Élder Marlin K. Jensen, dos
Setenta: A Liahona, julho de 1999, p. 75).

Élder James E. Faust disse que uma das coisas menos evidentes e
mais importantes que levam ao divórcio é “(…) a falta de um
enriquecimento constante do casamento. É a ausência daquele algo
extra que o torna precioso, especial e maravilhoso, quando ele é
enfadonho, difícil e insípido.” Ele aconselhou: “No enriquecimento de
uma união, as grandes coisas são as pequenas coisas, a apreciação
deve ser constante de um pelo outro, sempre demonstrando grata
atenção. É preciso que haja mútuo encorajamento, para que ambos
cresçam. O casamento é a busca comum do que é bom, belo e divino.”
(Como Enriquecer o Casamento, A Liahona, fevereiro de 1978, pp. 12–
13.)

  “Mantenham acesa a chama do namoro. Reservem tempo para
estarem juntos—só os dois. Tão importante quanto estar com os
filhos, em família, é ter um tempo juntos, a sós. Se fizerem isso,
seus filhos saberão que consideram o casamento algo importante que
requer cuidados. Para isso é necessário tomar uma decisão, planejar
e reservar tempo”. (Élder Joe J. Christensen, dos Setenta: A
Liahona, julho de 1995, pp. 69–70.)
“Não é só a mulher que deve adaptar-se aos deveres que o marido ou
os filhos têm como portadores do sacerdócio. É claro que ela deve
apoiá-los e incentivá-los. Os portadores do sacerdócio, por sua vez,
devem adaptar-se às necessidades e responsabilidades da mulher e
mãe. O bem-estar físico, emocional, intelectual e cultural dela, bem
como o seu desenvolvimento espiritual devem estar entre os mais
importantes deveres do sacerdócio [que eles tenham]. Não há
trabalho, por mais servil que seja, relacionado a cuidar de seu
cônjuge e seus filhos.” (Élder Boyd K. Packer, do Quórum dos Doze
Apóstolos)

 “No plano do Senhor, são precisos dois—um homem e uma mulher—
para formar um todo. (…) Para alcançar o máximo de felicidade e de
produtividade na vida, ambos, marido e mulher, são necessários. Seus
esforços conjugam-se e complementam-se. Cada um possui traços
individuais que melhor se adaptam ao papel que o Senhor definiu para
a felicidade do homem ou da mulher. Quando utilizadas conforme o
Senhor planejou, essas aptidões permitem a um casal pensar, agir e
regozijar-se como se fossem uma só pessoa, enfrentar juntos as
dificuldades e juntos sobrepujá-las, crescer em amor e
entendimento e, por meio das ordenanças do templo, ser selados
como um todo, eternamente. Esse é o plano.” (Élder Richard G.
Scott: A Liahona, janeiro de 1997, pp. 78–79.)

 “Tomem a decisão de que não permitirão que nada se interponha
entre vocês, que nada destrua seu casamento. Façam com que seu
casamento seja bem sucedido. Decidam que farão com que isso
aconteça. Já há um número excessivo de divórcios que magoam
sentimentos e muitas vezes destroem vidas. Sejam ardentemente
fiéis um ao outro.” (Presidente Gordon B. Hinckley: “As Obrigações
da Vida”, A Liahona, maio de 1999, pp. 4.)

“As palavras nenhuma outra eliminam tudo e todos. O cônjuge então
se torna preeminente na vida do marido ou esposa e nem a vida
social, nem profissional ou política, nem qualquer outro interesse,
pessoa ou coisa jamais terá prioridade sobre (…) como companheiro
ou companheira (…). (O Presidente Spencer W. Kimball, 12º
Presidente da Igreja, O Milagre do Perdão, 1999, p. 250.)
“O casamento (...) é o princípio mais glorioso e sublime do evangelho
de Jesus Cristo. Nenhuma ordenança é mais importante, sagrada e
necessária para a felicidade eterna do homem. A fidelidade ao
convênio matrimonial proporciona a mais elevada alegria nesta vida e
grandiosas recompensas no além”. (Presidente Ezra Taft Benson)

Victor Cline, psicólogo e membro da Igreja, observou: “Verifiquei, em
trinta anos de aconselhamento conjugal, que aprender novas técnicas
de comunicação, assistir a seminários sobre técnicas de
relacionamento ou ler todos os melhores livros sobre o assunto não
ajudam a curar as feridas conjugais, a menos que as pessoas
envolvidas desenvolvam um espírito contrito ou sintam o coração
enternecer-se. Esse abrandamento do coração precisa acontecer,
por via de regra, em ambos os cônjuges, mesmo que o principal
culpado pelos problemas seja um deles. Embora nunca se possa
forçar um cônjuge a mudar, você pode mudar. Você pode optar por
amar e perdoar a despeito de tudo mais que venha a acontecer. O
resultado, em geral, será uma modificação na atitude e
comportamento do cônjuge também”.
As pessoas terão dificuldade para comunicar-se de maneira positiva
se tiverem pensamentos negativos sobre seu cônjuge. Os
pensamentos negativos tendem a ser distorcidos; as pessoas
costumam superestimar seus pontos fortes e ao mesmo tempo
concentrar-se nas fraquezas do cônjuge. Os alunos podem começar a
corrigir quaisquer pensamentos distorcidos que tiverem combatendo-
os, procurando evidências de que são inexatos, mudando a
perspectiva sobre as atitudes questionáveis do cônjuge e
considerando que pode haver boas intenções por trás de seu
comportamento. Também podem orar para que o Senhor os ajude a
ver o cônjuge como Ele o vê. Às vezes, quando um cônjuge é bondoso
e gentil ao falar com o outro, ambos desenvolvem pensamentos e
sentimentos positivos.
Gottman verificou que, ao terem pensamentos destrutivos, as
pessoas tendem a sentir-se vítimas ou ter acessos de indignação;
esses pensamentos podem ocorrer separadamente ou em conjunto.
As pessoas que se sentem vítimas do cônjuge tendem a ter medo
dele;    sentem-se    acusadas    injustamente,    maltratadas   ou
desvalorizadas. Algumas sentem tanto medo que não se atrevem a
defender-se. Sentem que têm justificativa para sentir-se vítimas e
usam essa condição como desculpa para eximirem- se da
responsabilidade de salvar seu casamento. As pessoas que se sentem
injustiçadas desenvolvem “hostilidade e desprezo” pelo cônjuge que
os magoou. Acham que sua ira é justificável e às vezes querem
vingar-se. As pessoas que se sentem magoadas ou iradas em geral
não estão dispostas a usar boas modalidades de comunicação. Não
consideram importante escutar nem tentar compreender.

Embora seja aceitável que as pessoas levem em conta suas próprias
necessidades no casamento, alguns maridos e mulheres são
egocêntricos e põem em primeiro lugar sua autogratificação. Podem
culpar os outros, em vez de aceitarem a responsabilidade pelos
problemas ou mentir sobre seus atos ou negá-los. Podem desprezar
ou humilhar o cônjuge por ele não estar à altura de suas expectativas
egoístas. Às vezes as pessoas se sentem tão oprimidas por sua
própria negatividade ou a do cônjuge que se tornam hostis, ficam
sempre na defensiva ou se isolam e se fecham. Então, a comunicação
construtiva se torna quase impossível.
O Élder Marvin J. Ashton, do Quórum dos Doze, indicou como as
pessoas podem aprender uma comunicação mais amorosa: “Oro ao Pai
Celestial para que nos ajude a comunicar-nos com mais eficácia no lar
por meio da disposição de fazermos sacrifícios, escutarmos,
externarmos nossos sentimentos, evitarmos os julgamentos,
resguardarmos as confidências e da disposição de praticarmos a
paciência. (...) A comunicação pode aumentar a união familiar se nos
empenharmos e fizermos sacrifícios para isso”.

O Presidente Gordon B. Hinckley ressaltou a necessidade de união e
igualdade entre marido e mulher: “No relacionamento conjugal não há
inferioridade nem superioridade. A mulher não anda à frente do
marido nem o marido à frente da mulher. Eles caminham lado a lado
como filho e filha de Deus numa jornada eterna”. Ensinou também
que os cônjuges prestarão contas ao Senhor da maneira como
tratarem um ao outro: “Estou confiante de que, quando
comparecermos perante o tribunal de Deus, pouquíssima menção se
fará a quanta riqueza acumulamos na vida ou a quais honras do mundo
alcançamos. Mas serão feitas perguntas detalhadas sobre nossos
relacionamentos no lar. E estou convencido de que somente aqueles
que ao longo da vida amaram, respeitaram e valorizaram seu cônjuge
e filhos ouvirão de nosso juiz eterno as palavras ‘Bem está, servo
bom e fiel (...); entra no gozo do teu Senhor’ (Mateus 25:21).”

O Élder Richard G. Scott, do Quórum dos Doze Apóstolos, descreveu
a força que resulta quando as capacidades complementares do
marido e da mulher se unificam da maneira prevista pelo Senhor:
“Para a mais elevada felicidade e produtividade na vida, tanto o
marido quanto a mulher são necessários. Os esforços de ambos se
entrelaçam e se complementam. (...) Quando usadas conforme o
previsto pelo Senhor, essas capacidades permitem que os cônjuges
pensem, ajam e se regozijem como um único ser — a fim de
enfrentarem dificuldades juntos e as vencerem em união, crescerem
em amor e compreensão e, por meio das ordenanças do templo, serem
unidos como uma só criatura, para a eternidade. Esse é o plano.”
“Precisamos, talvez mais do que nunca, dar o máximo de nós mesmos
e permitir que a qualidade do respeito mútuo — aliada à caridade e
ao perdão — influencie nossos atos uns para com os outros. Assim,
conseguiremos discordar sem ser desagradáveis, abaixar o tom de
voz e criar um relacionamento centrado nas afinidades. Afinal,
teremos consciência de que continuaremos a conviver depois da
tempestade”. (Elder Loren C. Dunn, dos Setenta)

 “Não existe nenhum outro acordo que atenda aos propósitos divinos
do Todo- Poderoso. O homem e a mulher são criação Sua. A dualidade
deles é também desígnio Seu. O relacionamento e as funções em que
um completa o outro são fundamentais a Seus propósitos. Um é
incompleto sem o outro. (…) A cura para a maior parte dos problemas
conjugais não repousa no divórcio. Repousa no arrependimento e no
perdão, em demonstrações de bondade e consideração. Ela é
encontrada na aplicação da Regra de Ouro.” (Presidente Gordon B.
Hinckley)



  “O casamento torna-se belo quando se procura e cultiva a beleza.
(...) Posso mostrar-lhes na Igreja centenas de milhares de famílias
que fazem seu casamento funcionar por meio do amor, paz, disciplina,
honestidade, carinho e altruísmo. Tanto o marido como a mulher
devem reconhecer o caráter solene e sagrado do casamento e do
plano que Deus concebeu para ele. Devem estar dispostos a relevar
as pequenas falhas, perdoar e finalmente esquecer. Devem refrear a
língua. A irritabilidade é algo vicioso e corrosivo que destrói o afeto
e expulsa o amor. (...) Deve reinar o Espírito de Deus, que deve ser
convidado, buscado, nutrido e fortalecido. Deve-se reconhecer o
fato de que todos são filhos de Deus — o pai, a mãe, o filho e a filha,
cada um com uma herança divina — e também se deve reconhecer
que, quando ofendemos uma dessas pessoas, ofendemos nosso Pai
Celestial.” (Presidente Hinckley)
“Muitas pessoas (...) permitem que seu casamento perca o frescor, se
enfraqueça e se desvalorize. (...) Convém-lhes reavaliar suas
prioridades, renovar o namoro, expressar afeto, demonstrar
gratidão pelos atos de gentileza e aumentar sua atenção a fim de que
seu casamento volte a tornar-se belo e agradável e a florescer”.Para
neutralizar essa desvalorização do casamento, ele aconselhou os
cônjuges a empenhar-se para fortalecer seu amor: “Não se deve
esperar que o amor (...) dure para sempre a menos que seja nutrido
continuamente com porções de amor, manifestações de estima e
admiração, expressões de gratidão e a existência da abnegação”.
(Presidente Spencer W. Kimball)

O Presidente Spencer W. Kimball ensinou que os cônjuges terão
grande felicidade se amarem o Senhor e um ao outro, mais do que a
si mesmos e forem ao templo com freqüência, orarem juntos,
assistirem às reuniões da Igreja, mantiverem sua vida perfeitamente
casta e trabalharem juntos para edificar o reino de Deus.

O Presidente Faust identificou uma das maiores fontes de
felicidade: “Ter a companhia da Santa e Divina Presença e gozar de
Seus frutos. (...) A unidade espiritual é a âncora”. Observou ainda: “O
número de divórcios está aumentando porque, em muitos casos, falta
à união o enriquecimento resultante da obediência aos mandamentos
de Deus. É a ausência de alimento espiritual”.

O marido e a mulher devem procurar persistentemente maneiras de
nutrir seu relacionamento. Com bastante freqüência, as atividades
que consomem tempo e energia são louváveis. Terminar os estudos,
ter sucesso na carreira, criar os filhos, cumprir chamados na Igreja
e honrar obrigações cívicas e militares são todas atividades que
podem competir com o casamento e o tempo despendido com a
família.

Falando aos líderes da Igreja, o Presidente Gordon B. Hinckley
advertiu-os: “É fundamental que não negligenciem sua família. Nada
que vocês possuem é mais precioso. (...) No final de tudo, é o
relacionamento familiar que levaremos para além desta vida”.
“Determinem junto com [sua família] quanto tempo vocês passarão
com ela e quando. E depois cumpram o combinado. Não deixem que
nada interfira nisso. Considerem-no algo sagrado. Considerem-no um
compromisso a ser cumprido. Considerem-no um merecido momento a
ser desfrutado. Considerem a noite de segunda-feira sagrada para a
reunião familiar. Reservem uma noite para estarem sozinhos com sua
esposa. Programem umas férias com toda a família”. (Presidente
Hinckley)

O Élder Russell M. Nelson, do Quórum dos Doze Apóstolos, ressaltou
a importância da comunicação freqüente: “Alguns cônjuges não ouvem
um ao outro. Reservar tempo para dialogar é essencial para manter
intactas as linhas de comunicação. Como o casamento desempenha um
papel primordial na história de nossa vida, merece o horário nobre!
Contudo, muitas vezes compromissos menos importantes acabam
ganhando prioridade, e sobram apenas tênues brechas para ouvir os
companheiros tão preciosos”.

“O relacionamento conjugal pode enriquecer-se pela melhora na
comunicação. (...) Comunicamo-nos de milhares de formas: sorrindo,
mexendo no cabelo, dando um leve toque, lembrando-nos de dizer
diariamente: ‘Amo você’ e o marido de dizer: ‘Você é linda’. Uma
frase importante, caso necessário, é: ‘Sinto muito’. Escutar é uma
excelente forma de comunicação”. (Presidente Faust)

O Presidente Gordon B. Hinckley ressaltou a importância da bondade
que se deve mostrar ao cônjuge: “Se todo marido e toda esposa
fizessem, constantemente, o que fosse possível para garantir o
conforto e a felicidade do companheiro ou da companheira, haveria
bem poucos divórcios, se é que houvesse algum. Nunca haveria
discussão. Nunca fariam acusações um contra o outro. Nunca
ocorreriam acessos de cólera. Ao contrário, o amor e a consideração
substituiriam a violência e a maldade”.
O namoro e o romance que precedem o casamento devem ter maior
importância ainda, depois do casamento. Os cônjuges ajudam um ao
outro a lidar com as dificuldades da vida ao mostrar respeito
genuíno, bondade e afeto um pelo outro. Os relacionamentos ficam
extremamente abalados quando esses elementos estão ausentes. Os
atos contínuos de bondade e as expressões de amor criam um laço
forte e duradouro entre marido e mulher.

“O segredo de um casamento feliz é servir a Deus e um ao outro. A
meta do casamento é a unidade e a comunhão, bem como o
desenvolvimento pessoal. Paradoxalmente, quanto mais servimos um
ao outro, maior é nosso crescimento espiritual e emocional”. (O
Presidente Ezra Taft Benson)

“Para enriquecer um Casamento, o mais importante são as pequenas
coisas. (...) o Casamento é uma busca conjunta do que é bom, belo e
divino.” (Presidente James E. Faust)

“O amor, no casamento, é profundo e abrangente. Não como o
relacionamento que o mundo erroneamente chama de amor e que
consiste principalmente de atração física. Quando o casamento é
inteiramente baseado nisso, em pouco tempo um se cansa do outro
(…) O amor de que o Senhor fala não é somente a atração física; é
também a atração espiritual. É ter fé e confiar um no outro, e
compreender um ao outro. É a parceria total. É o companheirismo
com os mesmos ideias e padrões. É o altruísmo recíproco e a
disposição de sacrificarem-se um pelo outro. É a pureza de
pensamentos e ações e a fé em Deus e em Seus desígnios. É ser pais
na mortalidade, tendo sempre em mente a futura condição de
deuses, criadores e de pais espirituais. É vasto, universalmente
abrangente e ilimitado. Esse tipo de amor nunca esmorece nem
declina. Resiste às doenças e tristezas, à prosperidade e à pobreza,
às realizações e às decepções, ao tempo e à eternidade.” (Presidente
Spencer W. Kimball:Faith Precedes the Miracle, 1972, pp. 130–131.)
O amor de que o Presidente Kimball falou é a caridade, o puro amor
de Cristo.

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Casamento

  • 1. “Às vezes, ouvimos alguém dizer: ‘Estamos casados há cinqüenta anos e nunca tivemos uma divergência de opinião’. Se isso é verdade então um dos cônjuges é totalmente dominado pelo outro ou, como alguém disse, ‘desconhece a verdade’. Qualquer casal inteligente tem divergências. O desafio é termos certeza de que sabemos resolvê- las. Isso faz parte do processo de melhoria de um bom casamento.” (Élder Joe J. Christensen, dos Setenta. A Liahona, julho de 1995, p. 70.) Élder Gordon B. Hinckley falou do “tipo de respeito que devemos ao nosso companheiro como sendo nosso mais caro amigo na Terra”. Ele disse: “É fácil o companheirismo no casamento tornar-se coisa rotineira e até sem graça. Não sei de nada melhor para mantê-lo em um plano elevado e inspirador do que, ocasionalmente, o homem refletir no fato de que a adjutora ao seu lado é filha de Deus e que participa com [Deus] do grandioso processo de criação que concretiza os Seus desígnios eternos. Não sei de nada melhor para fazer com que a mulher mantenha a chama do amor acesa pelo marido do que procurar e salientar as boas qualidades que todos os filhos homens de nosso Pai têm e que podem vir à tona quando há respeito, admiração e incentivo. Esse tipo de atitude, por si só, fará com que um cultive pelo outro um apreço constante e compensador”. [Ensign, junho de 1971, p. 71–72.] “Marido e mulher, aprendam a ouvir e ouçam para aprender um do outro. (…) Arranjar tempo para conversar é essencial a fim de manter intactas as linhas de comunicação. Se o casamento é uma relação primordial na vida, ele merece um tempo primordial! No entanto, assuntos menos importantes muitas vezes recebem prioridade, deixando apenas os momentos de sobra para ouvirmos nosso precioso cônjuge”. (Élder Russell M. Nelson, do Quórum dos Doze Apóstolos: A Liahona, julho de 1991, p. 24.)
  • 2. “Não devemos ignorar as divergências quando conversamos com a família; devemos pesá-las e avaliá-las calmamente. Normalmente, é mais importante que o relacionamento seja saudável e contínuo do que provar o ponto de vista de qualquer pessoa em particular. A gentileza e o respeito ao escutar e responder ao discutirmos um assunto é essencial para que o diálogo transcorra de modo adequado. (…) É importantíssimo saber discordar do ponto de vista de outra pessoa sem brigar.” (Élder Marvin J. Ashton, do Quórum dos Doze Apóstolos: Ensign, maio de 1976, p. 52.) ”Todos temos nossas fraquezas e falhas. Às vezes o marido vê uma falha na mulher e ralha com ela. Às vezes a mulher sente que o marido não fez exatamente a coisa certa e o censura. Que bem há nisso? Não seria melhor perdoar? Não seria melhor ter caridade? Não seria melhor demonstrar amor? Não seria melhor deixar de apontar defeitos, deixar de ampliar as fraquezas por insistirmos em falar a respeito delas? Não seria melhor? Acaso a união que foi solidificada entre vocês pelo nascimento de filhos e pelos laços do novo e eterno convênio não se tornaria mais firme se vocês parassem de mencionar as fraquezas e faltas um do outro? Não seria melhor esquecê-las e nada dizer a respeito delas, enterrá-las e falar somente a respeito das coisas boas que conhecem e sentem, um para o outro, e assim enterrar as faltas um do outro em vez de ampliá- las? Não seria melhor assim?” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph F. Smith, pp. 180–181.) “O amor é como uma flor e, como o corpo, precisa ser alimentado sempre. O corpo mortal logo ficaria abatido e morreria se não fosse alimentado sempre. A flor viçosa, murcharia e morreria sem alimento e água. Da mesma forma, não podemos esperar que o amor seja eterno se não o alimentarmos sempre com porções de amor, manifestações de carinho, admiração, gratidão e de consideração abnegada.” (Pres. Spencer W. Kimball. “Oneness in Marriage”, Ensign, março de 1977, p. 5.)
  • 3. “A amizade é (…) uma parte vital e maravilhosa do namoro e do casamento. Um relacionamento entre um homem e uma mulher que começa com amizade e, depois, transforma-se num romance e, finalmente, culmina com o casamento, muitas vezes transformasse numa amizade duradoura e eterna. Nada é mais inspirador no mundo de hoje, no qual os casamentos se dissolvem tão facilmente, do que observar marido e mulher desfrutando tranqüilamente da amizade um do outro, ano após ano, enquanto recebem as bênçãos e passam pelas provações da mortalidade”. (O Élder Marlin K. Jensen, dos Setenta: A Liahona, julho de 1999, p. 75). Élder James E. Faust disse que uma das coisas menos evidentes e mais importantes que levam ao divórcio é “(…) a falta de um enriquecimento constante do casamento. É a ausência daquele algo extra que o torna precioso, especial e maravilhoso, quando ele é enfadonho, difícil e insípido.” Ele aconselhou: “No enriquecimento de uma união, as grandes coisas são as pequenas coisas, a apreciação deve ser constante de um pelo outro, sempre demonstrando grata atenção. É preciso que haja mútuo encorajamento, para que ambos cresçam. O casamento é a busca comum do que é bom, belo e divino.” (Como Enriquecer o Casamento, A Liahona, fevereiro de 1978, pp. 12– 13.) “Mantenham acesa a chama do namoro. Reservem tempo para estarem juntos—só os dois. Tão importante quanto estar com os filhos, em família, é ter um tempo juntos, a sós. Se fizerem isso, seus filhos saberão que consideram o casamento algo importante que requer cuidados. Para isso é necessário tomar uma decisão, planejar e reservar tempo”. (Élder Joe J. Christensen, dos Setenta: A Liahona, julho de 1995, pp. 69–70.)
  • 4. “Não é só a mulher que deve adaptar-se aos deveres que o marido ou os filhos têm como portadores do sacerdócio. É claro que ela deve apoiá-los e incentivá-los. Os portadores do sacerdócio, por sua vez, devem adaptar-se às necessidades e responsabilidades da mulher e mãe. O bem-estar físico, emocional, intelectual e cultural dela, bem como o seu desenvolvimento espiritual devem estar entre os mais importantes deveres do sacerdócio [que eles tenham]. Não há trabalho, por mais servil que seja, relacionado a cuidar de seu cônjuge e seus filhos.” (Élder Boyd K. Packer, do Quórum dos Doze Apóstolos) “No plano do Senhor, são precisos dois—um homem e uma mulher— para formar um todo. (…) Para alcançar o máximo de felicidade e de produtividade na vida, ambos, marido e mulher, são necessários. Seus esforços conjugam-se e complementam-se. Cada um possui traços individuais que melhor se adaptam ao papel que o Senhor definiu para a felicidade do homem ou da mulher. Quando utilizadas conforme o Senhor planejou, essas aptidões permitem a um casal pensar, agir e regozijar-se como se fossem uma só pessoa, enfrentar juntos as dificuldades e juntos sobrepujá-las, crescer em amor e entendimento e, por meio das ordenanças do templo, ser selados como um todo, eternamente. Esse é o plano.” (Élder Richard G. Scott: A Liahona, janeiro de 1997, pp. 78–79.) “Tomem a decisão de que não permitirão que nada se interponha entre vocês, que nada destrua seu casamento. Façam com que seu casamento seja bem sucedido. Decidam que farão com que isso aconteça. Já há um número excessivo de divórcios que magoam sentimentos e muitas vezes destroem vidas. Sejam ardentemente fiéis um ao outro.” (Presidente Gordon B. Hinckley: “As Obrigações da Vida”, A Liahona, maio de 1999, pp. 4.) “As palavras nenhuma outra eliminam tudo e todos. O cônjuge então se torna preeminente na vida do marido ou esposa e nem a vida social, nem profissional ou política, nem qualquer outro interesse, pessoa ou coisa jamais terá prioridade sobre (…) como companheiro ou companheira (…). (O Presidente Spencer W. Kimball, 12º Presidente da Igreja, O Milagre do Perdão, 1999, p. 250.)
  • 5. “O casamento (...) é o princípio mais glorioso e sublime do evangelho de Jesus Cristo. Nenhuma ordenança é mais importante, sagrada e necessária para a felicidade eterna do homem. A fidelidade ao convênio matrimonial proporciona a mais elevada alegria nesta vida e grandiosas recompensas no além”. (Presidente Ezra Taft Benson) Victor Cline, psicólogo e membro da Igreja, observou: “Verifiquei, em trinta anos de aconselhamento conjugal, que aprender novas técnicas de comunicação, assistir a seminários sobre técnicas de relacionamento ou ler todos os melhores livros sobre o assunto não ajudam a curar as feridas conjugais, a menos que as pessoas envolvidas desenvolvam um espírito contrito ou sintam o coração enternecer-se. Esse abrandamento do coração precisa acontecer, por via de regra, em ambos os cônjuges, mesmo que o principal culpado pelos problemas seja um deles. Embora nunca se possa forçar um cônjuge a mudar, você pode mudar. Você pode optar por amar e perdoar a despeito de tudo mais que venha a acontecer. O resultado, em geral, será uma modificação na atitude e comportamento do cônjuge também”.
  • 6. As pessoas terão dificuldade para comunicar-se de maneira positiva se tiverem pensamentos negativos sobre seu cônjuge. Os pensamentos negativos tendem a ser distorcidos; as pessoas costumam superestimar seus pontos fortes e ao mesmo tempo concentrar-se nas fraquezas do cônjuge. Os alunos podem começar a corrigir quaisquer pensamentos distorcidos que tiverem combatendo- os, procurando evidências de que são inexatos, mudando a perspectiva sobre as atitudes questionáveis do cônjuge e considerando que pode haver boas intenções por trás de seu comportamento. Também podem orar para que o Senhor os ajude a ver o cônjuge como Ele o vê. Às vezes, quando um cônjuge é bondoso e gentil ao falar com o outro, ambos desenvolvem pensamentos e sentimentos positivos. Gottman verificou que, ao terem pensamentos destrutivos, as pessoas tendem a sentir-se vítimas ou ter acessos de indignação; esses pensamentos podem ocorrer separadamente ou em conjunto. As pessoas que se sentem vítimas do cônjuge tendem a ter medo dele; sentem-se acusadas injustamente, maltratadas ou desvalorizadas. Algumas sentem tanto medo que não se atrevem a defender-se. Sentem que têm justificativa para sentir-se vítimas e usam essa condição como desculpa para eximirem- se da responsabilidade de salvar seu casamento. As pessoas que se sentem injustiçadas desenvolvem “hostilidade e desprezo” pelo cônjuge que os magoou. Acham que sua ira é justificável e às vezes querem vingar-se. As pessoas que se sentem magoadas ou iradas em geral não estão dispostas a usar boas modalidades de comunicação. Não consideram importante escutar nem tentar compreender. Embora seja aceitável que as pessoas levem em conta suas próprias necessidades no casamento, alguns maridos e mulheres são egocêntricos e põem em primeiro lugar sua autogratificação. Podem culpar os outros, em vez de aceitarem a responsabilidade pelos problemas ou mentir sobre seus atos ou negá-los. Podem desprezar ou humilhar o cônjuge por ele não estar à altura de suas expectativas egoístas. Às vezes as pessoas se sentem tão oprimidas por sua própria negatividade ou a do cônjuge que se tornam hostis, ficam sempre na defensiva ou se isolam e se fecham. Então, a comunicação construtiva se torna quase impossível.
  • 7. O Élder Marvin J. Ashton, do Quórum dos Doze, indicou como as pessoas podem aprender uma comunicação mais amorosa: “Oro ao Pai Celestial para que nos ajude a comunicar-nos com mais eficácia no lar por meio da disposição de fazermos sacrifícios, escutarmos, externarmos nossos sentimentos, evitarmos os julgamentos, resguardarmos as confidências e da disposição de praticarmos a paciência. (...) A comunicação pode aumentar a união familiar se nos empenharmos e fizermos sacrifícios para isso”. O Presidente Gordon B. Hinckley ressaltou a necessidade de união e igualdade entre marido e mulher: “No relacionamento conjugal não há inferioridade nem superioridade. A mulher não anda à frente do marido nem o marido à frente da mulher. Eles caminham lado a lado como filho e filha de Deus numa jornada eterna”. Ensinou também que os cônjuges prestarão contas ao Senhor da maneira como tratarem um ao outro: “Estou confiante de que, quando comparecermos perante o tribunal de Deus, pouquíssima menção se fará a quanta riqueza acumulamos na vida ou a quais honras do mundo alcançamos. Mas serão feitas perguntas detalhadas sobre nossos relacionamentos no lar. E estou convencido de que somente aqueles que ao longo da vida amaram, respeitaram e valorizaram seu cônjuge e filhos ouvirão de nosso juiz eterno as palavras ‘Bem está, servo bom e fiel (...); entra no gozo do teu Senhor’ (Mateus 25:21).” O Élder Richard G. Scott, do Quórum dos Doze Apóstolos, descreveu a força que resulta quando as capacidades complementares do marido e da mulher se unificam da maneira prevista pelo Senhor: “Para a mais elevada felicidade e produtividade na vida, tanto o marido quanto a mulher são necessários. Os esforços de ambos se entrelaçam e se complementam. (...) Quando usadas conforme o previsto pelo Senhor, essas capacidades permitem que os cônjuges pensem, ajam e se regozijem como um único ser — a fim de enfrentarem dificuldades juntos e as vencerem em união, crescerem em amor e compreensão e, por meio das ordenanças do templo, serem unidos como uma só criatura, para a eternidade. Esse é o plano.”
  • 8. “Precisamos, talvez mais do que nunca, dar o máximo de nós mesmos e permitir que a qualidade do respeito mútuo — aliada à caridade e ao perdão — influencie nossos atos uns para com os outros. Assim, conseguiremos discordar sem ser desagradáveis, abaixar o tom de voz e criar um relacionamento centrado nas afinidades. Afinal, teremos consciência de que continuaremos a conviver depois da tempestade”. (Elder Loren C. Dunn, dos Setenta) “Não existe nenhum outro acordo que atenda aos propósitos divinos do Todo- Poderoso. O homem e a mulher são criação Sua. A dualidade deles é também desígnio Seu. O relacionamento e as funções em que um completa o outro são fundamentais a Seus propósitos. Um é incompleto sem o outro. (…) A cura para a maior parte dos problemas conjugais não repousa no divórcio. Repousa no arrependimento e no perdão, em demonstrações de bondade e consideração. Ela é encontrada na aplicação da Regra de Ouro.” (Presidente Gordon B. Hinckley) “O casamento torna-se belo quando se procura e cultiva a beleza. (...) Posso mostrar-lhes na Igreja centenas de milhares de famílias que fazem seu casamento funcionar por meio do amor, paz, disciplina, honestidade, carinho e altruísmo. Tanto o marido como a mulher devem reconhecer o caráter solene e sagrado do casamento e do plano que Deus concebeu para ele. Devem estar dispostos a relevar as pequenas falhas, perdoar e finalmente esquecer. Devem refrear a língua. A irritabilidade é algo vicioso e corrosivo que destrói o afeto e expulsa o amor. (...) Deve reinar o Espírito de Deus, que deve ser convidado, buscado, nutrido e fortalecido. Deve-se reconhecer o fato de que todos são filhos de Deus — o pai, a mãe, o filho e a filha, cada um com uma herança divina — e também se deve reconhecer que, quando ofendemos uma dessas pessoas, ofendemos nosso Pai Celestial.” (Presidente Hinckley)
  • 9. “Muitas pessoas (...) permitem que seu casamento perca o frescor, se enfraqueça e se desvalorize. (...) Convém-lhes reavaliar suas prioridades, renovar o namoro, expressar afeto, demonstrar gratidão pelos atos de gentileza e aumentar sua atenção a fim de que seu casamento volte a tornar-se belo e agradável e a florescer”.Para neutralizar essa desvalorização do casamento, ele aconselhou os cônjuges a empenhar-se para fortalecer seu amor: “Não se deve esperar que o amor (...) dure para sempre a menos que seja nutrido continuamente com porções de amor, manifestações de estima e admiração, expressões de gratidão e a existência da abnegação”. (Presidente Spencer W. Kimball) O Presidente Spencer W. Kimball ensinou que os cônjuges terão grande felicidade se amarem o Senhor e um ao outro, mais do que a si mesmos e forem ao templo com freqüência, orarem juntos, assistirem às reuniões da Igreja, mantiverem sua vida perfeitamente casta e trabalharem juntos para edificar o reino de Deus. O Presidente Faust identificou uma das maiores fontes de felicidade: “Ter a companhia da Santa e Divina Presença e gozar de Seus frutos. (...) A unidade espiritual é a âncora”. Observou ainda: “O número de divórcios está aumentando porque, em muitos casos, falta à união o enriquecimento resultante da obediência aos mandamentos de Deus. É a ausência de alimento espiritual”. O marido e a mulher devem procurar persistentemente maneiras de nutrir seu relacionamento. Com bastante freqüência, as atividades que consomem tempo e energia são louváveis. Terminar os estudos, ter sucesso na carreira, criar os filhos, cumprir chamados na Igreja e honrar obrigações cívicas e militares são todas atividades que podem competir com o casamento e o tempo despendido com a família. Falando aos líderes da Igreja, o Presidente Gordon B. Hinckley advertiu-os: “É fundamental que não negligenciem sua família. Nada que vocês possuem é mais precioso. (...) No final de tudo, é o relacionamento familiar que levaremos para além desta vida”.
  • 10. “Determinem junto com [sua família] quanto tempo vocês passarão com ela e quando. E depois cumpram o combinado. Não deixem que nada interfira nisso. Considerem-no algo sagrado. Considerem-no um compromisso a ser cumprido. Considerem-no um merecido momento a ser desfrutado. Considerem a noite de segunda-feira sagrada para a reunião familiar. Reservem uma noite para estarem sozinhos com sua esposa. Programem umas férias com toda a família”. (Presidente Hinckley) O Élder Russell M. Nelson, do Quórum dos Doze Apóstolos, ressaltou a importância da comunicação freqüente: “Alguns cônjuges não ouvem um ao outro. Reservar tempo para dialogar é essencial para manter intactas as linhas de comunicação. Como o casamento desempenha um papel primordial na história de nossa vida, merece o horário nobre! Contudo, muitas vezes compromissos menos importantes acabam ganhando prioridade, e sobram apenas tênues brechas para ouvir os companheiros tão preciosos”. “O relacionamento conjugal pode enriquecer-se pela melhora na comunicação. (...) Comunicamo-nos de milhares de formas: sorrindo, mexendo no cabelo, dando um leve toque, lembrando-nos de dizer diariamente: ‘Amo você’ e o marido de dizer: ‘Você é linda’. Uma frase importante, caso necessário, é: ‘Sinto muito’. Escutar é uma excelente forma de comunicação”. (Presidente Faust) O Presidente Gordon B. Hinckley ressaltou a importância da bondade que se deve mostrar ao cônjuge: “Se todo marido e toda esposa fizessem, constantemente, o que fosse possível para garantir o conforto e a felicidade do companheiro ou da companheira, haveria bem poucos divórcios, se é que houvesse algum. Nunca haveria discussão. Nunca fariam acusações um contra o outro. Nunca ocorreriam acessos de cólera. Ao contrário, o amor e a consideração substituiriam a violência e a maldade”.
  • 11. O namoro e o romance que precedem o casamento devem ter maior importância ainda, depois do casamento. Os cônjuges ajudam um ao outro a lidar com as dificuldades da vida ao mostrar respeito genuíno, bondade e afeto um pelo outro. Os relacionamentos ficam extremamente abalados quando esses elementos estão ausentes. Os atos contínuos de bondade e as expressões de amor criam um laço forte e duradouro entre marido e mulher. “O segredo de um casamento feliz é servir a Deus e um ao outro. A meta do casamento é a unidade e a comunhão, bem como o desenvolvimento pessoal. Paradoxalmente, quanto mais servimos um ao outro, maior é nosso crescimento espiritual e emocional”. (O Presidente Ezra Taft Benson) “Para enriquecer um Casamento, o mais importante são as pequenas coisas. (...) o Casamento é uma busca conjunta do que é bom, belo e divino.” (Presidente James E. Faust) “O amor, no casamento, é profundo e abrangente. Não como o relacionamento que o mundo erroneamente chama de amor e que consiste principalmente de atração física. Quando o casamento é inteiramente baseado nisso, em pouco tempo um se cansa do outro (…) O amor de que o Senhor fala não é somente a atração física; é também a atração espiritual. É ter fé e confiar um no outro, e compreender um ao outro. É a parceria total. É o companheirismo com os mesmos ideias e padrões. É o altruísmo recíproco e a disposição de sacrificarem-se um pelo outro. É a pureza de pensamentos e ações e a fé em Deus e em Seus desígnios. É ser pais na mortalidade, tendo sempre em mente a futura condição de deuses, criadores e de pais espirituais. É vasto, universalmente abrangente e ilimitado. Esse tipo de amor nunca esmorece nem declina. Resiste às doenças e tristezas, à prosperidade e à pobreza, às realizações e às decepções, ao tempo e à eternidade.” (Presidente Spencer W. Kimball:Faith Precedes the Miracle, 1972, pp. 130–131.) O amor de que o Presidente Kimball falou é a caridade, o puro amor de Cristo.