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Como forma de trabalhar com a ideia de tornar
o espaço público um lugar onde as pessoas apro-
priam-se da mesma forma quem em um ambiente
privado e, assim, tornar a praça mais convidativa
para os indivíduos, é utilizado o mecanismo de sons.
Durante o percurso entre as florem são reprodu-
zidos sons que remetem ao privado e ao público,
como o som de uma chaleira, tosse, multidão, porta
abrindo. Também, sons da natureza são reprodu-
zidos para destacar o bucolismo do local. Por fim,
sons de sino são tocados para salientar o vínculo
da praça com a capela e com toda a cidade em
torno da questão religiosa. Para possibilitar ainda
mais a ocupação do local, esteiras de bambu são
espalhadas pela praça.
“Quantomaisumapessoaestáenvolvidacomaforma
eoconteúdodeseuambiente,maisesseambienteserá
apropriadoporelae,assimcomotomapossedeseu
ambiente,oambienteseapossadela.”
HERTZBERGER,Herman.
OBJETIVO
Percebendo todo o potencial que a praça possui
e ao mesmo tempo o grande desinteresse dos mo-
radores de Glaura, o grupo teve como objetivo
incentivar a população a apropriar do espaço e
a fazer da Praça das Mercês um lugar ocupado
cotidianamente. Também, mostrar aos moradores
como é possível explorar o relevo do lugar, a tran-
quilidade, sossego e a paz que a praça transmite.
Por fim, decidimos brincar com a ideia de público e
privado, para que as pessoas usufruíssem do espa-
ço público da praça como se comportam em seus
ambientes privados, com total liberdade e apro-
priação.
LOCAL
A Praça das Mercês está localizada em Glaura –
MG. Ela encontra-se em uma área mais distante
do centro da cidade, é muito pouco frequentada
pelos nativos, uma vez que seu entorno foi tomado
por casas de sitiantes - não moradores de Glaura
que, em busca de sossego durante o tempo livre ,
construíram casas lá e só as visitam quando não es-
tão trabalhando. Dessa forma acabam distancian-
do-se do movimento de Glaura e criam uma região
a parte da dinâmica da cidade. Por estar numa
área de não identificação dos moradores, a praça
encontra-se mal cuidada, é estadia de cavalos, sua
grama é alta e não existem bancos ou outras coisas
que incentivem a permanência lá.
GRUPO:
Camila Oddi
Diandra Noemí
Giovanna Camisassa
Igor Neves
Letícia Moreira
Philip Weiman
Stephanie Cabral
FLORES
As flores são divididas em três tamanhos: tipo 1,
tipo 2 e tipo 3.
Tipo 1: Um círculo de 30 cm de diâmetro do papel
nacarado, dois círculos de papel transparente com
23 cm, um círculo com 30 cm do nacarado e mais
dois transparentes com 23 cm de diâmetro.
Tipo 2: Um círculo de 23 cm de diâmetro do papel
transparente, um círculo de 40 cm de nacarado,
duas camadas de círculo de transparente com 30
cm, um círculo de nacarado 40 cm e para finalizar
dois círculos de transparente com 30 cm.
Tipo 3: Um círculo com papel transparente de 23
cm de diâmetro, um de nacarado 50 cm, duas ca-
madas de transparente com 40 cm, depois uma
camada de nacarado com 50 cm e duas camadas
de papel transparente com 40 cm.
“Comoconcorrência,oscidadãosserelacionamvolun-
tariamente(aoespaçopúblico),sobagarantiadeque
podemunir-separaexpressarepublicarlivremente
opiniões,quetenhamavercomassuntosrelativosao
interessegeral”HABERMANS,Jürgen
ARDUINO
Para criar um sistema que ative sons enquanto as
pessoas passam, é necessário programar um arduí-
no para isso. Conecta-se sensores ultrassom a apa-
relhos de mp3, estes são programados, por meio
do arduino, para tocarem os sons
“Osegredoédaraosespaçospúblicosumaformatal
queacomunidadesesintapessoalmenteresponsável
poreles,fazendocomquecadamembrodacomunida-
decontribuaàsuamaneiraparaumambientecomo
qualpossaserelacionareseidentificar”
HERTZBERGER,Herman.
A câmera é posicionada acima do vale, de forma
a filmar o trajeto das pessoas entre as flores, apro-
ximadamente na metade do caminho.
As imagens obtidas pela câmera são projetadas na
frente da capela, para isso o projetor deve estar
a cerca de 10 m de distância dela. Dessa forma,
quando as pessoas passam pelas flores podem ver
o próprio trajeto projetado.
Os holofotes localizam-se na lateral do vale, dois
de cada lado distantes cerca de 2 metros. Também,
um posiciona-se no início do vale e outro no final.
Todos voltados para as flores.
“Asáreasnaturaisconstituemohabitatdosgruposna-
turais.Cadaáreaurbanatípicacontémpossivelmente
umaseleçãodoconjuntodacomunidade”
ROBERT,Park.
IDEIA
Como forma de explorar o relevo, destacar a sen-
sação de imersão e também mostrar as possibili-
dades de tornar a praça mais bonita, logo mais
atrativa à população, cria-se uma malha de flores
artificiais na área da praça. No início, onde o rele-
vo é mais plano ficam flores menores e mais baixas
e, quanto mais próximo do final do vale, onde a
altura é maior, maiores são as flores e mais compri-
das. Dessa forma, forma-se uma camada plana de
flores no relevo inclinado da praça. Como comple-
mento, enquanto as pessoas percorrem o espaço
cheio de flores, são filmadas e isso é projetado na
capela.
“Masoespaçourbanoéumreflexotantodeaçõesque
serealizamnopresentecomotambémdaquelasque
serealizaramnopassadoequedeixaramsuasmarcas
impressasnasformasespaciaisdopresente.”CORRÊA,
Roberto.
A Praça das Mercês possui um relevo acidentado,
que a princípio provoca a sensação de repulsa por
quem passa por ela. Existe um vale na parte central
e nas suas laterais há uma área menos inclinada
formando uma espécie de barranco, com 3 metros
de altura. Ao lado da praça fica uma capela muito
pequena, não mais frequentada pelos moradores,
ainda que na cidade a questão religiosa seja muito
marcante. A capela é mal cuidada e está sempre
trancada.
As flores tipo 1 são presas na extremidade de pa-
litos de churrasco com cerca de 20 cm de altura e
os círculos são presos a eles com durex.
X flores tipo 2 são presas do mesmo modo aos pali-
tos de churrasco. O restante cola-se na extremida-
de de tiras finas de bambu, com cerca de x mm de
grossura e 50 cm de altura.
As flores tipo 3 são fixadas com durex a pedaços
de bambus de cerca de 1 metro e 50 cm de altura.
Os pedaços de bambus são resultado do corte de
um bambu com 5 cm de diâmetro aproximadamen-
te em 8 partes
As esteiras são feitas de bambu, cortados pela
metade de seu diâmetro e com 80 cm de altura.
Eles são enfileirados, formando uma superfície de
1 metro e 20 cm e amarrados com barbante. Para
especializar bem na praça são necessárias quatro
esteiras.
“Oespaçosocialéodasociedade.Ohomemnãovê
senãopalavras;cada‘sujeito’sesituanumespaçoonde
sereconheceouentãoseperde,doqualusufruioumo-
difica.”
LEFEBVRE,Henri.
MONTAGEM
Na parte mais plana da praça são fincadas as flo-
res do tipo 1, conforme o relevo estiver mais incli-
nado coloca-se, gradualmente, as flores tipo 2 e
por fim as flores tipo 3. Sendo a tipo 2 e 3 colo-
cadas apenas no vale e a tipo 1 em todo o início
da praça.
Os sensores são dispostos nas laterais do vale, dois
de cada lado, distantes cerca de 2 metros. Assim,
quando as pessoas passarem nas flores os sons se-
rão ativados e reproduzidos pelas caixas de som,
que estão localizadas ao lado dos sensores, tam-
bém duas de cada lado.
“Écomoseacidadefosseumimensoquebra-cabeças,
feitodepeçasdiferenciadas,ondecadaqualconhece
seulugaresesenteestrangeironosdemais.”
ROLNIK,Raquel.

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  • 1. Como forma de trabalhar com a ideia de tornar o espaço público um lugar onde as pessoas apro- priam-se da mesma forma quem em um ambiente privado e, assim, tornar a praça mais convidativa para os indivíduos, é utilizado o mecanismo de sons. Durante o percurso entre as florem são reprodu- zidos sons que remetem ao privado e ao público, como o som de uma chaleira, tosse, multidão, porta abrindo. Também, sons da natureza são reprodu- zidos para destacar o bucolismo do local. Por fim, sons de sino são tocados para salientar o vínculo da praça com a capela e com toda a cidade em torno da questão religiosa. Para possibilitar ainda mais a ocupação do local, esteiras de bambu são espalhadas pela praça. “Quantomaisumapessoaestáenvolvidacomaforma eoconteúdodeseuambiente,maisesseambienteserá apropriadoporelae,assimcomotomapossedeseu ambiente,oambienteseapossadela.” HERTZBERGER,Herman. OBJETIVO Percebendo todo o potencial que a praça possui e ao mesmo tempo o grande desinteresse dos mo- radores de Glaura, o grupo teve como objetivo incentivar a população a apropriar do espaço e a fazer da Praça das Mercês um lugar ocupado cotidianamente. Também, mostrar aos moradores como é possível explorar o relevo do lugar, a tran- quilidade, sossego e a paz que a praça transmite. Por fim, decidimos brincar com a ideia de público e privado, para que as pessoas usufruíssem do espa- ço público da praça como se comportam em seus ambientes privados, com total liberdade e apro- priação. LOCAL A Praça das Mercês está localizada em Glaura – MG. Ela encontra-se em uma área mais distante do centro da cidade, é muito pouco frequentada pelos nativos, uma vez que seu entorno foi tomado por casas de sitiantes - não moradores de Glaura que, em busca de sossego durante o tempo livre , construíram casas lá e só as visitam quando não es- tão trabalhando. Dessa forma acabam distancian- do-se do movimento de Glaura e criam uma região a parte da dinâmica da cidade. Por estar numa área de não identificação dos moradores, a praça encontra-se mal cuidada, é estadia de cavalos, sua grama é alta e não existem bancos ou outras coisas que incentivem a permanência lá. GRUPO: Camila Oddi Diandra Noemí Giovanna Camisassa Igor Neves Letícia Moreira Philip Weiman Stephanie Cabral
  • 2. FLORES As flores são divididas em três tamanhos: tipo 1, tipo 2 e tipo 3. Tipo 1: Um círculo de 30 cm de diâmetro do papel nacarado, dois círculos de papel transparente com 23 cm, um círculo com 30 cm do nacarado e mais dois transparentes com 23 cm de diâmetro. Tipo 2: Um círculo de 23 cm de diâmetro do papel transparente, um círculo de 40 cm de nacarado, duas camadas de círculo de transparente com 30 cm, um círculo de nacarado 40 cm e para finalizar dois círculos de transparente com 30 cm. Tipo 3: Um círculo com papel transparente de 23 cm de diâmetro, um de nacarado 50 cm, duas ca- madas de transparente com 40 cm, depois uma camada de nacarado com 50 cm e duas camadas de papel transparente com 40 cm. “Comoconcorrência,oscidadãosserelacionamvolun- tariamente(aoespaçopúblico),sobagarantiadeque podemunir-separaexpressarepublicarlivremente opiniões,quetenhamavercomassuntosrelativosao interessegeral”HABERMANS,Jürgen ARDUINO Para criar um sistema que ative sons enquanto as pessoas passam, é necessário programar um arduí- no para isso. Conecta-se sensores ultrassom a apa- relhos de mp3, estes são programados, por meio do arduino, para tocarem os sons “Osegredoédaraosespaçospúblicosumaformatal queacomunidadesesintapessoalmenteresponsável poreles,fazendocomquecadamembrodacomunida- decontribuaàsuamaneiraparaumambientecomo qualpossaserelacionareseidentificar” HERTZBERGER,Herman. A câmera é posicionada acima do vale, de forma a filmar o trajeto das pessoas entre as flores, apro- ximadamente na metade do caminho. As imagens obtidas pela câmera são projetadas na frente da capela, para isso o projetor deve estar a cerca de 10 m de distância dela. Dessa forma, quando as pessoas passam pelas flores podem ver o próprio trajeto projetado. Os holofotes localizam-se na lateral do vale, dois de cada lado distantes cerca de 2 metros. Também, um posiciona-se no início do vale e outro no final. Todos voltados para as flores. “Asáreasnaturaisconstituemohabitatdosgruposna- turais.Cadaáreaurbanatípicacontémpossivelmente umaseleçãodoconjuntodacomunidade” ROBERT,Park.
  • 3. IDEIA Como forma de explorar o relevo, destacar a sen- sação de imersão e também mostrar as possibili- dades de tornar a praça mais bonita, logo mais atrativa à população, cria-se uma malha de flores artificiais na área da praça. No início, onde o rele- vo é mais plano ficam flores menores e mais baixas e, quanto mais próximo do final do vale, onde a altura é maior, maiores são as flores e mais compri- das. Dessa forma, forma-se uma camada plana de flores no relevo inclinado da praça. Como comple- mento, enquanto as pessoas percorrem o espaço cheio de flores, são filmadas e isso é projetado na capela. “Masoespaçourbanoéumreflexotantodeaçõesque serealizamnopresentecomotambémdaquelasque serealizaramnopassadoequedeixaramsuasmarcas impressasnasformasespaciaisdopresente.”CORRÊA, Roberto. A Praça das Mercês possui um relevo acidentado, que a princípio provoca a sensação de repulsa por quem passa por ela. Existe um vale na parte central e nas suas laterais há uma área menos inclinada formando uma espécie de barranco, com 3 metros de altura. Ao lado da praça fica uma capela muito pequena, não mais frequentada pelos moradores, ainda que na cidade a questão religiosa seja muito marcante. A capela é mal cuidada e está sempre trancada.
  • 4. As flores tipo 1 são presas na extremidade de pa- litos de churrasco com cerca de 20 cm de altura e os círculos são presos a eles com durex. X flores tipo 2 são presas do mesmo modo aos pali- tos de churrasco. O restante cola-se na extremida- de de tiras finas de bambu, com cerca de x mm de grossura e 50 cm de altura. As flores tipo 3 são fixadas com durex a pedaços de bambus de cerca de 1 metro e 50 cm de altura. Os pedaços de bambus são resultado do corte de um bambu com 5 cm de diâmetro aproximadamen- te em 8 partes As esteiras são feitas de bambu, cortados pela metade de seu diâmetro e com 80 cm de altura. Eles são enfileirados, formando uma superfície de 1 metro e 20 cm e amarrados com barbante. Para especializar bem na praça são necessárias quatro esteiras. “Oespaçosocialéodasociedade.Ohomemnãovê senãopalavras;cada‘sujeito’sesituanumespaçoonde sereconheceouentãoseperde,doqualusufruioumo- difica.” LEFEBVRE,Henri. MONTAGEM Na parte mais plana da praça são fincadas as flo- res do tipo 1, conforme o relevo estiver mais incli- nado coloca-se, gradualmente, as flores tipo 2 e por fim as flores tipo 3. Sendo a tipo 2 e 3 colo- cadas apenas no vale e a tipo 1 em todo o início da praça. Os sensores são dispostos nas laterais do vale, dois de cada lado, distantes cerca de 2 metros. Assim, quando as pessoas passarem nas flores os sons se- rão ativados e reproduzidos pelas caixas de som, que estão localizadas ao lado dos sensores, tam- bém duas de cada lado. “Écomoseacidadefosseumimensoquebra-cabeças, feitodepeçasdiferenciadas,ondecadaqualconhece seulugaresesenteestrangeironosdemais.” ROLNIK,Raquel.