1. Os alunos realizaram uma intervenção no espaço ao lado da igreja matriz da cidade de Glaura, utilizando luzes, sons e projeções para atrair a atenção dos moradores para aquele local.
2. A intervenção incluiu pisca-pisca, guizos presos em fios para produzir som com o vento, um balanço com luzes acendendo quando alguém balançava, e projeção de uma textura de bolinhas coloridas na casinha.
3. Os alunos prepararam o local apagando post
3. A intervenão feita na cidade de Glaura foi
um trabalho porposto por nossos professores
a nós, alunos do primeiro período de
Arquitetura e Urbanismo da Escola de
Arquitetura da UFMG. Nos foi pedido para
escolher um local da cidade para realizar a
intervenção e escolhemos o espaço ao lado
da igreja matriz de Glaura.
O que nos chamou atenção na cidade foi uma
casinha ao fundo de um amplo gramado e
uma árvore com balanço. Um espaço que,
considerei pitoresco, mas mal era notado
pelos próprios habitantes da cidade e quase
não era utilizado. Assim, apaixonados pelo
local, fizemos nossa intervenção objetivando
mostrar, aos moradores de Glaura e à todos,
a graciosidade daquele espaço, fazendo-os
andar por todo gramado e chamando sua
atenção para a casinha e a árvore com o
balanço.
A INTERVENÇÃO
8. • 17 pisca-piscas com 100 leds cor: azul (com
função fade)
• 700 canudinhos cor: branco com listras
• 1000 canudinhos neon cores: amarelo, verde,
rosa e alaranjado
Nosso objetivo era criar uma iluminação diferente
de “luz de natal” que ficaria fincada no terreno.
Colocamos o led do pisca-pisca dentro do
canudinho e, com a cola quente prendemos
o conjunto canudo/led/palito de churrasco.
Colamos as cores para evitar repetição de cores
consecutivas.
Pisca-pisca azul com canudinho neon
e palito de churrasco
LUZ
9. • 600 guizos pequenos
• 100 metros de nylon transparente
Nosso objetivo era criar um som sutil ambiente
provocado pelos guizos balançando com o vento.
Amarramos de três a seis guizos em cada fio.
Deixamos um guizo em uma extremidade da linha,
cerca de 10cm entre cada guizo e 20 cm de fio na
outra extremidade (importante).
Pequenos guizos presos a fions de nylon
SOM
10. • Uma táboa de madeira tamanho 40 cm por 25 cm
• 5m de corda
• Sensores*
• 2 pisca-piscas com 100 leds cor: branco
Nosso objetivo era criar um balanço de verdade onde antes havia
apenas uma corda, pois o balanço atrairia mais gente para aquele
espaço. E para o balanço ser ainda mais atrativo, ligamos sensores
de forma que, quando alguem balançava, luzes se acendia na árvore.
Fizemos quatro furos nas extremmidades da táboa para passar a
corda e amarramos a corda na árvore.
Fixamos os sensores nas laterais do balanço.*
Balanço e pisca-pisca branco
MOVIMENTO
• 3 sensores de sombra
• 2 sensores de mercúrio
• fio*
Nosso objetivo causar surpresa e divertimento nas pessoas.
No caso dos sensores de sombra, fizemos um buraquinho
em uma caixa e colocamos o sensor lá dentro. Deixamos o
LDR virado para o buraquinho, de forma que ele possa ser
atingido pela luz do laser que apontaríamos para a caixa.
No caso do sensor de mercúrio, colocamos os dois nas laterias do
balanço de maneira oposta, e só ativando quando o balanço sai da
posição inicial.
Obs.: Pegamos emprestado no o sensor de sompra pronto.
Sensor de sombra
Sensor de Mercúrio
SENSORES
11.
12. • 1 retroprojetor (execução)
• 2 folhas de acetato tamanho A4 (execução)
• 5 pacotes de grânulos de polímero acrílico
para planta de cores diferentes
• um recipiente grande e transparente para
colocar os grânulos (refratário)
• água para encher o recipiente
Nosso objetivo criar uma textura bonita para
ser projetada e, ao mesmo tempo, interativa.
Enchemos um refratário com água e
acrescentamos os grânulos. Cerca de 3 horas
depois eles já incharam o suficiente pra criar
a textura que desejávamos e já podia ser
projetada.
Projeção de bolinhas
IMAGENS E TEXTURAS
13. • extensões e “T”s
• 4 sacos de lixo pretos
• 32 canudinhos com a ponta flexivel
• barbante
• arame
• fio com fêmea de tomada*
Como os leds com canudinho ficam fincados
espalhados por toda a extensão do terreno,
foram necessárias muitas extensções e
“T”s para conseguir ligar todos os grupos.
Cortamos vários pedaços de arame para
prender os fios no chão e evitar tropeços.
Fizemos quatro aros de 8 canudinhos e
colocamos na boca de dois sacos de lixo e
amarramos barbante em 3 pontos. (grandes
extensões de barbante)
Saco de lixo, canudinhos e barbante
Extensões e arame
OBSERVAÇÕES
15. Para instalar nossa intervenção,
precisávamos de 3 pontos de energia:
a casa maior, a igreja e a casinha.
Os moradores da casa maior nos
deixaram utilizar uma tomada, então
só utilizamos uma extensão para trazer
a energia de lá. O dono da casinha não
se encontrava, mas ligamos para ele e
tivemos autorização de pegar energia
do bocal da luz de sua varanda. Para
facilitar, retiramos o bocal e colocamos
uma fêmea de tomada (o bocal foi
recolocado após a intervenção). Na
igreja, tivemos autorização te utilizar
a energia proveniente da fiação dos
holofotes externos, assim, saindo de
uma parte desencapada, colocamos
outro fio ligado a uma fêmea de
tomada. Totalizamos assim, os três
pontos de energia necessários.
Pontos de energia
PREPARANDO
O TERRENO
16. Como nossa intervenção utilizava luz e projeção como
pontos principais, precisávamos “apagar” dois postes
que iluminavam diretamente o local. Com a ajuda de
três professores, amarramos barbante a um drone que
subiu com o saco de lixo (já preparado anteriomente)
e o posicionou sobre a lâmpada do poste. Dois outros
barbantes amarrados na boca do saco ajudaram a guiar
o saco até que ele tampar a luz do poste. Foi feito isso
com os dois postes de luz.
Postes de Luz
PREPARANDO O TERRENO
21. Dispomos os pisca-piscas de forma homogênea
no terreno, tentando ocupar o máximo de espaço
possível, em curvas, tentando dar ideia de
movimento.
Dispomos três sensores de sombra para acender
ou apagar as luzes de alguns pisca-piscas e
surpreender quem passava.
Observação 1: evitamos que ficassem paralelos à
rua, pois dá a eles o aspecto de cerca.
Observação 2: não fizemos caminhos, não
fechamos possibilidades, pois não queríamos dar
aspécto de labirinto.
*Observação 3: descobrimos qual dos fios
do pisca-pisca não passava nenhum led, o
desenrolamos e usamos para ligar o led no sensor
e economizar fio.
Pisca-Piscas
22. Dispomos os guizos nas árvores de
maneira que ficou com uma densidade
suficiente para as pessoas esbarrarem
nos guizos quando passarem e para os
fios não se embolarem com o balança
do vento.
Observação 1: Priorizamos a árvore
do balanço, pois o som dos guizos era
muito legal quando alguém balançava.
Observação 2: Os guizos não ficaram
visiveis a noite, então é interessante
deixar que fiquem na altura das
pessoas para que elas esbarrem.
Guizos
23.
24.
25. Não retiramos a corda que ja existia naquela
árvore, nós apenas a amarramos nos galhos
acima. Depois posicionamos o balanço na
altura ideal e o amarramos no mesmo galho
que estava amarrada a outra corda.
Dispomos dois pisca-piscas brancos de forma
que suas luzes ocupassem o máximo de
galhos possível. Depois fixamos os sensores
nas laterais do balanço.
Obsevação 1: Também desenrolamos o fio
sem leds do pisca-pisca para ligar os sensores
e economizar fio.
Observação 2: À noite, quando havia alguém
balançando, a árvore ficou parecida com uma
nuvem de chuva trovejando. Não foi um efeito
esperado mas foi muito interesante.
Observação 3: O balanço potencializou o som
dos guizos.
Balanço
26. Projetamos a textura dos grânulos na casinha utilizando
um retroprojetor que ficou em cima do muro da igreja.
Obsevação 1: Para proteger o retroprojetor, utilizamos
duas folhas de acetato que colocamos embaixo do
refratário, de forma a “salva-lo” dos respingos de
água.
Observação 2: Vários focos do retroprojetor são
interessantes para se projetar.
Observação 3: Colocamos um palito ligado a um
motor para deixar a projeção em movimento, mas
depois o retiramos, pois se ternou mais interessante a
interação direta dos visitantes, que colocavam a mão
no refratário e mexia nas bolinhas.
Projeção
27.
28.
29. Posicionamos os lasers longe dos sensores e os
fixamos com fita adesiva em árvores, de porma que
a luz do laser corta os caminhos supostamente mais
percorridos.
Cortamos vários arcos de arame e prendemos os
fios das extensões e sensores no chão para evitar
problemas.
Depois de checar se estava tudo funcionando
estávamos prontos.
Finalizações
39. Ao meu grupo por todo o trabalho duro
À Ana Paula por suas críticas sempre bem direcionadas
Ao Guilherme pelas palavras de apoio num momento de desepero
Ao Cabral por nos ajudar a bater o martelo
Ao Matheus por nos salvar com o drone
Ao Henrique por ter se divertido tanto com o que fizemos
Ao Anderson por me ajudar mesmo que a distância
Aos meus pais pela paciência comigo
Aos moradores de Glaura pela receptividade e carinho
41. aluno
LARISSA VECCHI MACHADO
ESCOLA DE ARQUITETURA E URBANISMO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
professores
ANA PAULA BALTAZAR
GUILHERME FERREIRA
HENRIQUE GAZOLLA
JOSE CABRAL
MATHEUS VAN STRALEN
grupo
DANIELLA GAUER
KEYLA HELENA
LARISSA SANCHES
LARISSA VECCHI
MICHELLE MARQUES
TAFNES TAVARES
YAGO ASSIS