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CABRA MONTÊS
No hebraico, aggo O, palavra que aparece somente em Deu. 14:5. A maioria dos eruditos confessa que
o sentido da palavra é desconhecido. Há também uma outra palavra hebraica, yeelim, usada em I Sam.
24:2; J6 39:1 e Sal. 104:18, e que a nossa versão portuguesa traduz por «cabras monteses" nas duas
primeiras dessas referências, e por ..cabras montesinas » na terceira delas. é essencial distinguir entre
essas duas espécies relacionadas, mas confundidas uma com a outra, conforme se vê também em
nossa versão portuguesa.
O ibex da Núbia (Capra nubiana) até hoje pode ser encontrado na porção oeste da Palestina. Em sentido
estrito, a cabra montês é a Capra aegagrus, o principal antepassado selvático da cabra domesticada, ao
passo que o ibex nunca foi domesticado. A cabra montês, em certo período, vivia até o sul da
Palestina, onde têm sido encontrados restos e ossadas da mesma, em depósitos da idade da Pedra,
embora seja improvável que os israelitas tivessem-na conhecido. A maioria dos estudiosos opina que a
cabra montês era o yeel, que identificamos acima com o ibex. Quanto ao aqqo, temos que contentar-nos
comuma espécie desconhecida, embora o trecho de Deu. 14:5 mostre-nos que era um dos animais que
osisraelitas podiam consumir, pois era um animal.
Cabra Selvagem, Capra ibexnubiana. O cabrito montês (Heb. ya'el, “cabra selvagem”) é uma espécie de
cabra selvagem que ainda vive em pequeno número nos penhascos perto do Mar Morto (1Sm 24.2),
Suas pernas magras e seus cascos fendidos permitem que ele se segure nas estreitas saliências dos
rochedos, para pular entre eles e para escalar penhascos íngremes. O cabrito montês é geralmente
encontrado em terrenos montanhosos escarpados, penhascos e campinas rochosa, exatamente abaixo
da linha de neve (Sl 104.18). Em Jó 39,1 eles são chamados de ya„ale - $ala„, “cabras dos penhascos ou
rochedos”; na versão RSV em inglês, “cabras monteses”. Estes animais frequentemente se ajuntam
em rebanhos de cinco a 20. Eles pastam e apascentam, estando ativos à tarde e às vezes alimentando-
se por toda a noite. O grande chifre do cabrito montês foi em um período transformado em trombeta
(Sofar), que era soprado no segundo Templo para anunciar o ano novo e o ano do jubileu.
CORÇA
No hebraico, tsebi, «beleza lP. Essa palavraindica um pequeno antilope, abundante nas porções mais
selvagens da Pedestina, Seu nome cientifico é Gazelladorcas, Ê animal bem conhecido I!ór sua
velocidade.beleza e movimentos graciosos. E mencionado nos seguintes trechos: Deu. 12:15,22; 14:5;
15:22; 11 Sam.2:18; I Reis 4:23; I Crô. 12:8; Pro. 6:5; Cano 2:7,9,17; 3:5; 8:14; Isa. 13:14. Esse animal
era suficientemente bem distribuido pela Palestina para servir de comum fonte de alimento. B provável
que esse animal estivesse envolvido no relato sobre Esaú, em Genesis25:28; 27:3 as. À medida que a
civilizaçio avança, o habitat desse arisco animar vai-se encolhendo. Nos tempos modernos, escasso
controle sobre os caçadores tem permitido a redução drástica da população dessa espécie. Em Israel há
leis de caça, e há também reservas que estão dando oportunidade para esses animais sobreviverem, e
não serem extintos definitivamente na Palestina. O nome feminino Dorcas.
Cervo. Os cervos são ruminantes e eram considerados animais limpos (Dt 12.15,22; 14.5). Apenas os
machos têm galhadas. As galhadas dos cervos crescem anualmente e são sólidas; isto distingue o cervo
do antílope e da gazela.
Três espécies de cervos são conhecidas da Palestina: o cervo vermelho, Cervuselaphus: o gamo persa,
Dama mesopotamica; e o cabrito montês, Capreoluscapreolus. O cervo vermelho (provavelmente o
hebraico 'ayyal, “veado macho”;‟ayyala, “veado fêmea”) tem 1,32 m de altura em sua parte dianteira. Ele
é gregário, cada grupo permanecendo em um território definido. Eles pastam (Lm 1.6) pela manhã e no
final da tarde. Permanecem em grupos separados de acordo com o sexo. Era celebrado por seus saltos
(Is 35.6) e por agilidade segura de suas patas nas montanhas (Sl 18.33; Ct2.8,9,17; 8.14; Hc 3.19). A
sua sede era evidente quando perseguido (Sl42.1).
O gamo persa (1Rs4.23) pode agora estar extinto. As galhadas eram achatadas e palmípedes (VBW, II,
96). Este cervo deslocava-se em pequenos grupos, alimentando-se principalmente de relva pela manhã
e à noite, O cabrito montês (Heb. yahmur, Dt 14.5; 1Rs 4.23) é um animal pequeno e gracioso, marrom
avermelhado escuro no verão e cinza amarelado no inverno. Suas galhadas medem cerca de 30
centímetros de comprimento e têm três pontas. Este cervo prefere vales esparsamente arborizados e os
declives mais baixos das montanhas, pastando em locais abertos. Estes geralmente se associam em
grupos familiares da corça e seus filhotes. Elessão tímidos, porém muito curiosos. O cabrito montês late
como um cachorro quando perturbado. São excelentes nadadores com todos os sentidos bem
desenvolvidos.A corça ou o veado fêmea geralmente temum único filhote (Jó 39.1; Sl 29.9; Jr
14.5),embora os gémeos nasçam com um certo grau de regularidade. A corça nova é capaz de levantar-
se sobre suas pernas apenas algumas horas após o seu nascimento. A corça ilustrou graça e charme
(Gn 49.21; Pv 5.19
VEADO
No hebraico, ayyal. Essa palavra ocorre por onze vezes: Deu. 12:15,22; 14:5; 15:22; I Reis 4:23; Sal.
42:1; Cano 2:9,17; 3:14; Isa. 35:6; Lam. 1:6. Pelo menos três espécies de veados viviam na Palestina
antiga: 1. O veado vermelho. Essa espécie estava largamente disseminada, vivendo em áreas de
bosques da Europa, do sudoeste asiático, do norte da África. Também vivia na Palestina, mas parece
haver desaparecido dali vários séculos antes da era cristã. E possível que seu mais próximo
descendente seja o veado da moderna Anatólia e da Grécia. Perde o pêlo anualmente e tem uma altura
de cerca de 1,50 m nas espáduas. 2. O gamo. Esse animal é um tanto menor que aquele que acabamos
de descrever, e tem o dorso pintado. Vivia nas regiões montanhosas do Oriente Médio. A espécie tomou-
se extinta na Palestina, embora sobreviva em um representante mais corpulento, nos montes Zagros do
Luristã, na Pérsia. 3. O cervo. Esse é um pequeno animal com a altura de cerca de 60 em, à altura das
espáduas. É um animal solitário, que nunca anda em bandos, em contraste com as duas espécies acima
descritas. Vive em área de bosques. Antigamente era abundante na Palestina, mas não mais vive ali.
Ver Deu. 12:22. Os informes sobre os hábitos alimentares de Salomão sugerem que esse animal era
abundante e procurado pela excelência de sua carne. Ver I Reis 4:23. Alguns dizem que esse animal
pode ser ocasionalmente visto nos bosques de Gileade, no Carmelo e no lado orientaido rio Jordão.
(BOD)
Gazela, Gazella dorcas e G. arábica. A gazela (Heb. s1bi, na versão inglesa KJV “cabrito montês”, e no
grego dorkas) é um antílopepequeno, elegante e gracioso com chifres recurvados. Duas variedades
existem na Palestina, a gazela dorcas, de cor castanho claro, com 53 a 56 cm de altura; e a gazela
árabe, de cor castanho escuro, com 61 a 63,5 cm de altura: ambos os sexos têm chifres ocos.
As gazelas formavam uma parte importante da dieta dos primeiros habitantes de Jericó, A gazela dorcas
pode ter sido domesticada e mantida da mesma maneira que as cabras. Aparentemente, as gazelas
eram mantidas como animais domésticos no Antigo Reino do Egito. Não poderiam ser usadas para o
sacrifício judaico, mas poderiam ser comidas como um alimento (Dt 12.15,22; 14.5; 15.22).
Nos tempos bíblicos, a gazela era provavelmente o animal de caça mais caçado pelos judeus (Pv 6.5; Is
13.14). O faraó Tutancamomcaçava gazelas e avestruzes com arco e cachorros (ANEP, # 190). Diz-se
que a gazela embelezou a mesa de Salomão (1Rs 4.23). Nào era fácil caçá-la por causa de sua grande
velocidade (2Sm 2.18; 1 Cr 12.8; Pv 6.5).
Ela também é mencionada em Cantares 2.7; 4.5 e 7.3. Rebanhos de gazelas ainda são encontrados no
Neguebe. Os rebanhos geralmente consistem de cinco a dez animais, mas rebanhos maiores juntam-se
em variedades que migram no outono para lugares mais baixos e novas pastagens. Os beduínos caçam
as gazelas com falcões e cachorros. O falcão irrita a gazela e a fere para que os cachorros possam
alcançá-la.

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Cabra montês

  • 1. CABRA MONTÊS No hebraico, aggo O, palavra que aparece somente em Deu. 14:5. A maioria dos eruditos confessa que o sentido da palavra é desconhecido. Há também uma outra palavra hebraica, yeelim, usada em I Sam. 24:2; J6 39:1 e Sal. 104:18, e que a nossa versão portuguesa traduz por «cabras monteses" nas duas primeiras dessas referências, e por ..cabras montesinas » na terceira delas. é essencial distinguir entre essas duas espécies relacionadas, mas confundidas uma com a outra, conforme se vê também em nossa versão portuguesa. O ibex da Núbia (Capra nubiana) até hoje pode ser encontrado na porção oeste da Palestina. Em sentido estrito, a cabra montês é a Capra aegagrus, o principal antepassado selvático da cabra domesticada, ao passo que o ibex nunca foi domesticado. A cabra montês, em certo período, vivia até o sul da Palestina, onde têm sido encontrados restos e ossadas da mesma, em depósitos da idade da Pedra, embora seja improvável que os israelitas tivessem-na conhecido. A maioria dos estudiosos opina que a cabra montês era o yeel, que identificamos acima com o ibex. Quanto ao aqqo, temos que contentar-nos comuma espécie desconhecida, embora o trecho de Deu. 14:5 mostre-nos que era um dos animais que osisraelitas podiam consumir, pois era um animal. Cabra Selvagem, Capra ibexnubiana. O cabrito montês (Heb. ya'el, “cabra selvagem”) é uma espécie de cabra selvagem que ainda vive em pequeno número nos penhascos perto do Mar Morto (1Sm 24.2), Suas pernas magras e seus cascos fendidos permitem que ele se segure nas estreitas saliências dos rochedos, para pular entre eles e para escalar penhascos íngremes. O cabrito montês é geralmente encontrado em terrenos montanhosos escarpados, penhascos e campinas rochosa, exatamente abaixo da linha de neve (Sl 104.18). Em Jó 39,1 eles são chamados de ya„ale - $ala„, “cabras dos penhascos ou rochedos”; na versão RSV em inglês, “cabras monteses”. Estes animais frequentemente se ajuntam em rebanhos de cinco a 20. Eles pastam e apascentam, estando ativos à tarde e às vezes alimentando- se por toda a noite. O grande chifre do cabrito montês foi em um período transformado em trombeta (Sofar), que era soprado no segundo Templo para anunciar o ano novo e o ano do jubileu. CORÇA No hebraico, tsebi, «beleza lP. Essa palavraindica um pequeno antilope, abundante nas porções mais selvagens da Pedestina, Seu nome cientifico é Gazelladorcas, Ê animal bem conhecido I!ór sua velocidade.beleza e movimentos graciosos. E mencionado nos seguintes trechos: Deu. 12:15,22; 14:5; 15:22; 11 Sam.2:18; I Reis 4:23; I Crô. 12:8; Pro. 6:5; Cano 2:7,9,17; 3:5; 8:14; Isa. 13:14. Esse animal era suficientemente bem distribuido pela Palestina para servir de comum fonte de alimento. B provável que esse animal estivesse envolvido no relato sobre Esaú, em Genesis25:28; 27:3 as. À medida que a civilizaçio avança, o habitat desse arisco animar vai-se encolhendo. Nos tempos modernos, escasso controle sobre os caçadores tem permitido a redução drástica da população dessa espécie. Em Israel há leis de caça, e há também reservas que estão dando oportunidade para esses animais sobreviverem, e não serem extintos definitivamente na Palestina. O nome feminino Dorcas. Cervo. Os cervos são ruminantes e eram considerados animais limpos (Dt 12.15,22; 14.5). Apenas os machos têm galhadas. As galhadas dos cervos crescem anualmente e são sólidas; isto distingue o cervo do antílope e da gazela. Três espécies de cervos são conhecidas da Palestina: o cervo vermelho, Cervuselaphus: o gamo persa, Dama mesopotamica; e o cabrito montês, Capreoluscapreolus. O cervo vermelho (provavelmente o hebraico 'ayyal, “veado macho”;‟ayyala, “veado fêmea”) tem 1,32 m de altura em sua parte dianteira. Ele é gregário, cada grupo permanecendo em um território definido. Eles pastam (Lm 1.6) pela manhã e no final da tarde. Permanecem em grupos separados de acordo com o sexo. Era celebrado por seus saltos (Is 35.6) e por agilidade segura de suas patas nas montanhas (Sl 18.33; Ct2.8,9,17; 8.14; Hc 3.19). A sua sede era evidente quando perseguido (Sl42.1). O gamo persa (1Rs4.23) pode agora estar extinto. As galhadas eram achatadas e palmípedes (VBW, II, 96). Este cervo deslocava-se em pequenos grupos, alimentando-se principalmente de relva pela manhã e à noite, O cabrito montês (Heb. yahmur, Dt 14.5; 1Rs 4.23) é um animal pequeno e gracioso, marrom avermelhado escuro no verão e cinza amarelado no inverno. Suas galhadas medem cerca de 30 centímetros de comprimento e têm três pontas. Este cervo prefere vales esparsamente arborizados e os declives mais baixos das montanhas, pastando em locais abertos. Estes geralmente se associam em grupos familiares da corça e seus filhotes. Elessão tímidos, porém muito curiosos. O cabrito montês late como um cachorro quando perturbado. São excelentes nadadores com todos os sentidos bem desenvolvidos.A corça ou o veado fêmea geralmente temum único filhote (Jó 39.1; Sl 29.9; Jr
  • 2. 14.5),embora os gémeos nasçam com um certo grau de regularidade. A corça nova é capaz de levantar- se sobre suas pernas apenas algumas horas após o seu nascimento. A corça ilustrou graça e charme (Gn 49.21; Pv 5.19 VEADO No hebraico, ayyal. Essa palavra ocorre por onze vezes: Deu. 12:15,22; 14:5; 15:22; I Reis 4:23; Sal. 42:1; Cano 2:9,17; 3:14; Isa. 35:6; Lam. 1:6. Pelo menos três espécies de veados viviam na Palestina antiga: 1. O veado vermelho. Essa espécie estava largamente disseminada, vivendo em áreas de bosques da Europa, do sudoeste asiático, do norte da África. Também vivia na Palestina, mas parece haver desaparecido dali vários séculos antes da era cristã. E possível que seu mais próximo descendente seja o veado da moderna Anatólia e da Grécia. Perde o pêlo anualmente e tem uma altura de cerca de 1,50 m nas espáduas. 2. O gamo. Esse animal é um tanto menor que aquele que acabamos de descrever, e tem o dorso pintado. Vivia nas regiões montanhosas do Oriente Médio. A espécie tomou- se extinta na Palestina, embora sobreviva em um representante mais corpulento, nos montes Zagros do Luristã, na Pérsia. 3. O cervo. Esse é um pequeno animal com a altura de cerca de 60 em, à altura das espáduas. É um animal solitário, que nunca anda em bandos, em contraste com as duas espécies acima descritas. Vive em área de bosques. Antigamente era abundante na Palestina, mas não mais vive ali. Ver Deu. 12:22. Os informes sobre os hábitos alimentares de Salomão sugerem que esse animal era abundante e procurado pela excelência de sua carne. Ver I Reis 4:23. Alguns dizem que esse animal pode ser ocasionalmente visto nos bosques de Gileade, no Carmelo e no lado orientaido rio Jordão. (BOD) Gazela, Gazella dorcas e G. arábica. A gazela (Heb. s1bi, na versão inglesa KJV “cabrito montês”, e no grego dorkas) é um antílopepequeno, elegante e gracioso com chifres recurvados. Duas variedades existem na Palestina, a gazela dorcas, de cor castanho claro, com 53 a 56 cm de altura; e a gazela árabe, de cor castanho escuro, com 61 a 63,5 cm de altura: ambos os sexos têm chifres ocos. As gazelas formavam uma parte importante da dieta dos primeiros habitantes de Jericó, A gazela dorcas pode ter sido domesticada e mantida da mesma maneira que as cabras. Aparentemente, as gazelas eram mantidas como animais domésticos no Antigo Reino do Egito. Não poderiam ser usadas para o sacrifício judaico, mas poderiam ser comidas como um alimento (Dt 12.15,22; 14.5; 15.22). Nos tempos bíblicos, a gazela era provavelmente o animal de caça mais caçado pelos judeus (Pv 6.5; Is 13.14). O faraó Tutancamomcaçava gazelas e avestruzes com arco e cachorros (ANEP, # 190). Diz-se que a gazela embelezou a mesa de Salomão (1Rs 4.23). Nào era fácil caçá-la por causa de sua grande velocidade (2Sm 2.18; 1 Cr 12.8; Pv 6.5). Ela também é mencionada em Cantares 2.7; 4.5 e 7.3. Rebanhos de gazelas ainda são encontrados no Neguebe. Os rebanhos geralmente consistem de cinco a dez animais, mas rebanhos maiores juntam-se em variedades que migram no outono para lugares mais baixos e novas pastagens. Os beduínos caçam as gazelas com falcões e cachorros. O falcão irrita a gazela e a fere para que os cachorros possam alcançá-la.