2. 2
Dia Hora Evento (hora de verão) – Fonte: AAC 2015 e NEOA
2 Máxima atividade dos Fenicídeos
3 5 Quarto Minguante
4 3 Júpiter 2° ao norte da Lua
5 13 Lua no apogeu
6 0 Marte 0,1° ao norte da Lua
7 Máxima atividade dos Pupídeo-Velídeos
7 15 Vênus 0,7° ao sul da Lua
9 Máxima atividade dos Monocerotídeos
10 12 Saturno 3° ao sul da Lua
11 8 Lua Nova
12 Máxima atividade dos sigma-Hidrídeos
13 6 Saturno 6° ao norte de Antares
14 Máxima atividade dos Geminídeos
3. 3
16 Máxima atividade dos Coma Berenicídeos
17 4 Netuno 3° ao sul da Lua
18 13 Quarto Crescente
19 17 Mercúrio 4° ao sul de Plutão
19 23 Urano 1° ao norte da Lua
20 Máxima atividade dos Leonis Minorídeos
21 6 Lua no perigeu
22 02:47 Solstício de verão
23 Máxima atividade dos Ursídeos
23 17 Aldebarã 0,7° ao sul da Lua
23 21 Marte 4° ao norte de Spica
25 9 Lua Cheia
26 9 Urano estacionário
29 1 Mercúrio em máxima elongação (20° E)
31 14 Júpiter 2° ao norte da Lua
Meteoros de dezembro
Como notamos na tabela de fenômenos astronômicos do mês há diversas
chuvas de meteoros em atividade em dezembro. No entanto três delas
merecem destaque para os observadores do hemisfério sul. São elas:
Fenicídeos: se o leitor comparar a informação da página anterior com o
Anuário Astronômico Catarinense 2015 (páginas 54 e 105) notará que a
data da máxima atividade destes meteoros foi atualizada para o dia 2 de
dezembro. Tal alteração se deve a observações feitas no exterior em
dezembro de 2014. Aqui em Florianópolis mantivemos vigilância nas
noites de 29-30 de novembro, 30/nov-01/dez, 1-2 e 2-3 de dezembro de
2014, porém não contabilizamos nenhum meteoro deste enxame num total
de 2,6 horas observadas sob condições ruins de visualização. Embora seu
radiante seja próximo à estrela Phe (zeta Phoenicis), no ano passado a
IMO orientou os observadores a ficarem atentos na parte norte da
constelação do Escultor, cerca de 10 graus a sudoeste da estrela Deneb
Kaitos (beta Ceti). Os meteoros podem ser acompanhados logo ao
anoitecer até o fim da madrugada e mesmo a Lua nascendo após a meia-
noite interferirá muito pouco na visualização. Apesar de ser favorável a
nossa latitude, a chuva dos Fenicídeos possui uma taxa horária ainda
incerta. Na história há apenas um único registro em dezembro de 1956
quando a taxa horária zenital foi avaliada em torno de 100 meteoros.
4. 4
Pupídeo-Velídeos – seu radiante situa-se entre as estrelas Vel (gama
Velorum) e Pup (zeta Puppis), sendo visível durante toda a noite em
nossa latitude. Sua taxa é variável e se sabe tão pouco sobre esta chuva que
apenas se pode afirmar que a máxima atividade se concentra na segunda
semana de dezembro. A fase da Lua não interferirá na visualização destes
meteoros.
Geminídeos – sua máxima atividade está calculada para as 18:00 TU do
dia 14 de dezembro, embora o pico possa ocorrer no intervalo entre as
01:30 e 23:00 TU desta mesma data. De modo que a noite de 13-14 de
dezembro é a ideal para acompanhar estes meteoros e a Lua não interferirá
na sua visualização. A IMO informa que esta chuva é uma das melhores e
provavelmente a mais confiável dentre as grandes correntes anuais. Dos
geminídeos, sim, podemos esperar taxas acima de 20 meteoros por hora
(normalmente a taxa horária zenital atinge até 120 met/h). Porém o
radiante estará acima do horizonte catarinense a partir das 23:00 HBV. Os
meteoros podem ser vistos a olho nu e espera-se que os observadores
anotem a quantidade e as magnitudes deles para a composição de
relatórios. Em Santa Catarina os Geminídeos foram acompanhados nos
anos de 2007, 2009 e 2010. Na noite de 13-14 de dezembro de 2014
tivemos os seguintes registros: A. Amorim (25 geminídeos em 3,7 horas);
Adair Cardozo (8 geminídeos em 1,5 horas) e Margarete J. Amorim (7
geminídeos em 0,7 horas). (AA)
Referências:
AMORIM, Alexandre. Anuário Astronômico Catarinense 2015. Edição do Autor:
Florianópolis, 2014.
AMORIM, Alexandre. Anuário Astronômico Catarinense 2016. Edição do Autor:
Florianópolis, 2015.
Boletim Observe! Janeiro de 2015.
International Meteor Organization. 2015 Meteor Shower Calendar. Disponível em:
http://www.imo.net/files/data/calendar/cal2015.pdf. Acesso em: 10 out. 2015.
International Meteor Organization. 2016 Meteor Shower Calendar. Disponível em:
http://www.imo.net/files/data/calendar/cal2016.pdf. Acesso em: 10 out. 2015.
NEOA-JBS. Informativo Observacional nº 04/2014.
5. 5
Atenção às crateras lunares em dezembro
Usando as previsões disponíveis no website do Dr. Anthony Cook, seguem
duas datas para observação de crateras que terão suas condições de
iluminação similares àquelas em que foram observadas por astrônomos
brasileiros em ocasiões anteriores.
2015-Dez-21, 23:14-00:29 TU, Ilum.=85%
Jansen, 1991 Mai 24 às 20:00 TU (?), observada por Romualdo
Lourençon (São Paulo/SP), usando um refrator de 60mm. Nuvem
circular em Jansen B e H (?). “A cratera do evento possui 100 km
de diâmetro, comparada com Copernicus, região escura com um
crescente obscurecido abaixo dela. Estava ao Sul de Jansen. Uma
depressão circular ocorreu antes do evento no escuro”.
2015-Dez-23, 21:10-21:11 TU, Ilum.=97%
Menelaus, 1969 Jul 27 às 05:45-05:46 TU e 06:27-07:30 TU,
observada por Wairy Cardoso (Rio de Janeiro) usando refrator de 13
pol.360x. Abrilhantamento.
Referência:
COOK, Anthony. Repeat illumination only or illumination/libration. Disponível
em http://users.aber.ac.uk/atc/tlp/tlp.htm. Acesso em: 10 nov. 2015.
Ocultações lunares em dezembro
O Anuário Astronômico Catarinense 2015 informa sobre algumas
ocultações de estrelas pela Lua neste mês de dezembro. Atentem para os
horários em Tempo Universal. Instruções sobre como observar ocultações
se encontram na edição de Março de 2012 do Boletim Observe! Vejamos
as condições de cada evento:
5 de dezembro, às 07:54 TU: ocultação de eta Virginis (magnitude 3,9). A
Lua estará 32% iluminada em sua fase minguante, porém o fenômeno
ocorrerá sob forte influência das luzes do crepúsculo matutino. A imersão
ocorre às 05:54 HBV (07:54 TU).
9 de dezembro, às 12:44 TU: ocultação de gamma Librae (magnitude 3,9)
durante o dia. O problema é a pequena elongação da estrela nesta data,
situando-se apenas 22 graus do Sol.
6. 6
14 de dezembro, às 21:15 TU: ocultação de beta Capricorni (magnitude
3,1) durante o dia.
16-17 de dezembro, às 00:25 TU: ocultação de theta Aquarii (magnitude
4,2). Apesar de este evento não ser mencionado no Anuário 2015, pois a
estrela é mais fraca que magnitude 4, trata-se da ocultação que terá melhor
condição de visualização do que as anteriores. A imersão no limbo escuro
da Lua está prevista para as 22:25 HBV (00:25 TU) e a emersão terá lugar
às 23:21 HBV (01:21 TU). Instrumentos com abertura superior a 50
milímetros são suficientes para acompanhar esta ocultação. (AA)
Cometa C/2013 US10 Catalina
Após passar pelo periélio no dia 15 de novembro esse cometa passa a ser
visível ao amanhecer durante o mês de dezembro. O Anuário Astronômico
Catarinense 2015 informa na página 100 que já a partir da primeira semana
o cometa está disponível antes de o Sol nascer e provavelmente brilhando
na 5ª magnitude. O leitor não deve achar que por apresentar tal brilho o
cometa seria visível a olho nu. Na verdade é necessário no mínimo um
binóculo 7x50 ou 10x50 para detectá-lo nas luzes do crepúsculo. Uma
maneira de localizar o cometa é por meio da conjunção envolvendo a Lua
e o planeta Vênus na manhã dos dias 7 e 8 de dezembro. Os três astros
estarão situados numa
área de 7 graus na parte
oriental da constelação
de Virgem, o que pode
render belas fotografias.
Na figura ao lado temos
suas posições para o dia
7 e a trajetória do
cometa no decorrer do
mês. O observador deve
dispor de um horizonte
leste desobstruído, pois
os três astros estarão
menos de 15 graus de
altura ao amanhecer.
(AA)
7. 7
Sprites sobre o céu de Santa Catarina
Foi registrado na noite do dia 20-21de outubro de 2015 pela Estação de
Monitoramento de Meteoros de Chapecó – EMC/SC – EXOSS a
ocorrência de Eventos
Luminosos Transientes
(sigla em inglês: TLEs).
Os TLEs são gerados
por campos elétricos
produzidos por relâmpa-
gos com alta atividade
elétrica entre a estratos-
fera e a ionosfera. Os
TLEs que se destacam
são os sprites, halos,
jatos azuis e elves,
representados na figura
ao lado. Com a alta ocorrência de descargas elétricas na região sul em
outubro de 2015 foi possível registrar o fenômeno conhecido como sprites.
Esses fenômenos ocorrem entre 40 km a 90 km de altitude e, como explica
Mourão em seu Dicionário de Astronomia e Astronáutica, são “descargas
elétricas de cor vermelha, descobertas por David Steman, da Universidade
do Alasca, no verão de 1993 sobre nuvens de tempestade”, ou seja, a
descoberta do fenômeno é recente! A anatomia dos sprites é dividida em
8. 8
cinco partes, sendo a região mais brilhante a cabeça, predominantemente
vermelha, acima da cabeça há uma região de menor brilho denominada
cabeleira. A cabeleira está separada da cabeça por uma banda escura
denominada linha calva. Nos sprites mais brilhantes é possível observar
uma linha escura abaixo da cabeça chamada de colar. Abaixo do colar
estão os tentáculos, que iniciam com a cor vermelha e se estendem até o
azul para baixo (INPE, 2009). Na imagem abaixo é possível observar
algumas das regiões que formam a estrutura desse fenômeno.
Embora as câmeras da EXOSS estejam configuradas para registros de
meteoros, tais fenômenos também são possíveis de ser registrados quando
as condições são propícias.
Diego de Bastiani
Referências:
MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Dicionário enciclopédico de astronomia e
astronáutica. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995.
INPE. Estudo de Sprites e Eventos Luminosos Transientes (TLEs). Disponível
em: <www.urlib.net/col/dpi.inpe.br/banon/2004/02.16.09.30.00/doc/mirror.cgi>.
Acesso em: 24 out. 2015.
9. 9
Breve visita ao Avelino
No último dia 17 de novembro
visitamos o nosso colega Avelino
Alves em Sambaqui. Na oportunidade
ele nos mostrou uma maquete de sua
autoria que simula o movimento de
precessão do eixo de rotação da Terra
em relação à Eclíptica.
18º Encontro Nacional de Astronomia
No ano em que comemorou seu jubileu de ouro a FUMEC – Fundação
Mineira de Educação e Cultura de Belo Horizonte/MG organizou e sediou
o 18º ENAST – Encontro Nacional de Astronomia, no período de 30 de
outubro a 1º de novembro de 2015. A abertura do evento ocorreu às 14:00
HBV do dia 30 com o
credenciamento e às 17:00 a
Banda de Música do Corpo de
Bombeiros abriu as solenidades
com belas melodias – em
destaque o Hino Nacional
Brasileiro. Assim que tomou a
palavra o professor Ricardo Vaz
Tolentino deu boas vindas a
todos os presentes.
10. 10
Marcelo Gleiser, primeiro
palestrante, falou sobre “O que
sabemos e não sabemos sobre o
universo”. Essa palestra foi
realizada por meio de
videoconferência. Primeiramente
Gleiser mencionou que o
universo possui 13,8 bilhões de
anos e o espaço está se
expandindo como se fosse uma
tira de borracha, pois a expansão do universo é acelerada. Ou ele se
expande para sempre ou vai até um limite e colapsa. Além disso, revelou
Gleiser, a composição material do universo é muito misteriosa, 68% de sua
estrutura é energia escura, responsável pela sua aceleração, no entanto, não
se sabe se ela é constante ou se varia no tempo. Entende-se que 26,8% é
matéria escura, mas não sabemos exatamente o que é, tudo que temos por
enquanto são resultados negativos de experimentos de detecção direta. A
matéria escura não produz radiação, interage gravitacionalmente, mas
ainda não sabemos exatamente o que é. Somente 4,9% do universo é
matéria ordinária. Sabemos muito, mas temos ainda muito que aprender,
concluiu o palestrante. Na sequência, o professor Tolentino subiu
novamente ao palco, desta vez, para falar sobre “O que observar na
Lua”. Para este pesquisador, a Lua é um gigante cósmico diante do nosso
ponto de vista. É um alvo para observação! Ao pesquisar a Lua
descobrimos como foi feito o Sistema Solar. Não é monótono observá-la
porque ela altera constantemente o aspecto visual de suas formações.
Tolentino mencionou o pioneirismo soviético durante a corrida espacial.
Os russos foram os primeiros
a lançar um satélite artificial
em órbita da Terra, a colocar
uma nave espacial próxima
da Lua e a levar o primeiro
homem ao espaço. Com um
agradável coquetel encerrou-
se a sessão do primeiro dia.
Durante os três dias os
convidados foram recepcio-
nados pela FUMEC com
igual excelência.
11. 11
Na programação do segundo dia o
ilustre convidado Charles Wood
abordou o tema: “O objeto mais
fascinante do céu noturno”. Nesse
colóquio Wood indicou que a Lua tem
muito a nos mostrar e precisamos
interpretar o que vemos. Nosso
satélite é bastante seco porque os
gases saíram, tudo que vimos nele
tem quase 2 bilhões de anos, portanto,
é um mundo fóssil, um grande museu
e precisamos ter um olhar educado para vê-lo claramente. Segundo Wood,
sabemos se uma cratera é nova ou velha quando analisamos suas bordas.
Depois dessa apresentação, chegou a vez do professor Amâncio Friaça
discorrer sobre o tema: “Água no Sistema Solar e além: desvelando a
habitabilidade do universo”. Que tema interessante e atual! Friaça fez
conhecer que um universo biofílico – hospitaleiro à vida – tem que ser
especial de diversos modos. Nosso universo tem água por toda parte. A
água é a terceira molécula mais abundante no universo. Até mesmo o Sol
possui água. Os planetas-anões, igualmente, contêm água. No entanto, o
problema está relacionado à existência de água em estado líquido. E
quanto à água líquida em Marte? Os espectros indicam vários sais
hidratados como perclorato de sódio e magnésio. Assim, caso a
temperatura esteja a –30ºC a água ainda estará em estado líquido. Para este
pesquisador, a questão da habitabilidade passou de simples especulação
para um passo mais fundamentado após descoberta de extremófilos,
bactérias crescendo nas paredes de reatores nucleares, e a descoberta dos
exoplanetas. Sim, outros mundos poderiam ter vida, afirmou Friaça. Na
tarde do último dia Duília de Mello discorreu sobre o assunto: “25 anos do
Hubble”, mostrando a história do
telescópio espacial desde sua
idealização por Lyman Spitzer, as
missões de reparo e como os
astrônomos são favorecidos com as
imagens desse telescópio refletor
espacial. De acordo com a
palestrante, no centro de operações
científicas do Hubble há 500 pessoas
dedicadas a trabalhar somente com
12. 12
esse telescópio, com isso toda a humanidade se beneficia. Particularmente
interessante é o fato de Duília trabalhar no Centro de Vôo Espacial
Goddard (GFSC/NASA) fornecendo detalhes que ninguém conhece. De
forma carinhosa e diante da imagem do Hubble, a palestrante concluiu:
“Ele não é lindo gente?” Então ocorreram entusiásticos aplausos. Para
conhecer todos os palestrantes do 18º ENAST acesse o website:
http://www.enast.org.br/palestrantes. Na página do Encontro há hiperlinks
do vídeo das palestras.
De forma similar, o NEOA-JBS
participou do evento. Alexandre
Amorim, coordenador de observações
do Núcleo, fez uma palestra sobre
observações visuais e duas
apresentações orais: uma sobre o
Catálogo Brasileiro de Fenômenos
Lunares, cujo trabalho é uma
compilação de vários eventos lunares
registrados por observadores no Brasil
– abrangendo os períodos de 1884-
1892 e 1955-2012, e outra sobre a Superlua. Tivemos a grata surpresa de
encontrar a catarinense Irene Wehrmeister, aluna do curso de Física do
IFC de Rio do Sul, que levou uma maquete do Sistema Sol-Terra-Lua
construída por ela e seu colega usando aros de bicicleta. Irene recebeu um
prêmio de melhor apresentação de banner. Ao conhecer a história de Irene,
Nelson Travnik disse que ela é “uma Viking – intrépida guerreira, e que
era bem-vinda ao mundo da Astronomia”. Nunca esqueceremos esses
momentos de descontração! Para encerrar de maneira apropriada o evento,
tivemos a sessão plenária confirmando o 19° ENAST em João Pessoa/PB,
o de 2017 no Rio de Janeiro/RJ e
excepcionalmente o de 2019 em
Sobral/CE, em alusão ao centenário
do eclipse solar observado no Brasil
que ajudou a comprovar a Teoria da
Relatividade. Em suas considerações
finais o professor Tolentino agradeceu
a presença do público, dos palestrantes e da equipe que coordenou o
Encontro, concluindo com as seguintes palavras: “A FUMEC abraça a
todos”.
Margarete Jacques Amorim
13. 13
NEOA-JBS na II Feira de Ciências
Na sexta-feira, 20 de novembro
de 2015, o Núcleo de Estudo e
Observação Astronômica “José
Brazilício de Souza”, represen-
tado por Adair Cardozo e
Alexandre Amorim, participou de
uma excelente atividade na
Escola Adotiva Liberato
Valentim, Costeira do Pirajubaé.
Trata-se da II Feira de Ciências e
XV Mostra Pedagógica. Na
palavra dos organizadores, o projeto pedagógico “visa desenvolver novas
formas de ensinar e aprender por meio da pesquisa, tendo o protagonismo
da criança e do educador como instrumento constitutivo do
conhecimento”. O NEOA-JBS envolveu-se em pelo menos dois projetos
dos alunos: “Espaço Sideral” da turma 41 e “Raios” da turma 44. Os
leitores do Boletim Observe! certamente notaram em edições anteriores
outros artigos que destacavam as atividades em conjunto com a turma 41.
Às 18:00 ocorreu a abertura oficial do evento e até o final às 21:00 os
visitantes conheceram os vários projetos desenvolvidos pelos alunos
durante este ano. Os estandes estavam assim organizados:
Local Tema Turma Professor(a)
Hall de entrada (térreo) O som e os instrumentos musicais 11 Viviane e Marconi
Sala 1 (térreo) Animais do polo norte int. II Lourdes
Sala 1 (térreo) A vida no gelo 13 Jaqueline
Sala 2 (térreo) Japão 12 Alice
Informática (térreo) Cobras 24 Sandra
Informática (térreo) Serpentes 32 Alexsandra
Corredor (térreo) Brincar e aprender: o jogo como recurso pedagógico Renata
Auditório (térreo) Corujas 21 Rafaela
Auditório (térreo) Plantas carnívoras 34 Mônica
Auditório (térreo) Borboletas 14 Renata
Auditório (térreo) Formigas 31 Silvana e Elaine S.
Auditório (térreo) Abelhas int. I Elaine K.
Hall superior (2º piso) Animais da África 43 Melize
Sala 3 (2º piso) Gatos 23 Adriana
Sala 3 (2º piso) Cachorros 42 Carol
Sala int. II (2º piso) Baleias 24 Kátia
Sala int. II (2º piso) Golfinhos 33 Marcos e Luciany
Biblioteca (2º piso) Raios 44 Matilde
Pátio coberto (2º piso) Astronomia 41 Melize
14. 14
A quantidade de pais, alunos e membros da
comunidade costeirense era enorme! Assim
que chegamos à Feira prontamente montamos
o Galileuscópio de 50 milímetros f/10 num
simples tripé fotográfico e miramos a Lua
(crescente e gibosa) ainda à luz do dia.
Rapidamente formou-se uma fila de 20
crianças ansiosas para ver a Lua. É bem
verdade que muitos pais curiosos aproveitaram a oportunidade para verem
a Lua pela primeiramente vez
num simples instrumento
astronômico. Enquanto isso na
quadra as turmas se preparavam
para realizarem suas
apresentações no período das
19:30 às 21:00. Foi quando a
Professora Melize avisou a todos
os presentes que às 20:45
teríamos a passagem da Estação
Espacial Internacional e que seria
visível a olho nu. Nesse momento
recolhemos brevemente a luneta
para que prestássemos atenção à
passagem do brilhante satélite. As nuvens interferiram um pouco na
visualização, porém por meio de algumas aberturas todos se
surpreenderam pelo brilho da Estação Espacial
(avaliado em magnitude –2 na ocasião). A Feira já
caminhava para seu encerramento, mas ainda era
possível vislumbrar mais um pouco a Lua. Na
volta para casa ainda conversamos com outras
profissionais da Escola Adotiva que estavam tão
atarefadas que não conseguiram observar a Lua.
Ficou a expectativa de que no próximo ano
alguma turma escolhesse outro tema astronômico,
mas se depender do NEOA-JBS estaremos muito
mais vezes nessa Escola para levar a Astronomia
Observacional às crianças, como é o caso da aluna
Gabriela (foto ao lado). Ela estuda no período
matutino e foi escalada para atender os visitantes
15. 15
no estande da turma 41 (os amarelinhos!) no período das 20:30 às 21:00,
justamente o último intervalo da Feira! Como não se solidarizar com
tamanha dedicação? (AA)
Entrevista com alunos participantes da XVIII OBA
Fizemos algumas perguntas àqueles alunos do IFSC – Campus
Florianópolis que participaram da última edição da Olimpíada Brasileira
de Astronomia. Até o fechamento desta edição pelo menos quatro alunos
enviaram suas respostas, a saber: Ana Carolina Gustmann, Gabriel Elwys
dos Santos de Araújo, Lucas Camargo da Silva e Natália Sampaio Rosa e
Silva.
Como ficou sabendo das provas da OBA?
Já havia participado ano passado, logo procurei ficar atenta à data em que a OBA
ocorreria este ano; os cartazes de divulgação certamente ajudaram. – Ana
Gustmann
Por cartazes colados nos murais de divulgação do IFSC. – Gabriel de Araújo e
Natália Sampaio
Soube pela Internet. – Lucas Camargo
O que o (a) motivou a fazer a prova?
Interesse na área de astronomia e a possibilidade de um diferencial relacionado à
participação no evento. – Ana Gustmann
Queria ter noção do que era uma prova de astronomia e também porque me
interesso bastante pela área. – Gabriel de Araújo
Por eu gostar muito de astronomia desde quando eu era pequeno. Desde que soube
que a OBA existia sempre quis fazê-la, porém só consegui quando entrei no IFSC já
que meu antigo colégio não participava da olimpíada. – Lucas Camargo
Interesse pelas ciências da natureza. – Natália Sampaio
O que faz para se preparar para as provas da OBA?
Estudei em casa, especialmente por meio de provas passadas, e fui a alguns dos
encontros do grupo de estudos para a OBA. – Ana Gustmann
Participei de encontros e aulas na Internet. – Gabriel de Araújo
Meu estudo para OBA foi baseado em fazer as provas dos outros anos. Acho que é a
melhor forma de estudo, pois você confere como está seu conhecimento em
astronomia e corrigindo as questões erradas aprende muito mais. Além disso, vários
temas que caíram em outras provas sempre voltam. Também estudei pelo aplicativo
para smartphones “Simulado OBA”. – Lucas Camargo
Leio o conteúdo indicado pelos professores do Núcleo de Observação Astronômica
do IFSC. – Natália Sampaio
16. 16
Achou difíceis as questões da prova? Dê sua opinião.
Relativamente; se comparada à prova do Ensino Fundamental (nível 3) foi, de fato,
mais complicada. – Ana Gustmann
Não achei difícil. Eu não sabia como realizá-las. A princípio estava fácil, mas eu não
havia lido sobre os cálculos, só as teorias. – Gabriel de Araújo
As questões de astronomia estavam em um nível médio, nem muito fáceis, nem muito
difíceis. Porém as questões de astronáutica estavam mais difíceis que na maioria das
outras provas. – Lucas Camargo
Não, achei que tinha algumas questões com um nível de dificuldade maior do que
outras, o que é esperado de qualquer prova justa. – Natália Sampaio
Como foi seu desempenho?
Nessa edição, recebi medalha de bronze. – Ana Gustmann
Não fui bem. – Gabriel de Araújo
Eu fui muito bem, tirei nota 10, sendo o desempenho deste ano o melhor dentre as
três provas que participei (2013, 2014 e 2015). – Lucas Camargo
Eu acho que foi mediano, mas mesmo assim me surpreendi com o resultado, pois não
precisei me esforçar muito para consegui-lo. – Natália Sampaio
Tem alguma sugestão ou conselho para dar aos iniciantes?
Recomendo que se dediquem às questões da prova e procurem participar das
observações realizadas pelo NEOA-JBS, que se apresentam como uma ótima
oportunidade para o engrandecimento no âmbito da astronomia. – Ana Gustmann
O meu conselho para os iniciantes é que, antes de tudo, leiam as teorias, mas
foquem, principalmente, nos cálculos. – Gabriel de Araújo
A minha sugestão é que os iniciantes estudem fazendo as provas dos anos anteriores
(que estão disponíveis no website www.oba.org.br) e procurem entender bem todas
as questões, ou seja, aprofundem seus estudos sobre cada uma delas. Vários temas
de provas anteriores sempre voltam a cair e se você já leu sobre eles antes fica muito
mais fácil. Nesse sentido o aplicativo para smartphones “Simulado OBA”, que é um
simulado com várias questões de astronomia e astronáutica que caíram em provas
anteriores, também ajuda bastante. – Lucas Camargo
Aos iniciantes eu diria que não se intimide com as questões que envolvem
matemática e física, geralmente esse é o fator que faz a maioria das pessoas terem
um mau desempenho e tente ir ao máximo possível às observações astronômicas. –
Natália Sampaio
Você sabe que no IFSC há um grupo de Astronomia?
Ana Gustmann, Natália Sampaio e Lucas Camargo responderam “sim”. Gabriel de
Araújo respondeu “não”.
Agradecemos esses alunos pelo envio de suas respostas e parabenizamos
pela participação da XVIII Olimpíada Brasileira de Astronomia.
17. 17
Família Sousa é homenageada
Esse fragmento do
texto “Emoção” do
poeta João de Cruz e
Sousa era o caput do
convite para a
cerimônia de outorga da Medalha do Mérito Cultural “Cruz e Sousa” que
se realizou na segunda-feira, 23 de novembro de 2015, às 20:00, no Centro
Integrado de Cultura (CIC) em Florianópolis/SC. De fato, o evento
começou ao som de suavíssimos violinos da Orquestra de Acadêmicos da
UDESC. Os homenageados foram:
Adolfo Boos Jr. (in memoriam) – Letras
Escola Municipal de Ballet da Casa da Cultura “Fausto Rocha Júnior” de
Joinville – Dança
José Arthur Boiteux (in memoriam) – Patrimônio Cultural
Pe. João Alfredo Rohr (in memoriam) – Patrimônio Cultural
Penna Filho (in memoriam) – Cinema
Lygia Helena Roussenq Neves – Artes Visuais
Família Sousa (in memoriam) – José Brazilício de Sousa, Álvaro Sousa e
Abelardo Sousa – Música
Segundo o Conselho Estadual de Cultura, a
“Medalha do Mérito Cultural Cruz e Sousa é um
prêmio simbólico a ser conferido aos autores de
obras literárias, artísticas, educacionais ou
científicas relativas ao Estado de Santa Catarina e
reconhecidas como de real valor, ou a quem tenha
contribuído por outros meios e de modo eficaz para
o enriquecimento ou a defesa do patrimônio
artístico e cultural do Estado. A concessão da
comenda é da competência do Governador do
Estado e a indicação dos agraciados cabe ao
Conselho Estadual de Cultura”. Embora os
membros da Família Sousa tivessem sido
escolhidos por sua atuação na música, é sabida a
contribuição deles em outras áreas do
conhecimento, principalmente no caso de José
“ Emoções delicadas, sutis, que me doem
também fundo na alma porque me melancolizam,
deixam-me um ritmo de música, uma afinada dolência
de suavíssimos violinos, e que por fim delicio.”
18. 18
Brazilício de Sousa – o patrono do Núcleo de Estudo e Observação
Astronômica. Em outubro o neto de Brazilício, Abelardo Sousa, foi
homenageado na cerimônia dos 50 anos de composição do “Rancho do
Amor à Ilha” (Leia Boletim Observe! Novembro de 2015). Graças aos
artigos de Abelardo Sousa foi possível “redescobrir” o astrônomo
Brazilício. E como os manuscritos do saudoso astrônomo-músico
chegaram até nós? Ora, o diário astronômico e meteorológico compilado
entre 1882 e 1909 foi passado de uma geração à outra: de Brazilício para
Álvaro, de Álvaro para Abelardo e, por fim, de Abelardo para Sueli Sousa
Sepetiba – nossa amiga e uma das fundadoras do NEOA-JBS. Pois coube
justamente à Sueli receber a comenda em nome de seus antepassados. E o
NEOA-JBS esteve presente na cerimônia para registrar mais esse
momento histórico. A última música executada pela Orquestra de
Acadêmicos da UDESC, como não poderia deixar de ser, foi o Hino do
Estado de Santa Catarina composto por José Brazilício de Souza. (AA)
NEOA-JBS prestigia a entrega da Medalha do Mérito Cultural “Cruz e Sousa”.
Da esquerda para a direita: Alexandre Amorim, Thaisa Sepetiba, Sueli Sousa
Sepetiba e Togo Vaz Sepetiba.
Para saber mais sobre este evento, acesse os websites:
URL: http://conselho.cultura.sc/sete-homenageados-recebem-medalha-do-merito-
cultural-cruz-e-sousa
URL: https://www.youtube.com/watch?v=OTPiQ-guN3c&feature=youtu.be
19. 19
Urânia Planetário Digital Móvel
Esse empreendimento surgiu
a partir da experiência de
trabalho de um dos seus
idealizadores num Planetário
fixo ao longo de 27 anos.
Diariamente divulgando e
ensinando Astronomia a
públicos de diferentes idades
no Planetário, percebeu na
prática o potencial educativo
que os Planetários possuem e que os equipamentos móveis são
excepcionais ferramentas educativas por facilitarem a acessibilidade à
Ciência por meio da itinerância. Com o aprimoramento da tecnologia dos
projetores de planetários digitais no Brasil, configurou-se, no Urânia
Planetário, a realização do sonho de ensinar, divulgar e popularizar a
Astronomia e demais ciências, bem como levar entretenimento educativo a
qualquer lugar. O Urânia Planetário Digital Móvel tem como missão levar
Educação e entretenimento de forma itinerante, utilizando como
ferramenta básica a realidade virtual de cinema de imersão. Levamos a
qualquer lugar projeções de realidade virtual relacionadas à educação e ao
entretenimento. Utilizamos um sistema de projeção digital que dispersa a
imagem em 360 graus numa cúpula, por meio de lentes do tipo “olho-de-
peixe”, promovendo a sensação de imersão na cena do filme. Oferecemos
nossos serviços a escolas,
shoppings, feiras de livros e
ciências e espaço de entrete-
nimento na forma de programas
de astronomia, shows de música,
projeções de luzes/fractais,
conteúdos educativos diversos e
shows temáticos para datas
especiais. Entre em contato:
website: http://uraniaplanetario.com.br
email: urania@uraniaplanetario.com.br
Fones: (48) 3012-3700 (fixo); (48) 9656-9298 (TIM) ou (48) 9971-6440
(Vivo).
20. 20
Adquira o “Anuário Astronômico Catarinense – 2016”
Numa época em que os
recursos eletrônicos estão
acessíveis a qualquer pessoa,
pode-se questionar sobre a
utilidade de um anuário
astronômico impresso. Esta
obra propicia aos leitores a
relação dos principais
fenômenos astronômicos
previstos para o ano de 2016,
servindo de guia tanto para a
observação particular como
para atividades públicas de
contemplação dos eventos
celestes. Embora seu título
inclua o genitivo “Catari-
nense”, este Anuário Astro-
nômico relaciona fenômenos
visíveis em todo o Brasil.
Inclui também astronotícias,
comentários e outros textos
relacionados com a
observação astronômica. Seu
uso é recomendado tanto aos astrônomos amadores como para planetários
e demais instituições de astronomia, até mesmo aos profissionais de
astronomia e demais interessados na ciência astronômica.
O livro está disponível para aquisição por meio do website do autor:
http://costeira1.rg10.net ou pelo email: costeira1@yahoo.com.
Saiba quando e onde o livro poderá ser adquirido em Florianópolis:
2 de dezembro: haverá o lançamento oficial durante uma atividade no
Planetário da UFSC a partir das 17:00.
11 de dezembro: das 17:00 às 18:00 haverá sessão de autógrafos durante a
30ª Feira do Livro de Florianópolis, Largo da Alfândega, Centro.
21. 21
Relatório de observação (outubro-novembro de 2015)
[Dados até 24 de novembro de 2015]
Sol – manchas solares: recebemos 7 registros de A. Amorim e 8 registros de Walter
Maluf (Monte Mor/SP). No 104º Encontro Anual da AAVSO (Woburn,
Massachusetts/EUA) os observadores Diego de Bastiani e Walter Maluf foram
citados como recebedores do diploma de 100 observações solares enviadas à
AAVSO. Segue o gráfico com dados acumulados desde 2010.
Estrelas variáveis – A. Amorim fez 2 estimativas das estrelas ζ Phe e κ Pav.
Meteoro – Na noite de 13-14 de novembro de 2015 A. Amorim observou entre 22:50
e 00:20 TU identificando apenas um lento meteoro provavelmente do enxame dos
Andromedídeos (AND) às 23:22 TU, magnitude +1. Os Andromedídeos são
meteoros associados ao Cometa 3D/Biela e são também denominados “Bielídeos”.
Conjunção e meteoros
Na madrugada do dia 24 de outubro de 2015, foi registrada pela Estação de
Monitoramento de Meteoros de Chapecó – EMC/SC – EXOSS a conjunção entre os
planetas Vênus, Júpiter e Marte. Na imagem tomada às 07:50 TU está destacada a
posição dos astros. Marte aparece muito fraco devido à proximidade do crepúsculo
matutino. A seguir, 3 imagens apresentam, sucessivamente, os meteoros registrados.
O meteoro registrado na primeira figura foi analisado como um zeta-Taurídeo (ZTA)
com magnitude estimada em +0,6. Ainda é destacada a estrela Alphard, a alfa da
constelação da Hidra.
22. 22
Na imagem ao lado temos outro
meteoro pertencente ao chuveiro
dos zeta-Taurídeos e foi
registrado com magnitude
estimada em –0,7
Por fim, o terceiro meteoro que
cruzou na direção da conjunção
planetária pertence ao enxame
dos beta-Cancrídeos com
magnitude estimada em +0,5.
Diego de Bastiani
23. 23
EVENTOS e PALESTRAS
Dia da Astronomia
O NEOA-JBS celebrará esta data por meio dos seguintes eventos.
quarta-feira, 2 de dezembro: Atividade no Planetário da UFSC
A partir das 17:00 haverá sessões de planetário, apresentações diversas e visita ao
Observatório da UFSC culminando com o lançamento oficial do Anuário
Astronômico Catarinense 2016.
segunda-feira, 7 de dezembro: 6ª Caminhada Astronômica
Trata simplesmente de uma caminhada na Avenida Beiramar Norte, em
Florianópolis, onde há placas informativas dos planetas do Sistema Solar.
Mais informações no website: http://www.geocities.ws/costeira1/neoa.
32ª Caminhada Arqueoastronômica
Este evento promovido pelo IMMA ocorre no dia 20 de dezembro para a
observação do nascer do Sol no solstício de verão. Mais informações no
website: http://www.immabrasil.com.br.
Observação do Nascer da Lua Cheia
Atividade do NEOA-JBS que será realizada no sábado, dia 25 de
dezembro de 2015 na Praia da Armação do Pântano do Sul. Mais
informações no website: http://www.geocities.ws/costeira1/neoa.
IV Encontro de Física e Astronomia da UFSC
Este evento ocorrerá em Florianópolis nos dias 22 a 26 de fevereiro de
2016, nas dependências da Universidade Federal de Santa Catarina. Mais
informações no website: http://encontro.pgfsc.sites.ufsc.br.
24. 24
Índice de Assuntos, Ano V
Nº 1 – Janeiro 2015
Conjunções em janeiro Amorim, A.
Os cometas de janeiro Amorim, A.
Asteroide rasante nº 357439 Amorim, A.
Asteroide 3 Juno em oposição Amorim, A.
Júpiter e seus satélites Amorim, A.
De olho na Cabeleira de Berenice Amorim, A.
Atenção às crateras lunares em janeiro Amorim, A.
Brasileiros na Lua Travnik, N. A.
As Comemorações do Dia da Astronomia em 2014 Amorim, M. J.
Atividades durante o solstício de verão Cardozo, A.
Construindo observatórios astronômicos antigos Garcés, R. G. e Jimenez, C. E.
A Astronomia e as navegações (1ª parte) Caniato, R.
Relatório de observação (novembro – dezembro de 2014) Amorim, A.
Nº 2 – Fevereiro 2015
Ainda o Cometa C/2014 Q2 Lovejoy Amorim, A.
A primeira Lua Cheia de 2015 Amorim, M. J.
Lua, Vênus e Marte no crepúsculo vespertino Amorim, A.
Atenção às crateras lunares em fevereiro Amorim, A.
Júpiter e seus satélites Amorim, A.
Cometas: História e Observação da Silva, L. C.
Astrofilia Italiana Neves,M. A..
A Astronomia e as navegações (2ª parte) Caniato, R.
Astronomia na Arquitetura Garcés, R. G. e Jimenez, C. E.
Livro publicado Amorim, A.
Relatório de observação (dezembro de 2014 – janeiro de 2015) Amorim, A.
Nº 3 – Março 2015
Lua Cheia de apogeu Amorim, A.
Júpiter e seus satélites Amorim, A.
Atenção às crateras lunares em março Amorim, A.
Cratera Ptolomeu Amorim, A.
Observe o planeta anão Ceres Amorim, A.
Cometa 88P/Howell Amorim, A.
Meteoros gama-Normídeos Amorim, A.
Eclipse solar no dia do equinócio Amorim, A.
Conjunção entre Lua, Marte e Vênus Amorim, A.
Equilux de março Amorim, A.
NEOA-JBS realiza atividades junto ao Planetário da UFSC Amorim, M. J.
Asteroide (357439) 2004 BL86 Amorim, A.
O Bólido de 18 de maio de 2004 Amorim, A.
2015: cem anos da Teoria Geral da Relatividade de Einstein Neves, M. A.
Causos do Adib: O telegrama para a NASA Adib, C. A.
A Astronomia e as navegações (conclusão) Caniato, R.
O antigo e o novo céu de Campinas Travnik, N. A.
Relatório de observação (janeiro – fevereiro de 2015) Amorim, A.
25. 25
Nº 4 – Abril 2015
Eclipses do Saros nº 132 Amorim, A.
Júpiter e seus satélites Amorim, A.
Meteoros de abril Amorim, A.
Atenção às crateras lunares em abril Amorim, A.
Segunda nova estrela em Sagitário Amorim, A.
Achando a latitude local Gutiérrez, R.
A Lua do outono Mourão, R. R. de F.
Há 96 anos, um dos postulados da relatividade era confirmado no Brasil Travnik. N. A.
Causos do Adib: o pequeno erro de logística Adib, C. A.
A água do Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko é igual a da Terra? Amorim, M. J.
Le Quatro Stagioni Amorim, A.
Relatório de observação (fevereiro – março de 2015) Amorim, A.
Nº 5 – Maio 2015
25 de maio: um dia especial para recordarmos Mourão Amorim, A.
Atenção à Cratera Ptolomeu em maio Amorim, A.
Júpiter e seus satélites Amorim, A.
Ocultações em maio Amorim, A.
Saturno em oposição ao Sol Amorim, A.
Acompanhe o planeta-anão Ceres Amorim, A.
Cometa C/2015 F4 Jacques Amorim, A.
Cometa C/2015 G2 MASTER Amorim, A.
Seletiva da IOAA Amorim, A.
Minha experiência na seletiva para a IOAA da Silva, L. C.
Observação do nascer da Lua Cheia na Praia do Campeche Gutierrez, R.
A Lua Cheia de 4 de abril de 2015: observações e o eclipse Amorim, M. J.
Status das duas novas austrais Amorim, A.
10ª Semana Cultural Tekoá-Itaty (Morro Pedregoso) Cardozo, A.
Astronomia e as navegações (parte II) Caniato, R.
Relatório de observação (março – abril de 2015) Amorim, A.
Eclipse lunar em 4 de abril: foi realmente total? Amorim, A.
Nº 6 – Junho 2015
5 anos do Boletim Observe! Amorim, A.
Minguante de perigeu e Crescente de apogeu Amorim, A.
Bela conjunção ao anoitecer Amorim, A.
Cometa C/2015 G2 MASTER Amorim, A.
O Dia do Asteroide Amorim, A.
A nave cargueira Progress M-27M Amorim, A.
Por que a hora é atrasada periodicamente de um segundo? Mourão, R.R. de F.
Atenção às crateras lunares em junho Amorim, A.
Noite de observação no Planetário da UFSC Amorim, M. J.
A Estrela Alfa da Constelação do Centauro Amorim, M. J.
Encontros de preparação para a XVIII OBA Amorim, M. J.
Astronomia e as navegações (parte II, conclusão) Caniato, R.
90 anos sem Camille Flammarion Travnik, N. A.
Causos do Adib: Acordando o padre Adib, C. A.
História da Astronomia no Brasil Amorim, A.
Relatório de observação (abril – maio de 2015) Amorim, A.
26. 26
Nº 7 – Julho 2015
Vênus e Júpiter em conjunção Amorim, A.
Terra no afélio Amorim, A.
Ocultações lunares de julho Amorim, A.
Duas Luas Cheias no mesmo mês Amorim, A.
Planetas-anões em oposição Amorim, A.
Atenção às crateras lunares em julho Amorim, A.
Cometa C/2013 US10 Catalina Amorim, A.
Cometa C/2014 Q1 Pan-STARRS Amorim, A.
Estrelas variáveis em atividade Amorim, A.
NEOA-JBS comemora o “Dia do Mourão” Amorim, M. J.
Exposição de Arqueoastronomia e Astronomia Cultural Amorim, M. J.
Monitoramento de meteoros em Chapecó/SC de Bastiani, D.
NEOA visita a Escola Adotiva Liberato Amorim, M. J.
A grande polêmica dos canais em Marte (1ª parte) Travnik, N. A. S.
A história do Mount Marilyn (1ª parte) Tolentino, R. V.
Relatório de observação (maio – junho de 2015) Amorim, A.
Nº 8 – Agosto 2015
Vênus em conjunção inferior Amorim, A.
Conjunção entre Mercúrio, Júpiter e Regulus Amorim, A.
Saturno em quadratura Amorim, A.
Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko Amorim, A.
Cometa C/2013 US10 Catalina Amorim, A.
Cometa C/2014 Q1 Pan-STARRS Amorim, A.
A estrela BL Telescopi Amorim, A.
Acompanhe o asteroide Vesta Amorim, A.
Está preparado para o Eclipse Lunar em setembro? Amorim, A.
Dia do Asteroide (Asteroid Day) Amorim, M. J.
Observação do céu durante a Bienal Brasileira de Design Amorim, M. J.
Atividades na Escola Adotiva Liberato Cardozo, A.
Adote uma pergunta diversos
A grande polêmica dos canais em Marte (conclusão) Travnik, N. A. S.
27 de agosto: Marte NÃO estará próximo da Terra! Amorim, A.
A história do Mount Marilyn (2ª parte) Tolentino, R. V.
Reencontro com o primeiro telescópio Travnik, N. A. S.
Relatório de observação (junho – julho de 2015) Amorim, A.
Nº 9 – Setembro 2015
Eclipse Total da Lua Amorim, A.
Eclipse Total da Lua: recorrências Amorim, A.
Eclipse parcial da Lua em 25-26 de agosto de 1961 Funari, F.
Eclipse total da Lua: elementos de cálculo Amorim, A.
Eclipse total da Lua: estimativas de brilho Amorim, A.
Eclipse total da Lua: cronometragens Amorim, A.
Atenção às crateras lunares em setembro Amorim, A.
Ocultações lunares de setembro Amorim, A.
Cometa 22P/Kopff Amorim, A.
Cometa C/2013 US10 Catalina Amorim, A.
Cometa C/2014 Q1 Pan-STARRS Amorim, A.
IV Simpósio Catarinense de Astronomia Amorim, M. J.
27. 27
31ª Caminhada Arqueoastronômica Amorim, M. J.
A história do Mount Marilyn (conclusão) Tolentino, R. V.
A estrela “Cambirela” e seu planeta “Sufijunior” Amorim, A.
Um inédito relógio de Sol no Brasil Travnik, N. A. S.
História da Astronomia no Brasil (livro) MAst
Relatório de observação (julho – agosto de 2015) Amorim, A.
Nº 10 – Outubro 2015
Conjunções em outubro Amorim, A.
Asteroide 15 Eunomia Amorim, A.
Ocultação de delta¹ Tauri Amorim, A.
Os cometas de outubro Amorim, A.
Meteoros de outubro Amorim, A.
Atenção às crateras lunares em outubro Amorim, A.
Vesta: asteroide ou protoplaneta? Vargas, E.
O Polo Celeste Sul na palma da mão Amorim, A.
Palestra sobre Arqueoastronomia Andina Amorim, M. J.
Observação do nascer da segunda Lua Cheia no mesmo mês Amorim, M. J.
Brusque: O Projeto “Astronomia na Praça” Amorim, M. J.
Adote uma pergunta diversos
I Feira Municipal de Ciência Amorim, A.
Relatório de observação (agosto – setembro de 2015) Amorim, A.
Nº 11 – Novembro 2015
Uma foto histórica para um cometa também histórico Amorim, A.
Cometas de novembro Amorim, A.
Conjunção entre Lua, Vênus, Marte e Júpiter Amorim, A.
Ocultação de delta¹ Tauri Amorim, A.
Meteoros de novembro Amorim, A.
Eclipse Total da Lua em 27 de setembro de 2015 Amorim, M. J.
Eclipse lunar: Análise da luminosidade e coloração Vital, H. C.
Atenção às crateras lunares em novembro Amorim, A.
12º Encontro Paranaense de Astronomia Amorim, M. J. e Kaczmarech, M. J.
Quarta visita à Escola Adotiva Liberato Fernandes, J. C. e Amorim, M. J.
Palestra sobre Astronomia Observacional na EFAZ Amorim, M. J.
Assim na Terra como no Céu Travnik, N. A. S.
Abelardo Sousa é homenageado Amorim, A.
NEOA-JBS na SNCT 2015 Amorim, A.
Anuário Astronômico Catarinense Amorim, A.
Relatório de observação (setembro-outubro de 2015) Amorim, A.
Nº 12 – Dezembro 2015
Meteoros de dezembro Amorim, A.
Atenção às crateras lunares em dezembro Amorim, A.
Ocultações lunares em dezembro Amorim, A.
Cometa C/2013 US10 Catalina Amorim, A.
Sprites sobre o céu de Santa Catarina de Bastiani, D.
18º Encontro Nacional de Astronomia Amorim, M. J.
NEOA-JBS na II Feira de Ciências Amorim, A.
Entrevista com alunos participantes da XVIII OBA diversos
Família Sousa é homenageada Amorim, A.
Urânia Planetário Digital Móvel Urânia Planetário
Adquira o “Anuário Astronômico Catarinense – 2016” Amorim, A.
28. 28
Relatório de observação (outubro-novembro de 2015) Amorim, A.
Conjunção e meteoros de Bastiani, D.
Num verão qualquer Sepetiba, S. S.
Num verão qualquer...
Mar de velas, verdes ilhas,
Branca espuma, pedras nuas.
Tempo solto, vento norte,
Maré alta sob a Lua.
Lua cheia e areia branca
Se embebedando de mar,
Criam dunas, sonham ventos,
Em velas p’ra navegar.
Sueli Sousa Sepetiba
Observe! é o boletim informativo do Núcleo de Estudo e
Observação Astronômica “José Brazilício de Souza”, editado por
Alexandre Amorim com colaboração de demais integrantes do
NEOA-JBS. Colaboraram nesta edição: Alexandre Amorim, Ana
Gustmann, Diego de Bastiani, Gabriel de Araújo, Lucas Camargo,
Margarete J. Amorim, Natália Sampaio, Rosângela Pereira (revisão)
e Sueli Sepetiba. Sua distribuição é gratuita aos integrantes e
participantes do NEOA-JBS. Observe! é publicado mensalmente e
obtido por meio dos seguintes modos:
Formato eletrônico: envie email para marcos@ifsc.edu.br com
cópia para costeira1@gmail.com .
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Formato impresso: obtido na sede do NEOA-JBS, Instituto Federal
de Santa Catarina, Avenida Mauro Ramos, 950, Florianópolis/SC.
Fone: (48) 3221-0635, contato: Prof. Marcos Neves.