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Unidade 4 – Concepção de
WEBSITES
Fundamentos do planeamento de um
website
1.1. Regras para um website eficaz
1.1.1. Sobre o conteúdo
2
Regras para um website eficaz – sobre o
conteúdo
 Um website é composto por um conjunto de páginas web
 Dentro das páginas web podem existir diversos conteúdos
apresentados em diferentes formatos como
 Texto
 Imagem
 Vídeo
 Som
 Após um estudo prévio, em que são definidos os objectivos e
os utilizadores a que se destina, devem ser definidos os
conteúdos do website
 Na definição dos conteúdos é importante ter em atenção a
categorização dos conteúdos e a sua condensação
3
Regras para um website eficaz – sobre o
conteúdo
Categorização dos conteúdos
 O desenvolvimento de um website é efectuado a
partir de um tema previamente definido
 Depois de conhecido o tema, é necessário decompô-
lo nos diversos conteúdos do site
 Esta decomposição deve reflectir a categorização dos
conteúdos do site, isto é, toda a estrutura lógica
dos conteúdos, organizados em diferentes
categorias e subcategorias
 Quando o site resulta de uma adequada
categorização dos conteúdos apresenta uma maior
flexibilidade, escalabilidade e convertibilidade, que
permitem, no futuro, a sua expansão ou renovação
4
Regras para um website eficaz – sobre o
conteúdo
Condensação
 Os conteúdos a apresentar numa página web
devem ser orientados aos utilizadores que
constituem o público-alvo a atingir
 Desta forma, estes conteúdos, para além da
sua utilidade, devem ser apresentados de
forma condensada, ou seja, simples e
directa
 Estas características permitem não afastar os
utilizadores, conduzindo-os à consulta dos
conteúdos do site de uma forma agradável
5
1.1.2. Sobre a forma
6
Regras para um website eficaz – sobre a
forma
Consistência e previsibilidade
 A consistência e a previsibilidade de um website
(figuras 4.1 e 4.2) correspondem a um conjunto de
características que são definidas para os elementos
que constituem as páginas de um website, como o
esquema organizativo, os tipos de letra e o tamanho
dos tipos de letra
 Relativamente À consistência, a definição das
características permitem, ao utilizador, identificar, de
forma mais fácil, as páginas como pertencentes ao
mesmo website
7
Regras para um website eficaz – sobre a
forma
8
Regras para um website eficaz – sobre a
forma
9
Regras para um website eficaz – sobre a
forma
 Quanto à previsibilidade, a definição das
características permitem ao utilizador
localizar, de uma forma fácil e rápida, os
principais elementos que podem estar
presentes em todas as páginas, como o menu
de navegação, botões e imagens
 O conjunto das características definidas para
os elementos que constituem as páginas pode
ser concretizado através da criação de folhas
de estilo
10
Regras para um website eficaz – sobre a
forma
Uso racional da tecnologia
 Inicialmente, o desenvolvimento das páginas web,
utilizando apenas o HTML (Hipertext Markup
Language), resultava em páginas com conteúdos
estáticos
 O desenvolvimento de páginas com conteúdos
dinâmicos e interactivos era feito recorrendo à
tecnologia CGI (Common Gateway Interface)
 Esta tecnologia é suportada pela maioria dos
servidores web e define a interface que as aplicações
devem utilizar de forma a estender as
funcionalidades do servidor web
11
Regras para um website eficaz – sobre a
forma
Uso racional da tecnologia (continuação)
 A alteração do conteúdo das páginas é efectuado do
lado do servidor, isto é, as páginas são reescritas e
enviadas para o browser
 Esta forma leva a um maior processamento do lado
do servidor e, por conseguinte, a uma sobrecarga de
tráfego na rede, tornando os processos mais lentos
 Hoje em dia existe um conjunto de novas
tecnologias, tanto do lado do servidor como do lado
do cliente, que permitem criar conteúdos dinâmicos e
interactivos de forma diferente
12
Regras para um website eficaz – sobre a
forma
Uso racional da tecnologia (continuação)
 Do lado do cliente, a utilização de tecnologias como o
Java Applet, o ActiveX e os plug-ins permitem
adicionar conteúdos activos às páginas criadas em
HTML, mas requerem browsers e plataformas
próprias
 No caso dos Java Applets é necessário existir a
máquina virtual Java (JVM – Java Virtual Machine)
 Relativamente aos controlos do ActiveX, estes
funcionam principalmente com browsers da Microsoft
 Quanto aos plug-ins, estes têm de ser
descarregados, instalados e actualizados
13
Regras para um website eficaz – sobre a
forma
Uso racional da tecnologia (continuação)
 Para ultrapassar as limitações apresentadas do lado do cliente
pelas tecnologias anteriores na criação de páginas web, foram
definidos novos standards pelo W3C (World Wide Web
Consortium), como, por exemplo, o DHTML (Dynamic HTML), o
XML (Extensible Markup Language) e outros
 O DHTML é interpretado pelo browser, tal como o HTML,
permitindo adicionar interactividade às páginas web sem
necessidade de recorrer às tecnologias anteriores
 Para obter páginas web com esta tecnologia, é necessário
utilizar a linguagem HTML, uma linguagem de scripting (por
exemplo, o JavaScript) e, em substituição dos atributos de
formatação do HTML, as folhas de estilo CSS (Cascading Style
Sheets)
14
Regras para um website eficaz – sobre a
forma
Uso racional da tecnologia (continuação)
 O XML, utilizando o HTML, permite interactivamente
trocar dados entre aplicações e organizações e é
muito utilizado em websites de comércio electrónico
 Foi concebido apenas para estruturar o conteúdo dos
dados, enquanto que o HTML lhe dá o formato e a
apresentação
 Recentemente, surgiu o XHTML (Extensible
Hypertext Markup Language), que combina estas
duas tecnologias anteriores, HTML e XML, isto é,
consiste nos elementos do HTML 4.01 combinados
com a sintaxe do XML
15
Regras para um website eficaz – sobre a
forma
Uso racional da tecnologia (continuação)
 O W3C (World Wide Web Consortium) é um consórcio
internacional criado com o objectivo de tornar
universal o acesso à web, através do
desenvolvimento de normas e padrões abertos que
conduzem à sua evolução e asseguram a
interoperacionalidade entre as várias tecnologias
 Por exemplo, as recomendações do W3C indicam
que, caso se usem tecnologias recentes, deve ser
criada uma versão alternativa para que todos os
utilizadores possam ter acesso e não se criem
barreiras tecnológicas
16
Regras para um website eficaz – sobre a
forma
Uso racional da tecnologia (continuação)
 A figura 4.3 mostra uma visão da infra-estrutura da
web e as áreas de incidência do trabalho do W3C
 A acessibilidade, a internacionalização, a
independência da plataforma e dos dispositivos
utilizados e a segurança da qualidade são os
objectivos transversais presentes nas várias áreas de
trabalho do w3C, transformando a arquitectura inicial
da web, assente essencialmente no HTML, no URL e
no HTTP, numa arquitectura de futuro
 Desta forma, as tecnologias W3C ajudam a criar uma
infra-estrutura da web robusta, escalável e adaptável
ao novo mundo da informação
17
Regras para um website eficaz – sobre a
forma
Uso racional da tecnologia (continuação)
 A figura 4.3 apresenta um modelo em três
camadas, que mostra a ligação entre as
aplicações web, desenvolvidas pelas várias
tecnologias, e a Internet
 A parte intermédia da figura corresponde às
áreas de interesse e às tecnologias
desenvolvidas pela W3C
 Neste esquema, a arquitectura web é descrita
em camadas, construídas umas sobre as
outras, tal como se apresentam a seguir:
18
Regras para um website eficaz – sobre a
forma
19
Regras para um website eficaz – sobre a
forma
Uso racional da tecnologia (continuação)
 URI/IRI, HTTP
 Web Architectural Principles
 XML Infosets; RDF Graphs
 XML, Namespaces, Schemas, XQuery/XPath, XSLT,
DOM, XML Base, XPointer, RDF/XML, SPARQL
 No cimos destas camadas existem seis caixas
correspondendo aos grupos de maior
actividade da W3C: Interacção, Mobilidade
Web, Voz, Serviços Web, Semântica Web e
Privacidade
20
Regras para um website eficaz – sobre a
forma
Recurso a imagens
 A utilização de imagens pode ajudar a tornar as páginas web
mais atractivas e legíveis, podendo contribuir para um aumento
do número de utilizadores
 Por outro lado, uma página web que contenha muitas imagens,
cujos tamanhos dos ficheiros sejam grandes, torna-se lenta,
contribuindo para a diminuição do número de utilizadores
 Estas limitações impostas pelo tamanho das imagens a utilizar
na Internet podem ser minimizadas através da utilização de
formatos de imagens mais indicados, como o PNG, JPEG e GIF
 Estes formatos originam ficheiros mais pequenos que noutros
formatos
 A representação de texto através de imagens deve ser evitada,
pois dificulta a pesquisa de informação e o redimensionamento
do texto ao ser visualizados nos navegadores
21
Regras para um website eficaz – sobre a
forma
Combinação de cores
 A utilização da cor é um aspecto bastante importante
a ter em atenção no desenvolvimento das páginas
web
 As cores, ao serem seleccionadas, podem transmitir,
à partida, muita informação relacionada com o
assunto a tratar
 Estas podem inicialmente aproximar ou afastar os
utilizadores da página onde foram aplicadas
 As cores não devem ser utilizadas só por si, como
elemento único na transmissão do significado de uma
página, mas associadas a um determinado contexto
22
Regras para um website eficaz – sobre a
forma
Combinação de cores (continuação)
 As cores e as suas combinações devem ser
seleccionadas com cuidado, para criar
conjuntos mais harmoniosos
 Estas combinações podem ser efectuadas
segundo um conjunto de regras, tais como
cores com o mesmo tom, cores com o mesmo
nível de saturação e luminosidade, etc.
 O fundo de uma página web deve contrastar
com o texto e os elementos gráficos da
mesma
23
Regras para um website eficaz – sobre a
forma
Uso de frames
 As frames ou molduras são, em simultâneo,
elementos estruturais e de navegação de uma página
web
 São estruturais porque permitem a definição de uma
estrutura dividindo o espaço de uma página web num
conjunto de espaços rectangulares mais pequenos
 Este conjunto é também conhecido por frameset que,
depois de implementado, consiste num espaço com
múltiplas páginas web
24
Regras para um website eficaz – sobre a
forma
Uso de frames (continuação)
 Cada um dos espaços vai poder conter um documento e para
cada um deles terá de existir um ficheiro com a sua informação
 Por exemplo (figura 4.4), para dividir uma página em três
frames diferentes são necessários três ficheiros,
correspondentes a cada uma das frames e mais um ficheiro
onde é guardada toda a informação da página com as três
frames
 A utilização de frames permite, por exemplo, definir uma como
menu, outra como título e outra para apresentação de
conteúdos
 No entanto, a utilização de frames apresenta como dificuldade
a impressão da página e o seu carregamento inicial
25
Regras para um website eficaz – sobre a
forma
26
1.1.3. Modelos de páginas
27
Modelos de páginas
 Um modelo de página é um conjunto
predefinido de formatos de texto e gráficos, a
partir do qual se criam as páginas do website
 Os modelos de páginas web podem incluir
tabelas de esquemas, estilos,
formatação, gráficos ou outros
elementos de página
 Os programas editores de páginas web do
tipo WYSIWYG (What You See Is What You
Get) têm um conjunto de páginas-modelo que
podem ser seleccionadas, permitindo de uma
forma mais fácil a sua criação
28
Modelos de páginas
Páginas de abertura
 A página de abertura corresponde à primeira
página que é carregada no browser quando se
acede a um website
 A figura 4.5 mostra um exemplo de uma
página de abertura
29
Modelos de páginas
Fig. 4.5. Janela do Internet Explorer com a página
De abertura do website da Universidade do Porto
30
Modelos de páginas
Páginas iniciais
 A página inicial (figuras 4.6, 4.7, 4.8 e 4.9)
corresponde à página que é carregada no browser
após a página de abertura, quando se acede a um
website
 Em alguns websites, devido à inexistência da página
de abertura, a página inicial e a página de abertura
são a mesma
 Os ficheiros onde são guardados os dados das
páginas de abertura ou inicial são, normalmente,
designados por default ou index e têm extensões
htm ou html
 No entanto, no caso da utilização de tecnologias mais
recentes, podem apresentar outros nomes e
extensões
31
Modelos de páginas
32
Modelos de páginas
33
Modelos de páginas
34
Modelos de páginas
35
Modelos de páginas
FAQ
 A página de FAQ (Frequently Asked
Questions) (figura 4.10) é utilizada nos
websites para apresentar um conjunto de
questões e as respectivas respostas
 As questões são formuladas de acordo com o
contexto e o assunto em que se insere o
website
36
Modelos de páginas
37
Modelos de páginas
Contactos
 A página de contactos (figura 4.11) permite
divulgar dados sobre a empresa, a instituição
ou outras entidades
 Normalmente, os dados referidos nesta
página podem ser a direcção, o telefone, o e-
mail, o fax e outros
38
Modelos de páginas
39
Modelos de páginas
Mapa do site
 A página Mapa do site (figuras 4.12 e 4.13)
mostra aos utilizadores a organização
hierárquica das páginas do website, através
de uma representação esquemática
 A partir desta página é possível navegar nas
páginas do website, através dos seus links, à
semelhança do índice de um livro
40
Modelos de páginas
41
Modelos de páginas
42
Modelos de páginas
Livro de visitas
 A página Livro de visitas (figura 4.14) é
constituída por um formulário, que depois de
preenchido é enviado para o servidor do web-
site
 Através do preenchimento do formulário, a
entidade pode requerer dados do utilizador e,
em alguns casos, comentários ao website
43
Modelos de páginas
44
Modelos de páginas
Páginas de conteúdo
 As páginas de conteúdo correspondem às
páginas web utilizadas para divulgar
informação relacionada com os objectivos do
site, sobre a forma de texto, gráfico, vídeo
e/ou som
 A figura 4.15 mostra um exemplo de uma
página de conteúdo
45
Modelos de páginas
46
1.2. Planear o website
47
Planear o website
 O planeamento do desenvolvimento de um
website pode passar por um conjunto de
etapas,
 como estabelecer os seus objectivos,
 reflectir sobre a audiência,
 listar as características pretendidas para o site,
organizar a estrutura do site,
 desenhar o esquema de navegação,
 definir a estrutura das páginas,
 etc.
48
1.2.1. Estabelecer os seus objectivos
49
Estabelecer os seus objectivos
 O estabelecimento dos objectivos do website na fase
de planeamento permite estruturar todo o seu
desenvolvimento
 Antes da definição dos objectivos, é necessário
efectuar um estudo prévio, em que a equipa de
desenvolvimento procura conhecer melhor todos os
aspectos relacionados com a intenção de criar o
website
 Este estudo prévio deve ser conduzido pelos
elementos da equipa responsável pelo
desenvolvimento do website, procurando trabalhar
em conjunto com os “clientes”
50
Estabelecer os seus objectivos
 Através da definição de objectivos é
necessário identificar, de forma clara, uma
resposta a questões como a sua finalidade, os
objectivos principais a atingir, a quem se
destina e quais as informações a divulgar
 Como conclusão da definição dos objectivos,
é necessário discriminá-los por ordem da sua
importância, devendo ser divulgados a todos
os elementos envolvidos
51
1.2.2. Reflectir sobre a audiência
52
Reflectir sobre a audiência
 A reflexão sobre a audiência do website a
desenvolver deve permitir conhecer melhor os
potenciais futuros utilizadores
 A reflexão deve ser efectuada em conjunto com os
“clientes” e procurar respostas para questões como
 quem são os potenciais utilizadores,
 que idades têm,
 qual o seu nível económico,
 que nível de instrução possuem,
 quais os seus interesses,
 quais as suas competências técnicas,
 quais as actividades desempenhadas e
 quais os novos utilizadores que podem ser fidelizados
53
Reflectir sobre a audiência
 Desta reflexão deve resultar uma lista onde
são enumerados todos os potenciais
utilizadores
 Sempre que necessário, para a simplificar,
esta lista pode ser subdividida em conjuntos
definidos com objectivos mais específicos
54
1.2.3. Listar as características e os
conteúdos pretendidos para o site
55
Listar as características e os conteúdos
pretendidos para o site
 A elaboração da lista das características pretendidas
deve ser efectuada tendo por base os dados das duas
etapas anteriores, identificando a marca principal e
outras propriedades que caracterizam o site e
permitem diferenciá-lo dos demais, ainda que
considerados dentro da mesma categoria
 As figuras 4.16 e 4.17 mostram características
próprias do website Google, desde o seu logótipo até
à estrutura da sua página
56
Listar as características e os conteúdos
pretendidos para o site
57
Listar as características e os conteúdos
pretendidos para o site
58
Listar as características e os conteúdos
pretendidos para o site
 Apesar do logótipo estar adaptado a
momentos diferentes, o website continua a
manter as suas características de marca, que
o permitem identificar facilmente
 A inventariação dos conteúdos pretendidos
para o site resulta também dos dados das
duas etapas anteriores

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Aula14

  • 1. 1 Unidade 4 – Concepção de WEBSITES Fundamentos do planeamento de um website 1.1. Regras para um website eficaz 1.1.1. Sobre o conteúdo
  • 2. 2 Regras para um website eficaz – sobre o conteúdo  Um website é composto por um conjunto de páginas web  Dentro das páginas web podem existir diversos conteúdos apresentados em diferentes formatos como  Texto  Imagem  Vídeo  Som  Após um estudo prévio, em que são definidos os objectivos e os utilizadores a que se destina, devem ser definidos os conteúdos do website  Na definição dos conteúdos é importante ter em atenção a categorização dos conteúdos e a sua condensação
  • 3. 3 Regras para um website eficaz – sobre o conteúdo Categorização dos conteúdos  O desenvolvimento de um website é efectuado a partir de um tema previamente definido  Depois de conhecido o tema, é necessário decompô- lo nos diversos conteúdos do site  Esta decomposição deve reflectir a categorização dos conteúdos do site, isto é, toda a estrutura lógica dos conteúdos, organizados em diferentes categorias e subcategorias  Quando o site resulta de uma adequada categorização dos conteúdos apresenta uma maior flexibilidade, escalabilidade e convertibilidade, que permitem, no futuro, a sua expansão ou renovação
  • 4. 4 Regras para um website eficaz – sobre o conteúdo Condensação  Os conteúdos a apresentar numa página web devem ser orientados aos utilizadores que constituem o público-alvo a atingir  Desta forma, estes conteúdos, para além da sua utilidade, devem ser apresentados de forma condensada, ou seja, simples e directa  Estas características permitem não afastar os utilizadores, conduzindo-os à consulta dos conteúdos do site de uma forma agradável
  • 6. 6 Regras para um website eficaz – sobre a forma Consistência e previsibilidade  A consistência e a previsibilidade de um website (figuras 4.1 e 4.2) correspondem a um conjunto de características que são definidas para os elementos que constituem as páginas de um website, como o esquema organizativo, os tipos de letra e o tamanho dos tipos de letra  Relativamente À consistência, a definição das características permitem, ao utilizador, identificar, de forma mais fácil, as páginas como pertencentes ao mesmo website
  • 7. 7 Regras para um website eficaz – sobre a forma
  • 8. 8 Regras para um website eficaz – sobre a forma
  • 9. 9 Regras para um website eficaz – sobre a forma  Quanto à previsibilidade, a definição das características permitem ao utilizador localizar, de uma forma fácil e rápida, os principais elementos que podem estar presentes em todas as páginas, como o menu de navegação, botões e imagens  O conjunto das características definidas para os elementos que constituem as páginas pode ser concretizado através da criação de folhas de estilo
  • 10. 10 Regras para um website eficaz – sobre a forma Uso racional da tecnologia  Inicialmente, o desenvolvimento das páginas web, utilizando apenas o HTML (Hipertext Markup Language), resultava em páginas com conteúdos estáticos  O desenvolvimento de páginas com conteúdos dinâmicos e interactivos era feito recorrendo à tecnologia CGI (Common Gateway Interface)  Esta tecnologia é suportada pela maioria dos servidores web e define a interface que as aplicações devem utilizar de forma a estender as funcionalidades do servidor web
  • 11. 11 Regras para um website eficaz – sobre a forma Uso racional da tecnologia (continuação)  A alteração do conteúdo das páginas é efectuado do lado do servidor, isto é, as páginas são reescritas e enviadas para o browser  Esta forma leva a um maior processamento do lado do servidor e, por conseguinte, a uma sobrecarga de tráfego na rede, tornando os processos mais lentos  Hoje em dia existe um conjunto de novas tecnologias, tanto do lado do servidor como do lado do cliente, que permitem criar conteúdos dinâmicos e interactivos de forma diferente
  • 12. 12 Regras para um website eficaz – sobre a forma Uso racional da tecnologia (continuação)  Do lado do cliente, a utilização de tecnologias como o Java Applet, o ActiveX e os plug-ins permitem adicionar conteúdos activos às páginas criadas em HTML, mas requerem browsers e plataformas próprias  No caso dos Java Applets é necessário existir a máquina virtual Java (JVM – Java Virtual Machine)  Relativamente aos controlos do ActiveX, estes funcionam principalmente com browsers da Microsoft  Quanto aos plug-ins, estes têm de ser descarregados, instalados e actualizados
  • 13. 13 Regras para um website eficaz – sobre a forma Uso racional da tecnologia (continuação)  Para ultrapassar as limitações apresentadas do lado do cliente pelas tecnologias anteriores na criação de páginas web, foram definidos novos standards pelo W3C (World Wide Web Consortium), como, por exemplo, o DHTML (Dynamic HTML), o XML (Extensible Markup Language) e outros  O DHTML é interpretado pelo browser, tal como o HTML, permitindo adicionar interactividade às páginas web sem necessidade de recorrer às tecnologias anteriores  Para obter páginas web com esta tecnologia, é necessário utilizar a linguagem HTML, uma linguagem de scripting (por exemplo, o JavaScript) e, em substituição dos atributos de formatação do HTML, as folhas de estilo CSS (Cascading Style Sheets)
  • 14. 14 Regras para um website eficaz – sobre a forma Uso racional da tecnologia (continuação)  O XML, utilizando o HTML, permite interactivamente trocar dados entre aplicações e organizações e é muito utilizado em websites de comércio electrónico  Foi concebido apenas para estruturar o conteúdo dos dados, enquanto que o HTML lhe dá o formato e a apresentação  Recentemente, surgiu o XHTML (Extensible Hypertext Markup Language), que combina estas duas tecnologias anteriores, HTML e XML, isto é, consiste nos elementos do HTML 4.01 combinados com a sintaxe do XML
  • 15. 15 Regras para um website eficaz – sobre a forma Uso racional da tecnologia (continuação)  O W3C (World Wide Web Consortium) é um consórcio internacional criado com o objectivo de tornar universal o acesso à web, através do desenvolvimento de normas e padrões abertos que conduzem à sua evolução e asseguram a interoperacionalidade entre as várias tecnologias  Por exemplo, as recomendações do W3C indicam que, caso se usem tecnologias recentes, deve ser criada uma versão alternativa para que todos os utilizadores possam ter acesso e não se criem barreiras tecnológicas
  • 16. 16 Regras para um website eficaz – sobre a forma Uso racional da tecnologia (continuação)  A figura 4.3 mostra uma visão da infra-estrutura da web e as áreas de incidência do trabalho do W3C  A acessibilidade, a internacionalização, a independência da plataforma e dos dispositivos utilizados e a segurança da qualidade são os objectivos transversais presentes nas várias áreas de trabalho do w3C, transformando a arquitectura inicial da web, assente essencialmente no HTML, no URL e no HTTP, numa arquitectura de futuro  Desta forma, as tecnologias W3C ajudam a criar uma infra-estrutura da web robusta, escalável e adaptável ao novo mundo da informação
  • 17. 17 Regras para um website eficaz – sobre a forma Uso racional da tecnologia (continuação)  A figura 4.3 apresenta um modelo em três camadas, que mostra a ligação entre as aplicações web, desenvolvidas pelas várias tecnologias, e a Internet  A parte intermédia da figura corresponde às áreas de interesse e às tecnologias desenvolvidas pela W3C  Neste esquema, a arquitectura web é descrita em camadas, construídas umas sobre as outras, tal como se apresentam a seguir:
  • 18. 18 Regras para um website eficaz – sobre a forma
  • 19. 19 Regras para um website eficaz – sobre a forma Uso racional da tecnologia (continuação)  URI/IRI, HTTP  Web Architectural Principles  XML Infosets; RDF Graphs  XML, Namespaces, Schemas, XQuery/XPath, XSLT, DOM, XML Base, XPointer, RDF/XML, SPARQL  No cimos destas camadas existem seis caixas correspondendo aos grupos de maior actividade da W3C: Interacção, Mobilidade Web, Voz, Serviços Web, Semântica Web e Privacidade
  • 20. 20 Regras para um website eficaz – sobre a forma Recurso a imagens  A utilização de imagens pode ajudar a tornar as páginas web mais atractivas e legíveis, podendo contribuir para um aumento do número de utilizadores  Por outro lado, uma página web que contenha muitas imagens, cujos tamanhos dos ficheiros sejam grandes, torna-se lenta, contribuindo para a diminuição do número de utilizadores  Estas limitações impostas pelo tamanho das imagens a utilizar na Internet podem ser minimizadas através da utilização de formatos de imagens mais indicados, como o PNG, JPEG e GIF  Estes formatos originam ficheiros mais pequenos que noutros formatos  A representação de texto através de imagens deve ser evitada, pois dificulta a pesquisa de informação e o redimensionamento do texto ao ser visualizados nos navegadores
  • 21. 21 Regras para um website eficaz – sobre a forma Combinação de cores  A utilização da cor é um aspecto bastante importante a ter em atenção no desenvolvimento das páginas web  As cores, ao serem seleccionadas, podem transmitir, à partida, muita informação relacionada com o assunto a tratar  Estas podem inicialmente aproximar ou afastar os utilizadores da página onde foram aplicadas  As cores não devem ser utilizadas só por si, como elemento único na transmissão do significado de uma página, mas associadas a um determinado contexto
  • 22. 22 Regras para um website eficaz – sobre a forma Combinação de cores (continuação)  As cores e as suas combinações devem ser seleccionadas com cuidado, para criar conjuntos mais harmoniosos  Estas combinações podem ser efectuadas segundo um conjunto de regras, tais como cores com o mesmo tom, cores com o mesmo nível de saturação e luminosidade, etc.  O fundo de uma página web deve contrastar com o texto e os elementos gráficos da mesma
  • 23. 23 Regras para um website eficaz – sobre a forma Uso de frames  As frames ou molduras são, em simultâneo, elementos estruturais e de navegação de uma página web  São estruturais porque permitem a definição de uma estrutura dividindo o espaço de uma página web num conjunto de espaços rectangulares mais pequenos  Este conjunto é também conhecido por frameset que, depois de implementado, consiste num espaço com múltiplas páginas web
  • 24. 24 Regras para um website eficaz – sobre a forma Uso de frames (continuação)  Cada um dos espaços vai poder conter um documento e para cada um deles terá de existir um ficheiro com a sua informação  Por exemplo (figura 4.4), para dividir uma página em três frames diferentes são necessários três ficheiros, correspondentes a cada uma das frames e mais um ficheiro onde é guardada toda a informação da página com as três frames  A utilização de frames permite, por exemplo, definir uma como menu, outra como título e outra para apresentação de conteúdos  No entanto, a utilização de frames apresenta como dificuldade a impressão da página e o seu carregamento inicial
  • 25. 25 Regras para um website eficaz – sobre a forma
  • 27. 27 Modelos de páginas  Um modelo de página é um conjunto predefinido de formatos de texto e gráficos, a partir do qual se criam as páginas do website  Os modelos de páginas web podem incluir tabelas de esquemas, estilos, formatação, gráficos ou outros elementos de página  Os programas editores de páginas web do tipo WYSIWYG (What You See Is What You Get) têm um conjunto de páginas-modelo que podem ser seleccionadas, permitindo de uma forma mais fácil a sua criação
  • 28. 28 Modelos de páginas Páginas de abertura  A página de abertura corresponde à primeira página que é carregada no browser quando se acede a um website  A figura 4.5 mostra um exemplo de uma página de abertura
  • 29. 29 Modelos de páginas Fig. 4.5. Janela do Internet Explorer com a página De abertura do website da Universidade do Porto
  • 30. 30 Modelos de páginas Páginas iniciais  A página inicial (figuras 4.6, 4.7, 4.8 e 4.9) corresponde à página que é carregada no browser após a página de abertura, quando se acede a um website  Em alguns websites, devido à inexistência da página de abertura, a página inicial e a página de abertura são a mesma  Os ficheiros onde são guardados os dados das páginas de abertura ou inicial são, normalmente, designados por default ou index e têm extensões htm ou html  No entanto, no caso da utilização de tecnologias mais recentes, podem apresentar outros nomes e extensões
  • 35. 35 Modelos de páginas FAQ  A página de FAQ (Frequently Asked Questions) (figura 4.10) é utilizada nos websites para apresentar um conjunto de questões e as respectivas respostas  As questões são formuladas de acordo com o contexto e o assunto em que se insere o website
  • 37. 37 Modelos de páginas Contactos  A página de contactos (figura 4.11) permite divulgar dados sobre a empresa, a instituição ou outras entidades  Normalmente, os dados referidos nesta página podem ser a direcção, o telefone, o e- mail, o fax e outros
  • 39. 39 Modelos de páginas Mapa do site  A página Mapa do site (figuras 4.12 e 4.13) mostra aos utilizadores a organização hierárquica das páginas do website, através de uma representação esquemática  A partir desta página é possível navegar nas páginas do website, através dos seus links, à semelhança do índice de um livro
  • 42. 42 Modelos de páginas Livro de visitas  A página Livro de visitas (figura 4.14) é constituída por um formulário, que depois de preenchido é enviado para o servidor do web- site  Através do preenchimento do formulário, a entidade pode requerer dados do utilizador e, em alguns casos, comentários ao website
  • 44. 44 Modelos de páginas Páginas de conteúdo  As páginas de conteúdo correspondem às páginas web utilizadas para divulgar informação relacionada com os objectivos do site, sobre a forma de texto, gráfico, vídeo e/ou som  A figura 4.15 mostra um exemplo de uma página de conteúdo
  • 46. 46 1.2. Planear o website
  • 47. 47 Planear o website  O planeamento do desenvolvimento de um website pode passar por um conjunto de etapas,  como estabelecer os seus objectivos,  reflectir sobre a audiência,  listar as características pretendidas para o site, organizar a estrutura do site,  desenhar o esquema de navegação,  definir a estrutura das páginas,  etc.
  • 48. 48 1.2.1. Estabelecer os seus objectivos
  • 49. 49 Estabelecer os seus objectivos  O estabelecimento dos objectivos do website na fase de planeamento permite estruturar todo o seu desenvolvimento  Antes da definição dos objectivos, é necessário efectuar um estudo prévio, em que a equipa de desenvolvimento procura conhecer melhor todos os aspectos relacionados com a intenção de criar o website  Este estudo prévio deve ser conduzido pelos elementos da equipa responsável pelo desenvolvimento do website, procurando trabalhar em conjunto com os “clientes”
  • 50. 50 Estabelecer os seus objectivos  Através da definição de objectivos é necessário identificar, de forma clara, uma resposta a questões como a sua finalidade, os objectivos principais a atingir, a quem se destina e quais as informações a divulgar  Como conclusão da definição dos objectivos, é necessário discriminá-los por ordem da sua importância, devendo ser divulgados a todos os elementos envolvidos
  • 52. 52 Reflectir sobre a audiência  A reflexão sobre a audiência do website a desenvolver deve permitir conhecer melhor os potenciais futuros utilizadores  A reflexão deve ser efectuada em conjunto com os “clientes” e procurar respostas para questões como  quem são os potenciais utilizadores,  que idades têm,  qual o seu nível económico,  que nível de instrução possuem,  quais os seus interesses,  quais as suas competências técnicas,  quais as actividades desempenhadas e  quais os novos utilizadores que podem ser fidelizados
  • 53. 53 Reflectir sobre a audiência  Desta reflexão deve resultar uma lista onde são enumerados todos os potenciais utilizadores  Sempre que necessário, para a simplificar, esta lista pode ser subdividida em conjuntos definidos com objectivos mais específicos
  • 54. 54 1.2.3. Listar as características e os conteúdos pretendidos para o site
  • 55. 55 Listar as características e os conteúdos pretendidos para o site  A elaboração da lista das características pretendidas deve ser efectuada tendo por base os dados das duas etapas anteriores, identificando a marca principal e outras propriedades que caracterizam o site e permitem diferenciá-lo dos demais, ainda que considerados dentro da mesma categoria  As figuras 4.16 e 4.17 mostram características próprias do website Google, desde o seu logótipo até à estrutura da sua página
  • 56. 56 Listar as características e os conteúdos pretendidos para o site
  • 57. 57 Listar as características e os conteúdos pretendidos para o site
  • 58. 58 Listar as características e os conteúdos pretendidos para o site  Apesar do logótipo estar adaptado a momentos diferentes, o website continua a manter as suas características de marca, que o permitem identificar facilmente  A inventariação dos conteúdos pretendidos para o site resulta também dos dados das duas etapas anteriores