1. Artes– 2ª série – Ensino Médio
Profª Samya
O corpo nas Artes Visuais
2. • Identificar padrões e estereótipos de beleza nos
diferentes contextos históricos e culturais.
• Identificar representações da beleza em seu grupo
sociocultural.
• Identificar recursos voltados à obtenção de padrões
de beleza corporal.
Objetivos
7. De maneira preconceituosa e sem fundamento, habitualmente
criamos um conceito, um modelo de imagem ou até mesmo uma
ideia de pessoas ou grupos sociais.
Resposta
8. Atualmente, qual é o padrão de beleza
imposto pela nossa sociedade?
Interação
1 min.
9. • França: naturalidade, pouca maquiagem e cabelo levemente bagunçado.
• Austrália: corpo atlético, com músculos bem definidos.
• Suécia: look nórdico, ou seja, cabelo platinado, olhos azuis e bochechas rosadas.
• Coreia do Sul: olhar aberto e pele clara.
• Irã: nariz com a forma correta.
• EUA: não há uma regra, mas a maquiagem é bem exuberante.
• Rússia: traços finos e rosto em formato oval.
• Espanha: sensualidade.
• Brasil: look de modelo, marquinha de sol, corpo atlético e cabelo
loiro.
Padrões de beleza pelo mundo
10. Padrões de beleza ao longo da história
Pré-História
Homens fortes.
Mulheres obesas.
Idade Média
Homens poderosos.
Mulheres que
transmitissem pureza.
Renascimento
Corpo sem pelos e com
músculos; já as mulheres,
cabelos longos e formas
avantajadas.
Século XIV
Testa
grande.
Século XV
Obesas.
Séculos XVI e
XVIII
Corpos magros.
11. Padrões de beleza ao longo da história
Século XVII
Corpos magros e
muito brancos.
Século XIX
Corpos
avantajados.
Anos 1940 e 1950
Mulheres com curvas e
homens com rosto liso e
topete brilhante.
Anos 1970
Diversificação
de estilos.
Anos 1980
Fitness.
Anos 1990
Mulheres altas, magras e
curvilíneas sem exagero.
14. No final do século XIV,
a rainha Isabel da
Baviera, segundo os
historiadores,
estabeleceu a tendência
para a testa alta e o
pescoço longo e
fino. Para seguir os
padrões de beleza, as
mulheres rasparam os
cabelos na testa, na
nuca e até removeram
as sobrancelhas. Os
cílios também sofriam:
às vezes eram
completamente
removidos.
Testa grande
15. Na China, as unhas
compridas estavam na moda há
vários séculos e o motivo era
bastante incomum: essas unhas
eram um sinal de que o
proprietário não precisava fazer
nada com as mãos porque podia
pagar pelos empregados.
Durante a dinastia Qing, que
governou o país por quase três
séculos (antes do início do século
XX), essa tendência estava no
auge. Não era muito confortável, e
é por isso que eles só tinham
unhas tão compridas no anel e
dedos mindinhos.
Unhas compridas
16. A tendência de ter
uma pele muito pálida estava no
auge na Inglaterra no século
XVIII. Para tornar a pele o mais
pálida possível, as mulheres usavam
métodos bastante incomuns, como
esterco de cavalo seco, por
exemplo. Mas o método mais
perigoso era o chumbo, usado na
pintura de rosto. As maiores
quantidades de chumbo estavam na
tinta vermelha que foi colocada nos
lábios e nas bochechas para criar
contraste. Além disso, as mulheres
usavam lápis azuis para desenhar
veias em seus rostos para destacar
sua palidez.
Pele pálida
17. As pessoas que viviam nos tempos
georgianos não só usavam a sua pele pálida,
mas também adoravam deixar os dentes tão
brancos quanto a pele. Para torná-los
brancos, eles usavam um pó que continha
ácido sulfúrico. É claro que os dentes e o
esmalte das pessoas seriam destruídos, mas
os clientes ricos dos dentistas poderiam
comprar implantes. Eles receberiam dentes
de doadores que as pessoas davam aos
médicos.
Após a Batalha de Waterloo, os dentes dos
soldados que morreram foram usados
como implantes. Embora na segunda parte
do século XIX houvesse implantes de
porcelana, alguns dentistas se recusaram a
usá-los e ainda preferiam os dentes dos
soldados.
Dentes brancos
18. Os protótipos dos espartilhos
usados para fazer as cinturas
parecerem mais finas
apareceram
na Idade do Bronze. O pico
da tendência ocorreu durante
o reinado de Catherine de
‘Medici: durante esse período,
os espartilhos
podiam diminuir até 10
centímetros, o que tinha um
efeito terrível sobre os órgãos
internos.
Cintura fina
19. A beleza está muito ligada às redes sociais. Existe uma exposição de beleza
exagerada: todos têm corpo bonito, rosto perfeito e até vida perfeita.
A utilização de filtros funciona quase como um processo cirúrgico.
Atualmente
Assim sendo, cria-se a ilusão de que tudo e todos são
perfeitos.
Tenho essa atitude de aprimorar a realidade no momento
de clicar e postar uma foto, porém, quando olho a imagem
do outro, esqueço todo o aperfeiçoamento que aquela
imagem sofreu.
Dessa maneira, as comparações são inevitáveis.
20. Além das redes sociais, podemos apontar a mídia como influenciadora dessa
aquisição do corpo perfeito.
As imagens de modelos, atrizes, apresentadoras, youtubers, cantoras etc. são
vistas como “material de consumo”.
Influência da mídia
Mas o que preciso fazer para chegar ao que desejo?
São inúmeros os métodos e as maneiras aos quais as
pessoas recorrem. Contudo, quanto isso afetará a saúde?
Infelizmente, não é este o pensamento da maioria. As
pessoas cometem loucuras para alcançar a “imagem
perfeita”.