Apresentação sobre microserviços e o uso de tecnologias disponibilizadas pelo Azure na implementação deste tipo de arquitetura. Palestra realizada em 29/07/2017, em meetup promovido pelo grupo Tecnologia na Prática na cidade de São Paulo-SP.
2. Renato Groffe
◦ Microsoft Most Valuable Professional (MVP)
◦ Multi-Plataform Technical Audience Contributor
◦ Mais de 15 anos de experiência na área de Tecnologia
◦ Autor Técnico e Palestrante
6. Aplicações Monolíticas
Estruturalmente mais simples → as diversas partes do
sistema formam um único bloco
Desenvolvimento, testes e implantação acontecem de forma
mais fácil
Uma boa abordagem para aplicações relativamente
pequenas
7. Aplicações Monolíticas – Problemas
Não é uma abordagem
recomendável para aplicações
mais complexas
8. Aplicações Monolíticas – Problemas
◦ Costuma-se ficar preso a uma tecnologia
◦ Difícil entendimento e manutenção, com o
crescimento da aplicação
◦ A adoção de práticas de continuous
deployment torna-se mais difícil →
indisponibilidade de todo o sistema durante
implantações
9. Aplicações Monolíticas – Problemas
◦ Problemas em coordenar as ações em equipe
◦ Queda na qualidade do código com o decorrer do
tempo
◦ Consumo maior de recursos (IDE, servidores de
aplicação)
◦ Escalabilidade comprometida
13. Microserviços – O que são?
Serviços pequenos e autônomos
trabalhando de forma conjunta, a fim
de atender a uma demanda específica
14. Qual o tamanho considerado ideal
para um microservice?
◦ Não existe um padrão exato para definir o
tamanho de um microserviço
◦ Um caso de uso específico pode ser a origem
de um pequeno serviço
◦ Alguns conceitos propostos por Robert C.
Martin (“Uncle Bob”) servem de diretrizes:
◦ Coesão
◦ Princípio da Responsabilidade Única
15. Autonomia em um microservice?
◦ Indica o grau de independência de um serviço em
relação a influências externas
◦ Um microserviço deve contribuir para um baixo
acoplamento
◦ Deploy como um componente isolado
◦ Alterações devem acontecer sem afetar os
consumidores de um serviço (sempre que
possível)
16. Microserviços - Benefícios
◦ Adoção de novas tecnologias com maior
facilidade
◦ Alta disponibilidade
◦ Escalabilidade
◦ Facilidades no Deployment
◦ Melhor organização do trabalho
17. Microserviços - Benefícios
Adoção de novas tecnologias com maior facilidade
◦ Escolha da alternativa mais adequada para cada contexto
◦ Facilidade em acompanhar as tecnologias em alta num
determinado momento
◦ Impacto mínimo em aplicações que dependam de um
microserviço
◦ Evolução de partes de um projeto sem grandes impactos
18. Microserviços - Benefícios
Alta disponibilidade
◦ Problemas costumam ser isolados
◦ Falhas em partes específicas ainda
permitiriam o funcionamento de outros
módulos de um sistema
19. Microserviços - Benefícios
Escalabilidade
◦ Torna-se mais fácil expandir a capacidade de
processamento para partes específicas de um
sistema
◦ A opção por soluções de cloud computing (como
Azure e Amazon Web Services) tem um papel
importante neste aspecto
20. Microserviços - Benefícios
Facilidades no Deployment
◦ Torna-se mais simples a adoção de um processo
de continuous deployment
◦ Um microserviço pode ser atualizado sem que
todo o sistema deixe de operar
◦ Mudanças (que sempre existirão) costumam
causar um menor impacto
21. Microserviços - Benefícios
Melhor organização do trabalho
◦ Foco em produtos, não projetos
◦ Times pequenos e organizados em torno de
capacidades de negócios → Cross-functional
teams
◦ Código mais simples e melhor estruturado
22. Microserviços - Benefícios
Reusabilidade
◦ Componentização de funcionalidades de negócio
◦ Diferentes tipos de aplicações (Web, desktop,
mobile) podem consumir as funcionalidades de
um microserviço
23. Como implementar uma arquitetura de
Microserviços?
◦ Seguindo alguns princípios propostos por
especialistas da área de software
◦ Adotando serviços oferecidos por uma solução de
cloud computing, como o Microsoft Azure
24. Microserviços – Princípios de Desenvolvimento
(segundo Sam Newman)
◦ Modelagem com base em conceitos do negócio
◦ Adotar uma cultura de automação
◦ Ocultar detalhes internos de implementação
◦ Descentralização
◦ Deployment independente
◦ Isolamento de Falhas
◦ Monitoramento
25. Microserviços – Modelagem
◦ Adoção de práticas de Domain-Driven Design
◦ Um maior alinhamento com a área de negócios
◦ Facilidade em acompanhar as mudanças do
negócio
◦ Evita-se uma modelagem falha e baseada
puramente em aspectos técnicos
26. Microserviços – Cultura de Automação
Adoção de práticas de DevOps:
◦ Testes automatizados
◦ Deployment contínuo
◦ Uso de soluções de ALM como o
Visual Studio Team Services
27. Microserviços – Ocultar Implementação
Ser agnóstico do ponto de vista da
tecnologia (ideia de “caixa-preta”):
◦ Comunicação baseada no modelo REST
(requisições HTTP + JSON) → Padrão de
mercado atualmente
◦ Capacidade de um serviço evoluir sem efeitos
colaterais
◦ Consumidores não precisam conhecer detalhes
internos de um microserviço
28. Microserviços – Descentralização
◦ Times multifuncionais cuidando de um
produto (ao invés de diferentes equipes
para cada fase do desenvolvimento)
◦ Bases de dados descentralizadas (uma
para cada microserviço)
30. Microserviços – Deployment independente
Diversas abordagens para implantação:
◦ Uma única instância de um serviço por host
◦ Múltiplas instâncias de um serviço por host
◦ Uma instância de um serviço por máquina virtual
◦ Uma instância de serviço por Container → Docker
31. Microserviços – Isolamento de Falhas
Garantir a operação de um sistema
mesmo diante de problemas requer:
◦ Um planejamento adequado prevendo
falhas e o tratamento das mesmas
◦ Algum tipo de sacrifício em termos de
disponibilidade ou consistência
32. Microserviços – Monitoramento
◦ Estipular métricas a serem analisadas
◦ Definir como e onde tais métricas serão coletadas
◦ Elaborar uma estratégia de log comum a todos os
microserviços de um projeto
◦ Cuidados em não sobrecarregar o processamento dos
serviços com ações de instrumentação
◦ O Microsoft Azure conta com um serviço de
monitoramento chamado Application Insights
36. Exemplo prático
Deployment de API REST no Microsoft Azure com as seguintes
tecnologias
◦ Azure API App
◦ SQL Azure
◦ ASP.NET Core 1.1
◦ Dapper
◦ Entity Framework Core
◦ Visual Studio 2017