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A dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus da família
Flaviridae e é transmitida, no Brasil, através do mosquito Aedes aegypti, também infectado pelo
vírus. Atualmente, a dengue é considerada um dos principais problemas de saúde pública de todo
o mundo. No Brasil, a dengue vem fazendo vítimas desde os tempos de colônia. O primeiro caso
da doença foi registrado em 1685, em Recife (PE).
A seguir, destacamos algumas notícias a respeito da dengue no Brasil e em nossa cidade,
Londrina .
Segundo balanço divulgado mais cedo
pelo Ministério da Saúde, a incidência de
notificações no país para cada grupo de 100 mil
habitantes é de 367,8 – índice que para a
Organização Mundial da Saúde (OMS)
representa situação de epidemia (a
classificação mínima para este estágio é de 300
casos para cada 100 mil habitantes).
[...]o Brasil registrou 745,9 mil ocorrências de
dengue entre 1º de janeiro e 18 de abril deste
ano.
O total é 234,2% maior em relação ao mesmo
período do ano passado e 48,6% menor em
comparação com 2013, quando na mesma
época houve 1,4 milhão de ocorrências da
doença[...]
Segundo o ministro da saúde, Arthur Chioro,
há estados no país com comportamento de
epidemia, principalmente São Paulo,
responsável por boa parte dos casos. Ao todo,
sete estados estão nessa situação: Acre,
Tocantins, Rio Grande do Norte, São Paulo,
Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás,
O Sudeste tem a maior taxa de incidência entre
todas as regiões do país, com 575,3/ 100 mil
habitantes, seguido de Centro-Oeste (560,7/
100 mil), Nordeste 173,7/ 100 mil), Sul (159,8/
100 mil) e Norte (156,6/ 100 mil)
g1.globo.com/bemestar 04/05/2015 14h49 - Atualizado em 04/05/2015 16h18
[...] Em 2015, foram confirmadas 229 mortes
causadas pela doença nas 15 primeiras semanas
do ano, um aumento de 44,9% em relação ao
mesmo período de 2014, quando foram
registradas 158. Em relação a 2013, quando
houve 379 óbitos, há uma queda de 39,6%.
Óbitos
Das 229 mortes registradas nas 15 primeiras
semanas de 2015, 169 foram no estado de São
Paulo – é o maior número. Goiás vem em
seguida, com 15, além de Paraná e Minas
Gerais, com 8 cada.
Até 18 de abril houve 404 casos graves,
elevação de 49,6% na comparação com 2014,
quando foram registradas 270 notificações do
tipo. Segundo o ministério, não é possível
comparar ao total de 2013 porque houve
mudanças no processo de classificação da
dengue.
TABELA: CASOS DE DENGUE NO BRASIL POR ESTADO (1/1 A 18/4/15)
g1.globo.com/bemestar 04/05/2015 09h40 - Atualizado em 04/05/2015 16h18
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PB 5.427
PE 24.340
AL 4.055
Estado Nº de casos
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PR 40.203
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RS 1.837
MS 12.125
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Incidência de dengue em bairros de
Londrina supera cidades da região
Na Vila Nova, no centro de Londrina, o índice é de 390,17 casos por 100 mil habitantes,
enquanto que o de Rolândia, que corre risco de epidemia, é de 260,36 casos por 100
mil habitantes, de acordo com a 17ª Regional de Saúde.
Telma Elorza E Marcos Cesar Gouvea
Londrina está entre os sete municípios com risco
de epidemia de dengue na região metropolitana.
[..] A Vila Nova, na região central, cuja taxa de
incidência é de 390,17 casos por 100 mil
habitantes, maior que a de Rolândia, com 260,36
casos por 100 mil habitantes, que está a um passo
de ter a epidemia decretada. Os dados foram
repassados pelo chefe de Divisão de Vigilância
em Saúde da 17ª Regional de Saúde, José Carlos
Moraes.
[...]Segundo Moraes, três cidades já estão em
epidemia na região: Jataizinho, Bela Vista do
Paraíso e Sertanópolis. As outras, em situação de
alerta, são Rolândia, Porecatu, Ibiporã e
Londrina. “Só em Londrina, são 3.154 casos
notificados e 661 casos confirmados [desde
janeiro].”
De acordo com o chefe da Divisão de Vigilância
em Saúde da 17ª Regional de Saúde, o índice em
Londrina está hoje (21/04/2015) em 117,75 casos
por 100 mil habitantes, o que é considerado
relativamente baixo. “Porém, há bairros que
estão com índices altíssimos, como a Vila Nova,
que, na área de abrangência da sua UBS
[Unidade Básica de Saúde], tem 7 mil habitantes
e 29 casos confirmados” explica. Outros bairros
que também estão em situação problemática são
a Vila Brasil (171/100 mil habitantes), o Jardim
do Sol (210/100 mil habitantes), o Jardim
Guanabara (155,19/100 mil habitantes) e o
Jardim Tokio (134/100 mil habitantes).
O número de infectados até o momento em
Londrina, acrescenta Moraes, só não é maior
porque o vírus que circula é do tipo 1. “Quem já
teve dengue em outras épocas fica imunizado
contra esse tipo. Mas o problema é que pode
entrar o tipo 4 e a febre chikungunya. E aí a
situação vai ficar mais complicada ainda.” Entre
as ações previstas, estão a intensificação da
fiscalização nas casas das áreas mais afetadas e a
aplicação intensiva de fumacê. “Tentaremos
conter os casos nessas áreas.”
Vila Nova
Na Vila Nova, os moradores se dizem
preocupados com o índice de infestação da
dengue. Segundo uma delas, que não quis ser
identificada, haveria 50 casos confirmados na
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Matéria do Jornal de Londrina do dia 21/04/2015

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Dengue no Brasil e em Londrina

  • 1. A dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus da família Flaviridae e é transmitida, no Brasil, através do mosquito Aedes aegypti, também infectado pelo vírus. Atualmente, a dengue é considerada um dos principais problemas de saúde pública de todo o mundo. No Brasil, a dengue vem fazendo vítimas desde os tempos de colônia. O primeiro caso da doença foi registrado em 1685, em Recife (PE). A seguir, destacamos algumas notícias a respeito da dengue no Brasil e em nossa cidade, Londrina . Segundo balanço divulgado mais cedo pelo Ministério da Saúde, a incidência de notificações no país para cada grupo de 100 mil habitantes é de 367,8 – índice que para a Organização Mundial da Saúde (OMS) representa situação de epidemia (a classificação mínima para este estágio é de 300 casos para cada 100 mil habitantes). [...]o Brasil registrou 745,9 mil ocorrências de dengue entre 1º de janeiro e 18 de abril deste ano. O total é 234,2% maior em relação ao mesmo período do ano passado e 48,6% menor em comparação com 2013, quando na mesma época houve 1,4 milhão de ocorrências da doença[...] Segundo o ministro da saúde, Arthur Chioro, há estados no país com comportamento de epidemia, principalmente São Paulo, responsável por boa parte dos casos. Ao todo, sete estados estão nessa situação: Acre, Tocantins, Rio Grande do Norte, São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás, O Sudeste tem a maior taxa de incidência entre todas as regiões do país, com 575,3/ 100 mil habitantes, seguido de Centro-Oeste (560,7/ 100 mil), Nordeste 173,7/ 100 mil), Sul (159,8/ 100 mil) e Norte (156,6/ 100 mil) g1.globo.com/bemestar 04/05/2015 14h49 - Atualizado em 04/05/2015 16h18
  • 2. [...] Em 2015, foram confirmadas 229 mortes causadas pela doença nas 15 primeiras semanas do ano, um aumento de 44,9% em relação ao mesmo período de 2014, quando foram registradas 158. Em relação a 2013, quando houve 379 óbitos, há uma queda de 39,6%. Óbitos Das 229 mortes registradas nas 15 primeiras semanas de 2015, 169 foram no estado de São Paulo – é o maior número. Goiás vem em seguida, com 15, além de Paraná e Minas Gerais, com 8 cada. Até 18 de abril houve 404 casos graves, elevação de 49,6% na comparação com 2014, quando foram registradas 270 notificações do tipo. Segundo o ministério, não é possível comparar ao total de 2013 porque houve mudanças no processo de classificação da dengue. TABELA: CASOS DE DENGUE NO BRASIL POR ESTADO (1/1 A 18/4/15) g1.globo.com/bemestar 04/05/2015 09h40 - Atualizado em 04/05/2015 16h18 Estado Nº de casos RO 2.201 AC 8.413 AM 2.751 RR 510 PA 4.822 AP 1.748 TO 6.585 MA 4.092 PI 2.856 CE 20.913 RN 12.394 PB 5.427 PE 24.340 AL 4.055 Estado Nº de casos MT 6.434 GO 63.203 DF 3.578 MG 60.838 ES 4.750 RJ 22.484 SP 401.564 PR 40.203 SC 4.320 RS 1.837 MS 12.125 SE 2.768 BA 20.746
  • 3. Incidência de dengue em bairros de Londrina supera cidades da região Na Vila Nova, no centro de Londrina, o índice é de 390,17 casos por 100 mil habitantes, enquanto que o de Rolândia, que corre risco de epidemia, é de 260,36 casos por 100 mil habitantes, de acordo com a 17ª Regional de Saúde. Telma Elorza E Marcos Cesar Gouvea Londrina está entre os sete municípios com risco de epidemia de dengue na região metropolitana. [..] A Vila Nova, na região central, cuja taxa de incidência é de 390,17 casos por 100 mil habitantes, maior que a de Rolândia, com 260,36 casos por 100 mil habitantes, que está a um passo de ter a epidemia decretada. Os dados foram repassados pelo chefe de Divisão de Vigilância em Saúde da 17ª Regional de Saúde, José Carlos Moraes. [...]Segundo Moraes, três cidades já estão em epidemia na região: Jataizinho, Bela Vista do Paraíso e Sertanópolis. As outras, em situação de alerta, são Rolândia, Porecatu, Ibiporã e Londrina. “Só em Londrina, são 3.154 casos notificados e 661 casos confirmados [desde janeiro].” De acordo com o chefe da Divisão de Vigilância em Saúde da 17ª Regional de Saúde, o índice em Londrina está hoje (21/04/2015) em 117,75 casos por 100 mil habitantes, o que é considerado relativamente baixo. “Porém, há bairros que estão com índices altíssimos, como a Vila Nova, que, na área de abrangência da sua UBS [Unidade Básica de Saúde], tem 7 mil habitantes e 29 casos confirmados” explica. Outros bairros que também estão em situação problemática são a Vila Brasil (171/100 mil habitantes), o Jardim do Sol (210/100 mil habitantes), o Jardim Guanabara (155,19/100 mil habitantes) e o Jardim Tokio (134/100 mil habitantes). O número de infectados até o momento em Londrina, acrescenta Moraes, só não é maior porque o vírus que circula é do tipo 1. “Quem já teve dengue em outras épocas fica imunizado contra esse tipo. Mas o problema é que pode entrar o tipo 4 e a febre chikungunya. E aí a situação vai ficar mais complicada ainda.” Entre as ações previstas, estão a intensificação da fiscalização nas casas das áreas mais afetadas e a aplicação intensiva de fumacê. “Tentaremos conter os casos nessas áreas.” Vila Nova Na Vila Nova, os moradores se dizem preocupados com o índice de infestação da dengue. Segundo uma delas, que não quis ser identificada, haveria 50 casos confirmados na região, dado que teria sido repassado por uma agente de fiscalização. [...] Matéria do Jornal de Londrina do dia 21/04/2015