SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 39
RASTREAMENTO DE AGROBOTS EM
ESTUFAS AGRÍCOLAS USANDO
MODELOS OCULTOS DE MARKOV:
Comparação do desempenho e da correção dos
algoritmos de Viterbi e Viterbi com janela de
observações deslizante
Mestrando: Roberson Junior Fernandes Alves
Orientador: Prof. Dr. José Carlos Ferreira da Rocha
SETEMBRO/2015
Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG
Mestrado em Computação Aplicada
Computação para Tecnologias em Agricultura
INTRODUÇÃO
AGROBOTS
• Na agricultura, são dispositivos capazes de realizar tarefas
que são, normalmente, cansativas ou arriscadas para os seres
humanos;
• Devem ter a capacidade de comunicar-se com sensores
remotos de forma a se transformarem em “agricultores
autônomos”;
• Sua autonomia esta associada a capacidade de perceberem,
modelarem, planejarem e atuarem sem a intervenção
humana.
2
Estufas Agrícolas
• Técnica muito utilizada na agricultura para cultivo de plantas;
• Diversas tarefas podem ser automatizadas;
• Agrobots para realizar tarefas repetitivas e que exijam seu
deslocamento na estufa agrícola.
Necessidade: implementação de procedimentos de navegação e
localização autônoma(autolocalização);
Autolocalização:
• Capacidade do robô se localizar no ambiente dadas as leituras
sensoriais disponíveis, sem considerar sua orientação;
• Informações do ambiente e de sensores disponíveis;
• Rastreamento como forma de determinação.
3
INTRODUÇÃO
Geral: Avaliar o desempenho computacional e a correção dos algoritmos
de Viterbi, Viterbi-JD e Viterbi-JD-MTE no rastreamento de agrobots em
estufas agrícolas.
Objetivos específicos:
a) Especificar um procedimento para rastreamento e autolocalização de
robôs em estufas agrícolas por meio do processamento de dados de
RSSI provenientes de pontos de acesso de redes sem fio com modelos
ocultos de Markov;
b) Aplicar o teste t de Student para determinar se existe uma diferença
significativa, do ponto de vista estatístico, no desempenho dos
algoritmos de Viterbi, Viterbi-JD e Viterbi-JD-MTE em termos de tempo
de processamento e memória consumida; e
c) Comparar os resultados referentes as taxas de erro das hipóteses de
rastreamento calculadas pelas implementações do algoritmo de Viterbi
e Viterbi-JD. 4
OBJETIVOS
Estufas agrícolas:
• Ambiente apropriado para abrigar culturas especiais, como
hortaliças, flores e certas frutas, entre outras;
• Grande quantidade de trabalho manual, repetitivo e as condições
climáticas podem ser prejudiciais a saúde humana;
Agrobots:
• Pode ser utilizado em atividades como colheita de frutos, inspeção de
plantas, irrigação, transporte, enxerto, entre outras;
• Vantagens:
• Um robô pode trabalhar durante 24 horas sem parar;
• Em tarefas repetitivas é possível adicionar melhorias tecnológicas
de forma a qualificar o processo; e
• Incremento da eficiência e produtividade.
5
RASTREAMENTO DE AGROBOTS:
ESTUFAS AGRÍCOLAS
Grades de ocupação:
• Representam o ambiente por meio de seu particionamento em regiões
quadrangulares, chamadas de células;
• Aplicam-se em problemas de autolocalização por:
• Permitirem explorar modelos baseados em multisensores para determinar
células que estão ou não ocupadas;
• Poderem ser combinadas à abordagens probabilísticas.
• O rastreamento do agrobot pode ser inferido a partir do histórico de
células visitadas.
Exemplo de uma grade denotada por G:
• De 3 X 3 células;
• Cada célula possui uma área definida;
• Células com X em vermelho estão ocupadas.
6
RASTREAMENTO DE AGROBOTS:
GRADES DE OCUPAÇÃO
O modelo de sensores utilizado pode utilizar informações provenientes
de pontos de acesso(PAs) em redes WiFi;
• A informação mais explorada é o RSSI(Received Signal Strength
Indicator);
A partir do RSSI pode ser gerada uma Assinatura de RSSI ou
Fingerprinting;
Abordagem de assinatura de RSSI tem duas etapas: on-line e off-line;
Utilizando a representação em grade cada célula tem sua assinatura:
7
RASTREAMENTO DE AGROBOTS:
ASSINATURA DE RSSI OU FINGERPRINTING
Célula S1 Célula S2
Modelos ocultos de Markov(MOMs):
• São uma ferramenta de modelagem probabilística;
• Modelo é representado por: ;
• Outras variáveis: S, N e M;
• Problema da decodificação(algoritmo de Viterbi);
• O algoritmo de Viterbi, para um dado MOM e um conjunto
de observações , encontra a máxima ;
• Complexidade de tempo: ;
• Complexidade de espaço: .
8
RASTREAMENTO DE AGROBOTS:
MODELOS OCULTOS DE MARKOV E
ALGORITMO DE VITERBI
• Um MOM associado a grade G: exemplo de MOM para a grade ao
lado
• Seis estados(células) denotados por ;
• Cada si equivale a uma localização do robô;
• Mat. de probabilidades inicial(π) =>
• Mat. de transição(A) => matriz de banda 3
• Mat. de emissão(B) => dist. gaussiana ;
• M => 2 e N => 6
• Para esse MOM, o rastreamento com o algoritmo de Viterbi, pode
ser visto como o problema de determinar a sequência de células
ocupadas pelo robô ao longo do tempo.
9
RASTREAMENTO DE AGROBOTS:
EXEMPLO DE RASTREAMENTO COM MOM
Uma vez que o processo de rastreamento é ligado são coletadas
observações e armazenadas na variável ;
A coleta de cada observação e o processamento da sequência
completa é apresentado no algoritmo a seguir:
10
RASTREAMENTO DE AGROBOTS:
ALGORITMO DE RASTREAMENTO VITERBI
Dadas as complexidades de tempo e espaço do algoritmo de Viterbi, ele pode
se tornar inviável para o rastreamento em tempo real de agrobots;
Uma alternativa para contornar as limitações de tempo e espaço do algoritmo
de Viberbi é o algoritmo de Viterbi com Janela Deslizante ou Viterbi-JD;
No Viterbi-JD é utilizada uma subsequência(janela) de observações de
tamanho ;
Quando o rastreamento está ligado, o algoritmo de Viterbi-JD, executa o
Viterbi sobre esta subsequência de observações.
11
RASTREAMENTO DE AGROBOTS:
ALGORITMO DE VITERBI-JD
É uma extensão do algoritmo Viterbi-JD que considera o uso de
matriz de transição esparsa, onde valores iguais a 0 são
suprimidos;
Uso da modelagem matricial Compressed Row Storage(CRS).
12
RASTREAMENTO DE AGROBOTS:
ALGORITMO DE VITERBI-JD-MTE
Para realizar os experimentos de desempenho:
1) Definição de 02 grades(ref. estufa agrícola de 315 m2):
• GD1 com 315 células de 1m2;
• GD2 com 875 células de 0,36m2;
2) Definição de velocidades(v) de deslocamento: 30 cm/s, 60 cm/s e
90 cm/s;
3) Para as velocidades de 30 cm/s e 60 cm/s uma banda de tamanho
3. Para 90 cm/s banda 5.
4) Janelas(w) para as versões JD: 90, 120, 150 e 180.
13
METODOLODIA:
EXPERIMENTOS DE DESEMPENHO
Fonte: Gaspareto(2013).
Em cada grade foram executados os seguintes passos:
•Para cada velocidade v e janela w
•Gerado um MOM;
•Parâmetros do MOM inicializados aleatoriamente;
•Geradas 30 sequências de RSSI com 600 observações
cada;
•Os algoritmos Viterbi, Viterbi-JD e Viterbi-JD-MTE
executados sobre cada sequência;
•A cada execução foram armazenados o tempo de
processamento(em segundos) e a memória
consumida(em MegaBytes).
14
METODOLODIA:
EXPERIMENTOS DE DESEMPENHO
Foram definidos os seguintes testes estatísticos para avaliar o
desempenho em termos de memória dos algoritmos:
1. A memória consumida pelo Viterbi-JD é igual a consumida
pelo Viterbi;
2. A memória consumida pelo Viterbi-JD-MTE é igual a
consumida pelo Viterbi.
15
RESULTADOS:
TESTES ESTATÍSTICOS SOBRE A MEMÓRIA
Para o algoritmo de Viterbi a estatística descritiva
apresentou os seguintes resultados:
O aumento no número de células fez crescer os requisitos de
memória e isso é demonstrado pelas razões da média de memória
consumida de GD2/GD1: 2,05, 2,05 e 1,84 para as velocidades
testadas;
O consumo máximo(mínimo) GD1 em cada v: 110,84(110,83),
110.84(110,83) e 188.96(107,85);
O consumo máximo(mínimo) GD2 em cada v: 231,32(226,80),
231,32(226,80) e 295,05(111,18);
Diferença máxima, considerando a velocidade de 90 cm/s foi de:
183,87 MB.
16
RESULTADOS:
MEMÓRIA
As médias de consumo de memória dos algoritmos de Viterbi-
JD e Viterbi-JD-MTE foram menores que do algoritmo de
Viterbi. Isso pode ser observado pelas razões das médias
JD/V :
GD1: 0,07; 0,14; 0.29 e 0,55
GD2: 0,03; 0,06; 0,14 e 0,30
Ainda se comparados os algoritmos de Viterbi-JD e Viterbi-JD-
MTE existem situações em que há redução e situações em
que há um acréscimo do consumo de memória;
Um aspecto importante no algoritmo de Viterbi-JD-MTE foi a
redução de memória do MOM obtida com a matriz de transição
esparsa que ficou em: 90% na grade GD1 e 97% na grade GD2.
17
RESULTADOS:
MEMÓRIA
Gráficos comparativos de memória(GD1 e GD2) entre os valores de w do algoritmo
de Viterbi-JD X Viterbi:
18
GD1GD2
RESULTADOS:
MEMÓRIA
Análise Estatística:
O teste t de Student mostrou, que quando comparados os
algoritmos de Viterbi-JD e Viterbi, para todas as grades, v e
w, a hipótese alternativa foi aceita, ou seja, ;
O mesmo ocorreu para a comparação de Viterbi-JD-MTE e
Viterbi: ;
Ainda testou-se estatisticamente as diferenças entre os
algoritmos de Viterbi-JD e Viterbi-JD-MTE e a hipótese nula
foi aceita nos seguintes casos:
GD1: w=90 e v em (30, 60);
GD2: w=90 e v=90.
De forma geral o algoritmo de Viterbi-JD apresentou o
menor consumo de memória. 19
RESULTADOS:
MEMÓRIA
Os testes estatísticos para avaliar o desempenho em termos de
tempo utilizados foram:
1. O tempo de processamento do Viterbi-JD é igual ao tempo do
Viterbi;
2. O tempo de processamento do Viterbi-JD-MTE é igual ao
tempo do Viterbi.
20
RESULTADOS:
TESTES ESTATÍSTICOS SOBRE O TEMPO
O que se observou foi que o algoritmo de Viterbi utilizou mais
de 600 segundos para processar 10 minutos de observações, no
melhor caso;
Na grade GD2, o algoritmo de Viterbi, utilizou 8,11s em média
para processar uma observação;
Outro aspecto importante foi a proporção de aumento no
tempo de processamento da grade GD1 para a grade GD2 que
chegou a aproximadamente 7,7;
Esse aumento no tempo impossibilita o uso do Viterbi para
localização mais precisa, ou seja, aumentar as células e reduzir sua
área.
21
RESULTADOS:
TEMPO
Em média os algoritmos de Viterbi-JD e Viterbi-JD-MTE se
mostraram mais rápidos que o algoritmo de Viterbi;
Mesmo nos tempos mais altos(máximos) os algoritmos JD são mais
rápidos;
Considerando as variações de tempo que houveram para o
algoritmo Viterbi-JD, a maior diferença de tempo na grade GD1
foi de 32s na velocidade de 60 cm/s. Na grade GD2 a diferença
ficou 242,87s na mesma velocidade;
O algoritmo de Viterbi-JD-MTE apresentou melhor tempo que
o algoritmo de Viterbi. Contudo se comparado com o algoritmo
de Viterbi-JD apresentou um aumento de 49,74% de tempo.
22
RESULTADOS:
TEMPO
Os gráficos a seguir apresentam um comparativo do tempo de processamento(GD1 e GD2)
entre os valores de w do algoritmo de Viterbi-JD X Viterbi:
23
GD1GD2
RESULTADOS:
TEMPO
Análise Estatística:
O teste t de Student, quando comparados os algoritmos de
Viterbi-JD e Viterbi, aceitou-se a hipótese alternativa para todas as
velocidades, janelas e grades, ou seja, ;
O mesmo ocorreu para a comparação dos algoritmos de Viterbi-
JD-MTE e Viterbi: ;
O uso de matrizes esparsas provocou um pequeno acréscimo de
tempo no rastreamento utilizando o algoritmo de Viterbi-JD-MTE.
No entanto, do ponto de vista estatístico esse acréscimo não
causou perda no desempenho. A hipótese nula foi aceita em todas
as grades, v e w;
O ganho de tempo no processamento com as versões JD do
algoritmo é significativo para o rastreamento de robôs.
24
RESULTADOS:
TEMPO
Adotado modelo One-Slope Model(OSM) de Narzullaev e
Park(2013):
O modelo sugere:
• Seleção de M pontos de referência (PRs) distribuídos no ambiente;
• Realização de R leituras de RSSI para cada PR;
• Definição de N pontos de predição (PPs) em cada célula com
informações como: coordenadas (x,y) no plano cartesiano e o
valor médio de RSSI do PR mais próximo;
• Definição do valor de perda de sinal representado por γ; e
• Aplicação da equação para cada PP;
25
METODOLODIA:
EXPERIMENTOS DE CORREÇÃO
Foram configurados:
a) R = 500 leituras de RSSI em cada PR;
b) N = 500 pontos de predição (PPs);
c) γ = 3 e γ = 5(SABRI et al., 2013).
Somou-se ainda à equação o ruído aditivo que é
amostrado da distribuição gaussiana N(0,σ);
O valor adotado para U foi de 1,09 e a equação
ajustada(XU et al., 2010):
26
METODOLODIA:
EXPERIMENTOS DE CORREÇÃO
Laboratório com uma área total de 52,05m2 onde foram
configuradas duas grades:
• G1 com 28 células de 1m2;
• G2 com 64 células de 0,36m2;
27
METODOLODIA:
EXPERIMENTOS DE CORREÇÃO
Em cada grade foram executados os seguintes passos:
• Para cada velocidade v e janela w
• Gerado um MOM;
• Os parâmetros das distribuição de emissão foram treinados a
partir dos dados de RSSI gerados;
• Foram simuladas 30 sequências de caminhamento de um robô,
por um período de 10 min. (600 observações), em cada sequência;
• Os algoritmos Viterbi e Viterbi-JD executados sobre cada
sequência;
• A cada execução foram armazenados os valores de erro (E)
calculados de acordo com:
28
METODOLODIA:
EXPERIMENTOS DE CORREÇÃO
Para avaliar a correção dos algoritmos foram definidos os testes
estatísticos a seguir(taxas de erro em %):
1. A taxa de erro, sem ruído, do Viterbi-JD é igual a taxa do Viterbi;
2. A taxa de erro, com ruído, do Viterbi-JD é igual a taxa do Viterbi;
3. A taxa de erro para o Viterbi, sem ruído, é igual a sua taxa com
ruído;
4. A taxa de erro para Viterbi-JD, sem ruído, é igual a sua taxa com
ruído.
29
RESULTADOS:
TESTES ESTATÍSTICOS SOBRE A CORREÇÃO
Quanto a correção, a menor taxa de erro apresentada para
o algoritmo de Viterbi foi de 0,85% na grade G1 para γ = 3 e
v = 60 cm/s. A maior taxa de erro foi de 5,83% na grade G2
para γ = 3 e v = 90 cm/s;
Já para o algoritmo de Viterbi-JD a menor taxa de erro foi
de 1,46% na grade G1 para γ = 3, v = 60 cm/s e w = 180. A
maior taxa de erro atingiu 6,23% na grade G2 para γ = 3, v =
90 cm/s e w = 90.
30
RESULTADOS:
CORREÇÃO SEM RUÍDO
Gráficos comparativos, das taxas de erro, do Viterbi-JD na grade G1 e G2 sem ruído: w x Er
31
G1(γ = 3)
G1(γ = 5)
G2(γ = 3)
G2(γ = 5)
RESULTADOS:
CORREÇÃO SEM RUÍDO
A menor taxa de erro apresentada pelo algoritmo de
Viterbi foi de 3,12% na grade G1 para γ = 5 e v = 60 cm/s. O
maior erro foi de 21,02% na grade G2 para γ = 3 e v = 90
cm/s;
Para o algoritmo de Viterbi-JD a menor taxa de erro foi de
5,34% na grade G1 para γ = 3, v = 60 cm/s e w = 180. A
maior taxa de erro atingiu 23,08% na grade G2 para γ = 3, v
= 90 cm/s e w = 90.
32
RESULTADOS:
CORREÇÃO COM RUÍDO
Gráficos comparativos, das taxas de erro, do Viterbi-JD na grade G1 e G2 com ruído: w x Er
33
G1(γ = 3)
G1(γ = 5)
G2(γ = 3)
G2(γ = 5)
RESULTADOS:
CORREÇÃO COM RUÍDO
Análise Estatística:
No teste t de Student, com ou sem presença de ruído, foi aceita a
hipótese alternativa, ou seja, ;
O que se percebe é que a taxa de erro no rastreamento com o
algoritmo de Viterbi-JD foi efetivamente superior;
As diferenças em termos de valores absolutos menor(maior)
foram de:
Sem ruído: menor de 0,25 na grade G2 para w = 180, v = 90
cm/s e γ = 5. A maior foi de 1,44 na grade G1 para w = 90, v = 60
cm/s e γ = 5;
Com ruído: menor de 0,90 na grade G2 para w = 180, v = 90
cm/s e γ = 5. A maior foi de 3,94 na grade G2 para w = 90, v = 60
e γ = 3.
O fato dessas diferenças serem pequenas em termos absolutos
mostra que o incremento na taxa de erro foi muito menor do que
o ganho observado no tempo e na memória. 34
RESULTADOS:
CORREÇÃO
Os algoritmos de Viterbi-JD e Viterbi-JD-MTE promoveram uma redução
significativa em termos de tempo e memória;
A economia de memória dos algoritmos baseados em janela ficou na faixa de 40%
e 90% para uma redução de 70% a 85% no tamanho da janela. A economia de
tempo ficou na faixa de 70% a 90% para a mesma redução no tamanho da janela;
No entanto, na grade GD2, o tempo mínimo para processar uma observação é
superior a 2 segundos para os algoritmos de Viterbi-JD e Viterbi-JD-MTE,
dificultando seu uso em uma situação de rastreamento real;
Um fator que influencia o tempo e a memória é o tamanho da janela: w. Isso é
apoiado pela forte correlação linear entre o w e as demais variáveis: mínimo de
0,945;
Realizando um regressão linear nos dados de tempo da grade GD2 para a v = 30
cm/s determina a expressão: t = 11,6w + 264. A partir disso é possível mostrar que
para produzir respostas a cada 0,90s basta usar w = 30.
35
SÍNTESE DOS RESULTADOS
36
 A correlação linear também é forte entre os valores de w e a taxa de
erro: mínimo de -0,940;
 Uma análise de regressão em ambas as grades e para todo v e w, o
maior valor absoluto da inclinação da função linear E = aw + b não u
ltrapassa 0,008. Assim, o erro cresce 8 milésimos quando w decresc
e em uma unidade;
 Também é possível perceber que a presença do ruído influencia neg
ativamente a correção das hipóteses de rastreamento;
• Isto fica evidente quando se nota que o teste t de Student aceitou a
hipótese alternativa, de que o erro era maior na presença de ruído.
SÍNTESE DOS RESULTADOS
O algoritmo Viterbi-JD teve um desempenho computacional
significativamente superior ao do algoritmo de Viterbi no processamento
do rastreamento;
A correlação entre o desempenho computacional e o tamanho da janela
permite a criação de um mecanismo para ajustar o esforço computacional
dedicado à tarefa de rastreamento de agrobots;
Ambos os algoritmos baseados em janelas deslizantes apresentaram um
erro um pouco maior do que aquele produzido pelo algoritmo de Viterbi;
Contudo, em todos os casos, o emprego dos algoritmos Viterbi-JD e Viterbi-
JD-MTE não levou a um incremento substancial do erro na determinação do
rastro;
 A metodologia experimental utilizada pode ser reproduzida em outros
trabalhos. 37
CONCLUSÕES
Verificar a possibilidade de integrar informações coletadas em diversos
tipos de sensores no procedimento proposto com o objetivo de melhorar a
precisão do rastreamento;
Abordar alguns aspectos práticos do rastreamento de agrobots em
ambientes reais, nos quais há presença de ruído nos dados de RSSI e a
variabilidade do sinal em decorrência do crescimento das plantas;
Estudar o desempenho e a correção de implementações paralelas do
Viterbi-JD combinadas com o aumento do número de pontos de acesso;
38
TRABALHOS FUTUROS
39
OBRIGADO!

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Apresentação da Dissertação

Teste de Performance - 3º Encontro da ALATS
Teste de Performance - 3º Encontro da ALATSTeste de Performance - 3º Encontro da ALATS
Teste de Performance - 3º Encontro da ALATSFabrício Campos
 
Aplicabilidade de Métricas de Mobilidade em Redes ad hoc Móveis
Aplicabilidade de Métricas de Mobilidade em Redes ad hoc MóveisAplicabilidade de Métricas de Mobilidade em Redes ad hoc Móveis
Aplicabilidade de Métricas de Mobilidade em Redes ad hoc MóveisElmano Cavalcanti
 
Mineração de Repositórios de Defeitos
Mineração de Repositórios de DefeitosMineração de Repositórios de Defeitos
Mineração de Repositórios de DefeitosRodrigo Rocha
 
Geração Automática de Autómatos Celulares para FPGA
Geração Automática de Autómatos Celulares para FPGAGeração Automática de Autómatos Celulares para FPGA
Geração Automática de Autómatos Celulares para FPGAAndré Costa Lima
 
Webinar: Arquitetura de software para sistemas embarcados
Webinar: Arquitetura de software para sistemas embarcadosWebinar: Arquitetura de software para sistemas embarcados
Webinar: Arquitetura de software para sistemas embarcadosEmbarcados
 
[PRJ32][Christopher] Aula 14 – controle
[PRJ32][Christopher] Aula 14 – controle[PRJ32][Christopher] Aula 14 – controle
[PRJ32][Christopher] Aula 14 – controleChristopher Cerqueira
 
Curso microcontroladores pic no mp lab 8
Curso microcontroladores pic no mp lab 8Curso microcontroladores pic no mp lab 8
Curso microcontroladores pic no mp lab 8RogerMasters
 
UMA TÉCNICA DE APRENDIZAGEM DE MÁQUINA BASEADA EM ÁRVORES DE DECISÃO: Um Est...
UMA TÉCNICA DE APRENDIZAGEM DE MÁQUINA BASEADA EM ÁRVORES DE  DECISÃO: Um Est...UMA TÉCNICA DE APRENDIZAGEM DE MÁQUINA BASEADA EM ÁRVORES DE  DECISÃO: Um Est...
UMA TÉCNICA DE APRENDIZAGEM DE MÁQUINA BASEADA EM ÁRVORES DE DECISÃO: Um Est...Andre Wirth
 
18.ago topázio 14.45_392_aeselpa
18.ago topázio 14.45_392_aeselpa18.ago topázio 14.45_392_aeselpa
18.ago topázio 14.45_392_aeselpaitgfiles
 
Tracer Curver manual
Tracer Curver   manualTracer Curver   manual
Tracer Curver manualstargold2012
 
Apresentação robótica móvel
Apresentação robótica móvel Apresentação robótica móvel
Apresentação robótica móvel Humberto Zanetti
 

Semelhante a Apresentação da Dissertação (20)

Teste de Performance - 3º Encontro da ALATS
Teste de Performance - 3º Encontro da ALATSTeste de Performance - 3º Encontro da ALATS
Teste de Performance - 3º Encontro da ALATS
 
Aplicabilidade de Métricas de Mobilidade em Redes ad hoc Móveis
Aplicabilidade de Métricas de Mobilidade em Redes ad hoc MóveisAplicabilidade de Métricas de Mobilidade em Redes ad hoc Móveis
Aplicabilidade de Métricas de Mobilidade em Redes ad hoc Móveis
 
Mineração de Repositórios de Defeitos
Mineração de Repositórios de DefeitosMineração de Repositórios de Defeitos
Mineração de Repositórios de Defeitos
 
ceel2013_069
ceel2013_069ceel2013_069
ceel2013_069
 
10.concurrency
10.concurrency10.concurrency
10.concurrency
 
Geração Automática de Autómatos Celulares para FPGA
Geração Automática de Autómatos Celulares para FPGAGeração Automática de Autómatos Celulares para FPGA
Geração Automática de Autómatos Celulares para FPGA
 
Mainframe Performance Review
Mainframe Performance ReviewMainframe Performance Review
Mainframe Performance Review
 
Peixe-Robô IFSP
Peixe-Robô IFSPPeixe-Robô IFSP
Peixe-Robô IFSP
 
Webinar: Arquitetura de software para sistemas embarcados
Webinar: Arquitetura de software para sistemas embarcadosWebinar: Arquitetura de software para sistemas embarcados
Webinar: Arquitetura de software para sistemas embarcados
 
Parcial metq
Parcial metqParcial metq
Parcial metq
 
SIC_201_VRSJ
SIC_201_VRSJSIC_201_VRSJ
SIC_201_VRSJ
 
[PRJ32][Christopher] Aula 14 – controle
[PRJ32][Christopher] Aula 14 – controle[PRJ32][Christopher] Aula 14 – controle
[PRJ32][Christopher] Aula 14 – controle
 
IMRT, sua Implementação no CAT3D
IMRT,  sua Implementação no CAT3DIMRT,  sua Implementação no CAT3D
IMRT, sua Implementação no CAT3D
 
Curso microcontroladores pic no mp lab 8
Curso microcontroladores pic no mp lab 8Curso microcontroladores pic no mp lab 8
Curso microcontroladores pic no mp lab 8
 
UMA TÉCNICA DE APRENDIZAGEM DE MÁQUINA BASEADA EM ÁRVORES DE DECISÃO: Um Est...
UMA TÉCNICA DE APRENDIZAGEM DE MÁQUINA BASEADA EM ÁRVORES DE  DECISÃO: Um Est...UMA TÉCNICA DE APRENDIZAGEM DE MÁQUINA BASEADA EM ÁRVORES DE  DECISÃO: Um Est...
UMA TÉCNICA DE APRENDIZAGEM DE MÁQUINA BASEADA EM ÁRVORES DE DECISÃO: Um Est...
 
18.ago topázio 14.45_392_aeselpa
18.ago topázio 14.45_392_aeselpa18.ago topázio 14.45_392_aeselpa
18.ago topázio 14.45_392_aeselpa
 
Relatório I
Relatório IRelatório I
Relatório I
 
Tracer Curver manual
Tracer Curver   manualTracer Curver   manual
Tracer Curver manual
 
GMR_Sessao_4 (1).pdf
GMR_Sessao_4 (1).pdfGMR_Sessao_4 (1).pdf
GMR_Sessao_4 (1).pdf
 
Apresentação robótica móvel
Apresentação robótica móvel Apresentação robótica móvel
Apresentação robótica móvel
 

Mais de Roberson Alves

Aula09 phonegap storage_connection
Aula09 phonegap storage_connectionAula09 phonegap storage_connection
Aula09 phonegap storage_connectionRoberson Alves
 
eduAula08 phonegap arquivos
eduAula08 phonegap arquivoseduAula08 phonegap arquivos
eduAula08 phonegap arquivosRoberson Alves
 
Aula07 phonegap bussola_eventos
Aula07 phonegap bussola_eventosAula07 phonegap bussola_eventos
Aula07 phonegap bussola_eventosRoberson Alves
 
Aula06 phonegap camera_acelerometro
Aula06 phonegap camera_acelerometroAula06 phonegap camera_acelerometro
Aula06 phonegap camera_acelerometroRoberson Alves
 
Aula05 phonegap cadastro_contatos
Aula05 phonegap cadastro_contatosAula05 phonegap cadastro_contatos
Aula05 phonegap cadastro_contatosRoberson Alves
 
Aula04 phonegap componentes
Aula04 phonegap componentesAula04 phonegap componentes
Aula04 phonegap componentesRoberson Alves
 
Aula Aula03 estrutura phone_gap
Aula Aula03 estrutura phone_gapAula Aula03 estrutura phone_gap
Aula Aula03 estrutura phone_gapRoberson Alves
 
la 02Aula02 introdução phone_gap
la 02Aula02 introdução phone_gapla 02Aula02 introdução phone_gap
la 02Aula02 introdução phone_gapRoberson Alves
 
Aula08 android outros_recursos
Aula08 android outros_recursosAula08 android outros_recursos
Aula08 android outros_recursosRoberson Alves
 
Aula07 android conectividade
Aula07 android conectividadeAula07 android conectividade
Aula07 android conectividadeRoberson Alves
 
Aula06 android localizacao
Aula06 android localizacaoAula06 android localizacao
Aula06 android localizacaoRoberson Alves
 
Aula05 android persistencia
Aula05 android persistenciaAula05 android persistencia
Aula05 android persistenciaRoberson Alves
 
Aula04 android intents
Aula04 android intentsAula04 android intents
Aula04 android intentsRoberson Alves
 
Aula03 android layouts_views
Aula03 android layouts_viewsAula03 android layouts_views
Aula03 android layouts_viewsRoberson Alves
 
Aula02 android hands_on
Aula02 android hands_onAula02 android hands_on
Aula02 android hands_onRoberson Alves
 
Aula01 mobilidade android
Aula01 mobilidade androidAula01 mobilidade android
Aula01 mobilidade androidRoberson Alves
 

Mais de Roberson Alves (16)

Aula09 phonegap storage_connection
Aula09 phonegap storage_connectionAula09 phonegap storage_connection
Aula09 phonegap storage_connection
 
eduAula08 phonegap arquivos
eduAula08 phonegap arquivoseduAula08 phonegap arquivos
eduAula08 phonegap arquivos
 
Aula07 phonegap bussola_eventos
Aula07 phonegap bussola_eventosAula07 phonegap bussola_eventos
Aula07 phonegap bussola_eventos
 
Aula06 phonegap camera_acelerometro
Aula06 phonegap camera_acelerometroAula06 phonegap camera_acelerometro
Aula06 phonegap camera_acelerometro
 
Aula05 phonegap cadastro_contatos
Aula05 phonegap cadastro_contatosAula05 phonegap cadastro_contatos
Aula05 phonegap cadastro_contatos
 
Aula04 phonegap componentes
Aula04 phonegap componentesAula04 phonegap componentes
Aula04 phonegap componentes
 
Aula Aula03 estrutura phone_gap
Aula Aula03 estrutura phone_gapAula Aula03 estrutura phone_gap
Aula Aula03 estrutura phone_gap
 
la 02Aula02 introdução phone_gap
la 02Aula02 introdução phone_gapla 02Aula02 introdução phone_gap
la 02Aula02 introdução phone_gap
 
Aula08 android outros_recursos
Aula08 android outros_recursosAula08 android outros_recursos
Aula08 android outros_recursos
 
Aula07 android conectividade
Aula07 android conectividadeAula07 android conectividade
Aula07 android conectividade
 
Aula06 android localizacao
Aula06 android localizacaoAula06 android localizacao
Aula06 android localizacao
 
Aula05 android persistencia
Aula05 android persistenciaAula05 android persistencia
Aula05 android persistencia
 
Aula04 android intents
Aula04 android intentsAula04 android intents
Aula04 android intents
 
Aula03 android layouts_views
Aula03 android layouts_viewsAula03 android layouts_views
Aula03 android layouts_views
 
Aula02 android hands_on
Aula02 android hands_onAula02 android hands_on
Aula02 android hands_on
 
Aula01 mobilidade android
Aula01 mobilidade androidAula01 mobilidade android
Aula01 mobilidade android
 

Último

ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx2m Assessoria
 
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object CalisthenicsBoas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object CalisthenicsDanilo Pinotti
 
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemploPadrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemploDanilo Pinotti
 
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docxATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx2m Assessoria
 
Assessement Boas Praticas em Kubernetes.pdf
Assessement Boas Praticas em Kubernetes.pdfAssessement Boas Praticas em Kubernetes.pdf
Assessement Boas Praticas em Kubernetes.pdfNatalia Granato
 
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx2m Assessoria
 

Último (6)

ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
 
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object CalisthenicsBoas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
 
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemploPadrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
 
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docxATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
 
Assessement Boas Praticas em Kubernetes.pdf
Assessement Boas Praticas em Kubernetes.pdfAssessement Boas Praticas em Kubernetes.pdf
Assessement Boas Praticas em Kubernetes.pdf
 
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
 

Apresentação da Dissertação

  • 1. RASTREAMENTO DE AGROBOTS EM ESTUFAS AGRÍCOLAS USANDO MODELOS OCULTOS DE MARKOV: Comparação do desempenho e da correção dos algoritmos de Viterbi e Viterbi com janela de observações deslizante Mestrando: Roberson Junior Fernandes Alves Orientador: Prof. Dr. José Carlos Ferreira da Rocha SETEMBRO/2015 Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG Mestrado em Computação Aplicada Computação para Tecnologias em Agricultura
  • 2. INTRODUÇÃO AGROBOTS • Na agricultura, são dispositivos capazes de realizar tarefas que são, normalmente, cansativas ou arriscadas para os seres humanos; • Devem ter a capacidade de comunicar-se com sensores remotos de forma a se transformarem em “agricultores autônomos”; • Sua autonomia esta associada a capacidade de perceberem, modelarem, planejarem e atuarem sem a intervenção humana. 2
  • 3. Estufas Agrícolas • Técnica muito utilizada na agricultura para cultivo de plantas; • Diversas tarefas podem ser automatizadas; • Agrobots para realizar tarefas repetitivas e que exijam seu deslocamento na estufa agrícola. Necessidade: implementação de procedimentos de navegação e localização autônoma(autolocalização); Autolocalização: • Capacidade do robô se localizar no ambiente dadas as leituras sensoriais disponíveis, sem considerar sua orientação; • Informações do ambiente e de sensores disponíveis; • Rastreamento como forma de determinação. 3 INTRODUÇÃO
  • 4. Geral: Avaliar o desempenho computacional e a correção dos algoritmos de Viterbi, Viterbi-JD e Viterbi-JD-MTE no rastreamento de agrobots em estufas agrícolas. Objetivos específicos: a) Especificar um procedimento para rastreamento e autolocalização de robôs em estufas agrícolas por meio do processamento de dados de RSSI provenientes de pontos de acesso de redes sem fio com modelos ocultos de Markov; b) Aplicar o teste t de Student para determinar se existe uma diferença significativa, do ponto de vista estatístico, no desempenho dos algoritmos de Viterbi, Viterbi-JD e Viterbi-JD-MTE em termos de tempo de processamento e memória consumida; e c) Comparar os resultados referentes as taxas de erro das hipóteses de rastreamento calculadas pelas implementações do algoritmo de Viterbi e Viterbi-JD. 4 OBJETIVOS
  • 5. Estufas agrícolas: • Ambiente apropriado para abrigar culturas especiais, como hortaliças, flores e certas frutas, entre outras; • Grande quantidade de trabalho manual, repetitivo e as condições climáticas podem ser prejudiciais a saúde humana; Agrobots: • Pode ser utilizado em atividades como colheita de frutos, inspeção de plantas, irrigação, transporte, enxerto, entre outras; • Vantagens: • Um robô pode trabalhar durante 24 horas sem parar; • Em tarefas repetitivas é possível adicionar melhorias tecnológicas de forma a qualificar o processo; e • Incremento da eficiência e produtividade. 5 RASTREAMENTO DE AGROBOTS: ESTUFAS AGRÍCOLAS
  • 6. Grades de ocupação: • Representam o ambiente por meio de seu particionamento em regiões quadrangulares, chamadas de células; • Aplicam-se em problemas de autolocalização por: • Permitirem explorar modelos baseados em multisensores para determinar células que estão ou não ocupadas; • Poderem ser combinadas à abordagens probabilísticas. • O rastreamento do agrobot pode ser inferido a partir do histórico de células visitadas. Exemplo de uma grade denotada por G: • De 3 X 3 células; • Cada célula possui uma área definida; • Células com X em vermelho estão ocupadas. 6 RASTREAMENTO DE AGROBOTS: GRADES DE OCUPAÇÃO
  • 7. O modelo de sensores utilizado pode utilizar informações provenientes de pontos de acesso(PAs) em redes WiFi; • A informação mais explorada é o RSSI(Received Signal Strength Indicator); A partir do RSSI pode ser gerada uma Assinatura de RSSI ou Fingerprinting; Abordagem de assinatura de RSSI tem duas etapas: on-line e off-line; Utilizando a representação em grade cada célula tem sua assinatura: 7 RASTREAMENTO DE AGROBOTS: ASSINATURA DE RSSI OU FINGERPRINTING Célula S1 Célula S2
  • 8. Modelos ocultos de Markov(MOMs): • São uma ferramenta de modelagem probabilística; • Modelo é representado por: ; • Outras variáveis: S, N e M; • Problema da decodificação(algoritmo de Viterbi); • O algoritmo de Viterbi, para um dado MOM e um conjunto de observações , encontra a máxima ; • Complexidade de tempo: ; • Complexidade de espaço: . 8 RASTREAMENTO DE AGROBOTS: MODELOS OCULTOS DE MARKOV E ALGORITMO DE VITERBI
  • 9. • Um MOM associado a grade G: exemplo de MOM para a grade ao lado • Seis estados(células) denotados por ; • Cada si equivale a uma localização do robô; • Mat. de probabilidades inicial(π) => • Mat. de transição(A) => matriz de banda 3 • Mat. de emissão(B) => dist. gaussiana ; • M => 2 e N => 6 • Para esse MOM, o rastreamento com o algoritmo de Viterbi, pode ser visto como o problema de determinar a sequência de células ocupadas pelo robô ao longo do tempo. 9 RASTREAMENTO DE AGROBOTS: EXEMPLO DE RASTREAMENTO COM MOM
  • 10. Uma vez que o processo de rastreamento é ligado são coletadas observações e armazenadas na variável ; A coleta de cada observação e o processamento da sequência completa é apresentado no algoritmo a seguir: 10 RASTREAMENTO DE AGROBOTS: ALGORITMO DE RASTREAMENTO VITERBI
  • 11. Dadas as complexidades de tempo e espaço do algoritmo de Viterbi, ele pode se tornar inviável para o rastreamento em tempo real de agrobots; Uma alternativa para contornar as limitações de tempo e espaço do algoritmo de Viberbi é o algoritmo de Viterbi com Janela Deslizante ou Viterbi-JD; No Viterbi-JD é utilizada uma subsequência(janela) de observações de tamanho ; Quando o rastreamento está ligado, o algoritmo de Viterbi-JD, executa o Viterbi sobre esta subsequência de observações. 11 RASTREAMENTO DE AGROBOTS: ALGORITMO DE VITERBI-JD
  • 12. É uma extensão do algoritmo Viterbi-JD que considera o uso de matriz de transição esparsa, onde valores iguais a 0 são suprimidos; Uso da modelagem matricial Compressed Row Storage(CRS). 12 RASTREAMENTO DE AGROBOTS: ALGORITMO DE VITERBI-JD-MTE
  • 13. Para realizar os experimentos de desempenho: 1) Definição de 02 grades(ref. estufa agrícola de 315 m2): • GD1 com 315 células de 1m2; • GD2 com 875 células de 0,36m2; 2) Definição de velocidades(v) de deslocamento: 30 cm/s, 60 cm/s e 90 cm/s; 3) Para as velocidades de 30 cm/s e 60 cm/s uma banda de tamanho 3. Para 90 cm/s banda 5. 4) Janelas(w) para as versões JD: 90, 120, 150 e 180. 13 METODOLODIA: EXPERIMENTOS DE DESEMPENHO Fonte: Gaspareto(2013).
  • 14. Em cada grade foram executados os seguintes passos: •Para cada velocidade v e janela w •Gerado um MOM; •Parâmetros do MOM inicializados aleatoriamente; •Geradas 30 sequências de RSSI com 600 observações cada; •Os algoritmos Viterbi, Viterbi-JD e Viterbi-JD-MTE executados sobre cada sequência; •A cada execução foram armazenados o tempo de processamento(em segundos) e a memória consumida(em MegaBytes). 14 METODOLODIA: EXPERIMENTOS DE DESEMPENHO
  • 15. Foram definidos os seguintes testes estatísticos para avaliar o desempenho em termos de memória dos algoritmos: 1. A memória consumida pelo Viterbi-JD é igual a consumida pelo Viterbi; 2. A memória consumida pelo Viterbi-JD-MTE é igual a consumida pelo Viterbi. 15 RESULTADOS: TESTES ESTATÍSTICOS SOBRE A MEMÓRIA
  • 16. Para o algoritmo de Viterbi a estatística descritiva apresentou os seguintes resultados: O aumento no número de células fez crescer os requisitos de memória e isso é demonstrado pelas razões da média de memória consumida de GD2/GD1: 2,05, 2,05 e 1,84 para as velocidades testadas; O consumo máximo(mínimo) GD1 em cada v: 110,84(110,83), 110.84(110,83) e 188.96(107,85); O consumo máximo(mínimo) GD2 em cada v: 231,32(226,80), 231,32(226,80) e 295,05(111,18); Diferença máxima, considerando a velocidade de 90 cm/s foi de: 183,87 MB. 16 RESULTADOS: MEMÓRIA
  • 17. As médias de consumo de memória dos algoritmos de Viterbi- JD e Viterbi-JD-MTE foram menores que do algoritmo de Viterbi. Isso pode ser observado pelas razões das médias JD/V : GD1: 0,07; 0,14; 0.29 e 0,55 GD2: 0,03; 0,06; 0,14 e 0,30 Ainda se comparados os algoritmos de Viterbi-JD e Viterbi-JD- MTE existem situações em que há redução e situações em que há um acréscimo do consumo de memória; Um aspecto importante no algoritmo de Viterbi-JD-MTE foi a redução de memória do MOM obtida com a matriz de transição esparsa que ficou em: 90% na grade GD1 e 97% na grade GD2. 17 RESULTADOS: MEMÓRIA
  • 18. Gráficos comparativos de memória(GD1 e GD2) entre os valores de w do algoritmo de Viterbi-JD X Viterbi: 18 GD1GD2 RESULTADOS: MEMÓRIA
  • 19. Análise Estatística: O teste t de Student mostrou, que quando comparados os algoritmos de Viterbi-JD e Viterbi, para todas as grades, v e w, a hipótese alternativa foi aceita, ou seja, ; O mesmo ocorreu para a comparação de Viterbi-JD-MTE e Viterbi: ; Ainda testou-se estatisticamente as diferenças entre os algoritmos de Viterbi-JD e Viterbi-JD-MTE e a hipótese nula foi aceita nos seguintes casos: GD1: w=90 e v em (30, 60); GD2: w=90 e v=90. De forma geral o algoritmo de Viterbi-JD apresentou o menor consumo de memória. 19 RESULTADOS: MEMÓRIA
  • 20. Os testes estatísticos para avaliar o desempenho em termos de tempo utilizados foram: 1. O tempo de processamento do Viterbi-JD é igual ao tempo do Viterbi; 2. O tempo de processamento do Viterbi-JD-MTE é igual ao tempo do Viterbi. 20 RESULTADOS: TESTES ESTATÍSTICOS SOBRE O TEMPO
  • 21. O que se observou foi que o algoritmo de Viterbi utilizou mais de 600 segundos para processar 10 minutos de observações, no melhor caso; Na grade GD2, o algoritmo de Viterbi, utilizou 8,11s em média para processar uma observação; Outro aspecto importante foi a proporção de aumento no tempo de processamento da grade GD1 para a grade GD2 que chegou a aproximadamente 7,7; Esse aumento no tempo impossibilita o uso do Viterbi para localização mais precisa, ou seja, aumentar as células e reduzir sua área. 21 RESULTADOS: TEMPO
  • 22. Em média os algoritmos de Viterbi-JD e Viterbi-JD-MTE se mostraram mais rápidos que o algoritmo de Viterbi; Mesmo nos tempos mais altos(máximos) os algoritmos JD são mais rápidos; Considerando as variações de tempo que houveram para o algoritmo Viterbi-JD, a maior diferença de tempo na grade GD1 foi de 32s na velocidade de 60 cm/s. Na grade GD2 a diferença ficou 242,87s na mesma velocidade; O algoritmo de Viterbi-JD-MTE apresentou melhor tempo que o algoritmo de Viterbi. Contudo se comparado com o algoritmo de Viterbi-JD apresentou um aumento de 49,74% de tempo. 22 RESULTADOS: TEMPO
  • 23. Os gráficos a seguir apresentam um comparativo do tempo de processamento(GD1 e GD2) entre os valores de w do algoritmo de Viterbi-JD X Viterbi: 23 GD1GD2 RESULTADOS: TEMPO
  • 24. Análise Estatística: O teste t de Student, quando comparados os algoritmos de Viterbi-JD e Viterbi, aceitou-se a hipótese alternativa para todas as velocidades, janelas e grades, ou seja, ; O mesmo ocorreu para a comparação dos algoritmos de Viterbi- JD-MTE e Viterbi: ; O uso de matrizes esparsas provocou um pequeno acréscimo de tempo no rastreamento utilizando o algoritmo de Viterbi-JD-MTE. No entanto, do ponto de vista estatístico esse acréscimo não causou perda no desempenho. A hipótese nula foi aceita em todas as grades, v e w; O ganho de tempo no processamento com as versões JD do algoritmo é significativo para o rastreamento de robôs. 24 RESULTADOS: TEMPO
  • 25. Adotado modelo One-Slope Model(OSM) de Narzullaev e Park(2013): O modelo sugere: • Seleção de M pontos de referência (PRs) distribuídos no ambiente; • Realização de R leituras de RSSI para cada PR; • Definição de N pontos de predição (PPs) em cada célula com informações como: coordenadas (x,y) no plano cartesiano e o valor médio de RSSI do PR mais próximo; • Definição do valor de perda de sinal representado por γ; e • Aplicação da equação para cada PP; 25 METODOLODIA: EXPERIMENTOS DE CORREÇÃO
  • 26. Foram configurados: a) R = 500 leituras de RSSI em cada PR; b) N = 500 pontos de predição (PPs); c) γ = 3 e γ = 5(SABRI et al., 2013). Somou-se ainda à equação o ruído aditivo que é amostrado da distribuição gaussiana N(0,σ); O valor adotado para U foi de 1,09 e a equação ajustada(XU et al., 2010): 26 METODOLODIA: EXPERIMENTOS DE CORREÇÃO
  • 27. Laboratório com uma área total de 52,05m2 onde foram configuradas duas grades: • G1 com 28 células de 1m2; • G2 com 64 células de 0,36m2; 27 METODOLODIA: EXPERIMENTOS DE CORREÇÃO
  • 28. Em cada grade foram executados os seguintes passos: • Para cada velocidade v e janela w • Gerado um MOM; • Os parâmetros das distribuição de emissão foram treinados a partir dos dados de RSSI gerados; • Foram simuladas 30 sequências de caminhamento de um robô, por um período de 10 min. (600 observações), em cada sequência; • Os algoritmos Viterbi e Viterbi-JD executados sobre cada sequência; • A cada execução foram armazenados os valores de erro (E) calculados de acordo com: 28 METODOLODIA: EXPERIMENTOS DE CORREÇÃO
  • 29. Para avaliar a correção dos algoritmos foram definidos os testes estatísticos a seguir(taxas de erro em %): 1. A taxa de erro, sem ruído, do Viterbi-JD é igual a taxa do Viterbi; 2. A taxa de erro, com ruído, do Viterbi-JD é igual a taxa do Viterbi; 3. A taxa de erro para o Viterbi, sem ruído, é igual a sua taxa com ruído; 4. A taxa de erro para Viterbi-JD, sem ruído, é igual a sua taxa com ruído. 29 RESULTADOS: TESTES ESTATÍSTICOS SOBRE A CORREÇÃO
  • 30. Quanto a correção, a menor taxa de erro apresentada para o algoritmo de Viterbi foi de 0,85% na grade G1 para γ = 3 e v = 60 cm/s. A maior taxa de erro foi de 5,83% na grade G2 para γ = 3 e v = 90 cm/s; Já para o algoritmo de Viterbi-JD a menor taxa de erro foi de 1,46% na grade G1 para γ = 3, v = 60 cm/s e w = 180. A maior taxa de erro atingiu 6,23% na grade G2 para γ = 3, v = 90 cm/s e w = 90. 30 RESULTADOS: CORREÇÃO SEM RUÍDO
  • 31. Gráficos comparativos, das taxas de erro, do Viterbi-JD na grade G1 e G2 sem ruído: w x Er 31 G1(γ = 3) G1(γ = 5) G2(γ = 3) G2(γ = 5) RESULTADOS: CORREÇÃO SEM RUÍDO
  • 32. A menor taxa de erro apresentada pelo algoritmo de Viterbi foi de 3,12% na grade G1 para γ = 5 e v = 60 cm/s. O maior erro foi de 21,02% na grade G2 para γ = 3 e v = 90 cm/s; Para o algoritmo de Viterbi-JD a menor taxa de erro foi de 5,34% na grade G1 para γ = 3, v = 60 cm/s e w = 180. A maior taxa de erro atingiu 23,08% na grade G2 para γ = 3, v = 90 cm/s e w = 90. 32 RESULTADOS: CORREÇÃO COM RUÍDO
  • 33. Gráficos comparativos, das taxas de erro, do Viterbi-JD na grade G1 e G2 com ruído: w x Er 33 G1(γ = 3) G1(γ = 5) G2(γ = 3) G2(γ = 5) RESULTADOS: CORREÇÃO COM RUÍDO
  • 34. Análise Estatística: No teste t de Student, com ou sem presença de ruído, foi aceita a hipótese alternativa, ou seja, ; O que se percebe é que a taxa de erro no rastreamento com o algoritmo de Viterbi-JD foi efetivamente superior; As diferenças em termos de valores absolutos menor(maior) foram de: Sem ruído: menor de 0,25 na grade G2 para w = 180, v = 90 cm/s e γ = 5. A maior foi de 1,44 na grade G1 para w = 90, v = 60 cm/s e γ = 5; Com ruído: menor de 0,90 na grade G2 para w = 180, v = 90 cm/s e γ = 5. A maior foi de 3,94 na grade G2 para w = 90, v = 60 e γ = 3. O fato dessas diferenças serem pequenas em termos absolutos mostra que o incremento na taxa de erro foi muito menor do que o ganho observado no tempo e na memória. 34 RESULTADOS: CORREÇÃO
  • 35. Os algoritmos de Viterbi-JD e Viterbi-JD-MTE promoveram uma redução significativa em termos de tempo e memória; A economia de memória dos algoritmos baseados em janela ficou na faixa de 40% e 90% para uma redução de 70% a 85% no tamanho da janela. A economia de tempo ficou na faixa de 70% a 90% para a mesma redução no tamanho da janela; No entanto, na grade GD2, o tempo mínimo para processar uma observação é superior a 2 segundos para os algoritmos de Viterbi-JD e Viterbi-JD-MTE, dificultando seu uso em uma situação de rastreamento real; Um fator que influencia o tempo e a memória é o tamanho da janela: w. Isso é apoiado pela forte correlação linear entre o w e as demais variáveis: mínimo de 0,945; Realizando um regressão linear nos dados de tempo da grade GD2 para a v = 30 cm/s determina a expressão: t = 11,6w + 264. A partir disso é possível mostrar que para produzir respostas a cada 0,90s basta usar w = 30. 35 SÍNTESE DOS RESULTADOS
  • 36. 36  A correlação linear também é forte entre os valores de w e a taxa de erro: mínimo de -0,940;  Uma análise de regressão em ambas as grades e para todo v e w, o maior valor absoluto da inclinação da função linear E = aw + b não u ltrapassa 0,008. Assim, o erro cresce 8 milésimos quando w decresc e em uma unidade;  Também é possível perceber que a presença do ruído influencia neg ativamente a correção das hipóteses de rastreamento; • Isto fica evidente quando se nota que o teste t de Student aceitou a hipótese alternativa, de que o erro era maior na presença de ruído. SÍNTESE DOS RESULTADOS
  • 37. O algoritmo Viterbi-JD teve um desempenho computacional significativamente superior ao do algoritmo de Viterbi no processamento do rastreamento; A correlação entre o desempenho computacional e o tamanho da janela permite a criação de um mecanismo para ajustar o esforço computacional dedicado à tarefa de rastreamento de agrobots; Ambos os algoritmos baseados em janelas deslizantes apresentaram um erro um pouco maior do que aquele produzido pelo algoritmo de Viterbi; Contudo, em todos os casos, o emprego dos algoritmos Viterbi-JD e Viterbi- JD-MTE não levou a um incremento substancial do erro na determinação do rastro;  A metodologia experimental utilizada pode ser reproduzida em outros trabalhos. 37 CONCLUSÕES
  • 38. Verificar a possibilidade de integrar informações coletadas em diversos tipos de sensores no procedimento proposto com o objetivo de melhorar a precisão do rastreamento; Abordar alguns aspectos práticos do rastreamento de agrobots em ambientes reais, nos quais há presença de ruído nos dados de RSSI e a variabilidade do sinal em decorrência do crescimento das plantas; Estudar o desempenho e a correção de implementações paralelas do Viterbi-JD combinadas com o aumento do número de pontos de acesso; 38 TRABALHOS FUTUROS