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DOQUIRU
DEFESA PESSOAL
BRASILEIRA
RESULTADOS
ARTE MARCIAL DA
S I M P L I C I D A D E
EDITORIAL
Nesta época totalmente atípica de pandemia mundial de aca-
demias fechadas, sem competições, atletas sem treinar e a
redescoberta do ensino online. Trazemos edição do segundo
semestre de 2020 com a parte da noticias, porém trocamos a
seção de Hall da Fama do MMA por Hall da Fama da luta para
ter uma abrangência mais ampla e falaremos sobre o novo
método de Defesa Pessoal chamado DOQUIRU. Torcemos um
artigo falando do Ving Tsun. E um super artigo sobre luta olím-
pica .
Supervisão Geral:
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Fale com a gente:
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REVISTA DA LUTA é uma publicação semestral da Editora Lutas LTDA e a
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luta Ltda,
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pág.04
Seções
01 | EDITORIAL
02 | DOQUIRU
Defesa pessoal Brasileira
03 | EXISTE UMA
IDADE MÁXIMA PARA
TREINAR MUAY THAI?
04 | LUTA OLÍMPICA
É um dos esportes competitivos
mais antigos do mundo
05 | VING TSUN
A arte marcial da simplicidade
NOME: PAULO ZORELLO
ALTURA: 1,93
PESO: 66 KG
LUTAS: 38
VITORIAS: 37
DERROTAS: 1
TITULOS:
VENCEU CAMPEONATO SULAMERICANO DE FULL
CONTACT
VENCEU CAMPEONATO EUROPEU DE FULL CON-
TACT
VENCEU CAMPEONATO MUNDIAL DE FULL CON-
TACT
VENCEU IBERO-AMERICANO DE FULL CONTACT
VENCEU ENCONTRO INTERNACIONAL DE KICK-
BOXING
VENCEU 50º JOGOS ABERTOS DO INTERIOR BO-
XE
VENCEU JOGOS ABERTOS
VENCEU CAMPEONATO FORJA DE CAMPEÕES
VENCEU CAMPEONATO PAULISTA
VENCEU TORNEIO DOS CAMPEÕES
VENCEU CAMPEONATO BOXE PROFISSIONAL
VENCEU CAMPEONATO MUNDIAL DE BELGRADO
VENCEU CAMPEONATO MERCOSUL
O
DOQUIRU é a defesa pessoal criada por um grupo de profissionais da
segurança publica, lutadores de Artes Marciais Mistas (MMA), lutado-
res de Muaythai, lutadores de Jiu jitsu e praticantes de outros métodos
de defesa pessoal. Doquiru e a Defesa Pessoal criada no Brasil que
reúne os métodos de treinamento do Artes Marciais Mistas com a Defesa Pessoal
realista.
Que resolveram forma um grupo de pesquisa dinâmico em constante aprimora-
mento com o objetivo é dar a melhor solução para todos os problemas de violência
e falta de segurança. O grupo se formou na cidade do Rio de Janeiro uma das ca-
pitais mais violentas do mundo com assassinatos, assaltos a mão armada, margi-
nais armados com armas de fogo, facas, bastão e etc. Foi neste cenário que nas-
ceu o DOQUIRU que tem o objetivo de dar a qualquer pessoa, independente de
sexo, idade ou porte físico, a capacidade de se defender contra qualquer tipo de
agressão: armada ou desarmada, contra um ou vários agressores, em pé ou no
chão. A técnica começou a ser desenvolvida nos anos 90, e passa sempre por
constante aperfeiçoamento, para dar sempre a melhor solução.
A ênfase é colocada na compreensão intuitiva dos gatilhos que disparam as agres-
sões e violência um princípio chave é evitar estas situações e em um primeiro ins-
tante e só recorrer a uma resposta física como tática secundária.
Ele não é uma arte marcial, é ciência uma defesa pessoal para sua proteção e de
terceiros. São anos e anos de pesquisa, treinamento e evolução, muita experiência
em ensino em forças armadas, forças policias e de segurança, e todos os estudos
voltados para garantir o melhor resultado em casos de violência real.
Com o Kombato você aprende técnicas de combate armado e desarmado, como
desarmar um inimigo potencial, como negociar em caso de reféns, como agir ou
não agir em situações de risco, e como escolher qual opção tomar.
O maior objetivo do Doquiru é ensinar o aluno a sobreviver diante de uma situação
de perigo com o máximo de segurança e eficiência. Desta forma, ele foi criado em
cima de movimentos naturais do ser humano.
Durante as aulas são realizadas simulações de situações de ataques, começando
pelas mais simples e evoluindo gradativamente. Diferente de outros sistemas de
defesa pessoal o Doquiru tem competições. Ela possui regras que são as regra
do MMA. As competições server para que os alunos possam se acostumar com
um conforto com um oponente.
Uniformes e equipamentos
O Doquiru conta com equipamento de proteção para serem usado durante o trei-
no. Tambem usa vários objetos nos seus treinos isto porque a ideia é que o aluno
aprenda a se defender utilizando qualquer coisa a sua volta, como vasos de plan-
tas, garrafas, cadeiras, entre outros. O que esta técnica irá ensinar é como utilizar
estes objetos de forma mais eficaz para se proteger.
Faixas no Doquiru
O Doquiru civil possui um sistema de graduação por cores de faixas.
Benefícios do Doquiru
Proteção: Por ser tratar de uma técnica de defesa pessoal, o principal benefício
do Doquiru é permitir que a pessoa consiga se proteger nas mais diversas situa-
ções.
Autoconfiança: ao trabalhar a questão da defesa pessoal, o Doquiru também
estimula a confiança da pessoa em si mesma.
Ajuda a emagrecer: As aulas de Doquiru exigem um forte trabalho aeróbico e
de força, por isso podem queimar até 800 calorias e assim contribuem para a per-
da de peso.
Aliada do coração e do pulmão: O Doquiru estimula os sistemas cardiovas-
cular e pulmonar por envolver muitas atividades aeróbicas.
Melhora a coordenação motora: Outro ponto positivo do Doquiru é que ele
estimula a coordenação motora por meio de seus diversos golpes.
Melhora os sentidos: Uma das primeiras coisas que a pessoa melhora ao re-
alizar o Doquiru é o aumento da visão periférica e capacidade de perceber coisas
que os outros geralmente não notam.
Como são as aulas
As aulas de Doquiru costumam durar cerca de uma hora e são realizadas duas ve-
zes na semana. Durante as aulas são feitas simulações de situações de ataques,
começando pelas mais simples e evoluindo gradativamente. Por focar em defesa
pessoal, também não há competição entre os alunos.
Indicações
Por se tratar de um técnica para defesa pessoal, o Doquiru é indicado para todas
as pessoas.
Técnicas
Com movimentos simples, rápidos e diretos usados para revidar situações de vio-
lência do cotidiano, dando ao cidadão comum uma forma de se defender, indepen-
dentemente de condicionamento físico, idade ou sexo.
Os alunos aprendem a se defender contra as mais variadas formas de ataques an-
tes de participarem de lutas com outros estudantes. Eles aprendem a responder
aos ataques da maneira mais rápida e eficiente possível. Um ensinamento muito
recorrente nos treinamentos é "use sempre a ferramenta mais próxima". Isto signi-
fica basicamente usar o membro mais próximo de seu atacante.
O treinamento básico envolve educação aeróbica e anaeróbica. São utilizados
equipamentos de proteção pessoal, além de pisos acolchoados. São usados cená-
rios comuns ao cotidiano popular para simular situações típicas que as pessoas
podem encontrar nas situações reais de ameaça. Os cenários também servem pa-
ra fazer com que os alunos aprendam a ignorar as distrações que possam colocá-
los em desvantagem. O Doquiru parte do princípio que o aluno pode realizar qual-
quer coisa para sair são e salvo de determinada situação.
Nós temos que aprender a lidar com qualquer oponente, não importa o quão forte
ele seja, o quão alto ele seja, ou quantos eles sejam.
Proteção de terceiro
A maioria esmagadora das artes marciais ensina você a protegera si mesmo. Mas
não lhe ensina a proteger o próximo. Do ponto de vista do Doquiru isso é apenas
egoísmo. Quem já sabe como se defender, deve aprender a protegera sua família
e depois a comunidade. Por isso muitas unidades das forças armadas e unidades
policiais adotaram o Doquiru. Quando você passa por uma situação a qual seja
necessário utilizar uma técnica de proteção de terceiros, como por exemplo, quan-
do alguém ameaça com uma faca um ente querido seu, é importante a avaliação
do tempo. O ideal seria fazer a ação automaticamente, mas se isso não é possí-
vel, aja apenas depois que o agressor estiver indeciso, mas lembre-se que isso
pode levar horas. Em uma situação de ameaça a uma terceira pessoa, sempre
que o agressor estiver usando uma faca ou bastão, utilize uma cadeira, um bastão
ou mesmo um guarda-chuva contra a mão do agressor. Somente tente resolver a
situação desarmado, se não houver nenhuma outra opção. Em qualquer situação
a qual houver risco para uma terceira pessoa, avalie o risco muito bem. Você pode
querer terminar a situação como herói, mas pode acabar terminando como assas-
sino. Pense com cuidado sobre isso.
Patriotismo
Após anos de trabalho com organizações militares, o Doquiru tornou-se uma arte
na quais todos são patriotas. Em todas as nossas aulas temos bandeiras do Brasil
penduradas na sala, que são é reverenciadas nos treinos, sendo isso muito produ-
tivo para todos. É necessário pensarmos como nação para podermos crescer. É
bom lembrar também que quando se fala em Defesa Pessoal não há ninguém
melhor, no panorama atual, do que os brasileiros – temos grandes campeões em
todas as modalidades, e no Vale Tudo somos referências mundiais. Na área de se-
gurança, estamos sem dúvida entre os melhores países do mundo também. Daí o
nascimento do Doquiru foi algo não apenas natural, mas necessário para mostrar
a todos que temos também a mais eficiente forma de Defesa Pessoal.
Luta no Chão
Saber lutar no chão é importante, porque no Brasil existem muitos lutadores de
chão. No entanto é ainda mais importante aprender a SAIR da situação no chão,
ou saber evitá-la. Não importa se você está na melhor situação possível no solo na
montada, por exemplo, batendo no rosto do seu inimigo. Esta é uma situação co-
mum de se ver em brigas, ou mesmo em competições de Artes Marciais Mistas
Treinamento Tático Marcial
Existe lutas de ringue como Muay Thai, Boxing e Kickboxing; há lutas de Tatame
como Shuai Jiao, Jiu-Jitsu, Wrestling. Mas existe também uma forma menos co-
nhecida de confronto que é a Treinamento Tático Marcial. É a forma eficaz que os
militares de elite têm para lidar com situações de alto risco. As técnicas geralmente
vêm de diversas artes marciais e são adaptadas para a realidade do confronto re-
al. A Rússia tem o Sambo e o Ross; o EUA tem o Lynxx e o Line; As Filipinas o
Pekiti Tirsia Kali Silat, Israel tem o Hisardut. E o Brasil, para proteger nossas fron-
teiras e tornar os nossos fuzileiros os melhores do mundo temos o Doquiru. No
Doquiru, a Etapa de aprendizado do Treinamento Tático Marcial vem logo seguida
da etapa de segurança e defesa pessoal. Quando se é militar, se aprende ela des-
de o início. Quando estamos treinando militares, o treino enfoca 25% de Combate
com Faca, 30% de Armas de Fogo, 10% de técnicas específicas como
“Silenciamento de Sentinela”, e 30% de combate homem-a-homem. O treinamento
de Segurança é reduzido a 5%. O treinamento enfoca muito Combate em ambien-
tes confinados. Isso se deve as necessidades de enfrentar um adversário sem ter
que se preocupar com o bem estar dele. Não cobramos parte física no treinamento
porque no caso dos militares, seu preparo físico já é cobrado em outras atividades.
Armas Improvisadas
Armas improvisadas são os objetos do Dia-a-dia que podemos usar como arma.
Isso é parte do treinamento do Doquiru, e por isso, o Doquirutente nunca esta ver-
dadeiramente desarmado. Uma caneta, uma revista, um livro, um guarda-
chuvas,um celular, um capacete de moto, uma bolsa, um boné, um livro, uma ban-
deja, um brinquedo, um quadro de parede, uma cadeira – tudo isso pode ser usa-
do como arma. Cada objeto tem sua própria forma de ser usado, e sua próprias
técnicas tanto de ataque como de defesa. A partir daí, em bares, restaurantes, es-
critório, na cozinha, na escola, no hospital ou em praticamente todos os lugares
você terá armas a sua disposição. De fato, porque a verdadeira arma não é o obje-
to, mas o conhecimento que você terá como Doquiru.
No DOQUIRU os praticantes aprende a usar
as suas armas secundaria como cabeça, joe-
lho, e cotovelo. A cabeçada e a pancada com
a cabeça. E o golpe aplicado com a cabeça
contra o adversário para desequilibrá-lo ou
feri-lo.
Na defesa pessoal a ideia da queda, tem a
ver com a representação da desvantagem,
por ser jogado ao chão em uma batalha e fi-
car vulnerável aos adversários. Eis porque a
luta de chão, tal como a conhecemos hoje,
começa a ser desenvolvida após a era feudal
japonesa, onde o uso da espada já não era
cotidiano e o combate esportivo homem-a-
homem, sem armas, se tornou comum. Por
este motivo ao lutador cair no chão o prati-
cante de Doquiru deve ao cair no chão ele
deve levanta rapidamente
Cabeçada
Joelhada no Solo
Cotovelada no Solo
Afasta o rosto do adversá-
rio e joelhada no testículo
Cotovelada no rosto do
adversário
Golpear a garganta do
oponente também é uma
técnica eficiente
Pisão no Joelho Pisão na Coxa
Pisão no Pé
O pisão é uma das armas do Doquiru para interceptar o ataque de um agressor
Victor Hugo da Six Blades conquistou, pela
segunda vez, o GP do Third Coast Grap-
pling, na categoria absoluto, durante a noi-
te de sábado 12/09/2020 em Houston Es-
tados Unidos.
Felipe “Demolition Man” Lobo estreitou no
ONE Super Series vencendo Yodpanom-
rung “Lightning Knee” Jitmuangnon por
Decisão Dividida dos Jurados no Evento
ONE: A New Breed 3 o evento aconteceu
dia 18/09/2020 Bangkok na Tailândia.
Luiz Victor Rocha venceu Ilies Mardhi por
pontos
Uriah Hall derrotou Anderson Silva por no-
caute técnico no 4 Round. O evento acon-
teceu no dia 31 de outubro de 2020 em
UFC Apex, Las Vegas nós Estados Uni-
dos
Mike Tyson x Roy Jones Jr terminou em
empate – decisão não oficial aconteceu em
Los Angeles nos EUA no dia 28/11/2020.
Bruno Roberto de Assis venceu Gergo
Horvath por Nocaute Técnico no 2 Round
Maurício Shogun derrotou Rogério Mino-
touro por decisão dividida dos jurados
Fabrício Werdum começou mais ativo na
trocação, com bons chutes, mas logo ten-
tou a queda e conseguiu derrubar Alexan-
der Gustafsson. Rapidamente, o brasileiro
conseguiu a transição para as costas e
partiu para o armlock. Esbanjando técni-
ca, o faixa-preta de Jiu-Jitsu teve calma e
encaixou o golpe, forçando os três tapi-
nhas do sueco ainda no primeiro round.
Francisco Massaranduba derrotou Jai Her-
bert por nocaute técnico no 3 Round
Alex Cowboy derrotou Peter Sobotta por
decisão unânime dos jurados
Ariane Lipski encaixa chave de joelho reta
para vencer Luana Dread
A vitória foi absolutamente dominante. Ao
todo, Deiveson aplicou três knockdowns no
norte-americano, que resistiu o quanto foi
possível e ainda se livrou de dois mata-
leões antes do golpe derradeiro que encer-
rou o combate.
História
C
riada por uma mulher, o Ving Tsun, um
estilo de Kung Fu (denominação comum
dada às artes marciais chinesas), é con-
siderado uma das artes marciais de
maior prestígio em vários países. Um dos pratican-
tes desse estilo foi o astro de cinema Bruce Lee.
O Ving Tsun teve sua origem na Dinastia Ching,
sob o reinado do Imperador Yung Jing. Nessa épo-
ca, o monastério Siu Lam (Shaolin) foi destruído
pelo fogo e apenas cinco pessoas de hierarquia
superior conseguiram sobreviver, escondendo-se
em diferentes montanhas.
A monja Ng Mui, uma das sobreviventes, resolveu
fixar raízes em Wan Nan, na divisa com a monta-
nha Miu, no Templo Pak Hok. Casualmente, ela viu
o combate entre uma serpente e uma garça, fato
que a inspirou a desenvolver um novo método de
arte marcial. Ng Mui ensinou seu método para a
jovem Yim Ving Tsun se defender de um perverso
líder local que queria desposá-la a força. Após o
ocorrido, Yim Ving Tsun dedicou-se totalmente a
estruturar esse novo estilo. Em sua homenagem,
seus seguidores passaram a chamar o novo siste-
ma de Ving Tsun.
A transmissão da arte se deu ao longo dos tempos
através de vários mestres. O Grão-Mestre Yip Man,
último patriarca do estilo, aprendeu o sistema com-
pleto de Chan Wah Shuen. Atualmente, o Grão-
Mestre Moy Yat é considerado um dos maiores ex-
poentes do Ving Tsun.
Simplicidade
Segundo o mestre Léo Imamura, o Ving Tsun é
exatamente como a fundadora: simples, gentil e
tranqüila. A arte tem como características mais co-
nhecidas, que prezam sobretudo pela simplicidade,
a comprovada eficácia em combate, a rapidez de
aprendizado e ausência de movimentos complica-
dos e floreados. “Puro em essência e simples em
quantidade”, como define Imamura. Além do prestí-
gio como arte de combate, o Ving Tsun atrai admi-
radores devido ao autoconhecimento proporciona-
do ao praticante, pois sua característica maior está
na descoberta diária de suas próprias limitações. A
simplicidade, em termos de combate, é reproduzida
pela Teoria da Linha Central. Segundo ela, a me-
lhor forma de dominar uma luta é ocupar a Linha
Central, que na verdade é um conjunto de duas
linhas imaginárias - uma vertical dividindo o corpo
ao meio e uma horizontal que
tem origem na altura do peito - servindo de parâ-
metro para a execução de todas as técnicas do
Sistema Ving Tsun.
Níveis de Treinamento
Mãos Livres
Nível básico - Siu Nim Tao
Dividido em 3 partes, esse estágio proporciona ao
praticante uma “Pequena Idéia Inicial” sobre a arte.
Ao mesmo tempo há contato com exercícios intro-
dutórios e inicia-se o desenvolvimento da sensibili-
dade energética com os braços.
Podemos ver o Sistema Ving Tsun (Wing Chun) sob muitos aspectos. Mas qualquer
que seja a visão abordada, em algum grau, ela será limitativa. Por isso, penso que
a atenção central, ao propor um entendimento sobre o Sistema Ving Tsun (Wing
Chun), é não restringir as possibilidades de sua exploração.
Nível Intermediário - Chum Kiu
Denominada “Ponte Curta”, possui três partes e
propicia que as mãos, a base de sustentação e o
quadril atuem em conjunto. A pessoa deve coorde-
nar o tronco, os braços e as pernas para mover-se
instintivamente.
Nível Avançado - Biu Je
A terceira forma, conhecida como “Bússola-
Padrão”, também possui três etapas. O conceito
central é retornar o mais rápido possível à Linha
Central. O aluno pode iniciar o aprendizado da sen-
sibilidade energética das pernas.
Nível Superior - Moy Fah Jong
É a designação dos aparelhos Muk Yan Jong e
Gerk Jong. O primeiro representa o corpo de uma
pessoa com os braços estendidos e a seqüência de
movimentos
compreende 108 técnicas. O segundo constitui-se
de postes fixados uns próximos aos outros. O discí-
pulo, nesse estágio, vê-se frente ao avançado estu-
do do trabalho de pernas. Nesse nível, o praticante
inicia o treinamento da sensibilidade energética a
longa distância.
O aluno também é submetido a um teste de habili-
dade, apresentando todo seu conhecimento de
combate com as mãos livres.
Armas
Bastão Longo- Luk Dim Poon Kwun
A forma com Bastão Longo, ou “Bastão de Seis
Pontos e Meio”, usa o ombro como a Linha Central.
Essa forma emprega somente seis técnicas e
“meia”, sendo a “meia técnica” um rápido movimen-
to descendente, que parte da altura do peito.
Facas Duplas - Bot Jom Doa
A forma com Facas Duplas ou “Facas de Oito Cor-
tes” possui oito partes. Esse trabalho é do mais alto
nível dentro do Ving Tsun e raramente é ensinado.
Segundo a crença, a faca representa o corte da re-
lação mestre-discípulo, onde o mestre reserva a
transmissão dessa forma como o seu último ensi-
namento técnico.
Chutes a curta distância
Bloqueio e ataque
Ao entrar em um centro de treinamento de artes marciais, é comum ver muitos jo-
vens – de adolescentes até seus 30 e poucos anos – praticando Muay Thai, boxe,
jiu-jitsu, etc. Será que existe uma razão para isso? Ou, tem alguma idade máxima
para treinar muay thai?
E, mais importante ainda: existe uma idade limite para começar a
praticar muay thai?
Bem, vamos lá.
Por que haveria uma idade máxima para treinar Muay Thai?
Quando comecei a praticar artes marciais – iniciei pelo Judô -, meu mestre tinha
uns 65 ou 70 anos. E foi um dos melhores treinadores que já vi na vida. Migrando
para o Muay Thai, meu primeiro instrutor tinha seus 50 anos. Idem, ótimo treina-
dor. Nem preciso citar que tinham preparo físico invejável, melhor que a maioria
dos moleques de 20 e poucos anos. Por que, então, haveria uma idade máxima
para treinar Muay Thai?
E quanto ao físico?
Já comentamos isso por aqui: não é porque alguém pratica Muay Thai que será
obrigado a lutar. Ninguém lua se não quiser. Isso inclui sparring no treino: se não
quiser, não faz.
Se é iniciante, não importa a idade, também só irá fazer quando se sentir prepara-
do – e o instrutor liberar.
Quem já passou dos seus 20 e poucos, deve ser perguntar: “ok, mas não estou no
meu melhor físico para treinar muay thai” – e isso não tem muito a ver com a ida-
de. Mesmo jovens, no auge de sua juventude, quando começam a treinar, muitos
não estão em sua melhor forma física: eles acabam entrando em forma justamente
por treinar – e aqui não falamos apenas sobre emagrecer e ganhar músculo, mas
também do preparo cardiovascular, mental e emocional.
Pense assim: se você resolver começar a correr, ninguém vai lhe pedir para se ins-
crever em uma maratona na próxima semana, correto? Isso vale para o Muay Thai:
você pode – e deve – seguir o seu próprio ritmo. Nada de UFC daqui a dois me-
ses, ein?
(Vale lembrar que, se algum treinador insistir para que você lute, sem você se sen-
tir preparado, não importa sua idade: isso provavelmente não é uma boa ideia.)
Os benefícios do Muay Thai – sem importar a idade
Aqui no Tudo Sobre Muay Thai nós já falamos sobre os benefícios de treinar, mas
não custa lembrar para aqueles que acham que há uma idade máxima para prati-
car Muay Thai.
Quando começar a treinar – tendo 30 ou 60 anos -, você ultrapassará seus limites
e se desenvolverá na melhor forma de sua vida. Parece bom, não? No entanto, os
benefícios não terminam com o físico. De fato, o treinamento físico é apenas uma
ponte para o aprimoramento mental. Como mencionado acima, você ultrapassará
os limites. O que você acha que isso fará pelo resto da sua vida? Para o seu traba-
lho? Seus relacionamentos?
Você começará a se aventurar cada vez mais longe da sua zona de conforto e as-
sim experimentará mais e mais vida. Não há limite de idade para o muay thai. Não
há desculpas. Não há tarde demais.
É claro, se você tiver algum impedimento físico sério, talvez Muay Thai – ou qual-
quer arte marcial – não seja o esporte correto para você. Por isso, é importante vo-
cê consultar um médico antes de iniciar seus treinos – e, claro, respeitar seu ritmo.
Fora isso, sempre que pensar se há uma idade máxima para treinar muay thai,
lembre-se: o limite está dentro de cada um.
Information Technology Solutions
É
um dos esportes competitivos mais antigos do mundo, aparecendo em pintu-
ras no Egito com mais de 5000 anos. Desde a Grécia Antiga, a luta era prati-
cada como treinamento militar. Mas, com o passar do tempo, os combates
que originaram a luta olímpica perde-
ram sua forma violenta e deram lugar a de-
safios que não geravam risco aos atletas.
Atualmente, existem dois tipos de luta olímpi-
ca: a greco-romana, que estreou na primeira
Olimpíada Moderna em Atenas 1896, e a li-
vre, incluída no programa Olímpico em Saint
Louis 1904.
As lutas apresentam duas modalidades divid-
idas em sete categorias cada. A greco-
romana difere da livre por um aspecto sim-
ples: na primeira só se pode usar os braços e o tronco, enquanto na segunda o uso
das pernas também é permitido. Nas duas, porém, o objetivo é imobilizar o ad-
versário de costas para o chão. Golpes baixos, es- trangulamento, dedo no olho
e puxões de cabelo são proibidos. Os combates são disputados em dois rounds
de três minutos cada. Caso nenhum dos atletas consiga imobilizar seu oponente, a
luta é decidida por pontos, que variam de acordo com os golpes e punições aplica-
dos.
Curiosidades
A primeira participação em Jogos Olímpicos foi em Atenas 1896;
O primeiro torneio feminino foi disputado em Atenas 2004 (apenas no estilo livre);
O termo inglês "wrestiling" dá nome ao torneio de luta olímpico, tanto na modalidade
greco-romana como no estilo livre;
Wrestiling quer dizer o princípio da luta: segurar, prender, imobilizar.
História Olímpica
O Wrestling estava no programa da primeira edição da Olimpíada da Era Moderna,
em 1896, e apenas em 1900, foi a única edição em que o esporte não constou no
programa. Ambos os estilos, Estilo-Livre e Greco-Romano, são disputados em
olimpíadas desde 1920.
Antes disso, exceto em 1908, apenas um dos estilos era usado nos Jogos, o Greco-
Romano. Hoje em dia a Rússia é o país dominante no wrestling mundial, especial-
mente no estilo Greco-Romano.
LUTA OLÍMPICALUTA OLÍMPICA
Mas os Estados Unidos está perto, em termos técnicos, da Rússia no Estilo-Livre.
Outros países que produzem grandes campeões, são: Irã, Turquia e Mongólia, e
nesses países o wrestling é o esporte nacional.
Nos Jogos Olímpicos de 2000, em Sydney, o programa do wrestling sofreu algumas
alterações. Desde 1972, haviam 10 categorias de peso para cada estilo, mas durante
os Jogos de 2000 somente 8 categorias em cada estilo foram consideradas. Os limi-
tes de peso foram sutilmente alterados, e a categoria mais leve, conhecida como
“peso mosca”, foi eliminada.
Na preparação dos Jogos Olímpicos de Atenas em 1896, os organizadores consider-
aram o wrestling uma modalidade historicamente tão significante, que ela se tornou o
foco dessa edição. Foram relembradas algumas situações da edição de 708 AC,
com lutadores usando óleo pelo corpo e lutando em areia. O estilo Greco-Romano foi
considerado a reencarnação do antigo wrestling Grego e Romano.
Oito anos mais tarde, foi incluído um segundo estilo com menos peso histórico e
beleza, mas de grande popularidade. Conhecido por todos como “catch as catch
can”, o wrestling Estilo-Livre tornou-se a matéria-prima do século 19 em eventos e
festivais na Inglaterra e nos Estados Unidos. Uma forma de entretenimento. Da mes-
ma maneira que o Greco-Romano, o Estilo-Livre transformou-se em um ícone dentro
dos Jogos.
Nas competições de Greco, dominadas pela Rússia, os lutadores só podem utilizar
seus braços e tronco para atacar. Já no Estilo-Livre, que nos Jogos de 1996 os
medalhistas representaram 17 países diferentes, os lutadores podem usar suas per-
nas e atacar o oponente abaixo da linha de cintura.
Wrestling
Com exceção do atletismo, o wrestling é o esporte mais antigo, de que se tem
conhecimento, e que se pratica ininterruptamente ao longo dos séculos de maneira
competitiva. Foi introduzido nas antigas Olimpíadas em 708 AC. Pouco depois da da-
ta histórica do início dos Jogos Olímpicos, em 776 AC. O wrestling antecede, histori-
camente, os Jogos Olímpicos desta época. Existem desenhos de lutadores nas
cavernas de Sumero-Akkadian, datados de 3.000 DC. No Egito, também existem es-
tes tipos de desenhos, de 2.400 DC.
Existem centenas de estilos diferentes de wrestling, ao redor do mundo. E muitas
civilizações que possuem tribos indígenas, ainda seguem estes estilos. Entre estes
estilos, alguns exemplos existentes, são o Glíma wrestling, praticado na Islândia, o
Schwingen wrestling na Suíça e o Huka-Huka no Brasil.
Estilos Olímpicos
As lutas olímpicas são consideradas algumas das modalidades mais antigas de que
se tem notícia. Nos Jogos Olímpicos da Grécia Antiga já se disputavam combates de
luta no estilo da atual greco-romana.
São três as modalidades de lutas (greco-romana, livre e luta feminina), divididas por
categorias: sete na Greco-romana; sete na Livre; e quatro na Feminina.
Estilo Livre e Greco Romano
A pontuação e as regras são as mesmas.
O objetivo é imobilizar o adversário de costas para o chão e, além disso, golpes
baixos, estrangulamento, dedo no olho e puxões de cabelo são proibidos.
Os combates são disputados em três rounds de dois minutos cada. Caso nenhum
dos atletas consiga imobilizar seu oponente, a luta é decidida por pontos, que variam
de acordo com os golpes e punições aplicados.
A diferença entre os estilos, Livre e Greco Romano, está em um simples aspecto:
No estilo Greco Romano não é permitido utilizar os membros inferiores (pernas e
pés) nem para o ataque nem para a defesa. Ou seja, só se pode usar os braços e o
tronco. Desta maneira, exigindo mais vigor físico dos atletas com grandes projeções.
No Estilo Livre o uso das pernas também é permitido.
Luta Feminina
São permitidos todos os golpes do Estilo Livre. Não há diferença nas regras nem
pontuação, apenas o role (rolê) não pode ser realizado com a cinturada sobre os
seios. Para as mulheres não existe disputa no estilo Greco-Romano.
Fonte: Confederação Brasileira de Lutas Associadas
Revista Da Luta - Segundo Semestre de 2020

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  • 2. EDITORIAL Nesta época totalmente atípica de pandemia mundial de aca- demias fechadas, sem competições, atletas sem treinar e a redescoberta do ensino online. Trazemos edição do segundo semestre de 2020 com a parte da noticias, porém trocamos a seção de Hall da Fama do MMA por Hall da Fama da luta para ter uma abrangência mais ampla e falaremos sobre o novo método de Defesa Pessoal chamado DOQUIRU. Torcemos um artigo falando do Ving Tsun. E um super artigo sobre luta olím- pica . Supervisão Geral: Designer Gráfico: VT Desig Fale com a gente: vtmmaff@gmail.com REVISTA DA LUTA é uma publicação semestral da Editora Lutas LTDA e a marca registrada Revista da Luta é propriedade da mesma. As opiniões emitidas em artigos assinados não são necessariamente as mesmas da publicação. A utilização, reprodução, apropriação, armazenamento em banco de dados, sob qualquer forma ou meio, dos textos, fotos e outras criações intelectuais da Revista da Luta são terminantemente livre sem autorização dos titulares dos direitos autorais. Esta revista não tem fins lucrativos somente informativo. Printed in the BRASIL Copyright © 2004 Editora Luta Ltda. All rights reserved. Reproduction in whole or in part without permission is free. Magazine of Lutas is a registered trademark of Editora luta Ltda, Rua da Moca, 277 São Paulo Brasil 232 pág.04 Seções 01 | EDITORIAL 02 | DOQUIRU Defesa pessoal Brasileira 03 | EXISTE UMA IDADE MÁXIMA PARA TREINAR MUAY THAI? 04 | LUTA OLÍMPICA É um dos esportes competitivos mais antigos do mundo 05 | VING TSUN A arte marcial da simplicidade
  • 3. NOME: PAULO ZORELLO ALTURA: 1,93 PESO: 66 KG LUTAS: 38 VITORIAS: 37 DERROTAS: 1 TITULOS: VENCEU CAMPEONATO SULAMERICANO DE FULL CONTACT VENCEU CAMPEONATO EUROPEU DE FULL CON- TACT VENCEU CAMPEONATO MUNDIAL DE FULL CON- TACT VENCEU IBERO-AMERICANO DE FULL CONTACT VENCEU ENCONTRO INTERNACIONAL DE KICK- BOXING VENCEU 50º JOGOS ABERTOS DO INTERIOR BO- XE VENCEU JOGOS ABERTOS VENCEU CAMPEONATO FORJA DE CAMPEÕES VENCEU CAMPEONATO PAULISTA VENCEU TORNEIO DOS CAMPEÕES VENCEU CAMPEONATO BOXE PROFISSIONAL VENCEU CAMPEONATO MUNDIAL DE BELGRADO VENCEU CAMPEONATO MERCOSUL
  • 4. O DOQUIRU é a defesa pessoal criada por um grupo de profissionais da segurança publica, lutadores de Artes Marciais Mistas (MMA), lutado- res de Muaythai, lutadores de Jiu jitsu e praticantes de outros métodos de defesa pessoal. Doquiru e a Defesa Pessoal criada no Brasil que reúne os métodos de treinamento do Artes Marciais Mistas com a Defesa Pessoal realista. Que resolveram forma um grupo de pesquisa dinâmico em constante aprimora- mento com o objetivo é dar a melhor solução para todos os problemas de violência e falta de segurança. O grupo se formou na cidade do Rio de Janeiro uma das ca- pitais mais violentas do mundo com assassinatos, assaltos a mão armada, margi- nais armados com armas de fogo, facas, bastão e etc. Foi neste cenário que nas- ceu o DOQUIRU que tem o objetivo de dar a qualquer pessoa, independente de sexo, idade ou porte físico, a capacidade de se defender contra qualquer tipo de agressão: armada ou desarmada, contra um ou vários agressores, em pé ou no chão. A técnica começou a ser desenvolvida nos anos 90, e passa sempre por constante aperfeiçoamento, para dar sempre a melhor solução. A ênfase é colocada na compreensão intuitiva dos gatilhos que disparam as agres- sões e violência um princípio chave é evitar estas situações e em um primeiro ins- tante e só recorrer a uma resposta física como tática secundária. Ele não é uma arte marcial, é ciência uma defesa pessoal para sua proteção e de terceiros. São anos e anos de pesquisa, treinamento e evolução, muita experiência em ensino em forças armadas, forças policias e de segurança, e todos os estudos voltados para garantir o melhor resultado em casos de violência real. Com o Kombato você aprende técnicas de combate armado e desarmado, como desarmar um inimigo potencial, como negociar em caso de reféns, como agir ou não agir em situações de risco, e como escolher qual opção tomar. O maior objetivo do Doquiru é ensinar o aluno a sobreviver diante de uma situação de perigo com o máximo de segurança e eficiência. Desta forma, ele foi criado em cima de movimentos naturais do ser humano.
  • 5. Durante as aulas são realizadas simulações de situações de ataques, começando pelas mais simples e evoluindo gradativamente. Diferente de outros sistemas de defesa pessoal o Doquiru tem competições. Ela possui regras que são as regra do MMA. As competições server para que os alunos possam se acostumar com um conforto com um oponente. Uniformes e equipamentos O Doquiru conta com equipamento de proteção para serem usado durante o trei- no. Tambem usa vários objetos nos seus treinos isto porque a ideia é que o aluno aprenda a se defender utilizando qualquer coisa a sua volta, como vasos de plan- tas, garrafas, cadeiras, entre outros. O que esta técnica irá ensinar é como utilizar estes objetos de forma mais eficaz para se proteger. Faixas no Doquiru O Doquiru civil possui um sistema de graduação por cores de faixas. Benefícios do Doquiru Proteção: Por ser tratar de uma técnica de defesa pessoal, o principal benefício do Doquiru é permitir que a pessoa consiga se proteger nas mais diversas situa- ções. Autoconfiança: ao trabalhar a questão da defesa pessoal, o Doquiru também estimula a confiança da pessoa em si mesma. Ajuda a emagrecer: As aulas de Doquiru exigem um forte trabalho aeróbico e de força, por isso podem queimar até 800 calorias e assim contribuem para a per- da de peso. Aliada do coração e do pulmão: O Doquiru estimula os sistemas cardiovas- cular e pulmonar por envolver muitas atividades aeróbicas. Melhora a coordenação motora: Outro ponto positivo do Doquiru é que ele estimula a coordenação motora por meio de seus diversos golpes.
  • 6. Melhora os sentidos: Uma das primeiras coisas que a pessoa melhora ao re- alizar o Doquiru é o aumento da visão periférica e capacidade de perceber coisas que os outros geralmente não notam. Como são as aulas As aulas de Doquiru costumam durar cerca de uma hora e são realizadas duas ve- zes na semana. Durante as aulas são feitas simulações de situações de ataques, começando pelas mais simples e evoluindo gradativamente. Por focar em defesa pessoal, também não há competição entre os alunos. Indicações Por se tratar de um técnica para defesa pessoal, o Doquiru é indicado para todas as pessoas. Técnicas Com movimentos simples, rápidos e diretos usados para revidar situações de vio- lência do cotidiano, dando ao cidadão comum uma forma de se defender, indepen- dentemente de condicionamento físico, idade ou sexo. Os alunos aprendem a se defender contra as mais variadas formas de ataques an- tes de participarem de lutas com outros estudantes. Eles aprendem a responder aos ataques da maneira mais rápida e eficiente possível. Um ensinamento muito recorrente nos treinamentos é "use sempre a ferramenta mais próxima". Isto signi- fica basicamente usar o membro mais próximo de seu atacante. O treinamento básico envolve educação aeróbica e anaeróbica. São utilizados equipamentos de proteção pessoal, além de pisos acolchoados. São usados cená- rios comuns ao cotidiano popular para simular situações típicas que as pessoas podem encontrar nas situações reais de ameaça. Os cenários também servem pa- ra fazer com que os alunos aprendam a ignorar as distrações que possam colocá- los em desvantagem. O Doquiru parte do princípio que o aluno pode realizar qual- quer coisa para sair são e salvo de determinada situação. Nós temos que aprender a lidar com qualquer oponente, não importa o quão forte ele seja, o quão alto ele seja, ou quantos eles sejam.
  • 7. Proteção de terceiro A maioria esmagadora das artes marciais ensina você a protegera si mesmo. Mas não lhe ensina a proteger o próximo. Do ponto de vista do Doquiru isso é apenas egoísmo. Quem já sabe como se defender, deve aprender a protegera sua família e depois a comunidade. Por isso muitas unidades das forças armadas e unidades policiais adotaram o Doquiru. Quando você passa por uma situação a qual seja necessário utilizar uma técnica de proteção de terceiros, como por exemplo, quan- do alguém ameaça com uma faca um ente querido seu, é importante a avaliação do tempo. O ideal seria fazer a ação automaticamente, mas se isso não é possí- vel, aja apenas depois que o agressor estiver indeciso, mas lembre-se que isso pode levar horas. Em uma situação de ameaça a uma terceira pessoa, sempre que o agressor estiver usando uma faca ou bastão, utilize uma cadeira, um bastão ou mesmo um guarda-chuva contra a mão do agressor. Somente tente resolver a situação desarmado, se não houver nenhuma outra opção. Em qualquer situação a qual houver risco para uma terceira pessoa, avalie o risco muito bem. Você pode querer terminar a situação como herói, mas pode acabar terminando como assas- sino. Pense com cuidado sobre isso. Patriotismo Após anos de trabalho com organizações militares, o Doquiru tornou-se uma arte na quais todos são patriotas. Em todas as nossas aulas temos bandeiras do Brasil penduradas na sala, que são é reverenciadas nos treinos, sendo isso muito produ- tivo para todos. É necessário pensarmos como nação para podermos crescer. É bom lembrar também que quando se fala em Defesa Pessoal não há ninguém melhor, no panorama atual, do que os brasileiros – temos grandes campeões em todas as modalidades, e no Vale Tudo somos referências mundiais. Na área de se- gurança, estamos sem dúvida entre os melhores países do mundo também. Daí o nascimento do Doquiru foi algo não apenas natural, mas necessário para mostrar a todos que temos também a mais eficiente forma de Defesa Pessoal. Luta no Chão Saber lutar no chão é importante, porque no Brasil existem muitos lutadores de chão. No entanto é ainda mais importante aprender a SAIR da situação no chão, ou saber evitá-la. Não importa se você está na melhor situação possível no solo na montada, por exemplo, batendo no rosto do seu inimigo. Esta é uma situação co- mum de se ver em brigas, ou mesmo em competições de Artes Marciais Mistas
  • 8. Treinamento Tático Marcial Existe lutas de ringue como Muay Thai, Boxing e Kickboxing; há lutas de Tatame como Shuai Jiao, Jiu-Jitsu, Wrestling. Mas existe também uma forma menos co- nhecida de confronto que é a Treinamento Tático Marcial. É a forma eficaz que os militares de elite têm para lidar com situações de alto risco. As técnicas geralmente vêm de diversas artes marciais e são adaptadas para a realidade do confronto re- al. A Rússia tem o Sambo e o Ross; o EUA tem o Lynxx e o Line; As Filipinas o Pekiti Tirsia Kali Silat, Israel tem o Hisardut. E o Brasil, para proteger nossas fron- teiras e tornar os nossos fuzileiros os melhores do mundo temos o Doquiru. No Doquiru, a Etapa de aprendizado do Treinamento Tático Marcial vem logo seguida da etapa de segurança e defesa pessoal. Quando se é militar, se aprende ela des- de o início. Quando estamos treinando militares, o treino enfoca 25% de Combate com Faca, 30% de Armas de Fogo, 10% de técnicas específicas como “Silenciamento de Sentinela”, e 30% de combate homem-a-homem. O treinamento de Segurança é reduzido a 5%. O treinamento enfoca muito Combate em ambien- tes confinados. Isso se deve as necessidades de enfrentar um adversário sem ter que se preocupar com o bem estar dele. Não cobramos parte física no treinamento porque no caso dos militares, seu preparo físico já é cobrado em outras atividades. Armas Improvisadas Armas improvisadas são os objetos do Dia-a-dia que podemos usar como arma. Isso é parte do treinamento do Doquiru, e por isso, o Doquirutente nunca esta ver- dadeiramente desarmado. Uma caneta, uma revista, um livro, um guarda- chuvas,um celular, um capacete de moto, uma bolsa, um boné, um livro, uma ban- deja, um brinquedo, um quadro de parede, uma cadeira – tudo isso pode ser usa- do como arma. Cada objeto tem sua própria forma de ser usado, e sua próprias técnicas tanto de ataque como de defesa. A partir daí, em bares, restaurantes, es- critório, na cozinha, na escola, no hospital ou em praticamente todos os lugares você terá armas a sua disposição. De fato, porque a verdadeira arma não é o obje- to, mas o conhecimento que você terá como Doquiru.
  • 9. No DOQUIRU os praticantes aprende a usar as suas armas secundaria como cabeça, joe- lho, e cotovelo. A cabeçada e a pancada com a cabeça. E o golpe aplicado com a cabeça contra o adversário para desequilibrá-lo ou feri-lo. Na defesa pessoal a ideia da queda, tem a ver com a representação da desvantagem, por ser jogado ao chão em uma batalha e fi- car vulnerável aos adversários. Eis porque a luta de chão, tal como a conhecemos hoje, começa a ser desenvolvida após a era feudal japonesa, onde o uso da espada já não era cotidiano e o combate esportivo homem-a- homem, sem armas, se tornou comum. Por este motivo ao lutador cair no chão o prati- cante de Doquiru deve ao cair no chão ele deve levanta rapidamente Cabeçada Joelhada no Solo
  • 10. Cotovelada no Solo Afasta o rosto do adversá- rio e joelhada no testículo Cotovelada no rosto do adversário Golpear a garganta do oponente também é uma técnica eficiente
  • 11. Pisão no Joelho Pisão na Coxa Pisão no Pé O pisão é uma das armas do Doquiru para interceptar o ataque de um agressor
  • 12. Victor Hugo da Six Blades conquistou, pela segunda vez, o GP do Third Coast Grap- pling, na categoria absoluto, durante a noi- te de sábado 12/09/2020 em Houston Es- tados Unidos. Felipe “Demolition Man” Lobo estreitou no ONE Super Series vencendo Yodpanom- rung “Lightning Knee” Jitmuangnon por Decisão Dividida dos Jurados no Evento ONE: A New Breed 3 o evento aconteceu dia 18/09/2020 Bangkok na Tailândia. Luiz Victor Rocha venceu Ilies Mardhi por pontos Uriah Hall derrotou Anderson Silva por no- caute técnico no 4 Round. O evento acon- teceu no dia 31 de outubro de 2020 em UFC Apex, Las Vegas nós Estados Uni- dos Mike Tyson x Roy Jones Jr terminou em empate – decisão não oficial aconteceu em Los Angeles nos EUA no dia 28/11/2020. Bruno Roberto de Assis venceu Gergo Horvath por Nocaute Técnico no 2 Round
  • 13. Maurício Shogun derrotou Rogério Mino- touro por decisão dividida dos jurados Fabrício Werdum começou mais ativo na trocação, com bons chutes, mas logo ten- tou a queda e conseguiu derrubar Alexan- der Gustafsson. Rapidamente, o brasileiro conseguiu a transição para as costas e partiu para o armlock. Esbanjando técni- ca, o faixa-preta de Jiu-Jitsu teve calma e encaixou o golpe, forçando os três tapi- nhas do sueco ainda no primeiro round. Francisco Massaranduba derrotou Jai Her- bert por nocaute técnico no 3 Round Alex Cowboy derrotou Peter Sobotta por decisão unânime dos jurados Ariane Lipski encaixa chave de joelho reta para vencer Luana Dread A vitória foi absolutamente dominante. Ao todo, Deiveson aplicou três knockdowns no norte-americano, que resistiu o quanto foi possível e ainda se livrou de dois mata- leões antes do golpe derradeiro que encer- rou o combate.
  • 14. História C riada por uma mulher, o Ving Tsun, um estilo de Kung Fu (denominação comum dada às artes marciais chinesas), é con- siderado uma das artes marciais de maior prestígio em vários países. Um dos pratican- tes desse estilo foi o astro de cinema Bruce Lee. O Ving Tsun teve sua origem na Dinastia Ching, sob o reinado do Imperador Yung Jing. Nessa épo- ca, o monastério Siu Lam (Shaolin) foi destruído pelo fogo e apenas cinco pessoas de hierarquia superior conseguiram sobreviver, escondendo-se em diferentes montanhas. A monja Ng Mui, uma das sobreviventes, resolveu fixar raízes em Wan Nan, na divisa com a monta- nha Miu, no Templo Pak Hok. Casualmente, ela viu o combate entre uma serpente e uma garça, fato que a inspirou a desenvolver um novo método de arte marcial. Ng Mui ensinou seu método para a jovem Yim Ving Tsun se defender de um perverso líder local que queria desposá-la a força. Após o ocorrido, Yim Ving Tsun dedicou-se totalmente a estruturar esse novo estilo. Em sua homenagem, seus seguidores passaram a chamar o novo siste- ma de Ving Tsun. A transmissão da arte se deu ao longo dos tempos através de vários mestres. O Grão-Mestre Yip Man, último patriarca do estilo, aprendeu o sistema com- pleto de Chan Wah Shuen. Atualmente, o Grão- Mestre Moy Yat é considerado um dos maiores ex- poentes do Ving Tsun. Simplicidade Segundo o mestre Léo Imamura, o Ving Tsun é exatamente como a fundadora: simples, gentil e tranqüila. A arte tem como características mais co- nhecidas, que prezam sobretudo pela simplicidade, a comprovada eficácia em combate, a rapidez de aprendizado e ausência de movimentos complica- dos e floreados. “Puro em essência e simples em quantidade”, como define Imamura. Além do prestí- gio como arte de combate, o Ving Tsun atrai admi- radores devido ao autoconhecimento proporciona- do ao praticante, pois sua característica maior está na descoberta diária de suas próprias limitações. A simplicidade, em termos de combate, é reproduzida pela Teoria da Linha Central. Segundo ela, a me- lhor forma de dominar uma luta é ocupar a Linha Central, que na verdade é um conjunto de duas linhas imaginárias - uma vertical dividindo o corpo ao meio e uma horizontal que tem origem na altura do peito - servindo de parâ- metro para a execução de todas as técnicas do Sistema Ving Tsun. Níveis de Treinamento Mãos Livres Nível básico - Siu Nim Tao Dividido em 3 partes, esse estágio proporciona ao praticante uma “Pequena Idéia Inicial” sobre a arte. Ao mesmo tempo há contato com exercícios intro- dutórios e inicia-se o desenvolvimento da sensibili- dade energética com os braços. Podemos ver o Sistema Ving Tsun (Wing Chun) sob muitos aspectos. Mas qualquer que seja a visão abordada, em algum grau, ela será limitativa. Por isso, penso que a atenção central, ao propor um entendimento sobre o Sistema Ving Tsun (Wing Chun), é não restringir as possibilidades de sua exploração.
  • 15.
  • 16. Nível Intermediário - Chum Kiu Denominada “Ponte Curta”, possui três partes e propicia que as mãos, a base de sustentação e o quadril atuem em conjunto. A pessoa deve coorde- nar o tronco, os braços e as pernas para mover-se instintivamente. Nível Avançado - Biu Je A terceira forma, conhecida como “Bússola- Padrão”, também possui três etapas. O conceito central é retornar o mais rápido possível à Linha Central. O aluno pode iniciar o aprendizado da sen- sibilidade energética das pernas. Nível Superior - Moy Fah Jong É a designação dos aparelhos Muk Yan Jong e Gerk Jong. O primeiro representa o corpo de uma pessoa com os braços estendidos e a seqüência de movimentos compreende 108 técnicas. O segundo constitui-se de postes fixados uns próximos aos outros. O discí- pulo, nesse estágio, vê-se frente ao avançado estu- do do trabalho de pernas. Nesse nível, o praticante inicia o treinamento da sensibilidade energética a longa distância. O aluno também é submetido a um teste de habili- dade, apresentando todo seu conhecimento de combate com as mãos livres. Armas Bastão Longo- Luk Dim Poon Kwun A forma com Bastão Longo, ou “Bastão de Seis Pontos e Meio”, usa o ombro como a Linha Central. Essa forma emprega somente seis técnicas e “meia”, sendo a “meia técnica” um rápido movimen- to descendente, que parte da altura do peito. Facas Duplas - Bot Jom Doa A forma com Facas Duplas ou “Facas de Oito Cor- tes” possui oito partes. Esse trabalho é do mais alto nível dentro do Ving Tsun e raramente é ensinado. Segundo a crença, a faca representa o corte da re- lação mestre-discípulo, onde o mestre reserva a transmissão dessa forma como o seu último ensi- namento técnico. Chutes a curta distância Bloqueio e ataque
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20. Ao entrar em um centro de treinamento de artes marciais, é comum ver muitos jo- vens – de adolescentes até seus 30 e poucos anos – praticando Muay Thai, boxe, jiu-jitsu, etc. Será que existe uma razão para isso? Ou, tem alguma idade máxima para treinar muay thai? E, mais importante ainda: existe uma idade limite para começar a praticar muay thai? Bem, vamos lá. Por que haveria uma idade máxima para treinar Muay Thai? Quando comecei a praticar artes marciais – iniciei pelo Judô -, meu mestre tinha uns 65 ou 70 anos. E foi um dos melhores treinadores que já vi na vida. Migrando para o Muay Thai, meu primeiro instrutor tinha seus 50 anos. Idem, ótimo treina- dor. Nem preciso citar que tinham preparo físico invejável, melhor que a maioria dos moleques de 20 e poucos anos. Por que, então, haveria uma idade máxima para treinar Muay Thai? E quanto ao físico? Já comentamos isso por aqui: não é porque alguém pratica Muay Thai que será obrigado a lutar. Ninguém lua se não quiser. Isso inclui sparring no treino: se não quiser, não faz.
  • 21. Se é iniciante, não importa a idade, também só irá fazer quando se sentir prepara- do – e o instrutor liberar. Quem já passou dos seus 20 e poucos, deve ser perguntar: “ok, mas não estou no meu melhor físico para treinar muay thai” – e isso não tem muito a ver com a ida- de. Mesmo jovens, no auge de sua juventude, quando começam a treinar, muitos não estão em sua melhor forma física: eles acabam entrando em forma justamente por treinar – e aqui não falamos apenas sobre emagrecer e ganhar músculo, mas também do preparo cardiovascular, mental e emocional. Pense assim: se você resolver começar a correr, ninguém vai lhe pedir para se ins- crever em uma maratona na próxima semana, correto? Isso vale para o Muay Thai: você pode – e deve – seguir o seu próprio ritmo. Nada de UFC daqui a dois me- ses, ein? (Vale lembrar que, se algum treinador insistir para que você lute, sem você se sen- tir preparado, não importa sua idade: isso provavelmente não é uma boa ideia.) Os benefícios do Muay Thai – sem importar a idade Aqui no Tudo Sobre Muay Thai nós já falamos sobre os benefícios de treinar, mas não custa lembrar para aqueles que acham que há uma idade máxima para prati- car Muay Thai. Quando começar a treinar – tendo 30 ou 60 anos -, você ultrapassará seus limites e se desenvolverá na melhor forma de sua vida. Parece bom, não? No entanto, os benefícios não terminam com o físico. De fato, o treinamento físico é apenas uma ponte para o aprimoramento mental. Como mencionado acima, você ultrapassará os limites. O que você acha que isso fará pelo resto da sua vida? Para o seu traba- lho? Seus relacionamentos? Você começará a se aventurar cada vez mais longe da sua zona de conforto e as- sim experimentará mais e mais vida. Não há limite de idade para o muay thai. Não há desculpas. Não há tarde demais. É claro, se você tiver algum impedimento físico sério, talvez Muay Thai – ou qual- quer arte marcial – não seja o esporte correto para você. Por isso, é importante vo- cê consultar um médico antes de iniciar seus treinos – e, claro, respeitar seu ritmo. Fora isso, sempre que pensar se há uma idade máxima para treinar muay thai, lembre-se: o limite está dentro de cada um.
  • 22. Information Technology Solutions É um dos esportes competitivos mais antigos do mundo, aparecendo em pintu- ras no Egito com mais de 5000 anos. Desde a Grécia Antiga, a luta era prati- cada como treinamento militar. Mas, com o passar do tempo, os combates que originaram a luta olímpica perde- ram sua forma violenta e deram lugar a de- safios que não geravam risco aos atletas. Atualmente, existem dois tipos de luta olímpi- ca: a greco-romana, que estreou na primeira Olimpíada Moderna em Atenas 1896, e a li- vre, incluída no programa Olímpico em Saint Louis 1904. As lutas apresentam duas modalidades divid- idas em sete categorias cada. A greco- romana difere da livre por um aspecto sim- ples: na primeira só se pode usar os braços e o tronco, enquanto na segunda o uso das pernas também é permitido. Nas duas, porém, o objetivo é imobilizar o ad- versário de costas para o chão. Golpes baixos, es- trangulamento, dedo no olho e puxões de cabelo são proibidos. Os combates são disputados em dois rounds de três minutos cada. Caso nenhum dos atletas consiga imobilizar seu oponente, a luta é decidida por pontos, que variam de acordo com os golpes e punições aplica- dos. Curiosidades A primeira participação em Jogos Olímpicos foi em Atenas 1896; O primeiro torneio feminino foi disputado em Atenas 2004 (apenas no estilo livre); O termo inglês "wrestiling" dá nome ao torneio de luta olímpico, tanto na modalidade greco-romana como no estilo livre; Wrestiling quer dizer o princípio da luta: segurar, prender, imobilizar. História Olímpica O Wrestling estava no programa da primeira edição da Olimpíada da Era Moderna, em 1896, e apenas em 1900, foi a única edição em que o esporte não constou no programa. Ambos os estilos, Estilo-Livre e Greco-Romano, são disputados em olimpíadas desde 1920. Antes disso, exceto em 1908, apenas um dos estilos era usado nos Jogos, o Greco- Romano. Hoje em dia a Rússia é o país dominante no wrestling mundial, especial- mente no estilo Greco-Romano. LUTA OLÍMPICALUTA OLÍMPICA
  • 23. Mas os Estados Unidos está perto, em termos técnicos, da Rússia no Estilo-Livre. Outros países que produzem grandes campeões, são: Irã, Turquia e Mongólia, e nesses países o wrestling é o esporte nacional. Nos Jogos Olímpicos de 2000, em Sydney, o programa do wrestling sofreu algumas alterações. Desde 1972, haviam 10 categorias de peso para cada estilo, mas durante os Jogos de 2000 somente 8 categorias em cada estilo foram consideradas. Os limi- tes de peso foram sutilmente alterados, e a categoria mais leve, conhecida como “peso mosca”, foi eliminada. Na preparação dos Jogos Olímpicos de Atenas em 1896, os organizadores consider- aram o wrestling uma modalidade historicamente tão significante, que ela se tornou o foco dessa edição. Foram relembradas algumas situações da edição de 708 AC, com lutadores usando óleo pelo corpo e lutando em areia. O estilo Greco-Romano foi considerado a reencarnação do antigo wrestling Grego e Romano. Oito anos mais tarde, foi incluído um segundo estilo com menos peso histórico e beleza, mas de grande popularidade. Conhecido por todos como “catch as catch can”, o wrestling Estilo-Livre tornou-se a matéria-prima do século 19 em eventos e festivais na Inglaterra e nos Estados Unidos. Uma forma de entretenimento. Da mes- ma maneira que o Greco-Romano, o Estilo-Livre transformou-se em um ícone dentro dos Jogos. Nas competições de Greco, dominadas pela Rússia, os lutadores só podem utilizar seus braços e tronco para atacar. Já no Estilo-Livre, que nos Jogos de 1996 os medalhistas representaram 17 países diferentes, os lutadores podem usar suas per- nas e atacar o oponente abaixo da linha de cintura. Wrestling Com exceção do atletismo, o wrestling é o esporte mais antigo, de que se tem conhecimento, e que se pratica ininterruptamente ao longo dos séculos de maneira competitiva. Foi introduzido nas antigas Olimpíadas em 708 AC. Pouco depois da da- ta histórica do início dos Jogos Olímpicos, em 776 AC. O wrestling antecede, histori- camente, os Jogos Olímpicos desta época. Existem desenhos de lutadores nas cavernas de Sumero-Akkadian, datados de 3.000 DC. No Egito, também existem es- tes tipos de desenhos, de 2.400 DC. Existem centenas de estilos diferentes de wrestling, ao redor do mundo. E muitas civilizações que possuem tribos indígenas, ainda seguem estes estilos. Entre estes estilos, alguns exemplos existentes, são o Glíma wrestling, praticado na Islândia, o Schwingen wrestling na Suíça e o Huka-Huka no Brasil.
  • 24. Estilos Olímpicos As lutas olímpicas são consideradas algumas das modalidades mais antigas de que se tem notícia. Nos Jogos Olímpicos da Grécia Antiga já se disputavam combates de luta no estilo da atual greco-romana. São três as modalidades de lutas (greco-romana, livre e luta feminina), divididas por categorias: sete na Greco-romana; sete na Livre; e quatro na Feminina. Estilo Livre e Greco Romano A pontuação e as regras são as mesmas. O objetivo é imobilizar o adversário de costas para o chão e, além disso, golpes baixos, estrangulamento, dedo no olho e puxões de cabelo são proibidos. Os combates são disputados em três rounds de dois minutos cada. Caso nenhum dos atletas consiga imobilizar seu oponente, a luta é decidida por pontos, que variam de acordo com os golpes e punições aplicados. A diferença entre os estilos, Livre e Greco Romano, está em um simples aspecto: No estilo Greco Romano não é permitido utilizar os membros inferiores (pernas e pés) nem para o ataque nem para a defesa. Ou seja, só se pode usar os braços e o tronco. Desta maneira, exigindo mais vigor físico dos atletas com grandes projeções. No Estilo Livre o uso das pernas também é permitido. Luta Feminina São permitidos todos os golpes do Estilo Livre. Não há diferença nas regras nem pontuação, apenas o role (rolê) não pode ser realizado com a cinturada sobre os seios. Para as mulheres não existe disputa no estilo Greco-Romano. Fonte: Confederação Brasileira de Lutas Associadas