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ACalileseutesouro
● OMuseudoLivro(R.VieiradeMorais,
897,Campo Belo, 5092-3872)épequeno
eorganizado,com boaseção de pockets.
● OCorsariumAlfarrabista(R. Augusta,
1.492,lj. 8, 3284-1214),em frente ao
EspaçoUnibanco,tem umbom acervoe
vendedoresqueentendemdo assunto.
● OLivroPuro (Av. Paulista, 2518,2º
andar,3257-1136), comsuas estantes
abarrotadas,guardamuitos achados,
sobretudodeliteratura.
● Dá paraficar horasnas estantesdo
Flanarte(R.Setede Abril, 264, Centro,
3151-2447),famoso pelosbonspreços.
GUILHERMECONTE/AE
“Sempre imaginei que o paraíso será
uma espécie de biblioteca”, disse certa
vez o escritor Jorge Luis Borges. Pois o
paraíso terrestre existe – ou ao menos
um de seus cantinhos de leitura. Fica
em um nono andar, à Rua Barão de Ita-
petininga. É lá que funciona a Livraria
Calil Antiquária, o sebo mais antigo
em funcionamento na cidade. Aberto
em 1949 (então na R. Venceslau Brás)
pelo livreiro Líbano Calil Attalah, é co-
mandado há 17 anos por sua filha Maris-
tela. “Literalmente cresci entre livros,
tanto dentro como fora de casa”, sorri.
“Com 15 dias, meus filhos já estavam
aqui dentro, no carrinho...”
O adjetivo é empregado sem ne-
nhum exagero: a Calil guarda um tesou-
ro em suas estantes. Seu acervo é espe-
cializado em livros raros, com especial
apreço por ‘assuntos brasileiros’. Não
há só livros, mas também manuscritos,
mapas, documentos e até gravuras, co-
mo uma série de cópias francesas das
imagens que Rugendas fez durante a
Expedição Langsdorff. E também pres-
ta serviços de restauro e encadernação.
“Um livro sempre tem uma finalida-
de. Basta que ele caia nas mãos certas,
nas de quem o procura”, filosofa Maris-
tela. Visitar a Calil é ver como esse espí-
rito de amor pelos livros e pela leitura
se manifesta em cada canto. Borges não
ficaria nem um pouco decepcionado.
R.Barão deItapetininga, 88,9º andar,
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  • 1. ACalileseutesouro ● OMuseudoLivro(R.VieiradeMorais, 897,Campo Belo, 5092-3872)épequeno eorganizado,com boaseção de pockets. ● OCorsariumAlfarrabista(R. Augusta, 1.492,lj. 8, 3284-1214),em frente ao EspaçoUnibanco,tem umbom acervoe vendedoresqueentendemdo assunto. ● OLivroPuro (Av. Paulista, 2518,2º andar,3257-1136), comsuas estantes abarrotadas,guardamuitos achados, sobretudodeliteratura. ● Dá paraficar horasnas estantesdo Flanarte(R.Setede Abril, 264, Centro, 3151-2447),famoso pelosbonspreços. GUILHERMECONTE/AE “Sempre imaginei que o paraíso será uma espécie de biblioteca”, disse certa vez o escritor Jorge Luis Borges. Pois o paraíso terrestre existe – ou ao menos um de seus cantinhos de leitura. Fica em um nono andar, à Rua Barão de Ita- petininga. É lá que funciona a Livraria Calil Antiquária, o sebo mais antigo em funcionamento na cidade. Aberto em 1949 (então na R. Venceslau Brás) pelo livreiro Líbano Calil Attalah, é co- mandado há 17 anos por sua filha Maris- tela. “Literalmente cresci entre livros, tanto dentro como fora de casa”, sorri. “Com 15 dias, meus filhos já estavam aqui dentro, no carrinho...” O adjetivo é empregado sem ne- nhum exagero: a Calil guarda um tesou- ro em suas estantes. Seu acervo é espe- cializado em livros raros, com especial apreço por ‘assuntos brasileiros’. Não há só livros, mas também manuscritos, mapas, documentos e até gravuras, co- mo uma série de cópias francesas das imagens que Rugendas fez durante a Expedição Langsdorff. E também pres- ta serviços de restauro e encadernação. “Um livro sempre tem uma finalida- de. Basta que ele caia nas mãos certas, nas de quem o procura”, filosofa Maris- tela. Visitar a Calil é ver como esse espí- rito de amor pelos livros e pela leitura se manifesta em cada canto. Borges não ficaria nem um pouco decepcionado. R.Barão deItapetininga, 88,9º andar, 3255-0716.2ªa 6ª,10h/17h; sáb., 10h/13h. OUTROS SEBOS Capa %HermesFileInfo:-18:20110805:YYQ:: DIVIRTA-SEOESTADODES.PAULO5/8/11A11/8/11 18