O documento apresenta um curso introdutório sobre Arduino, abordando sua história, concepção, modelos disponíveis e outras plataformas como o Raspberry Pi. É descrito que o Arduino foi criado em 2005 para facilitar o ensino de eletrônica e programação e se tornou uma plataforma aberta e popular. Diferentes modelos como UNO, Leonardo, Ethernet e MEGA são explicados.

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ARDUINO BÁSICO
1ª SEMANA
MARCELO ALUISIO SILVA DE OLIVEIRA

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APRESENTAÇÃO
O Curso de Arduino Básico é um curso em que a plataforma
Arduino será vista para que se possa iniciar os estudos. E, com as
orientações iniciais você poderá criar gosto e desenvolver seus
próprios projetos.
O Arduino Básico seguirá o caminho onde você verá um pouco
da história desta importante plataforma, entenderá onde é
aplicado o Arduino, verá como entram no conjunto a eletrônica e
os sensores e por fim verá alguns projetos básicos.
Nesta fase de aprendizado, ainda, não será tão necessário o
conhecimento profundo de lógica e de eletrônica, mas para
estudos mais aprofundados com o Arduino é necessário um bom
conhecimento destes dois assuntos (Lógica de programação e
eletrônica básica).
A SECTI - Secretaria da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação
Profissional vem com o projeto OportunidadES oferecer diversos
cursos de formação, dando novas alternativas de trabalho e
formando o cidadão que procura aperfeiçoar seu conhecimento

3. 3
melhorando sua vida.
A todos um bom estudo, com novas OportunidadES sempre!

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INTRODUÇÃO
Este curso de Arduino Básico tem duração de 4 semanas e nesta
primeira veremos um histórico do Arduino, como ele é
diversificado em várias placas e para que servem.
Entenderemos de onde veio e como surgiu esta plataforma tão
usada hoje. É importante ressaltar que há outras plataformas
para desenvolvimento de automação e robótica,
apresentaremos outra mais conhecida que é o Raspberry.

5. 5
A CONCEPÇÃO DO ARDUINO
O Arduino foi criado em 2005 pelo professor Massimo Banzi na
Itália. Banzi queria ensinar para seus alunos conceitos de
programação e de eletrônica, porém enfrentava um problema,
não havia placas de baixo custo no mercado, e, portanto, isso
dificultaria a aquisição do produto por todos os seus alunos. Com
isso em mente Banzi decidiu criar uma placa de baixo custo que
fosse semelhante a estrutura de um computador para que seus
alunos tivessem a oportunidade de aprendizado. A sua placa,
nomeada de Arduino, foi um sucesso, recebendo uma menção
honrosa na categoria Comunidades Digitais em 2006.
Atualmente, existem a venda várias placas semelhantes a
original criada por Banzi, porém com componentes construídos
por diversas outras pessoas. Isso se deve ao fato que o Arduino
original criado por Banzi e seus colegas é Open Source, ou seja,
qualquer placa criada com a mesma estrutura do Arduino
original e que utilizasse sua linguagem padrão consegue realizar

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as mesmas funções que um Arduino original.
O Arduino como um projeto Open source tem uma extensa
comunidade que dá suporte e auxílio no desenvolvimento desta
plataforma.
A logo oficial do Arduino que é encontrada em diversos
equipamentos e na plataforma de desenvolvimento é:

7. MODELOS DE ARDUINO:
A seguir uma imagem que mostra os principais modelos de
Arduino existentes no mercado:
7
MODELOS DE ARDUINO:
magem que mostra os principais modelos de
Arduino existentes no mercado:
magem que mostra os principais modelos de

8. A plataforma Arduino tem como principal função facilitar a vida
dos amantes da eletrônica que buscam uma maneira
descomplicada de montar os seus protótipos. A ideia é
desenvolver aplicativos específicos para rodar em circuito
eletrônico básico e a partir destes, a criaç
eletrônicos de alta qualidade.
O Arduino é um microcontrolador
para programá-lo.
O hardware consiste num projeto simples e aberto para o
8
rduino tem como principal função facilitar a vida
dos amantes da eletrônica que buscam uma maneira
descomplicada de montar os seus protótipos. A ideia é
desenvolver aplicativos específicos para rodar em circuito
eletrônico básico e a partir destes, a criação de
eletrônicos de alta qualidade.
microcontrolador de placa única e um software
O hardware consiste num projeto simples e aberto para o
rduino tem como principal função facilitar a vida
dos amantes da eletrônica que buscam uma maneira
descomplicada de montar os seus protótipos. A ideia é
desenvolver aplicativos específicos para rodar em circuito
ão de gadgets e
de placa única e um software
O hardware consiste num projeto simples e aberto para o

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controlador com um processador AVR Atmel e on-board I / O
support (Modelo do processador usado). O Atmega328 tem 32
KB de memória fash (onde é armazenado o software), além de 2
KB de SRAM (onde ficam as variáveis) e 1 KB de EPROM (esta
última pode ser lida e escrita através da biblioteca EPROM que
guarda os dados permanentemente, mesmo que desliguemos a
placa). A memória SRAM é apagada toda vez que desligamos o
circuito. Tem 14 pinos de entrada ou saída da digital (dos quais 6
podem ser utilizados como saídas PWM), 6 entradas analógicas,
um oscilador de cristal 16 MHz, controlador USB, uma tomada de
alimentação, um conector ICSP, e um botão de reset. Para sua
utilização basta conectá-lo a um computador com um cabo USB
ou ligá-lo com um adaptador AC para DC ou bateria.
A placa pode operar com uma alimentação externa de 6 a 20 V.
Entretanto, se a alimentação for inferior a 7 V, o pino 5 V pode
fornecer menos de 5 V e a placa pode ficar instável. Se a
alimentação for superior a 12 V o regulador de tensão pode
superaquecer e avariar a placa. A alimentação recomendada é de

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7 a 12 V. A conexão USB que usamos no computador ligado ao
Arduino fornece 5V mas não se preocupe os projetos iniciais são
todos simples que não vão deixar de executar.
O software é fundamentado na linguagem de programação
padrão (C).
Arduino UNO: A placa padrão, traz as funcionalidades básicas da
linha. Baseada no microcontrolador ATmega 328, possui 13 pinos
de entrada e saída (I/O) digital do quais 6 tem suporte a PWM e
6 entradas analógicas (normalmente utilizada para sensores ). O
UNO é uma versão melhorada do Arduino Duemilanove. O
Arduino UNO é o mais utilizado e conhecido.
Arduino Leonardo: O Leonardo difere de todas as placas
precedentes por que o ATmega32u4 tem comunicação USB
embarcada, eliminando a necessidade de um segundo
processador. Isto permite ao Leonardo aparecer em um
computador conectado como um mouse ou um teclado além de
uma porta COM virtual (CDC) serial. Isto tem outras implicações

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no comportamento de uma placa, que estão detalhados na
página de primeiros passos (em inglês).
Arduino Ethernet: O Arduino Ethernet é diferente de outras
placas pelo fato de não possuir um chip conversor de USB para
serial, possui leitor de cartão microSD embarcado. Voltado para
comunicação em rede, o que facilita a comunicação com outras
placas Arduino e com uma área de trabalho (PC - Notebook).
Arduino Pro: O Arduino pró é direcionado para instalações
semipermanentes em objetos ou exibições. A placa vem sem
conectores pré-montados permitindo ao usuário o uso de
diversos tipos de conectores ou cabos soldados diretamente. O
desenho dos pinos é compatível com os Shields (Shields são
placas que encaixamos no arduino para novas funcionalidades
como redes, Wifi, bluetooth, etc) Arduino. A versão de 3,3V pode
ser alimentada por uma pilha.

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Arduino MEGA: Para protótipos avançados em que haja uma
maior necessidade de memória e de entradas, tanto digitais
como analógicas. O mega é compatível com a maioria dos shields
desenhados para os Arduino Uno, Duemilanove e para o
Diecimila.
Arduino LilyPad: O LilyPad Arduino é uma placa micro
controlador desenvolvida para vestimentas e tecidos
inteligentes. Ele pode ser costurado diretamente sobre tecido e
de modo similar ser conectado com fontes de alimentação,
sensores e atuadores com linha condutiva.
Arduino Bluetooth: O Arduino BT é uma placa Arduino com um
módulo Bluetooth incorporado, permitindo a comunicação sem
fio. O uso de um conversor de corrente contínua, permitindo que
a placa seja alimentada com um mínimo de 1,2V mas com um
máximo de 5,5V.

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Arduino Nano: O Arduino Nano é uma versão para ser acoplada
a uma protoboard com uma porta USB acoplada. Ele é a versão
mais pequena e completa das placas Arduino. O Nano foi
desenvolvido e é produzido pela Gravitech. Eletronicamente ele
tem tudo o que o Diecimila tem com mais pinos de entrada
analógica e um jumper acoplado de +5V AREF. Fisicamente ele
não tem a entrada auxiliar nem o jumper para selecionar a fonte
de alimentação. Como o Nano detecta automaticamente chaveia
para a maior fonte de alimentação não há necessidade do
jumper de seleção.
Arduino MEGA ADK: O Arduino ADK (Android Development Kit)
é um microcontrolador baseado no ATmega2560. Ele tem uma
interface USB host, para se conectar com celulares Android.
Largamente utilizado para desenvolvimento de interfaces e
aplicações baseadas no sistema móvel da Google.
Arduino Fio: O Arduino FIO (Funnel IO) é uma placa desenvolvida

14. 14
por Shigeru Kobayashi baseado no design original do LilyPad.
Funnel é um conjunto de ferramentas para esboçar sua idéia
fisicamente, e consiste de bibliotecas de software e de hardware.
Utilizando o Funnel o usuário pode criar interfaces com sensores
e/ou atuadores com várias linguagens de programação como
ActionScript 3, Processing e Ruby.
Conversor Serial: Esta placa converte uma conexão USB em uma
conexão serial de 5V TX e RX que você pode conectar
diretamente ao Arduino Mini, Arduino Ethernet ou outros micro
controladores permitindo que eles se comuniquem com
computadores.
Arduino Mini: Semelhante ao Nano, apenas menor e com 14
pinos digitais e 8 analógicos. Deve ser utilizado em projetos onde
o espaço utilizado deve ser o mínimo possível, como:
Aeromodelos e produtos de bolso.
Os diversos tipos de Arduino são configurados todos da mesma

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forma na plataforma. Veja na 1ª vídeo aula da primeira semana
uma demonstração de como funciona a plataforma, como
configurar o uso de seu arduino (que para iniciantes
recomendamos o Arduino UNO), no segundo vídeo vamos
mostrar como acessar e usar a plataforma de forma virtual.
O RASPBERRY
Criado para ensinar programação a crianças, o Raspberry Pi vem
se mostrando cada vez mais dinâmico em suas possibilidades. O
mundo descobriu nele uma ferramenta para o aprendizado,
experimentações científicas, prototipagem, montagem de
servidores, centro multimídia, emulação de consoles antigos ou
mesmo um computador pessoal que seja barato e faça o
essencial como navegar na internet ou rodar um ou outro
programa. Empresas podem facilmente usá-lo para rodar um
sistema que está hospedado em um servidor, a fim de diminuir
custos com Desktops. A verdade é que o Raspberry Pi apresenta
desde seu lançamento um grande potencial, que se consolidou
com o lançamento da versão 2 e 3.

16. Logo Raspberry Pi
Se você não conhece muito s
artigo busca apresentar alguns conceitos básicos de como ele
funciona. Não buscaremos aqui fazer uma análise profunda, mas
apresentar um breve resumo do que existe hoje em dia sobre o
Raspberry Pi. Saiba também que ele não é
existem hoje muitos outros, como o Cubieboard e o Intel Galileo,
porém sem o mesmo sucesso do
grande parte ao seu baixo custo e à comunidade ativa.
O Raspberry foi criado na Inglaterra pela Fundação
e contou com a colaboração de professores, alunos e
entusiastas. Tinha como objetivo primordial possibilitar a
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Se você não conhece muito sobre o pequeno computador, esse
artigo busca apresentar alguns conceitos básicos de como ele
funciona. Não buscaremos aqui fazer uma análise profunda, mas
apresentar um breve resumo do que existe hoje em dia sobre o
Saiba também que ele não é único, existiam e
existem hoje muitos outros, como o Cubieboard e o Intel Galileo,
porém sem o mesmo sucesso do Raspberry. Isso se deve em
grande parte ao seu baixo custo e à comunidade ativa.
oi criado na Inglaterra pela Fundação Raspberry P
e contou com a colaboração de professores, alunos e
entusiastas. Tinha como objetivo primordial possibilitar a
obre o pequeno computador, esse
artigo busca apresentar alguns conceitos básicos de como ele
funciona. Não buscaremos aqui fazer uma análise profunda, mas
apresentar um breve resumo do que existe hoje em dia sobre o
único, existiam e
existem hoje muitos outros, como o Cubieboard e o Intel Galileo,
Isso se deve em
grande parte ao seu baixo custo e à comunidade ativa.
Raspberry Pi,
e contou com a colaboração de professores, alunos e
entusiastas. Tinha como objetivo primordial possibilitar a

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aprendizagem de informática e programação às crianças, através
de um computador de baixo custo, que contivesse em uma única
placa o necessário para funcionar, bastando conectar um teclado
e mouse, uma tv ou monitor, um cartão de memória com o
sistema operacional e ligar o mesmo na energia elétrica.
O sucesso foi imediato, e as encomendas das placas criaram uma
fila na linha de produção da Raspberry Foundation. As placas
foram vendidas a U$25 o modelo A e U$35 o modelo B,
mantendo a promessa de baixo custo. Mas e quais as diferenças
entre os modelos? Quais os motivos de tanta animação por parte
do público? É isso que veremos a seguir.
Modelos para todas as necessidades.
De início foram apresentados dois modelos para venda, o
modelo A e o modelo B. Com capacidade de processamento
semelhante tinham algumas diferenças que trataremos a seguir.
Mas antes vamos responder a uma pergunta comum. Se eu
quiser um Raspberry Pi, o que preciso para que ele funcione.
Como já citado você vai precisar de:

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Um monitor ou mesmo uma televisão (pode até ser as mais
antigas, de tubo)
Um mouse e teclado (que podem até ser dispensados depois das
configurações iniciais, dependendo do uso que vai fazer do
Raspi)
Uma fonte de alimentação de 5V com no mínimo 1 ampere
(recomendo 2 amperes)
Um cartão de memória para o sistema operacional (4gb já serve,
mas 8 ou 16 pode ser melhor, tudo depende das suas
necessidades)
Um ponto de internet com conector RJ45 ou um dongle WiFi usb
(caso queira utilizar internet)
Vale, ainda, lembrar que o Raspi não vem com nenhuma
proteção para a placa, sendo assim é interessante comprar um
case de proteção para ele, ou mesmo usar a imaginação e criar o
seu.
O Raspi roda, principalmente, versões de Linux produzidas para
ele. O sucesso foi tanto que mesmo a Microsoft

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desenvolveu uma versão do Windows 10 para processadores
ARM, apenas para utilização com IOT, sem interface gráfica
utilizável. Mas se você acha que por rodar Linux vai ser
complicado utilizar o Raspberry perca seu medo, os sistemas
Linux têm ficado cada vez mais amigáveis. Além disso, a curva de
aprendizagem não é tão grande e aprender um sistema novo é
um ótimo conhecimento adquirido. E não esqueça, até mesmo
crianças estão aprendendo, por que você não poderia?
Modelo B
Raspberry Pi
O modelo B possui um processador Broadcom BCM2835 com
700Mhz, com 512 Mb de memória RAM. Possui ainda capacidade
gráfica de reproduzir vídeos com qualidade 1080p através de sua

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GPU. Tem duas entradas USB 2.0, uma RJ45 para internet, além
da alimentação no formato micro usb e o slot para o cartão de
memória. Apresenta conectores de saída de vídeo HDMI e RCA
para ligar em televisores mais antigos, além de apresentar uma
saída de áudio P2.
Vale destacar, ainda, a presença de 3 conectores que tornam o
Raspi uma ferramenta incrível. Dois deles são utilizados para
conectar uma câmera ou um display de vídeo próprios para o
Raspberry. Mas, o principal elemento é a barra de pinos GPIO
presente na placa. Essa barra GPIO são basicamente pinos de
entrada ou saída que podem ser programados para uma função
específica que você mesmo define. Pode ser acender um simples
led ou mesmo controlar um mini robô se você quiser criar um
utilizando o Raspi como cérebro. Se você conhece o Arduino
estará familiarizado com tais pinos. Se não conhece
recomendo conhecer também através do nosso post.
Modelo A

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Raspberry Pi A
O modelo A possui quase as mesmas características do modelo
B, perdendo apenas alguns elementos. Ele foi concebido para ser
mais barato que o modelo B. Sendo assim não possui adaptador
de rede, possui apenas uma porta USB e 256 Mb de memória
RAM. Seu uso é mais para projetos que não necessitem de uso
da internet ou de recursos de memória.
Modelos B+ e A+
Uma revisão dos modelos originais, foram lançados com algumas
alterações físicas, porém sem alterar o poder de processamento.
Suas principais diferenças foram o aumento da quantidade de
pinos GPIO para 40 e a retirada das saídas RCA e P2 (vídeo e

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áudio respectivamente) substituindo-as por um conector P2 de 4
vias que contém as mesmas saídas RCA e áudio estéreo,
bastando para isso utilizar um adaptador. Ainda no modelo B+ as
portas USB foram aumentadas para 4.
Raspberry Pi 2
No início de 2015 a Raspberry Foundation surpreendeu e lançou
o modelo Raspberry Pi 2, trazendo enormes avanços de
processamento e notícias que deixaram os entusiastas animados,
como a produção de uma versão do Windows 10 compatível com
o computador. Mesmo sabendo que o Linux cai muito bem com
os objetivos do Raspi, é bom saber que existirão mais
possibilidades para serem exploradas.
A placa agora contém um processador Broadcom BCM2836
(ARM CORTEX-A7) quad-core rodando a 900Mhz, com 1Gb de
memória RAM. Ainda possui 4 portas USB 2.0, 40 pinos GPIO,
porta HDMI e conector P2 de 4 vias para áudio e vídeo
composto, slot micro usb e os conectores para câmera e
display. Essa diferença faz com que o Raspi 2 consiga ser até 6

23. 23
vezes mais rápido que o anterior, dependendo do sistema e uso
que se faça do mesmo. Algo interessante é que o modelo,
tamanho e disposição dos conectores do Raspi 2 ficou igual ao
Raspi B+, o que torna os cases compatíveis. Além disso o preço
foi mantido em U$35.
Raspberry Pi 3
No início de 2016, sem muito alarde, foi lançado o novo
Raspberry Pi 3, trazendo novidades que deixaram aqueles que
gostam da placa contentes, e ainda custando os mesmos 35.
Agora, o RPi conta com um processador Broadcom BCM2837 de
64bits, rodando com 4 núcleos a 1,2 GHz. A placa conta ainda
com 1 Gb de memória e algumas mudanças no gerenciamento
de energia. Mas a novidade mais aclamada é que agora o RPi

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tem Wifi e Bluetooth on-board. Ainda não existem sistemas que
trabalhem com os 64 bits possíveis no novo RPi, mas mesmo
assim houve um grande ganho de desempenho, e a opção de wifi
on-board aumentou as possibilidades de uso da placa. No mais, o
design é o mesmo dos modelos 2 e B+.
Raspberry Pi Zero
No final de 2015 a fundação Raspberry Pi lançou um novo
produto que muitos não acreditaram ser possível. Um modelo de
placa que custa apenas 5 dólares. O mais interessante, todos os
assinantes da revista MagPi receberam o modelo junto com uma
edição da revista. A plaquinha foi tão bem aceita que em pouco
tempo os estoques esgotaram, e mesmo hoje é difícil conseguir
comprar, e quando os estoques das lojas são repostos em pouco
tempo já acabam novamente. Com processador single core de 1
GHz e 512 Mb de ram, a placa contém uma porta mini HDMI e
alimentação via micro usb.

25. 25
Raspberry Pi Zero
Além disso, possui os pinos GPIO para desenvolvimento de
projetos. A versão 1.3, já revisada, conta ainda com a opção de
conectar a câmera oficial do RPi.
Outros modelos de placa
Ainda é possível encontrar no site www.raspberrypi.org alguns
outros modelos destinados mais à prototipagem ou uso
industrial.
Estou interessado, como comprar?
Se você se interessou e quer entrar nesse mundo de
aprendizagem e experiências pode estar se perguntando como

26. 26
comprar. No Brasil existem algumas opções de venda em
algumas lojas pela internet, vista a crescente popularidade do
RPi. É claro que essas lojas cobram mais que os U$35 originais.
Não vamos esquecer que vivemos em um país com alta taxa de
impostos e com uma taxa de câmbio desfavorável para essas
compras. Você também pode importar, e claro, também terá de
pagar os impostos. Então, depende muito da sua necessidade e
se está disposto a esperar que o produto venha de outro país,
pois saiba que mesmo os valores cobrados aqui fazem muitas
vezes valer a pena a compra.
Fique ligado que colocaremos outras informações sempre que
possível. Além disso não esqueça de ver vídeos no youtube, eles
podem lhe ajudar a decidir pela compra. E não esqueça,
pesquisar é a melhor saída para encontrar as soluções que
melhor se adaptem as suas necessidades.
O ARDUINO E O RASPBERRY
O Raspberry é muito atraente em relação ao seu desempenho,
mas como não se trata de uma plataforma aberta fica muito

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difícil fazer projetos diversos em sua plataforma. Na verdade, o
Raspberry é um computador e a instalação de sistema
operacional para uso com sensores é um dificultador no seu
projeto, já o Arduino é mais simples e tem em sua comunidade
Open Souse uma grande vantagem em relação a outra
plataforma.

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O preço sugerido do Arduino seria o feito na Itália, mas o que
compramos no Mercado Livre podemos encontrar por R$22,00.
Para usar em nossos projetos e bom um kit Arduino Iniciante
com um Arduino Uno.

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REFERÊNCIAS
Placas Arduino - História até o Arduino UNO. Acessado em:
https://www.embarcados.com.br/placas-arduino/
História do Arduino e seus modelos. Acessado em:
https://arduinoaprendizes.wordpress.com/2015/04/22/historiaa
rduino/.embarcados.com.br/placas-arduino/
Entendendo os diferentes modelos de Arduino disponíveis no
mercado. :Acessado em: http://ardufc.blogspot.com.br/2012
/10/ modelos-do-arduino.html
Como surgiu o Arduino. Acessado em: http://www.empretecnet
.com.br/Noticia/57/como_surgiu_o_arduino
Raspberry Pi: Um pouco de história (resumida). Acessado em:
http://www.bombah.com.br/raspberry-pi-um-pouco-de-historia-
resumida/
Projeto Arduino. Acessado em: https://www.arduino.cc/

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