A autora descreve como seu filho de 6 anos não pode brincar livremente na rua como ela fazia na mesma idade devido aos perigos da cidade. Ela se preocupa que seu filho não tenha a mesma liberdade que teve quando era criança no campo. A autora considera mudar-se para o campo para dar a seu filho mais espaço para brincar sem preocupações.
1. Os nossos filhos
Tenho um filhote de seis anos.
Ele está aqui ao meu lado a jogar no tablet. Se não estivesse a fazer isso, estaria a jogar
playstation ou a vertelevisão.
Ponho-me a olhar para ele e tenho pena.
Eu, com a idade dele, jamais estaria em casa fechada (a menos que não me deixassem sair).Eu
estaria a brincar com as amigas, com as bonecas, ao berlinde, ao elástico, a saltar à corda, a
correrpelo campo, a gritar ao ar livre,jogando à apanhada, às escondidas, fazendo muitas
asneiras!
Eu era livre!
Ele não é!
Ele não pode fazer o que eu fazia, moramos na cidade, num bairro pouco recomendável...
Não o deixamos ir para a rua, não pode ir brincar, ou porcausa dos carros, ou das pessoas que
são perigosas,ou dos miúdos que são muito mais velhos e não os conhecemos.
É impressionante!
Ao nosso lado, paredes meias,vive uma menina que é da turma do meu filho na escola. Ela
também não vai para a rua. Encontram-sena escola apenas. Nunca se vêem aqui no bairro.
Como é que é possível haver tanta diferença desde o meu tempo, está bem que vivia no campo e
era diferente, e o tempo do meu filho?
Mesmo sem nada do que ele tem, eu divertia-me muito mais do que ele sequer pode sonhar...
Em que sociedade nos tornámos?
Que sociedadeé esta em que os pais não deix am os filhos brincarna rua por medo que lhes
façam mal?
Faz-me uma confusão tremenda à cabeça!
Agora que ele tem apenas seis anos, vamos conseguindo controla-lo mas quando for mais velho,
vai querer sair e nós, pais, vamos andar aflitos e preocupados se está tudo bem com o
menino, quem são os miúdos com quem se dá, o que andam a fazer..
Estas questões preocupam-mee deixam-me triste por ele.
O meu filho não é livre e eu não lhe posso dar essa liberdadenuma cidade.
2. Então o que fazer?
Mudo-me para o campo?
Arrisco e deixo-o ir brincar na rua, mesmo sabendo que é perigoso?
Ando sempre atrás dele?
São questões que me preocupam como mãe,pois quero dar liberdadeao meu filho, que seja
auto-suficientee independentee não sei bem como fazê-lo.
Talvez por ser filho único eu não saiba lidar com certas coisas, estamos a crescer juntos,ele
como filho e eu como mãe, aprendemos um com o outro os nossos papéis.
A melhor solução seria que o mundo fosseperfeito, o que é impossível.
Portanto, vou optar por continuara trabalhar para enriquecer, compraruma boa casa no campo
com um valente jardim, ondeele possabrincar sem preocupações e levarpara lá os seus
amigos?
É uma boa solução e agrada-me bastante.
Objectivo: T rabalhar para Enriquecer!
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