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AMTOND PEREIRA DE ALMEDA
A N T O NIO P E R EIR A DE A LM E ID A
i .
A
V E LH O S TR O N C O S DE C A B A C EIR A S
E O
P O V O AM E N T O DO V A L E DO T A P E R O Á
do mesmo autor:
OS OLIVEIRA LEDO E A
GENEALOGIA DE
SANTA ROSA
Nota: O livro está completo, apesar de seu tamanho pequeno, esse livro passou por um processo de
escaneamento, e somente as páginas 12 e 13 foram digitadas manualmente para serem inseridas no
arquivo PDF, devido à má qualidade dessas duas páginas após o escaneamento. Um membro da família
Almeida inseriu seis notas informais nas páginas 15, 19, 23, 26, 30 e 38 em 2023, com o objetivo de
disponibilizar a obra ao público. Devido à raridade do livro, essas anotações têm a intenção de auxiliar
aqueles que desejam estudá-lo. É importante ressaltar que, como em qualquer obra extensa e
significativa, existem erros na produção do Dr. Antônio. Contudo, os passos que ele tomou foram
essenciais para a genealogia do Cariri, especialmente nos dois volumes de "Os Oliveira Ledo e A
Genealogia de Santa Rosa" (1978). Que seu nome e seu legado não sejam esquecidos ao longo do
tempo! Os meus sinceros agradecimentos ao saudoso Dr. Antônio Pereira de Almeida (in memoriam).
llJDICE REMISSIVO
V E lIIO S I HONCOS DE CABACfc IHAS
E O
POVOAME iN
í I O DO VALE DO TAPfcR O Á
Dr. E lpidiod e Almeida ^
D i. Joftily . ............................ ...................... ...........................................
7 g
Oliveira Ledo . . . ..................................................................... g
André Vidal de N e gre iros.........................
Lourenço C avalcante..........................................
Antomo de Oliveira Ledo, Francisco de Oliveira L e do.......................................................
8
Francisco de O liv e ira ............................ ................................................................................
Constantino de O liv e ira ....................................................................................................... ®
Bárbara de O liv e ira ............................................................................................................... ®
Gaspar Pereira de O liv e ira .................................................................................................... ®
o
Luiz A lb ern a z .......................................................................................................................
Sebastião Barbosa de Alm eida.............................................................................................. 8
Pe. Martim N a n te s ............................................................................................................... ®
Oliveira L e d o ....................................................................................................................... 9
A ntonio de Oliveira L e d o .................................................................................................... 9
Francisco................................................................................................................................ 9
Bárbara................................................................................................................................... 9
Gaspar Pereira de O liv e ira .................................................................................................... 9
Custódio de Oliveira L e d o.................................................................................................... 9
C onsta ntino.......................................................................................................................... 9
T eodósio................................................................................................................................ 9
Ana de O liv e ira ..................................................................................................................... 9
Pascácio de Oliveira L e d o .................................................................................................... 9
Tenente Domingos de Farias C a s tro ................................................................................... 9
Capitão Antonio Ferreira Guimarães................................................................................... 9
Oliveira L e d o ........................................................................................................................ 9
Adriana L e d o ........................................................................................................................ 9
Teodosio de Oliveira L e do.................................................................................................... 9
G ilberto F r e ir e ..................................................................................................................... 10
E u clid e s................................................................................................................................. 10
A fo n sin o s .............................................................................................................................. 10
R a m a lhos.............................................................................................................................. 10
T ibiriç á s ................................................................................................................................. 10
Pedro T a q u e s......................................................................................................................... 10
Frei Gaspar da Madre Deus Silva Leme................................................................................. 10
Auguáto C ardoso................................................................................................................... 10
Alcântara M achado................................................................................................................ 10
Pe. Domingos de Farias C a s tro ............................................................................................ 10
Farias C astro...............................................................................
Barros L e ira ...............................................................................
Costa Ramos................................................................................
Correia de Q u e iro z ....................................................................
Pereira de C a s tro .......................................................................
Tavares de L y ra ............................................................................
Luiz de Farias C astro....................................................................
Francisco de Farias C astro...........................................................
Capitão Antonio de Farias C astro................................................
Capitão Felipe de Farias C astro...................................................
Ana de Farias Castro c.c. o Capitão Antonio de Barros Leira . .
Sargento*Mór Inácio de Barros L e ira ...........................................
Capitão Antonio de Barros L e ira ................................................
José F elix de Barros L e ira ...........................................................
Domingos de Farias Castro N e to ................................................
Francisco de Farias C astro...........................................................
Vatério Correia de C ra vid e s.........................................................
Manuel José de F a ria s .................................................................
Maria de Jesus, c.c. Bernardino José C orreia...............................
Joana Batista, c.c. João Batista Q u e iro z .....................................
Francisca Maria, c.c. Alexandrino C orreia ..................................
A ntonio de Barros, c.c. Flávio da Costa R amos..........................
Isabel Rodrigues............................................................................
Cel. José da Costa R om e u............................................................
Capitão Domingos da Costa R o m e u ...........................................
José da Costa Romeu....................................................................
Maria José da Conceição c.c. Capitão Mateus Antonio Brandão.
Ana Maria de Jesus, C apitãoMór Inácio de Barros L e ira ...........
Maria de Farias Castro, c.c. Manuel Tavares de L y r a .................
Domingos de Farias C astro............................................................
Ana de Farias C a stro....................................................................
A ntonio de Barros L e ira ...............................................................
Inácio de Barros L e ir a ..................................................................
Ana Maria de Jesus.......................................................................
Isabel Rodrigues.............................................................................
A ntonio Felipe Soares de Andrade Brederodes..........................
Inácio de Barros Leira Júnior, c.c. Cosma Pereira de Castro . . .
T eotônio Joaquim Pereira de C a stro ...........................................
Emerenciana Maria da C onceição.................................................
Manuel Pereira B a rro s ..................................................................
Virgínia Pereira de B a rro s .............................................................
Virgínia Pereira de B a rro s .............................................................
Severina Maria do Nascimento.......................................................
T eotônio Pereira de Barros.............................................................
Manoel Pereira de Barros, c.c. Delfina Maria da Conceição. . . .
João Pereira de Barros (João M adureiro)......................................
Inácio Pereira de Barros (Inácio P ombo)......................................
Diogo Madureiro de Barros, c.c. Sebastiana Maria da Conceição
José Madureiro de Barros, c.c. Teodora Maria da Conceição. . .
10
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13
13
13
Teotônio Pereira de Barros, c.c. Honorata Maria da C onceição........................................
Gonçalo Pereira de BArros, c.c. Galdina Maria da Conceição, Filha de Lourenço Perei
ra de Castro e Rita Maria de Jesus ................................................................................ 13
Manuel Pereira de BArros, c.c. Delfina Maria da C onceição.............................................. 13
João Pereira de Barros (João M adureiro)............................................................................. 13
Jorge Pereira de Barros (Jó M adureiro)................................................................................ 13
José Maria Pereira de B arros.................................................................................................. 13
Manuel Martins Pereira de Barros (Avô de F élix Ara újo).................................................... 13
Gonçalo Pereira de Barros (S o brin h o)................................................................................ 13
Bernardino Pereira de B a rro s ............................................................................................... 13
Balbino Pereira de B a rro s .................................................................................................... 13
João Pereira de B a rro s .......................................................................................................... 13
José Pereira de B a rro s .......................................................................................................... 13
C â n d id a .................................................................................................................................. 13
Maria, c.c. F élix C a fé ............................................................................................................. 13
Izabel c.c. Ezequiel Pereira de C astro................................................................................... 13
Domingos de Farias C astro.................................................................................................... 13
Ana de Farias Castro, c.c. Antonio de Barros L e ira ............................................................ 13
Izabel Rodrigues de Lim e ira ................................................................................................. 13
Izabel Rodrigues de Farias, c.c. José da Costa R om e u....................................................... 13
Ana de Farias, c.c. Sargento-Mór Antonio de Barros Leira................................................. 13
Domingos de Farias Castro (49 de nome) ........................................................................... 13
Felipe de Farias C astro......................................................................................................... 13
A ntonio de Farias C astro....................................................................................................... 13
Manuel de Farias C a stro ....................................................................................................... 13
Francisco de Farias C astro.................................................................................................... 13
Luiz de Farias C astro............................................................................................................ 13
Inácio de Farias C a stro......................................................................................................... 14
Francisco................................................................................................................................. 14
A n a .......................................................................................................................................... 14
C â n d id a ................................................................................................................................. 14
Padre Ananias Domingos C avalcante................................................................................... 14
Luiz de Farias Castro (Major L u lú )...................................................................................... 14
S e rv ilia n o .............................................................................................................................. 14
Z e fe rin o ................................................................................................................................. 14
S ó cra te s................................................................................................................................. 14
M a te us.................................................................................................................................... 14
Caetano (m é dico)................................................................................................................... 14
José.......................................................................................................................................... 14
Joaquim M a rtin s ....................................................................................................................' 14
Inácio de Farias C astro.......................................................................................................... 14
Domingos de Farias C astro..................................................................................................... 14
Manuel de Farias C avalcante.................................................................................................. 14
Francisco da Rocha Pinto, c.c. Senhorinha (Bisavó de Juarez Farias)................................ 14
Simiana Maria, c.c. Belchior Pereira de Brito . . ................................................................ 15
Domingos de Farias Cavalcante (Domingos Fumo Grosso)................................................. 15
José F elix de Barros L e ira ................................................ 16
João Batista Correia de Q ueiroz............................................................................................ 17
Cláudio da Costa R amos........................................................................................................ 18
Assis C h a te a ubria nd....................................................................................................... . 18
Elias Eliaco Eliseu da Costa R amos......................................................................................... 18
A ntonio de Barros Leira 3 9 .................................................................................................... 19
José de Barros L e ir a ................................................................................................................ 19
José Joaquim da Costa Ramos.................................................................................................. 19
Demétrio da Costa R a mos........................................................................................................ 19
Isabel Rodrigues................................ ......................................................................................... 20
Isabel Rodrigues do ó ............................................................................................................. 21
Antonio de Farias C astro................................................................................ .......................... 22
José Caetano Pereira de C a s tro ............................................................................................... 23
Lourenço Pereira de C a s tro ..................................................................................................... 23
Miguel Gomes R o m e u ............................................................................................................. 24
Inácio Gomes Meira................................................................................................................... 24
Renovato Pereira de Castro (Padre T e jo)................................................................................ 25
Aniceto Pereira de C a s tro ........................................................................................................ 25
Manuel Melquiades Pereira T e jo............................................................................................... 25
C apitão José Pereira de C astro.................................................................................................. 26
Antonio Ferreira G uimarães.................................................................................................... 27
A ntonio Francisco da C osta .................................................................................................... 28
Domingos da C osta ................................................................................................................... 29
Souza V a rj ã o ............................................................................................................................ 29
Caetano Varjão de Souza.......................................................................................................... 29
Cosma de Oliveira Cruz............................................................................................................. 29
João de Souza C astro................................................................................................................ 29
Severino Pereira de Souza (Avô do A u tor)............................................................................. 30
Águida Maria de Souza, c.c. A ntonino José G onçalves........................................................ 30
Barros L e ira .............................................................................................................................. 31
Farias C astro.............................................................................................................................. 31
Pereira de C a s tro ...................................................................................................................... 31
Manoel Pereira de Barros.......................................................................................................... 31
João Batista Correia de Q ueiroz.............................................................................................. 31
C apitão Domingos da Costa R o m e u ...................................................................................... 31
Manuel Tavares de L y r a .......................................................................................................... 31
Souza B ra n d ã o ......................................................................................................................... 31
Alves Pequenos, G erônima Alves Pequeno, c.c. Inácio de Freitas da Silveira Caluête . . . 32
Belisa Alves Pequeno, c.c. Luiz Alves da Silveira C aluête..................................................... 33
Documento-Ponto C ontroverso............................................................................................... 37
O Português Bartolomeu L e d o ............................................................................................... 38
Francisco de Caídas................................................................................................................... 38
F elipa R o drig u e s.................................................................... .................................................. 38
Doc. nP 1 .................................................. ............................................................................... 39
Doc. nP 2 .................................................................... ............................................................. 41
Doc. nP 3 ........................................................................................................ .. .................... 43
Doc. nP 4 ............; ....................................................................... .. ........................................ 44
Doc. nP 5 .................................................................................................................................. 45
Doc. nP 6 .................................................................................................................................. 49
Doc. nP 7 .................................................................................................................................. 47
Doc. nP 8 .................................................................................................................................. 49
Doc. nP 9 .................................................................................................................................. 49
Doc. ............................................................................................................................................ 50
Doc. ............................................................................................................................................ 51
1.
V E LH O S TR O N C O S DE C A B A C EIR A S
E O
P O V O AM E N T O DO V A L E DO T A P E R O Á
Pouco se tem escrito sobre o desbravamento e o povoamento da Hiter-
lândia paraibana, porém, m uito se há repetido do que erroneamente se tem dito
a respeitò daqueles feitos históricos, sem a preocupação de comprovação docu
mentária.
O Dr. E lpídio de Almeida, na sua História de Campina Grande " fez tra
balho maravilhoso de pesquisa que pôs por terra muitas afirmativas graciosas en
tão em voga, porém, despenhou para o caminho das bandeiras do Dr. J o ffily e,
finalm ente, por sua conta, conduziu os Oliveira Ledo através dos contrafortes da
Borborema, limites entre as duas Capitanias, parte meridional do Vale do Piancó.
Devido a esses dislates é que se busca uma história menos inverídica,
instruída com documentação valiosa, saída do ineditismo dos velhos arquivos da
Bahia, do vetusto cartório de Pombal, do cartório de Cabaceiras, do de C ampina
Grande e de publicações várias, a exemplo da " A Guerra dos Palmares".
Depois de estudo dessa documentação é que se pode fazer uma idéia
dos feitos heróicos dos nossos desbravadores e povoadores.
A história dos Oliveira Ledo, bravos sertanistas que abriram as portas do
desconhecido è penetração dos aventureiros que, conduzindo seus rebanhos de
gado vagum, se fixaram naquelas êrmas paragens, tem sido deturpada e desmere
cida por parte de historiógrafos menos avisados.
Hoje se sabe que aqueles desbravadores moravam na parte baixa do Rio
São Francisco, margem direita.
Imigraram, na metade do século X V III, para o N orte e foram até as
7
margens dos Rios Potengí e Mipibu, no Rio Grande do N orte, onde, em 1664,
obtiveram por concessão real, duas cartas de sesmaria. Em 1665, já estavam no
olti-plano da Borborema, com a concessão duma data e sesmaria de 30 léguas
pelo rio Paraíba acima. Sabe-se ainda que os referidos sertanístas, em 1670, rece
biam, com outros associados, a concessão duma data de 6 léguas para cada banda
do rio Espinharas e 50 léguas pelo sertão a dentro.
1 Os Oliveira Ledo quando imigraram para cá, gravitavam para o então go
vernador de Pernambuco, o C apitão André Vidal de Negreiros, impulsionados
pela ação expancionista da agricultura da faixa costeira, evitando assim conflitos
com os lavradores que importunavam os criadores de gado, em defeza das planta
ções.
Dirigiram-se pela costa de Pernambuco, obedecendo a tendência natural
da colonização duartina dos primitivos tempos.
E ntretanto, foram atraídos pelos raios fulgurantes do mais destacado
herói da Guerra Holandeza, as várzeas do rio Paraíba, onde o referido governa
dor recebeu por mercê real, uma data de 10 léguas em quadro, pelo rio Paraíba
acima, começando no sítio onde Lourenço C avalcante teve um curral e indo até
as fraldas orientais da serra da Borborema.
(Doc. 1)
Aquela montanha corta a Paraíba em bisel de nordeste a sudoeste e dela
se destacam vários espigões que emolduram, cnm as serranias dos C ariris Velhos,
o chapadão que form a um gigantesco a nfite atro, drenado todo pelo rio Paraíba e
seus tributários.
Os destemidos sertanístas, através das terras recém-concedidas ao bravo
governador, escalaram as grimpas da montanha e do viso da serra contemplaram
uma paisagem mortiça e quase sempre sem folhas.
Quando muita coisa já estava consagrada na nossa história, por força de
ficções, surge uma publicação de uma sesmaria, em 1665 e mais outra concedida
em 1670, que nunca foram conhecidas dos nossos historiadores. A referida ses
maria de 1665, confrontava ao nascente, com a data do governador de Pernam-,
buco, o C apitão André Vidal de Negreiros e protendia, com uma extensão de 30
léguas, pelo rio Paraíba acima. Os concessionários da referida sesmaria fora m:
A nto nio de O liveira Ledo, Francisco de O liveira Ledo, Francisco de O liveira,
C onstantino de O liveira Ledo, Bárbara de O liveira, G aspar Pereira de O liveira,
Luis Alberna z, Sebastião Barbosa de A lm eid a , Maria Serram de A lm eid a (Doc.
No. 2).
O Padre M artim de Nantes, em 1670, visitara o prim e iro gânglio de po
voamento do platô da Borborem a, que fora , sem dúvida, o lugar Boqueirão, onde
encontrara, entre índios cariris, A nto nio de O liveira Ledo que a lí apascentava
seus gados em franca comunhão de e spírito com os naturais da terra.
Aquele missionário capuchinho, relatando sua viagem do R ecife a Bo-
8
queirão, compara a flora alí encontrada, sem folha e sem vida, com a da Europa,
durante o inverno.
A lí se fixara o chefe da família Oliveira Ledo - A ntonio de O liveira
Ledo cercado pelos três filhos: Francisco Bárbara e Gaspar Pereira de O liveira,
que se estenderam pelas terras adjacentes: serra da Cruz, serra do C arnoió, Santo
A ntonio, Damázio e serra Bonita, enquanto que C ustódio de Oliveira l.edo, pai
de C onstantino, Teodósio e Ana de Oliveira se aposou em terras do rio Paraíba,
cerca de 50 quilóm etros de Boqueir ão, em um lugar que recebeu o nome de Por
teiras, situado hoje, entre a Vila Cabaceirense de São Domingos e Vila de C arnaú
bas do m unicípio de São João do C arirí.
Ana de O liveira viera do lugar Vila Nova, C apitania da Bahia, hoje
Neópoles, Estado de Sergipe.
Trouxera para cá os seus familiares.
De início, se fixou dentro das terras da grande data, num lugar do rio
Paraíba que tomou o nome de S ítio Cruz.
<
>
O C apitão Pascácio de Oliveira Ledo, no fim do século X V II, para co
meço do século XVI11, fundou, às margens do rio Taperoá, a fazenda de criar ga
do, denominada Cabaceiras.
O Tenente Domingos de Farias Castro e o C apitão A ntonio F erreira
Guimarães, já no ano de 1734, se diziam senhores e possuidores dum sítio de
criar gados que chamavam Cabaceiras, o qual houveram por compra do C apitão
Pascácio de O liveira Ledo, em cujas ilhargas do dito sítio da parte do Sul tem um
riacho que corre do poente para o nascente, onde teêm alguns currais com posse
de 20, 30 e mais anos (Doc. No. 3).
Os O liveira Ledo foram então aprofundando os seus currais. Provavel
mente estabeleceram alianças com ás tribos selvagens. O trabalho das fazendas de
criar era mais suave e mais adaptável ao temperamento do gentio do que o rude
labor dos engenhos.
Flouve, de certo, modus vivendi pacífico com as tribos selvagens do pla
nalto serrano que p erm itiu a rápida passagem dos invasores, através da monta
nha, para a bacia ocidental do rio Piranhas.
Todavia já se pode diz er que no começo do século X V III, 4 núcleos de
povoam ento existiam nos vales do rio Paraíba e Taperoá: Boqueirão, S ítio Cruz,
Porteiras e Cabaceiras.
Pode-se indicar ainda o povoado de C ampina Grande, de índios A riú s e
a fazenda "S anta Rosa ", de Da. Adriana de O liveira Ledo, ambos fundados pelo
C apitão-mór T eodósio de O liveira Ledo (Doc. No. 4).
E nquanto a catinga espinhenta das rechãs dos C arirís V elhos sofria o
impácto dos aventureiros que vinham na cristã do movim ento povoador dos O li-
?
veira Ledo, o sertão ignoto se franqueava a um grupo de intrusos que ocupavam
terras do rio Espinharas com o pedido de concessão duma data de 50 léguas pelo
sertão a dentro.
Um povoado que surge aqui, acolá, nos êrmos, representava fa tor decisi
vo na implantação de novos gânglios habitacionais nas terras conquistadas.
Não se deve deixar que se percam no bolor dos arquivos ou na poeira
dos velhos cartórios documentos que constituem com e feito a pedra angular do
estudo e da interpretação da nossa prim itiv a organização social.
O sociólogo G ilberto Freire afirm a o seguinte: nas casas grandes foi a
onde m elhor se e xprim iu o caráter brasileiro, a nossa continuid ade social".
As casas grandes das fazendas de criar gado modelaram esse caráter, van
tajosamente estudado na óbra imorredoura de Euclides.
Os povos civilizados teêm sido incansáveis no esforço para m aior c o n tri
buição do estudo de suas origens, disse o professor Batista Pereira. Cita o grande
Estado B andeirante que desde cedo procurou decalcar nos pórticos históricos os
Afonsinos, os Ramalhos, os Tibiriçás, nos quadros de suas origens, através de
Pedro Taques com a sua notável N obiliarquia Paulista, de Frei Gaspar da Madrç^
Deus, de Silva Leme com a genealogia Paulistana, de Augusto C ardoso, de A l
cântara Machado etc.
Tal o caso dos troncos paulistas com brilho e elevação na história, com
esses que tentamos escavar e re constituir, pioneiros modestos da conquista e do
povoam ento da bacia hidrográfica do rio Taperoá.
Há um inventário por morte do padre Domingos de F arias C astro, filh o
de um dos fundadores da povoação de Cabaceiras, o T enente Domingos de Farias
C astro, que amplamente colhe duma só vez todos os rebentos daquele velho
tronco povoador.
Aquele docum e nto insofismável, extrem e de contra dita , valiosissímo
para o estudo da form ação social de longa faixa do C arirí, encontra-se num dos
cartórios de Cabaceiras, aliás, sob a guarda de Da. E deltrudes F arias, competente
e dedicada T abeliã daquela Comarca.
Por ele pudemos decalcar nos pórticos da história da coloniz ação parai
bana, na expressão de B atista Pereira, como prim itivos povoadores do Vale do
T aperoá: Os F érias C astro, os Barros Leira, os Costa Ramos, os C orreia de Q uei
roz, os C orreia, os Pereira Barros, os Pereira de C astro, os Tavares de Lyra. No ci
tado docum e nto a relação dos irmãos do fale cido Padre, está assim descriminada:
H E R D E IR O S IR M Ã O S :
10
lo . - Luis de F arias C astro
2o. - Francisco de Farias C astro
3o. - C apitão A ntonio de Farias C astro
4o. • C apitão F elipe de Farias Castro.
H E R D EIR O S C A B E Ç A DE F A M ÍLIA :
5o. - Ana de Farias C astro, c.c. o C apitão A ntonio de Barros Leira.
Pais de:
I - S argento-mór Inácio de Barros Leira
II - C apitão A nto nio de Barros Leira
III - José F elix de Barros Leira
IV - Domingos de Farias C astro Neto
V - Francisco de Farias C astro
VI - V alério C orreia de Cravides
V II - Manuel José de Farias
VI11 - Da. Maria de Jesus, mulher de Bernardino José Correia
IX - Da. Joana Batista, mulher de João Batista Q ueiroz
X - Da. Francisca Maria, mulher de Alexandrino Correia
XI - Da. A ntonia de Barros, nrwjlherde Flávio da Costa Ramos.
H E R D EIR O S C A B E Ç A DE F A M ÍLIA :
6o. - Da. Izabel Rodrigues, irmã do Padre e casada com o C oronel José
da Costa Romeu. Seus filhos constantes do Inve ntário:
I - C apitão Domingos da Costa Romeu
II - José da Costa Romeu
III - Da. Maria José da Cpnceição, c.c. o C apitão-mór Mateus A nto nio Bran
dão, da fazenda Barra da Figueira.
IV - Da. Ana Maria de Jesus, c.c. o C apitão-mór Inácio de Barros Leira.
H E R D E IR O S C A B E Ç A DE F A M ÍLIA :
7o. - Da. Maria de Farias C astro, c.c. o S argento-mór Manuel Tavares de
Lyra.
Pais de:
I - José Tavares Lyra
II - Manuel Tavares de Lyra
III - Francisco Tavares de Lyra
IV - Domingos Tavares de Lyra
V - Sebastião Tavares de Lyra
VI - D omingos Tavares de Lyra
V II - João Tavares de Lyra
11
VIII - Inácio Tavares de Lyra
IX - Norberto Tavares de Lyra
X - Romeu Tavares de Lyra
XI - Antonio Tavares de Lyra
XII - Josefa Maria, c.c. o Tenente José Felix de Barros.
XIII - Isabel Rodrigues, mulher de Francisco Correia
XIV - Ana Farias, mulher de José Felix.
Emoldura-se o patriarca em uma casa de fazenda que se torna tronco irradiador de
outros núcleos de povoamento. Por força da segmentação hereditária, surgem alhures outras
casas grandes, vigas mestras do arcabouço da primitiva formação social da zona do pastoreio
nordestino.
****
Passamos a estudar a geração seguinte:
Os netos de Domingos de Farias Castro, o velho fundador da povoação
de Cabaceiras, começando pelo 1o. gênito de Da. Ana de Farias Castro, c.c. o Capitão Antonio de
Barros Leira - Inácio. Inácio de Barros Leira - foi Capitão-mór. Casou com Da. Ana Maria de Jesus,
sua prima, filha de Isabel Rodrigues, sua tia, c.c. o Coronel José da Costa Romeu. Foi elemento
forte, chegando a liderar, em 1790, um movimento contra a deliberação do Ouvidor Geral e
Corregedor da Paraíba, Antonio Felipe Soares de Andrade Brederodes, de fundar a Vila Nova da
Rainha na povoação de Campina Grande, preterindo assim o direito do povoado de N. S. dos
Milagres do Carirí, líquido e certo, visto que já era séde de julgado, contava com maior número de
Oficiais de Milícia.
A séde de sua fazenda de criar gado era na márgem do Rio Taperoá, junto ao lugar
“Curral do Meio”, chamado Campo do Velho (mandado de citação de 1790).
Dos seus filhos tivemos conhecimento de Inácio de Barros Leira Júnior, através de seu
inventário, procedido em 1830, em Cabaceiras. Morava no lugar Curral de Baixo. Foi casado com
Cosma Pereira de Castro, filha de Teotônio Joaquim Pereira de Castro.
Pais de: .
1- Emerenciana Maria da Conceição
2 - Manuel Pereira de Barros
3 - Virgínio Pereira de Barros
4 - Severina Maria do Nascimento
5 - Teotônio Pereira de Barros.
Destacamos dentre os seus filhos, o de nome Manoel Pereira de Barros, morador na
Ribeira, casado com Delfina Maria da Conceição.
12
Pais de:
1- João Pereira de Barros (João Madureiro)
2- Inácio Pereira de Barros (Inácio Pombo)
3- Diogo Madureiro de Barros, c.c. Sebastiana Maria da Conceição.
4- José Madureiro de Barros, c.c. Teodora Maria da Conceição.
5- Teotônio Pereira de Barros, c.c. Honorata Maria da Conceição.
6- Gonçalo Pereira de Barros, c.c. Galdina Maria da Conceição, filha de
Lourenço Pereira de Castro e da piauiense Rita Maria de Jesus.
Dos filhos de Manuel Pereira de Barros, casado com Delfina Maria da Conceição,
destaca-se João Pereira de Barros (João Madureiro), casado com Da. Antonia Maria da
Conceição, filha de Belchior de Freitas Cavalcante.
Pais de:
1 - Jorge Pereira de Barros (Jó Madureiro).
2 - José Maria Pereira de Barros
3 - Manuel Martins Pereira de Barros (avô de Felix Araújo)
4 - Gonçalo Pereira de Barros (sobrinho)
5 - Bernardino Pereira de Barros.
6 - Balbino Pereira de Barros
7 - João Pereira de Barros
8 - José Pereira de Barros
9 - Cândida
10 - Maria que casou com Felix Café
11 - Izabel, que casou com Ezequiel Pereira de Castro
****
DOMINGOS DE FARIAS CASTRO
Outro gênito de Ana de Farias Castro e do Capitão Antonio de Barros Leira, foi
Domingos de Farias Castro (3o. de nome).
Foi casado com Izabel Rodrigues de Limeira. Morava no Curral do Meio". Num
inventário do ano de 1842, existente no Cartório de Cabaceiras, seus filhos estavam assim
descriminados:
1- Izabel Rodrigues de Farias, c.c. José da Costa Romeu (filho).
2- Ana de Farias, c.c. o Sargento-mór Antonio de Barros Leira
3- Domingos de Farias Castro (4o. de nome)
4- Felipe de Farias Castro
5- Antonio de Farias Castro
6- Manuel de Farias Castro, o fundador do Sítio “Batalhão, célula ma-
ter da hoje cidade de Taperoá.
7- Francisco de Farias Castro
8- Luis de Farias Castro
13
9 Inácio de Farias C astro
Dos nove filhos enumerados podemos destacar Francisco que foi casado
com a sobrinha Ana, de cujo m atrim onio teve a seguinte descendência:
1 * C ândida
2 - Padre Ananias Domingos C avalcante
3 - Luis de Farias C astro (M ajor Lulú)
4 - S erviliano
5 * Z eferino
6 - Sócrates
7 - Mateus
8 - C aetano (médico)
9 - José
10 - Joaquim Martins.
IN Á C IO DE F A RIA S C A STR O
O utro filh o de numerosa descendência foi Inácio de Farias C astro, pai
de Domingos de Farias C astro que casou com Inêz Maria do A m or D ivino (ramo
de Santa Rosa), filh a de Joaquim da Rocha Pinto e de Da. Joaquina Pereira de
Ara újo, filh a do T enente Luis Pereira Pinto e de sua mulher, Ana Maria Pereira
de Ara újo, Bisneta de Adriana de O liveira Ledo e filh a de Paulo de Ara újo Soa
res, o patriarca do velho solar de Santa Rosa.
Seus filhos foram, conform e inventário existente no C artório de Caba*
ceiras:
1 - Manuel de Farias C avalcante, c.c. Águida Maria de Jesus, filh a de
Francisco da Rocha Pinto e de Da. S enhorinha, (bisavó de Juarez
Farias).
2 * C arlos de Farias C avalcante, c.c. Maria José da C onceição.
3 - Inácio Marçal de Farias, c.c. A ntonia Maria de Jesus, filh a de Inácio
Gomes Meira, pioneira do artesanato de roupa de couro, no lugar Ri
beira.
4 - Severino de Farias C avalcante, c.c. G uilh ermin a Maria da Conceição.
5 - Joaquim de Farias C avalcante
6 Alexandra Maria de Jesus
7 - Joaquina da Soledade, c.c. Joaquim José de Souza
Pais de:
a) Domingos José de Souza (m entecápto)
b) João José de Souza Lim a, c.c. Maria E merenciana do A m or D ivino
c) Nicolau José de Souza, c.c. F elismina Maria de Jesus.
d) Maria Joaquina da Soledade, (M entecápto)
14
e) José Eugênio de Souza
f) Francísca Maria dos Milagres
g) Januária Maria da Soledade
h) Josefa Maria da Soledade, c.c. F elix Virgolino de Souza (F elix Café)
i) Ana Maria da Soledade
j) Bernardino José de Souza
I) Rita Maria da Soledade (Inv. de 1890)
O utros filhos de Inácio de Farias Castro foram Francisco de Farias Ca-
calcante e Simiana Maria, mulher do C apitão B elchior Pereira de Brito, filh o de
Estevam Lins Pereira de Brito, neto do C apitão Gaspar Pereira de Oliveira.
O C apitão Belchior Pereira de Brito, em 1822, juntam ente com Teotô-
nio Joaquim Pereira de Castro, requereu as sobras das terras da data do Curral de
Baixo.
Para conhecimento mais detalhado a respeito dos Farias Cavalcante vai
transcrito o inventário de Inácio de Farias Castro, procedido em Cabaceiras, no
ano de 1846.
H E RD EIR O S:
1 - Domingos de Farias Cavalcante (Domingos Fumo Grosso).
2 - Mateus A ntonio de Farias
3 - A ntonia Teodora do E spírito Santo, c.c. A ntonio Pereira de Castro.
4 - Maria Senhorinha, c.c. Francisco da Rocha Pinto
5 - Inácia Maria dos Anjos
6 - Emerenciana
7 - Joaquina, c.c. Caetano José Cavalcante.
Pais de:
a - Joaquim
b - D emétrio
c * Inácio
d - Josefa
e - Hilário
f - V alentim
g • Braz
h - F lorêncio
i - João
j - Tomaz
I - Maria
Caetano José Cavalcante, casou 2a. vez com Emerenciana Maria do
A mor Divino, filh a de Ana Clemência e de seu marido - Tomaz de A quino, lo .
patriarca da '"Casa G rande " da Ribeira do Pelo Sinal.
15
Belchior Pereira de Brito é filho do português Caetano Varjão de Sousa e não do Estevam Lins Pereira de
Brito, segundo os irmãos Dinoá. Páginas 360 e 362 do livro Ramificações Genealógicas Do Cariri
Paraibano (1989).
1
1
i»(
 * *
JOSÉ F E LIX DE B A R R O S L E IR A
0 3o. génito de Ana de Farias Castro e do C apitão A ntonio de Barros
Leira, foi o Tenente José F elix de Bários Leira, c.c. Da. Josefn Maria rJa Concei
ção (prima), filha do Sargento mór Manuel Iavares de Lyra e de sua mulher,
Maria de Farias Castro.
Pais d e:
1 - F elix José de Farias
2 - A ntonio do Nascimento
3 - Firmina, c.c. José Joaquim Correia de Cravides
4 - Isabel que, em 1814, tinha apenas 20 anos de idade.
F E LIX JOSÉ DE F A RIA S
Dos quatro gênitos citados registram-se os seguintes filhos:
F elix José de Farias, c.c. Mariana Joaquina do E spírito Santo, falecida
em 1874, deixando os seguintes filhos:
1 - Severino José de Farias
2 - Inácio José de Farias, c.c. Maria Pereira de Ara újo, filh a de Francisco
da Rocha Pinto.
3 - Inácia Joaquina do E spírito Santo, c.c. Sérgio Rodrigues da Cunha.
4 - F elipa Maria do A m or Divino, c.c. Domingos de Farias C astro (4o.
de nome).
5 - Maria Joaquina do E spírito Santo
6 - B ento B erilo de Farias
7 - A nto nio José de Farias
8 - F elix José de Farias (F elix da Inêz)
9 - F ortun a to José de Farias
10 * T eodora Maria da C onceição, c.c. José M adureiro de B arros
11 • Leoba Avelina
12 • H onorata Maria da C onceição, c.c. T e otônio M a dureiro de Barros.
13 - Sebastiana, c.c. Diogo M adureiro de Barros
14 • Isabel Maria da C onceição
15 - Maria da G lória
16 - João José de F arias
17 - Josefa Maria do A m or D ivino
18 - Rosalina Maria da C onceição
16
X # * *
Há na lista dos filhos de Ana de Farias Castro, um de nome V alério Cor-
reia de Cravides, que, na lista do inventário de sua mãe, em 1784, tinha 22 anos
de idade. Ainda se achava solteiro, porém, casou e teve descendência, o que se
constata numa partilha amigável feita num dos C artórios de Cabaceiras, em
1876, por seus herdeiros, os quais estão assim descriminados:
1 - F elix Maria Correia de Cantalice
2 - Quardiana Maria de Assunção
3 - Luiza Maria de Jesus
4 - Joaquina C aríota de Santana, falecida, por ela seus filhos:
a) A líp io de Souza Cavalcante
b) C alixto de Souza Cavalcante
c) Inácia C arlota de Santana 'J ' !
e) Francisca C arlota de Santana
f) Izabel C arlota de Santana
5 - Escolástica Fausta da Trindade, falecida, por ela seus filhos:
a) A ntonio José de Barros Brandão
b) F irmino Martins de Barros Brandão
c) Firmina Fausta da Trindade
d) Claudina Fausta da Trindade.
6 - Inácio C ândido Correia de Cravides, falecido, por ela sua mulher,
Izabel Bezerra de Jesus, filha de Domingos de Farias Castro.
Essa gente morava no sopé da serra do Monte, onde cavaram um pro-
fundo poço dágua salgada, a qual, mesmo assim, era aproveitada para uso domés
tico, durante as épocas de longas estiagens. O referido lugar passou a ser conheci
do de nome de " O lho dágua do Monte ".
Um deles, de nome José F elix de Barros, com o C apitão-mór Inácio de
Barros Leira, requereu a data da serra do Monte, em 1805 (Doc. No. 5).
Uma das filhas de Da. Ana de Farias Castro e do C apitão A ntonio de
Barros Leira, foi Da. Joana Batista, casada, com João Batista Correia de Q ueiroz,
originário de fa m ília tradicional do Ceará - os Q ueiroz.
A qui, requereu a data de Jaramataia, margens do rio Taperoá, logo aci-
Correia de Q ueiroz, representados por ramos de fa m ília ilustre espalhada hoje
por todo o Brasil (Doc. No. 6).
d) Ana C arlota de Santana
Da. J O A N A B A TIS T A
ma da cidade de São João do C arirí, onde deixou fixada a sua descendência os
17
De sua descendência podemos nomear José C orreia de Q ueiroz, c.c. Da.
Maria Simões Q ueiroz.
Pais de:
1 - José G enuino (C apitão Cazuza)
2 - Manuel G audêncio C orreia de Q ueiroz
3 - Joaquim T eotônio
4 - Francisco
5 - Maria Cristina
6 - Maria Etelvina
Ainda podemos enumerar:
A nto nio da Costa Romeu, c.c. Ana F elícia de Q ueiroz.
Pais de:
1 * Higino da Costa Brito
2 - Inácio
3 - José
4 - Francisca
5 - Josefa
6 - Michelina
7 - F lorentina
8 - Maria Tereza, c.c. Joaquim Correia de Q ueiroz.
9 - Ana.
* * * *
O utra filh a de Da. Ana de Farias C astro e do C apitão A n to n io de Barros
Leira, foi Da. A ntonia de Barros ou A ntonia Maria do S acram ento que casou
com C láudio da Costa Ramos.
F oi, sem dúvida, o prim eiro Costa Ramos do C arirí, cuja progenie é por
demais numerosa, contando com homens ilustres do quila te de Assis Chateau-
bria nd e Dr. Elias Eliáco Eiiseu da Costa Ramos.
Seus filhos fora m :
1 - A nto nio de Barros Leira
2 - Inácio de Barros Leira
3 - José Joaquim da Costa Ramos
4 - Maria José de Jesus que casou com Tom a z da C osta Ramos
5 - Edvirges da Costa Ramos que casou com o prim o - José Joaquim da
Costa Ramos.
6 - D e m étrio da Costa Ramos
7 - Manuel da Costa Ramos
8 - C le m e ntino da Costa Ramos.
18
A N T O NIO DE BARR O S L E IR A 3o.
C apitão A ntonio de Barros Leira foi casado com Isabel Joaquina da
Conceição, filha de A leixo da Cunha Porto e de sua mulher, Da. Cristina R odri
gues da Rocha (Inv. de 1822).
Pais de:
1 - A leixo da Cunha Ramos
2 - A ntonio de Barros Leira
3 - Anacleto da Costa Ramos (mentecápto)
4 - José de Barros Leira
5 - Cristina Bezerra de Barros
6 - Margarida Limeira de Barros, c.c. Bernardino José Limeira.
7 - Maria Americana de Barros, c.c. o primo, Tomaz da Costa Ramos.
8 Isabel Brasiliana de Barros
9 - Francisca de Barros Pimenteira, la. esposa de Tomaz da Costa Ra
mos.
10 - Flora, c.c. Leonardo Pereira de Barros.
JOSÉ J O A Q UIM DA C O STA RAMO S
José Joaquim da Costa Ramos, foi casado com Edvirges da Costa Ra
mos.
Pais de:
1 - Dr. Elias Eliseu da Costa Ramos, c.c. Belmira de Paiva Ramos.
2 - H ilário de Barros Ramos (em 1895, tinha 80 anos) foi casado com
A ntonia Augusta da Conceição, filh a de A ntonio de Barros Brandão.
Casaram-se em 1844, na igreja de Cabaceiras.
3 - Edvirges da Costa Ramos
4 - Dionizia F iladélfia da Costa Ramos, falecida, por ela seus filhos:
a) Dr. Epaminondas Bandeira de Melo
b) Dr. C hateaubriand Bandeira de Melo
c) Padre José A mbrósio da Costa Ramos (Inv. de 1895, no 3o. C artório
de C ampina Grande).
D E M É T RIO D A C O STA R AM O S
D em étrio da Costa Ramos foi casado com Generosa da Costa Ramos.
Pais de:
1 - V eracunda da Costa Ramos, 2a. esposa de Melquides Pereira T ejo.
2 - D em étrio da Costa Ramos (filho).
3 - Maria que, no ano de 1862, tinh a 10 anos de idade.
Manuel da Costa Ramos
19
2
Esse vigário foi deputado provincial da Paraíba e fazendeiro em Boa Vista, onde viveu e quis ser
sepultado após sua morte. Falecido em 1890, descansa no cemitério local, à direita da capela de São
Miguel. Conforme o memorialista Francisco de Assis Ouriques Soares, em sua obra "Bôa Vista de Sancta
Roza: De Fazenda a Municipalidade" (2003), página 276.
2
Tom a z da Costa Ramos casou la . vez com Francisca de Barros Pimen
teira.
Pais de:
a) A ntero da Costa Ramos
b) Áurea F lora Pimenteira.
Toma z casou 2a. vez com Maria A m ericana de Barros, irm ã da prece
dente.
Pais de:
1 - A nto nio da Costa Ramos Pim enteira, casado com Isabel Joaquim do
A m or Divino. Morreu ainda moço, em 1854, deixando o filh o único
Toma z - com 15 meses de idade.
2 - Áurea, c.c. José G orgônio da Costa Ramos
3 - Francisca
4 • Inacia
5 - Tomázia.
Inácio de Barros Leira (3o.), c.c. Da. Francisca Maria da C onceição:
Pais de:
1 - José V itorin o de Barros, c.c. D elfina Maria José da C onceição, filh a
de C aetano de Souza V arjão, fa zendeiro em Algodoais. Não houve
descendência.
2 - Da. Izabel V itorin o de Barros, c.c. João Evangelista Pereira de Castro
Pais de:
1 - Francisco Pereira de Castro
2 - Vicência P etronila de Paula, c.c. Vicente F erreira de Paula.
3 - José Calazans Pereira de C astro, c.c. Josefa Maria de Jesus Lima.
4 - Álvaro N estor de A lm eid a C astro
5 - Manuel Arcanjo de Alm eida C astro - g e nitor do e scritor Josué
de C astro.
6 - Marcelino Pereira de C astro
7 - A ntonio Pereira de C astro
8 - Maria Pereira de C astro.
* * * *
IS A B E L R O D RIG U E S
D o-tron co prim itivo de Cabaceiras brotou um rebento que deu ramos
vigorosos - Da. Isabel Rodrigues - que casou com o C oronel José da Costa Ro-
20
meu. Foi requerente duma data de terra no lugar Carnaúba, no ano de 1740
(Doc. No. 7).
Em 1763, José da Costa Romeu já havia vendido o sítio Brito ao Capi-
tão-mór João Pereira Martins, sítio que em comprim ento vinha entestar com ter
ras do Bodipitá e Óleo-praz (Hist. T erritorial da Paraíba. (Doc. No. 8).
Em 1770, o coronel José da Costa Romeu havia consolidado a sua fa
zenda da data da Carnaúba, com o sítio Lagoa.
Do casal Isabel Rodrigues e o Coronel José da Costa Romeu, sabe-se
dos seguintes filhos, constantes do Inventário do Padre Domingos de Farias Cas
tro:
1 - C apitão Domingos da Costa Romeu
2 - José da Costa Romeu
3 - Da. Maria José da Conceição, c.c. o C apitão-mór Mateus A ntonio
Brandão, da fazenda da Barra da Figueira.
4- Da. Ana Maria de Jesus, c.c. o C apitão-mór Inácio de Barros Leira
(1 o. de nome).
IS A B E L R O DRIG U E S DO Ó
No inventário de 1789, do Padre, não constava o nome de Isabel R odri
gues do Ó, entretanto, no inventário de Ana de Farias Castro, sua mãe, de 1784,
na lista de declaração de herdeiros, constava o seu nome e o nome de seu marido
- João de Souza Castro. Encontramos, no C artório de Cabaceiras, um inventário
por falecim ento de João de Souza Castro, procedido em 1805. Os seus filhos
eram então, quase todos de menor. No mesmo C artório de Cabaceiras, encontra
mos o inventário, por morte de Isabel Rodrigues do Ó, procedido em 1850. Seus
filhos constantes da lista de declaração de herdeiros eram os seguintes:
1 - José V itorin o de Souza, casado
2 - João de Souza Castro, casado, com 59 anos.
3 - Manuel de Souza Varjão, casado
4 - Francisco de Souza Castro, casado, 60 anos.
5 - A ntonio de Souza Castro, solteiro, 68 anos
6 - Caetana de Souza, c.c. o C apitão A ntonio da Cunha Siqueira.
7 - Da. Isabel A ntonia Brasília, c.c. Manuel Francisco Guimarães.
8 - F elix Joaquim de Souza, já falecido, por ele representam seus 3 fi
lhos:
a) Major F austino de Souza Cavalcante, casado.
b) Pio de Souza Cavalcante
c) João C lem entino de Souza.
9 - Da. Cosma F erreira, já falecida, por ela representam seus filhos:
a) H enrique José Cavalcante, casado.
21
b) Da. Francisca Maria do Livra m ento, c.c, o C apitão T im óte o da Cu
nha Siqueira.
c) Da. Isabel Reis C avalcante, viúva.
d) Da. Leonor de Souza C avalcante, casada que foi com José de Freitas
da Ressureição, já falecida, cuja representação está nos seus 15 filhos:
I - João Batista C avalcante, casado
II - Pedro de Souza C avalcante
III - Tomé Ribeiro de Souza
IV - B artolom eu de Souza C avalcante
V - João de Souza C avalcante
VI - F elix Severino de Souza
V II - F a brício de Souza C avalcante
V III - F irm ino de Souza C avalcante
IX - B elchior Freitas C avalcante
X - Da. Maria C avalcante, casada com o capitão R emígio de Souza C aval
cante
XI - Da. Dina do A m or Divino, c.c. D ionizio de Souza C avalcante
X II - Da. Inacia de Freitas, solteira
X III - Da. A ntonia de Freitas, casada com João F erreira de A lm e id a (2o. ma
trim ónio).
X IV - Da. Francisca de Freitas, casada com B elarmino José C avalcante.
X V - Da. Ana Rosa, casada com Joaquim C avalcante de A lbuqu erqu e .
10 - Da. Maria Andreza de Souza, já falecida, por ela seus filh o s:
a) C apitão T im óte o da Cunha Siqueira
b) B ernardino de Freitas C avalcante
c) C apitão R emígio de Souza C avalcante
d) Joana da Cunha Siqueira
e) Ana da Cunha Siqueira, c.c. João dos Santos
f) Da. Genoveva da Cunha, já falecida, por ela seus filh o s:
I - S aturno José C avalcante
II - Maria de Freitas C avalcante.
T erra no S ítio Cabaceiras, Cruz de Alm as, S ítio Pata, casa na V ila de
C abaceiras e na V ila de São João, terra em F untainh a .
V
A N T O N IO D E F A R IA S C A S T R O
U m dos ramos de D omingos de F arias C astro, um dos dois fundadores
da povoação de C abaceiras, fo i o C apitão A n to n io de F arias C astro que, segundo
a lenda, casou com Da. C ristin a , filh a d a moça branca baiana que a tro u x e no ven-
22
ire na sua fuga precipitada da Bahia, e aqui chegou conduzindo um mulato que
tirou da casa paterna.
A Da. Cristina faleceu do lo. parto e a criança de sangue azul, teria sido
o Capitão José Pereira de Castro, neto do Velho Domingos de Farias Castro. Si
tuou-se com fazenda de criação, no Curral de Baixo, lugar inter-ligado à Ribeira
do Pelo Sinal, 12 quilómetros acima da séde do município.
Foi casado com Ana José do E spírito Santo. Faleceu em 1814. Seus fi
lhos foram:
1 - José Caetano Pereira de Castro
2 - T eotônio Joaquim Pereira de Castro
3 - Ana Bernardino do E spírito Santo
4 - Inacia Pereira de Castro
5 - Cosma Pereira de Castro
6 - Isabel Francisca Bezerra de Castro
7 - Cipriano José Pereira de Castro
8 - Tomé Pereira de Castro
9 - José Joaquim Pereira Castro
10 - A ntonio Pereira de Castro
11 - Dionizio Pereira de Castro.
Io. - José Caetano Pereira de Castro, casado, pai de Lourenço Pereira
de Castro e F elix Pereira de Castro.
Lourenço Pereira de Castro era comerciante de cavalos, comprados nas
Ribeiras que criavam raças afamadas para o serviço de gado: Ribeira do Inha-
mum, no Ceará e Ribeira dos Bastiões, no Piauí.
Nessa últim a Província enamorou-se duma moça com quem pretendeu
casar. Não contando com o consentimento dos pais, raptou-a.
Do seu casamento com a piauiense houve 15 filhos, todos prolíficos,
com exceção de um que morreu solteiro.
FILH O S:
I - Elias Pereira de Castro, c.c. Maria D elfina de Castro
II - Domingos Pereira de Castro
III - R ufino Pereira de Castro
IV - C lem entino Pereira de Castro
V - Francisco Pereira de Castro
VI - Leoncio Absalão de C astro, casado, 2a. vez com Francisca Maria da
Conceição.
V II • Anacleto Pereira de C astro, morava no "M o nte ".
V III - C ândida Pereira de C astro, c.c. Manuel Melquiádes Pereira T ejo.
IX - Isabel, c.c. Trajano Gomes Meira
X * Francisca, c.c. Evaristo Correia de Andrade, natural de Cruangf -P E .
23
Consulte as páginas 387 e 388 do livro "Ramificações Genealógicas Do Cariri Paraibano" (1989), de
autoria dos irmãos Dinoá. Eles fazem uma correção ao Dr. Antônio sobre esse tema.
3
3
XI - G aldina, c.c. Gonçalo pereira de Barros (irm ão de João Madureiro).
XII - Joaquina, c.c. José de Barros Leira
X III - Maria de Jesus C astro, c.c. A gostinho Pereira de Lucena
X IV - Inacia, c.c. Francisco A ntonio de Borja Pereira e C astro, C apitão do
C orpo Policial da Província.
X V - Tereza, c.c. Salustiano Gomes da Silva.
2o. - T e otônio Joaquim Pereira de C astro, casado com Maria Francisca
da Conceição, filh a do T enente-C oronel C aetano de Souza Varjão,
Juntam ente com o C apitão B elchior Pereira de B rito, requereu as
terras de sobras da data do C urral de B aixo. Seus filhos:
I - Úrsula Maria da Conceição, c.c. o tio, C ipriano Pereira de C astro.
II - Afonso H enrique Pereira de C astro
III - C arlos Bezerra de Melo, c.c. C ândida Maria de Q ueiroz.
IV - Russaura, c.c. João Crisostomo Correia de Q ueiroz
V - Sebastiana Maria, c.c. Vicente Bezerra de Souza
VI - Francisca Maria da Conceição, c.c. Joaquim Bezerra de Souza.
V II - Ana José do E spírito Santo, solteira
V III - Isabel Bezerra, c.c. Alexandre Bezerra de Souza
3o. - Ana B ernardino do E spírito Santo, c.c. João F erreira de Alm eida.
4o. - Inacia Pereira de Castro, filh a do C apitão José Pereira de C astro,
fazendeiro no Curral de Baixo (Inv. de 1814). Foi casado com M i
guel Gomes Romeu.
Pais de:
1 - Inácio Gomes Meira, c.c. A ntonia Merentina do A m or D ivino.
FILH O S:
a) Maria Francisca dos Passos, c.c. D ionízio de Souza Brandão.
b) R enovato Gomes Meira, c.c. Generosa Gomes Meira, filh a de D om in
gos Tavares de Brito.
c) Inacia, mulher de Mateus de Souza Brandão.
Pais de:
1 - Tom é de Souza Ramos
2 - Pedro de Souza Ramos
3 - Tereza, c.c. José da Rocha
4 - Manuel de Souza Ramos
5 - Inácio de Souza Ramos
6 - Rita, c.c. Francisco Gomes Meira
7 - B ertoldo de Souza Ramos, c.c. P aulina de Souza Brandão
8 - João de Souza Brandão
9 - A nto nio de Souza Brandão
10 - G aldino de Souza Brandão
24
11 - José de Souza Brandão
12 - Isabel, c.c. Manuel João
13 - G enerino de Souza Brandão
14 - Idalina, c.c. José Gomes Meira
15 - Maria, morreu solteira
16 - Júlia de Souza Brandão, c.c. D ionízio Pereira de C astro Júnior.
Da. Júlia, está com 94 anos de idade, ainda forte , em pleno goso das
faculdades mentais. Foi ela a inform ante da longa série de nomes de
seus irmãos.
17-B arn a b é de Souza Brandão, c.c. Niquinha de Domingos Tavares
Ramos
18 - Ingrácia, c.c. José G enerino
19 - José, morreu em criança.
Houve mais 8 filhos que morreram em criança.
d) Miguel N ilo Gomes Meira, c.c. Q uerubina
e) A ntonia , c.c. Inácio Marçal de Farias
f) Paulina, c.c. Tomaz de A quino Pereira
g) Rosa, mulher de Reinaldo de Souza, natural da Vila do T ouro
h) Ermira, morreu solteira
i) Leodina, c.c. Lourenço Garcês de Melo (natural de Areia)
j) José Gomes de Assis, c.c. Paulina da Costa Ramos
I) Isabel, mulher de Menervino.
II - Miguel Gomes Meira, c.c. Ana Joaquina do E spírito Santo.
III - R enovato Pereira de C astro, padre ilustre. Foi D eputado Provincial com
m uito brilh o na sua atuação. Foi Senador pela Província de P ernambu
co e chegou a ser G overnador daquela unidade da Federação em in te ri
nidade. Poeta repentista e tinh a o dom de apelidar. A sua pele era co
berta de sardas (efélides), que lhe davam um aspecto de couro pinta do,
semelhante a côr do tejú, apelido irreverente que lhe pespegaram e que
ele inteligentem ente neutralizou adotando o sobre-nome de T ejo, no
que fo i seguido pela fa m ília .
IV - A nic e to Pereira de C astro, c.c. Isabel Inácia do E spírito Santo.
Pais de:
a) Manuel Melquíades Pereira T ejo, que casou 3 vêzes; com Ana Mel-
qufades de C arvalho.
Seus filhos:
Maria
G onçalo
Tomaz
Minervina
Segunda vêz, casou com V eracunda da Costa Ramos, filh a de D em étrio
da Costa Ramos.
25
As testemunhas daquele casamento fora m:
Dr. Elias E líaco Eliseu da Costa Ramos e o C apitão-mór Inácio Barros
Leira (casamento na igreja de Cabaceiras, em 1972).
Sem esclarecimento necessário, supomos, entreta nto, ser do 2o. m a tri
monio de Manuel Melquíades Pereira Tejo, o filh o de nome O taviano Pereira
T ejo.
Manuel Melquíades, casou 3a. vêz, com C ândida Pereira de C astro, filh a
de Lourenço Pereira de C astro e Rita Maria de Jesus, a piauiense.
FILH O S:
Si Ivi no Pereira Tejo
João Pereira T ejo (bacharel)
Francisco de Assis Pereira Tejo
Manuel Pereira Tejo
A lfredo Pereida Tejo.
b) Francisco de Assis Pereira Tejo
c) Maria Isabel da Conceição
d) José Pereira de Castro
e) Águida Inacia de Almeida Castro, c.c. Francisco Alves de Alm eida
Castro (C hico F irmino).
f) Inacia Francisca de Sales
g) Ana P etronila das Virgens, casada com Joaquim Pereira dos Santos,
ramo dos Pereira dos Santos de Cabaceiras.
5o. - Cosma Pereira de Castro, c.c. Inácio de Barros Leira Júnior.
6o. - Isabel Francisca Bezerra de Melo, c.c. Miguel F erreira de Alm eida.
Pais de:
Maria José da Conceição, c.c. Severino Pereira de Souza (avós de
quem escreve este trabalho).
Ana Francisca, c.c. Miguel da Costa Romeu.
7o. - C ipriano José Pereira de C astro, c.c. a sobrinha, Úrsula Maria.
8o. - Tomé Pereira de C astro, c.c. Ana Josefa do E spírito Santo.
9o. • José Joaquim Pereira de C astro, c.c. Maria José da Conceição, fi
lha de A nto nio de Souza Varjão.
10o. - A ntonio Pereira de C astro
1 lo . - D ionízio Pereira de C astro
Do patriarcado do C urral de B aixo, exercido pelo C apitão José Pereira
de C astro, sairam os Pereira de C astro, os Pereira T ejo, os Pereira de Barros, os
Costa B rito, os C orreia de Q ueiroz, os Pereira de Alm eida de Boa Vista, os Reno-
vato Meira, os Souza Brandão, os Souza Ramos, etc.
26
Tomé Pereira de Castro faleceu em 1845 sem deixar filhos, abriram um inventário para partilhar os seus
bens entre a família, uma das herdeiras foi a sobrinha Maria José da Conceição, esposa do Severino
Peba.
4
4
* # * *
V I
0 C a pit ã o A n t o n i o F erreira G uimarã es, comp a nh e iro e sócio do T e n e n
te Domingos de F arias C astro na aquisição da F a z enda Cabaceiras, d e ixou no Ca-
rirí o traço vivo de sua existência, através dos seus descendentes.
E m 1795, faleceu em C abaceiras, D omingos F erreira G uimarã es, filh o
ou N eto do prim itiv o colo ni z a d or.
Era ele casado com Da. F elipa Maria de A lbuq u e rq u e .
F IL H O S :
1 • F a ustino F erreira G uimarã es.
2 - V ic e nt e F erreira G uimarã es, c.c. Maria da Paixão C avalcante, filha de
T e o dósio F rancisco de O liv eira Ledo, mora dor em Riacho de S a nto
A n t o n io .
3 - José F erreira G uimarã es.
4 - Mere ncia n a F erreira G uimarã es.
5 - Joana dos Santos.
6 - A n t o n i o F erreira G uimarã es.
7 - D io n i z io F erreira G uimarã es.
8 - João F erreira G uimarã es, mora dor no S ftio Passagem, cêrca de 3 q u i
lóm e tros da cidade de C abaceiras.
F IL H O S :
I - P e dro F e rre ira G uim arã e s.
II - Jo ã o F e rre ira G uim a rã e s, c.c. In á cia T ere z a de Jesus. F o i ele o d o a d o r
da te rra e o e d ific a d o r da C a p ela de Nossa S e nhora d o R o s á rio de C a
b a c eira s.
III - José P a ch e co G uim a rã e s, c.c. L ib a n ia M aria das V irg e ns, filh a de A n
to n io d e B a rro s B ra n d ã o , m ora d ore s no S ftio V o lta .
F IL H O S :
a) Isabel T e rtu lia n a G uim a rã e s,
b} M aria M a d a le n a G uim a rã e s,
c) M a ria d a G ló ria G uim arã e s.
d) E m ilia n o d e B a rro s G uim arã e s.
e| O to n O n ó rio G uim arã e s.
27
t) A m érico.
g) F élix.
h) Inácio.
IV - C rispim F erreira Guimarães
V - P acífico F erreira Guimarães
VI Justina Maria Francisca da Conceição
V II - Josefina de Barros
VI11 - Ana F erreira de Jesus
IX - Isabel Americana de Maria Lessa
X - Maria Alte vin a de Barros Guimarães.
9 - Florência
10o. - Manuel F erreira Guimarães, c.c. Tereza Guetrudes, filh a de João
da Rocha Pinto e de sua mulher, Joaquina Pereira de Araújo, bis
neta de Da. Adriana de Oliveira Ledo e filh a de Paulo de Araújo
Soares.
FILH O S:
I - Joaquim F élix F erreira
II - Maria Joaquina da Conceição, c.c. isidro Gonçalves de O liveira
111 - Ana F elipa da Conceição
IV - Joaquina Maria de Jesus
V - Joana Maria de Jesus
VI - Inácio Pereira Guimarães.
11 - Domingos
12 - Ana
Inve ntário Procedido no ano de 1836, por fale cim e nto de Flore ana Ma
ria de Jesus, casada que foi com G eraldo F erreira Guimarães, fale cido em 1803.
F IL H O S :
1 - Manuel F erreira Guimarães, por ele seus filh o s:
a) A le ixo F erreira Guimarães
b) José
c) A nto nio Nunes F erreira
d) Joaquim José F erreira
e) S eráfico José F erreira
t) P atrício José F erreira
g) Cosma F erreira G uimarães
h) C aetana Maria de Jesus, falecida, por ela seus filh o s:
I - A nto nio Francisco da Costa
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II Francisco Gomes da Costa
III - José Gomes da Costa
IV - Ana Joaquina de Jesus
V Maria do Rosário
VI - Luuovina Maria de Jesus
10 - Tereza Maria de Jesus, falecida, por ela seus filhos:
a) José do Egito
b) Domingos da Costa
c) Maria da Anunciação
d) Isabel Maria de Jesus
e) Angélica Maria de Jesus
f) Rosa Maria de Jesus
g) Alexandrina Maria de Jesus
h) Cosma Maria de Jesus.
Foram esses os elementos que colhemos nas investigações que efetua
mos no C artório de Cabaceiras, a respeito dos F erreira Guimarães, durante o pe
ríodo colonial.
* * * *
VII
OS S O U ZA V A RJÃ O
Sem embargo de qualquer preconceito de raça, o sangue mesclado dos
Souza V arjão, foi se diluindo nas veias dos elementos que iam despontando
após a segunda metade do século X V III, rarefeita população do Vale.
C aetano V arjão de Souza chegara nos pastos de mimoso e panasco do
S ítio Cruz e Barro V erm elho, no começo da 2a. metade do século X V III, onde
comprara uma parte de terra a Da. Cosma de Oliveira Cruz, filh a de Ana de O li
veira. A lí requereu a data da Cruz que lhe fôra concedida no ano de 1766 (Doc.
No. 10) tempo em que a segunda geração dos troncos pioneiros de cabaceiras, al
çava o vôo do himeneu.
Cedo se constatou o cruzamento dos Farias C astro com os Souza V ar
jão. João de Souza C astro, casado com Izabel Rodrigues do Ó, é um exemplo cla
ro da miscibilidade do sangue das duas famílias.
Seus filhos assinavam-se:
José V itorin o de Souza, João de Souza C astro, Manoel de Souza Varjão,
Francisco de Souza C astro, A ntonio de Souza C astro.
No lugar Ribeira, 12 quilóm etros acima de Cabaceiras, ainda existem
escombros duma casa que fo i, por longos anos, o ninho de várias gerações dos
Farias e Souza V arjão.
29
João Evangelista de Souza, faleceu alí, em 1861.
Pai d e :
1 - Severino Pereira de Souza (avô do a utor).
2 - João Evangelista de Souza (bisavó do Padre E leodoro Pires).
3 - Tomaz Evangelista de Souza
4 - Águida Maria de Souza, c.c. A nto nin o José Gonçalves, genearca dos
A ntoninos, da fazenda Ligeiro, de Serra Branca.
Os Souza V arjão subiram pelo riacho M aribondo, C achoeira, Impuei-
ra, F untainha, Algodoais, onde o T enente C oronel C aetano de Souza
V arjão se fundam entara com uma fazenda de criar gados, em campos
de boas pastagens.
Na tentativa de absorção e povoam ento das catingas do nordeste, estava
sempre à frente o missioqário imcumbido de solidificar os alicerces da conquista.
Onde se construia uma capela, logo surgia um sacerdote para desenvolver a sua
abnegada atividade.
Há mais de 200 anos que os dois fundadores do povoado de Cabaceiras
levaram a termo a idéia da construção duma capela naquele local. O T enente D o
mingos de Farias Castro e o C apitão A ntonio F erreira Guimarães, no começo do
século X VI11, adquiriram a fazenda Cabaceiras e al í construíram as suas moradas.
O prim eiro coloniz ador situou-se no lugar ''C harneca'' lado d ire ito; o se
gundo no lugar Passagem, lado esquerdo do referido rio Taperoá, dista nte um do
outro, cerca de 5 quilóm etros.
Segundo uma tradição alí corrente, os dois povoadores concertaram a
maneira de escolher o local para a implantação duma capela.
P artiram ambos de suas casas, em hora previamente acertada, em cami
nhada norm al, um em direção ao outro, o ponto de encontro seria então o local
da construção do e difício. Ainda hoje, conta-se uma história como que lendária
de que os dois povoadores se encontraram no alveo dum riacho, que tom ou o
nome de riacho da igreja.
A lí, os dois heróis subiram a rampa e irmanados num só pensamento,
traçaram no chão a planta do pequeno te m plo, fund a m e nto do povoado de
Cabaceiras. A igreja era o centro de atração do aventureiro perdido nos êrmos,
senão a célula mater do povoado.
De Cabaceiras partira m vários rebentos dos troncos pioneiros, na dire
ção do poente, no caminho do rio, de seus afluentes, com o objetivo de se fix a
rem em terras próprias para o desenvolvim ento da criação de gados.
Criavam-se novos gângiios de povoam ento, porém, sempre ligados ao
núcleo de origem, pelo fio da coerência, a afetividade fa m ilia r e zelo das leis divi
nas da igreja.
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Faleceu em 07/03/1861 por causa de estopor, branco, com 65 anos de idade. Recebeu os sacramentos da
igreja e já era viúvo de dona Maria Ignácia da Conceição. Deixou um inventário mencionando todos os
filhos e os bens a serem partilhados. Severino Peba, esposo de Maria José da Conceição, herdou bens.
5
5
A igreja teria forçosamente que os atrair ao povoado, pelo menos uma
vêz cada mês, para suas desobrigas. Daí a necessidade de construção das casas dos
fazendeiros, nos povoados, que só eram por eles ocupadas nos domingos em que
houvesse missa e as quatro festas do ano.
Do núcleo prim itivo de Cabaceiras, filhos e genros dos povoadores, de-
bordaram o rio Taperoá e se fixaram além, em moradia toscas de povoadores:
Ribeira do Pelo Sinal e de Santa Cruz, Curral de Baixo, Curral do Meio, Gravatá,
Jaramataia, Santana, Santa Clara, Riacho do Padre, Carnaúba, Mulungú, Ligeiro,
Serra Branca, etc.
Em se tratando acêrca daqueles novos gânglios de povoamento, perdi
dos na vasta solidão do planalto, deve-se elucidar os nomes dos que se empluma
ram diretamente no núcleo primitivo de Cabaceiras. E começar sem dúvida, pelos
mais encontradiços na história do povoamento do Vale, os Barros Leira, os Fa
rias Castro, os Pereira de Castro:
1 - O C apitão Inácio de Barros Leira, patriarca do Curral de Baixo.
2 - Domingos de Farias Castro, patriarca do Curral do Meio.
3 - José Pereira de Castro, com seu patriarcado também no Curral de
Baixo.
4 - Manuel Pereira de Barros, na Ribeira, tronco dos Madureiros.
5 - Francisco de Farias Castro, situado no Curral do Meio, com a sua fi
lharada, entre eles, um padre e um médico.
6 - João Batista Correia de Queiroz, que foi casado com Da. Joana, fi
lha do C apitão A ntonio de Barros Leira e de sua mulher, Ana de F a
rias Castro, filha do velho povoador. Foi ele o concessionário da data
de Jaramataia e povoador, espécie dum Adão da Serra da Borbore-
ma.
7 - Coronel José da Costa Romeu que casou com Da. Isabel Rodrigues,
filh a de um dos fundadores da povoação de Cabaceiras, C apitão Do
mingos de Farias Castro. Foi ele o concessionário da data da C arnaú
ba.
8 - C apitão Domingos da Costa Romeu, filh o do Coronel José da Costa
Romeu, foi o patriarca do Gravatá, dono duma data de terra ao sul
de sua formosa fazenda de criação.
9 - Manuel Tavares de Lyra foi concessionário da data do Poço da Pedra
Branca que vinha se lim itar com o sogro, pelo riacho da ''C harneca''
(Doc. No. 11).
10 - Os Tavares de Lyra e Tavares de Farias que se situaram nos limites
da data do Mulungú, data do S ítio Cruz e da data da Jaramataia.
11 - Os Costa Ramos que se estabeleceram nas planícies de Santana, Cai-
faz, Timbaúba, Ponta da Serra, etc.
12 - Os Souza Brandão e Barros Brandão que se localizaram no lugar Ri-
31
beira, Curral de Baixo, Lucas, Poço das Pedras, Barra da Figueira,
etc.
Além do elemento aqui citado que saiu do tronco povoador de Cabe
ceiras, outros elementos de valor histórico, vieram se fix ar com fa
zenda de gados, nos pastos bons de mimoso e panasco das planuras
do C arirí de fóra.
V III
OS A LV E S PE Q UEN O S
Os Alves Pequeno foram criadores de alto coturno, em Santa Clara, na
márgem do rio do mesmo nome, onde criaram milhares de carneiros e cabras e
centenas de cabeças de gado vacum.
O concessionário de data da Aldeia, ainda em 1760, na confrontação de
suas terras, citava o nome de Luis Alves Pequeno.
Em 1863, ainda existia a fazenda de Santa Clara e os Alves Pequeno.
Temos um documento, de certa importância, acerca da últim a geração
dos Alves Pequeno que aproveitaram o aconchego patriarcal de Santa Clara. Tra
ta-se dum inventário procedido no ano de 1863, existente no 3o. C artório de
C ampina Grande, por falecimento de João José Alves Pequeno, casado, sem des
cendência, com Maria Manuela do Nascimento, moradores na fazenda São João
de Boa Vista, 10 quilóm etros abaixo de Santa Clara, pastos comuns de ambas as
fazendas.
0 casal não tendo descendência, foram, então, chamados os seus irmãos
para a sucessão.
H E R D EIR O S IR M Ã O S:
1 - Luis Alves Pequeno, com 77 anos de idade
2 - Joaquim Alves Pequeno
3 - Ana, casada
4 - Maria, c.c. o falecido Joaquim Luis
5 - Joaquina, c.c. B ento de Vasconcelos
6 - Francisca Maria de Jesus, casada, falecida, deixando os seguintes
filhos:
I - Trajano Alves Pequeno
II - Padre Francisco Alves Pequeno
III - José Francisco Alves Pequeno
IV - G erônim a Alves Pequeno, c.c. Inácio de Freitas da Silveira C aluête
32
V - B elisa A lv e s P e qu e no, c.c. L u is A lv e s da S ilv e ira C a lu ê te
V I - M aria José A lv e s P e qu e no, c.c. T ra ja n o A lv e s P e qu e no, fa le cid a , p o r ele
seus filh o s :
I - A n g e lo A lv e s P e qu e no
II - F ra n cisco José A lv e s P e qu e no.
8 - A n a F ra ncisc a A lv e s P e qu e no, fa le cid a , casada qu e fo i co m J o a q u im
T a v are s de A b re u .
Pais d e :
a) F ra n cis c o , c o m 19 anos de idade
b) V e ra c u n d a , co m 14 anos de id a d e
c) In o c ê n cia , c o m 11 anos de idade
d) Jos e fa , co m 10 anos de idade
e) B e n vin d a , co m 9 anos de idade
f) D ign a , co m 8 anos.
O s h a b ita n te s do C a rirf, regiã o a çoita d a d ura m e n te pela escassez e irr e
g u la rid a d e das chuv a s anu ais, é gente que fo rm o u as consciê ncia s na c o n stâ n cia
das luta s e dos s a crifício s .
P ro gre d ira m p a ra d o x a lm e n te na c u ltu ra , o b rilh o de sua a pre s e nta ç ã o
pessoal, e m b ora a sua e c o n o m ia nunc a passasse do c ria tó rio in s ip ie n te e d u m a
p e qu e n a a g ric u ltu ra da subsistê ncia .
H o u v e é poc a e m qu e São Jo ã o do C a rirí, lo c a lid a d e situ a d a à m arg e m
d o T a p e ro á , cêrca de 4 0 q u iló m e tro s a cim a da C a baceira s, to rn o u -s e o fó c o de
b a ch aré is, s a c erdote s e m é dicos, a p o n to de se d iz e r irre v e re n te m e n te q u e S ão
Jo ã o d o C a rirí só dava d o u to r e ju m e n to . A irre v e rê n cia não re sp e ita n e m m e sm o
as leis b io ló g ic a s da re pro d u ç ã o dos cara ctere s a nc e strais.
H a via cá, c o m o houv e em C aja z eiras, c o m o C o lé g io Pe. R o lim , o c é le
bre C o lé g io d o D r. B ra nd ã o (F ra n cis c o A p ríg io V a sconc e los B ra n d ã o), a vô d o
jo rn a lis ta A ssis C h a te a u bria n d .
* * * *
Nas cabeceiras do rio T aperoá, no relevo das serranias, d iv ortiu m aqua-
rum da bacia do rio Pageú e rio P araíba, há terras que vão da data da C arnaúba,
águas para a Ribeira das Espinharas, ao relevo divisório das águas do rio Sucuru,
vasta e xte ns ã o de terras desocupadas, cujo povoam ento escasso, tinh a com o cen
tro , a posse de F elipe Rodrigues, filh o de Pascácio de O liveira Ledo, sucedido pe
lo filh o , A n to n io Rodrigues da Costa.
Este fóco de povoam ento fo i v erifica do no com eço do século X V III,
com a presença de F elipe Rodrigues na séde do G overno da Paraíba, para solici-
33
ta r a re v a lid a ç ã o da c a rta de se sm aria , re q u e rid a p e lo p a i, P a sc á cio de O liv e ira
L e d o , n o a no de 1 6 9 5 (D o c . N o . 12).
A q u e le lug ar fo i ch a m a d o na lín g u a dos in d íg e n a s de A rid e c ó , hoje C o r
d e iro s , sede d o m u n ic íp io d o m e sm o n o m e , d e s m e m bra d o d o v e lh o m u n ic íp io
de S ão Jo ã o d o C a rirí.
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A P Ê N D I C E
1 - R e gistro de sesm aria de A n d ré V id a l de N e greiros
2 - R e gistro d u m a c arta de sesm aria de A n to n io de O . L e d o e o u tro s .
3 - S esm aria de D o m in g o s de F arias C a stro e A n to n io F e rre ira G u im a
rães.
4 - D ata de S a nta Rosa
5 - D a ta da S erra do M o n te
6 - D a ta da J ara m a ta ia
7 - D a ta d a C arn a úb a
8 - C o n solid a ç ã o d a d a ta d a C arn a úb a
9 - D ata d o R ia c h o da C arn a úb a
10 - D a ta da C ru z e B a rro V e rm e lh o
11 - Data do Poço da Pedra Branca
12 - Sesmaria de F elipe Rodrigues.
35
D O C U M E N T O
P O N T O C O N T R O V E R S O
O D r. Irin e u J o ffily , nas suas " N o ta s sobre a P a ra íb a ", escreveu o tr e
cho s e g uinte :
" O C a p itã o P ascácio de O liv e ira L e do m ora d or na cid a d e ou C a p ita n ia
da B a hia , ra p to u um a m oça de fa m ília im p orta n te . P erseguido te n a z m e nte até
a m arg e m d ire ita d o rio S ão F ra ncisco, para escapar fo i o brig a d o , co m a sua a m a
da, a la nç ar os cavalos n o rio e passá-lo a nado. A lc a n ç a n d o a m arg e m esquerda,
se guira m p ela R ib e ira d o M o x o tó às suas nascentes e passaram para a C apitania
da P ara íb a v in d o pous ar e ntre os rios T a p ero á e o P ara íb a , onde depois os seus
d e sce nd e nte s fu n d a ra m a povo a ç ã o de C abaceiras, hoje V ila ” .
Esse e p is ó d io e n v o lv e n d o o C a pitã o P ascácio de O liv e ira L e d o nunc a fo i
c orre n te e m C abaceiras.
A q u e le ra m o dos O liveira Ledo, fo i o fund a dor da fazenda Cabaceiras
que tra nsp a ssou a posse ao T enente Domingos de Farias C astro e ao C apitão An-
to n io F e rre ira G uim arã e s, fato verificado no começo do século X V III.
Sou de opinião, por indícios veementes, que o T enente Domingos de
Farias C astro, casou com uma filh a do C apitão Pascácio de O liveira Ledo.
37
I N D I C I O
O P O R T U G U Ê S B A R T O L O L O M E U L E D O
O portugu ê s B a rto lo m e u L e do, tro n c o dos O liv e ira L e d o no B ra sil, ca
sou co m a filh a do portugu ê s F ra ncisco de C aídas e ín dia bra s ílic a F e lip a R o d ri
gues.
A q u i o in d íc io que devemos a c e ntu ar::
O C a pitã o P ascácio de O liv e ira L e do te v e um filh o c o m o nom e de F e
lip e R odrigu e s.
O T e n e nte D o m ingos de F arias C a stro teve um a filh a de n om e Isabel
R odrigu e s, que casou com o c oro n e l José da C osta R om e u.
A h is tó ria que o u v i, m u ito corre n te em C a baceira s, na m in h a m o cid a d e ,
te m s e m elh a nç a com a do tre c h o cita d o , apenas muda-se o n om e do pro ta g o n is ta
e acrescenta-se a s u p e rio did a d e de côr.
A fig u ra p rin c ip a l do e pisó dio não fo i o C a pitã o P a scácio de O liv e ira L e
d o e sim o m u la to b a ia no , que fo i pela m oça bra nc a em d e s e sp ero, re tira d o da
casa d o p a trã o (o pai da m oça) e co m ela fu g id o , para se livra r dos rig ore s da p u
n iç ã o , p o r p a rte dos pais, q u a n d o conhecessem do p e c a do v e n ia l, c o m e tid o pela
filh a , na a quie sc ê ncia da te nta ç ã o da s erp e nte s a nfra ncisc a n a .
O m ulato chamava-se Pascoal F erreira, por alcunha " O Mão G ra nd e ".
Por isso, o professor C oriolano de Medeiros, no seu " D icio n á rio C orográ fico ",
disse que o nome Pascácio anda confundido com o de " P a sco al". O m ula to que,
segundo a lenda, aqui casou com a baiana não foi o pai da la . filh a da Da. C risti
na, o nome da baiana que era branca de linhagem e que tivera o mesmo nome da
mãe, nome que fo i com um , durante m u ito te m po, entre os descendentes das fa
m ília s originárias do foco povoador de C abaceiras. A Da. C ristin a casou com o
cabaceirense C apitão A n to n io de F arias C astro. F alecera no lo . p arto. O filh o
que sobreviveu, fo i o C apitão José Pereira de C astro, patriarca do C urral de B ai
xo, Ribeira do Pelo Sinal, cuja descendência ainda hoje se orgulha da sua linh a
gem.
38
Consulte as páginas 387 e 388 do livro "Ramificações Genealógicas Do Cariri Paraibano" (1989), de
autoria dos irmãos Dinoá. Eles fazem uma correção ao Dr. Antônio sobre esse tema.
6
6
D O C N o . 1
R E G I S T R O D A C A R T A D E S E S M A R I A d e
A n d r é V í d a l d e N e g r e iro s .
D o c u m e n t o s H i s t ó r i c o s - B i b li o t e c a N a c io n a l. V o l . X I X d a s é rie X V I I d o s D o c u
m e n t o s d a B i b li o t e c a N a c i o n a l - p a g . 1 5 6.
D o m J e r ô n i m o d e A t t a i d e d e A t t o u g u i a e t c . F a ç o s a b e r a os q u e e sta
C a rt a d e D o a ç ã o e S e s m a ri a v ir e m q u e A n d r é V i d a l d e N e g r e iro s m e e n v i o u a p e
t i ç ã o c u j o t e o r é o s e g u in t e :
l i m o . e E x m o . S e n h o r . D i z A n d r é V i d a l d e N e g r e iro s q u e e ll e t e m s e rv i
d o a S u a M a g e s t a d e d e t r i n t a e o u t o a n n o s a e sta p a rt e n a f o r m a q u e é n o t ó r i o , e
a té a o p r e s e n t e se lh e n ã o d e r a m t e rr a s q u e p o r e s (sic) c u l t i v a r e p o r q u e o d e s e ja
f a z e r d e q u e se s e g u ir á g r a n d e u t ili d a d e a R e a l F a z e n d a d e S u a M a g e s t a d e .
P ede a Vossa E x c e lle n cia lhe faça m ercê dar de d a ta , e sesm aria de z la
goas de te rra em qu a dra p e lo rio da P ara hib a a cim a c o m e ç a n d o n o S ítio ond e
L o u re n ç o C a v a lc a nti te v e um C urra l ju n to ao d ito R io c o n c e d e n d o-lh e qu e possa
tir a r de C o m p rim e n to c o m o m e lh or lhe e stiv er visto e stare m d e v o luta s . E .R .M . E
vista a In fo rm a ç ã o d o P ro v e d or-M ór da F a z enda Real deste E sta do c u jo t e o r é o
s e guinte : lllm o . e E x m o . S nr.; É m ui n o tó rio a to d o este E sta do os m e re cim e n to s
d o S u p lic a n te , e m ui ju s to que se conc e d a o que pede não e sta ndo dadas as t e r
ras, n e m p re ju d ic a d o a te rc e iro . Vossa E x c e lle n cia m a nd ará o qu e fo r s e rvid o .
B a hia e 7 de M a io de 1657 - M a th e us F erre ira V illa s Boas - E ser o im p e tra n te
p or to d o s os re sp e itos que n ella c o n c orre m tã o b e n e m é rito d o qu e pede a lé m do
s erviço qu e fa z a Sua M agestade em c u ltiv a r a qu ellas terra s.
H ei p o r bem e lh e fa ço m ercê em seu R e al nom e de lh'a s d a r, e c o n c e
d er de S e sm aria assim e da m a n e ira qu e as pod e e c o n fro n t a c o m to d a s suas
águas c a m pos lenhas m a d eira s, testa das, e lo gra d o uro tu d o livre , e is e nto sem d e
lias ser o b rig a d o a pagar fo ro , pensão ou trib u to a lgum salvo o D iv in o a D eus qu e
pagará dos fru c to s e cria çõ e s, qu e nellas h o u v e r e p o r ellas d ará C a m in h o s livre s
para p o n te s fo n te s , e p e dre ira s e as possuirá , e c u ltiv a rá c o m o suas p ró p ria s qu e
em v irtu d e d e sta são, não sendo dadas a o u tre m , na nova ord e m de Sua M a g e sta
de qu e fo i s e rvid o m a n d a r sobre a re p a rtiç ã o das te rra s d a q u e lla s C a p ita n ia s em
cuja c o n d iç ã o lh'a s d o u , e co n c e d o p o r d e v o lu ta s n ã o p re ju d ic a n d o a te rc e iro .
Pelo que ordeno, e mando a quaisquer O fficia es de Justiça que dire ta
mente pertencer lhe dêm posse real e effe ctiva e actual, e em tu d o guardem, e
cumpram, e façam cu m prir e guardar o presente tã o pontu al, e inteira m e nte co
mo nella se conté m sem dúvida embargo ou contradição alguma e esta se registra
rá nos Livros da S ecretaria do Estado e F azenda Real delle, e bem assim nos a
que toc ar daquellas C apitanias do N orte.
Para firm e z a do que a mandei passar sob meu signal e sello de minhas
armas.
39
A n to n io V e llo s o a fe z n e sta C id a d e d o S a lv a d or B a h ia d e to d o s os S a n
tos, em os o ito dia s d o m e z de M a rç o dig o d o m e z de M a io do a n rio de m il seis
c e n to s e c in c o e n ta e sele B e rn a rd o V ie ira R a v a sco o fiz e scre v er - O C o n d e de
A tto u g u ia - R e gistra d a no p rim e iro L iv ro dos R e g istro s a q u e to c a d e sta S e cre ta
ria d o E sta d o do B ra sil a fo lh a s q u a re n ta e q u a tro . B a hia e M a io 8 de 1 6 5 7 Re-
vasco - R e gistra se nos L ivro s da F a z e nd a . B a hia e M a io 1 8 de 1 6 5 7 - F e rre ira -
N o m e sm o d ia se re g is tro u .
40
D O C N o. 2
R E G I S T R O D E U M A C A R T A D E S E S M A R I A
d e A n t o n i o d e O li v e ir a L ê d o e o u tr a s p e sso a s, d a d a n o P a r a h ib a a c im a .
D o c u m e n t o s H i s t ó r i c o s B i b li o t e c a N a c io n a l - V o l . X X I I - p a g . 6 2 .
S a ib a m q u a n t o s e ste P ú b li c o I n s t r u m e n t o d e C a rt a d e S e s m a ri a v ir e m
q u e n o a n n o d o N a s c i m e n t o d e N o s s o S e n h o r J e sus C h r i s t o d e m il e s e is c e n to s e
s e ss e nta e c i n c o a n n o s , aos v i n t e seis d ia s d o m ê s d e M a r ç o d o d i t o a n n o n e s t a
c id a d e d o S a lv a d o r B a h i a d e T o d o s os S a n to s , e p o u s a d a s d e m i m E s c riv ã o d a s
S e s m a ri a s a p r e s e n t o u e d e u u m a p e t iç ã o , d ig o a p a r e c e u o A lf e r e s S e b a s ti ã o B ar*
b o s a d e A l m e i d a , e m e a p r e s e n t o u e d e u u m a p e t iç ã o d ' A n t o n i o d e O li v e ir a L ê
d o , e C o n s t a n t i n o d ' O li v e ir a , B a rb s a r a d ' O li v e ir a , M a ri a B a rb o s a B a rr a d a s , e o
A lf e r e s S e b a s ti ã o B a rb o s a d e A l m e i d a , c o m d e s p a c h o n e ll a d o S n r. D o m V a s c o
M a s c a r e n h a s C o n d e d ' O b i d o s , G e n t il H o m e r n d a C a m a r a d ' E I R e i n o s s o S e n h o r
e d e seu C o n s e lh o d ' E s t a d o , V ic e - R e i e C a p it ã o G e n e r a l d e m a r e t e rr a d e t o d o o
E s t a d o d o B r a s il, d a q u a l e d o d i t o d e s p a c h o o t e o r é o s e g u in t e :
S e nhor. A n to n io de O liv e ira L ê do, C u stó d io d 'O liv e ira L ê d o , C o n s ta n ti
no d /O liv e ira L ê d i, Luis d 'A lb e rn a z , F ra ncisco d 'O liv e ira L ê d o, B árb ara d 'O li-
veira, M aria B arbosa B arradas, e o A lfe re s S e bastião B arbosa d 'A lm e id a to d o s
m ora d ore s neste E sta do, que na C a pita nia da P araíba nas C abeceiras de um a d a ta
que co nc e d e u o C o nd e de A tto u g ia ao G ov ern a dor A n dré V id a l de N e gre iro s, há
terra s d e v o lu ta s que nunca fora m dadas nem cultiv a d a s de pessoa a lgum a ; e p o r
q u a n to elles S u p plic a nte s são m ora dore s, e tê m q u a n tid a d e de gados, assim vac-
cum , c o m o c a v a llar, e m ais criaçõe s para pud ere m povo ar co m to d a largu e z a, t o
da a te rra que fo r u til, e não tê n n a qu e lla C a pita nia terras ond e as possam acco-
m o d a r; e ora os S u p plic a nte s as tê m d e scob erto, e povo adas co m gados de d ois
annos a esta p a rte sem c o n tra d iç ã o algum a, e o u tro s im tê m s ervido a Sua Mages-
tade, que D eus G u ard e , de vin te annos a esta p arte , com grand e d is p ê n d io de sua
fa z e nd a , e re sulta co n v e niê n cia ao bem c o m u m e às rendas de sua M agestade , po-
voar-se o S ertã o c o m to d a a largue z a, que só é e stim a d a d o G e n tio in d o m e s tic o .
P edem a Vossa E x c e lle n cia lhes faça m ercê a elles S u p plic a nte s e m n om e d 'E I-
R ei Nosso S e n h or d a r d e S esm aria trin t a léguas de terra s a to d o s os re fe rid o s nes
ta p e tiç ã o que com e ç arã o a c o rre r p e lo R io da P arahiba a cim a o n d e a cab ar a d a ta
d o G o v e rn a d or V id a l de N e gre iros, dig o: A n dré V id a l de N e gre iros e do z e de la r
go com d e clara ç ã o qu e c orre rã o para o S ul duas léguas, e para o N o rte d e z lé
guas.
E h a v e ndo nas cabeceiras do d ito André Vidal outras datas que lhe per
turb e m a povo a ç ã o, dig o que lhe perturbem o effeito desta povoação poderão
elles S u p plic a nte s p o vo a r ond e as acharem devolutas a mesma quantidade que
pedem a c o n fro n ta m nesta petição e Rio Parahiba.
E outrosim pedem a Vossa Excellencia lhes faça mercê conceder que
41
poss a m , s e n d o n e c e ss ário, p ara fic a r e m m a is b e m a c c o m o d a d o s f a z e r d o c o m p ri
m e n t o la rg ura e d a la rg ur a c o m p r i m e n t o , c o m o m e lh o r lh e s e s tiv e r, s e g uin d o
s e m pr e o r a m o q u e m e lh o r lh e s a c c o m o d a r p a ra to d a s as p a rt e s q u e o q u i z e r e m
d e it a r p ara suas d e m a rc a ç õ e s . E re c e b e rã o m e rc ê .
S e g u n d o se c o n t in h a n a d it a p e tiç ã o q u e s e n d o a pre s e n t a d a ao d i t o Sr.
V ic e - R e i, e vist a p o r e lle , n e lla p o z p o r seu d e s p a c h o o s e g u in t e ;
" I n f o r m e o P ro v e d o r-m ó r d a F a z e n d a R e a l. B a h i a , 2 d e f e v e r e iro de
1 6 6 5 . R u b ric a d o S e n h o r V ic e - R e i. E d a d o o d i t o d e s p a c h o e i n d o c o m e lle a d i
t a p e tiç ã o ao S a rg e n t o -m ó r A n t o n i o P e re ira q u e d e p r e s e n t e s erv e d e P ro v e d or-
m ó r d a F a z e n d a R e a l d e ste E s t a d o , d e u o P a re c e r e In f o r m a ç ã o s e g u in t e :
S e n h o r. S e n d o V oss a E x c e ll e n c i a s e rv id o , e s t a r e m as t e rr a s d e v o lu t a s
c o m o os S u p p lic a n t e s d i z e m , e t e r e m c a b e d a e s p ara as c u lt iv a r , n a p are c e lh a s
p o d e d a r, s e m p r e ju í z o d e t e rc e iro , na c o n f o r m id a d e q u e d is p õ e o F o r a l. B a hia
16 de M a rç o d e 1 6 6 5 . A n t o n i o P e r a ir a " , E n ã o d i z m a is a r e s p o s t a e in f o rm a ç ã o
d o d i t o P ro v e d o r-m ó r q u e está p o r e lle vist a a d it a p e tiç ã o p o r ú l t i m o d e s p a c h o
m a n d o u o s e g u in t e :
F a ç o m e rc ê aos S u p p lic a n t e s d e S e sm a ria e m n o m e d ' E I- R e i m e u S e
n h o r, t o d a a t e rr a c o n fr o n t a d a e p e d id a e m sua p e tiç ã o , n ã o p r e ju d ic a n d o a t e r
c e iro ; e passe-s e-lhe P ro vis ã o na f o r m a d o E s ty l e . B a hia 2 0 d e M a rç o d e 1 6 6 5 .
R u b ric a d o S e n h o r V ic e - R e i.
42
D O C . N o . 3
S E S M A R I A D E D O M I N G O S D E F A R I A S C A S T R O
E
A N T O N I O F E R R E I R A G U I M A R Ã E S • N o t a s s o br e
a P a r a íb a - Irin e u J o f f i l y - p a g. 2 3 5 .
G O V E R N O D E F R A N C I S C O P E D R O D E M E N D O N Ç A G U R J Ã O .
O te n e nte D o m ingos de F arias C a stro e o C a pitã o A n to n io F e rre ira G u i
marães, m ora dore s no sertã o d o C a rirí, desta C a pita nia , sendo senhores e possui
dores de um s ítio de cria r gados, a que cham ão de C abaceiras, isto n o d ito sertã o
o qual houv erã o p or com pra d o C a pitã o Pascácio de O liv e ira L e d o, em cuja ilh a r-
gar do d ito s ítio da p arte d o sul te m um ria cho que corre do po e nte para o nas
cente, ond e tê m alguns curra is com posse de 20, 30 e m ais annos e c o m o para
parte do sul erão m a tto s e não se fa z iã o caso delles, e hoje estão e m cam pos, os
quaes os supplic a nte s os tê m f e ito com m u ito tra b a lh o e disp ê n dio de sua fa z e n
da, e de presente a m biciosos lhes qu ere m o cu p a r e fa z er curra is n o d ito ria ch o
pela parte d o sul, que pre ju dic ã o as fa z endas dos supplic a nte s; p o r isto p e diã o
três legoas de terra s de c o m p rim e n to e um a largura p e lo d ito ria ch o acim a com e
çando ond e chm ã o C a cho eira , seguindo para p arte d o po e nte até e nte star com
terras dos S u pplic a nte s e pela p arte d o sul co m os provid os dos s ítio s da C ru z e
Barro V e rm e lh o e para e vita r conte nd a s to d a sobra de terra s qu e hou v er e ntre
elles. Fez-se a concessão aos 5 de a bril de 1734.
4 3
D O C N o . 4
2 2 d e f e v e r e iro de 1 7 4 4
D A T A D E '' S A N T A R O S A ”
D . A d ri a n a d e O liv e ir a L e d o , v iú v a q u e f ic o u d e A g o s t i n h o P e r e ir a P in
to , m ora dora e senhora do s ítio " S a nta Rosa” do sertão do C a riry , te rm o desta
c a p it a n i a , o q u a l h o u v e por l e g í tim a de sua d e f u n t a m ã i Iz a b e l P a es, c u jo s ítio é
de cre ar gados, e porqu e nelle lhe não cabem os que possue, e nas sua ilhargas
p e lo ria ch o ch a m a do S anta Rosa acim a, dond e vem o nom e ao d ito s ítio , se a-
ch a m um as sobras que pela p arte do nascente e nte stã o co m os s ítio s cham ados
as A n ta s e S. P e dro, pela do po e nte com os sítio s ch a m a do R ia cho do P adre e
C a ifa z , e p e lo d ito ria ch o de S anta Rosa acim a até e nte star co m a pro vid a D ona
C osm a T avares L e itã o , e para a supplic a nte pod er possuir as dita s sobras co m
seos filh o s D on a Iz a b el P ereira de A lm e id a , e A g o s tin h o P ereira P in to , que ta m
b é m possuem seos gados, lhe é necessário tir a r c arta de sesm aria, nas form a s das
ord e n s re ais, das dita s sobras co m tod a s as v erte nte s dos m ais ria c h o qu e corre m
para o d ito s ítio da su p p lic a nte , qu e p or fa lta d'a gu a se acha m d e voluta s e desa
pro v e ita d o s e nunc a fo ra m povoadas p o r pessoa algum a , p e dia , p o rta n to , em
conclus ã o , que fosse conc e did a em sesm aria as dita s sobras co m as c o nfro nta ç õ e s
a cim a d e claradas para a supplicantes e seos herdeiros poderem m elhor a ccom o-
d ar seos gados. F o i f e ita a concessão de três léguas de com prim e nto e uma de lar
gura, n o gov e rn o de Pedro Monteiro de Macedo.
44
DOC No. 5
27 de janeiro de 1805
" D A T A D A S E R R A DO M O N T E "
C apitão-mór Ignacio de Barros Lyra, capitão José F elix de Barros, capi
tão Jeronymo C oelho de O liveira e o tenente F elix Joaquim, moradores na V illa
Nova da Rainha dizem que nos fundos dos pastos das suas fazendas enconstado
a serra do Monte pela parte do poente e sul, se acha uma porção de terras de so
bras sem senhorio, das quaes se utilisaram as quaes pegam por detra z do serrote
da Pedra d'Agira em rumo dire ito a ponta da sobredita serra do Monte, contes
tando pelo nascente com terras do senhorio do B odopitá e Boqueirão, e pela ser
ra acima da parte do N orte, até os limites da mesma serra, contesta com terras do
Tenente A nto nio da Costa Albuquerque e M ello e pelo poente e sul com terras
dos mesmo supplicantes da cujas terras precisão e pedem por sesmaria de sobras
com duas léguas de com prido e uma de largo ou como m elhor for. F oi feita a
concessão, no governo de Luis da M otta Fêo.
45
D O C N o . 6
21 de ju lh o de 1 7 8 8
D A T A D A J A R A M A T A I A
Jo ã o B a p tis ta C orre ia de Q u e iro z e B e rn a rd o Jos é , m o ra d o re s no sertão
d o C a riry de F óra , d iz e m qu e e stão p o s s u in d o s ítio J a ra m a ta ia e m o q u a l com-
pre h e n d e a sua e xte n s ã o e in te n s ã o , no c o m p rim e n to c o m o na la rg ura , os poços
Q uin a ê g ê e P om b a s, o n d e há curra e s a n tig o s , M a ria s P re ta s, C a c im b a de A ndra d e
R o drig u e s , R ia c h o e L a go a e o o lh o d'a g u a d o A b re u , t u d o p o r e s crip tura s velhas
e nov a s, em c u ja posse se acham os s u p p lic a n te s p a cific a m e nte p o r si e seus ante
passados, desde Francisco Tavares de M ello, D om João d e Souz a, capitão-mór
M anuel d e Lira , te n e nte José de Lira , c a pitã o-m ór A n to n io de B arros mais de oi
te nta annos, e porqu e os seus antepassados não d e clara m a sesmaria do sobredito
s ítio , para e vitare m contendas, pedem sesmaria do re fe rid o s ítio , para seu le g íti
m o títu lo com as seguintes confronta çõ e s: fa z e nd a pe ão ju n to a casa de Maria de
Lim a no ria cho das Pombas, corre ndo do d ito rio ru m o d ire ito para o nascente
com trê s léguas de c o m prid o , em cujo rum o fic a m os d ito s lugares a cim a decla
rados a saber: R iacho d'agua e mais o lh o d'a gua d o A bre u , M arias Pretas, Imbu-
z eiros, C acimba de A ndra d e R odrigues, até e xtre m a r p e lo mesmo nascente com
terra s do C aifás, com um a legua de largo de n orte a sul, e para o norte com os
possuidores do B adalo e para o sul com as e xtre m a s antigas do s ítio Seriema e so
bre d ito s itio J aram ataia, para o po e nte , e xtre m a n d o com terra s das Pombas, da
p arte do po e nte e poço.
F oi feita a concessão, no governo de Jeronymo José de M e llo Castro.
46
D O C N o. 7
18 de m arço de 1740
" D A T A DA C A R N A Ú B A "
JOSÉ D A C O STA R OME U, tendo seus gados sem terras onde os criar e
situar, buscou lugar acomodado em cima de serra com dois olhos dágua, o qual
sítio estava devoluto e por isto requeria três léguas na sobredita serra, pegando o
comprim ento de sul a norte e uma de nascente a poente, do sul testada do C oro
nel A ntonio Dias Antunes e de parte do norte com terras que foram de Disidério
O rtiz e do seu irmão Estevam F erreira e da parte do poente, testada do C apitão
A ntonio Dias Antunes, em cima da mesma serra da Borborema.
Concessão no governo de Pedro Monteiro de Macêdo.
47
DO C No. 8
Em 1763, José da Costa Romêo já havia vendido o s ítio B rito ao Capi-
tã o-m ór João Pereira M artins, sítio que em com prim e nto ia entestar com terras
do B odopitá e Oleo-praz.
(Hist. T e rritoria l da Paraíba - J. de Lyra Tavares - pag. 113).
Em 1770, o C oronel José da Costa Romêo já havia consolidado a sua
fazenda da data da C arnaúba, com o s ítio da Lagoa, sobre o qual se refere da da
ta do “ O lho d'agua do T a m borim , de T enente V ic e nte F erreira Neves” .
J. de Lyra Tavares - Hist. T e rritoria l da Paraíba, pag 456.
48
DO C No. 9
22 de outubro de 1762
" D A T A DO RIA C H O DA C A R N A Ú B A "
Matheus A ntonio Brandão e Domingos da Costa Romeu diz em que des
cobriram em cima da serra da Borborema, sertão do C arirí, terras devolutas,
águas vertentes par.a a Ribeira dos Espinharas, nas nascenças do riacho da C ar
naúba em cujo lugar pretendiam treís legoas de comprido e uma de largo, pegan
do dos poços que tem o dito riacho para o sul, ficando na compreehensão uma
legoa chamadas dos tanques e confrontando pelo norte com a ribeira das Espi
nharas, pelo sul com o sítio do D esterro, pelo Nascente com a serra do M onteiro
e pelo poente com terra que foram de Thom a z de Almeida.
F oi feita a concessão no governo de Francisco X avier de Miranda H enri
que.
49
Velhos Troncos de Cabaceiras e o Povoamento Do Vale Do Taperoa
Velhos Troncos de Cabaceiras e o Povoamento Do Vale Do Taperoa
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  • 2. A N T O NIO P E R EIR A DE A LM E ID A i . A V E LH O S TR O N C O S DE C A B A C EIR A S E O P O V O AM E N T O DO V A L E DO T A P E R O Á do mesmo autor: OS OLIVEIRA LEDO E A GENEALOGIA DE SANTA ROSA Nota: O livro está completo, apesar de seu tamanho pequeno, esse livro passou por um processo de escaneamento, e somente as páginas 12 e 13 foram digitadas manualmente para serem inseridas no arquivo PDF, devido à má qualidade dessas duas páginas após o escaneamento. Um membro da família Almeida inseriu seis notas informais nas páginas 15, 19, 23, 26, 30 e 38 em 2023, com o objetivo de disponibilizar a obra ao público. Devido à raridade do livro, essas anotações têm a intenção de auxiliar aqueles que desejam estudá-lo. É importante ressaltar que, como em qualquer obra extensa e significativa, existem erros na produção do Dr. Antônio. Contudo, os passos que ele tomou foram essenciais para a genealogia do Cariri, especialmente nos dois volumes de "Os Oliveira Ledo e A Genealogia de Santa Rosa" (1978). Que seu nome e seu legado não sejam esquecidos ao longo do tempo! Os meus sinceros agradecimentos ao saudoso Dr. Antônio Pereira de Almeida (in memoriam).
  • 3. llJDICE REMISSIVO V E lIIO S I HONCOS DE CABACfc IHAS E O POVOAME iN í I O DO VALE DO TAPfcR O Á Dr. E lpidiod e Almeida ^ D i. Joftily . ............................ ...................... ........................................... 7 g Oliveira Ledo . . . ..................................................................... g André Vidal de N e gre iros......................... Lourenço C avalcante.......................................... Antomo de Oliveira Ledo, Francisco de Oliveira L e do....................................................... 8 Francisco de O liv e ira ............................ ................................................................................ Constantino de O liv e ira ....................................................................................................... ® Bárbara de O liv e ira ............................................................................................................... ® Gaspar Pereira de O liv e ira .................................................................................................... ® o Luiz A lb ern a z ....................................................................................................................... Sebastião Barbosa de Alm eida.............................................................................................. 8 Pe. Martim N a n te s ............................................................................................................... ® Oliveira L e d o ....................................................................................................................... 9 A ntonio de Oliveira L e d o .................................................................................................... 9 Francisco................................................................................................................................ 9 Bárbara................................................................................................................................... 9 Gaspar Pereira de O liv e ira .................................................................................................... 9 Custódio de Oliveira L e d o.................................................................................................... 9 C onsta ntino.......................................................................................................................... 9 T eodósio................................................................................................................................ 9 Ana de O liv e ira ..................................................................................................................... 9 Pascácio de Oliveira L e d o .................................................................................................... 9 Tenente Domingos de Farias C a s tro ................................................................................... 9 Capitão Antonio Ferreira Guimarães................................................................................... 9 Oliveira L e d o ........................................................................................................................ 9 Adriana L e d o ........................................................................................................................ 9 Teodosio de Oliveira L e do.................................................................................................... 9 G ilberto F r e ir e ..................................................................................................................... 10 E u clid e s................................................................................................................................. 10 A fo n sin o s .............................................................................................................................. 10 R a m a lhos.............................................................................................................................. 10 T ibiriç á s ................................................................................................................................. 10 Pedro T a q u e s......................................................................................................................... 10 Frei Gaspar da Madre Deus Silva Leme................................................................................. 10 Auguáto C ardoso................................................................................................................... 10 Alcântara M achado................................................................................................................ 10 Pe. Domingos de Farias C a s tro ............................................................................................ 10
  • 4. Farias C astro............................................................................... Barros L e ira ............................................................................... Costa Ramos................................................................................ Correia de Q u e iro z .................................................................... Pereira de C a s tro ....................................................................... Tavares de L y ra ............................................................................ Luiz de Farias C astro.................................................................... Francisco de Farias C astro........................................................... Capitão Antonio de Farias C astro................................................ Capitão Felipe de Farias C astro................................................... Ana de Farias Castro c.c. o Capitão Antonio de Barros Leira . . Sargento*Mór Inácio de Barros L e ira ........................................... Capitão Antonio de Barros L e ira ................................................ José F elix de Barros L e ira ........................................................... Domingos de Farias Castro N e to ................................................ Francisco de Farias C astro........................................................... Vatério Correia de C ra vid e s......................................................... Manuel José de F a ria s ................................................................. Maria de Jesus, c.c. Bernardino José C orreia............................... Joana Batista, c.c. João Batista Q u e iro z ..................................... Francisca Maria, c.c. Alexandrino C orreia .................................. A ntonio de Barros, c.c. Flávio da Costa R amos.......................... Isabel Rodrigues............................................................................ Cel. José da Costa R om e u............................................................ Capitão Domingos da Costa R o m e u ........................................... José da Costa Romeu.................................................................... Maria José da Conceição c.c. Capitão Mateus Antonio Brandão. Ana Maria de Jesus, C apitãoMór Inácio de Barros L e ira ........... Maria de Farias Castro, c.c. Manuel Tavares de L y r a ................. Domingos de Farias C astro............................................................ Ana de Farias C a stro.................................................................... A ntonio de Barros L e ira ............................................................... Inácio de Barros L e ir a .................................................................. Ana Maria de Jesus....................................................................... Isabel Rodrigues............................................................................. A ntonio Felipe Soares de Andrade Brederodes.......................... Inácio de Barros Leira Júnior, c.c. Cosma Pereira de Castro . . . T eotônio Joaquim Pereira de C a stro ........................................... Emerenciana Maria da C onceição................................................. Manuel Pereira B a rro s .................................................................. Virgínia Pereira de B a rro s ............................................................. Virgínia Pereira de B a rro s ............................................................. Severina Maria do Nascimento....................................................... T eotônio Pereira de Barros............................................................. Manoel Pereira de Barros, c.c. Delfina Maria da Conceição. . . . João Pereira de Barros (João M adureiro)...................................... Inácio Pereira de Barros (Inácio P ombo)...................................... Diogo Madureiro de Barros, c.c. Sebastiana Maria da Conceição José Madureiro de Barros, c.c. Teodora Maria da Conceição. . . 10 10 10 10 10 10 10 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 13 13 13 13
  • 5. Teotônio Pereira de Barros, c.c. Honorata Maria da C onceição........................................ Gonçalo Pereira de BArros, c.c. Galdina Maria da Conceição, Filha de Lourenço Perei ra de Castro e Rita Maria de Jesus ................................................................................ 13 Manuel Pereira de BArros, c.c. Delfina Maria da C onceição.............................................. 13 João Pereira de Barros (João M adureiro)............................................................................. 13 Jorge Pereira de Barros (Jó M adureiro)................................................................................ 13 José Maria Pereira de B arros.................................................................................................. 13 Manuel Martins Pereira de Barros (Avô de F élix Ara újo).................................................... 13 Gonçalo Pereira de Barros (S o brin h o)................................................................................ 13 Bernardino Pereira de B a rro s ............................................................................................... 13 Balbino Pereira de B a rro s .................................................................................................... 13 João Pereira de B a rro s .......................................................................................................... 13 José Pereira de B a rro s .......................................................................................................... 13 C â n d id a .................................................................................................................................. 13 Maria, c.c. F élix C a fé ............................................................................................................. 13 Izabel c.c. Ezequiel Pereira de C astro................................................................................... 13 Domingos de Farias C astro.................................................................................................... 13 Ana de Farias Castro, c.c. Antonio de Barros L e ira ............................................................ 13 Izabel Rodrigues de Lim e ira ................................................................................................. 13 Izabel Rodrigues de Farias, c.c. José da Costa R om e u....................................................... 13 Ana de Farias, c.c. Sargento-Mór Antonio de Barros Leira................................................. 13 Domingos de Farias Castro (49 de nome) ........................................................................... 13 Felipe de Farias C astro......................................................................................................... 13 A ntonio de Farias C astro....................................................................................................... 13 Manuel de Farias C a stro ....................................................................................................... 13 Francisco de Farias C astro.................................................................................................... 13 Luiz de Farias C astro............................................................................................................ 13 Inácio de Farias C a stro......................................................................................................... 14 Francisco................................................................................................................................. 14 A n a .......................................................................................................................................... 14 C â n d id a ................................................................................................................................. 14 Padre Ananias Domingos C avalcante................................................................................... 14 Luiz de Farias Castro (Major L u lú )...................................................................................... 14 S e rv ilia n o .............................................................................................................................. 14 Z e fe rin o ................................................................................................................................. 14 S ó cra te s................................................................................................................................. 14 M a te us.................................................................................................................................... 14 Caetano (m é dico)................................................................................................................... 14 José.......................................................................................................................................... 14 Joaquim M a rtin s ....................................................................................................................' 14 Inácio de Farias C astro.......................................................................................................... 14 Domingos de Farias C astro..................................................................................................... 14 Manuel de Farias C avalcante.................................................................................................. 14 Francisco da Rocha Pinto, c.c. Senhorinha (Bisavó de Juarez Farias)................................ 14 Simiana Maria, c.c. Belchior Pereira de Brito . . ................................................................ 15 Domingos de Farias Cavalcante (Domingos Fumo Grosso)................................................. 15 José F elix de Barros L e ira ................................................ 16 João Batista Correia de Q ueiroz............................................................................................ 17 Cláudio da Costa R amos........................................................................................................ 18 Assis C h a te a ubria nd....................................................................................................... . 18
  • 6. Elias Eliaco Eliseu da Costa R amos......................................................................................... 18 A ntonio de Barros Leira 3 9 .................................................................................................... 19 José de Barros L e ir a ................................................................................................................ 19 José Joaquim da Costa Ramos.................................................................................................. 19 Demétrio da Costa R a mos........................................................................................................ 19 Isabel Rodrigues................................ ......................................................................................... 20 Isabel Rodrigues do ó ............................................................................................................. 21 Antonio de Farias C astro................................................................................ .......................... 22 José Caetano Pereira de C a s tro ............................................................................................... 23 Lourenço Pereira de C a s tro ..................................................................................................... 23 Miguel Gomes R o m e u ............................................................................................................. 24 Inácio Gomes Meira................................................................................................................... 24 Renovato Pereira de Castro (Padre T e jo)................................................................................ 25 Aniceto Pereira de C a s tro ........................................................................................................ 25 Manuel Melquiades Pereira T e jo............................................................................................... 25 C apitão José Pereira de C astro.................................................................................................. 26 Antonio Ferreira G uimarães.................................................................................................... 27 A ntonio Francisco da C osta .................................................................................................... 28 Domingos da C osta ................................................................................................................... 29 Souza V a rj ã o ............................................................................................................................ 29 Caetano Varjão de Souza.......................................................................................................... 29 Cosma de Oliveira Cruz............................................................................................................. 29 João de Souza C astro................................................................................................................ 29 Severino Pereira de Souza (Avô do A u tor)............................................................................. 30 Águida Maria de Souza, c.c. A ntonino José G onçalves........................................................ 30 Barros L e ira .............................................................................................................................. 31 Farias C astro.............................................................................................................................. 31 Pereira de C a s tro ...................................................................................................................... 31 Manoel Pereira de Barros.......................................................................................................... 31 João Batista Correia de Q ueiroz.............................................................................................. 31 C apitão Domingos da Costa R o m e u ...................................................................................... 31 Manuel Tavares de L y r a .......................................................................................................... 31 Souza B ra n d ã o ......................................................................................................................... 31 Alves Pequenos, G erônima Alves Pequeno, c.c. Inácio de Freitas da Silveira Caluête . . . 32 Belisa Alves Pequeno, c.c. Luiz Alves da Silveira C aluête..................................................... 33 Documento-Ponto C ontroverso............................................................................................... 37 O Português Bartolomeu L e d o ............................................................................................... 38 Francisco de Caídas................................................................................................................... 38 F elipa R o drig u e s.................................................................... .................................................. 38 Doc. nP 1 .................................................. ............................................................................... 39 Doc. nP 2 .................................................................... ............................................................. 41 Doc. nP 3 ........................................................................................................ .. .................... 43 Doc. nP 4 ............; ....................................................................... .. ........................................ 44 Doc. nP 5 .................................................................................................................................. 45 Doc. nP 6 .................................................................................................................................. 49 Doc. nP 7 .................................................................................................................................. 47 Doc. nP 8 .................................................................................................................................. 49 Doc. nP 9 .................................................................................................................................. 49 Doc. ............................................................................................................................................ 50 Doc. ............................................................................................................................................ 51
  • 7. 1. V E LH O S TR O N C O S DE C A B A C EIR A S E O P O V O AM E N T O DO V A L E DO T A P E R O Á Pouco se tem escrito sobre o desbravamento e o povoamento da Hiter- lândia paraibana, porém, m uito se há repetido do que erroneamente se tem dito a respeitò daqueles feitos históricos, sem a preocupação de comprovação docu mentária. O Dr. E lpídio de Almeida, na sua História de Campina Grande " fez tra balho maravilhoso de pesquisa que pôs por terra muitas afirmativas graciosas en tão em voga, porém, despenhou para o caminho das bandeiras do Dr. J o ffily e, finalm ente, por sua conta, conduziu os Oliveira Ledo através dos contrafortes da Borborema, limites entre as duas Capitanias, parte meridional do Vale do Piancó. Devido a esses dislates é que se busca uma história menos inverídica, instruída com documentação valiosa, saída do ineditismo dos velhos arquivos da Bahia, do vetusto cartório de Pombal, do cartório de Cabaceiras, do de C ampina Grande e de publicações várias, a exemplo da " A Guerra dos Palmares". Depois de estudo dessa documentação é que se pode fazer uma idéia dos feitos heróicos dos nossos desbravadores e povoadores. A história dos Oliveira Ledo, bravos sertanistas que abriram as portas do desconhecido è penetração dos aventureiros que, conduzindo seus rebanhos de gado vagum, se fixaram naquelas êrmas paragens, tem sido deturpada e desmere cida por parte de historiógrafos menos avisados. Hoje se sabe que aqueles desbravadores moravam na parte baixa do Rio São Francisco, margem direita. Imigraram, na metade do século X V III, para o N orte e foram até as 7
  • 8. margens dos Rios Potengí e Mipibu, no Rio Grande do N orte, onde, em 1664, obtiveram por concessão real, duas cartas de sesmaria. Em 1665, já estavam no olti-plano da Borborema, com a concessão duma data e sesmaria de 30 léguas pelo rio Paraíba acima. Sabe-se ainda que os referidos sertanístas, em 1670, rece biam, com outros associados, a concessão duma data de 6 léguas para cada banda do rio Espinharas e 50 léguas pelo sertão a dentro. 1 Os Oliveira Ledo quando imigraram para cá, gravitavam para o então go vernador de Pernambuco, o C apitão André Vidal de Negreiros, impulsionados pela ação expancionista da agricultura da faixa costeira, evitando assim conflitos com os lavradores que importunavam os criadores de gado, em defeza das planta ções. Dirigiram-se pela costa de Pernambuco, obedecendo a tendência natural da colonização duartina dos primitivos tempos. E ntretanto, foram atraídos pelos raios fulgurantes do mais destacado herói da Guerra Holandeza, as várzeas do rio Paraíba, onde o referido governa dor recebeu por mercê real, uma data de 10 léguas em quadro, pelo rio Paraíba acima, começando no sítio onde Lourenço C avalcante teve um curral e indo até as fraldas orientais da serra da Borborema. (Doc. 1) Aquela montanha corta a Paraíba em bisel de nordeste a sudoeste e dela se destacam vários espigões que emolduram, cnm as serranias dos C ariris Velhos, o chapadão que form a um gigantesco a nfite atro, drenado todo pelo rio Paraíba e seus tributários. Os destemidos sertanístas, através das terras recém-concedidas ao bravo governador, escalaram as grimpas da montanha e do viso da serra contemplaram uma paisagem mortiça e quase sempre sem folhas. Quando muita coisa já estava consagrada na nossa história, por força de ficções, surge uma publicação de uma sesmaria, em 1665 e mais outra concedida em 1670, que nunca foram conhecidas dos nossos historiadores. A referida ses maria de 1665, confrontava ao nascente, com a data do governador de Pernam-, buco, o C apitão André Vidal de Negreiros e protendia, com uma extensão de 30 léguas, pelo rio Paraíba acima. Os concessionários da referida sesmaria fora m: A nto nio de O liveira Ledo, Francisco de O liveira Ledo, Francisco de O liveira, C onstantino de O liveira Ledo, Bárbara de O liveira, G aspar Pereira de O liveira, Luis Alberna z, Sebastião Barbosa de A lm eid a , Maria Serram de A lm eid a (Doc. No. 2). O Padre M artim de Nantes, em 1670, visitara o prim e iro gânglio de po voamento do platô da Borborem a, que fora , sem dúvida, o lugar Boqueirão, onde encontrara, entre índios cariris, A nto nio de O liveira Ledo que a lí apascentava seus gados em franca comunhão de e spírito com os naturais da terra. Aquele missionário capuchinho, relatando sua viagem do R ecife a Bo- 8
  • 9. queirão, compara a flora alí encontrada, sem folha e sem vida, com a da Europa, durante o inverno. A lí se fixara o chefe da família Oliveira Ledo - A ntonio de O liveira Ledo cercado pelos três filhos: Francisco Bárbara e Gaspar Pereira de O liveira, que se estenderam pelas terras adjacentes: serra da Cruz, serra do C arnoió, Santo A ntonio, Damázio e serra Bonita, enquanto que C ustódio de Oliveira l.edo, pai de C onstantino, Teodósio e Ana de Oliveira se aposou em terras do rio Paraíba, cerca de 50 quilóm etros de Boqueir ão, em um lugar que recebeu o nome de Por teiras, situado hoje, entre a Vila Cabaceirense de São Domingos e Vila de C arnaú bas do m unicípio de São João do C arirí. Ana de O liveira viera do lugar Vila Nova, C apitania da Bahia, hoje Neópoles, Estado de Sergipe. Trouxera para cá os seus familiares. De início, se fixou dentro das terras da grande data, num lugar do rio Paraíba que tomou o nome de S ítio Cruz. < > O C apitão Pascácio de Oliveira Ledo, no fim do século X V II, para co meço do século XVI11, fundou, às margens do rio Taperoá, a fazenda de criar ga do, denominada Cabaceiras. O Tenente Domingos de Farias Castro e o C apitão A ntonio F erreira Guimarães, já no ano de 1734, se diziam senhores e possuidores dum sítio de criar gados que chamavam Cabaceiras, o qual houveram por compra do C apitão Pascácio de O liveira Ledo, em cujas ilhargas do dito sítio da parte do Sul tem um riacho que corre do poente para o nascente, onde teêm alguns currais com posse de 20, 30 e mais anos (Doc. No. 3). Os O liveira Ledo foram então aprofundando os seus currais. Provavel mente estabeleceram alianças com ás tribos selvagens. O trabalho das fazendas de criar era mais suave e mais adaptável ao temperamento do gentio do que o rude labor dos engenhos. Flouve, de certo, modus vivendi pacífico com as tribos selvagens do pla nalto serrano que p erm itiu a rápida passagem dos invasores, através da monta nha, para a bacia ocidental do rio Piranhas. Todavia já se pode diz er que no começo do século X V III, 4 núcleos de povoam ento existiam nos vales do rio Paraíba e Taperoá: Boqueirão, S ítio Cruz, Porteiras e Cabaceiras. Pode-se indicar ainda o povoado de C ampina Grande, de índios A riú s e a fazenda "S anta Rosa ", de Da. Adriana de O liveira Ledo, ambos fundados pelo C apitão-mór T eodósio de O liveira Ledo (Doc. No. 4). E nquanto a catinga espinhenta das rechãs dos C arirís V elhos sofria o impácto dos aventureiros que vinham na cristã do movim ento povoador dos O li- ?
  • 10. veira Ledo, o sertão ignoto se franqueava a um grupo de intrusos que ocupavam terras do rio Espinharas com o pedido de concessão duma data de 50 léguas pelo sertão a dentro. Um povoado que surge aqui, acolá, nos êrmos, representava fa tor decisi vo na implantação de novos gânglios habitacionais nas terras conquistadas. Não se deve deixar que se percam no bolor dos arquivos ou na poeira dos velhos cartórios documentos que constituem com e feito a pedra angular do estudo e da interpretação da nossa prim itiv a organização social. O sociólogo G ilberto Freire afirm a o seguinte: nas casas grandes foi a onde m elhor se e xprim iu o caráter brasileiro, a nossa continuid ade social". As casas grandes das fazendas de criar gado modelaram esse caráter, van tajosamente estudado na óbra imorredoura de Euclides. Os povos civilizados teêm sido incansáveis no esforço para m aior c o n tri buição do estudo de suas origens, disse o professor Batista Pereira. Cita o grande Estado B andeirante que desde cedo procurou decalcar nos pórticos históricos os Afonsinos, os Ramalhos, os Tibiriçás, nos quadros de suas origens, através de Pedro Taques com a sua notável N obiliarquia Paulista, de Frei Gaspar da Madrç^ Deus, de Silva Leme com a genealogia Paulistana, de Augusto C ardoso, de A l cântara Machado etc. Tal o caso dos troncos paulistas com brilho e elevação na história, com esses que tentamos escavar e re constituir, pioneiros modestos da conquista e do povoam ento da bacia hidrográfica do rio Taperoá. Há um inventário por morte do padre Domingos de F arias C astro, filh o de um dos fundadores da povoação de Cabaceiras, o T enente Domingos de Farias C astro, que amplamente colhe duma só vez todos os rebentos daquele velho tronco povoador. Aquele docum e nto insofismável, extrem e de contra dita , valiosissímo para o estudo da form ação social de longa faixa do C arirí, encontra-se num dos cartórios de Cabaceiras, aliás, sob a guarda de Da. E deltrudes F arias, competente e dedicada T abeliã daquela Comarca. Por ele pudemos decalcar nos pórticos da história da coloniz ação parai bana, na expressão de B atista Pereira, como prim itivos povoadores do Vale do T aperoá: Os F érias C astro, os Barros Leira, os Costa Ramos, os C orreia de Q uei roz, os C orreia, os Pereira Barros, os Pereira de C astro, os Tavares de Lyra. No ci tado docum e nto a relação dos irmãos do fale cido Padre, está assim descriminada: H E R D E IR O S IR M Ã O S : 10 lo . - Luis de F arias C astro
  • 11. 2o. - Francisco de Farias C astro 3o. - C apitão A ntonio de Farias C astro 4o. • C apitão F elipe de Farias Castro. H E R D EIR O S C A B E Ç A DE F A M ÍLIA : 5o. - Ana de Farias C astro, c.c. o C apitão A ntonio de Barros Leira. Pais de: I - S argento-mór Inácio de Barros Leira II - C apitão A nto nio de Barros Leira III - José F elix de Barros Leira IV - Domingos de Farias C astro Neto V - Francisco de Farias C astro VI - V alério C orreia de Cravides V II - Manuel José de Farias VI11 - Da. Maria de Jesus, mulher de Bernardino José Correia IX - Da. Joana Batista, mulher de João Batista Q ueiroz X - Da. Francisca Maria, mulher de Alexandrino Correia XI - Da. A ntonia de Barros, nrwjlherde Flávio da Costa Ramos. H E R D EIR O S C A B E Ç A DE F A M ÍLIA : 6o. - Da. Izabel Rodrigues, irmã do Padre e casada com o C oronel José da Costa Romeu. Seus filhos constantes do Inve ntário: I - C apitão Domingos da Costa Romeu II - José da Costa Romeu III - Da. Maria José da Cpnceição, c.c. o C apitão-mór Mateus A nto nio Bran dão, da fazenda Barra da Figueira. IV - Da. Ana Maria de Jesus, c.c. o C apitão-mór Inácio de Barros Leira. H E R D E IR O S C A B E Ç A DE F A M ÍLIA : 7o. - Da. Maria de Farias C astro, c.c. o S argento-mór Manuel Tavares de Lyra. Pais de: I - José Tavares Lyra II - Manuel Tavares de Lyra III - Francisco Tavares de Lyra IV - Domingos Tavares de Lyra V - Sebastião Tavares de Lyra VI - D omingos Tavares de Lyra V II - João Tavares de Lyra 11
  • 12. VIII - Inácio Tavares de Lyra IX - Norberto Tavares de Lyra X - Romeu Tavares de Lyra XI - Antonio Tavares de Lyra XII - Josefa Maria, c.c. o Tenente José Felix de Barros. XIII - Isabel Rodrigues, mulher de Francisco Correia XIV - Ana Farias, mulher de José Felix. Emoldura-se o patriarca em uma casa de fazenda que se torna tronco irradiador de outros núcleos de povoamento. Por força da segmentação hereditária, surgem alhures outras casas grandes, vigas mestras do arcabouço da primitiva formação social da zona do pastoreio nordestino. **** Passamos a estudar a geração seguinte: Os netos de Domingos de Farias Castro, o velho fundador da povoação de Cabaceiras, começando pelo 1o. gênito de Da. Ana de Farias Castro, c.c. o Capitão Antonio de Barros Leira - Inácio. Inácio de Barros Leira - foi Capitão-mór. Casou com Da. Ana Maria de Jesus, sua prima, filha de Isabel Rodrigues, sua tia, c.c. o Coronel José da Costa Romeu. Foi elemento forte, chegando a liderar, em 1790, um movimento contra a deliberação do Ouvidor Geral e Corregedor da Paraíba, Antonio Felipe Soares de Andrade Brederodes, de fundar a Vila Nova da Rainha na povoação de Campina Grande, preterindo assim o direito do povoado de N. S. dos Milagres do Carirí, líquido e certo, visto que já era séde de julgado, contava com maior número de Oficiais de Milícia. A séde de sua fazenda de criar gado era na márgem do Rio Taperoá, junto ao lugar “Curral do Meio”, chamado Campo do Velho (mandado de citação de 1790). Dos seus filhos tivemos conhecimento de Inácio de Barros Leira Júnior, através de seu inventário, procedido em 1830, em Cabaceiras. Morava no lugar Curral de Baixo. Foi casado com Cosma Pereira de Castro, filha de Teotônio Joaquim Pereira de Castro. Pais de: . 1- Emerenciana Maria da Conceição 2 - Manuel Pereira de Barros 3 - Virgínio Pereira de Barros 4 - Severina Maria do Nascimento 5 - Teotônio Pereira de Barros. Destacamos dentre os seus filhos, o de nome Manoel Pereira de Barros, morador na Ribeira, casado com Delfina Maria da Conceição. 12
  • 13. Pais de: 1- João Pereira de Barros (João Madureiro) 2- Inácio Pereira de Barros (Inácio Pombo) 3- Diogo Madureiro de Barros, c.c. Sebastiana Maria da Conceição. 4- José Madureiro de Barros, c.c. Teodora Maria da Conceição. 5- Teotônio Pereira de Barros, c.c. Honorata Maria da Conceição. 6- Gonçalo Pereira de Barros, c.c. Galdina Maria da Conceição, filha de Lourenço Pereira de Castro e da piauiense Rita Maria de Jesus. Dos filhos de Manuel Pereira de Barros, casado com Delfina Maria da Conceição, destaca-se João Pereira de Barros (João Madureiro), casado com Da. Antonia Maria da Conceição, filha de Belchior de Freitas Cavalcante. Pais de: 1 - Jorge Pereira de Barros (Jó Madureiro). 2 - José Maria Pereira de Barros 3 - Manuel Martins Pereira de Barros (avô de Felix Araújo) 4 - Gonçalo Pereira de Barros (sobrinho) 5 - Bernardino Pereira de Barros. 6 - Balbino Pereira de Barros 7 - João Pereira de Barros 8 - José Pereira de Barros 9 - Cândida 10 - Maria que casou com Felix Café 11 - Izabel, que casou com Ezequiel Pereira de Castro **** DOMINGOS DE FARIAS CASTRO Outro gênito de Ana de Farias Castro e do Capitão Antonio de Barros Leira, foi Domingos de Farias Castro (3o. de nome). Foi casado com Izabel Rodrigues de Limeira. Morava no Curral do Meio". Num inventário do ano de 1842, existente no Cartório de Cabaceiras, seus filhos estavam assim descriminados: 1- Izabel Rodrigues de Farias, c.c. José da Costa Romeu (filho). 2- Ana de Farias, c.c. o Sargento-mór Antonio de Barros Leira 3- Domingos de Farias Castro (4o. de nome) 4- Felipe de Farias Castro 5- Antonio de Farias Castro 6- Manuel de Farias Castro, o fundador do Sítio “Batalhão, célula ma- ter da hoje cidade de Taperoá. 7- Francisco de Farias Castro 8- Luis de Farias Castro 13
  • 14. 9 Inácio de Farias C astro Dos nove filhos enumerados podemos destacar Francisco que foi casado com a sobrinha Ana, de cujo m atrim onio teve a seguinte descendência: 1 * C ândida 2 - Padre Ananias Domingos C avalcante 3 - Luis de Farias C astro (M ajor Lulú) 4 - S erviliano 5 * Z eferino 6 - Sócrates 7 - Mateus 8 - C aetano (médico) 9 - José 10 - Joaquim Martins. IN Á C IO DE F A RIA S C A STR O O utro filh o de numerosa descendência foi Inácio de Farias C astro, pai de Domingos de Farias C astro que casou com Inêz Maria do A m or D ivino (ramo de Santa Rosa), filh a de Joaquim da Rocha Pinto e de Da. Joaquina Pereira de Ara újo, filh a do T enente Luis Pereira Pinto e de sua mulher, Ana Maria Pereira de Ara újo, Bisneta de Adriana de O liveira Ledo e filh a de Paulo de Ara újo Soa res, o patriarca do velho solar de Santa Rosa. Seus filhos foram, conform e inventário existente no C artório de Caba* ceiras: 1 - Manuel de Farias C avalcante, c.c. Águida Maria de Jesus, filh a de Francisco da Rocha Pinto e de Da. S enhorinha, (bisavó de Juarez Farias). 2 * C arlos de Farias C avalcante, c.c. Maria José da C onceição. 3 - Inácio Marçal de Farias, c.c. A ntonia Maria de Jesus, filh a de Inácio Gomes Meira, pioneira do artesanato de roupa de couro, no lugar Ri beira. 4 - Severino de Farias C avalcante, c.c. G uilh ermin a Maria da Conceição. 5 - Joaquim de Farias C avalcante 6 Alexandra Maria de Jesus 7 - Joaquina da Soledade, c.c. Joaquim José de Souza Pais de: a) Domingos José de Souza (m entecápto) b) João José de Souza Lim a, c.c. Maria E merenciana do A m or D ivino c) Nicolau José de Souza, c.c. F elismina Maria de Jesus. d) Maria Joaquina da Soledade, (M entecápto) 14
  • 15. e) José Eugênio de Souza f) Francísca Maria dos Milagres g) Januária Maria da Soledade h) Josefa Maria da Soledade, c.c. F elix Virgolino de Souza (F elix Café) i) Ana Maria da Soledade j) Bernardino José de Souza I) Rita Maria da Soledade (Inv. de 1890) O utros filhos de Inácio de Farias Castro foram Francisco de Farias Ca- calcante e Simiana Maria, mulher do C apitão B elchior Pereira de Brito, filh o de Estevam Lins Pereira de Brito, neto do C apitão Gaspar Pereira de Oliveira. O C apitão Belchior Pereira de Brito, em 1822, juntam ente com Teotô- nio Joaquim Pereira de Castro, requereu as sobras das terras da data do Curral de Baixo. Para conhecimento mais detalhado a respeito dos Farias Cavalcante vai transcrito o inventário de Inácio de Farias Castro, procedido em Cabaceiras, no ano de 1846. H E RD EIR O S: 1 - Domingos de Farias Cavalcante (Domingos Fumo Grosso). 2 - Mateus A ntonio de Farias 3 - A ntonia Teodora do E spírito Santo, c.c. A ntonio Pereira de Castro. 4 - Maria Senhorinha, c.c. Francisco da Rocha Pinto 5 - Inácia Maria dos Anjos 6 - Emerenciana 7 - Joaquina, c.c. Caetano José Cavalcante. Pais de: a - Joaquim b - D emétrio c * Inácio d - Josefa e - Hilário f - V alentim g • Braz h - F lorêncio i - João j - Tomaz I - Maria Caetano José Cavalcante, casou 2a. vez com Emerenciana Maria do A mor Divino, filh a de Ana Clemência e de seu marido - Tomaz de A quino, lo . patriarca da '"Casa G rande " da Ribeira do Pelo Sinal. 15 Belchior Pereira de Brito é filho do português Caetano Varjão de Sousa e não do Estevam Lins Pereira de Brito, segundo os irmãos Dinoá. Páginas 360 e 362 do livro Ramificações Genealógicas Do Cariri Paraibano (1989). 1 1
  • 16. i»( * * JOSÉ F E LIX DE B A R R O S L E IR A 0 3o. génito de Ana de Farias Castro e do C apitão A ntonio de Barros Leira, foi o Tenente José F elix de Bários Leira, c.c. Da. Josefn Maria rJa Concei ção (prima), filha do Sargento mór Manuel Iavares de Lyra e de sua mulher, Maria de Farias Castro. Pais d e: 1 - F elix José de Farias 2 - A ntonio do Nascimento 3 - Firmina, c.c. José Joaquim Correia de Cravides 4 - Isabel que, em 1814, tinha apenas 20 anos de idade. F E LIX JOSÉ DE F A RIA S Dos quatro gênitos citados registram-se os seguintes filhos: F elix José de Farias, c.c. Mariana Joaquina do E spírito Santo, falecida em 1874, deixando os seguintes filhos: 1 - Severino José de Farias 2 - Inácio José de Farias, c.c. Maria Pereira de Ara újo, filh a de Francisco da Rocha Pinto. 3 - Inácia Joaquina do E spírito Santo, c.c. Sérgio Rodrigues da Cunha. 4 - F elipa Maria do A m or Divino, c.c. Domingos de Farias C astro (4o. de nome). 5 - Maria Joaquina do E spírito Santo 6 - B ento B erilo de Farias 7 - A nto nio José de Farias 8 - F elix José de Farias (F elix da Inêz) 9 - F ortun a to José de Farias 10 * T eodora Maria da C onceição, c.c. José M adureiro de B arros 11 • Leoba Avelina 12 • H onorata Maria da C onceição, c.c. T e otônio M a dureiro de Barros. 13 - Sebastiana, c.c. Diogo M adureiro de Barros 14 • Isabel Maria da C onceição 15 - Maria da G lória 16 - João José de F arias 17 - Josefa Maria do A m or D ivino 18 - Rosalina Maria da C onceição 16
  • 17. X # * * Há na lista dos filhos de Ana de Farias Castro, um de nome V alério Cor- reia de Cravides, que, na lista do inventário de sua mãe, em 1784, tinha 22 anos de idade. Ainda se achava solteiro, porém, casou e teve descendência, o que se constata numa partilha amigável feita num dos C artórios de Cabaceiras, em 1876, por seus herdeiros, os quais estão assim descriminados: 1 - F elix Maria Correia de Cantalice 2 - Quardiana Maria de Assunção 3 - Luiza Maria de Jesus 4 - Joaquina C aríota de Santana, falecida, por ela seus filhos: a) A líp io de Souza Cavalcante b) C alixto de Souza Cavalcante c) Inácia C arlota de Santana 'J ' ! e) Francisca C arlota de Santana f) Izabel C arlota de Santana 5 - Escolástica Fausta da Trindade, falecida, por ela seus filhos: a) A ntonio José de Barros Brandão b) F irmino Martins de Barros Brandão c) Firmina Fausta da Trindade d) Claudina Fausta da Trindade. 6 - Inácio C ândido Correia de Cravides, falecido, por ela sua mulher, Izabel Bezerra de Jesus, filha de Domingos de Farias Castro. Essa gente morava no sopé da serra do Monte, onde cavaram um pro- fundo poço dágua salgada, a qual, mesmo assim, era aproveitada para uso domés tico, durante as épocas de longas estiagens. O referido lugar passou a ser conheci do de nome de " O lho dágua do Monte ". Um deles, de nome José F elix de Barros, com o C apitão-mór Inácio de Barros Leira, requereu a data da serra do Monte, em 1805 (Doc. No. 5). Uma das filhas de Da. Ana de Farias Castro e do C apitão A ntonio de Barros Leira, foi Da. Joana Batista, casada, com João Batista Correia de Q ueiroz, originário de fa m ília tradicional do Ceará - os Q ueiroz. A qui, requereu a data de Jaramataia, margens do rio Taperoá, logo aci- Correia de Q ueiroz, representados por ramos de fa m ília ilustre espalhada hoje por todo o Brasil (Doc. No. 6). d) Ana C arlota de Santana Da. J O A N A B A TIS T A ma da cidade de São João do C arirí, onde deixou fixada a sua descendência os 17
  • 18. De sua descendência podemos nomear José C orreia de Q ueiroz, c.c. Da. Maria Simões Q ueiroz. Pais de: 1 - José G enuino (C apitão Cazuza) 2 - Manuel G audêncio C orreia de Q ueiroz 3 - Joaquim T eotônio 4 - Francisco 5 - Maria Cristina 6 - Maria Etelvina Ainda podemos enumerar: A nto nio da Costa Romeu, c.c. Ana F elícia de Q ueiroz. Pais de: 1 * Higino da Costa Brito 2 - Inácio 3 - José 4 - Francisca 5 - Josefa 6 - Michelina 7 - F lorentina 8 - Maria Tereza, c.c. Joaquim Correia de Q ueiroz. 9 - Ana. * * * * O utra filh a de Da. Ana de Farias C astro e do C apitão A n to n io de Barros Leira, foi Da. A ntonia de Barros ou A ntonia Maria do S acram ento que casou com C láudio da Costa Ramos. F oi, sem dúvida, o prim eiro Costa Ramos do C arirí, cuja progenie é por demais numerosa, contando com homens ilustres do quila te de Assis Chateau- bria nd e Dr. Elias Eliáco Eiiseu da Costa Ramos. Seus filhos fora m : 1 - A nto nio de Barros Leira 2 - Inácio de Barros Leira 3 - José Joaquim da Costa Ramos 4 - Maria José de Jesus que casou com Tom a z da C osta Ramos 5 - Edvirges da Costa Ramos que casou com o prim o - José Joaquim da Costa Ramos. 6 - D e m étrio da Costa Ramos 7 - Manuel da Costa Ramos 8 - C le m e ntino da Costa Ramos. 18
  • 19. A N T O NIO DE BARR O S L E IR A 3o. C apitão A ntonio de Barros Leira foi casado com Isabel Joaquina da Conceição, filha de A leixo da Cunha Porto e de sua mulher, Da. Cristina R odri gues da Rocha (Inv. de 1822). Pais de: 1 - A leixo da Cunha Ramos 2 - A ntonio de Barros Leira 3 - Anacleto da Costa Ramos (mentecápto) 4 - José de Barros Leira 5 - Cristina Bezerra de Barros 6 - Margarida Limeira de Barros, c.c. Bernardino José Limeira. 7 - Maria Americana de Barros, c.c. o primo, Tomaz da Costa Ramos. 8 Isabel Brasiliana de Barros 9 - Francisca de Barros Pimenteira, la. esposa de Tomaz da Costa Ra mos. 10 - Flora, c.c. Leonardo Pereira de Barros. JOSÉ J O A Q UIM DA C O STA RAMO S José Joaquim da Costa Ramos, foi casado com Edvirges da Costa Ra mos. Pais de: 1 - Dr. Elias Eliseu da Costa Ramos, c.c. Belmira de Paiva Ramos. 2 - H ilário de Barros Ramos (em 1895, tinha 80 anos) foi casado com A ntonia Augusta da Conceição, filh a de A ntonio de Barros Brandão. Casaram-se em 1844, na igreja de Cabaceiras. 3 - Edvirges da Costa Ramos 4 - Dionizia F iladélfia da Costa Ramos, falecida, por ela seus filhos: a) Dr. Epaminondas Bandeira de Melo b) Dr. C hateaubriand Bandeira de Melo c) Padre José A mbrósio da Costa Ramos (Inv. de 1895, no 3o. C artório de C ampina Grande). D E M É T RIO D A C O STA R AM O S D em étrio da Costa Ramos foi casado com Generosa da Costa Ramos. Pais de: 1 - V eracunda da Costa Ramos, 2a. esposa de Melquides Pereira T ejo. 2 - D em étrio da Costa Ramos (filho). 3 - Maria que, no ano de 1862, tinh a 10 anos de idade. Manuel da Costa Ramos 19 2 Esse vigário foi deputado provincial da Paraíba e fazendeiro em Boa Vista, onde viveu e quis ser sepultado após sua morte. Falecido em 1890, descansa no cemitério local, à direita da capela de São Miguel. Conforme o memorialista Francisco de Assis Ouriques Soares, em sua obra "Bôa Vista de Sancta Roza: De Fazenda a Municipalidade" (2003), página 276. 2
  • 20. Tom a z da Costa Ramos casou la . vez com Francisca de Barros Pimen teira. Pais de: a) A ntero da Costa Ramos b) Áurea F lora Pimenteira. Toma z casou 2a. vez com Maria A m ericana de Barros, irm ã da prece dente. Pais de: 1 - A nto nio da Costa Ramos Pim enteira, casado com Isabel Joaquim do A m or Divino. Morreu ainda moço, em 1854, deixando o filh o único Toma z - com 15 meses de idade. 2 - Áurea, c.c. José G orgônio da Costa Ramos 3 - Francisca 4 • Inacia 5 - Tomázia. Inácio de Barros Leira (3o.), c.c. Da. Francisca Maria da C onceição: Pais de: 1 - José V itorin o de Barros, c.c. D elfina Maria José da C onceição, filh a de C aetano de Souza V arjão, fa zendeiro em Algodoais. Não houve descendência. 2 - Da. Izabel V itorin o de Barros, c.c. João Evangelista Pereira de Castro Pais de: 1 - Francisco Pereira de Castro 2 - Vicência P etronila de Paula, c.c. Vicente F erreira de Paula. 3 - José Calazans Pereira de C astro, c.c. Josefa Maria de Jesus Lima. 4 - Álvaro N estor de A lm eid a C astro 5 - Manuel Arcanjo de Alm eida C astro - g e nitor do e scritor Josué de C astro. 6 - Marcelino Pereira de C astro 7 - A ntonio Pereira de C astro 8 - Maria Pereira de C astro. * * * * IS A B E L R O D RIG U E S D o-tron co prim itivo de Cabaceiras brotou um rebento que deu ramos vigorosos - Da. Isabel Rodrigues - que casou com o C oronel José da Costa Ro- 20
  • 21. meu. Foi requerente duma data de terra no lugar Carnaúba, no ano de 1740 (Doc. No. 7). Em 1763, José da Costa Romeu já havia vendido o sítio Brito ao Capi- tão-mór João Pereira Martins, sítio que em comprim ento vinha entestar com ter ras do Bodipitá e Óleo-praz (Hist. T erritorial da Paraíba. (Doc. No. 8). Em 1770, o coronel José da Costa Romeu havia consolidado a sua fa zenda da data da Carnaúba, com o sítio Lagoa. Do casal Isabel Rodrigues e o Coronel José da Costa Romeu, sabe-se dos seguintes filhos, constantes do Inventário do Padre Domingos de Farias Cas tro: 1 - C apitão Domingos da Costa Romeu 2 - José da Costa Romeu 3 - Da. Maria José da Conceição, c.c. o C apitão-mór Mateus A ntonio Brandão, da fazenda da Barra da Figueira. 4- Da. Ana Maria de Jesus, c.c. o C apitão-mór Inácio de Barros Leira (1 o. de nome). IS A B E L R O DRIG U E S DO Ó No inventário de 1789, do Padre, não constava o nome de Isabel R odri gues do Ó, entretanto, no inventário de Ana de Farias Castro, sua mãe, de 1784, na lista de declaração de herdeiros, constava o seu nome e o nome de seu marido - João de Souza Castro. Encontramos, no C artório de Cabaceiras, um inventário por falecim ento de João de Souza Castro, procedido em 1805. Os seus filhos eram então, quase todos de menor. No mesmo C artório de Cabaceiras, encontra mos o inventário, por morte de Isabel Rodrigues do Ó, procedido em 1850. Seus filhos constantes da lista de declaração de herdeiros eram os seguintes: 1 - José V itorin o de Souza, casado 2 - João de Souza Castro, casado, com 59 anos. 3 - Manuel de Souza Varjão, casado 4 - Francisco de Souza Castro, casado, 60 anos. 5 - A ntonio de Souza Castro, solteiro, 68 anos 6 - Caetana de Souza, c.c. o C apitão A ntonio da Cunha Siqueira. 7 - Da. Isabel A ntonia Brasília, c.c. Manuel Francisco Guimarães. 8 - F elix Joaquim de Souza, já falecido, por ele representam seus 3 fi lhos: a) Major F austino de Souza Cavalcante, casado. b) Pio de Souza Cavalcante c) João C lem entino de Souza. 9 - Da. Cosma F erreira, já falecida, por ela representam seus filhos: a) H enrique José Cavalcante, casado. 21
  • 22. b) Da. Francisca Maria do Livra m ento, c.c, o C apitão T im óte o da Cu nha Siqueira. c) Da. Isabel Reis C avalcante, viúva. d) Da. Leonor de Souza C avalcante, casada que foi com José de Freitas da Ressureição, já falecida, cuja representação está nos seus 15 filhos: I - João Batista C avalcante, casado II - Pedro de Souza C avalcante III - Tomé Ribeiro de Souza IV - B artolom eu de Souza C avalcante V - João de Souza C avalcante VI - F elix Severino de Souza V II - F a brício de Souza C avalcante V III - F irm ino de Souza C avalcante IX - B elchior Freitas C avalcante X - Da. Maria C avalcante, casada com o capitão R emígio de Souza C aval cante XI - Da. Dina do A m or Divino, c.c. D ionizio de Souza C avalcante X II - Da. Inacia de Freitas, solteira X III - Da. A ntonia de Freitas, casada com João F erreira de A lm e id a (2o. ma trim ónio). X IV - Da. Francisca de Freitas, casada com B elarmino José C avalcante. X V - Da. Ana Rosa, casada com Joaquim C avalcante de A lbuqu erqu e . 10 - Da. Maria Andreza de Souza, já falecida, por ela seus filh o s: a) C apitão T im óte o da Cunha Siqueira b) B ernardino de Freitas C avalcante c) C apitão R emígio de Souza C avalcante d) Joana da Cunha Siqueira e) Ana da Cunha Siqueira, c.c. João dos Santos f) Da. Genoveva da Cunha, já falecida, por ela seus filh o s: I - S aturno José C avalcante II - Maria de Freitas C avalcante. T erra no S ítio Cabaceiras, Cruz de Alm as, S ítio Pata, casa na V ila de C abaceiras e na V ila de São João, terra em F untainh a . V A N T O N IO D E F A R IA S C A S T R O U m dos ramos de D omingos de F arias C astro, um dos dois fundadores da povoação de C abaceiras, fo i o C apitão A n to n io de F arias C astro que, segundo a lenda, casou com Da. C ristin a , filh a d a moça branca baiana que a tro u x e no ven- 22
  • 23. ire na sua fuga precipitada da Bahia, e aqui chegou conduzindo um mulato que tirou da casa paterna. A Da. Cristina faleceu do lo. parto e a criança de sangue azul, teria sido o Capitão José Pereira de Castro, neto do Velho Domingos de Farias Castro. Si tuou-se com fazenda de criação, no Curral de Baixo, lugar inter-ligado à Ribeira do Pelo Sinal, 12 quilómetros acima da séde do município. Foi casado com Ana José do E spírito Santo. Faleceu em 1814. Seus fi lhos foram: 1 - José Caetano Pereira de Castro 2 - T eotônio Joaquim Pereira de Castro 3 - Ana Bernardino do E spírito Santo 4 - Inacia Pereira de Castro 5 - Cosma Pereira de Castro 6 - Isabel Francisca Bezerra de Castro 7 - Cipriano José Pereira de Castro 8 - Tomé Pereira de Castro 9 - José Joaquim Pereira Castro 10 - A ntonio Pereira de Castro 11 - Dionizio Pereira de Castro. Io. - José Caetano Pereira de Castro, casado, pai de Lourenço Pereira de Castro e F elix Pereira de Castro. Lourenço Pereira de Castro era comerciante de cavalos, comprados nas Ribeiras que criavam raças afamadas para o serviço de gado: Ribeira do Inha- mum, no Ceará e Ribeira dos Bastiões, no Piauí. Nessa últim a Província enamorou-se duma moça com quem pretendeu casar. Não contando com o consentimento dos pais, raptou-a. Do seu casamento com a piauiense houve 15 filhos, todos prolíficos, com exceção de um que morreu solteiro. FILH O S: I - Elias Pereira de Castro, c.c. Maria D elfina de Castro II - Domingos Pereira de Castro III - R ufino Pereira de Castro IV - C lem entino Pereira de Castro V - Francisco Pereira de Castro VI - Leoncio Absalão de C astro, casado, 2a. vez com Francisca Maria da Conceição. V II • Anacleto Pereira de C astro, morava no "M o nte ". V III - C ândida Pereira de C astro, c.c. Manuel Melquiádes Pereira T ejo. IX - Isabel, c.c. Trajano Gomes Meira X * Francisca, c.c. Evaristo Correia de Andrade, natural de Cruangf -P E . 23 Consulte as páginas 387 e 388 do livro "Ramificações Genealógicas Do Cariri Paraibano" (1989), de autoria dos irmãos Dinoá. Eles fazem uma correção ao Dr. Antônio sobre esse tema. 3 3
  • 24. XI - G aldina, c.c. Gonçalo pereira de Barros (irm ão de João Madureiro). XII - Joaquina, c.c. José de Barros Leira X III - Maria de Jesus C astro, c.c. A gostinho Pereira de Lucena X IV - Inacia, c.c. Francisco A ntonio de Borja Pereira e C astro, C apitão do C orpo Policial da Província. X V - Tereza, c.c. Salustiano Gomes da Silva. 2o. - T e otônio Joaquim Pereira de C astro, casado com Maria Francisca da Conceição, filh a do T enente-C oronel C aetano de Souza Varjão, Juntam ente com o C apitão B elchior Pereira de B rito, requereu as terras de sobras da data do C urral de B aixo. Seus filhos: I - Úrsula Maria da Conceição, c.c. o tio, C ipriano Pereira de C astro. II - Afonso H enrique Pereira de C astro III - C arlos Bezerra de Melo, c.c. C ândida Maria de Q ueiroz. IV - Russaura, c.c. João Crisostomo Correia de Q ueiroz V - Sebastiana Maria, c.c. Vicente Bezerra de Souza VI - Francisca Maria da Conceição, c.c. Joaquim Bezerra de Souza. V II - Ana José do E spírito Santo, solteira V III - Isabel Bezerra, c.c. Alexandre Bezerra de Souza 3o. - Ana B ernardino do E spírito Santo, c.c. João F erreira de Alm eida. 4o. - Inacia Pereira de Castro, filh a do C apitão José Pereira de C astro, fazendeiro no Curral de Baixo (Inv. de 1814). Foi casado com M i guel Gomes Romeu. Pais de: 1 - Inácio Gomes Meira, c.c. A ntonia Merentina do A m or D ivino. FILH O S: a) Maria Francisca dos Passos, c.c. D ionízio de Souza Brandão. b) R enovato Gomes Meira, c.c. Generosa Gomes Meira, filh a de D om in gos Tavares de Brito. c) Inacia, mulher de Mateus de Souza Brandão. Pais de: 1 - Tom é de Souza Ramos 2 - Pedro de Souza Ramos 3 - Tereza, c.c. José da Rocha 4 - Manuel de Souza Ramos 5 - Inácio de Souza Ramos 6 - Rita, c.c. Francisco Gomes Meira 7 - B ertoldo de Souza Ramos, c.c. P aulina de Souza Brandão 8 - João de Souza Brandão 9 - A nto nio de Souza Brandão 10 - G aldino de Souza Brandão 24
  • 25. 11 - José de Souza Brandão 12 - Isabel, c.c. Manuel João 13 - G enerino de Souza Brandão 14 - Idalina, c.c. José Gomes Meira 15 - Maria, morreu solteira 16 - Júlia de Souza Brandão, c.c. D ionízio Pereira de C astro Júnior. Da. Júlia, está com 94 anos de idade, ainda forte , em pleno goso das faculdades mentais. Foi ela a inform ante da longa série de nomes de seus irmãos. 17-B arn a b é de Souza Brandão, c.c. Niquinha de Domingos Tavares Ramos 18 - Ingrácia, c.c. José G enerino 19 - José, morreu em criança. Houve mais 8 filhos que morreram em criança. d) Miguel N ilo Gomes Meira, c.c. Q uerubina e) A ntonia , c.c. Inácio Marçal de Farias f) Paulina, c.c. Tomaz de A quino Pereira g) Rosa, mulher de Reinaldo de Souza, natural da Vila do T ouro h) Ermira, morreu solteira i) Leodina, c.c. Lourenço Garcês de Melo (natural de Areia) j) José Gomes de Assis, c.c. Paulina da Costa Ramos I) Isabel, mulher de Menervino. II - Miguel Gomes Meira, c.c. Ana Joaquina do E spírito Santo. III - R enovato Pereira de C astro, padre ilustre. Foi D eputado Provincial com m uito brilh o na sua atuação. Foi Senador pela Província de P ernambu co e chegou a ser G overnador daquela unidade da Federação em in te ri nidade. Poeta repentista e tinh a o dom de apelidar. A sua pele era co berta de sardas (efélides), que lhe davam um aspecto de couro pinta do, semelhante a côr do tejú, apelido irreverente que lhe pespegaram e que ele inteligentem ente neutralizou adotando o sobre-nome de T ejo, no que fo i seguido pela fa m ília . IV - A nic e to Pereira de C astro, c.c. Isabel Inácia do E spírito Santo. Pais de: a) Manuel Melquíades Pereira T ejo, que casou 3 vêzes; com Ana Mel- qufades de C arvalho. Seus filhos: Maria G onçalo Tomaz Minervina Segunda vêz, casou com V eracunda da Costa Ramos, filh a de D em étrio da Costa Ramos. 25
  • 26. As testemunhas daquele casamento fora m: Dr. Elias E líaco Eliseu da Costa Ramos e o C apitão-mór Inácio Barros Leira (casamento na igreja de Cabaceiras, em 1972). Sem esclarecimento necessário, supomos, entreta nto, ser do 2o. m a tri monio de Manuel Melquíades Pereira Tejo, o filh o de nome O taviano Pereira T ejo. Manuel Melquíades, casou 3a. vêz, com C ândida Pereira de C astro, filh a de Lourenço Pereira de C astro e Rita Maria de Jesus, a piauiense. FILH O S: Si Ivi no Pereira Tejo João Pereira T ejo (bacharel) Francisco de Assis Pereira Tejo Manuel Pereira Tejo A lfredo Pereida Tejo. b) Francisco de Assis Pereira Tejo c) Maria Isabel da Conceição d) José Pereira de Castro e) Águida Inacia de Almeida Castro, c.c. Francisco Alves de Alm eida Castro (C hico F irmino). f) Inacia Francisca de Sales g) Ana P etronila das Virgens, casada com Joaquim Pereira dos Santos, ramo dos Pereira dos Santos de Cabaceiras. 5o. - Cosma Pereira de Castro, c.c. Inácio de Barros Leira Júnior. 6o. - Isabel Francisca Bezerra de Melo, c.c. Miguel F erreira de Alm eida. Pais de: Maria José da Conceição, c.c. Severino Pereira de Souza (avós de quem escreve este trabalho). Ana Francisca, c.c. Miguel da Costa Romeu. 7o. - C ipriano José Pereira de C astro, c.c. a sobrinha, Úrsula Maria. 8o. - Tomé Pereira de C astro, c.c. Ana Josefa do E spírito Santo. 9o. • José Joaquim Pereira de C astro, c.c. Maria José da Conceição, fi lha de A nto nio de Souza Varjão. 10o. - A ntonio Pereira de C astro 1 lo . - D ionízio Pereira de C astro Do patriarcado do C urral de B aixo, exercido pelo C apitão José Pereira de C astro, sairam os Pereira de C astro, os Pereira T ejo, os Pereira de Barros, os Costa B rito, os C orreia de Q ueiroz, os Pereira de Alm eida de Boa Vista, os Reno- vato Meira, os Souza Brandão, os Souza Ramos, etc. 26 Tomé Pereira de Castro faleceu em 1845 sem deixar filhos, abriram um inventário para partilhar os seus bens entre a família, uma das herdeiras foi a sobrinha Maria José da Conceição, esposa do Severino Peba. 4 4
  • 27. * # * * V I 0 C a pit ã o A n t o n i o F erreira G uimarã es, comp a nh e iro e sócio do T e n e n te Domingos de F arias C astro na aquisição da F a z enda Cabaceiras, d e ixou no Ca- rirí o traço vivo de sua existência, através dos seus descendentes. E m 1795, faleceu em C abaceiras, D omingos F erreira G uimarã es, filh o ou N eto do prim itiv o colo ni z a d or. Era ele casado com Da. F elipa Maria de A lbuq u e rq u e . F IL H O S : 1 • F a ustino F erreira G uimarã es. 2 - V ic e nt e F erreira G uimarã es, c.c. Maria da Paixão C avalcante, filha de T e o dósio F rancisco de O liv eira Ledo, mora dor em Riacho de S a nto A n t o n io . 3 - José F erreira G uimarã es. 4 - Mere ncia n a F erreira G uimarã es. 5 - Joana dos Santos. 6 - A n t o n i o F erreira G uimarã es. 7 - D io n i z io F erreira G uimarã es. 8 - João F erreira G uimarã es, mora dor no S ftio Passagem, cêrca de 3 q u i lóm e tros da cidade de C abaceiras. F IL H O S : I - P e dro F e rre ira G uim arã e s. II - Jo ã o F e rre ira G uim a rã e s, c.c. In á cia T ere z a de Jesus. F o i ele o d o a d o r da te rra e o e d ific a d o r da C a p ela de Nossa S e nhora d o R o s á rio de C a b a c eira s. III - José P a ch e co G uim a rã e s, c.c. L ib a n ia M aria das V irg e ns, filh a de A n to n io d e B a rro s B ra n d ã o , m ora d ore s no S ftio V o lta . F IL H O S : a) Isabel T e rtu lia n a G uim a rã e s, b} M aria M a d a le n a G uim a rã e s, c) M a ria d a G ló ria G uim arã e s. d) E m ilia n o d e B a rro s G uim arã e s. e| O to n O n ó rio G uim arã e s. 27
  • 28. t) A m érico. g) F élix. h) Inácio. IV - C rispim F erreira Guimarães V - P acífico F erreira Guimarães VI Justina Maria Francisca da Conceição V II - Josefina de Barros VI11 - Ana F erreira de Jesus IX - Isabel Americana de Maria Lessa X - Maria Alte vin a de Barros Guimarães. 9 - Florência 10o. - Manuel F erreira Guimarães, c.c. Tereza Guetrudes, filh a de João da Rocha Pinto e de sua mulher, Joaquina Pereira de Araújo, bis neta de Da. Adriana de Oliveira Ledo e filh a de Paulo de Araújo Soares. FILH O S: I - Joaquim F élix F erreira II - Maria Joaquina da Conceição, c.c. isidro Gonçalves de O liveira 111 - Ana F elipa da Conceição IV - Joaquina Maria de Jesus V - Joana Maria de Jesus VI - Inácio Pereira Guimarães. 11 - Domingos 12 - Ana Inve ntário Procedido no ano de 1836, por fale cim e nto de Flore ana Ma ria de Jesus, casada que foi com G eraldo F erreira Guimarães, fale cido em 1803. F IL H O S : 1 - Manuel F erreira Guimarães, por ele seus filh o s: a) A le ixo F erreira Guimarães b) José c) A nto nio Nunes F erreira d) Joaquim José F erreira e) S eráfico José F erreira t) P atrício José F erreira g) Cosma F erreira G uimarães h) C aetana Maria de Jesus, falecida, por ela seus filh o s: I - A nto nio Francisco da Costa 28
  • 29. II Francisco Gomes da Costa III - José Gomes da Costa IV - Ana Joaquina de Jesus V Maria do Rosário VI - Luuovina Maria de Jesus 10 - Tereza Maria de Jesus, falecida, por ela seus filhos: a) José do Egito b) Domingos da Costa c) Maria da Anunciação d) Isabel Maria de Jesus e) Angélica Maria de Jesus f) Rosa Maria de Jesus g) Alexandrina Maria de Jesus h) Cosma Maria de Jesus. Foram esses os elementos que colhemos nas investigações que efetua mos no C artório de Cabaceiras, a respeito dos F erreira Guimarães, durante o pe ríodo colonial. * * * * VII OS S O U ZA V A RJÃ O Sem embargo de qualquer preconceito de raça, o sangue mesclado dos Souza V arjão, foi se diluindo nas veias dos elementos que iam despontando após a segunda metade do século X V III, rarefeita população do Vale. C aetano V arjão de Souza chegara nos pastos de mimoso e panasco do S ítio Cruz e Barro V erm elho, no começo da 2a. metade do século X V III, onde comprara uma parte de terra a Da. Cosma de Oliveira Cruz, filh a de Ana de O li veira. A lí requereu a data da Cruz que lhe fôra concedida no ano de 1766 (Doc. No. 10) tempo em que a segunda geração dos troncos pioneiros de cabaceiras, al çava o vôo do himeneu. Cedo se constatou o cruzamento dos Farias C astro com os Souza V ar jão. João de Souza C astro, casado com Izabel Rodrigues do Ó, é um exemplo cla ro da miscibilidade do sangue das duas famílias. Seus filhos assinavam-se: José V itorin o de Souza, João de Souza C astro, Manoel de Souza Varjão, Francisco de Souza C astro, A ntonio de Souza C astro. No lugar Ribeira, 12 quilóm etros acima de Cabaceiras, ainda existem escombros duma casa que fo i, por longos anos, o ninho de várias gerações dos Farias e Souza V arjão. 29
  • 30. João Evangelista de Souza, faleceu alí, em 1861. Pai d e : 1 - Severino Pereira de Souza (avô do a utor). 2 - João Evangelista de Souza (bisavó do Padre E leodoro Pires). 3 - Tomaz Evangelista de Souza 4 - Águida Maria de Souza, c.c. A nto nin o José Gonçalves, genearca dos A ntoninos, da fazenda Ligeiro, de Serra Branca. Os Souza V arjão subiram pelo riacho M aribondo, C achoeira, Impuei- ra, F untainha, Algodoais, onde o T enente C oronel C aetano de Souza V arjão se fundam entara com uma fazenda de criar gados, em campos de boas pastagens. Na tentativa de absorção e povoam ento das catingas do nordeste, estava sempre à frente o missioqário imcumbido de solidificar os alicerces da conquista. Onde se construia uma capela, logo surgia um sacerdote para desenvolver a sua abnegada atividade. Há mais de 200 anos que os dois fundadores do povoado de Cabaceiras levaram a termo a idéia da construção duma capela naquele local. O T enente D o mingos de Farias Castro e o C apitão A ntonio F erreira Guimarães, no começo do século X VI11, adquiriram a fazenda Cabaceiras e al í construíram as suas moradas. O prim eiro coloniz ador situou-se no lugar ''C harneca'' lado d ire ito; o se gundo no lugar Passagem, lado esquerdo do referido rio Taperoá, dista nte um do outro, cerca de 5 quilóm etros. Segundo uma tradição alí corrente, os dois povoadores concertaram a maneira de escolher o local para a implantação duma capela. P artiram ambos de suas casas, em hora previamente acertada, em cami nhada norm al, um em direção ao outro, o ponto de encontro seria então o local da construção do e difício. Ainda hoje, conta-se uma história como que lendária de que os dois povoadores se encontraram no alveo dum riacho, que tom ou o nome de riacho da igreja. A lí, os dois heróis subiram a rampa e irmanados num só pensamento, traçaram no chão a planta do pequeno te m plo, fund a m e nto do povoado de Cabaceiras. A igreja era o centro de atração do aventureiro perdido nos êrmos, senão a célula mater do povoado. De Cabaceiras partira m vários rebentos dos troncos pioneiros, na dire ção do poente, no caminho do rio, de seus afluentes, com o objetivo de se fix a rem em terras próprias para o desenvolvim ento da criação de gados. Criavam-se novos gângiios de povoam ento, porém, sempre ligados ao núcleo de origem, pelo fio da coerência, a afetividade fa m ilia r e zelo das leis divi nas da igreja. 30 Faleceu em 07/03/1861 por causa de estopor, branco, com 65 anos de idade. Recebeu os sacramentos da igreja e já era viúvo de dona Maria Ignácia da Conceição. Deixou um inventário mencionando todos os filhos e os bens a serem partilhados. Severino Peba, esposo de Maria José da Conceição, herdou bens. 5 5
  • 31. A igreja teria forçosamente que os atrair ao povoado, pelo menos uma vêz cada mês, para suas desobrigas. Daí a necessidade de construção das casas dos fazendeiros, nos povoados, que só eram por eles ocupadas nos domingos em que houvesse missa e as quatro festas do ano. Do núcleo prim itivo de Cabaceiras, filhos e genros dos povoadores, de- bordaram o rio Taperoá e se fixaram além, em moradia toscas de povoadores: Ribeira do Pelo Sinal e de Santa Cruz, Curral de Baixo, Curral do Meio, Gravatá, Jaramataia, Santana, Santa Clara, Riacho do Padre, Carnaúba, Mulungú, Ligeiro, Serra Branca, etc. Em se tratando acêrca daqueles novos gânglios de povoamento, perdi dos na vasta solidão do planalto, deve-se elucidar os nomes dos que se empluma ram diretamente no núcleo primitivo de Cabaceiras. E começar sem dúvida, pelos mais encontradiços na história do povoamento do Vale, os Barros Leira, os Fa rias Castro, os Pereira de Castro: 1 - O C apitão Inácio de Barros Leira, patriarca do Curral de Baixo. 2 - Domingos de Farias Castro, patriarca do Curral do Meio. 3 - José Pereira de Castro, com seu patriarcado também no Curral de Baixo. 4 - Manuel Pereira de Barros, na Ribeira, tronco dos Madureiros. 5 - Francisco de Farias Castro, situado no Curral do Meio, com a sua fi lharada, entre eles, um padre e um médico. 6 - João Batista Correia de Queiroz, que foi casado com Da. Joana, fi lha do C apitão A ntonio de Barros Leira e de sua mulher, Ana de F a rias Castro, filha do velho povoador. Foi ele o concessionário da data de Jaramataia e povoador, espécie dum Adão da Serra da Borbore- ma. 7 - Coronel José da Costa Romeu que casou com Da. Isabel Rodrigues, filh a de um dos fundadores da povoação de Cabaceiras, C apitão Do mingos de Farias Castro. Foi ele o concessionário da data da C arnaú ba. 8 - C apitão Domingos da Costa Romeu, filh o do Coronel José da Costa Romeu, foi o patriarca do Gravatá, dono duma data de terra ao sul de sua formosa fazenda de criação. 9 - Manuel Tavares de Lyra foi concessionário da data do Poço da Pedra Branca que vinha se lim itar com o sogro, pelo riacho da ''C harneca'' (Doc. No. 11). 10 - Os Tavares de Lyra e Tavares de Farias que se situaram nos limites da data do Mulungú, data do S ítio Cruz e da data da Jaramataia. 11 - Os Costa Ramos que se estabeleceram nas planícies de Santana, Cai- faz, Timbaúba, Ponta da Serra, etc. 12 - Os Souza Brandão e Barros Brandão que se localizaram no lugar Ri- 31
  • 32. beira, Curral de Baixo, Lucas, Poço das Pedras, Barra da Figueira, etc. Além do elemento aqui citado que saiu do tronco povoador de Cabe ceiras, outros elementos de valor histórico, vieram se fix ar com fa zenda de gados, nos pastos bons de mimoso e panasco das planuras do C arirí de fóra. V III OS A LV E S PE Q UEN O S Os Alves Pequeno foram criadores de alto coturno, em Santa Clara, na márgem do rio do mesmo nome, onde criaram milhares de carneiros e cabras e centenas de cabeças de gado vacum. O concessionário de data da Aldeia, ainda em 1760, na confrontação de suas terras, citava o nome de Luis Alves Pequeno. Em 1863, ainda existia a fazenda de Santa Clara e os Alves Pequeno. Temos um documento, de certa importância, acerca da últim a geração dos Alves Pequeno que aproveitaram o aconchego patriarcal de Santa Clara. Tra ta-se dum inventário procedido no ano de 1863, existente no 3o. C artório de C ampina Grande, por falecimento de João José Alves Pequeno, casado, sem des cendência, com Maria Manuela do Nascimento, moradores na fazenda São João de Boa Vista, 10 quilóm etros abaixo de Santa Clara, pastos comuns de ambas as fazendas. 0 casal não tendo descendência, foram, então, chamados os seus irmãos para a sucessão. H E R D EIR O S IR M Ã O S: 1 - Luis Alves Pequeno, com 77 anos de idade 2 - Joaquim Alves Pequeno 3 - Ana, casada 4 - Maria, c.c. o falecido Joaquim Luis 5 - Joaquina, c.c. B ento de Vasconcelos 6 - Francisca Maria de Jesus, casada, falecida, deixando os seguintes filhos: I - Trajano Alves Pequeno II - Padre Francisco Alves Pequeno III - José Francisco Alves Pequeno IV - G erônim a Alves Pequeno, c.c. Inácio de Freitas da Silveira C aluête 32
  • 33. V - B elisa A lv e s P e qu e no, c.c. L u is A lv e s da S ilv e ira C a lu ê te V I - M aria José A lv e s P e qu e no, c.c. T ra ja n o A lv e s P e qu e no, fa le cid a , p o r ele seus filh o s : I - A n g e lo A lv e s P e qu e no II - F ra n cisco José A lv e s P e qu e no. 8 - A n a F ra ncisc a A lv e s P e qu e no, fa le cid a , casada qu e fo i co m J o a q u im T a v are s de A b re u . Pais d e : a) F ra n cis c o , c o m 19 anos de idade b) V e ra c u n d a , co m 14 anos de id a d e c) In o c ê n cia , c o m 11 anos de idade d) Jos e fa , co m 10 anos de idade e) B e n vin d a , co m 9 anos de idade f) D ign a , co m 8 anos. O s h a b ita n te s do C a rirf, regiã o a çoita d a d ura m e n te pela escassez e irr e g u la rid a d e das chuv a s anu ais, é gente que fo rm o u as consciê ncia s na c o n stâ n cia das luta s e dos s a crifício s . P ro gre d ira m p a ra d o x a lm e n te na c u ltu ra , o b rilh o de sua a pre s e nta ç ã o pessoal, e m b ora a sua e c o n o m ia nunc a passasse do c ria tó rio in s ip ie n te e d u m a p e qu e n a a g ric u ltu ra da subsistê ncia . H o u v e é poc a e m qu e São Jo ã o do C a rirí, lo c a lid a d e situ a d a à m arg e m d o T a p e ro á , cêrca de 4 0 q u iló m e tro s a cim a da C a baceira s, to rn o u -s e o fó c o de b a ch aré is, s a c erdote s e m é dicos, a p o n to de se d iz e r irre v e re n te m e n te q u e S ão Jo ã o d o C a rirí só dava d o u to r e ju m e n to . A irre v e rê n cia não re sp e ita n e m m e sm o as leis b io ló g ic a s da re pro d u ç ã o dos cara ctere s a nc e strais. H a via cá, c o m o houv e em C aja z eiras, c o m o C o lé g io Pe. R o lim , o c é le bre C o lé g io d o D r. B ra nd ã o (F ra n cis c o A p ríg io V a sconc e los B ra n d ã o), a vô d o jo rn a lis ta A ssis C h a te a u bria n d . * * * * Nas cabeceiras do rio T aperoá, no relevo das serranias, d iv ortiu m aqua- rum da bacia do rio Pageú e rio P araíba, há terras que vão da data da C arnaúba, águas para a Ribeira das Espinharas, ao relevo divisório das águas do rio Sucuru, vasta e xte ns ã o de terras desocupadas, cujo povoam ento escasso, tinh a com o cen tro , a posse de F elipe Rodrigues, filh o de Pascácio de O liveira Ledo, sucedido pe lo filh o , A n to n io Rodrigues da Costa. Este fóco de povoam ento fo i v erifica do no com eço do século X V III, com a presença de F elipe Rodrigues na séde do G overno da Paraíba, para solici- 33
  • 34. ta r a re v a lid a ç ã o da c a rta de se sm aria , re q u e rid a p e lo p a i, P a sc á cio de O liv e ira L e d o , n o a no de 1 6 9 5 (D o c . N o . 12). A q u e le lug ar fo i ch a m a d o na lín g u a dos in d íg e n a s de A rid e c ó , hoje C o r d e iro s , sede d o m u n ic íp io d o m e sm o n o m e , d e s m e m bra d o d o v e lh o m u n ic íp io de S ão Jo ã o d o C a rirí. 34
  • 35. A P Ê N D I C E 1 - R e gistro de sesm aria de A n d ré V id a l de N e greiros 2 - R e gistro d u m a c arta de sesm aria de A n to n io de O . L e d o e o u tro s . 3 - S esm aria de D o m in g o s de F arias C a stro e A n to n io F e rre ira G u im a rães. 4 - D ata de S a nta Rosa 5 - D a ta da S erra do M o n te 6 - D a ta da J ara m a ta ia 7 - D a ta d a C arn a úb a 8 - C o n solid a ç ã o d a d a ta d a C arn a úb a 9 - D ata d o R ia c h o da C arn a úb a 10 - D a ta da C ru z e B a rro V e rm e lh o 11 - Data do Poço da Pedra Branca 12 - Sesmaria de F elipe Rodrigues. 35
  • 36.
  • 37. D O C U M E N T O P O N T O C O N T R O V E R S O O D r. Irin e u J o ffily , nas suas " N o ta s sobre a P a ra íb a ", escreveu o tr e cho s e g uinte : " O C a p itã o P ascácio de O liv e ira L e do m ora d or na cid a d e ou C a p ita n ia da B a hia , ra p to u um a m oça de fa m ília im p orta n te . P erseguido te n a z m e nte até a m arg e m d ire ita d o rio S ão F ra ncisco, para escapar fo i o brig a d o , co m a sua a m a da, a la nç ar os cavalos n o rio e passá-lo a nado. A lc a n ç a n d o a m arg e m esquerda, se guira m p ela R ib e ira d o M o x o tó às suas nascentes e passaram para a C apitania da P ara íb a v in d o pous ar e ntre os rios T a p ero á e o P ara íb a , onde depois os seus d e sce nd e nte s fu n d a ra m a povo a ç ã o de C abaceiras, hoje V ila ” . Esse e p is ó d io e n v o lv e n d o o C a pitã o P ascácio de O liv e ira L e d o nunc a fo i c orre n te e m C abaceiras. A q u e le ra m o dos O liveira Ledo, fo i o fund a dor da fazenda Cabaceiras que tra nsp a ssou a posse ao T enente Domingos de Farias C astro e ao C apitão An- to n io F e rre ira G uim arã e s, fato verificado no começo do século X V III. Sou de opinião, por indícios veementes, que o T enente Domingos de Farias C astro, casou com uma filh a do C apitão Pascácio de O liveira Ledo. 37
  • 38. I N D I C I O O P O R T U G U Ê S B A R T O L O L O M E U L E D O O portugu ê s B a rto lo m e u L e do, tro n c o dos O liv e ira L e d o no B ra sil, ca sou co m a filh a do portugu ê s F ra ncisco de C aídas e ín dia bra s ílic a F e lip a R o d ri gues. A q u i o in d íc io que devemos a c e ntu ar:: O C a pitã o P ascácio de O liv e ira L e do te v e um filh o c o m o nom e de F e lip e R odrigu e s. O T e n e nte D o m ingos de F arias C a stro teve um a filh a de n om e Isabel R odrigu e s, que casou com o c oro n e l José da C osta R om e u. A h is tó ria que o u v i, m u ito corre n te em C a baceira s, na m in h a m o cid a d e , te m s e m elh a nç a com a do tre c h o cita d o , apenas muda-se o n om e do pro ta g o n is ta e acrescenta-se a s u p e rio did a d e de côr. A fig u ra p rin c ip a l do e pisó dio não fo i o C a pitã o P a scácio de O liv e ira L e d o e sim o m u la to b a ia no , que fo i pela m oça bra nc a em d e s e sp ero, re tira d o da casa d o p a trã o (o pai da m oça) e co m ela fu g id o , para se livra r dos rig ore s da p u n iç ã o , p o r p a rte dos pais, q u a n d o conhecessem do p e c a do v e n ia l, c o m e tid o pela filh a , na a quie sc ê ncia da te nta ç ã o da s erp e nte s a nfra ncisc a n a . O m ulato chamava-se Pascoal F erreira, por alcunha " O Mão G ra nd e ". Por isso, o professor C oriolano de Medeiros, no seu " D icio n á rio C orográ fico ", disse que o nome Pascácio anda confundido com o de " P a sco al". O m ula to que, segundo a lenda, aqui casou com a baiana não foi o pai da la . filh a da Da. C risti na, o nome da baiana que era branca de linhagem e que tivera o mesmo nome da mãe, nome que fo i com um , durante m u ito te m po, entre os descendentes das fa m ília s originárias do foco povoador de C abaceiras. A Da. C ristin a casou com o cabaceirense C apitão A n to n io de F arias C astro. F alecera no lo . p arto. O filh o que sobreviveu, fo i o C apitão José Pereira de C astro, patriarca do C urral de B ai xo, Ribeira do Pelo Sinal, cuja descendência ainda hoje se orgulha da sua linh a gem. 38 Consulte as páginas 387 e 388 do livro "Ramificações Genealógicas Do Cariri Paraibano" (1989), de autoria dos irmãos Dinoá. Eles fazem uma correção ao Dr. Antônio sobre esse tema. 6 6
  • 39. D O C N o . 1 R E G I S T R O D A C A R T A D E S E S M A R I A d e A n d r é V í d a l d e N e g r e iro s . D o c u m e n t o s H i s t ó r i c o s - B i b li o t e c a N a c io n a l. V o l . X I X d a s é rie X V I I d o s D o c u m e n t o s d a B i b li o t e c a N a c i o n a l - p a g . 1 5 6. D o m J e r ô n i m o d e A t t a i d e d e A t t o u g u i a e t c . F a ç o s a b e r a os q u e e sta C a rt a d e D o a ç ã o e S e s m a ri a v ir e m q u e A n d r é V i d a l d e N e g r e iro s m e e n v i o u a p e t i ç ã o c u j o t e o r é o s e g u in t e : l i m o . e E x m o . S e n h o r . D i z A n d r é V i d a l d e N e g r e iro s q u e e ll e t e m s e rv i d o a S u a M a g e s t a d e d e t r i n t a e o u t o a n n o s a e sta p a rt e n a f o r m a q u e é n o t ó r i o , e a té a o p r e s e n t e se lh e n ã o d e r a m t e rr a s q u e p o r e s (sic) c u l t i v a r e p o r q u e o d e s e ja f a z e r d e q u e se s e g u ir á g r a n d e u t ili d a d e a R e a l F a z e n d a d e S u a M a g e s t a d e . P ede a Vossa E x c e lle n cia lhe faça m ercê dar de d a ta , e sesm aria de z la goas de te rra em qu a dra p e lo rio da P ara hib a a cim a c o m e ç a n d o n o S ítio ond e L o u re n ç o C a v a lc a nti te v e um C urra l ju n to ao d ito R io c o n c e d e n d o-lh e qu e possa tir a r de C o m p rim e n to c o m o m e lh or lhe e stiv er visto e stare m d e v o luta s . E .R .M . E vista a In fo rm a ç ã o d o P ro v e d or-M ór da F a z enda Real deste E sta do c u jo t e o r é o s e guinte : lllm o . e E x m o . S nr.; É m ui n o tó rio a to d o este E sta do os m e re cim e n to s d o S u p lic a n te , e m ui ju s to que se conc e d a o que pede não e sta ndo dadas as t e r ras, n e m p re ju d ic a d o a te rc e iro . Vossa E x c e lle n cia m a nd ará o qu e fo r s e rvid o . B a hia e 7 de M a io de 1657 - M a th e us F erre ira V illa s Boas - E ser o im p e tra n te p or to d o s os re sp e itos que n ella c o n c orre m tã o b e n e m é rito d o qu e pede a lé m do s erviço qu e fa z a Sua M agestade em c u ltiv a r a qu ellas terra s. H ei p o r bem e lh e fa ço m ercê em seu R e al nom e de lh'a s d a r, e c o n c e d er de S e sm aria assim e da m a n e ira qu e as pod e e c o n fro n t a c o m to d a s suas águas c a m pos lenhas m a d eira s, testa das, e lo gra d o uro tu d o livre , e is e nto sem d e lias ser o b rig a d o a pagar fo ro , pensão ou trib u to a lgum salvo o D iv in o a D eus qu e pagará dos fru c to s e cria çõ e s, qu e nellas h o u v e r e p o r ellas d ará C a m in h o s livre s para p o n te s fo n te s , e p e dre ira s e as possuirá , e c u ltiv a rá c o m o suas p ró p ria s qu e em v irtu d e d e sta são, não sendo dadas a o u tre m , na nova ord e m de Sua M a g e sta de qu e fo i s e rvid o m a n d a r sobre a re p a rtiç ã o das te rra s d a q u e lla s C a p ita n ia s em cuja c o n d iç ã o lh'a s d o u , e co n c e d o p o r d e v o lu ta s n ã o p re ju d ic a n d o a te rc e iro . Pelo que ordeno, e mando a quaisquer O fficia es de Justiça que dire ta mente pertencer lhe dêm posse real e effe ctiva e actual, e em tu d o guardem, e cumpram, e façam cu m prir e guardar o presente tã o pontu al, e inteira m e nte co mo nella se conté m sem dúvida embargo ou contradição alguma e esta se registra rá nos Livros da S ecretaria do Estado e F azenda Real delle, e bem assim nos a que toc ar daquellas C apitanias do N orte. Para firm e z a do que a mandei passar sob meu signal e sello de minhas armas. 39
  • 40. A n to n io V e llo s o a fe z n e sta C id a d e d o S a lv a d or B a h ia d e to d o s os S a n tos, em os o ito dia s d o m e z de M a rç o dig o d o m e z de M a io do a n rio de m il seis c e n to s e c in c o e n ta e sele B e rn a rd o V ie ira R a v a sco o fiz e scre v er - O C o n d e de A tto u g u ia - R e gistra d a no p rim e iro L iv ro dos R e g istro s a q u e to c a d e sta S e cre ta ria d o E sta d o do B ra sil a fo lh a s q u a re n ta e q u a tro . B a hia e M a io 8 de 1 6 5 7 Re- vasco - R e gistra se nos L ivro s da F a z e nd a . B a hia e M a io 1 8 de 1 6 5 7 - F e rre ira - N o m e sm o d ia se re g is tro u . 40
  • 41. D O C N o. 2 R E G I S T R O D E U M A C A R T A D E S E S M A R I A d e A n t o n i o d e O li v e ir a L ê d o e o u tr a s p e sso a s, d a d a n o P a r a h ib a a c im a . D o c u m e n t o s H i s t ó r i c o s B i b li o t e c a N a c io n a l - V o l . X X I I - p a g . 6 2 . S a ib a m q u a n t o s e ste P ú b li c o I n s t r u m e n t o d e C a rt a d e S e s m a ri a v ir e m q u e n o a n n o d o N a s c i m e n t o d e N o s s o S e n h o r J e sus C h r i s t o d e m il e s e is c e n to s e s e ss e nta e c i n c o a n n o s , aos v i n t e seis d ia s d o m ê s d e M a r ç o d o d i t o a n n o n e s t a c id a d e d o S a lv a d o r B a h i a d e T o d o s os S a n to s , e p o u s a d a s d e m i m E s c riv ã o d a s S e s m a ri a s a p r e s e n t o u e d e u u m a p e t iç ã o , d ig o a p a r e c e u o A lf e r e s S e b a s ti ã o B ar* b o s a d e A l m e i d a , e m e a p r e s e n t o u e d e u u m a p e t iç ã o d ' A n t o n i o d e O li v e ir a L ê d o , e C o n s t a n t i n o d ' O li v e ir a , B a rb s a r a d ' O li v e ir a , M a ri a B a rb o s a B a rr a d a s , e o A lf e r e s S e b a s ti ã o B a rb o s a d e A l m e i d a , c o m d e s p a c h o n e ll a d o S n r. D o m V a s c o M a s c a r e n h a s C o n d e d ' O b i d o s , G e n t il H o m e r n d a C a m a r a d ' E I R e i n o s s o S e n h o r e d e seu C o n s e lh o d ' E s t a d o , V ic e - R e i e C a p it ã o G e n e r a l d e m a r e t e rr a d e t o d o o E s t a d o d o B r a s il, d a q u a l e d o d i t o d e s p a c h o o t e o r é o s e g u in t e : S e nhor. A n to n io de O liv e ira L ê do, C u stó d io d 'O liv e ira L ê d o , C o n s ta n ti no d /O liv e ira L ê d i, Luis d 'A lb e rn a z , F ra ncisco d 'O liv e ira L ê d o, B árb ara d 'O li- veira, M aria B arbosa B arradas, e o A lfe re s S e bastião B arbosa d 'A lm e id a to d o s m ora d ore s neste E sta do, que na C a pita nia da P araíba nas C abeceiras de um a d a ta que co nc e d e u o C o nd e de A tto u g ia ao G ov ern a dor A n dré V id a l de N e gre iro s, há terra s d e v o lu ta s que nunca fora m dadas nem cultiv a d a s de pessoa a lgum a ; e p o r q u a n to elles S u p plic a nte s são m ora dore s, e tê m q u a n tid a d e de gados, assim vac- cum , c o m o c a v a llar, e m ais criaçõe s para pud ere m povo ar co m to d a largu e z a, t o da a te rra que fo r u til, e não tê n n a qu e lla C a pita nia terras ond e as possam acco- m o d a r; e ora os S u p plic a nte s as tê m d e scob erto, e povo adas co m gados de d ois annos a esta p a rte sem c o n tra d iç ã o algum a, e o u tro s im tê m s ervido a Sua Mages- tade, que D eus G u ard e , de vin te annos a esta p arte , com grand e d is p ê n d io de sua fa z e nd a , e re sulta co n v e niê n cia ao bem c o m u m e às rendas de sua M agestade , po- voar-se o S ertã o c o m to d a a largue z a, que só é e stim a d a d o G e n tio in d o m e s tic o . P edem a Vossa E x c e lle n cia lhes faça m ercê a elles S u p plic a nte s e m n om e d 'E I- R ei Nosso S e n h or d a r d e S esm aria trin t a léguas de terra s a to d o s os re fe rid o s nes ta p e tiç ã o que com e ç arã o a c o rre r p e lo R io da P arahiba a cim a o n d e a cab ar a d a ta d o G o v e rn a d or V id a l de N e gre iros, dig o: A n dré V id a l de N e gre iros e do z e de la r go com d e clara ç ã o qu e c orre rã o para o S ul duas léguas, e para o N o rte d e z lé guas. E h a v e ndo nas cabeceiras do d ito André Vidal outras datas que lhe per turb e m a povo a ç ã o, dig o que lhe perturbem o effeito desta povoação poderão elles S u p plic a nte s p o vo a r ond e as acharem devolutas a mesma quantidade que pedem a c o n fro n ta m nesta petição e Rio Parahiba. E outrosim pedem a Vossa Excellencia lhes faça mercê conceder que 41
  • 42. poss a m , s e n d o n e c e ss ário, p ara fic a r e m m a is b e m a c c o m o d a d o s f a z e r d o c o m p ri m e n t o la rg ura e d a la rg ur a c o m p r i m e n t o , c o m o m e lh o r lh e s e s tiv e r, s e g uin d o s e m pr e o r a m o q u e m e lh o r lh e s a c c o m o d a r p a ra to d a s as p a rt e s q u e o q u i z e r e m d e it a r p ara suas d e m a rc a ç õ e s . E re c e b e rã o m e rc ê . S e g u n d o se c o n t in h a n a d it a p e tiç ã o q u e s e n d o a pre s e n t a d a ao d i t o Sr. V ic e - R e i, e vist a p o r e lle , n e lla p o z p o r seu d e s p a c h o o s e g u in t e ; " I n f o r m e o P ro v e d o r-m ó r d a F a z e n d a R e a l. B a h i a , 2 d e f e v e r e iro de 1 6 6 5 . R u b ric a d o S e n h o r V ic e - R e i. E d a d o o d i t o d e s p a c h o e i n d o c o m e lle a d i t a p e tiç ã o ao S a rg e n t o -m ó r A n t o n i o P e re ira q u e d e p r e s e n t e s erv e d e P ro v e d or- m ó r d a F a z e n d a R e a l d e ste E s t a d o , d e u o P a re c e r e In f o r m a ç ã o s e g u in t e : S e n h o r. S e n d o V oss a E x c e ll e n c i a s e rv id o , e s t a r e m as t e rr a s d e v o lu t a s c o m o os S u p p lic a n t e s d i z e m , e t e r e m c a b e d a e s p ara as c u lt iv a r , n a p are c e lh a s p o d e d a r, s e m p r e ju í z o d e t e rc e iro , na c o n f o r m id a d e q u e d is p õ e o F o r a l. B a hia 16 de M a rç o d e 1 6 6 5 . A n t o n i o P e r a ir a " , E n ã o d i z m a is a r e s p o s t a e in f o rm a ç ã o d o d i t o P ro v e d o r-m ó r q u e está p o r e lle vist a a d it a p e tiç ã o p o r ú l t i m o d e s p a c h o m a n d o u o s e g u in t e : F a ç o m e rc ê aos S u p p lic a n t e s d e S e sm a ria e m n o m e d ' E I- R e i m e u S e n h o r, t o d a a t e rr a c o n fr o n t a d a e p e d id a e m sua p e tiç ã o , n ã o p r e ju d ic a n d o a t e r c e iro ; e passe-s e-lhe P ro vis ã o na f o r m a d o E s ty l e . B a hia 2 0 d e M a rç o d e 1 6 6 5 . R u b ric a d o S e n h o r V ic e - R e i. 42
  • 43. D O C . N o . 3 S E S M A R I A D E D O M I N G O S D E F A R I A S C A S T R O E A N T O N I O F E R R E I R A G U I M A R Ã E S • N o t a s s o br e a P a r a íb a - Irin e u J o f f i l y - p a g. 2 3 5 . G O V E R N O D E F R A N C I S C O P E D R O D E M E N D O N Ç A G U R J Ã O . O te n e nte D o m ingos de F arias C a stro e o C a pitã o A n to n io F e rre ira G u i marães, m ora dore s no sertã o d o C a rirí, desta C a pita nia , sendo senhores e possui dores de um s ítio de cria r gados, a que cham ão de C abaceiras, isto n o d ito sertã o o qual houv erã o p or com pra d o C a pitã o Pascácio de O liv e ira L e d o, em cuja ilh a r- gar do d ito s ítio da p arte d o sul te m um ria cho que corre do po e nte para o nas cente, ond e tê m alguns curra is com posse de 20, 30 e m ais annos e c o m o para parte do sul erão m a tto s e não se fa z iã o caso delles, e hoje estão e m cam pos, os quaes os supplic a nte s os tê m f e ito com m u ito tra b a lh o e disp ê n dio de sua fa z e n da, e de presente a m biciosos lhes qu ere m o cu p a r e fa z er curra is n o d ito ria ch o pela parte d o sul, que pre ju dic ã o as fa z endas dos supplic a nte s; p o r isto p e diã o três legoas de terra s de c o m p rim e n to e um a largura p e lo d ito ria ch o acim a com e çando ond e chm ã o C a cho eira , seguindo para p arte d o po e nte até e nte star com terras dos S u pplic a nte s e pela p arte d o sul co m os provid os dos s ítio s da C ru z e Barro V e rm e lh o e para e vita r conte nd a s to d a sobra de terra s qu e hou v er e ntre elles. Fez-se a concessão aos 5 de a bril de 1734. 4 3
  • 44. D O C N o . 4 2 2 d e f e v e r e iro de 1 7 4 4 D A T A D E '' S A N T A R O S A ” D . A d ri a n a d e O liv e ir a L e d o , v iú v a q u e f ic o u d e A g o s t i n h o P e r e ir a P in to , m ora dora e senhora do s ítio " S a nta Rosa” do sertão do C a riry , te rm o desta c a p it a n i a , o q u a l h o u v e por l e g í tim a de sua d e f u n t a m ã i Iz a b e l P a es, c u jo s ítio é de cre ar gados, e porqu e nelle lhe não cabem os que possue, e nas sua ilhargas p e lo ria ch o ch a m a do S anta Rosa acim a, dond e vem o nom e ao d ito s ítio , se a- ch a m um as sobras que pela p arte do nascente e nte stã o co m os s ítio s cham ados as A n ta s e S. P e dro, pela do po e nte com os sítio s ch a m a do R ia cho do P adre e C a ifa z , e p e lo d ito ria ch o de S anta Rosa acim a até e nte star co m a pro vid a D ona C osm a T avares L e itã o , e para a supplic a nte pod er possuir as dita s sobras co m seos filh o s D on a Iz a b el P ereira de A lm e id a , e A g o s tin h o P ereira P in to , que ta m b é m possuem seos gados, lhe é necessário tir a r c arta de sesm aria, nas form a s das ord e n s re ais, das dita s sobras co m tod a s as v erte nte s dos m ais ria c h o qu e corre m para o d ito s ítio da su p p lic a nte , qu e p or fa lta d'a gu a se acha m d e voluta s e desa pro v e ita d o s e nunc a fo ra m povoadas p o r pessoa algum a , p e dia , p o rta n to , em conclus ã o , que fosse conc e did a em sesm aria as dita s sobras co m as c o nfro nta ç õ e s a cim a d e claradas para a supplicantes e seos herdeiros poderem m elhor a ccom o- d ar seos gados. F o i f e ita a concessão de três léguas de com prim e nto e uma de lar gura, n o gov e rn o de Pedro Monteiro de Macedo. 44
  • 45. DOC No. 5 27 de janeiro de 1805 " D A T A D A S E R R A DO M O N T E " C apitão-mór Ignacio de Barros Lyra, capitão José F elix de Barros, capi tão Jeronymo C oelho de O liveira e o tenente F elix Joaquim, moradores na V illa Nova da Rainha dizem que nos fundos dos pastos das suas fazendas enconstado a serra do Monte pela parte do poente e sul, se acha uma porção de terras de so bras sem senhorio, das quaes se utilisaram as quaes pegam por detra z do serrote da Pedra d'Agira em rumo dire ito a ponta da sobredita serra do Monte, contes tando pelo nascente com terras do senhorio do B odopitá e Boqueirão, e pela ser ra acima da parte do N orte, até os limites da mesma serra, contesta com terras do Tenente A nto nio da Costa Albuquerque e M ello e pelo poente e sul com terras dos mesmo supplicantes da cujas terras precisão e pedem por sesmaria de sobras com duas léguas de com prido e uma de largo ou como m elhor for. F oi feita a concessão, no governo de Luis da M otta Fêo. 45
  • 46. D O C N o . 6 21 de ju lh o de 1 7 8 8 D A T A D A J A R A M A T A I A Jo ã o B a p tis ta C orre ia de Q u e iro z e B e rn a rd o Jos é , m o ra d o re s no sertão d o C a riry de F óra , d iz e m qu e e stão p o s s u in d o s ítio J a ra m a ta ia e m o q u a l com- pre h e n d e a sua e xte n s ã o e in te n s ã o , no c o m p rim e n to c o m o na la rg ura , os poços Q uin a ê g ê e P om b a s, o n d e há curra e s a n tig o s , M a ria s P re ta s, C a c im b a de A ndra d e R o drig u e s , R ia c h o e L a go a e o o lh o d'a g u a d o A b re u , t u d o p o r e s crip tura s velhas e nov a s, em c u ja posse se acham os s u p p lic a n te s p a cific a m e nte p o r si e seus ante passados, desde Francisco Tavares de M ello, D om João d e Souz a, capitão-mór M anuel d e Lira , te n e nte José de Lira , c a pitã o-m ór A n to n io de B arros mais de oi te nta annos, e porqu e os seus antepassados não d e clara m a sesmaria do sobredito s ítio , para e vitare m contendas, pedem sesmaria do re fe rid o s ítio , para seu le g íti m o títu lo com as seguintes confronta çõ e s: fa z e nd a pe ão ju n to a casa de Maria de Lim a no ria cho das Pombas, corre ndo do d ito rio ru m o d ire ito para o nascente com trê s léguas de c o m prid o , em cujo rum o fic a m os d ito s lugares a cim a decla rados a saber: R iacho d'agua e mais o lh o d'a gua d o A bre u , M arias Pretas, Imbu- z eiros, C acimba de A ndra d e R odrigues, até e xtre m a r p e lo mesmo nascente com terra s do C aifás, com um a legua de largo de n orte a sul, e para o norte com os possuidores do B adalo e para o sul com as e xtre m a s antigas do s ítio Seriema e so bre d ito s itio J aram ataia, para o po e nte , e xtre m a n d o com terra s das Pombas, da p arte do po e nte e poço. F oi feita a concessão, no governo de Jeronymo José de M e llo Castro. 46
  • 47. D O C N o. 7 18 de m arço de 1740 " D A T A DA C A R N A Ú B A " JOSÉ D A C O STA R OME U, tendo seus gados sem terras onde os criar e situar, buscou lugar acomodado em cima de serra com dois olhos dágua, o qual sítio estava devoluto e por isto requeria três léguas na sobredita serra, pegando o comprim ento de sul a norte e uma de nascente a poente, do sul testada do C oro nel A ntonio Dias Antunes e de parte do norte com terras que foram de Disidério O rtiz e do seu irmão Estevam F erreira e da parte do poente, testada do C apitão A ntonio Dias Antunes, em cima da mesma serra da Borborema. Concessão no governo de Pedro Monteiro de Macêdo. 47
  • 48. DO C No. 8 Em 1763, José da Costa Romêo já havia vendido o s ítio B rito ao Capi- tã o-m ór João Pereira M artins, sítio que em com prim e nto ia entestar com terras do B odopitá e Oleo-praz. (Hist. T e rritoria l da Paraíba - J. de Lyra Tavares - pag. 113). Em 1770, o C oronel José da Costa Romêo já havia consolidado a sua fazenda da data da C arnaúba, com o s ítio da Lagoa, sobre o qual se refere da da ta do “ O lho d'agua do T a m borim , de T enente V ic e nte F erreira Neves” . J. de Lyra Tavares - Hist. T e rritoria l da Paraíba, pag 456. 48
  • 49. DO C No. 9 22 de outubro de 1762 " D A T A DO RIA C H O DA C A R N A Ú B A " Matheus A ntonio Brandão e Domingos da Costa Romeu diz em que des cobriram em cima da serra da Borborema, sertão do C arirí, terras devolutas, águas vertentes par.a a Ribeira dos Espinharas, nas nascenças do riacho da C ar naúba em cujo lugar pretendiam treís legoas de comprido e uma de largo, pegan do dos poços que tem o dito riacho para o sul, ficando na compreehensão uma legoa chamadas dos tanques e confrontando pelo norte com a ribeira das Espi nharas, pelo sul com o sítio do D esterro, pelo Nascente com a serra do M onteiro e pelo poente com terra que foram de Thom a z de Almeida. F oi feita a concessão no governo de Francisco X avier de Miranda H enri que. 49