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  1. 1. J o i n v i l l e                   ­                    Ter ça ­f e i r a ,   2 3   d e   J u l h o   d e   2 0 0 2                   ­                    Santa Catarina  ­  Brasil         ANotícia     Leia também Pano para dança Dani Lima abre mostra contemporânea com  Um olho na dança, obra aérea outro no trabalho Programação Foto divulga ção Veja a  P R O G R A M A Ç Ã O   completa do 20º Festival  Trabalhar durante o festival é abrir  de Dança. mão dos espetáculos para servir aos  bailarinos e visitantes   Katherine Funke Spoudaios Cia. de Dança: bela  coreografia e boa interpretação  Joinville ­ José Roberto Luiz recolhe o lixo do  mereceram 1º lugar no  Centreventos Cau Hansen. Varre. Enxuga. Passa  contemporâneo pano no chão do auditório. E, quando pode, pára  por alguns minutos para espiar os ensaios dos  grupos participantes do Festival de Dança de  Joinville. Os dez minutos de pausa para o café são  reservados para acompanhar as apresentações no  palco alternativo localizado na praça de  alimentação. Ali, fica com um olho no tambor de  lixo e outro na ginga do break improvisado dos  Um panorama de bailarinos. "Pena que a gente não pode dançar  gratas surpresas também, seria legal", diz o auxiliar de serviços  gerais.  Quem trabalha durante o festival mal tem  Mostra competitiva de domingo projeta uma luz no fim  oportunidade para espiar os ensaios, como José.  do túnel Aliás, ele é uma pessoa privilegiada nesse  sentido, porque seu trabalho, apesar de pesado,  Ana Francisca Ponzio concede­lhe a liberdade para circular pelas  dependências da sede principal do evento. Já para  quem cuida dos estandes da Feira da Sapatilha ou  oinville ­ Gratas surpresas! Finalmente, a mostra competitiva do 20º  das barraquinhas da praça de alimentação só  J Festival de Dança de Joinville traçou um belo panorama, com as  apresentações de dança contemporânea da noite de domingo, dia  resta a opção de esticar o pescoço quando o  número de atendimentos baixa um pouco.  21. Entre as 17 peças curtas da programação, pôde­se contar com um  Na praça de alimentação, local onde há ainda  padrão de qualidade generalizado, que se estendeu das interpretações às  mais agito e menos descanso, a vista para o palco  criações ­ o que não é pouco.   alternativo fica prejudicada com a passagem das  Embora não se possa dizer que os participantes estejam se arriscando  pessoas. "Mas, às vezes, a gente pega umas  em trilhas mais inovadoras, parte significativa do que foi apresentado  palhinhas", contenta­se a atendente de lanchonete  revelou invenção, bom acabamento técnico e desenvoltura na escrita  Renate Büchling Cordeiro.  coreográfica. Para a dança brasileira, que se ressente da falta de bons  Existem pessoas que trabalham há muitos anos  coreógrafos, uma apresentação como essa faz supor que há uma  como expositores no festival e nunca ­ nunca! ­  germinação em curso.  assistiram a uma apresentação sequer. É o caso  Claro que não faltaram superficialidades. Mas mesmo aqueles que não  de Ana Maria de Souza, balconista no estande  conseguiram levar a bom termo suas propostas, deixaram aflorar um  das camisetas oficiais do evento. Há cinco  trabalho em processo, que pode ser melhorado. É o caso, por exemplo,  edições ela atende bailarinos, mas jamais  da coreógrafa Andréa Pivatto, que participou com três peças: "Nascido na  conseguiu sentar para admirar a beleza da dança ­  Terra", dançada por Thiago Macedo, da companhia Impacto, de  nem durante as mostras competitivas, nem em  Campinas; "Enquanto Você não Vem", interpretada por Michelle Sampaio, noites de gala ou em palcos alternativos.  do Grupo Galpão 1 de Indaiatuba; e "Quase Eu, Quase Escorpião", com  De qualquer maneira, Ana Maria está feliz em  Alaércio Leite, do grupo Pavilhão D, de São Paulo. participar do festival como expositora. "Só de ter  Na primeira, Andréa desenvolveu, com a concisão que faltou às demais, o  esse contato com os bailarinos e poder conversar  tema sobre o personagem que reconhece, a partir do próprio corpo, a sua  com pessoas de tantos lugares do País já me  condição humana. Foi uma das melhores apresentações da noite, graças,  sinto superbem", comenta Ana. O clima do festival  principalmente, à expressividade de Thiago, um bailarino que já percebeu  contagia as pessoas que trabalham no evento. É  que dança não se resume ao exibicionismo técnico e que já enveredou  possível flagrar algumas delas tentando  pelos meandros da interpretação (lamentavelmente, Thiago contou com o  acompanhar a música que estiver rolando no  desrespeito de boa parte da platéia que, insensível e mal­educada, o  ambiente com movimentos de corpo enquanto  recebeu com assobios e manifestações de chacota). atendem aos clientes.  Já as duas outras peças de Andréia, embora também apresentadas por  Há dois anos vendendo o jornal A Notícia dentro do  bailarinos que têm presença cênica, não ganharam a densidade que se  Centreventos, Dilce Ferrante até hoje não  anunciava no começo. A primeira, aparentando um excerto de videoclipe,  conseguiu ver apresentações da mostra oficial.  esbarrou no efeito moderninho. A segunda acabou aprisionada no jogo  Mas a convivência com os participantes do evento  formal e convencional de movimentos. No geral, entretanto, as três  cria alguns laços afetivos e amizades. Ela adora  criações de Andréa confirmaram um talento que merece ser depurado. esse contato com os bailarinos. "Eles são muito  Na programação, também chamou atenção o duo "Medley", que Fernando  educados e queridos, isso eu já percebi", diz a  Azevedo criou para os bailarinos Luiz Fernando Azevedo Silva e Rodrigo  jornaleira. Gondim Rodrigues, da Companhia Spoudaios, de Niterói. Com uma  dinâmica que não perdeu o pulso e um cuidado de concepção que se  estendeu à trilha sonora de Luiz Alves, especialmente composta para a  peça, "Medley" também destacou as boas interpretações de Fernando e  Rodrigo, os quais somaram méritos às performances masculinas da noite  Uma feira com de domingo.  muito mais que sapatilha  Foi, contudo, o Balé Jovem do Centro Cultural Gustav Ritter, de Goiânia,  que revelou os talentos mais amadurecidos entre os coreógrafos da noite.  Lavínia Bizotto e Kleber Damaso, autores de "Não Lugar", trouxeram para  Joinville ­ A Feira da Sapatilha está localizada,  a mostra uma concepção cheia de qualidades. Com segurança, a dupla  este ano, no piso térreo do Centreventos Cau  soube compor um arrojado poema sobre personagens que lidam com a  Hansen. Os 45 estandes estão abertos todos os  solidão no cotidiano.  dias, das 9 até as 23 horas, trazendo produtos  À bem­sucedida mostra contemporânea seguiu­se a programação da  especiais para interessados em dança e também  segunda parte, que trouxe mais uma rodada de dança de rua.  para quem deseja enriquecer o vestuário. Há vários  Comparadas às apresentações da mesma modalidade do dia 19, as de  estandes com malhas de lã, acrílico e moletom, e 
  2. 2. Foi, contudo, o Balé Jovem do Centro Cultural Gustav Ritter, de Goiânia,  que revelou os talentos mais amadurecidos entre os coreógrafos da noite.  Lavínia Bizotto e Kleber Damaso, autores de "Não Lugar", trouxeram para  Joinville ­ A Feira da Sapatilha está localizada,  a mostra uma concepção cheia de qualidades. Com segurança, a dupla  este ano, no piso térreo do Centreventos Cau  soube compor um arrojado poema sobre personagens que lidam com a  Hansen. Os 45 estandes estão abertos todos os  solidão no cotidiano.  dias, das 9 até as 23 horas, trazendo produtos  À bem­sucedida mostra contemporânea seguiu­se a programação da  especiais para interessados em dança e também  segunda parte, que trouxe mais uma rodada de dança de rua.  para quem deseja enriquecer o vestuário. Há vários  Comparadas às apresentações da mesma modalidade do dia 19, as de  estandes com malhas de lã, acrílico e moletom, e  domingo pelo menos reuniram grupos que concederam tratamento cênico  um com casacos de couro do Rio Grande do Sul.  mais cuidadoso às suas produções. Algumas até apontaram uma luz no  Marcas como a DoDance Brasil, que há nove anos  fim do túnel no emaranhado que vem sendo mostrado em Joinville.  expõe no festival, trouxeram novos desenhos para  Honrando a cidade do festival, o Grupo Street Dance Átila Brenny tentou  as camisetas, moletons, acessórios, meias e  aprofundar sua temática com "Psicoprisão" e conseguiu um resultado  artigos de papelaria. Os desenhos exclusivos,  cênico com certo bom gosto.  criados por Breno Barbosa, já são conhecidos na  Também de Joinville, o Paiee Young People se aproximou da mesma  cidade pelos motivos engraçados e divertidos. "Os  forma de conteúdo mais conseqüente. Com "Babilônia", o grupo roçou um  bailarinos são altamente brincalhões, o que  tema sobre a desordem mundial. Pena que tenha sido apenas um  descobri convivendo com eles", diz o artista  arremedo, que mais uma vez deixou no ar a pergunta: por que esses  plástico. Os produtos mais conhecidos da loja são  grupos de rua viram as costas para a riqueza de movimentos da dança hip  as camisetas, com preços entre R$ 13,00 e R$  hop para se contentar com o showzinho barulhento e descartável?  15,00. Outras roupas com design exclusivo, como  os da marca Mr. Quandt, estão à venda na feira.  Cada peça é única, com aplicações artesanais e  junções aleatórias de retalhos, em estilo urbano. A  marca veste personagens da novela "Malhação",  Resultado do dia 21 da Rede Globo. Os preços das calças e jaquetas  varia entre R$ 30,00 e R$ 55,00 mas também há  camisetas e outras peças. O estande da Mr.  Quandt também vende CDs para aulas de street  dance, por R$ 15,00.  No estande de Susana Menda, de São Paulo (SP),  também é possível encontrar CDs, além de fitas de  vídeo e DVDs com gravações especiais para ser  O solo feminino "Dançando  No trio masculino, o Grupo Beth  utilizadas como material didático. As fitas de vídeo  Mercedes", da Domínio Cia. de  Dorça ficou com o 2º lugar  trazem apresentações de peças como "O Quebra­ Dança, conquistou o  dançando "Irmão Águia" nozes", "Dom Quixote" e "Carmen", ou aulas de  2º lugar  flamenco, jazz, dança do ventre e outras  modalidades. O material desse estande é visto como uma fonte  de pesquisa por bailarinos como Luciane Jardim  Guy da Rosa, diretora da Compasso Cia. de  Dança (RS). "Essas fitas a gente só encontra no  eixo Rio­São Paulo, ou então aqui no festival", diz.  O Grupo Pavilhão D ganhou o 2º  A própria Susana Menda também é pianista e  Na dança de rua , o 1º lugar ficou  lugar no solo masculino com  todos os anos grava dois ou três CDs com  com o Street Dance Soul, que  "Quase Eu, Quase Escorpião", de  repertório para aulas de balé clássico. Este ano,  apresentou a coreografia "Street  Andréa Pivatto. A coreógrafa é a  trouxe músicas folclóricas, baseada em um livro  Monsters" indicada da noite para o troféu AN  antigo de partituras adquirido na última viagem  Festival para os Estados Unidos.  A Feira da Sapatilha traz vários estandes que  Coreografia "Não Lugar", de Lavínia  oferecem sapatilhas de ponta e meia­ponta,  Bizotto e Cléber Damasco, dançada pelo  sapatos para jazz e sapateado e roupas para  Centro Gustav Ritter, foi surpresa da noite dança. As sapatilhas de ponta são o artigo mais  procurado nessas lojas e têm preço médio de R$  30,00. Algumas lojas estão lançando produtos  durante o festival, como a marca Só Dance, de  São Paulo. Ano passado, só esta marca vendeu  mais de 500 pares de sapatilhas de ponta.  O estande da Caminho do Mar é um dos mais  Resultado do dia 21 movimentados, pois tem exclusividade na venda de  Confira os grupos ganhadores camisetas e moletons com a marca oficial do  festival. São dezenas de peças, que saem todos  Modalidade: Dança Contemporânea ­ Categoria: Júnior  os dias, por preços a partir de R$ 7,50. Camiseta  com a logo do 20º Festival de Dança de Joinville é  o suvenir mais procurado. O local também está  3º lugar: Grupo Ama (PR)  comercializando o livro "15 Anos de Dança", com  Coreografia: "Que bom que Fosse" a história ilustrada do festival. A obra está em  promoção este ano com 78% de desconto, saindo  Modalidade: Dança Contemporânea Trio ­ Categoria:  por R$ 22,00. Avançado Os bailarinos podem encontrar muitas opções de  roupas para treino, collants, calças, mochilas e  bolsas para ensaios. Chocolates caseiros com  2º lugar: Grupo Beth Dorça (MG)  motivos especiais sobre dança podem ser uma  Coreografia: "Irmão Águia" lembrança para levar para casa. Há dois estandes  3º lugar: Cia. de Dança Gláucia Lacerda Serra (SP)  com opções belas e criativas, além das já  Coreografia: "A Espera" tradicionais sapatilhas em vários tamanhos.  Modalidade: Dança Contemporânea Duo ­ Categoria:  Feira da Sapatilha Avançado  Local: Piso térreo do Centreventos Cau Hansen.  Horário: Das 9 às 23 horas 1º lugar: Spoudaios Cia. de Dança (RJ)   Coreografia: "Medley" 2º lugar: Dac Dança e Aperfeiçoamento Corporal (SP)  Coreografia: "Perdido no tempo" Enquete 3º lugar: Balé Jovem do Centro Cultural Gustav Ritter (GO)  Coreografia: "Não Lugar" "Estou adorando. Vim fazer umas  compras na cidade e nem pensava que  Modalidade: Dança Contemporânea Solo Masculino ­  iria encontrar dança no shopping. Mas  Categoria: Avançado  ainda quero ver street dance" Lourdes Sevegrani, doméstica, Pomerode (SC) 2º lugar: Grupo Pavilhão D (SP)  Coreografia: "Quase Eu, Quase Escorpião" "É ótimo. Podemos ver um pouco de  3º lugar: Impacto Cia. de Dança (SP)  cada estilo de dança, tanto o balé  Coreografia: "Nascido da Terra" clássico quanto a contemporânea"
  3. 3. compras na cidade e nem pensava que  Modalidade: Dança Contemporânea Solo Masculino ­  iria encontrar dança no shopping. Mas  Categoria: Avançado  ainda quero ver street dance" Lourdes Sevegrani, doméstica, Pomerode (SC) 2º lugar: Grupo Pavilhão D (SP)  Coreografia: "Quase Eu, Quase Escorpião" "É ótimo. Podemos ver um pouco de  3º lugar: Impacto Cia. de Dança (SP)  cada estilo de dança, tanto o balé  Coreografia: "Nascido da Terra" clássico quanto a contemporânea" Elói Backer Júnior, estudante, Joinville (SC) Modalidade: Dança Contemporânea Solo Fem. ­ Categoria:  "É muito bom, porque podemos entrar  Avançado no clima do festival. Trabalho no  shopping e estou aproveitando a  2º lugar: Domínio Cia. de Dança (RN)  minha hora do lanche para assistir. As  Coreografia: "Dançando Mercedes" apresentações estão muito bonitas" 3º lugar: Grupo Experimental Mery Rosa & Luxaflex (SC)  Samanta da Silva , Joinville (SC) Coreografia: "Sangrei Depois da Hora" "A iniciativa dos palcos alternativos é  Modalidade: Dança de Rua ­ Categoria: Júnior  muito interessante porque quem não  pode ir ao Centreventos consegue  2º lugar: Grupo Andança Streeter's Tribe (SC)  assistir a algumas apresentações de  Coreografia: "Bufões" dança" 3º lugar: The Boys Company (SC)  Gisele Souza, operadora de caixa, Joinville (SC) Coreografia: "Darck, o Mito" "Considero os palcos alternativos  Modalidade: Dança de Rua ­ Categoria: Sênior  como uma prévia, de muita qualidade,  do que pode ser conferido nas mostras  1º lugar: Street Dance Soul (RJ)  competitivas e nas noites de gala do  Coreografia: "Street Monsters" festival"  2º lugar: Grupo de Dança Millennium (SC)  Ramone Abreu Amado, escritora, Joinville (SC) Coreografia: "Guerreiros da Luz" 3º lugar: Grupo Paiee Young People (SC)  "Para nós, é uma oportunidade de  Coreografia: "Babilônia" ganhar experiência e sentir o público  mais de perto" Amanda Salone , bailarina, São José dos  Campos (SP) Modalidade pede um novo olhar Dança de Rua quer valorizar trabalhos Circo e música ao vivo em "Vaidade" Joinville ­ As críticas à dança de rua apresentada nas noites  competitivas e publicadas no AN Festival geraram  Cia. Dani Lima abre segunda edição  discussões entre coreógrafos e bailarinos da modalidade.  da Mostra Contemporânea, no Teatro  Para eles, embora possam existir casos de desvirtuamentos  Juarez Machado da proposta original da street dance, é importante que se  compreenda o processo de evolução natural e o esforço dos  Joinville ­ A segunda edição da Mostra de Dança  grupos em, inclusive, criar novas tendências. Contemporânea será aberta hoje pela Cia. Dani  Coreógrafos como Maria Aparecida Gonzaga, da Cia. de  Lima, que leva o nome de sua fundadora e  Dança Alma Negra, de Florianópolis (SC), entendem que a  coreógrafa. O espetáculo será às 22 horas, no  prova disso é o próprio fato de terem sido aprovados na  auditório do Teatro Juarez Machado, logo após a  seletiva do festival. "São diversas tendências no Brasil, e o  mostra competitiva da noite. Ela traz a Joinville um  trabalho calcado sobre os sentimentos humanos  festival traz, todos os anos, mais novidades ­ basta que se  relacionados à "Vaidade", nome da peça. Em sua  tenha a sensibilidade adequada para enxergar essa  linguagem cênica, reúne toda a bagagem  evolução", diz Maria.  assimilada com a acrobacia aérea, desenvolvida  O fato de o público entrar em êxtase com a dança de rua  com a Intrépida Trupe (da qual foi uma das  pode ser provocado intencionalmente pela coreografia. Essa  fundadoras no Rio de Janeiro), e dança  provocação nem sempre é saudável, admite a coreógrafa  contemporânea, tendo estudado com Nienke  joinvilense Juliana Regina Crestani, da Academia Átila  Reehorst e com Deborah Colker. Brenny. Ela avalia ser possível detectar nas coreografias  Visualmente, o resultado reúne a projeção de  imagens e elementos circenses, de dança e  passos que imitam as boys band criadas com intenções  teatro. A música é composta e executada ao vivo  claramente comerciais pela indústria cultural (como N´Sync e  pela banda Brasov, ao som de guitarras, baixo,  Backstreet Boys). Essas coreografias dos clipes televisivos  sax e bateria. A sonoridade reflete a urgência dos  contêm fortes elementos de sensualidade, que parte do  movimentos, numa alusão à agitação urbana. O  público adora. No entanto, a simples imitação, sem uma  caráter intimista da apresentação é definido pela  proposta que fundamente a coreografia, é que se torna ponto  interatividade com os espectadores, quando os  negativo.  bailarinos­acrobatas se aproximam da platéia,  Ao mesmo tempo em que existem fatores criticáveis, há  levando elementos cênicos. A apresentação inicia às 22 horas, após o término  pontos admiráveis nas coreografias de dança de rua. Os  das apresentações competitivas. passos firmes, com sincronismo do grupo, as referências a  estilos já consolidados, como o da Dança de Rua do Brasil, o  de Tatiana Sanchez e o de Otávio Nassur ou mesmo o uso da  Programação mistura entre força, brincadeira e leveza são alguns fatores  Locais onde há apresentações de  que os coreógrafos destacam. Mas "fator surpresa" parece  dança ser mesmo a característica mais forte da modalidade.  Shopping Mueller Joinville Apesar do "fator surpresa", a dança de rua também tem  Rua Senador Felipe Schmidt, 235, centro passos universalmente conhecidos pelos mesmos nomes,  Todos os dias, das 11 às 12 horas, das 13h30 às  como no balé clássico. Há o que se chama de footwork  14h30, das 16 às 17 horas, e das 18 às 19 horas (passo estilizado de pernas no chão), de freeze (passos  congelados), e inúmeros outros passos. Ao contrário do balé  Shopping Cidade das Flores clássico, no entanto, a ordem desses passos ainda reserva  Rua dos Ginásticos, 155, centro  imprevisibilidade. Também existem estilos definidos, desde o  Todos os dias, das 14 às 16 horas, e das 17 às 19  "original" até suas ramificações. "No street, quase tudo é  horas inédito. Os passos podem surgir até do ato diário de escovar  os dentes", conta Juliana, de olho no ensaio geral do grupo  Shopping Americanas Av. Getúlio Vargas, 1.446 Paiee, de Joinville. 
  4. 4. (passo estilizado de pernas no chão), de freeze (passos  congelados), e inúmeros outros passos. Ao contrário do balé  Shopping Cidade das Flores clássico, no entanto, a ordem desses passos ainda reserva  Rua dos Ginásticos, 155, centro  imprevisibilidade. Também existem estilos definidos, desde o  Todos os dias, das 14 às 16 horas, e das 17 às 19  "original" até suas ramificações. "No street, quase tudo é  horas inédito. Os passos podem surgir até do ato diário de escovar  os dentes", conta Juliana, de olho no ensaio geral do grupo  Shopping Americanas Av. Getúlio Vargas, 1.446 Paiee, de Joinville.  Todos os dias, das 14 às 18 horas Aliás, assistir aos ensaios e aproveitar este momento para  conhecer as novidades reunidas no Festival de Dança de  Praça Nereu Ramos Joinville é uma das formas de pesquisar. Recomenda­se que  Rua do Príncipe, centro se esqueça um pouco o lado competitivo para dar lugar à  Todos os dias, das 11 às 12 horas, e das 13 às 14  absorção de novas idéias, durante as apresentações, nos  horas bastidores do festival ou nos ensaios gerais. Cabe ao  coreógrafo pesquisar, estudar e fundamentar cada vez melhor  Feira da Sapatilha seu trabalho.  Praça de alimentação, anexa ao Centreventos Para o coreógrafo Jorge Luiz Cevinscki, do grupo The Boys  Todos os dias, das 16h30 às 18 horas Company, de São Francisco do Sul (SC), a busca pelo  profissionalismo na dança de rua é um aspecto positivo.  Afinal, a quantidade de ensaios e cuidados técnicos é a  mesma de qualquer outra modalidade. O que muda é o  Outras apresentações  resultado do trabalho, não o processo de dedicação do  bailarino. O grupo The Boys Company ensaiou por oito meses Prefeitura de Joinville a coreografia que apresentou no festival. A Academia Átila  Rua Hermann August Lepper, 10 Dia 23, das 11 às 12 horas Brenny passou um ano criando "Psicoprisão" e é um dos 14  grupos selecionados para participar, em 2002, da etapa  Ciser brasileira da Batalha do Ano, em São Paulo (SP).  Rua Aubé, 330, centro Este ano, o festival investiu na dança de rua ao trazer Nelson  Dia 24, das 12h30 às 14h30 Triunfo para a banca de jurados. "Sinto­me feliz em ver um  profissional com 'pê' masculino participando do evento", diz  Embraco Juliana. Por enquanto, o que os coreógrafos pedem é que  Rua Rui Barbosa, 1.020, Distrito Industrial pelo menos as críticas feitas ao seu trabalho não primem  Dia 25, das 8 às 9h15, das 11h45 às 13h15, das  pelos "rótulos", mas sejam fundamentadas no  18 às 19h15, e da 0h15 à 1h30 acompanhamento do trabalho realizado. "Você pode ter um  olhar competitivo, de quem só procura defeitos, ou com o olho Petrobras de quem ver as transformações que estão bem à vista, no  Rua Felipe Musse, 803, São Francisco do Sul palco", avalia Maria Aparecida. (Katherine Funke) Dia 26, às 10 horas Escola Municipal Professora Ada Santana  Silveira Rua Monsenhor Gercino, 6674, Paranaguamirim Corpo de idéias: dança como relação Dia 27, às 17 horas ... ... ... Jussara Xavier Joinville ­ O corpo pode ser entendido como um espaço onde  Programação Veja a  P R O G R A M A Ç Ã O  completa do 20º Festival de  diferentes informações conversam, acusando trocas e  Dança.  acordos até chegar a um resultado único: a dança.  Conhecer a dança é refletir sobre o corpo humano, o lugar em  que ela acontece. Podemos perceber o corpo como um  sistema de signos complexo, construído através da interação  entre sua natureza biológica e social, algo dotado de  plasticidade, peso, mobilidade, que abriga um conjunto de  órgãos como uma biografia, pois conta uma história. Quando um corpo dança, configura movimentos para  significar e comunicar e, assim, vai desenhando no tempo­ espaço um pensamento. Estes elementos ­ corpo,  movimento, tempo, espaço e pensamento ­ estão juntos,     formando o sistema dança e, apesar de freqüentemente  serem abordados isoladamente, não se dissociam. A noção  de sistema indica qualquer conjunto de relações entre  constituintes formando um todo, idéia que serve para     designar a dança, já que esta se revela como uma  associação combinatória de elementos diversos. Para compreender a dança como linguagem, devemos  pensar em processos de relação de complementaridade. A  linguagem, no sentido semiótico mais amplo do termo, é  sistema organizado de geração, organização e interpretação  da informação. Na dança, a seleção e combinação de  elementos resulta em coreografias. Organização complexa de dança, a palavra deriva do grego choreia ­ uma dança coral, e graphia ­ escrita, significando a escrita da dança. Trata­se de  um sistema comunicativo marcado pela heterogeneidade,  pois além de utilizar o corpo como mídia, trabalha com a  combinação de vários sistemas semióticos ­ música,  cenografia, cinema, literatura, circo, poesia, iluminação,  vestuário, vídeo, teatro, entre outros ­ e não de forma isolada.  Seu mecanismo semiótico é o de traduzir diferentes  informações em um texto cultural: dança. Esta mistura entre a dança e outras formas de arte nos  desafia a compreender todas as interações postas em cena  ao mesmo tempo em que anuncia as muitas abordagens que  uma obra pode assumir e questiona nosso uso confortável de  enquadrar a dança como uma categoria artística fechada,  universal e imutável. A interdisciplinaridade presente na 
  5. 5. Seu mecanismo semiótico é o de traduzir diferentes  informações em um texto cultural: dança. Esta mistura entre a dança e outras formas de arte nos  desafia a compreender todas as interações postas em cena  ao mesmo tempo em que anuncia as muitas abordagens que  uma obra pode assumir e questiona nosso uso confortável de  enquadrar a dança como uma categoria artística fechada,  universal e imutável. A interdisciplinaridade presente na  dança nos leva a recriar explicações que busquem salientar  seu caráter heterogêneo e híbrido. Vamos olhar para a evolução da dança cênica. Durante muito  tempo, o conteúdo era apresentado fora da dança e, assim  sendo, utilizava­se uma variedade de estratégias para  imprimir sentido num meio essencialmente não­verbal, como  libretos que estabeleciam o enredo, mímicas, músicas  descritivas, cenários e acessórios capazes de traduzir a  trama. Se nos balés do século 19, a dança buscava contar  uma história, procurando transformar fielmente um discurso  literário em movimento, no século 20, os limites entre as  disciplinas foram ultrapassados. Hoje, assistimos a diversos  tipos de manifestações artísticas fecundando­se mutuamente.  Uma nova geração de coreógrafos no Brasil e no mundo  atesta estas mudanças. Em Florianópolis, as obras de  Alejandro Ahmed para o Grupo Cena 11 Cia. de Dança  ajudam a desmitificar o próprio conceito de dança. O fato de  usar palavra, poesia, música ao vivo, vídeo, entre outros  recursos cênicos em seus espetáculos, soa como declaração  de que a dança é muito mais que uma ordenação de passos,  giros e saltos.  Muitos coreógrafos da atualidade vêm fazendo o público e a  crítica questionarem­se incessantemente a respeito da dança  e suas diversas maneiras de apresentação através do  emprego inusitado de diferentes formas artísticas. A  polissemia, quer dizer, a possibilidade, em princípio, de  admitir muitas interpretações, constitui um aspecto  substancial nas obras de dança. Cada coreografia tem a  propriedade de provocar na platéia reações e entendimentos  distintos. Com efeito, para conhecer a dança (corpo­humano, corpo­ coreografia), é preciso buscar o intercâmbio dialógico  existente entre os códigos que compõem a sua organização.  Assim como não podemos compreender nosso corpo atendo­ se somente a um exame particular e exaustivo sobre cada  uma de suas partes em separado, conhecer uma coreografia  é mais que conhecer sua movimentação, sua música, seu  figurino, quer dizer, o aprendizado sobre cada um destes  elementos é insuficiente. A dança não existe a não ser dentro  de um contexto de relações, e será a lógica das relações  estabelecidas aquilo que traduzirá o pensamento em questão. A dança é gerada a partir deste diálogo. Jussara Xavier é mestre em comunicação e semiótica pela  Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) e  especialista em dança cênica pela Universidade do Estado  de Santa Catarina (Udesc), pesquisadora do Projeto Mapa  da Dança do Instituto Itaú Cultural e coordenadora­técnica da  Escola do Teatro Bolshoi no Brasil Promessa de um bom programa Clássico e contemporâneo se complementam  numa noite de fruição e aprendizado Joinville ­ A programação da mostra competitiva desta terça­ feira tem tudo para fazer desta uma das melhores noites do  Festival de Dança de Joinville, com a mescla de duas  modalidades distintas, mas que se complementam: a dança  contemporânea e o balé clássico. Embora a linguagem e a  temática da primeira sejam completamente diversas da  segunda, a formação de muitos dos grupos que têm se  apresentado em Joinville, especialmente este ano, é de  origem clássica, o que resulta em corpos mais bem talhados  e trabalhos mais elaborados. A própria contraposição do que há de diferente entre as duas  modalidades é uma experiência enriquecedora, mostrando as múltiplas possibilidades da dança e até delineando uma certa  trajetória, afinal, tudo começou com os clássicos. Entre os  grupos concorrentes em contemporâneo vale a pena registrar  a presença do catarinense de Itajaí Mery Rosa e Luxaflex, que  desde o ano passado vem sendo premiada, e os mineiros 
  6. 6. e trabalhos mais elaborados. A própria contraposição do que há de diferente entre as duas  modalidades é uma experiência enriquecedora, mostrando as múltiplas possibilidades da dança e até delineando uma certa  trajetória, afinal, tudo começou com os clássicos. Entre os  grupos concorrentes em contemporâneo vale a pena registrar  a presença do catarinense de Itajaí Mery Rosa e Luxaflex, que  desde o ano passado vem sendo premiada, e os mineiros  Ballet Jovem do Palácio das Artes e Beth Dorça com tradição de boa escola. No balé clássico de repertório teremos dois momentos muito  bonitos e didáticos para aprender um pouco mais sobre esta  arte difícil e mágica. A primeira parte é de variação feminina  júnior, o que significa garotinhas de 13 a 15 anos em  pequenos papéis­solos de um a dois minutos, normalmente  cupidos ou esmeraldas que se repetem ao longo da noite. É  ideal para comparar e aumentar nosso repertório de  informações sobre o balé.  Depois, vêm os grand pas­de­deux, danças para um casal de  bailarinos e que, nos grandes balés, são o ápice da  apresentação. São momentos que exigem grande técnica e  possibilitam a exibição de todo o virtuosismo de um bailarino  clássico. Normalmente, os grand pas­de­deux são os trechos  mais conhecidos do repertório clássico por ser mais  dançados em galas e campeonatos, como o festival de  Joinville. Os mais conhecidos são os dos balés "Dom  Quixote" (Petipa), "O Corsário" (Mazilier) e "Diana e Acteon".  A disputa reúne grupos muito bons, especialmente na  categoria avançada. Grupo Paiee Master estréia  assumindo novo desafio Joinville ­ A mescla entre lenda e realidade é o mote do Grupo Paiee Master, representante de Joinville que se apresenta  hoje na mostra competitiva, em dança contemporânea. A  coreografia "Krukach ­ o Retorno", retrata a saga de uma  aldeia da antiga civilização celta que luta pela sobrevivência  ao desafiar o demoníaco Krukach. O trabalho, coreografado  por Marcos Sage, marca o início de um novo desafio para os  14 bailarinos de um dos mais antigos grupos joinvilenses de  jazz. A intenção, agora, é desbravar os mistérios da dança  contemporânea.  Os movimentos bruscos utilizados durante a coreografia  exigem mais do que conhecimento técnico. "É um trabalho  dos mais complexos e pesados que já realizamos", afirma o  coordenador do grupo, Ronald Soares. O tema exige boa  expressão corporal, técnica teatral e preparo físico dos  bailarinos. Programação do dia 23 Confira os grupos e modalidades da 5ª noite  competitiva do 20º Festival de Dança  Período: 17 a 27 de julho de 2002 Local: Centreventos Cau Hansen Horário: Início às 20 horas nas noites especiais, e às 19  horas nas noites competitivas Dança Contemporânea ­ Trio ­ Júnior  Dinah Perry Cia. de Dança SP Grupo Mery Rosa e Luxaflex SC   Dança Contemporânea ­ Avançado  Grupo Beth Dorça MG Grupo Paiee Master SC Gr. Passo a Passo Academia Natura Essência SP Ballet Jovem do Palácio das Artes MG Grupo Expressar de Sete Lagoas MG Balé Clássico de Rep. ­ Variação Fem. ­ Júnior  Cia. de Dança Heloísa Randis SP Corpo de Baile do Centro Cultural Gustav Ritter GO Ballet Eliana Karin RJ Grupo Dança Viwa Ballet SP Lyceu Escola de Dança RJ Grupo Habeas Corpus ­ Ballet Elisa SP  Ballet Inês Amaral SP Ballet Márcia Lago SP Studio 3 Espaço de Dança SP Juvenil do Studio de Dança Luciana Junqueira SP
  7. 7. Ballet Eliana Karin RJ Grupo Dança Viwa Ballet SP Lyceu Escola de Dança RJ Grupo Habeas Corpus ­ Ballet Elisa SP  Ballet Inês Amaral SP Ballet Márcia Lago SP Studio 3 Espaço de Dança SP Juvenil do Studio de Dança Luciana Junqueira SP   Balé Clássico de Repertório ­ Grand Pas­de­Deux ­  Avançado Projeto Pé de Moleque MG K. S. Studio de Dança SP Grupo Especial SP Ballet Aracy de Almeida SP Especial Academia de Ballet SP Paula Castro Cia. de Dança SP Experiência alternativa nos palcos  Enquanto o público aprecia as apresentações,  para 36 grupos esta é a oportunidade de mostrar  seu trabalho Joinville ­ Os olhos da pequena Júlia Navarro, quatro anos,  estavam fixamente tentando acompanhar os pés das  bailarinas que se apresentavam no palco alternativo do  Shopping Mueller. Ela já é estudante de balé em Rezende  (SP), onde mora, e está passando uma semana em Joinville,  com seu pai Ronaldo.  Assim como a família de Júlia, outras pessoas estão  aproveitando a oportunidade de assistir às apresentações  nos 15 espaços alternativos montados pela organização.  Moradores de Joinville, como a escritora Ramone Abreu  Amado, 20 anos, apreciam a iniciativa dos organizadores  (veja a enquete página ao lado).  Algumas empresas e lojas são sedes dos palcos alternativos,  como Termotécnica, Salfer, Ciser e Embraco, em Joinville, e  Petrobras, em São Francisco do Sul. Haverá apresentações  também na Prefeitura e no Hospital São José. Além disso, os  palcos estão distribuídos em shoppings e praças.  Nesta edição, o Instituto Festival de Dança regulamentou o  espaço alternativo. Para participar, os grupos tiveram de  passar por um processo de seleção semelhante ao das  mostras competitivas. Dessa forma, os grupos selecionados  passam a ter os mesmos direitos dos demais participantes:  alojamento, transporte, crachá e certificado de participação.  Este ano, 36 grupos vieram especialmente para se  apresentar nesses espaços, além daqueles que também  competem no Centreventos. "A seleção limita a quantidade  de grupos, mas era preciso estabelecer um nível mínimo",  avalia a coreógrafa Ana Paula Pinho, do Estúdio A (Ballet do  Clube dos Oficiais da Polícia Militar), de Florianópólis (SC).  Iane Rocha, diretora e coreógrafa do Ballet Iane Rocha, de  Nova Friburgo (RJ), concorda que o estabelecimento de  critérios de seleção tornou­se importante para garantir a  qualidade das apresentações. "Essa experiência é sempre  bem­vinda, tanto pelos bailarinos quanto pela comunidade, e  serve para difundir a dança", afirma. A proximidade dos  espectadores também anima o bailarino do palco alternativo,  dizem as meninas da Academia Narciso Coelho, de São  Paulo (SP). Talita Marino Vieira, de 13 anos, conta que nem  consegue olhar para os rostos na platéia, enquanto está  dançando, mas sente que seus gestos são acompanhados  com muito mais atenção à luz do dia.  A aprovação no processo seletivo serve como estímulo para a evolução da dança, diz a bailarina Jéssica da Cruz Angelo, 15 anos, da Academia Narciso Coelho. "Assim, ficamos  sabendo que também temos qualidade", diz a bailarina. O  grupo reservou nove coreografias especiais de balé clássico  somente para as apresentações periféricas, com bailarinas  de diversas idades. A oportunidade de estar nos alojamentos, assistir às apresentações dos demais grupos e, quem sabe,  ainda fazer um curso de extensão, são fatores que levam o  bailarino dos palcos alternativos a encarar o Festival de  Dança de Joinville como experiência produtiva. "Levaremos  as coisas boas e ruins que aprendermos aqui para melhorar o nosso trabalho", diz Jéssica. (Katherine Funke)  Manchetes AN
  8. 8. assistir às apresentações dos demais grupos e, quem sabe,  ainda fazer um curso de extensão, são fatores que levam o  bailarino dos palcos alternativos a encarar o Festival de  Dança de Joinville como experiência produtiva. "Levaremos  as coisas boas e ruins que aprendermos aqui para melhorar o nosso trabalho", diz Jéssica. (Katherine Funke)  Manchetes AN  Das últimas edições de AN Festival 22/07  ­  Gala de anivers ário mostra 20 anos em uma noite 21/07  ­  O show descart ável e as exce çõ es contempor âneas 20/07  ­  Coreografias curtas, criatividade tamb ém 19/07  ­  Meia ponta, encanto inteiro 18/07  ­  Informa çã o e emo çã o no palco 17/07  ­  Alunos da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil se apresentam no Juarez  Machado   Copyright  ©  2000 A Notí cia  ­ Fone: 055 ­0xx47 431 9000  ­ Fax: 055 ­0xx47 431 9100  ­ Rua Ca çador, 112  ­ CEP 89203 ­610 ­ C. Postal: 2  ­ 89201­972 ­ Joinville  ­ SC  ­ BRASIL  ­ E X P E D I E N T E   P o r :   T o r q u e   C o m u n i c a çã o   e  In te r n et

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