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COMO SE
RELACIONAR COM
PASTORES DE
OUTRAS
DENOMINAÇÕES
REVISTA MINISTRY
JUNHO 1977
“Reconhecemos as agências que enaltecem a Cristo
diante dos homens como parte do plano divino de
evangelização do mundo e temos elevada estima por
homens e mulheres cristãos em outras comunidades
religiosas que estão engajados na conquista de
pessoas para Cristo".
“Nossos pastores devem tentar se aproximar dos pastores de
outras denominações. Orar por esses homens e com eles, por
quem Cristo está fazendo intercessão. Pesa sobre eles solene
responsabilidade. Como mensageiros de Cristo, cumpre-nos
manifestar profundo e fervoroso interesse nesses pastores do
rebanho” (Testemunho para a Igreja, v. 6. p. 110)
“não devemos, ao entrar em um lugar, levantar barreiras
desnecessárias entre nós e outras denominações,
especialmente os católicos, de modo que eles pensem
que somos seus inimigos declarados. Não devemos
criar desnecessariamente um preconceito em seu
espírito com o fazer-lhes um ataque. Muitos há entre os
católicos, que vivem incomparavelmente mais segundo
a luz que têm, do que muitos que professam crer na
verdade presente, e Deus os provará tão certamente
como nos tem provado a nós” (Evangelismo, p. 144).
"Nossos ministros devem fazer de seu trabalho
especial trabalhar pelos ministros. Eles não
devem entrar em controvérsia com eles, mas,
com a Bíblia em suas mãos, exortá-los a
estudar a Palavra. Se isso for feito, há muitos
ministros que agora pregam o erro, os quais
pregarão a verdade para este tempo”.
Evangelismo, p. 562.
Deve-se dispensar o mais prudente e
mais firme trabalho aos pastores que não
pertencem a nossa fé. Muitos há que não
sabem nada melhor do que serem
desviados por pastores de outras igrejas.
Orem e trabalhem obreiros fiéis,
tementes a Deus e fervorosos, cuja vida
está escondida com Cristo em Deus,
orem e trabalhem, digo, pelos pastores
sinceros que foram ensinados a
interpretar mal a Palavra da Vida.
Nossos pastores devem fazer
sua obra especial o trabalhar por
pastores. Não devem entrar em
polêmica com eles mas, com a
Bíblia na mão, insistir com eles
para que estudem a Palavra. Feito
isto, muitos pastores que agora
pregam o erro hão de pregar a
verdade para este tempo. Carta
72, 1899.
Talvez tenhais oportunidade de falar em outras igrejas.
Aproveitando essas ocasiões, lembrai-vos das palavras do
Salvador: "Portanto, sede prudentes como as serpentes e
símplices como as pombas." Mat. 10:16. Não desperteis a
malignidade do inimigo com denunciadores discursos.
Fechareis assim as portas à verdade. Cumpre apresentar
mensagens claras. Guardai-vos, no entanto, de suscitar
antagonismo. Muitas almas há a salvar. Refreai toda
expressão áspera. Na palavra como na ação, sede
prudentes para a salvação, representando Cristo a todos
com quem entrardes em contato.
Fazei com que todos vejam que tendes os pés calçados
com a preparação do evangelho da paz e da boa vontade
para com os homens. Maravilhosos são os resultados que
havemos de ver se entrarmos na obra imbuídos do Espírito
de Cristo. Há de vir-nos auxílio em nossa necessidade, se
levarmos avante a obra em justiça, misericórdia e amor. A
verdade triunfará,e alcançará a vitória. Manuscrito 6, 1902.
1. Desenvolva relações de respeito e, quando possível, de
colaboração com outras igrejas por meio de seus/suas
pastores/as.
2. O pastor deve ter consciência de sua identidade cristã e
confessional.
3. É atribuição pastoral zelar para que o púlpito da igreja não
seja ocupado por pessoas sem comprovada prática cristã ou
por indivíduos cujas doutrinas e ensinamentos possam
contribuir para a desagregação da igreja.
4. Compete ao pastor ser prudente, caso convidados a pregar
ou a realizar outros ofícios em igrejas de outras denominações,
evitando referir-se negativamente a doutrinas ou aspectos da
organização da igreja visitada, assim como depreciar sua
própria igreja.
5. O pastor somente oficiam em igrejas de outras
denominações mediante convite expresso do/a pastor/a ou
quem de direito.

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  • 1. COMO SE RELACIONAR COM PASTORES DE OUTRAS DENOMINAÇÕES
  • 3. “Reconhecemos as agências que enaltecem a Cristo diante dos homens como parte do plano divino de evangelização do mundo e temos elevada estima por homens e mulheres cristãos em outras comunidades religiosas que estão engajados na conquista de pessoas para Cristo".
  • 4. “Nossos pastores devem tentar se aproximar dos pastores de outras denominações. Orar por esses homens e com eles, por quem Cristo está fazendo intercessão. Pesa sobre eles solene responsabilidade. Como mensageiros de Cristo, cumpre-nos manifestar profundo e fervoroso interesse nesses pastores do rebanho” (Testemunho para a Igreja, v. 6. p. 110)
  • 5. “não devemos, ao entrar em um lugar, levantar barreiras desnecessárias entre nós e outras denominações, especialmente os católicos, de modo que eles pensem que somos seus inimigos declarados. Não devemos criar desnecessariamente um preconceito em seu espírito com o fazer-lhes um ataque. Muitos há entre os católicos, que vivem incomparavelmente mais segundo a luz que têm, do que muitos que professam crer na verdade presente, e Deus os provará tão certamente como nos tem provado a nós” (Evangelismo, p. 144).
  • 6. "Nossos ministros devem fazer de seu trabalho especial trabalhar pelos ministros. Eles não devem entrar em controvérsia com eles, mas, com a Bíblia em suas mãos, exortá-los a estudar a Palavra. Se isso for feito, há muitos ministros que agora pregam o erro, os quais pregarão a verdade para este tempo”. Evangelismo, p. 562.
  • 7. Deve-se dispensar o mais prudente e mais firme trabalho aos pastores que não pertencem a nossa fé. Muitos há que não sabem nada melhor do que serem desviados por pastores de outras igrejas. Orem e trabalhem obreiros fiéis, tementes a Deus e fervorosos, cuja vida está escondida com Cristo em Deus, orem e trabalhem, digo, pelos pastores sinceros que foram ensinados a interpretar mal a Palavra da Vida.
  • 8. Nossos pastores devem fazer sua obra especial o trabalhar por pastores. Não devem entrar em polêmica com eles mas, com a Bíblia na mão, insistir com eles para que estudem a Palavra. Feito isto, muitos pastores que agora pregam o erro hão de pregar a verdade para este tempo. Carta 72, 1899.
  • 9. Talvez tenhais oportunidade de falar em outras igrejas. Aproveitando essas ocasiões, lembrai-vos das palavras do Salvador: "Portanto, sede prudentes como as serpentes e símplices como as pombas." Mat. 10:16. Não desperteis a malignidade do inimigo com denunciadores discursos. Fechareis assim as portas à verdade. Cumpre apresentar mensagens claras. Guardai-vos, no entanto, de suscitar antagonismo. Muitas almas há a salvar. Refreai toda expressão áspera. Na palavra como na ação, sede prudentes para a salvação, representando Cristo a todos com quem entrardes em contato.
  • 10. Fazei com que todos vejam que tendes os pés calçados com a preparação do evangelho da paz e da boa vontade para com os homens. Maravilhosos são os resultados que havemos de ver se entrarmos na obra imbuídos do Espírito de Cristo. Há de vir-nos auxílio em nossa necessidade, se levarmos avante a obra em justiça, misericórdia e amor. A verdade triunfará,e alcançará a vitória. Manuscrito 6, 1902.
  • 11. 1. Desenvolva relações de respeito e, quando possível, de colaboração com outras igrejas por meio de seus/suas pastores/as. 2. O pastor deve ter consciência de sua identidade cristã e confessional. 3. É atribuição pastoral zelar para que o púlpito da igreja não seja ocupado por pessoas sem comprovada prática cristã ou por indivíduos cujas doutrinas e ensinamentos possam contribuir para a desagregação da igreja. 4. Compete ao pastor ser prudente, caso convidados a pregar ou a realizar outros ofícios em igrejas de outras denominações, evitando referir-se negativamente a doutrinas ou aspectos da organização da igreja visitada, assim como depreciar sua própria igreja. 5. O pastor somente oficiam em igrejas de outras denominações mediante convite expresso do/a pastor/a ou quem de direito.