SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 135
Baixar para ler offline
Panoram da Ene
ma
ergia Nucl
lear n Mu
no undo

Ohi 3-4 – PWR 2.360 M - Japão
4
MW

E
Edição
o
Nove
embro
o
2013
3

Vogtle 3 – AP1.000 M - USA (em c
e
MW
construção)

Flamanville 3 EPR 1.600 MW –França
3-

Surry 1 PWR 1.780 M
1-2
MW - USA

GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico

Hanul 1-6 - PWR 6.1 MW - Coreia do Sul
l
157

Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013

1
C
Conteú
údo

I –
II III IV -

Introd
dução pag 3
g.
Destaq
ques - pa 4
ag.
Geraçã Nuclea Mundi - pag. 11
ão
ar
ial
Distribu
uição dos reator - pag 13
s
res
g.
Situaçã da ene
ão
ergia nuc
clear em alguns países /regiões
m

 Amér
ricas -- p
pag. 15
 Europ -- pag 29
pa
g.
 Áfric / Orien Médio / Países Árabes Africanos-- pag.65
ca
nte
 Ásia -- pag. 7
73
 Austr
rália – pag 92
g.

Acordos Comercia e de Coopera
ais
ação Nuc
clear - pag.93
V – Alguns A
te
VI - Ambient e sociedade - pag.105
Combustí
ível
VII – C

Urânio - p
pag.109

Tó
ório - pag.113
VIII - C
Combustível Irra
adiado
 Comb
bustível Ir
rradiado – pag. 114
4
 Radia
ação – pag 116
g.
 Resíd
duos nucleares e Re
ejeitos rad
dioativos – pag. 120
IX - P
Prolifera
ação e Riscos par a Seg
ra
gurança - pag.123
3
X - A
Algumas Aplicaçõ Nucle
ões
eares - pag.126
XI – D
Descomis
ssionamento pag.1
131
XII – C
Conclusõe - pag.133
ões
XIII - P
Principais Fontes de Info
s
ormação - pag. 1
136
Not Comen
ta:
ntários ser
rão bem v
vindos e podem ser encaminh
hados a:
Rut Soares Alves - r
th
rtalves@ele
etronuclear
r.gov.br
Tel. +55 21 2588 786
61
Per
rmitida a r
reproduçã total ou parcial c
ão
u
com a dev
vida indica
ação dos c
créditos.
GPL.G – Gerênc de Plane
cia
ejamento Estratégico

Panor
rama da Energia Nucle – Novem
ear
mbro 2013

2
In
ntroduç
ção
É prováve que o ac
el
cidente de Fukushima Daiiche em março de 2011 seja um marco para o fim do
m
e
a
o
m
isolament de Indús
to
stria Nuclea no mund que ago mais q
ar
do
ora
que nunca precisa que seus líde
e
eres
mundiais se foquem nas lições a
aprendidas com este te
errível episó
ódio.
As soluçõ
ões até ago propost
ora
tas requere
erão a milhõ
ões de dólares em investimentos em todos os
s
s
países co tecnolog nuclear, mas como resultado a seguranç será mu aumenta
om
gia
,
o
ça
uito
ada e levar a
rá
geração d mais em
de
mpregos também. Nov
vos projetos serão ain
s
nda mais acurados de
evido às no
ovas
restrições para suportar eventos extremos que foram a
s
s
adicionados às bases d projeto.
s
de
do
Agência Int
ternacional de Energia (IEA) em seu relató
a
m
ório anual “World Ene
ergy
De acord com a A
Outlook 2
2012, a ene
ergia nuclea poderia c
ar
crescer em 58% até 2
m
2035, mas a participaç
ção nuclear no
r
total gera
ado cairia dos atuais 13% para 12
2%, princip
palmente de
evido as rev
visões efetu
uadas em s
seus
planejame
entos energ
géticos dev
vido ao acidente japo
onês de Fu
ukushima D
Daiichi. O c
crescimento da
o
capacidad projetada ainda con
de
a
ntinuará, sen liderado pela China Coréia do Sul, Índia e Rússia.
ndo
o
a,
o
O suporte da socied
e
dade à tecn
nologia nuc
clear é indis
spensável p
para o seu sucesso e para que isto
ocorra é f
fundamenta uma com
al
municação a
adequada, p
precisa e op
portuna de f
forma a cria as bases da
ar
s
confiança do público em geral e em espe
a
o
ecial dos qu por ventura possam vir a ser afetados pe
ue
m
elas
operaçõe das emp
es
presas nucle
eares. Não tem sido este o com
o
mportamento dos participantes de
o
este
t
mercado. Numa épo
oca em que a internet é disponível 24horas por dia e praticam
e
s
em
mente todos os
s
países, a empresas precisam repensar c
as
s
como comunicam o ev
vento de um acidente, dispondo-s a
m
se
ouvir dúv
vidas e a re
esponder to
odas as que
estões colocadas com abertura e transparên
ncia. É prec
ciso
trabalhar muito e tre
einar seus c
comunicado
ores mais a
ainda porque os questi
ionamentos serão sem
s
mpre
novos.
O descom
missioname
ento das centrais em fim de vid útil nos próximos anos requ
da
s
uererá gran
ndes
investime
entos e dis
sponibilidad de recu
de
ursos huma
anos espec
cializados h
hoje não d
disponíveis no
mercado. O mesmo pode ser dito quanto a implemen
ntação de um solução definitiva p
ma
o
para os reje
eitos
radioativo em geral e em espec os de alta atividade
os
cial
e.
Atualmen em torno de 150.000 pessoas trabalham com nucle e desta aproxima
nte
o
s
m
ear
as
adamente 3
38%
estão se preparando para a apo
o
osentadoria em até 5 a
a
anos. A rep
posição desta mão de o
obra altame
ente
zada requer políticas próprias em cada país, com criação de cursos em univers
r
o
s
sidades que só
e
especializ
atrairão a
alunos se houver persp
pectivas de empregos no futuro. Há ainda a áreas de pesquisa que
e
as
e
demanda
arão grande contingente
e.
nder a uma economia descarbon
a
nizada, com propõe a ONU para lidar com as mudan
mo
a
m
nças
Para aten
climáticas a geração nuclear se coloca com tecnolog provada e disponív para con
s,
o
e
mo
gia
a
vel
ntribuir a cus
stos
baixos de operação e por longo tempo po central para o mix q
e
or
que as matrizes energ
géticas impõ
õem
as
hoje. Barr
reiras criada por gove
ernos por ra
azões polític precisam ser pens
cas
sadas para o bem de s
seus
próprios h
habitantes.

GPL.G – Gerênc de Plane
cia
ejamento Estratégico

Panor
rama da Energia Nucle – Novem
ear
mbro 2013

3
PANO MA DA ENER
ORAM
RGIA NUCL
LEAR N MUNDO
NO
O
I – De
estaque da e
es
edição de Nov
vembro 2013
o
Em 2013, até Novem
,
mbro
o 435 reatores nucle
eares de po
otência em o
operação co capacidade instalad total de 3
om
da
370,536 GW(e)
W
o 71 reatores nuclea
ares em con
nstrução (ca
apacidade instalada tot de 66,83 GW(e))
tal
31
ento de longa duração
o
Fechame
o
Crysta River 3 (860 MW(e), PWR, USA) em 5 /02/2
al
2013
o
Kewau
unee (566 M
MW(e), PWR USA em 7/05/2013
R,
o
San O
Onofre 2 (10 MW(e), PWR, USA em 7 /06/2
070
A)
2013
o
San O
Onofre 2 (10 MW(e), PWR, USA em 7 /06/2
070
A)
2013
Novas co
onexões à r
rede
o
Hongy
yanhe-1 (10 MW(e), PWR, CHIN em 18 /
000
NA)
/02/2013
Início de construção para 7 un
nidades:
o
Virgil C Summer 2 (1117 MW
C.
W(e), PWR, USA) em 9 /03/2013
,
o
Virgil C Summer 3 (1117 MW
C.
W(e), PWR, USA) on 4 /11/2013
,
o
Vogtle
e-3(1117 MW
W(e), PWR, USA) em 1 /03/2013
,
12
3
o
Baraka 2 (1340 MW(e), PW UAE) em 7/05/2013
ah
WR,
m
3
o
Shin-H
Hanul-2(134 MW(e), P
40
PWR, Coreia do Sul) em 19 /06/20
a
m
013
o
Yangji
iang 5 (1000 MW(e), PWR, China) on 19 /06/
0
)
/2013
o
Tianw 4 (1050 MW(e), PW China) o 27 /09/20
wan
WR,
on
013
Em 2012:
Início de construção:
o Baltiisk – 1 (1082 M
MW(e) PWR Rússia) e 22/02/20
R,
em
012
chin-1 (1340 MW(e), PWR, KORE REP.) em 10/07/201
0
EA
m
12
o Shin-Ulc
o Barakah 1 (1340 M
h
MW(e), PWR UAE) em 18/07/2012
R,
2
onexões à r
rede
Novas co
o Shin –W
Wolsong 1 (9 MW(e), PWR, Coré do Sul) em 27/01/2012
960
,
éia
o Shin –K
Kori - 2 (960 MW(e), PW Coréia do Sul) em 28/01/2012
WR,
2
ento após l
longo temp de fecha
po
amento
Religame
o Bruce -1 (772 MW( PHWR, CANADA) em 19 /09/2
(e),
2012
o Bruce -2 (772 MW( PHWR, CANADA) em 16 /10/2
2
(e),
2012
ento definit
tivo
Fechame
o Oldburry A1 (217 M
y
MW(e), GCR Grã Breta
R,
anha em 29
9/02/2012
o Wylfa (490 MW(e), GCR, Grã Bretanha e 25/04/20
ã
em
012
Em 2011:
o
o

435 rea
atores nucle
eares de po
otência em o
operação co uma ca
om
apacidade in
nstalada líquida
total de 368.192 GW
W(e)
63 reato
ores nucleares de potência em con
nstrução

GPL.G – Gerênc de Plane
cia
ejamento Estratégico

Panor
rama da Energia Nucle – Novem
ear
mbro 2013

4
Novas co
onexões à r
rede:
o Kaiga 4 (202 MW(e PHWR, Í
e),
Índia) – em 19/01/2011
Chasnupp2 (300 MW(e PWR, Pa
2
e),
aquistão)– e 14/03/20
em
011
o Lingao 4 (1000 MW
W(e), PWR, China) – em 3/05/2011
m
1
o CEFR - (20 MW(e), FBR, Chin – Reator rápido exp
na)
r
perimental e
em 21/07/2
2011
o Bushehr 1 (915 MW
W(e), PWR-VVER, Irã) – em 3/09/2
2011
o Kalinin4 (950 MW(e PWR-VV
4
e),
VER, Rússia em 14/1
a)–
11/2011
o Qinshan 2-4 (610 M
n
MW(e), PWR China) – em 25/11/2
R,
2011
Início de constru
o
ução:
o Chasnu
upp 3 (315 M
MW(e), PWR Paquistão) – em 28/
R,
/05/11
o Rajasthan 7 (630 M
MW(e), PHW Índia) – em 18/07/11
WR,
Fecha
amento def
finitivo:
o Fukushi
ima-Daiichi 1,2,3,4 (43
39/760/760/
/760 MW(e), BWR, Ja
apão)- foram oficialme
m
ente
declarad como fe
das
echadas em 20/05/11
m
o Oldbury A2 (217 MW(e), GCR
y
R-Magnox, In
nglaterra) em 30 Junho – Término de vida útil
o
l
o Biblis A and B (116
67/1240 MW
W(e), PWR, Alemanha) foram ofic
)
cialmente de
eclaradas co
omo
fechada em 6/08/11
as
o Brunsbu
uettel (771 MW(e), B
BWR, Alem
manha) fora
am oficia
almente dec
claradas co
omo
fechada em 6/08/11
as
o Isar 1 (8
878 MW(e), BWR, Ale
emanha) for
ram oficialm
mente decla
aradas com fechadas em
mo
s
6/08/11
o Kruemm (1346 M
mel
MW(e), BWR Alemanha foram of
R,
a)
ficialmente d
declaradas como fecha
adas
em 6/08
8/11
o Neckarw
westheim 1 (785 MW(e), PWR, A
Alemanha) f
foram ofici
ialmente de
eclaradas co
omo
fechada em 6/08/2
as
2011
o Philipps
sburg 1 (89 MW(e), BWR, Ale
90
emanha) foram oficia
almente de
eclaradas co
omo
fechada em 6/08
as
8/11 Unterw
weser (1345 MW(e), P
5
PWR, Alema
anha) foram oficialme
m
ente
declarad como fe
das
echadas em 6/08/11.
m

435 Rea
atores em n op
peração por tip IAEA – Nov
po
vembro 2013

GPL.G – Gerênc de Plane
cia
ejamento Estratégico

Panor
rama da Energia Nucle – Novem
ear
mbro 2013

5
435 Rea
atores em n op
peração por pa IAEA – Nov
aís
vembro 2013

• 15 País
ses, que re
epresentam a metade da populaç
ção mundia constroem 69 novos reatores com
al
m
s

capacid
dade total líq
quida de 66
6.831 MW.

• 65 País
ses, que não possuem tecnologia n
o
nuclear exp
pressaram ju
unto à AIEA seu interes nesta
A
sse

questão para a construção de reatores e
o,
e
e/ou desenv
volver uma indústria nes sentido.
ste

GPL.G – Gerênc de Plane
cia
ejamento Estratégico

Panor
rama da Energia Nucle – Novem
ear
mbro 2013

6
Reatore em Con
es
nstrução p País
por

ARGENTINA
BRAZIL
CHINA + TA
AIWAN

2

2

2

FINLAND

3 1 1

FRANCE
INDIA

10
3
32
2

JAPAN
SOUTH KOREA

5

PAKISTAN

2
7

1 1

RUSSIA
SLOVAKIA
UKRAINE
UNITED AR EMIRATES
RAB
S
UNITED ST
TATES OF AME
ERICA

71 Reato
ores em constr
rução por país
s

Reato em C
ores
Construção por tipo
o
4

1
2

BWR - Boilin Light-Waterng
Cooled and Moderated
Reactor
FBR - Fast Breeder Reacto
or

5
HTGR - High
h-Temperature
e
Gas-Cooled Reactor
59

PHWR - Pressurized Heav
vyWater-Moderated and Co
ooled
Reactor
PWR - Press
surized LightWater-Moderated and Co
ooled
Reactor

71 Reatores e construção por tipo do re
em
o
eator

GPL.G – Gerênc de Plane
cia
ejamento Estratégico

Panor
rama da Energia Nucle – Novem
ear
mbro 2013

7
Reatores em op
R
s
peração ou
o
operaci
ionais d
desligad
dos
País

Núme ro de
Reato
ores

Ca
apacidade
e
elétrica
líq
quida [MW ]

ARGENT
TINA

2

93
35

ÁFRICA DO SUL

2

183
30

NHA
ALEMAN

9

1206
68

ARMÊNIA

1

37
75

A
BÉLGICA

7

592
27

BRASIL

2

199
90

RIA
BULGÁR

2

190
06

CANADÁ
Á

19

1350
00

CHINA+T
TAIWAN

24

1888
88

COREIA DO SUL
A

23

2073
39

ÁQUIA
ESLOVÁ

4

181 6

ESLOVÊ
ÊNIA

1

88
68

ESPANH
HA

8

756
67

100

9856
60

4

275
52

FRANÇA
A

58

6313
30

GRÃ BR
RETANHA

16

923
31

HOLAND
DA

1

48
82

HUNGRIA
A

4

188
89

21

530
08

1

91 5

50

4421 5

O
MÉXICO

2

40
164

PAQUISTÃO

3

72
25

HECA
REP. CH

6

380
04

ROMÊNI
IA

2

130
00

RÚSSIA
A

33

2364
43

SUÉCIA

10

947
74

5

330
08

15

1310
07

435

37171 2

ESTADO UNIDOS
OS
S
FINLÂND
DIA

ÍNDIA
IRÃ
JAPÃO

SUÍÇA
A
UCRÂNIA
Total

GPL.G – Gerênc de Planejamento Estratégico
cia
e

Panor
rama da Energia Nucle – Novem
ear
mbro 2013

8
Resumo das Análises e dos Procedime
o
entos adota
ados pela m
maioria dos países ap o
s
pós
acident Fukushim
te
ma
Após o acidente de Fukushim no Japão em maço de 2011, to a indús
e
ma
o
oda
stria nuclear se mobilizou
r
para a avaliação d evento e das prov
do
vidências a serem tom
madas de f
forma a ga
arantir que os
mesmos fatos não se repetiss
s
sem em outras centrai As lições advindas do evento geraram um
is.
s
ma
série de providênc
e
cias conform o result
me
tado das av
valiações que cada pa fez. As questões, os
aís
problem e as soluções enco
mas
ontrados não são comu a todos os reatores nem a todo os paíse
o
uns
s
os
es.
Há caso em que s concluiu que era ne
os
se
ecessário mudar a estru
utura regula
atória do pa para torn
aís
nar
as agên
ncias mais independen
ntes, mas a grande m
maioria fez as análises voltadas à garantia de
s
resistên
ncia dos re
eatores a e
eventos ex
xtremos (terremotos, t
tsunamis, e
enchentes, vendavais e
furacões e ao com
s)
mportament dos siste
to
emas de se
egurança e desligamen seguro das centra
nto
ais.
Foram também a
avaliados os processo de resp
os
posta externa à emergências e os SAMG
G’s
(Proced
dimentos de Gestão de Acidentes S
e
Severos)
A seguir apresenta
amos um re
esumo dos p
principais ações por pa
aís. As ava
aliações rea
alizadas pelos
países e seus ór
rgãos reguladores ger
ram progra
amas e pro
ocedimentos para san
s
nar eventua
ais
fragilida
ades e já for
ram ou estã sendo de
ão
esenvolvidos
s.

Conform tabela a
me
acima, as p
principais aç
ções foram concentrad nas áre onde ha
das
eas
avia potenc
cial
para me
elhorias :
1. E
Estrutura Regulatória d País;
do
2. A
Avaliação d Resistênc Sísmica da Central;
da
cia
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico

Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013

9
3. V
Verificação das defesa para Ench
as
hentes e Ts
sunamis;
4. I
Instalação d Geradore Diesel de Emergênc se nece
de
es
e
cia,
essário;
5. V
Verificação das Bomba de Refrig
as
geração Emergência;
6. V
Verificação da Refriger
ração da Pis
scina dos E
Elementos C
Combustíveis Usados;
7. V
Verificação Instrumenta
ação da pis
scina dos ele
ementos co
ombustíveis usados;
8. I
Instalação d recombin
de
nadores de Hidrogênio;
9. I
Instalação v
ventilação e
especial na c
contenção
10. C
Criar SAMG (Procedi
G’s
imentos par gestão de acidentes severos)
ra
e
11. A
Avaliação d acidentes múltiplos (
de
s
(para centra de com m
ais
mais de um reator);
A comp
paração da g
geração de energia nu
uclear nos a
anos de 201 e 2011 m
10
mostra que a maioria dos
países a
aumentou e
energia ger
rada por fon nuclear de um ano para o seg
nte
o
guinte. Ape
enas o Japã
ão,
que pre
ecisou desli
igar grande parte de s
e
sua frota para os test
tes após o terremoto e tsunami de
março d 2011 e a Alemanha que desligo alguns de seus reato
de
ou
e
ores espont
taneamente tiveram um
e
ma
ração de en
redução na sua ger
o
nergia elétric nuclear.
ca
Ger
ração nuclear po país e ano ( 2010/2011/2012)
or

GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico

Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013

10
II - G
Geração Nucle Mundial
o
ear
Com o c
crescimento global do c
o
consumo en
nergético, m
muitos esfor
rços têm sid feitos par aumentar a
do
ra
r
oferta d energia, com a energia nuc
de
,
clear se configurando como uma das tecn
a
nologias ma
ais
importantes para o futuro de
esta indústri
ia. A ener
rgia nuclear tem uma das melho
r
ores taxas de
geração de calor e
o
entre as fon
ntes térmica de geraç e não e
as
ção
emite gases do efeito e
estufa. É um
ma
produçã de ener
ão
rgia em lar
rga escala, se configurando com energia de base de sistema
mo
a
as,
concent
trada em u
uma peque
ena área co um com
om
mbustível p
potente e d preço e
de
extremamen
nte
competi
itivo.
Para qu as funções de uma sociedade moderna sejam desem
ue
mpenhadas a contento (moviment
o
tar
indústria comércio prover com
a,
o,
municação, saúde, ser
rviços públic
cos, etc..) é indispensá
ável dispor da
energia, em espec
cial da elé
étrica de forma confiável e a pr
reço adequado. O sup
primento e a
seguran
nça energét
tica é hoje uma quest
tão essencial para qualquer país e estão n origem de
s,
na
muitas d decisõe estratégic dos gov
das
es
cas
vernos.
Os dado de totaliz
os
zação da ge
eração de e
energia são disponibiliz
zados pelas empresas envolvidas,
s
sempre anualmente
e.
Em 201 os Estad
12
dos Unidos foram o p
s
país que m
mais gerou e
energia por fonte nuc
r
clear, sendo
o
respons
sável por ce
erca de 32% da produção total des tipo de e
%
ste
energia no m
mundo.
Também se destac
m
caram: Fran (17%), J
nça
Japão (6,3% Alemanh (4%), Rú
%),
ha
ússia (6,5%), Coréia do
o
Sul (6% Canadá (3,5%), Ucrânia (3,4% e China + Taiwan (4
%),
%)
4%). O Bra foi respo
asil
onsável por
r
0,6% da geração de energia p fonte nuc
a
por
clear no mu
undo.
A França diminuiu sua prod
u
dução de e
energia nuclear em 2
2012 que atingiu 407
7.438 GWh
h
principa
almente dev
vido às paradas mais lo
ongas no pe
eríodo.
No Japã a produç foi de ap
ão
ção
penas 17.23 GWh, co enorme queda em r
30
om
relação a 20 quando
011
o
chegou a 156.182 GWh, aind como co
2
da
onsequência do aciden de Fuku
a
nte
ushima Daiic Apenas
chi.
s
dois rea
atores estão em operaç
o
ção.
A Alemanha produ
uziu 94.098 GWh bruto com peq
8
os
quena redu
ução em relação ao an de 2011
no
1
quando atingiu 96.9
951 GWh líquidos.
De acor com a A
rdo
Agência Int
ternacional de Energia (IEA) em s relatório anual “W
a
seu
o
World Energy
y
Outlook 2012, a en
k
nergia nucle poderia crescer em 58% até 2035, mas a participaç nuclear
ear
a
m
ção
r
no total gerado cairia dos atua 13% par 12%, prin
ais
ra
ncipalmente devido às revisões ef
e
fetuadas em
m
planejam
mentos ene
ergéticos n
nacionais devido ao a
acidente japonês de Fukushima Daiichi. O
crescim
mento da cap
pacidade pr
rojetada aind continua sendo li
da
ará,
iderado pela China, Co
a
oréia do Sul,
Índia e R
Rússia.
Atualme
ente 65 pa
aíses que n
não possue tecnolog nuclear expressar
em
gia
r
ram junto à AIEA seu
u
interess nesta qu
se
uestão, para a constru
a
ução de rea
atores e/ou desenvolve uma indú
er
ústria neste
e
sentido. As potênci em expa
.
ias
ansão quere multiplic o número de usinas em seu ter
em
car
s
rritório.
Mesmo após o ac
cidente da central de Fukushima no Japão muitos go
a
o,
overnos co
onsideram a
ampliaç internac
ção
cional da energia nuclear uma opç à mudança climátic e uma alternativa às
ção
ca
s
oscilaçõ do preç dos prod
ões
ço
dutos energ
géticos, além de ser u
m
uma proteçã à incerte sobre o
ão
eza

GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico

Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013

11
suprime
ento dos co
ombustíveis fósseis. A expansão d energia nuclear em todo o mu
da
m
undo requer
r
que os g
governos at
tuem com re
esponsabilidade e crité
érios de seg
gurança rígid nessa e
dos
empreitada.
.

Pa
articipação da geração nucle de cada pa no total nu
ear
aís
uclear gerado – 2012

As princ
cipais barreiras à opção nuclear dizem respeito à segura
ança das us
sinas, à disp
posição dos
s
rejeitos radioativos e à prolif
s
feração de armas nucleares, alé dos cu
ém
ustos de co
onstrução e
manutenção. Deve ser também conside
e
erada a dif
ficuldade de fornecime
ento para os grandes
s
compon
nentes nucle
eares.
Adiciona
almente a I
IEA projeta a necessid
dade dos governos mi
itigarem os riscos financeiros das
s
construç
ções e proje
etos nuclea
ares através de política específica como a incorporaçã do preço
s
as
as,
ão
o
do carb
bono nos cu
ustos de geração, de fo
orma que o 375 GWe de fonte n
os
e
nuclear, pre
evistos para
a
iniciar a operaçõe ente 202 e 2030, t
as
es
20
tanto para s
substituir as plantas an
s
ntigas como em novos
o
s
projetos de geração elétrica po
s
o
ossam obte o adequad investimento.
er
do

GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico

Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013

12
III - D
Distribu
uição d rea
dos atores
Dentre os maiores parques g
s
geradores, destacam-s os Estad
se
dos Unidos com 100 u
unidades, a
França com 58 rea
atores e o Japão com 5 Em 2013, até setem
50.
mbro, foram iniciadas a obras de
m
as
e
cinco no
ovas usinas e duas no
s,
ovas foram conectadas aos seus grids. Houv ainda o fechamento
s
ve
o
definitivo de quatro usinas am
o
mericanas (C
Cristal River 3, Kenaune San Onofre 2 e 3) . De acordo
r
ee,
o
com a W
World Nucle Associat
ear
tion - WNA até setembro de 2013 a experiênc acumula em todo
cia
ada
o
o mund pelos rea
do
atores nucle
eares de potência (so
omatório dos anos de operação d todos os
de
s
reatores foi de ma de 14.50 anos, com a geração de cerca d 61.200 T
s),
ais
00
m
o
de
TWh de ene
ergia.
No quad a seguir apresentam os mai
dro
r
mos
iores fornec
cedores mun
ndiais de tecnologia nu
uclear:
Vendedo
ores
GE
G
Westinghou
W
use
Areva
A
AECL
A
Mitsubish
M
Toshiba
T
General Ato
G
omics
Eskon
E

Ti
ipo do Rea
ator
AB
BWR /
ES
SBWR
AP
P1000
EP
PR
AC 700
CR
US PWR
SA
AB
BWR
GT
TMHR
PB
BMR

A escas
ssez de gra
andes forjad é um p
dos
problema a ser enfrent
tado pelos construtore de novos
es
s
reatores nucleares pelo mund Não exis
s
do.
stem muitos fabricante de vasos de pressão do reator
s
es
s
o
r,
gerador de vapor ou grande turbinas.
res
es
O Nucle Enginee
ear
ering Institute - NEI ale que as p
erta
providências não podem tardar so o risco de
ob
e
impacta os crono
ar
ogramas de construçã de nova usinas. Outras gra
e
ão
as
andes fábric
cas são as
s
chinesa China First Heavy Industries e Ch
a
t
hina Erzhon a russa OMZ Izhora a coreana Doosan, a
ng,
a,
a
francesa Le Creu
a
usot e a in
ndiana JSW Todas estão aum
W.
mentando s
suas capac
cidades. Os
s
movime
entos mais recentes sã na Alem
ão
manha que abriu uma nova fábri
ica em Völklingen e a
compan
nhia frances Alstom q
sa
que abriu u
uma nova fá
ábrica nos Estados Unidos para atender as
s
necessidades de g
grandes turb
binas e turb
bogeradores e outros e
s
equipamento para usin à gás e
os
nas
es
cado norte-a
americano. Temos aind novas fá
da
ábricas prev
vistas na In
nglaterra, na
a
nucleare no merc
Índia e n China.
na
Os cons
sórcios “Are
eva/Mitsubis Westinghouse-Tos
shi;
shiba; e GE
E-Hitachi” sã os vend
ão
dedores que
e
possuem maior es
m
scala e tec
cnologia par causar impacto rea na indús
ra
al
stria nuclear Devemos
r.
s
ainda co
onsiderar o coreanos e os russo Como sã poucos o concorre
os
s
os.
ão
os
entes, o me
ercado pode
e
passar p uma esc
por
calada nos preços em geral.
r
Após o acidente de Fukush
hima Dai-íc
che no Japão algum
mas conseq
quências pu
uderam ser
observa
adas tais co
omo os prob
blemas de s
suprimento que são m
mais críticos. A Japan S
Steel Works
s
(JSW), que fabrica várias pa
a
artes e com
mponentes para usina nucleare para clie
as
es
entes como
o
AREVA e TOSHIBA está a pr
A
A
rocura de ou
utros cliente para a sua capacida de prod
es
ade
dução cujas
s
encome
endas foram fortemente afetada p
m
e
pelo acident Segundo seu presidente Mr. Ikuo Sato, a
te.
o
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico

Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013

13
indústria deve se dedicar à produção de turbin
a
o
nas a gás e eólicas num futur próximo.
ro
Compon
nentes nucleares repre
esentavam c
cerca de 20 do fatura
0%
amento da e
empresa.
Até sete
embro de 2
2013, segu
undo a AIEA 82,7% d
A,
dos reatore (359) em operação no mundo
es
m
o
o
tinham m
mais de 20 anos de atividade. De
estes 183 un
nidades tinh
ham entre 2 e 30 anos e 176 tem
20
s
m
mais de 30 anos d atividade. Estas frota terão qu ser subst
e
de
as
ue
tituídas por novos reat
tores ou por
r
outra fo
onte de gera
ação. Parte da solução é ampliar a vida útil d usinas e
o
das
existentes, t
transferindo
o
o proble
ema do sup
primento de energia p
e
para o futur Segundo a WNA a 2030, 143 reatores
ro.
o
até
s
devem s fechado por términ da vida ú
ser
os
no
útil.
Mesmo após o a
acidente na central nuclear de Fukushim
a
e
ma, no Jap
pão, muitos governos
s
s
eram a expa
ansão da en
nergia nucle uma opç à mudança climátic e uma alternativa às
ear
ção
ca
s
conside
oscilaçõ nos pre
ões
eços dos pro
odutos ener
rgéticos, alé de ser u
ém
uma proteçã contra as incertezas
ão
s
s
do abas
stecimento de combus
stível fóssil. A expansã mundial da energia nuclear ex
ão
a
xige que os
s
governo ajam de forma resp
os
ponsável e aplicar crit
térios rígido de segurança na o
os
operação de
e
instalaç
ções nuclear
res.

Total de reatore 434
es:
Númer de reatores
ro

Nú
me
ro
de
rea
to

Anos
s
Idade dos reatores e operação
em
fonte IAEA Setem
e:
mbro 2013

GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico

Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013

14
IV - Situ
V
uação atua da e
o
al
energi nuc
ia
clear e
em
a
algun país / r
ns
ses regiõe
es
A - Amé
éricas

Localização aproximada d usinas nuc
o
das
cleares na Amé
érica do Norte
e

A – Am
A1
mérica do Nor
rte
dá
Canad
País

usinas em
m
operação
o

capacida
ade
atual (M
MW)

Canadá

19

14.385
5

usinas em
s
capac
cidade em
constru
ução constru
ução (MW)
0

0

energia gera
ada
2012 (TWH
H)

% do t
total gerado
e 2012
em

90,984

15,30

A capac
cidade insta
alada nuclea total do país até 20 foi de 14.385 MW. As demais fontes são
ar
012
s
o
hidráulic térmica, nuclear, a
ca,
,
além de out
tras como e
eólica, biom
massa, biog e solar. O Canadá
gás
.
á
tem 19 usinas nuc
cleares em operação (
(17 delas e Ontário) que produ
em
)
uziram 90.9
984 TWh ou
u
15,30% da energia elétrica do país em 20
a
o
012. Todos os reatores são do tip PHWR - Pressurized
s
po
d
heavy w
water reacto
or.
Em sete
embro de 20
012, seguin process de reform e recone
ndo
so
ma
exão da Cen
ntral Bruce (4 unidades
s
PHWR), foi religada a usina B
Bruce 2 (772
2MW) que e
estava fechada desde 1995. As unidades 3 e
4 (730 MW cada) foram relig
gadas em 2
2004 e 2003 respectiva
3
amente e a unidade 1 (772 MW)
)
retornou ainda em 2012. A us
u
sina Point L
Lepreau tam
mbém estav sendo re
va
eformada e em outubro
o
de 2012 foi reconec
2
ctada à rede.
O plano de energia de longa duração pu
o
a
ublicado em novembro de 2010 p
m
o
prevê pelo m
menos duas
s
novas n
nucleares (c
capacidade total de 2.000 MW) n região de Ontário (em Darlington onde já
na
á
existem outras 4 us
m
sinas) e a re
eforma de o
outras 10 até 2020.
é
Em junho de 201 a Ontar Power G
13
rio
Generation (OPG) rec
cebeu as o
ofertas de construção
o
detalhad
das, cronog
gramas e es
stimativas d custos pa os dois potenciais reatores nu
de
ara
ucleares em
m
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico

Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013

15
Darlingt
ton. As pro
opostas for
ram da We
estinghouse Electric C
e
Canadá (AP
P1000) e S
SNC-Lavalin
n
Nuclear Candu En
r/
nergia. As s
submissões concluídas serão analisadas por uma equipe do OPG e
s
s
e
os ministérios da Energia, F
Finanças e Infraestrutu de Ont
ura
tário. A Comissão de Segurança
a
Nuclear do Canad também concedeu uma licen
r
dá
m
u
nça de pre
eparação do local, ma nenhum
as
m
trabalho foi feito no site.
o
o
Ainda e 2013 foi também re
em
enovada po mais 5 an a licenç de opera
or
nos
ça
ação dos se reatores
eis
s
das usinas Pickering A e B q
que pertenc
cem à Onta
ario Power Generation (OPG) até agosto de
n
é
e
2018.
Em 201 a empre
13
esa Alstom foi selecio
onada para a reforma dos 4 geradores de vapor das
a
a
e
s
r
turbinas da centra de Darlin
s
al
ngton (4x90 MW) em Ontario q
00
m
que pertencem à Ont
tario Power
Generat
tion’s (OPG Estes se
G).
erviços são de longa duração e o custo ap
o
proximado s
será de 265
5
milhões de euros (
s
(340 milhõe de dólares). As ativ
es
vidades com
mpreenderã reforma d turbinas,
ão
de
gerador
res, e equipamentos auxiliares associados O crono
s.
ograma pre
evê que os trabalhos
s
s
comece na parad de manutenção no o
em
da
outono de 2016 e a con
nclusão das atividades é esperada
s
a
para 2024. Este é u dos maiores projeto de infrae
um
os
estrutura do Canada e f
facilitará o a
aumento da
a
vida útil da central.
á
u
retirar do Protocolo de Kyoto para mudanças
a
s
Em 2011 o Canadá se tornou o primeiro país a se r
as
z
seria capaz de atingir a metas pr
as
ropostas de
evido à exploração das
s
climática uma vez que não s
reservas de Xisto (
s
(região de A
Alberta) par a produç de óleo que aumentaria as em
ra
ção
missões em
m
15%. Esta decisão faz parte das estraté
o
égias energ
géticas do país uma v
vez que ele é o maior
e
forneced de óleo e gás pa o merc
dor
o
ara
cado americ
cano e pret
tende aume
entar ainda mais este
a
e
suprime
ento.
AECL d
desenvolve de reator C
Candu Avançado (geraç III) cujo projeto utiliza urânio enriquecido
ção
o
o
ou tório, mas para o qual ainda não há un
a
nidades con
nstruídas.
O país p
possui proje próprio d reatores (CANDU) p
eto
de
parcialmente suportado pelo gover que, em
e
o
rno
m
2010, de
ecidiu se af
fastar do ne
egócio, após ter aportad quase 2 bilhões de dólares des 2006 na
s
do
sde
a
empresa AECL, n desenvo
a
no
olvimento d nova geração CA
da
ANDU. Ess decisão deve-se a
sa
dimensã da divis
ão
são de reat
tores da AE
ECL que nã é grand o suficie
ão
de
ente para co
oncorrer no
o
mercado com gigantes do p
o
porte da A
AREVA ou
Toshiba e General Electric.
a
Especia
alistas garan
ntiam que s
sem a partic
cipação do
governo canadense seria difíc a sobrev
o
cil
vivência da
tecnolog CANDU mas em ju
gia
U,
unho de 2011 o SNCLavalin Group as
ssinou aco
ordo de compra da
participa
ação do go
overno na d
divisão de re
eatores da
AECL. D vital imp
De
portância no Canadá e no mundo
o
é o National Rese
earch Unive
ersal React - NRU,
tor
reator o
operado pela Atomic En
a
nergy of Ca
anada Ltd AECL, localizado em Cha
alk River, entre as
provínci de Queb e de On
ias
bec
ntário, e que produzia
a metad dos isóto
de
opos médico no mundo
os
o.
NRU

GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico

em

C
Chalk

River

–

Canadá

(foto

AECL)
)

Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013

16
Esse re
eator enfren
ntou problem de manutenção, t
mas
tendo sido fechado em 14/05/200 devido a
m
09
falhas e
elétricas e vazamento de água p
pesada. Fo
oram necess
sários 15 m
meses de c
correções e
manutenção. Em 17 de Agost de 2010, após os re
to
eparos, o ór
rgão regulad autorizo o retorno
dor
ou
o
ao servi deste re
iço
eator e o reinicio da pro
odução de r
radioisótopo a nível m
os
mundial. Em Outubro de
e
2011 es reator q
ste
que produz também m
materiais de pesquisa n
nuclear usa
ando neutro recebeu
ons
u
autoriza
ação para c
continuar su produçã de radioi
ua
ão
isótopos até 2016. Es é o mais antigo do
é
ste
o
mundo e se encont em oper
tra
ração desde 1953.
e
adá
os
produtores d urânio no mundo. A empresa C
de
o
CAMECO é proprietária
a
O Cana é um do maiores p
de diver
rsas minas cuja produç é expor
ção
rtada para v
vários países Como ex
s.
xemplo pode
emos citar o
acordo de coopera
ação firmado com a Índ para ab
o
dia
bastecimento das centr
rais nuclear indianas
res
s
que entrou em vigo em 2013.
or

Resídu Nuclea
uos
ares
O Cana prevê depósito geo
adá
ológico prof
fundo - Dee Geologic Repository (DGR), pa resíduos
ep
c
y
ara
s
nucleare de baixa e media r
es
a
radioativida
ade. Os trab
balhos de p
preparação do sítio, co
onstrução e
operaçã estão pr
ão
ropostos pa a região de Tiverton próximo ao sítio d Central B
ara
o
o
da
Bruce. Este
e
depósito deverá ate
o
ender a todas as usina das centr
as
rais de Bruc Pickering e Darlingto
ce,
g
on.
Em 200 após es
07,
studar as op
pções, o go
overno canadense dec
cidiu que to
odo o seu c
combustíve
el
irradiado seria sela em con
o
ado
ntêineres se
eguros e guardado em depósitos s
subterrâneo rochosos
os
s
para uso no futuro. Essas instalações se
erão um me
egaprojeto c
com previsã de gasto da ordem
ão
os
m
de 20 b
bilhões de d
dólares num área de 10 hectare na supe
ma
e
es
erfície e galerias a 500 metros de
0
e
profundidade. Oit
to comunid
dades exp
pressaram interesse sendo tr
rês nas r
regiões de
e
Saskatc
chewan (Pin
nehouse, Pa
atuanak e C
Creighton) e cinco em O
Ontário. Ess comunid
sas
dades estão
o
no perío
odo de apr
rendizado s
sobre resídu nuclear, que poder ser um legado para as futuras
uo
rá
a
s
geraçõe com as novas tecn
es
nologias nu
ucleares pa recupera e recicla combustível que se
ara
ar
ar
e
espera d
desenvolve nos próxim 100 anos.
er
mos
O órgão regulador do Canadá - Canadian Nuclear S
o
á
n
Safety Comm
mission (CN
NSC) criou u plano de
um
e
ação pa todos o operador de quaisquer insta
ara
os
res
alações nuc
cleares do p
país para q
que revisem
m
suas po
osturas e critérios de se
egurança, à luz dos ev
ventos de Fukushima, c
com ênfase em defesa
e
a
em pro
ofundidade e mecanis
smos de prevenção e mitigação de conse
o
equências de eventos
s
adverso e severo em ger
os
os
ral. No plano os ris
scos externos tais com eventos sísmicos,
mo
s
enchent
tes, incênd
dios, furacõ
ões, etc. devem ser considera
ados e pl
lanos de emergência
a
atualiza
ados.
Os plan de revit
nos
talização da usinas d central B
as
da
Bruce (em O
Ontário) con
ntinuam com o mesmo
m
o
cronogr
rama, sendo que a unid
o
dade 2 deve retornar a operação no final de 2011 e a n
e
número 1 no
o
início de 2012. O custo final será de U
l
US$ 5 bilhõ
ões. Os tra
abalhos para as dema 6 usinas
ais
s
começa
arão em 201
15.

GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico

Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013

17
Estad Unido
dos
os
País

us
sinas em
op
peração

capacidade
a
atual (MW)

Estados Unidos

100

98.560

usinas em capacidade em energi gerada
ia
% do total
construção construção (
(MW)
2012 (TWH) ger
2
rado em 2012
2
3

3.500

769
9,331

18,97

Os Esta
ados Unidos são o pro
s
oprietário do maior par
o
rque nuclea do mundo com 100 usinas em
ar
o,
0
m
operaçã (67 PWR e 33 B
ão
Rs
BWRs),ate m
maio de 20
013, que co
orrespondia a uma capacidade
am
e
instalada de 107.71 MW e pr
14
roduziram, e 2012, ce
em
erca de 770 TWh(e). Este valor co
0
orrespondeu
u
a cerca de 19% da energia do país e ce
a
erca de 32,8 de toda a energia nuclear no mundo em
8%
a
o
m
2012. E
Este valor é ainda cerca de 70% d energia e
da
elétrica gera sem a produção d gases de
ada
de
e
efeito es
stufa.
A capac
cidade insta
alada bruta s reduziu e 2013 (ju
se
em
unho) para 9
98.560 MW devido ao fechamento
W
o
de 4 ce
entrais (Kew
waunee em Wisconsin Crystal R
m
n;
River-3 na Florida e S
San Onofre e -3 na
e-2
a
Souther Californi
rn
ia) devido às condiç
ções econô
ômicas das usinas (
s
(não seria econômico
o
remodelá-las) e da região on
a
nde estão in
nstaladas (o consumo não cresce como es
o
eu
sperado). A
retomad da const
da
trução da u
usina Watts Bar-2 no T
s
Tennessee (PWR 1.16 MW) ho emprega
60
oje
a
3.300 tr
rabalhadore da TVA C (Tennes
es
Co.
ssee Valley Authority C
Company). O projeto ex
xperimentou
u
aumento de custo e atraso de cron
o
os
os
nograma, m
mas a entr
rega do co
ombustível nuclear de
e
fornecim
mento West
tinghouse já foi autorizada pelo NRC e o inic de opera
á
cio
ação está previsto para
a
2015.
Em 2013 teve início a construção dos primeiros mod
delos AP1000 nos Esta
ados Unidos (o modelo
s
o
foi aprovado no pa pelo NRC em fevere de 2012) com as usinas Vogt 3 e 4, no estado da
aís
C
eiro
tle
o
a
Geórgia as prime
a,
eiras unidad
des americ
canas nova em mais de 33 an
as
s
nos, com p
previsão de
e
operaçã em 2018 e 2019 respectivamen
ão
nte.

Trabalhad solda um c
dor
componente d
do
gerador d Vapor em W
de
Watts Bar 2
( foto TVA
A)
Loca
alização e idad aproximada das usinas nuc
de
cleares americanas em opera
ação

h
http://www.nr
rc.gov/reactor
rs/operating/l
list-power-rea
actor-units.ht
tml

Segue-s neste co
se
ontexto de novas cons
struções as duas unida
ades novas na Centra de Summ
s
al
mer
com 2 (
(dois) reato
ores AP100 (operado SCE&G), na Carolina do Sul. A primeira de entrar e
00
or
,
eve
em
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico

Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013

18
operaçã em 2017 e a segund em 2019 Assim chega-se a 5 novos reato
ão
7
da
9.
ores em construção co
om
capacid
dade instalad de bruta de 6218 M
da
MW.
Houve n últimos anos um grande aume
nos
ento de cap
pacidade ins
stalada nos EUA devido à ampliaç
o
ção
da capa
acidade das usinas que chegou, e maio de 2013, a 6
s
em
e
6.862 MW a
ainda que n
nenhuma no
ova
unidade tivesse sid construíd Isto repr
e
do
da.
resenta mais de 4 vez a futura Angra 3 (1.405 MW) e
zes
em
construç
ção no Bra
asil. Neste processo a
algumas us
sinas chega
aram a aum
mentar sua potência e
em
varias o
ocasiões dif
ferentes, já tendo sido analisada 148 solic
á
o
as
citações. Ainda estão pendentes de
análise outras 14 s
solicitações (1.000 MW e outras 3 poderão a
W)
acrescentar 180 MW a sistema a
r
ao
até
2017.
Cita-se também o programa p
para a escol de novo sítios par a localiza
lha
os
ra
ação de usinas nuclear
res
nos Estados Unido (“Nuclear Power 201
os
r
10”). Neste c
contexto ex
xistem 30 us
sinas novas em proces
s
sso
de licen
nciamento c
com suas C
COL (Const
truction and Operation License) e avaliaçã pelo órg
d
n
em
ão
gão
licenciad – o NRC
dor
C.

Localizaçã aproximada das futuras usinas nucleares
ão
a
American (http://ww
nas
ww.nrc.gov/rea
actors/new-

reactors/c
col/new-reacto
or-map.html)

Central d Vogtle 3
de
http://www.sou
utherncompany.com/what-doing
g/energyinnovation/nuc
clearenergy/gallery
y/images/_highR
Rez/RW5_3261_
_wText.jpg

Outro fa relevant a ser cita é o aum
ato
te
ado
mento da vi útil das usinas que está sendo estendida
ida
e
a
para 60 anos. Nest caso já s 73 unid
0
te
são
dades com vida útil am
mpliada, equ
uivalente a 66.735 MW
W
funciona
ando por m
mais vinte an
nos, sem os custos de capital par a constru
s
ra
ução. Existe ainda 18
em
8
usinas e process de amplia
em
so
ação de vida no NRC – Nuclear R
Regulatory C
Commission e outras 9
n,
que já i
iniciaram o processo, mas não a
ainda não c
concluíram o envio de toda a doc
cumentação
o
necessá
ária. Sob este ponto d vista, no últimos 1 anos os americano acrescen
de
os
10
s
os
ntaram uma
a
capacid
dade equiva
alente a mai de 30 no
is
ovos reatore grandes operando p 40 anos Em 18 de
es
por
s.
e
agosto d 2011 a d
de
diretoria da TVA aprov a retoma da construção da unidade 1 (
vou
ada
(1260 MW PWR) d Central Bellefonte no estado do Alabam A construção dos reatores Be
da
ma.
ellefonte fo
oi
suspens nos anos de 1980 q
sa
s
quando a u
unidade 1 e
estava a 90% completo e unidade 2 em 58%
%
o
e
%
complet Atualmen não há um cronograma válido para coloc as usina em opera
to.
nte
o
car
as
ação.

GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico

Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013

19
A const
trução havia sido interr
a
rompida de
evido à qued na dema
da
anda por en
nergia e ao custos. A
os
estimativa atual de custo é d 4,9 bilhõ
e
de
ões de dóla
ares. O rea
ator é um P
PWR de fab
bricação do
o
ços
enharia e c
construção já foram contratados à AREVA. A
Babcock & Wilcox e os serviç de enge
cerca de 50 comple
0%
etas deverá estar pronta entre 20
018 e 2020,
usina cujas obras estão em c
sendo q as atua obras só se iniciam quando o combustíve de Watts Bar-2 (atua
que
ais
ó
m
el
almente em
m
construç
ção) estiver carregado para não acumular c
r
o,
construção de 2 usinas simultane
eamente. Já
á
estão tr
rabalhando neste proj
jeto 300 empregados da AREVA todos b
A,
baseados nos Estados
s
Unidos.
Outra p
preocupação americana é com o combustíve para o seu parque. Neste sentido o NRC
o
a
el
C
autorizo a operaç
ou
ção (junho 2
2010) das n
novas casc
catas na fáb
brica da Ure
enco no No México.
ovo
Este é o primeiro e
enriquecimento america pelo pro
ano
ocesso de c
centrifugaçã a gás.
ão
Em 201 cerca d 48 milhõ
12,
de
ões de libr
ra-peso ou 83% do u
urânio total comprado por usinas
s
nucleare dos EU era de origem estrangeira, de acordo c
es
UA
com dados da Administração de
e
Informação de Ene
ergia-EIA do EUA. Alé disso, m
os
ém
mais de um t
terço (38%) do Urânio enriquecido
)
o
necessá
ário para fabricar c
combustível para os reatores americano foi forn
os
necido por
r
enriquece
edores estra
angeiros.
Arkansas Nu
uclear One Generating Stati
ion
(Courtesy: E
Entergy Nuclea
ar)

Ainda em 2012, 84% do urânio estrangeiro
%
o
fornecido veio do Canadá
o
á, Rússia,
Austrália, Cazaquistã e Namíb O resto
ão
bia.
o
veio do U
Uzbequistão Níger, África do Sul,
o,
Brasil, Ch
hina, Malaw e na Ucrânia, EIA
wi,
A
afirmou. T
Também de 2012, um total de 52
e
2
milhões de quilos de hexafluoret de urânio
to
o
(UF6) e f entregue aos enriq
foi
e
quecedores
na China França, Alemanha Holanda,
a,
a,
Rússia, R
Reino Unid e Estad
do
dos Unidos.
Enriquece
edores no
os Estado
os Unidos
s
receberam 62% das remess
m
sas, e os
s
restantes, 38%, foi p
,
para enrique
ecedores de
e
outros p
países. O p
preço médio desembo
o
olsado na co
ompra de s
serviços de enriquecim
e
mento pelos
s
propriet
tários e ope
eradores de reatores nu
ucleares comerciais do EUA por SWU1(sepa
os
arative work
k
unit - u
unidade de trabalho s
separativo) foi $ 141,36, totaliza
ando 16 milhões SWU conforme
U
e
informou o EIA . Isso repres
senta um c
custo total para os pr
roprietários e operado
ores de US
S
reatores nucleares comerciais de cerca de US $ 2,3 bilhões.
s
s
Está pre
evisto tamb
bém o uso d combust
de
tível óxido m
misto de urânio e plutô
ônio retirado de ogivas
o
s
nucleare desativadas (existem cerca de 7 tonelada de plutônio disponíve para tal f
es
as
el
fim) e testes
s
estão em andamen na usina Browns F
nto
a
Ferry da TVA que receb subsídio do Depar
A
beu
rtamento de
e
Energia americano (DoE) para usar este material em suas usina de potência.
a
o
a
m
as
O governo america
ano prevê u aument da participação nuclear de 50G até 202 O plano
um
to
GW
20.
o
prevê g
garantias de empréstim no valo de US$ 5 bilhões, que se seg
e
mos
or
54
guem ao co
ompromisso
o
assumid pelo pre
do
esidente Ob
bama que pediu ao C
Congresso q
que aprove uma ampla lei sobre
e
e
geração de energia e mudanç climática (com as em
o
a
ça
missões de g
gases causadores do e
efeito estufa
a
caindo 2
28% até 202 com inc
20),
centivos para que a en
nergia limpa se torne lucrativa.

GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico

Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013

20
O governo dos EU diz que usinas que queimam c
UA
carvão, pet
tróleo e gás são a maior fonte de
s
e
emissõe de gases de efeito estufa nos EUA, que em conjunto represen
es
s
ntam cerca de 40% de
e
toda a p
poluição dom
méstica. Se
egundo a Ca Branca os EUA vã fazer um progresso contínuo na
asa
ão
a
redução da poluiç
o
ção de usinas de en
nergia a co
ombustível fóssil, liderando o processo no
o
desenvo
olvimento d tecnologias energét
de
ticas limpas como o g
s,
gás natural energias renováveis,
l,
tecnolog de carvã limpo e n
gia
ão
nuclear.
O acide
ente em Fuk
kushima parece não te afetado m
er
muito os ânimos nos EU indo ape
UA
enas até as
s
revisões de segura
s
ança que t
todos os pa
aíses estão realizando Pesquisa de opiniã entre os
o
o.
as
ão
s
resident próximo a centrais continuam muito favo
tes
os
s
m
oráveis (80% pro ativid
%
dades das c
centrais). Na
a
populaç em gera 68% dos americanos dizem que a seguranç das usin nucleare do país é
ção
al
s
e
ça
nas
es
alta. Esses valores devem ain ficar ma favoráveis quando d divulgaçã do relató do NRC
s
nda
ais
da
ão
ório
C
e do Sa
andia National Laborat
tories (em a
avaliação p auditore independ
por
es
dentes) com uma nova
m
a
abordag
gem matem
mática sobre a dissipa
e
ação de rad
diação nas usinas am
mericanas e caso de
em
e
derretim
mento do nú
úcleo do rea
ator. Os dad demons
dos
stram valore muito me
es
enores de ra
adiação (da
a
ordem d 30 para 1) para o m
de
meio ambien e para o público em geral dev
nte
m
vendo se co
oncentrar na
a
área da usina.
De acor com um estudo do Electric Po
rdo
m
o
ower Resea
arch Institut lançado em fevereir de 27 de
te,
ro
e
2012 ex
xistem locais potenciais nos EUA p
s
para 515 gigawatts (GW de grand usinas nucleares e
W)
des
201 GW de pequen plantas. No estudo 25 estado poderiam cada um s
W
nas
o,
os
m
suportar, no mínimo, 10
0
GW de grandes ins
stalações de reatores s
e
sem maiores problemas de implantação. Foi d
s
s
definido que
e
uma "grande" usin de energ nuclear teria uma capacidade nominal de 1.600 M
na
gia
r
MW, e uma
a
planta d "pequena" como te
de
endo uma c
capacidade de 350 MW o que re
W,
epresenta u pequeno
um
o
reator m
modular ou u "grupo d pequeno reatores"
um
de
os
Constru
ução e pré-c
construção para novos reatores e
s
estão em an
ndamento e 5 sítios, esperandoem
se que a capacida
ade instalad passe d
da
dos 101 GW em 2010 para 109 GW em 2
W
0
9
2020. Outro
o
exemplo é o acord que The Babcock & Wilcox Company e TV assinara no qual se definem
o
do
VA
am
m
os plano para pro
os
ojeto, licenç junto ao NRC e con
ça
nstrução de até 6 reato
e
ores modulares (SMRSmall M
Modular Rea
actor) no sít de Clinch River- Roane County até 2020. Segundo o presidente
tio
h
y
e
ruce Lacy) as ameaças principais à energia nuclear nos
da cons
sultoria Lacy Consulting Group (Br
y
g
s
s
EUA co
ontinuam sendo o temp de constr
po
rução, os cu
ustos de financiamento e o preço competitivo
o
o
do gás.
idente do N
Nuclear Ene
ergy Institu
ute- Marvin Fertel divu
ulgou estud
dos nos quais não há
á
O presi
perspec
ctiva de aum
mento maio de custos para nova usinas n Estados Unidos em razão de
or
s
as
nos
s
e
Fukushi
ima uma ve que con
ez
ndicionantes derivadas do ataque terrorista d 11 de setembro de
s
de
e
2001 já haviam tr
á
razido modi
ificações de seguranç para est indústria, que teve de instalar
e
ça
ta
r
barreira e modifica
as
ações física variadas.
as
os
res
Resíduo Nuclear
ados Unidos tem previsão de um repositório definitivo d grande p
s
de
porte para a deposição
o
Os Esta
de rejeitos radioativos de alta atividade q
a
que atende
eriam, além da guarda do combus
stível usado
o
nas usi
inas de ge
eração de energia elé
étrica, todo o combustível usad pelos re
o
do
eatores dos
s
submarinos, porta aviões, e d qualquer outra instalação civil o militar co reatores nucleares.
de
ou
om
s
Esse re
epositório seria em Yu
ucca Mount
tain, Nevad
da. Em 20
010, o NRC decidiu abandonar o
C
projeto (após gasto mais de 9 bilhões d dólares). O NRC já definiu qu tais resíd
os
de
.
á
ue
duos podem
m
ser armazenados c
com segurança no próp sitio das centrais p pelo men mais 60 anos após
prio
s
por
nos
0
s
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico

Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013

21
o términ da vida ú da usina Em agosto de 2013 a Corte de A
no
útil
a.
o
Apelações d Distrito d Columbia
do
de
a
ordenou que o NRC retomass a revisão do pedido de licença para constr e operar o depósito
u
C
se
o
ruir
o
de resíd
duos nucle
eares no sí
ítio de Yuc
cca Mountain, conform solicitaçã do DoE Com isto
me
ão
E.
o
continua pendente a decisão de como e quando o país resolv
a
verá a ques
stão dos seus resíduos
s
nucleare
es. A pol
lítica governamental americana pode es
a
star se en
ncaminhand para o
do
reprocessamento d material i
do
irradiado.

Resíduo de alta ativid
os
dade armazen
nados nas cent
trais nucleares americanas por estado
s

1. Nota
a:
SWU -Tr
rabalho de s
separação r
representa o esforço necessário p
para separar o U235 e U238. Ele é
medido e quilogra
em
amas de trab
balho de se
eparação (kg SW).
g

co
Méxic
País

usinas em
m
operação
o

capacid
dade
atual (
(MW)

usin em
nas
cons
strução

ca
apacidade em
m
co
onstrução (MW
W)

energia gerada
a
2012 (
(TWH)

% d total gerad
do
do
em 2012

México

2

164
40

0

0

8,4
412

4,7

co
m
em
ão
0
O Méxic possui uma central nuclear com 2 usinas e operaçã (Laguna Verde 1 e 2 BWR, 820
MW, ca
ada) localiza
adas em Ve Cruz, cu produção de eletrici
era
uja
o
idade, em 2
2012, foi de 8,412 TWh
h
ou 4,7% da energi elétrica d país. O proprietário e operado da centra é a empresa estata
%
ia
do
o
or
al
al
Comisio Federal de Electric
on
cidad (CFE que tem o domínio (cerca de 2/3) da capacidade
E)
m
o
e
e
instalada no sistem elétrico m
ma
mexicano, in
nclusive a tr
ransmissão e parte da d
distribuição
o.
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico

Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013

22
Laguna Verde – Méxi
ico
(Imagem Comision F
m
Federal de Ele
ectricidad -CF
FE)

As longas parad
das para a
ampliação de
potência em 20% e outras manutençõ
a
ões,
terminad
das em ag
gosto de 2
2010 as du
uas
usinas (
(Laguna Ve
erde-1 e -2) fizeram ca o
air
percentual de p
participação da ener
rgia
nuclear no total da energia do país.
O país tem planos de constru mais usin
uir
nas
nos pró
óximos anos, sendo q
que a prime
eira
deverá estar na re
ede em 2021. As usin
nas
futuras (previsão d 10) dev
de
verão ter en
ntre
1.300 e 1.600 MW com tec
W
cnologia a ser
definida
a.
A Coréia do Sul tem planos de participar deste dese
r
envolviment mexicano através de acordos e
to
o
e
joint ven
ntures, uma vez que o México pr
a
retende alca
ançar 35% de capacid
dade em en
nergia limpa
a
até 2024 (aí incluíd as novas nucleares
4
das
s).
A matriz elétrica é bem divers
z
sificada com o gás sup
m
prindo aprox
ximadamente 49%, o ó
óleo 20%, o
carvão 12.5%, a hidroeletricid
dade 10.5% e a nuclea 4,7% em 2007, conf
ar
forme dados da WNA.
O consu
umo de ene
ergia per capita é cerca de 1.800 k
a
kWh/ano. O país é o sé
étimo maior exportador
r
r
mundial de petróleo mas não possui mina de urânio em opera
l
o,
as
o
ação. O país tem ainda reatores de
s
e
pesquis e assin
sa
nou acordo de coo
os
operação c
com o Canadá na área de p
pesquisa e
desenvo
olvimento.
Todo o combustíve nuclear n México é proprieda
el
no
ade do gove
erno, que t
também é r
responsáve
el
stão dos res
síduos. No caso da cen
ntral Laguna Verde ele estão gua
a
es
ardados no próprio sítio
o
pela ges
das usin
nas.
O Secre
etário Mexic
cano de En
nergia - José Antonio M
é
Meade, o go
overnador d Estado d Veracruz
do
de
z
Javier D
Duarte (onde se localizam Laguna Verde 1 e 2), e os rep
e
a
presentante da Comis
es
sión Federa
al
de Elec
ctricidad, ju
untos com os técnic
cos da Co
omisión Nacional de Seguridad Nuclear y
Salvagu
uardas (CNS
SNS) realizaram uma i
inspeção ge nas dua usinas m
eral
as
mexicanas. E relatório
Em
o
garantir
ram que as condições de operaç
s
ção da cent
tral não ins
spiram maio
ores cuidados e que a
energia nuclear no México tem futuro, mesmo n
,
não se pre
etendendo construir nova centra
al
amente.
imediata
Segundo o Secret
tário a tecnologia nuc
clear funcio
ona muito bem no M
México, mes
smo com o
histórico de terremo
tem soluçõe técnicas viáveis, lem
o
otos do país que, ele a
s
argumenta, t
es
mbrando ser
r
mais dif
fícil lidar co as questões sob a perspectiva política do tema. O M
om
a
o
Ministro de Energia do
o
país Jor Herrera recomendo a expans nuclear como part do plano estratégico 2026, mas
rdy
a
ou
são
r
te
o
s
devido à grandes reservas de gás natural do país e aos seus b
às
e
baixos preç a expansão nuclear
ços
r
é agora menos atra
aente e dev
verá ser prot
telada por m
mais de 3 an
nos.
resso mexic
cano apoia a tecnologia em níveis variados, d
a
dependendo do partido político.
o
O congr

GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico

Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013

23
A – Am
A2
mérica do Sul

Localização apro
oximada das u
usinas nucleare na América do Sul
es
a

Argen
ntina
País
Argentina

usinas em
m
operação
o
2

capacida
ade
atual (M
MW)
935

usinas em
constru
ução
1

capac
cidade em
construção (MW)
6
692

energia gera
ada
2012 (TWH
H)
5,902

% do to gerado
otal
em 2012
m
4,7

A Argen
ntina possu 2 usinas nucleares em operaç
ui
ção (Atucha 1- PHWR 335 MW e Embalse
a
R,
e
PHWR, 600 MW), cuja produ
ução de ele
etricidade, em 2012, f de 5,90 TWh ou 4,7 % da
foi
02
a
energia elétrica do país. No m
o
mesmo sítio de Atucha 1, em Lim a cerca de 100 km de Buenos
o
a
ma,
s
Aires, e
está em con
nstrução At
tucha 2 - P
PHWR, 692 MW. O PH
HWR Emba
alse é de fo
ornecimento
o
canaden
nse (reator CANDU) e os Atuch 1 e Atu
r
ha
ucha 2 são de fornec
o
cimento da Alemanha
a
a
(KWU/S
Siemens e s
sucessoras). A produç
ção de elet
tricidade de fonte nucl
e
lear na Arg
gentina vem
m
caindo nos últimos anos em c
s
consequênc do fraco desempen da mais antiga das usinas do
cia
o
nho
s
o
país, At
tucha 1. A obras de Atucha 2 começaram em 1981 foram pa
As
e
m
1,
aralisadas em 1987 e
retomad em 2006. A constru
das
ução termin em sete
nou
embro de 20 e a usin se encon em fase
011
na
ntra
e
de teste pré opera
es
acionais que devem ter
e
rminar no se
egundo trim
mestre de 20
013.
Em junh de 2012 o país com
ho
mpletou a pr
rodução da água pesad (600mt) necessária a operação
da
o
inicial d Atucha 2, na cent
de
tral de Neu
uquen (Neu
uquen Engineering Se
ervices Co) conforme
),
e
informou o Ministro de Planeja
o
amento.
rno
entina assin em ago
nou
osto de 2011, um contr
rato com o Canadá (SNS-LavalinO gover da Arge
Candu E
Energy) par as ativida
ra
ades de am
mpliação de vida em ma 30 anos da usina Embalse que
ais
e
começo a operação comercia em janeir de 1984. São 7 con
ou
al
ro
.
ntratos no va de 444 milhões de
alor
e
dólares (US$ 240 milhões financiado pela Co
0
os
orporação Andina de Fomento
e
o-CAF) que
e
endem tran
nsferência d tecnologi canadens e desenv
da
ia
se
volvimento da indústria local para
a
a
compree
fabricaç
ção de com
mponentes n
nucleares. O custo tota do projeto é de US$
al
$1.366 milh
hões (sendo
o
que a diferença ser gasta com contraçõe no merca argentino. Pretend
rá
m
es
ado
de-se ainda aumentar a
capacid
dade de geração da u
usina. Nesta linha, em agosto de 2010, foi contratado (empresa
m
o
a
canaden L-3 Mapps) um sim
nse
mulador de escopo tota para Emb
al
balse já obje
etivando o a
aumento de
e
vida útil.
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico

Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013

24
Além dis o país, antes de co
sto,
omeçar uma concorrên
a
ncia internac
cional, está em convers
sações com
m
vários f
fornecedore (Canadá França, Rússia, C
es
á,
China, Japã e USA) para a definição da
ão
a
tecnolog e/ou dos prazos de mais dois reatores de geração elétr
gia
rica, sendo um deles
o
s
provave
elmente no sítio de Atu
ucha. A Rú
ússia (Rosa
atom ) inform em out
mou
tubro de 20
012, através
s
de seu diretor ge
eral, , Kirill Komarov, que sem dúvida irá participar da concorr
rência para
a
suprime
ento da nova usina Atuc 3.
a
cha
A polític de divers
ca
sificação en
nergética em
mpreendida pelo país r
reduziu forte
emente a dependência
a
de petr
róleo que e
existia nos anos de 1
1970, caind de 93% para 42% em 1994 e estando
do
%
%
o
atualme
ente em cerc de 52%.
ca
Nes contexto na Provín
ste
o
ncia de Buenos Aires,
na localidade de Lima a Arge
e
a,
entina está
á
con
nstruindo o CAREM - Central Argentina de
e
Elementos Mo
odulares, p
protótipo de reator de
e
e
des
sign argent
tino propos
sto pela e
empresa de
e
tecn
nologia INV
VAP, que po
oderá ser u
usado como
o
ger
rador de e
eletricidade (27MWe), reator de
e
r
pes
squisa com até 100M
m
MWt ou des
ssalinizador
com potência a 8 MWe em cogeraç
m
até
ção.
Aparência do Reator CA
a
AREM desenvolvido pela INVA
AP
(Imagem: Invap)
http://www
w.invap.net/nuc
clear/carem/des
sc_tec.html

Há também a prev
visão de construção de submarino de propul
e
o
lsão nuclea conforme informou a
ar
ministra da Defesa Nilda Gar em junho de 2010 usando est mesma t
a
a
rré
ta
tecnologia q
que poderia
a
operar já em 2015 (5 anos ant do proje brasileiro
tes
eto
o).
O interc
cambio ene
ergético, principalment com o B
te
Brasil, ocorr conforme a disponibilidade de
re
e
e
cada pa fornecer o insumo.
aís
Os oper
radores de Atucha 1 re
ecebem treinamento no simulador da Eletronuclear em M
o
r
Mambucaba
a
- Angra dos Reis e os de E
a
Embalse são treinados no simula
o
s
ador da Hid
dro-Quebec na Central
Nuclear de Gentille no Cana
r
e-2
adá.
Em ma de 2013 foi assina
aio
3
ado o acor
rdo entre A
Argentina (INVAP) e Brasil (CNE
EN) para o
fornecim
mento de en
ngenharia b
básica para o RMB (re
eator multi p
propósito br
rasileiro). O reator será
á
similar a OPAL ins
ao
stalado pelo argentino na Austrá
os
os
ália.
O acidente japon
nês e sua consequ
as
uências es
stão sendo cuidadosa
o
amente an
nalisados e
compara
adas aos projetos de c
centrais na Argentina c
como parte do process de melho contínua
so
ora
a
das me
esmas confo
orme inform a Autoridad Regula
ma
atoria Nuclear Argenti
ina (ARN) que poderá
á
incorpor alguma modificação que cons
rar
o
sidere pertin
nente. Devid à sua loc
do
calização as usinas do
o
país não estão suje
o
eitas aos ev
ventos do Ja
apão segundo a ARN.

GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico

Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013

25
Brasil
l
País

usinas em
m
operação
o

capacida
ade
atual (M
MW)

usinas em
constr
rução

capacidade em
cons
strução (MW)

energia ge
erada
2012 (TW
WH)

% do total
gerad em 2012
do

Brasil
l

2

1.990
0

1

1.405

16,086
6

3,2

O Brasi é décimo consumido mundial d energia e a oitava economia em termos de produto
il
or
de
o
interno bruto, sendo o segundo não perte
encente à OECD, atrás apenas da China.
O Brasil tem duas u
usinas nucleares em operação (Angra 1- PW 640 MW e Angra 2 PWR, 1350
WR,
W
0
MW) cu produção de eletrici
uja
o
idade, em 2
2012, foi de 16,086 TW ou 3,2% da energia elétrica do
e
Wh
%
a
o
país e u
uma usina e construç (Angra 3 PWR, 1.4 MW) co obras iniciadas em 2010, após
em
ção
405
om
s
ampla n
negociação com a prefe
eitura de An
ngra dos Re com resp
eis
peito à licen de uso d solo e as
nça
do
s
compen
nsações am
mbientais e sociais cujo montante de investi
e
imentos che
ega a 317 milhões de
e
ta
reais. A conclusão esta previst para 2018.
Angra 3 – status de co
onstrução do E
Edifício do Reat
tor
gosto 2013 - foto Eletronuclea
ar)
(Ag

Em 28 de setembro d 2013, co
de
ompletaramnos desde que a usin Angra 2
na
se 13 an
atingiu 10
00% de sua potência nominal. A
a
produção de energia elétrica da usina neste
e
período ultrapassou 115 milhõe de MWh.
es
Toda est energia seria sufic
ta
ciente para
a
abastecer a cidade d Rio por nove anos;
r
do
São Paulo por seis; e Brasília, p mais de
o,
por
e
duas déca
adas.
r
O Brasil é eminente
emente aba
astecido por
energia hi
idrelétrica (6
66,91% de capacidade
e
instalada) cuja geração repres
sentou mais
s
de 90% d total em 2012. Espera-se um
do
m
m
forte crescimento ec
conômico at 2030, da
té
a
mesma forma, grande aumento do
o
consumo de energia elétrica. Os planos de
s
e
expansão da matr
o
riz elétrica brasileira
a
a
(conforme dados da Empresa d Pesquisa
e
de
a
Energética - EPE) preveem além da
a
)
a
construç de usin com out
ção
nas
tras fontes de combust
tível, a cons
strução de 4 a 8 usina nucleares
as
s
num horizonte até 2030, locali
izadas no n
nordeste e n sudeste d país. De
no
do
efinições de sítios, tipos
s
or
estão em es
studos no p
país através da Eletrob
s
bras Eletron
nuclear e da
a
de reato e outras questões e
EPE.
Em term
mos de com
mbustível n Brasil as estimativa das res
no
s
as
servas de S
Santa Quité
éria (Ceará)
)
chegam a 142,5 m tonelada de urâni O país tem ainda em produç
m
mil
as
io.
ção a mina de Caetité
é
r
(Bahia) que está ampliando a produção. Prospectar o território é o desafio que ainda precisa ser
o
vencido mas as ex
o,
xpectativas são promiss
soras.
O Brasil tem ainda quatro rea
a
atores de pe
esquisa, doi em São P
is
Paulo, um e Minas G
em
Gerais e um
m
o.
sado para produzir ra
adioisótopos que são usados na
s,
a
no Rio de Janeiro O maior deles é us
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico

Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013

26
indústria e na medicina. Dentr as divers aplicaçõ médicas desses elementos, destacam-se
a
re
sas
ões
s
e
os marc
cadores em exames dia
agnósticos e os para tr
ratamento de tumores.
sil
iente em radiofármac
cos, impor
rtando part do que necessita
te
e
a
O Bras não é autossufici
principa
almente o m
molibdênio-99. O fornecimento h
hoje é ince
erto com ap
penas três produtores
s
principa Canadá a Holanda e a África do Sul. A Argentina também pode ser for
ais:
á,
a
a
rnecedor do
o
material para o Bra
asil, podend chegar a 30% do ne
do
ecessário. O Reator Multipropósito Brasileiroo
RMB cu projeto s encontra em fase de concepção e que ficará localizad em Iperó, ao lado do
ujo
se
e
o
do
o
Centro E
Experimental Aramar, conforme a CNEN, será uma solu
ução para este problem
ma.
Em sete
embro de 2
2010 a Agên
ncia Interna
acional de E
Energia Atômica (AIEA aprovou p
A)
proposta da
a
Divisão de Radiofá
ármacos do Instituto d Engenha
o
de
aria Nuclea (IEN), no Rio de Ja
ar
o
aneiro, para
a
estudar a viabilidad de um m
de
método alte
ernativo e m
mais econôm
mico de pro
odução do i
iodo-124. O
radioisó
ótopo vem s
sendo pesq
quisado em vários país para us na tomo
ses
so
ografia por emissão de
e
pósitron (PET), co
ns
onsiderado o exame de imagem m
e
mais modern da atualid
no
dade.
Na área de formaç de pess
a
ção
soal especia
alizado a US (Univers
SP
sidade de S Paulo) v criar até
São
vai
é
2012 (a
aulas se inic
ciando em 2013) um curso de engenharia n
nuclear na área vizinh ao RMB.
ha
Este é o segundo curso de en
ngenharia n
nuclear em universidad pública n Brasil, o primeiro fo
de
no
oi
criado n UFRJ em 2010. Es
na
stes cursos abrangem a tecnolog nuclear como um todo e não
s
m
gia
o
somente a engenh
e
haria nuclea Na UFR existe ain
ar.
RJ
nda um cur pós-grad
rso
duação em nuclear no
o
COPPE
E-UFRJ. Na Universidade Federa de Pern
a
al
nambuco há um curso de energ no qua
á
o
gia
al
também é tratada a parte nuclear da gera
m
ação de ene
ergia.
O Brasil e a Argent
tina em 201 resolvera ampliar seu acordo de coopera
11
am
o
ação nuclea assinado
ar,
o
em 200
08, para a construçã de dois reatores de pesqu
ão
s
uisa. Esses reatores serão tipo
s
o
multipro
opósito e s
serão usados para a produção de radiois
sótopos, tes
stes de irr
radiação de
e
combus
stíveis e materiais e pes
squisas de nêutrons.
Em julho 2012 foi i
iniciado o p
projeto básic de engen
co
nharia do S
Submarino c
com Propuls Nuclear
são
Brasileir – SN BR Este pro
ro
R.
ojeto básico deve levar três anos após a qu se inicia a fase do
o
s
ual
a
o
projeto detalhado, simultanea
amente com a construç
m
ção do submarino, em 2016, no e
m
estaleiro da
a
Marinha que está s
a
sendo cons
struído em I
Itaguaí (RJ) O contrat chega a 21 bilhões de reais. O
).
to
término da construção para a operação e
experimenta do reator nuclear e d respectiv planta de
al
da
va
e
ão
ENE) está estimado pa 2014. A conclusão da construç do prim
ara
ção
meiro SNBR
R
propulsã (LABGE
está pre
evisto para 2
2020.
O gover brasileir aprovou em agosto de 2012 a criação da empresa es
rno
ro
statal Amaz
zônia Azul –
AMAZU destinad a promo
UL
da
over, desen
nvolver, ab
bsorver, tra
ansferir e m
manter as tecnologias
s
necessá
árias ao pro
ograma nuc
clear e as at
tividades re
elacionadas aos trabalh da Marinha quanto
hos
o
a propu
ulsão do submarino nu
uclear. A AM
MAZUL tam
mbém dever ajudar a criar novas empresas
rá
s
s
para o s
setor nuclea oferecend assistênc técnica s necessária.
ar
do
cia
se
espeito às c
consequênc
cias do acid
dente nuclear em Fuku
ushima, apó revisões técnicas a
ós
s
Com re
Eletronu
uclear, emp
presa que c
constrói e o
opera as us
sinas nucle
eares brasile
eiras, inicio as ações
ou
s
para reduzir possí
íveis riscos que as us
s
sinas puderem estar s
submetidas no caso d acidente
s
de
e
severo.
Com ba nos conhecimentos atuais, um evento sim
ase
s
m
milar ao japo
onês não po
oderia ocorr no Brasil
rer
porque o país está distante d bordas da placa te
á
das
ectônica que o abriga, as placas d Atlântico
e
do
o
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico

Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013

27
Sul e da África se afastam en
a
nquanto as do Japão s chocam e o tipo de sismo do A
se
Atlântico Sul
não provoca tsunam
mis.

Chile
O Chile importa 70 de sua e
0%
energia sen a maior parte produ
ndo
uzida por hidrocarbone
etos. O país
s
não pos
ssui reatore nucleare de potên
es
es
ncia, mas t
tem dois re
eatores de pesquisa. O país tem
m
desenvo
olvido estud para verificar a pos
dos
ssibilidade d construir uma usina de geração de energia
de
o
a
e está c
cooperando com a AIE em progr
o
EA
ramas de autoavaliaçã para se p
ão
preparar para as novas
s
construç
ções.
Em feve
ereiro de 20
011 foi ass
sinado acord de coop
do
peração nuc
clear com a França co foco em
om
m
treiname
ento nuclea dos cientistas e p
ar
profissionais chilenos, incluindo projeto, co
s
onstrução e
operaçã de centra nucleare de potên
ão
ais
es
ncia. O acordo também inclui min
m
neração de urânio para
a
suprir os reatores f
s
franceses.
O Minis
stro de Min
nas e Energ chileno, Laurence Golborne, atesta que o Chile d
gia
e
dobrará sua
a
necessidade de en
nergia nos próximos 12 anos. O país vem te
entando equilibrar sua fontes de
as
e
energia que nos a
anos noven era bas
nta
seada em h
hidroeletricidade. Estas fontes pr
recisam ser
diversificadas devid principa
do,
almente, às secas ocor
rridas nos ú
últimos anos (reservató
s
órios vazios)
)
que ger instabilid
rou
dade de sup
primento de energia elétrica. A so
e
olução do gá natural n atendeu
ás
não
u
a esta n
necessidade e o país está se volta
e
ando para a energia nuc
clear.
Após o acidente de Março no Japão, o Chile não m
o
mudou de o
opinião sobre a energi nuclear e
ia
vem de
emonstrando através de seu pr
residente - Sebastián Piñera que energia nuclear e
n
a
terremo
otos não são excludent
o
tes. Esta po
osição do g
governo se deve a pre
eocupação forte com a
escasse de energ no país e a expe
ez
gia
s
eriência acu
umulada co a opera
om
ação de 2 reatores de
e
pesquis (desde os anos 70) q são usa
sa
s
que
ados para e
estudos méd
dicos. Tais reatores res
sistiram aos
s
fortes t
terremotos que já assolaram o país. Novos estudos em energ nuclear estão em
s
gia
r
m
andame
ento.
A maior da população chilen não apoia esta posiç
ria
na
a
ção.

Venez
zuela
s
A Vene
ezuela não possui ce
entrais nucl
leares, mas o campo nuclear n
o
não é com
mpletamente
e
desconh
hecido pelo país. O Instituto Vene
o
ezolano de Investigaci
iones Científicas, IVIC operou um
m
reator de pesquisa de 3MWt d 1964 até 1994 para a produção de radioisó
de
o
ótopos para a indústria,
a
medicina e agricultura. Em N
Novembro d 2010 a Assemblei Nacional do País r
de
ia
l
ratificou um
m
ação com a Rússia p
para trabalh um rea
har
ator de pes
squisa e um reator de
m
e
acordo de coopera
potência O acord prevê o desenvolv
a.
do
vimento de pessoal co treinam
om
mentos em segurança,
proteção ambiental, regulação proteção radiológica e de salvag
o
o,
guardas, mas por hora o país não
a
o
demons outros in
stra
nteresses n energia n
na
nuclear.

GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico

Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013

28
B – Euro
opa

Locali
ização aproxim
mada das usin nucleares n Europa
nas
na

A ener
rgia nuclear representa 30% da eletricidade s
r
a
suprida na União Euro
opeia como um todo. A
política nuclear dif
fere de país para país e em alguns (ex. Á
Áustria, Irla
anda, Estôn
nia) não há
á
nenhum usina de geração e operaçã Em com
ma
e
em
ão.
mparação a França te grande número de
em
e
usinas e 19 sítios diferentes.
em
s
O Cons
selho Europeu (The E
European C
Council) ad
dotou norm quanto à gestão d resíduos
ma
de
s
radioativ
vos de qua
alquer fonte e combu
e
ustível irrad
diado e sol
licitou que os estados membros
s
informem quais sã os respe
ão
ectivos prog
gramas nac
cionais para lidar com o tema até 2015. Os
a
s
terão que definir se vão guardar o reprocess seus res
o
ou
sar
síduos e co
omo o farão, quanto va
ai
países t
custar, e
etc., não po
odendo mais aplicar a política de “esperar pa ver” (wa
ara
aiting and se utilizada
ee)
a
até aqui. Países po
oderão se u para um solução, mas ela te que ser verificada e aprovada
unir
ma
erá
r
a
pela AIE
EA.
Não se permitido exportar seus resíd
erá
duos para países que não dispo
e
onham de repositórios
s
adequad
dos nem para os p
países da África, do Pacifico, do Caribe e para a Antártica
e
a
(http://ec.europa.eu
u).
A Europa tem 196 reatores nucleares em opera
s
s
ação em 14
4
paíse e muitos deles estã buscando a extensão de suas
es
ão
s
vidas úteis. Após o acidente de Fukush
s
e
hima a Uniã Europeia
ão
a
(UE) através de diversas en
ntidades est
tabeleceu u plano de
um
e
verific
cação da se
egurança da centrais no bloco, m
as
mantendo a
segur
rança energ
gética. Este testes co
es
omeçaram e junho e
em
são c
compostos d três fase na prime uma pr
de
es:
eira
ré-avaliação
o
é feita pelo operador ao res
a
sponder a u question
um
nário da UE,
na se
egunda par as resp
rte
postas são avaliadas pelo órgão
o
r
regula
ador do país e na terc
ceira a ava
aliação é re
ealizada por
um co
omitê de es
specialistas internacion
nais. Existem 19 novos
m
s
reator em cons
res
strução no c
continente.
As ques
stões dizem respeito a capacidad de resist a desastr naturais tais como terremotos,
m
a:
de
tir
res
s
tsunami enchentes ou outra condiçõe naturais extremas; ser capaz de resistir à eventos
is,
as
es
s
z
r
s
provoca
ados pelo h
homem, sejam elas po terrorismo ou descu
or
uido (explos
sões, queda de avião,
incêndio e as me
os);
edidas preventivas que são tomad para evitar e/ou mit
e
das
tigar esses e
eventos.
A Europ não tem fontes sig
pa
m
gnificativas de urânio e 80% do material qu alimenta as usinas
ue
a
s
europeia vem da R
as
Rússia, Caz
zaquistão, C
Canadá, Austrália e Níg
ger.
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico

Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013

29
Em junh de 2011 a Foratom Associaçã da Indús
ho
mão
stria Nuclea Europeia emitiu um relatório de
ar
e
estudo para auxilia a estabe
ar
elecer a bas de uma matriz ene
se
ergética seg
gura, comp
petitiva e de
e
emissão de gases-estu no con
ufa
ntinente nos próximos 40 anos, no qual co
s
oncluiu que
e
baixa e
qualque seja o ce
er
enário para alcançar o objetivo de baixa emis
e
ssão neste prazo, todo precisam
os
m
incluir a energia nu
uclear. Em 4 de outubro de 2012 a Comissã Europeia Pós-Fukus
ão
a
shima listou
u
as princ
cipais recom
mendações para a melhoria da se
egurança das usinas n Europa d
na
decorrentes
s
dos test de estre
tes
esse realiza
ados. No seu relatório a Conselho e ao Parla
ao
o
amento Eur
ropeu foram
m
resumid os resultados de 18 meses de avaliaçõe de segura
dos
e
es
ança e risco abrangen
o
ntes em 145
5
ia
unidade de energi nuclear n UE, e traç
es
na
çando plano para açõ subsequ
os
ões
uentes.
Os operadores de usinas nuc
cleares terã que inves um valo entre 10 e 25 bilhõe de euros
ão
stir
or
es
s
ente entre 13 e 32,5 bilhões de dólare
es) para fa
azer atualiz
zações de segurança
a
(atualme
r
recomendadas pel teste de estresse pós-Fukush
lo
e
hima da UE e do pro
E
ocesso de revisão por
especia
alistas. As re
ecomendaçõ são as seguintes:
ões
• A análise sísmic do sitio n
ca
nuclear deve ser basea em terre
e
ada
emotos com uma proba
m
abilidade de
e
meno de uma vez em 1
os
a
10.000 ano levando em consid
os,
deração o terremoto mais grave
e
duran esse pe
nte
eríodo.
• A me
esma abordagem de 10
0.000 anos deve ser us
sada para graves inund
dações.
• A res
sistência sís
smica deve ser calculada usando um pico d aceleraç
e
o
de
ção mínima do solo de
e
0,1g, e o projeto da planta deve ser ca
,
o
apaz de res
sistir a um te
erremoto qu produzir aceleração.
ue
Esta é uma reco
omendação da AIEA.
• Os e
equipamento necessári para lidar com os a
o
io
acidentes de
evem ser armazenados em locais
s
devid
damente pro
otegidos contra eventos externos.
• Deve ser instala ou melh
e
ada
horada a ins
strumentaçã sísmica d local.
ão
do
• O pro
ojeto da pla
anta deve da aos oper
ar
radores pelo menos um hora par restaurar as funções
o
ma
ra
r
s
de se
egurança ap a falta d energia e / ou perda de refriger
pós
de
a
ração.
• Os procediment operacio
tos
onais de em
mergência de
evem cobrir todos os estados da p
r
planta.
diretrizes de gestão de acidentes severos ta
e
e
s
ambém dev abranger todos os estados da
ve
r
a
• As d
plant
ta.
• As m
medidas passivas, co
omo recom
mbinadores passivos de hidrogênio (H2) "ou outras
s
altern
nativas rele
evantes" dev
vem estar d
disponíveis no local pa evitar ex
ara
xplosões de hidrogênio
e
o
ou ou
utros gases combustíve em caso de acident severos
s
eis
o
tes
s.
• Os sistemas de ventilação d
devem esta disponíve para filtra adequada
ar
eis
ar
amente a co
ontenção.
backup da sala de controle de emergência deve estar disponível no caso de a sala de
e
e
• Um b
contr
role princip se tornar inabitáv devido à radiação incêndio ou perigo externos
pal
vel
o,
os
s
extre
emas.
http://ec.europa.eu/en
nergy/nuclear
r/safety/doc/s
swd_2012_02
287_en.pdf

Alema
anha
País
Alemanh
ha

usinas e
em capacidad
de usinas e
em capacid
dade em
operaçã
ão atual (MW construç
W)
ção construç (MW)
ção
9

12.068

0

0

energia líquida
ge
erada 2002 (T
TWH)

% do total gerado
o
o
em 2012

94,098

16,10

A Alema
anha tem u
uma capacid
dade elétric instalada total de 16
ca
61.570 WW, com uma capacidade
e
nuclear de 12.068 MW nas 9 usinas au
utorizadas a operar (e
existem 17 usinas, mas apenas 9
efetivam
mente geram energia, v
m
visto que oito delas - K
Kruemmel, Brunsbuette Biblis A e B, Isar 1,
el,
Neckarw
westheim 1, Unterwese e Phillips
er
sburg 1- se encontram desligadas por razões políticas e
s
s
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico

Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013

30
legais d país. Fora gerados por fonte n
do
am
s
nuclear 94,0 TWh em 2012, o q represe
098
m
que
entou 16,1%
%
da ener
rgia gerada no país.
O custo pa
ara substitu a energ elétrica
uir
gia
a
g
gerada pela usinas nucleares alemãs em
as
m
fu
uncionamen
nto por en
nergia reno
ovável seria
a
a necessit
alto
tando de su
ubsídios do governo da
a
m
maior econo
omia da Eu
uropa. A ma
atriz elétrica
a
d
do país é diversific
cada com o carvão
o
re
epresentando aproxim
madamente 50%, o gás
s
12%, o vent 6%, e ou
to
utras fontes completam
m
o quadro, al
lém dos ma de 25% de nuclear
ais
r.
A Alemanha exportava mais ener
a
a
rgia do que
e
im
mportava, p
porém este quadro mu
udou após o
d
desligament dos 8 re
to
eatores. Alé disso, o
ém
p
país é um dos maio
ores impor
rtadores de
e
e
energia prim
mária no mundo.
Também não está claro com o país cumprirá se
m
á
mo
eus compro
omissos de reduzir as emissões
e
s
naciona de CO2 se desativa todos os seus reato
ais
ar
s
ores. Os al
lemães sub
bsidiaram fo
ortemente a
energia solar e tam
mbém fizera uma gr
am
rande apost na energ eólica, e em ambo os casos
ta
gia
os
s
do
ausa de falta de sol ou vento, de eletricidad importada de fontes
e
de
s
contand com o apoio, em ca
nucleare na Franç Republic Checa e Rússia. At
es
ça,
ca
tualmente planejam construir uma longa linha
a
de tran
nsmissão desde a Su
uécia para importar e
energia de base prod
duzida pelo reatores
os
s
nucleare daquele país. Uma vez que o consumo in
es
nterno é de 6.300 kWh
e
h/ano per ca
apita (cerca
a
de 3 vez o brasileiro) e não diminuiu es se torno uma ques
zes
sta
ou
stão de difíc solução. É injusto se
cil
e
conside
erar livre de energia nuclear qu
uando, na prática, há uma terc
á
ceirização das usinas
s
nucleare
es.
Em 201 depois d demorad discuss
10,
de
das
sões no con
ngresso, foi aprovada a proposta que previa
i
a
que os reatores pu
udessem op
perar por ma 8 ou 12 anos depen
ais
ndendo da idade da us
sina em vez
z
do térm
mino previsto para 20
022 das us
sinas existe
entes. Com esta prop
m
posta algum
mas usinas
s
operaria por mais de 50 anos.
am
s
Após o acidente d Fukushima, mais u
de
uma vez o governo d Alemanh mudou de opinião,
da
ha
ndo a posiç
ção tomada em 2010 de extensã da vida útil das usinas. Todas as usinas
a
ão
s
s
reverten
foram d
desligadas p 3 mese para test de segu
por
es
tes
urança. As 8 usinas m
mais antigas não foram
s
m
religada As dem
as.
mais serão f
fechadas c
conforme cr
ronograma da planilha Com isso 10% da
a.
a
energia do país dei
ixou de ser gerada e bilhões de dó
ólares em in
nvestimento se perder
os
ram.
eradores que tiveram s
suas usinas fechadas tempestiva
s
amente pelo governo alemão em
o
m
Os ope
março d 2011 (po
de
otência de 8.336 MWe) protestam v
veementem
mente quant aos lucros cessantes
to
s
s
e a inca
apacidade que terão de atender ao seu merca
e
o
ado.
Segundo a E.ON (V
Vice-Chairm Ralf Gu
man
ueldner) o custo total de
esta decisã chegará a 33 bilhões
ão
s
de euros, isso sem considerar os custos d novas lin
r
de
nhas de tran
nsmissão qu sistemas substitutos
ue
s
s
de geração necess
sitarão e os custos dos possíveis r
racionamentos de ener
rgia que enf
fraquecerão
o
a indús
stria do paí
ís. O cons
sequente aumento das emissões de carbon (estimad em pelo
s
s
no
do
o
menos 7 milhões de toneladas métricas também t
70
s)
trará conflito com os p
os
países vizin
nhos na UE.
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico

Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013

31
Será inevitável a importação de energia de fonte fóssil e/ou mesmo n
u
nuclear, o q
que mina a
credibilidade de tal política.
A mesm opinião d E.ON é compartilha pelo Ministro da In
ma
da
ada
ndústria francês Eric B
Besson, que
e
declara que o país vizinho se mais de
s
erá
ependente d importaç
de
ções de ene
ergia e mais poluente,
lembran que a população alemã hoje já paga o do
ndo
á
obro do valo pago pela francesa p
or
a
pela energia
a
elétrica, será ainda mais penalizada.
,
a
Reatore Nucleare Alemães
es
es
s
Reator

Tipo

MWe (liq)

Operação
Comercial

Operador

010
20
de
esligamento
ac
cordado

desligamento
Março 2011

2008

2016

& possível
plano de
fechamento
s im

2009

2017

s im

fev/77 Vattenfall

2009

2018

s im

1240

jan/77 RWE

2011

2018

s im

878

mar/79 E.ON

2011

2019

s im

1345

s et/79 E.ON

2012

2020

s im

BWR

890

mar/80 EnBW

2012

2026

s im

BWR

1260

mar/84 Vattenfall

2016

2030

s im

2014

2028

2015

2016

2030

2017

2016

2030

2021

Biblis-A

PWR

1167

Neckarw
westheim-1

PWR

785

Brunsbüt
ttel

BWR

771

Biblis-B

PWR

Isar-1

BWR

ser
Unterwes

PWR

Phillipsbu
urg-1
Kruemm
mel

Agenda
provisória
p

Fecham
mento Total (8)

fev/75 RWE
dez/76 EnBW

fe
echamento
2001

8336
jun/82 E.ON

Grafenrheinfeld

PWR

1275

Gundrem
mmingen-B

BWR

1284

Gundrem
mmingen-C

BWR

1288

Grohnde

PWR

1360

fev/85 E.ON

2017

2031

2021

Phillipsbu
urg-2

PWR

1392

abr/85 EnBW

2018

2032

2019

Brokdorf
f

PWR

1370

dez/86 E.ON

2019

2033

2021

Isar-2

PWR

1400

2020

2034

2022

Emsland

PWR

1329

jun/88 RWE

2021

2035

2022

Neckarw
westheim-2

PWR

1305

abr/89 EnBW

2022

2036

2022

Total e operação (9)
em
o

jan/85 RWE

abr/88 E.ON

12,003

Total (17)
T

abr/84 RWE

We
20,339 MW

gentes das empresas p
pretendem acionar jud
dicialmente o governo pelo classif
ficam como
o
Os dirig
confisco de seus r
o
rendimentos visto que o regulador da ativid
s,
e
dade declar
rou que as usinas são
o
seguras e que a en
s
nergia dos reatores ora fechados já havia sido vendida.
a
á
o
O custo da energia elétrica na Alemanha após o f
o
a
a,
fechamento das usinas antigas, já aumentou
s
á
u
12% e a emissões de carbon mais de 10%. Segun estimat
as
s
no
ndo
tivas do pró
óprio Ministé de Meio
ério
o
Ambiente e Conse
ervação da Alemanha mesmo q
a,
que a perce
entagem de energias renováveis
e
s
dobrass seria ain
se,
nda necessário investir 122 bilhõe de euros no setor n próximo 10 anos,
r
es
s
nos
os
sem co
ontar os inv
vestimentos em linha de trans
s
as
smissão, ce
entrais a g
gás de “back up” das
s
renováv
veis, subsíd
dios variados para at
tração dos investidore etc. Se
es,
egundo o Instituto de
e
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico

Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013

32
Pesquis
sas Econôm
micas da A
Alemanha o custos p
os
podem che
egar a 200 bilhões de Euros. É
e
esperad a perda de empreg diretos (11.000 na E.On e ou
da
gos
utros 8.000 na RWE) d indústria
da
a
nuclear alemã conf
forme inform
mam seus d
dirigentes e um corte fo nos dividendos.
orte
Us
sina Nuclear I
Isar-2 - Segunda maior prod
dutora mundia
al
de energia nucl
e
lear em 2010 – fechada em 2011

A decisões políticas n Alemanh embora
As
s
na
ha,
a
im
mportantes, são movid por forç políticas
dos
ças
s
nacionais – O dano rea para as pessoas ou
al
u
para o ambi
r
iente causa
ado pela fo
onte nuclear
te sido ext
em
tremamente baixo, esp
e
pecialmente
e
se compara
e
ado com os registros de outras
s
fo
ontes de energia atualmente em uso
o
generalizado
o.
A Voerde A
Aluminium, 3 maior pr
3ª
rodutora de
e
alumínio da Alemanha, anunciou sua falê
o
ência em 8 d maio de 2012, em d
de
decorrência da redução
o
dos pre
eços do alum
mínio comb
binada com custos de produção c
crescentes. Este foi "um indicador
r
do processo gradua de desind
al
dustrializaçã disse U
ão",
Ulrich Grillo, presidente da entidad comercia
,
e
de
al
da Alem
manha para a indústria metal, W
a
WirtschaftsVereinigung Metalle (W
WVM). "A Produção de
e
metais, especialmente alumínio, está e risco na Alemanha devido a elevados preços da
em
a
a
eletricidade que nã são mais competitivo internacio
ão
os
onalmente", disse Grillo.
Usuário alemães de mais de 20 GWh por ano pa
os
e
agam 11,95 centavos de euro po kWh, em
5
or
m
compara
ação com 6,9 centavos de dóla na Franç de acor
ar
ça,
rdo com da
ados do en
nergy.eu de
e
novemb de 2011 Entre os 27 países da UE, ap
bro
1.
penas Chipr Itália, M
re,
Malta e Eslo
ováquia têm
m
preços m
mais altos p
para os consumidores p
pesados de eletricidade.
e
r
O WVM pediu ao governo alemão pa impleme
M
o
ara
entar urgen
ntemente m
medidas para proteger
indústria intensiva de energia dos ele
a
a
evados de c
custos de eletricidade e para in
e
ncentivar as
s
empresa de metal a reduzir a emissões de dióxido de carbono de seus p
as
l
as
s
o
o
processos de produção.
e
A indústria não dev ser pena
ve
alizada, diss Grillo, po causa do "preço da eletricidade crescente,
se
or
o
e
que resultam claramente do s
sistema de a
apoio do Es
stado ás en
nergias reno
ováveis, esp
pecialmente
e
ica."
a energia fotovoltai
sídios têm e
estimulado empresas d energia e donos de imóveis a adicionar c
de
e
cerca de 25
5
Os subs
GWe de capacidad solar, pr
e
de
rincipalment nos últim cinco an
te
mos
nos. Isso pr
roduziu 2,4% do poder
%
r
de gera
ação da Ale
emanha nos 12 meses até fevere
s
s
eiro, de aco
ordo com e
estatísticas da Agência
a
Internac
cional de Energia (IE
EA), enqua
anto os 12 GWe re
2
estantes da capacida
a
ade nuclear
r
representaram 15,3
3%. De lon
nge, a maior parte da e
energia alemã vem de combustív
e
veis fósseis,
cerca de 71%. Os dados da A mostra também qu a exporta
AIE
ue
ação de energia alemã caiu 0,9%
ã
%
até
ro
ação subiu 7
7,7%.
no ano a fevereir de 2012, e a importa
Logo a
após o acid
dente de F
Fukushima, em março 2011, os líderes a
o
s
alemães or
rdenaram o
fechame
ento dos oit reatores do país que começara a operar até 1980. A indústria respondeu
to
am
a
u
chaman os comb
ndo
ósseis em substituição. "Como as fontes reno
ováveis de e
energia não
o
bustíveis fó
fornecem energia contínua, d
devemos us gás e c
sar
carvão para o trabalho disse Ut Tillmann,
a
o",
tz

GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico

Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013

33
porta-vo de um ór
oz
rgão da indú
ústria intens
siva de ener
rgia e direto
or-executivo do Conselho Europeu
o
u
da Indús
stria Químic
ca.
Em jun
nho de 2012 uma pesquisa mostrou que 77 por c
e
cento dos alemães estão mais
s
preocup
pados com a manutenção de e
eletricidade acessível do que o abandono da energia
a
nuclear. A pesquisa foi realiza por vota
.
a
ada
ação grupo T
TNS Emnid em nome d ‘ Iniciativ para uma
d
da
va
a
Nova E
Economia de Mercado Social’, qu é financi
e
ue
iado princip
palmente pe
elos empregadores na
a
indústria metal.
a
ontraditoriam
mente a es política dita de s
sta
segurança, a Alemanh continua
ha
a
Enquanto isso, co
do
antidade mu significa
uito
ativa de arm nucleare em seu t
mas
es
território, op
peradas, em
m
mantend uma qua
sua mai parte, pe OTAN.
ior
ela
Resíduo Nuclear
os
res
No que tange à pol
lítica de res
síduos nucle
eares, existe na Alem
em
manha 2 dep
pósitos defin
nitivos, para
a
resíduos de baixa e média a
s
atividade. O de Morsle
eben, que fo construíd ainda pe governo
oi
do
elo
o
comunis da antiga RDA e o de Konrad l
sta
licenciado e 2002 e li
em
iberado definitivamente em 2007.
e
O governo federal alemão e 2 estados federais do país cheg
24
o
garam a ac
cordo sobre a estrutura
a
para a elaboração de uma le de seleç
o
ei
ção do loca para resí
al
íduo nuclea de alta a
ar
atividade. O
ministro alemão do Meio Ambiente Pete Altmaier informou e um com
o
o
er
em
municado 9 de abril de
e
2013 qu o govern espera q a lei de escolha do local poss ser aprov
ue
no
que
o
sa
vada antes do recesso
o
do Parlamento ale
emão de v
verão, em j
julho 2013. O governo federal e os estados também
m
concord
daram que o novos tra
os
ansportes de combustív nuclear usado pode ser envia
e
vel
em
ados para a
mina d sal de Gorleben. O sítio d Gorlebe está se
de
de
en
endo usado como um local de
o
m
e
armazenamento temporário, m que o uso sofre op
mas
posição.

Armênia
País
s

usinas em
s
opera
ação

capac
cidade
atual (MW)

usin em
nas
cons
strução

capacidade em
c
m
co
onstrução (MW
W)

Armên
nia

1

37
75

0

0

energia gerada
a
% do total
2012 (TWh)
gera
ado em 2012
2,1
123

26,62

Armênia é uma ex república soviética com cerca d 3,2 milhõ de hab
a
x
de
ões
bitantes. O país possui
uma us
sina em ope
eração - Ar
rmênia 2 (P
PWR, 375M
MW), localiz
zada em Me
etsamor, em operação
m
o
desde 1
1980. Tem t
também um usina fechada perma
ma
anentement desde 19
te
989, após um terremoto
m
o
em 1988
8.
Em 201 a única usina em o
12
operação no país prod
o
duziu 2,123 TWh de e
3
energia elét
trica o que
e
representou 26,62% da energi elétrica gerada no pa que foi de 7,978 TW
%
ia
aís,
Wh.
O país é particula
armente dep
pendente da Rússia q
quanto ao s
seu comérc e à dist
cio
tribuição de
e
energia cuja única empresa fo comprada pela empr
oi
a
resa russa R
RAO-UES e 2005. O gás natura
em
al
é basica
amente imp
portado da R
Rússia, mas a construç de um g
s
ção
gasoduto pa fornecer gás natura
ara
r
al
do Irã p
para a Armê
ênia foi conc
cluída em d
dezembro de 2008, e a entregas de gás se expandiram
e
as
m
com a c
conclusão da Usina Tér
rmica Yerev em abril de 2010.
van

GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico

Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013

34
O país f os mesm testes q as naçõ da UE, mesmo não fazendo parte do Bloc
fez
mos
que
ões
o
co.

Áustria
País
Áust
tria

usinas
s
em capa
acidade
operaç
ção
atua (MW)
al
0

Energia
us
sinas em capacidade e
em
%
do
total
Nuclear g
gerada
co
onstrução co
onstrução (MW
W)
gerad em 2012
do
2012 (TW
WH)

700

0

0

0

0

A Áustr tem uma usina pro
ria
onta que n
nunca opero devido à decisão apertada (5
ou
50,47%) da
a
populaç em pleb
ção
biscito na qu se definiu que o pa não teria energia nu
ual
aís
a
uclear para a produção
o
de eletr
ricidade. Em decorrência, a Cent
m
tral de Zwe
entendorf (B
BWR-700 M
MW) foi can
ncelada em
m
novemb de 1978 As empre
bro
8.
esas de pro
ojeto e construção fora dissolvi
am
idas e os c
contratos de
e
fornecim
mento de c
combustível nuclear co as EXP
om
PORT (USS
SR) e US Department of Energy
t
y
(DOE) f
foram cancelados assi como o contrato de reprocess
im
e
samento do combustív irradiado
o
vel
o
com a fr
rancesa CO
OGEMA.
Nuclear Power Station Z
Zwentendorf, Áu
ustria
da)
(desativad

Na Áustria cerca de 60% d
N
da
eletricidade vem da produçã
e
a
ão
domestica d hidrelétricas. O país
de
ta
ambém tem petróleo e gás, mas a
m
im
mportação de energia elétrica d
a
de
fo
onte nuclea dos países vizinho
ar
os
varia num valor que en
ntre 5 e 10%
%
do total do consumo. Oficialment
te
não se fala sobre isso mas o us
o,
so
de eletricidad nuclear c
de
comprada d
da
Alemanha e da Republica Checa é
A
in
ndispensáve para e
el
equilíbrio d
do
sistema. O país com
mpra energia
nuclear bara ou com t
ata
tarifa noturn
na
e a usa para bombear á
a
água para o
os
re
eservatórios
s
das
hidrelétrica
as
situadas nas partes alt
s
tas e depo
ois
usa a energ a energ hidráulic
gia
gia
ca
us
da água bombeada nos seu
pico ou até exporta par
ra
horários de p
outros p
países. É a magica de transform nuclear em “energia verde” conforme ex
e
mar
xplica o Pro
of.
Helmuth Böck, pres
h
sidente da A
Austrian Nu
uclear Socie A forma
ety.
ação acadêm
mica na áre nuclear n
ea
na
Áustria é muito des
senvolvida, destacando
o-se as ativ
vidades de g
gestão do c
conheciment nuclear d
to
do
Atomins
stitute (ATI) que desenv
volve progra
amas de pe
esquisa, trei
inamento e educação n seu reato
no
or
Triga.
abriga tamb
bém a sede da Agência Internacion de Ener
a
nal
rgia Atômica – AIEA e a unidades
a
as
s
O país a
de treina
amento e educação no campos d ciência e tecnologia da mesma.
os
de
a

GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico

Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013

35
Bélgic
ca
País
Bélgica

usinas em capacidade
e
operação
atual (MW)
7

6212

usinas em capacidade
em E
Energia
N
Nuclear % do total gerad
o
do
construç
ção construção (MW)
gerada 2012 (
g
(TWH) em 2
2012
0

0

38,46

51,00

A Bélgic tem dua centrais n
ca
as
nucleares, Doel com 4 usinas (PW 2911 M
WR,
MW) e Tiha
ange com 3
unidade (PWR, 31 MW). A usinas têm entre 28 e 39 anos de operaç e estão licenciadas
es
158
As
8
s
ção
s
por 40 a
anos. Em julho de 20
012 o gover
rno belga a
ampliou a v
vida útil das usinas ma antigas s
ais
Doel-1 (
(412-MW), Doel-2(454-MW) e Tihange-1 (1.0
009-MW) po mais 10 a
or
anos, ou sej até 2025
ja,
5
(comple
etando 50 an de oper
nos
ração).
Em 2012 foram ge
erados por f
fonte nuclea 38,46 T
ar
TWh em 201 o que re
12,
epresentou 51,00% da
a
energia gerada no país.
Atualme
ente a dec
cisão de desligamento de todos os reator
o
s
res até 20
025 está se
endo muito
o
question
nada e está condicion
á
nada a exis
stência no país de fon
ntes energé
éticas para atender as
s
necessidades sem submeter a populaç
m
ção à racio
onamentos. Os custos serão eno
ormes, com
m
os
rança de s
suprimento, dependên
ncia de fon
ntes interna
acionais, a
aumento de
e
prejuízo à segur
emissõe que dim
es,
minuiriam a competitividade do país, con
nforme assi
inalado no relatório Belgium Energy Challenges Towards 2
m’s
s
2030, no qual é fortem
mente reco
omendado, o retorno à
geração nuclear.
o
As oper
radoras GD Suez e Electrabel j
DF
junto com o consumidores eletr intensivo (Indústria
os
ro
os
a
química gases, plá
a,
ásticos, aço e metais especiais) s uniram p
os
se
para tentar m
manter a op
peração das
s
centrais pelo maio prazo po
s
or
ossível. Pre
etendem ain
nda investir na construção de no
r
ova central,
seguind o modelo finlandês no qual os consumidores se unem para a co
do
o
m
onstrução d sua fonte
de
e
de ener
rgia (modelo de Olkiluo
o
oto).
Na área de pesqui o gover aprovou em março de 2010 u
a
isa
rno
u
o
uma resoluç que aut
ção
toriza o uso
o
r
dos rec
cursos do fu
uturo reator de pesqui Myrrha (Multi-purpose Hybrid Research Reactor for
r
isa
High-Te
ech Applications) para desenvolvimento de soluções in
novativas e energia e medicina
em
a
nuclear. O reator e acelerado foram concebidos po SCK-CE que con
.
or
or
EN,
ncedeu um contrato de
e
€24 milhões de eu
uros (32 milhões de d
dólares) para o projeto de engen
o
nharia a um consórcio
m
o
liderado pela multin
o
nacional Areva em out
tubro de 2013. Os outr participa
ros
antes no co
onsórcio são
o
a italiana Ansaldo N
Nucleare e a espanhola Empresar
a
rios Agrupad
dos.
Esse re
eator será usado, p
por exemplo, para tr
ratamento de resíduo nuclear através de
o
e
transmu
utação; para modificaçã de carac
a
ão
cterísticas d semicond
de
dutores (do
oped silicon) essenciais
)
s
para ap
plicações em compone
m
entes eletrônicos, etc.. Uma fábric com gra
ca
ande capaci
idade ainda
a
r
está mu
uito distant porém um projeto piloto (ao custo de 1 bilhão de euros) deverá ser
te,
o
o
comissio
onado até 2019 no Centro Belga de Pesqu
a
uisas Nuclea
ares-SCK, como parte do projeto
e
o
Myrrha. Os testes levarão 5 a
anos até o i
início da op
peração com
mercial, mas poderão l
s
levar a uma
a
grande redução na quantidade e no tamanho dos d
a
depósitos pe
ermanentes para resíd
s
duos de alta
a
atividade.
O result
tado do stre testes a
ess
aplicados fo
oram satisfa
atórios e o ó
órgão regula
ador declar em 8 de
rou
e
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico

Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013

36
novemb de 2011 que as usin belgas são seguras e podem continuar em operação
bro
nas
o.
stro de ener
rgia da Bélg
gica afirmou que a decisão sobre a extensão de vida da usinas do
u
as
o
O minis
país só será tomad após os resultados dos testes de stress que estão sendo exec
da
s
s
s
cutados em
m
todas as usinas nucleares da Europa.
s
Os belg são favo
gas
oráveis (75%) à manut
tenção dos parques nu
ucleares pa geração de energia
ara
o
a
elétrica no país, co
onforme pes
squisa realiz
zada em fev
vereiro de 2
2012. Mais de 40% são a favor da
o
a
ção de nov
vas usinas. A condiçã mais cita
ão
ada pelos e
entrevistado foi a segurança de
os
e
construç
operaçã e a gestã dos resíd
ão
ão
duos.

Bulgá
ária
País

usinas em
m
operação
o

capacidad
de
atual (MW
W)

usinas em
constru
ução

capac
cidade em
constr
rução (MW)

Bulgária
a

2

2000

0

0

Energia Nuclear
gerada 201
12
(TWH)

% do to gerado
otal
em 2012
m

14,86

3
31,65

A Bulgá
ária tem 2 usinas nuc
cleares (KO
OZLODUY 5 e 6 – V
VVER-PWR 1000 MW, cada) em
m
operaçã comercia que gera
ão
al,
aram 14,86 TWh, cerc de com 31,65% d geração elétrica em
6
ca
m
da
m
2012. Foram suspe
ensas as ob
bras das duas usinas q se enco
que
ontravam em construçã (Belene 1
m
ão
e 2 VV
VER PWR 1000 MW em 2012 e existem ainda 4 reatores que foram fechados
W)
2
m
m
s
(KOZLO
ODUY 1 a 4 – VVER 4 MW) pa atender acordo de f
440
ara
fazer parte da união europeia. Na
a
Bulgária o govern já demo
a,
no
onstrou inte
eresse em substituir a centrais nucleares antigas por
as
novas, m tem pro
mas
oblemas qu
uanto ao fina
anciamento das usinas
s.
Cent
tral nuclear de KOZLODUY
e

A NEK - Nation Electric Company
nal
onstruir a
da Bulgária pretendia co
ntral Nuclear de Belene (2x 1000
e
Cen
MW – VVER) e assinou contrato
W
u
com a russa A
m
Atomstroyex
xport para
projeto,
construção
o
e
com
missionamen
nto das usinas da
cent
tral, mas o preço fornecido
pelo concorre
os
entes estav acima
va
do que o pa
aís aceita pagar o
erno decidiu cancelar o projeto.
u
gove
Em março de 2012 o governo
e
decidiu usar os equipame
s
entos que
já haviam sid fabricad
do
dos para
Belene em uma ou
utra usina na Central d KOZLOD
de
DUY (o reato número 7 Os resu
or
7).
ultados do
Stress testes de segurança realizados por toda a Europa estão sendo analisad
dos e as
recomendações se
erão implem
mentadas on couber.
nde

GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico

Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013

37
O país possui um reator de pesquisa q
m
que é oper
rado pelo In
nstituto de Pesquisa e Energia
r
mia
as,
a.
mantém seus planos estratégicos
s
Nuclear da Academ Búlgara de Ciência em Sofia O país m
de amp
pliar sua ge
eração de e
energia nuc
clear, fazer nova centr e amplia a vida da usinas
ral
ar
as
Kozlodu para reduzir sua dependência d Rússia q
uy
da
quanto à energia primária (gás e ó
óleo).

Resídu Nucleares
uos
O país contratou o projeto de um depós interme
e
sito
ediário de b
baixa ao co
onsórcio form
mado pelas
s
empresa espanh
as
holas ENRESA, Wes
stinghouse Electric S
Spain (WES e a a
S)
alemã DBE
E
Technology. O dep
pósito será c
construído n sítio da u
no
usina Kozlod
duy.

Eslová
áquia
País
Eslováqu
uia

usinas em capac
cidade
operação
atual (MW)
4

usi
inas
em c
capacidade em
con
nstrução
c
construção (M
MW)

1.896

2

880

Energia Nuclear
gera 2012
ada
(T
TWH)

% do total
gerado
em
m
2012

1
14,41

53,8

A Eslov
váquia tem 4 reatores nucleares em oper
m
ração come
ercial, que em 2012 produziram
m
14,41TW de ener
Wh
rgia elétrica o que representou 5
a,
53,80 % da energia p
a
produzida no país. As
s
r
duas un
nidades em construção são de Mochovce 3 e 4 (VVER 440MW ca
o
R
ada) e deve
eriam entrar
em ope
eração em 2014 e 2015 respectivamente, m
mas há um atraso na conclusão Há ainda
m
a
o.
a
planos d construç de outro 2 reatore entre os a
de
ção
os
es
anos de 2020 e 2025. As emissõe de gases
es
s
do efeito estufa do país são em 70% derivadas da ge
o
m
eração de e
energia por combustíve fósseis e
eis
esta é u
uma das raz
zões do país para amp
pliar a geraç nuclear que auxilia na redu
ção
r
aria
ução destes
s
gases.
Pa ter aces
ara
sso à Com
munidade Européia em
m
2004 o país concordou em fechar os dois
u
s
rea
atores mais velhos (Bo
ohunice V1 u
unidade 1 e
2) o que oco
orreu em 2
2006 e 200 Como o
08.
con
nsumo de energia per capita é 4.550 KWh
h
por ano e mais de 50% da energ vem de
%
gia
e
fon nuclear, a estabilid
nte
dade e a se
egurança do
o
for
rnecimento de combu
ustível são primordiais
s
para a qualida de vida da populaç
ade
a
ção. Todo o
com
mbustível nuclear é contratad junto à
do
em
mpresa russa TVEL.
a

Cent
tral Nuclear Mo
ochovce
(www.seas.sk/
/en)

De
esde 2008 o país defin que irá reprocessar
niu
os seus resíd
duos de al atividade e estuda
lta
a
loc
calização pa repositó
ara
ório de baix e média
xa
a
ativ
vidade.

A Eslov
váquia faz p
parte do TN desde 1993 e assin
NP
nou também o tratado adicional e 1999. O
m
em
país faz também, p
z,
parte do NS - Nuclea Suppliers Group.
SG
ar
Os traba
alhos de co
onstrução de Mochovce 3 e 4 continuam. Com em toda Europa, a usinas do
e
e
mo
a
as
o
país pas
ssarão pelo testes de stress defin
os
nidos pela U
UE.
GP
PL.G – Gerê
ência de Plan
nejamento E
Estratégico

Pan
norama da E
Energia Nuc
clear – Nove
embro 2013

38
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR
2013   panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a 2013 panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR

Atlas eólico sdpi agdi
Atlas eólico sdpi   agdiAtlas eólico sdpi   agdi
Atlas eólico sdpi agdiRudney Santos
 
Energia nuclear no brasil.pdf
Energia nuclear no brasil.pdfEnergia nuclear no brasil.pdf
Energia nuclear no brasil.pdfGeovaneEspindola3
 
Palestra prof heitor sclambrini 21-09-2011
Palestra prof heitor sclambrini  21-09-2011Palestra prof heitor sclambrini  21-09-2011
Palestra prof heitor sclambrini 21-09-2011Marcelo Luiz
 
A nova onda nuclear ; Palestra proferida na Faculdade São Camilo/MG, Out/2008...
A nova onda nuclear ; Palestra proferida na Faculdade São Camilo/MG, Out/2008...A nova onda nuclear ; Palestra proferida na Faculdade São Camilo/MG, Out/2008...
A nova onda nuclear ; Palestra proferida na Faculdade São Camilo/MG, Out/2008...Rodrigo Penna
 
Energia eólica - Cenário e perspectivas no Brasil
Energia eólica - Cenário e perspectivas no BrasilEnergia eólica - Cenário e perspectivas no Brasil
Energia eólica - Cenário e perspectivas no Brasilmonica silva
 
Apresentação geração eólica de eletricidade
Apresentação geração eólica de eletricidadeApresentação geração eólica de eletricidade
Apresentação geração eólica de eletricidadeTiago Araujo
 
Estudo de caso. Exemplo da viabilidade da energia solar.
Estudo de caso. Exemplo da viabilidade da energia solar.Estudo de caso. Exemplo da viabilidade da energia solar.
Estudo de caso. Exemplo da viabilidade da energia solar.Unico Coisa
 
Impacto de Sistemas Eólicos na Qualidade de Energia
Impacto de Sistemas Eólicos na Qualidade de EnergiaImpacto de Sistemas Eólicos na Qualidade de Energia
Impacto de Sistemas Eólicos na Qualidade de EnergiaMarcos
 
Desafios e oportunidades para as energias renováveis no Brasil - Jerson Kelman
Desafios e oportunidades para as energias renováveis no Brasil  - Jerson KelmanDesafios e oportunidades para as energias renováveis no Brasil  - Jerson Kelman
Desafios e oportunidades para as energias renováveis no Brasil - Jerson KelmanFundação Fernando Henrique Cardoso
 
Dimensionamento de um sistema fotovoltaico conectado à rede para uma residênc...
Dimensionamento de um sistema fotovoltaico conectado à rede para uma residênc...Dimensionamento de um sistema fotovoltaico conectado à rede para uma residênc...
Dimensionamento de um sistema fotovoltaico conectado à rede para uma residênc...Robson Josué Molgaro
 
P&D Estratégico Tractebel Solar 3 MW
P&D Estratégico Tractebel Solar 3 MWP&D Estratégico Tractebel Solar 3 MW
P&D Estratégico Tractebel Solar 3 MWRafael Celso Pereira
 
06 energia eolica(3)
06 energia eolica(3)06 energia eolica(3)
06 energia eolica(3)ciceroweyne
 
Panorama Geral dos Setores de Energia e Mineração
Panorama Geral dos Setores de Energia e MineraçãoPanorama Geral dos Setores de Energia e Mineração
Panorama Geral dos Setores de Energia e Mineraçãoascommme
 
Apresentação Prof. Sucena Paiva
Apresentação Prof. Sucena PaivaApresentação Prof. Sucena Paiva
Apresentação Prof. Sucena Paivacideias
 

Semelhante a 2013 panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR (20)

Atlas eólico sdpi agdi
Atlas eólico sdpi   agdiAtlas eólico sdpi   agdi
Atlas eólico sdpi agdi
 
Energia nuclear no brasil.pdf
Energia nuclear no brasil.pdfEnergia nuclear no brasil.pdf
Energia nuclear no brasil.pdf
 
Palestra prof heitor sclambrini 21-09-2011
Palestra prof heitor sclambrini  21-09-2011Palestra prof heitor sclambrini  21-09-2011
Palestra prof heitor sclambrini 21-09-2011
 
A nova onda nuclear ; Palestra proferida na Faculdade São Camilo/MG, Out/2008...
A nova onda nuclear ; Palestra proferida na Faculdade São Camilo/MG, Out/2008...A nova onda nuclear ; Palestra proferida na Faculdade São Camilo/MG, Out/2008...
A nova onda nuclear ; Palestra proferida na Faculdade São Camilo/MG, Out/2008...
 
Energia eólica - Cenário e perspectivas no Brasil
Energia eólica - Cenário e perspectivas no BrasilEnergia eólica - Cenário e perspectivas no Brasil
Energia eólica - Cenário e perspectivas no Brasil
 
Apresentação geração eólica de eletricidade
Apresentação geração eólica de eletricidadeApresentação geração eólica de eletricidade
Apresentação geração eólica de eletricidade
 
Estudo de caso. Exemplo da viabilidade da energia solar.
Estudo de caso. Exemplo da viabilidade da energia solar.Estudo de caso. Exemplo da viabilidade da energia solar.
Estudo de caso. Exemplo da viabilidade da energia solar.
 
G5
G5G5
G5
 
Impacto de Sistemas Eólicos na Qualidade de Energia
Impacto de Sistemas Eólicos na Qualidade de EnergiaImpacto de Sistemas Eólicos na Qualidade de Energia
Impacto de Sistemas Eólicos na Qualidade de Energia
 
G5 - Usinas Nucleares
G5 - Usinas NuclearesG5 - Usinas Nucleares
G5 - Usinas Nucleares
 
Apresentação
ApresentaçãoApresentação
Apresentação
 
Desafios e oportunidades para as energias renováveis no Brasil - Jerson Kelman
Desafios e oportunidades para as energias renováveis no Brasil  - Jerson KelmanDesafios e oportunidades para as energias renováveis no Brasil  - Jerson Kelman
Desafios e oportunidades para as energias renováveis no Brasil - Jerson Kelman
 
Dimensionamento de um sistema fotovoltaico conectado à rede para uma residênc...
Dimensionamento de um sistema fotovoltaico conectado à rede para uma residênc...Dimensionamento de um sistema fotovoltaico conectado à rede para uma residênc...
Dimensionamento de um sistema fotovoltaico conectado à rede para uma residênc...
 
P&D Estratégico Tractebel Solar 3 MW
P&D Estratégico Tractebel Solar 3 MWP&D Estratégico Tractebel Solar 3 MW
P&D Estratégico Tractebel Solar 3 MW
 
06 energia eolica(3)
06 energia eolica(3)06 energia eolica(3)
06 energia eolica(3)
 
06 energia eolica(3)
06 energia eolica(3)06 energia eolica(3)
06 energia eolica(3)
 
06 energia eolica(3)
06 energia eolica(3)06 energia eolica(3)
06 energia eolica(3)
 
Artigo final
Artigo finalArtigo final
Artigo final
 
Panorama Geral dos Setores de Energia e Mineração
Panorama Geral dos Setores de Energia e MineraçãoPanorama Geral dos Setores de Energia e Mineração
Panorama Geral dos Setores de Energia e Mineração
 
Apresentação Prof. Sucena Paiva
Apresentação Prof. Sucena PaivaApresentação Prof. Sucena Paiva
Apresentação Prof. Sucena Paiva
 

2013 panorama da energia nuclear -edição novembro ELETRONUCLEAR

  • 1. Panoram da Ene ma ergia Nucl lear n Mu no undo Ohi 3-4 – PWR 2.360 M - Japão 4 MW E Edição o Nove embro o 2013 3 Vogtle 3 – AP1.000 M - USA (em c e MW construção) Flamanville 3 EPR 1.600 MW –França 3- Surry 1 PWR 1.780 M 1-2 MW - USA GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento E Estratégico Hanul 1-6 - PWR 6.1 MW - Coreia do Sul l 157 Pan norama da E Energia Nuc clear – Nove embro 2013 1
  • 2. C Conteú údo I – II III IV - Introd dução pag 3 g. Destaq ques - pa 4 ag. Geraçã Nuclea Mundi - pag. 11 ão ar ial Distribu uição dos reator - pag 13 s res g. Situaçã da ene ão ergia nuc clear em alguns países /regiões m  Amér ricas -- p pag. 15  Europ -- pag 29 pa g.  Áfric / Orien Médio / Países Árabes Africanos-- pag.65 ca nte  Ásia -- pag. 7 73  Austr rália – pag 92 g. Acordos Comercia e de Coopera ais ação Nuc clear - pag.93 V – Alguns A te VI - Ambient e sociedade - pag.105 Combustí ível VII – C  Urânio - p pag.109  Tó ório - pag.113 VIII - C Combustível Irra adiado  Comb bustível Ir rradiado – pag. 114 4  Radia ação – pag 116 g.  Resíd duos nucleares e Re ejeitos rad dioativos – pag. 120 IX - P Prolifera ação e Riscos par a Seg ra gurança - pag.123 3 X - A Algumas Aplicaçõ Nucle ões eares - pag.126 XI – D Descomis ssionamento pag.1 131 XII – C Conclusõe - pag.133 ões XIII - P Principais Fontes de Info s ormação - pag. 1 136 Not Comen ta: ntários ser rão bem v vindos e podem ser encaminh hados a: Rut Soares Alves - r th rtalves@ele etronuclear r.gov.br Tel. +55 21 2588 786 61 Per rmitida a r reproduçã total ou parcial c ão u com a dev vida indica ação dos c créditos. GPL.G – Gerênc de Plane cia ejamento Estratégico Panor rama da Energia Nucle – Novem ear mbro 2013 2
  • 3. In ntroduç ção É prováve que o ac el cidente de Fukushima Daiiche em março de 2011 seja um marco para o fim do m e a o m isolament de Indús to stria Nuclea no mund que ago mais q ar do ora que nunca precisa que seus líde e eres mundiais se foquem nas lições a aprendidas com este te errível episó ódio. As soluçõ ões até ago propost ora tas requere erão a milhõ ões de dólares em investimentos em todos os s s países co tecnolog nuclear, mas como resultado a seguranç será mu aumenta om gia , o ça uito ada e levar a rá geração d mais em de mpregos também. Nov vos projetos serão ain s nda mais acurados de evido às no ovas restrições para suportar eventos extremos que foram a s s adicionados às bases d projeto. s de do Agência Int ternacional de Energia (IEA) em seu relató a m ório anual “World Ene ergy De acord com a A Outlook 2 2012, a ene ergia nuclea poderia c ar crescer em 58% até 2 m 2035, mas a participaç ção nuclear no r total gera ado cairia dos atuais 13% para 12 2%, princip palmente de evido as rev visões efetu uadas em s seus planejame entos energ géticos dev vido ao acidente japo onês de Fu ukushima D Daiichi. O c crescimento da o capacidad projetada ainda con de a ntinuará, sen liderado pela China Coréia do Sul, Índia e Rússia. ndo o a, o O suporte da socied e dade à tecn nologia nuc clear é indis spensável p para o seu sucesso e para que isto ocorra é f fundamenta uma com al municação a adequada, p precisa e op portuna de f forma a cria as bases da ar s confiança do público em geral e em espe a o ecial dos qu por ventura possam vir a ser afetados pe ue m elas operaçõe das emp es presas nucle eares. Não tem sido este o com o mportamento dos participantes de o este t mercado. Numa épo oca em que a internet é disponível 24horas por dia e praticam e s em mente todos os s países, a empresas precisam repensar c as s como comunicam o ev vento de um acidente, dispondo-s a m se ouvir dúv vidas e a re esponder to odas as que estões colocadas com abertura e transparên ncia. É prec ciso trabalhar muito e tre einar seus c comunicado ores mais a ainda porque os questi ionamentos serão sem s mpre novos. O descom missioname ento das centrais em fim de vid útil nos próximos anos requ da s uererá gran ndes investime entos e dis sponibilidad de recu de ursos huma anos espec cializados h hoje não d disponíveis no mercado. O mesmo pode ser dito quanto a implemen ntação de um solução definitiva p ma o para os reje eitos radioativo em geral e em espec os de alta atividade os cial e. Atualmen em torno de 150.000 pessoas trabalham com nucle e desta aproxima nte o s m ear as adamente 3 38% estão se preparando para a apo o osentadoria em até 5 a a anos. A rep posição desta mão de o obra altame ente zada requer políticas próprias em cada país, com criação de cursos em univers r o s sidades que só e especializ atrairão a alunos se houver persp pectivas de empregos no futuro. Há ainda a áreas de pesquisa que e as e demanda arão grande contingente e. nder a uma economia descarbon a nizada, com propõe a ONU para lidar com as mudan mo a m nças Para aten climáticas a geração nuclear se coloca com tecnolog provada e disponív para con s, o e mo gia a vel ntribuir a cus stos baixos de operação e por longo tempo po central para o mix q e or que as matrizes energ géticas impõ õem as hoje. Barr reiras criada por gove ernos por ra azões polític precisam ser pens cas sadas para o bem de s seus próprios h habitantes. GPL.G – Gerênc de Plane cia ejamento Estratégico Panor rama da Energia Nucle – Novem ear mbro 2013 3
  • 4. PANO MA DA ENER ORAM RGIA NUCL LEAR N MUNDO NO O I – De estaque da e es edição de Nov vembro 2013 o Em 2013, até Novem , mbro o 435 reatores nucle eares de po otência em o operação co capacidade instalad total de 3 om da 370,536 GW(e) W o 71 reatores nuclea ares em con nstrução (ca apacidade instalada tot de 66,83 GW(e)) tal 31 ento de longa duração o Fechame o Crysta River 3 (860 MW(e), PWR, USA) em 5 /02/2 al 2013 o Kewau unee (566 M MW(e), PWR USA em 7/05/2013 R, o San O Onofre 2 (10 MW(e), PWR, USA em 7 /06/2 070 A) 2013 o San O Onofre 2 (10 MW(e), PWR, USA em 7 /06/2 070 A) 2013 Novas co onexões à r rede o Hongy yanhe-1 (10 MW(e), PWR, CHIN em 18 / 000 NA) /02/2013 Início de construção para 7 un nidades: o Virgil C Summer 2 (1117 MW C. W(e), PWR, USA) em 9 /03/2013 , o Virgil C Summer 3 (1117 MW C. W(e), PWR, USA) on 4 /11/2013 , o Vogtle e-3(1117 MW W(e), PWR, USA) em 1 /03/2013 , 12 3 o Baraka 2 (1340 MW(e), PW UAE) em 7/05/2013 ah WR, m 3 o Shin-H Hanul-2(134 MW(e), P 40 PWR, Coreia do Sul) em 19 /06/20 a m 013 o Yangji iang 5 (1000 MW(e), PWR, China) on 19 /06/ 0 ) /2013 o Tianw 4 (1050 MW(e), PW China) o 27 /09/20 wan WR, on 013 Em 2012: Início de construção: o Baltiisk – 1 (1082 M MW(e) PWR Rússia) e 22/02/20 R, em 012 chin-1 (1340 MW(e), PWR, KORE REP.) em 10/07/201 0 EA m 12 o Shin-Ulc o Barakah 1 (1340 M h MW(e), PWR UAE) em 18/07/2012 R, 2 onexões à r rede Novas co o Shin –W Wolsong 1 (9 MW(e), PWR, Coré do Sul) em 27/01/2012 960 , éia o Shin –K Kori - 2 (960 MW(e), PW Coréia do Sul) em 28/01/2012 WR, 2 ento após l longo temp de fecha po amento Religame o Bruce -1 (772 MW( PHWR, CANADA) em 19 /09/2 (e), 2012 o Bruce -2 (772 MW( PHWR, CANADA) em 16 /10/2 2 (e), 2012 ento definit tivo Fechame o Oldburry A1 (217 M y MW(e), GCR Grã Breta R, anha em 29 9/02/2012 o Wylfa (490 MW(e), GCR, Grã Bretanha e 25/04/20 ã em 012 Em 2011: o o 435 rea atores nucle eares de po otência em o operação co uma ca om apacidade in nstalada líquida total de 368.192 GW W(e) 63 reato ores nucleares de potência em con nstrução GPL.G – Gerênc de Plane cia ejamento Estratégico Panor rama da Energia Nucle – Novem ear mbro 2013 4
  • 5. Novas co onexões à r rede: o Kaiga 4 (202 MW(e PHWR, Í e), Índia) – em 19/01/2011 Chasnupp2 (300 MW(e PWR, Pa 2 e), aquistão)– e 14/03/20 em 011 o Lingao 4 (1000 MW W(e), PWR, China) – em 3/05/2011 m 1 o CEFR - (20 MW(e), FBR, Chin – Reator rápido exp na) r perimental e em 21/07/2 2011 o Bushehr 1 (915 MW W(e), PWR-VVER, Irã) – em 3/09/2 2011 o Kalinin4 (950 MW(e PWR-VV 4 e), VER, Rússia em 14/1 a)– 11/2011 o Qinshan 2-4 (610 M n MW(e), PWR China) – em 25/11/2 R, 2011 Início de constru o ução: o Chasnu upp 3 (315 M MW(e), PWR Paquistão) – em 28/ R, /05/11 o Rajasthan 7 (630 M MW(e), PHW Índia) – em 18/07/11 WR, Fecha amento def finitivo: o Fukushi ima-Daiichi 1,2,3,4 (43 39/760/760/ /760 MW(e), BWR, Ja apão)- foram oficialme m ente declarad como fe das echadas em 20/05/11 m o Oldbury A2 (217 MW(e), GCR y R-Magnox, In nglaterra) em 30 Junho – Término de vida útil o l o Biblis A and B (116 67/1240 MW W(e), PWR, Alemanha) foram ofic ) cialmente de eclaradas co omo fechada em 6/08/11 as o Brunsbu uettel (771 MW(e), B BWR, Alem manha) fora am oficia almente dec claradas co omo fechada em 6/08/11 as o Isar 1 (8 878 MW(e), BWR, Ale emanha) for ram oficialm mente decla aradas com fechadas em mo s 6/08/11 o Kruemm (1346 M mel MW(e), BWR Alemanha foram of R, a) ficialmente d declaradas como fecha adas em 6/08 8/11 o Neckarw westheim 1 (785 MW(e), PWR, A Alemanha) f foram ofici ialmente de eclaradas co omo fechada em 6/08/2 as 2011 o Philipps sburg 1 (89 MW(e), BWR, Ale 90 emanha) foram oficia almente de eclaradas co omo fechada em 6/08 as 8/11 Unterw weser (1345 MW(e), P 5 PWR, Alema anha) foram oficialme m ente declarad como fe das echadas em 6/08/11. m 435 Rea atores em n op peração por tip IAEA – Nov po vembro 2013 GPL.G – Gerênc de Plane cia ejamento Estratégico Panor rama da Energia Nucle – Novem ear mbro 2013 5
  • 6. 435 Rea atores em n op peração por pa IAEA – Nov aís vembro 2013 • 15 País ses, que re epresentam a metade da populaç ção mundia constroem 69 novos reatores com al m s capacid dade total líq quida de 66 6.831 MW. • 65 País ses, que não possuem tecnologia n o nuclear exp pressaram ju unto à AIEA seu interes nesta A sse questão para a construção de reatores e o, e e/ou desenv volver uma indústria nes sentido. ste GPL.G – Gerênc de Plane cia ejamento Estratégico Panor rama da Energia Nucle – Novem ear mbro 2013 6
  • 7. Reatore em Con es nstrução p País por ARGENTINA BRAZIL CHINA + TA AIWAN 2 2 2 FINLAND 3 1 1 FRANCE INDIA 10 3 32 2 JAPAN SOUTH KOREA 5 PAKISTAN 2 7 1 1 RUSSIA SLOVAKIA UKRAINE UNITED AR EMIRATES RAB S UNITED ST TATES OF AME ERICA 71 Reato ores em constr rução por país s Reato em C ores Construção por tipo o 4 1 2 BWR - Boilin Light-Waterng Cooled and Moderated Reactor FBR - Fast Breeder Reacto or 5 HTGR - High h-Temperature e Gas-Cooled Reactor 59 PHWR - Pressurized Heav vyWater-Moderated and Co ooled Reactor PWR - Press surized LightWater-Moderated and Co ooled Reactor 71 Reatores e construção por tipo do re em o eator GPL.G – Gerênc de Plane cia ejamento Estratégico Panor rama da Energia Nucle – Novem ear mbro 2013 7
  • 8. Reatores em op R s peração ou o operaci ionais d desligad dos País Núme ro de Reato ores Ca apacidade e elétrica líq quida [MW ] ARGENT TINA 2 93 35 ÁFRICA DO SUL 2 183 30 NHA ALEMAN 9 1206 68 ARMÊNIA 1 37 75 A BÉLGICA 7 592 27 BRASIL 2 199 90 RIA BULGÁR 2 190 06 CANADÁ Á 19 1350 00 CHINA+T TAIWAN 24 1888 88 COREIA DO SUL A 23 2073 39 ÁQUIA ESLOVÁ 4 181 6 ESLOVÊ ÊNIA 1 88 68 ESPANH HA 8 756 67 100 9856 60 4 275 52 FRANÇA A 58 6313 30 GRÃ BR RETANHA 16 923 31 HOLAND DA 1 48 82 HUNGRIA A 4 188 89 21 530 08 1 91 5 50 4421 5 O MÉXICO 2 40 164 PAQUISTÃO 3 72 25 HECA REP. CH 6 380 04 ROMÊNI IA 2 130 00 RÚSSIA A 33 2364 43 SUÉCIA 10 947 74 5 330 08 15 1310 07 435 37171 2 ESTADO UNIDOS OS S FINLÂND DIA ÍNDIA IRÃ JAPÃO SUÍÇA A UCRÂNIA Total GPL.G – Gerênc de Planejamento Estratégico cia e Panor rama da Energia Nucle – Novem ear mbro 2013 8
  • 9. Resumo das Análises e dos Procedime o entos adota ados pela m maioria dos países ap o s pós acident Fukushim te ma Após o acidente de Fukushim no Japão em maço de 2011, to a indús e ma o oda stria nuclear se mobilizou r para a avaliação d evento e das prov do vidências a serem tom madas de f forma a ga arantir que os mesmos fatos não se repetiss s sem em outras centrai As lições advindas do evento geraram um is. s ma série de providênc e cias conform o result me tado das av valiações que cada pa fez. As questões, os aís problem e as soluções enco mas ontrados não são comu a todos os reatores nem a todo os paíse o uns s os es. Há caso em que s concluiu que era ne os se ecessário mudar a estru utura regula atória do pa para torn aís nar as agên ncias mais independen ntes, mas a grande m maioria fez as análises voltadas à garantia de s resistên ncia dos re eatores a e eventos ex xtremos (terremotos, t tsunamis, e enchentes, vendavais e furacões e ao com s) mportament dos siste to emas de se egurança e desligamen seguro das centra nto ais. Foram também a avaliados os processo de resp os posta externa à emergências e os SAMG G’s (Proced dimentos de Gestão de Acidentes S e Severos) A seguir apresenta amos um re esumo dos p principais ações por pa aís. As ava aliações rea alizadas pelos países e seus ór rgãos reguladores ger ram progra amas e pro ocedimentos para san s nar eventua ais fragilida ades e já for ram ou estã sendo de ão esenvolvidos s. Conform tabela a me acima, as p principais aç ções foram concentrad nas áre onde ha das eas avia potenc cial para me elhorias : 1. E Estrutura Regulatória d País; do 2. A Avaliação d Resistênc Sísmica da Central; da cia GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento E Estratégico Pan norama da E Energia Nuc clear – Nove embro 2013 9
  • 10. 3. V Verificação das defesa para Ench as hentes e Ts sunamis; 4. I Instalação d Geradore Diesel de Emergênc se nece de es e cia, essário; 5. V Verificação das Bomba de Refrig as geração Emergência; 6. V Verificação da Refriger ração da Pis scina dos E Elementos C Combustíveis Usados; 7. V Verificação Instrumenta ação da pis scina dos ele ementos co ombustíveis usados; 8. I Instalação d recombin de nadores de Hidrogênio; 9. I Instalação v ventilação e especial na c contenção 10. C Criar SAMG (Procedi G’s imentos par gestão de acidentes severos) ra e 11. A Avaliação d acidentes múltiplos ( de s (para centra de com m ais mais de um reator); A comp paração da g geração de energia nu uclear nos a anos de 201 e 2011 m 10 mostra que a maioria dos países a aumentou e energia ger rada por fon nuclear de um ano para o seg nte o guinte. Ape enas o Japã ão, que pre ecisou desli igar grande parte de s e sua frota para os test tes após o terremoto e tsunami de março d 2011 e a Alemanha que desligo alguns de seus reato de ou e ores espont taneamente tiveram um e ma ração de en redução na sua ger o nergia elétric nuclear. ca Ger ração nuclear po país e ano ( 2010/2011/2012) or GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento E Estratégico Pan norama da E Energia Nuc clear – Nove embro 2013 10
  • 11. II - G Geração Nucle Mundial o ear Com o c crescimento global do c o consumo en nergético, m muitos esfor rços têm sid feitos par aumentar a do ra r oferta d energia, com a energia nuc de , clear se configurando como uma das tecn a nologias ma ais importantes para o futuro de esta indústri ia. A ener rgia nuclear tem uma das melho r ores taxas de geração de calor e o entre as fon ntes térmica de geraç e não e as ção emite gases do efeito e estufa. É um ma produçã de ener ão rgia em lar rga escala, se configurando com energia de base de sistema mo a as, concent trada em u uma peque ena área co um com om mbustível p potente e d preço e de extremamen nte competi itivo. Para qu as funções de uma sociedade moderna sejam desem ue mpenhadas a contento (moviment o tar indústria comércio prover com a, o, municação, saúde, ser rviços públic cos, etc..) é indispensá ável dispor da energia, em espec cial da elé étrica de forma confiável e a pr reço adequado. O sup primento e a seguran nça energét tica é hoje uma quest tão essencial para qualquer país e estão n origem de s, na muitas d decisõe estratégic dos gov das es cas vernos. Os dado de totaliz os zação da ge eração de e energia são disponibiliz zados pelas empresas envolvidas, s sempre anualmente e. Em 201 os Estad 12 dos Unidos foram o p s país que m mais gerou e energia por fonte nuc r clear, sendo o respons sável por ce erca de 32% da produção total des tipo de e % ste energia no m mundo. Também se destac m caram: Fran (17%), J nça Japão (6,3% Alemanh (4%), Rú %), ha ússia (6,5%), Coréia do o Sul (6% Canadá (3,5%), Ucrânia (3,4% e China + Taiwan (4 %), %) 4%). O Bra foi respo asil onsável por r 0,6% da geração de energia p fonte nuc a por clear no mu undo. A França diminuiu sua prod u dução de e energia nuclear em 2 2012 que atingiu 407 7.438 GWh h principa almente dev vido às paradas mais lo ongas no pe eríodo. No Japã a produç foi de ap ão ção penas 17.23 GWh, co enorme queda em r 30 om relação a 20 quando 011 o chegou a 156.182 GWh, aind como co 2 da onsequência do aciden de Fuku a nte ushima Daiic Apenas chi. s dois rea atores estão em operaç o ção. A Alemanha produ uziu 94.098 GWh bruto com peq 8 os quena redu ução em relação ao an de 2011 no 1 quando atingiu 96.9 951 GWh líquidos. De acor com a A rdo Agência Int ternacional de Energia (IEA) em s relatório anual “W a seu o World Energy y Outlook 2012, a en k nergia nucle poderia crescer em 58% até 2035, mas a participaç nuclear ear a m ção r no total gerado cairia dos atua 13% par 12%, prin ais ra ncipalmente devido às revisões ef e fetuadas em m planejam mentos ene ergéticos n nacionais devido ao a acidente japonês de Fukushima Daiichi. O crescim mento da cap pacidade pr rojetada aind continua sendo li da ará, iderado pela China, Co a oréia do Sul, Índia e R Rússia. Atualme ente 65 pa aíses que n não possue tecnolog nuclear expressar em gia r ram junto à AIEA seu u interess nesta qu se uestão, para a constru a ução de rea atores e/ou desenvolve uma indú er ústria neste e sentido. As potênci em expa . ias ansão quere multiplic o número de usinas em seu ter em car s rritório. Mesmo após o ac cidente da central de Fukushima no Japão muitos go a o, overnos co onsideram a ampliaç internac ção cional da energia nuclear uma opç à mudança climátic e uma alternativa às ção ca s oscilaçõ do preç dos prod ões ço dutos energ géticos, além de ser u m uma proteçã à incerte sobre o ão eza GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento E Estratégico Pan norama da E Energia Nuc clear – Nove embro 2013 11
  • 12. suprime ento dos co ombustíveis fósseis. A expansão d energia nuclear em todo o mu da m undo requer r que os g governos at tuem com re esponsabilidade e crité érios de seg gurança rígid nessa e dos empreitada. . Pa articipação da geração nucle de cada pa no total nu ear aís uclear gerado – 2012 As princ cipais barreiras à opção nuclear dizem respeito à segura ança das us sinas, à disp posição dos s rejeitos radioativos e à prolif s feração de armas nucleares, alé dos cu ém ustos de co onstrução e manutenção. Deve ser também conside e erada a dif ficuldade de fornecime ento para os grandes s compon nentes nucle eares. Adiciona almente a I IEA projeta a necessid dade dos governos mi itigarem os riscos financeiros das s construç ções e proje etos nuclea ares através de política específica como a incorporaçã do preço s as as, ão o do carb bono nos cu ustos de geração, de fo orma que o 375 GWe de fonte n os e nuclear, pre evistos para a iniciar a operaçõe ente 202 e 2030, t as es 20 tanto para s substituir as plantas an s ntigas como em novos o s projetos de geração elétrica po s o ossam obte o adequad investimento. er do GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento E Estratégico Pan norama da E Energia Nuc clear – Nove embro 2013 12
  • 13. III - D Distribu uição d rea dos atores Dentre os maiores parques g s geradores, destacam-s os Estad se dos Unidos com 100 u unidades, a França com 58 rea atores e o Japão com 5 Em 2013, até setem 50. mbro, foram iniciadas a obras de m as e cinco no ovas usinas e duas no s, ovas foram conectadas aos seus grids. Houv ainda o fechamento s ve o definitivo de quatro usinas am o mericanas (C Cristal River 3, Kenaune San Onofre 2 e 3) . De acordo r ee, o com a W World Nucle Associat ear tion - WNA até setembro de 2013 a experiênc acumula em todo cia ada o o mund pelos rea do atores nucle eares de potência (so omatório dos anos de operação d todos os de s reatores foi de ma de 14.50 anos, com a geração de cerca d 61.200 T s), ais 00 m o de TWh de ene ergia. No quad a seguir apresentam os mai dro r mos iores fornec cedores mun ndiais de tecnologia nu uclear: Vendedo ores GE G Westinghou W use Areva A AECL A Mitsubish M Toshiba T General Ato G omics Eskon E Ti ipo do Rea ator AB BWR / ES SBWR AP P1000 EP PR AC 700 CR US PWR SA AB BWR GT TMHR PB BMR A escas ssez de gra andes forjad é um p dos problema a ser enfrent tado pelos construtore de novos es s reatores nucleares pelo mund Não exis s do. stem muitos fabricante de vasos de pressão do reator s es s o r, gerador de vapor ou grande turbinas. res es O Nucle Enginee ear ering Institute - NEI ale que as p erta providências não podem tardar so o risco de ob e impacta os crono ar ogramas de construçã de nova usinas. Outras gra e ão as andes fábric cas são as s chinesa China First Heavy Industries e Ch a t hina Erzhon a russa OMZ Izhora a coreana Doosan, a ng, a, a francesa Le Creu a usot e a in ndiana JSW Todas estão aum W. mentando s suas capac cidades. Os s movime entos mais recentes sã na Alem ão manha que abriu uma nova fábri ica em Völklingen e a compan nhia frances Alstom q sa que abriu u uma nova fá ábrica nos Estados Unidos para atender as s necessidades de g grandes turb binas e turb bogeradores e outros e s equipamento para usin à gás e os nas es cado norte-a americano. Temos aind novas fá da ábricas prev vistas na In nglaterra, na a nucleare no merc Índia e n China. na Os cons sórcios “Are eva/Mitsubis Westinghouse-Tos shi; shiba; e GE E-Hitachi” sã os vend ão dedores que e possuem maior es m scala e tec cnologia par causar impacto rea na indús ra al stria nuclear Devemos r. s ainda co onsiderar o coreanos e os russo Como sã poucos o concorre os s os. ão os entes, o me ercado pode e passar p uma esc por calada nos preços em geral. r Após o acidente de Fukush hima Dai-íc che no Japão algum mas conseq quências pu uderam ser observa adas tais co omo os prob blemas de s suprimento que são m mais críticos. A Japan S Steel Works s (JSW), que fabrica várias pa a artes e com mponentes para usina nucleare para clie as es entes como o AREVA e TOSHIBA está a pr A A rocura de ou utros cliente para a sua capacida de prod es ade dução cujas s encome endas foram fortemente afetada p m e pelo acident Segundo seu presidente Mr. Ikuo Sato, a te. o GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento E Estratégico Pan norama da E Energia Nuc clear – Nove embro 2013 13
  • 14. indústria deve se dedicar à produção de turbin a o nas a gás e eólicas num futur próximo. ro Compon nentes nucleares repre esentavam c cerca de 20 do fatura 0% amento da e empresa. Até sete embro de 2 2013, segu undo a AIEA 82,7% d A, dos reatore (359) em operação no mundo es m o o tinham m mais de 20 anos de atividade. De estes 183 un nidades tinh ham entre 2 e 30 anos e 176 tem 20 s m mais de 30 anos d atividade. Estas frota terão qu ser subst e de as ue tituídas por novos reat tores ou por r outra fo onte de gera ação. Parte da solução é ampliar a vida útil d usinas e o das existentes, t transferindo o o proble ema do sup primento de energia p e para o futur Segundo a WNA a 2030, 143 reatores ro. o até s devem s fechado por términ da vida ú ser os no útil. Mesmo após o a acidente na central nuclear de Fukushim a e ma, no Jap pão, muitos governos s s eram a expa ansão da en nergia nucle uma opç à mudança climátic e uma alternativa às ear ção ca s conside oscilaçõ nos pre ões eços dos pro odutos ener rgéticos, alé de ser u ém uma proteçã contra as incertezas ão s s do abas stecimento de combus stível fóssil. A expansã mundial da energia nuclear ex ão a xige que os s governo ajam de forma resp os ponsável e aplicar crit térios rígido de segurança na o os operação de e instalaç ções nuclear res. Total de reatore 434 es: Númer de reatores ro Nú me ro de rea to Anos s Idade dos reatores e operação em fonte IAEA Setem e: mbro 2013 GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento E Estratégico Pan norama da E Energia Nuc clear – Nove embro 2013 14
  • 15. IV - Situ V uação atua da e o al energi nuc ia clear e em a algun país / r ns ses regiõe es A - Amé éricas Localização aproximada d usinas nuc o das cleares na Amé érica do Norte e A – Am A1 mérica do Nor rte dá Canad País usinas em m operação o capacida ade atual (M MW) Canadá 19 14.385 5 usinas em s capac cidade em constru ução constru ução (MW) 0 0 energia gera ada 2012 (TWH H) % do t total gerado e 2012 em 90,984 15,30 A capac cidade insta alada nuclea total do país até 20 foi de 14.385 MW. As demais fontes são ar 012 s o hidráulic térmica, nuclear, a ca, , além de out tras como e eólica, biom massa, biog e solar. O Canadá gás . á tem 19 usinas nuc cleares em operação ( (17 delas e Ontário) que produ em ) uziram 90.9 984 TWh ou u 15,30% da energia elétrica do país em 20 a o 012. Todos os reatores são do tip PHWR - Pressurized s po d heavy w water reacto or. Em sete embro de 20 012, seguin process de reform e recone ndo so ma exão da Cen ntral Bruce (4 unidades s PHWR), foi religada a usina B Bruce 2 (772 2MW) que e estava fechada desde 1995. As unidades 3 e 4 (730 MW cada) foram relig gadas em 2 2004 e 2003 respectiva 3 amente e a unidade 1 (772 MW) ) retornou ainda em 2012. A us u sina Point L Lepreau tam mbém estav sendo re va eformada e em outubro o de 2012 foi reconec 2 ctada à rede. O plano de energia de longa duração pu o a ublicado em novembro de 2010 p m o prevê pelo m menos duas s novas n nucleares (c capacidade total de 2.000 MW) n região de Ontário (em Darlington onde já na á existem outras 4 us m sinas) e a re eforma de o outras 10 até 2020. é Em junho de 201 a Ontar Power G 13 rio Generation (OPG) rec cebeu as o ofertas de construção o detalhad das, cronog gramas e es stimativas d custos pa os dois potenciais reatores nu de ara ucleares em m GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento E Estratégico Pan norama da E Energia Nuc clear – Nove embro 2013 15
  • 16. Darlingt ton. As pro opostas for ram da We estinghouse Electric C e Canadá (AP P1000) e S SNC-Lavalin n Nuclear Candu En r/ nergia. As s submissões concluídas serão analisadas por uma equipe do OPG e s s e os ministérios da Energia, F Finanças e Infraestrutu de Ont ura tário. A Comissão de Segurança a Nuclear do Canad também concedeu uma licen r dá m u nça de pre eparação do local, ma nenhum as m trabalho foi feito no site. o o Ainda e 2013 foi também re em enovada po mais 5 an a licenç de opera or nos ça ação dos se reatores eis s das usinas Pickering A e B q que pertenc cem à Onta ario Power Generation (OPG) até agosto de n é e 2018. Em 201 a empre 13 esa Alstom foi selecio onada para a reforma dos 4 geradores de vapor das a a e s r turbinas da centra de Darlin s al ngton (4x90 MW) em Ontario q 00 m que pertencem à Ont tario Power Generat tion’s (OPG Estes se G). erviços são de longa duração e o custo ap o proximado s será de 265 5 milhões de euros ( s (340 milhõe de dólares). As ativ es vidades com mpreenderã reforma d turbinas, ão de gerador res, e equipamentos auxiliares associados O crono s. ograma pre evê que os trabalhos s s comece na parad de manutenção no o em da outono de 2016 e a con nclusão das atividades é esperada s a para 2024. Este é u dos maiores projeto de infrae um os estrutura do Canada e f facilitará o a aumento da a vida útil da central. á u retirar do Protocolo de Kyoto para mudanças a s Em 2011 o Canadá se tornou o primeiro país a se r as z seria capaz de atingir a metas pr as ropostas de evido à exploração das s climática uma vez que não s reservas de Xisto ( s (região de A Alberta) par a produç de óleo que aumentaria as em ra ção missões em m 15%. Esta decisão faz parte das estraté o égias energ géticas do país uma v vez que ele é o maior e forneced de óleo e gás pa o merc dor o ara cado americ cano e pret tende aume entar ainda mais este a e suprime ento. AECL d desenvolve de reator C Candu Avançado (geraç III) cujo projeto utiliza urânio enriquecido ção o o ou tório, mas para o qual ainda não há un a nidades con nstruídas. O país p possui proje próprio d reatores (CANDU) p eto de parcialmente suportado pelo gover que, em e o rno m 2010, de ecidiu se af fastar do ne egócio, após ter aportad quase 2 bilhões de dólares des 2006 na s do sde a empresa AECL, n desenvo a no olvimento d nova geração CA da ANDU. Ess decisão deve-se a sa dimensã da divis ão são de reat tores da AE ECL que nã é grand o suficie ão de ente para co oncorrer no o mercado com gigantes do p o porte da A AREVA ou Toshiba e General Electric. a Especia alistas garan ntiam que s sem a partic cipação do governo canadense seria difíc a sobrev o cil vivência da tecnolog CANDU mas em ju gia U, unho de 2011 o SNCLavalin Group as ssinou aco ordo de compra da participa ação do go overno na d divisão de re eatores da AECL. D vital imp De portância no Canadá e no mundo o é o National Rese earch Unive ersal React - NRU, tor reator o operado pela Atomic En a nergy of Ca anada Ltd AECL, localizado em Cha alk River, entre as provínci de Queb e de On ias bec ntário, e que produzia a metad dos isóto de opos médico no mundo os o. NRU GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento E Estratégico em C Chalk River – Canadá (foto AECL) ) Pan norama da E Energia Nuc clear – Nove embro 2013 16
  • 17. Esse re eator enfren ntou problem de manutenção, t mas tendo sido fechado em 14/05/200 devido a m 09 falhas e elétricas e vazamento de água p pesada. Fo oram necess sários 15 m meses de c correções e manutenção. Em 17 de Agost de 2010, após os re to eparos, o ór rgão regulad autorizo o retorno dor ou o ao servi deste re iço eator e o reinicio da pro odução de r radioisótopo a nível m os mundial. Em Outubro de e 2011 es reator q ste que produz também m materiais de pesquisa n nuclear usa ando neutro recebeu ons u autoriza ação para c continuar su produçã de radioi ua ão isótopos até 2016. Es é o mais antigo do é ste o mundo e se encont em oper tra ração desde 1953. e adá os produtores d urânio no mundo. A empresa C de o CAMECO é proprietária a O Cana é um do maiores p de diver rsas minas cuja produç é expor ção rtada para v vários países Como ex s. xemplo pode emos citar o acordo de coopera ação firmado com a Índ para ab o dia bastecimento das centr rais nuclear indianas res s que entrou em vigo em 2013. or Resídu Nuclea uos ares O Cana prevê depósito geo adá ológico prof fundo - Dee Geologic Repository (DGR), pa resíduos ep c y ara s nucleare de baixa e media r es a radioativida ade. Os trab balhos de p preparação do sítio, co onstrução e operaçã estão pr ão ropostos pa a região de Tiverton próximo ao sítio d Central B ara o o da Bruce. Este e depósito deverá ate o ender a todas as usina das centr as rais de Bruc Pickering e Darlingto ce, g on. Em 200 após es 07, studar as op pções, o go overno canadense dec cidiu que to odo o seu c combustíve el irradiado seria sela em con o ado ntêineres se eguros e guardado em depósitos s subterrâneo rochosos os s para uso no futuro. Essas instalações se erão um me egaprojeto c com previsã de gasto da ordem ão os m de 20 b bilhões de d dólares num área de 10 hectare na supe ma e es erfície e galerias a 500 metros de 0 e profundidade. Oit to comunid dades exp pressaram interesse sendo tr rês nas r regiões de e Saskatc chewan (Pin nehouse, Pa atuanak e C Creighton) e cinco em O Ontário. Ess comunid sas dades estão o no perío odo de apr rendizado s sobre resídu nuclear, que poder ser um legado para as futuras uo rá a s geraçõe com as novas tecn es nologias nu ucleares pa recupera e recicla combustível que se ara ar ar e espera d desenvolve nos próxim 100 anos. er mos O órgão regulador do Canadá - Canadian Nuclear S o á n Safety Comm mission (CN NSC) criou u plano de um e ação pa todos o operador de quaisquer insta ara os res alações nuc cleares do p país para q que revisem m suas po osturas e critérios de se egurança, à luz dos ev ventos de Fukushima, c com ênfase em defesa e a em pro ofundidade e mecanis smos de prevenção e mitigação de conse o equências de eventos s adverso e severo em ger os os ral. No plano os ris scos externos tais com eventos sísmicos, mo s enchent tes, incênd dios, furacõ ões, etc. devem ser considera ados e pl lanos de emergência a atualiza ados. Os plan de revit nos talização da usinas d central B as da Bruce (em O Ontário) con ntinuam com o mesmo m o cronogr rama, sendo que a unid o dade 2 deve retornar a operação no final de 2011 e a n e número 1 no o início de 2012. O custo final será de U l US$ 5 bilhõ ões. Os tra abalhos para as dema 6 usinas ais s começa arão em 201 15. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento E Estratégico Pan norama da E Energia Nuc clear – Nove embro 2013 17
  • 18. Estad Unido dos os País us sinas em op peração capacidade a atual (MW) Estados Unidos 100 98.560 usinas em capacidade em energi gerada ia % do total construção construção ( (MW) 2012 (TWH) ger 2 rado em 2012 2 3 3.500 769 9,331 18,97 Os Esta ados Unidos são o pro s oprietário do maior par o rque nuclea do mundo com 100 usinas em ar o, 0 m operaçã (67 PWR e 33 B ão Rs BWRs),ate m maio de 20 013, que co orrespondia a uma capacidade am e instalada de 107.71 MW e pr 14 roduziram, e 2012, ce em erca de 770 TWh(e). Este valor co 0 orrespondeu u a cerca de 19% da energia do país e ce a erca de 32,8 de toda a energia nuclear no mundo em 8% a o m 2012. E Este valor é ainda cerca de 70% d energia e da elétrica gera sem a produção d gases de ada de e efeito es stufa. A capac cidade insta alada bruta s reduziu e 2013 (ju se em unho) para 9 98.560 MW devido ao fechamento W o de 4 ce entrais (Kew waunee em Wisconsin Crystal R m n; River-3 na Florida e S San Onofre e -3 na e-2 a Souther Californi rn ia) devido às condiç ções econô ômicas das usinas ( s (não seria econômico o remodelá-las) e da região on a nde estão in nstaladas (o consumo não cresce como es o eu sperado). A retomad da const da trução da u usina Watts Bar-2 no T s Tennessee (PWR 1.16 MW) ho emprega 60 oje a 3.300 tr rabalhadore da TVA C (Tennes es Co. ssee Valley Authority C Company). O projeto ex xperimentou u aumento de custo e atraso de cron o os os nograma, m mas a entr rega do co ombustível nuclear de e fornecim mento West tinghouse já foi autorizada pelo NRC e o inic de opera á cio ação está previsto para a 2015. Em 2013 teve início a construção dos primeiros mod delos AP1000 nos Esta ados Unidos (o modelo s o foi aprovado no pa pelo NRC em fevere de 2012) com as usinas Vogt 3 e 4, no estado da aís C eiro tle o a Geórgia as prime a, eiras unidad des americ canas nova em mais de 33 an as s nos, com p previsão de e operaçã em 2018 e 2019 respectivamen ão nte. Trabalhad solda um c dor componente d do gerador d Vapor em W de Watts Bar 2 ( foto TVA A) Loca alização e idad aproximada das usinas nuc de cleares americanas em opera ação h http://www.nr rc.gov/reactor rs/operating/l list-power-rea actor-units.ht tml Segue-s neste co se ontexto de novas cons struções as duas unida ades novas na Centra de Summ s al mer com 2 ( (dois) reato ores AP100 (operado SCE&G), na Carolina do Sul. A primeira de entrar e 00 or , eve em GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento E Estratégico Pan norama da E Energia Nuc clear – Nove embro 2013 18
  • 19. operaçã em 2017 e a segund em 2019 Assim chega-se a 5 novos reato ão 7 da 9. ores em construção co om capacid dade instalad de bruta de 6218 M da MW. Houve n últimos anos um grande aume nos ento de cap pacidade ins stalada nos EUA devido à ampliaç o ção da capa acidade das usinas que chegou, e maio de 2013, a 6 s em e 6.862 MW a ainda que n nenhuma no ova unidade tivesse sid construíd Isto repr e do da. resenta mais de 4 vez a futura Angra 3 (1.405 MW) e zes em construç ção no Bra asil. Neste processo a algumas us sinas chega aram a aum mentar sua potência e em varias o ocasiões dif ferentes, já tendo sido analisada 148 solic á o as citações. Ainda estão pendentes de análise outras 14 s solicitações (1.000 MW e outras 3 poderão a W) acrescentar 180 MW a sistema a r ao até 2017. Cita-se também o programa p para a escol de novo sítios par a localiza lha os ra ação de usinas nuclear res nos Estados Unido (“Nuclear Power 201 os r 10”). Neste c contexto ex xistem 30 us sinas novas em proces s sso de licen nciamento c com suas C COL (Const truction and Operation License) e avaliaçã pelo órg d n em ão gão licenciad – o NRC dor C. Localizaçã aproximada das futuras usinas nucleares ão a American (http://ww nas ww.nrc.gov/rea actors/new- reactors/c col/new-reacto or-map.html) Central d Vogtle 3 de http://www.sou utherncompany.com/what-doing g/energyinnovation/nuc clearenergy/gallery y/images/_highR Rez/RW5_3261_ _wText.jpg Outro fa relevant a ser cita é o aum ato te ado mento da vi útil das usinas que está sendo estendida ida e a para 60 anos. Nest caso já s 73 unid 0 te são dades com vida útil am mpliada, equ uivalente a 66.735 MW W funciona ando por m mais vinte an nos, sem os custos de capital par a constru s ra ução. Existe ainda 18 em 8 usinas e process de amplia em so ação de vida no NRC – Nuclear R Regulatory C Commission e outras 9 n, que já i iniciaram o processo, mas não a ainda não c concluíram o envio de toda a doc cumentação o necessá ária. Sob este ponto d vista, no últimos 1 anos os americano acrescen de os 10 s os ntaram uma a capacid dade equiva alente a mai de 30 no is ovos reatore grandes operando p 40 anos Em 18 de es por s. e agosto d 2011 a d de diretoria da TVA aprov a retoma da construção da unidade 1 ( vou ada (1260 MW PWR) d Central Bellefonte no estado do Alabam A construção dos reatores Be da ma. ellefonte fo oi suspens nos anos de 1980 q sa s quando a u unidade 1 e estava a 90% completo e unidade 2 em 58% % o e % complet Atualmen não há um cronograma válido para coloc as usina em opera to. nte o car as ação. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento E Estratégico Pan norama da E Energia Nuc clear – Nove embro 2013 19
  • 20. A const trução havia sido interr a rompida de evido à qued na dema da anda por en nergia e ao custos. A os estimativa atual de custo é d 4,9 bilhõ e de ões de dóla ares. O rea ator é um P PWR de fab bricação do o ços enharia e c construção já foram contratados à AREVA. A Babcock & Wilcox e os serviç de enge cerca de 50 comple 0% etas deverá estar pronta entre 20 018 e 2020, usina cujas obras estão em c sendo q as atua obras só se iniciam quando o combustíve de Watts Bar-2 (atua que ais ó m el almente em m construç ção) estiver carregado para não acumular c r o, construção de 2 usinas simultane eamente. Já á estão tr rabalhando neste proj jeto 300 empregados da AREVA todos b A, baseados nos Estados s Unidos. Outra p preocupação americana é com o combustíve para o seu parque. Neste sentido o NRC o a el C autorizo a operaç ou ção (junho 2 2010) das n novas casc catas na fáb brica da Ure enco no No México. ovo Este é o primeiro e enriquecimento america pelo pro ano ocesso de c centrifugaçã a gás. ão Em 201 cerca d 48 milhõ 12, de ões de libr ra-peso ou 83% do u urânio total comprado por usinas s nucleare dos EU era de origem estrangeira, de acordo c es UA com dados da Administração de e Informação de Ene ergia-EIA do EUA. Alé disso, m os ém mais de um t terço (38%) do Urânio enriquecido ) o necessá ário para fabricar c combustível para os reatores americano foi forn os necido por r enriquece edores estra angeiros. Arkansas Nu uclear One Generating Stati ion (Courtesy: E Entergy Nuclea ar) Ainda em 2012, 84% do urânio estrangeiro % o fornecido veio do Canadá o á, Rússia, Austrália, Cazaquistã e Namíb O resto ão bia. o veio do U Uzbequistão Níger, África do Sul, o, Brasil, Ch hina, Malaw e na Ucrânia, EIA wi, A afirmou. T Também de 2012, um total de 52 e 2 milhões de quilos de hexafluoret de urânio to o (UF6) e f entregue aos enriq foi e quecedores na China França, Alemanha Holanda, a, a, Rússia, R Reino Unid e Estad do dos Unidos. Enriquece edores no os Estado os Unidos s receberam 62% das remess m sas, e os s restantes, 38%, foi p , para enrique ecedores de e outros p países. O p preço médio desembo o olsado na co ompra de s serviços de enriquecim e mento pelos s propriet tários e ope eradores de reatores nu ucleares comerciais do EUA por SWU1(sepa os arative work k unit - u unidade de trabalho s separativo) foi $ 141,36, totaliza ando 16 milhões SWU conforme U e informou o EIA . Isso repres senta um c custo total para os pr roprietários e operado ores de US S reatores nucleares comerciais de cerca de US $ 2,3 bilhões. s s Está pre evisto tamb bém o uso d combust de tível óxido m misto de urânio e plutô ônio retirado de ogivas o s nucleare desativadas (existem cerca de 7 tonelada de plutônio disponíve para tal f es as el fim) e testes s estão em andamen na usina Browns F nto a Ferry da TVA que receb subsídio do Depar A beu rtamento de e Energia americano (DoE) para usar este material em suas usina de potência. a o a m as O governo america ano prevê u aument da participação nuclear de 50G até 202 O plano um to GW 20. o prevê g garantias de empréstim no valo de US$ 5 bilhões, que se seg e mos or 54 guem ao co ompromisso o assumid pelo pre do esidente Ob bama que pediu ao C Congresso q que aprove uma ampla lei sobre e e geração de energia e mudanç climática (com as em o a ça missões de g gases causadores do e efeito estufa a caindo 2 28% até 202 com inc 20), centivos para que a en nergia limpa se torne lucrativa. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento E Estratégico Pan norama da E Energia Nuc clear – Nove embro 2013 20
  • 21. O governo dos EU diz que usinas que queimam c UA carvão, pet tróleo e gás são a maior fonte de s e emissõe de gases de efeito estufa nos EUA, que em conjunto represen es s ntam cerca de 40% de e toda a p poluição dom méstica. Se egundo a Ca Branca os EUA vã fazer um progresso contínuo na asa ão a redução da poluiç o ção de usinas de en nergia a co ombustível fóssil, liderando o processo no o desenvo olvimento d tecnologias energét de ticas limpas como o g s, gás natural energias renováveis, l, tecnolog de carvã limpo e n gia ão nuclear. O acide ente em Fuk kushima parece não te afetado m er muito os ânimos nos EU indo ape UA enas até as s revisões de segura s ança que t todos os pa aíses estão realizando Pesquisa de opiniã entre os o o. as ão s resident próximo a centrais continuam muito favo tes os s m oráveis (80% pro ativid % dades das c centrais). Na a populaç em gera 68% dos americanos dizem que a seguranç das usin nucleare do país é ção al s e ça nas es alta. Esses valores devem ain ficar ma favoráveis quando d divulgaçã do relató do NRC s nda ais da ão ório C e do Sa andia National Laborat tories (em a avaliação p auditore independ por es dentes) com uma nova m a abordag gem matem mática sobre a dissipa e ação de rad diação nas usinas am mericanas e caso de em e derretim mento do nú úcleo do rea ator. Os dad demons dos stram valore muito me es enores de ra adiação (da a ordem d 30 para 1) para o m de meio ambien e para o público em geral dev nte m vendo se co oncentrar na a área da usina. De acor com um estudo do Electric Po rdo m o ower Resea arch Institut lançado em fevereir de 27 de te, ro e 2012 ex xistem locais potenciais nos EUA p s para 515 gigawatts (GW de grand usinas nucleares e W) des 201 GW de pequen plantas. No estudo 25 estado poderiam cada um s W nas o, os m suportar, no mínimo, 10 0 GW de grandes ins stalações de reatores s e sem maiores problemas de implantação. Foi d s s definido que e uma "grande" usin de energ nuclear teria uma capacidade nominal de 1.600 M na gia r MW, e uma a planta d "pequena" como te de endo uma c capacidade de 350 MW o que re W, epresenta u pequeno um o reator m modular ou u "grupo d pequeno reatores" um de os Constru ução e pré-c construção para novos reatores e s estão em an ndamento e 5 sítios, esperandoem se que a capacida ade instalad passe d da dos 101 GW em 2010 para 109 GW em 2 W 0 9 2020. Outro o exemplo é o acord que The Babcock & Wilcox Company e TV assinara no qual se definem o do VA am m os plano para pro os ojeto, licenç junto ao NRC e con ça nstrução de até 6 reato e ores modulares (SMRSmall M Modular Rea actor) no sít de Clinch River- Roane County até 2020. Segundo o presidente tio h y e ruce Lacy) as ameaças principais à energia nuclear nos da cons sultoria Lacy Consulting Group (Br y g s s EUA co ontinuam sendo o temp de constr po rução, os cu ustos de financiamento e o preço competitivo o o do gás. idente do N Nuclear Ene ergy Institu ute- Marvin Fertel divu ulgou estud dos nos quais não há á O presi perspec ctiva de aum mento maio de custos para nova usinas n Estados Unidos em razão de or s as nos s e Fukushi ima uma ve que con ez ndicionantes derivadas do ataque terrorista d 11 de setembro de s de e 2001 já haviam tr á razido modi ificações de seguranç para est indústria, que teve de instalar e ça ta r barreira e modifica as ações física variadas. as os res Resíduo Nuclear ados Unidos tem previsão de um repositório definitivo d grande p s de porte para a deposição o Os Esta de rejeitos radioativos de alta atividade q a que atende eriam, além da guarda do combus stível usado o nas usi inas de ge eração de energia elé étrica, todo o combustível usad pelos re o do eatores dos s submarinos, porta aviões, e d qualquer outra instalação civil o militar co reatores nucleares. de ou om s Esse re epositório seria em Yu ucca Mount tain, Nevad da. Em 20 010, o NRC decidiu abandonar o C projeto (após gasto mais de 9 bilhões d dólares). O NRC já definiu qu tais resíd os de . á ue duos podem m ser armazenados c com segurança no próp sitio das centrais p pelo men mais 60 anos após prio s por nos 0 s GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento E Estratégico Pan norama da E Energia Nuc clear – Nove embro 2013 21
  • 22. o términ da vida ú da usina Em agosto de 2013 a Corte de A no útil a. o Apelações d Distrito d Columbia do de a ordenou que o NRC retomass a revisão do pedido de licença para constr e operar o depósito u C se o ruir o de resíd duos nucle eares no sí ítio de Yuc cca Mountain, conform solicitaçã do DoE Com isto me ão E. o continua pendente a decisão de como e quando o país resolv a verá a ques stão dos seus resíduos s nucleare es. A pol lítica governamental americana pode es a star se en ncaminhand para o do reprocessamento d material i do irradiado. Resíduo de alta ativid os dade armazen nados nas cent trais nucleares americanas por estado s 1. Nota a: SWU -Tr rabalho de s separação r representa o esforço necessário p para separar o U235 e U238. Ele é medido e quilogra em amas de trab balho de se eparação (kg SW). g co Méxic País usinas em m operação o capacid dade atual ( (MW) usin em nas cons strução ca apacidade em m co onstrução (MW W) energia gerada a 2012 ( (TWH) % d total gerad do do em 2012 México 2 164 40 0 0 8,4 412 4,7 co m em ão 0 O Méxic possui uma central nuclear com 2 usinas e operaçã (Laguna Verde 1 e 2 BWR, 820 MW, ca ada) localiza adas em Ve Cruz, cu produção de eletrici era uja o idade, em 2 2012, foi de 8,412 TWh h ou 4,7% da energi elétrica d país. O proprietário e operado da centra é a empresa estata % ia do o or al al Comisio Federal de Electric on cidad (CFE que tem o domínio (cerca de 2/3) da capacidade E) m o e e instalada no sistem elétrico m ma mexicano, in nclusive a tr ransmissão e parte da d distribuição o. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento E Estratégico Pan norama da E Energia Nuc clear – Nove embro 2013 22
  • 23. Laguna Verde – Méxi ico (Imagem Comision F m Federal de Ele ectricidad -CF FE) As longas parad das para a ampliação de potência em 20% e outras manutençõ a ões, terminad das em ag gosto de 2 2010 as du uas usinas ( (Laguna Ve erde-1 e -2) fizeram ca o air percentual de p participação da ener rgia nuclear no total da energia do país. O país tem planos de constru mais usin uir nas nos pró óximos anos, sendo q que a prime eira deverá estar na re ede em 2021. As usin nas futuras (previsão d 10) dev de verão ter en ntre 1.300 e 1.600 MW com tec W cnologia a ser definida a. A Coréia do Sul tem planos de participar deste dese r envolviment mexicano através de acordos e to o e joint ven ntures, uma vez que o México pr a retende alca ançar 35% de capacid dade em en nergia limpa a até 2024 (aí incluíd as novas nucleares 4 das s). A matriz elétrica é bem divers z sificada com o gás sup m prindo aprox ximadamente 49%, o ó óleo 20%, o carvão 12.5%, a hidroeletricid dade 10.5% e a nuclea 4,7% em 2007, conf ar forme dados da WNA. O consu umo de ene ergia per capita é cerca de 1.800 k a kWh/ano. O país é o sé étimo maior exportador r r mundial de petróleo mas não possui mina de urânio em opera l o, as o ação. O país tem ainda reatores de s e pesquis e assin sa nou acordo de coo os operação c com o Canadá na área de p pesquisa e desenvo olvimento. Todo o combustíve nuclear n México é proprieda el no ade do gove erno, que t também é r responsáve el stão dos res síduos. No caso da cen ntral Laguna Verde ele estão gua a es ardados no próprio sítio o pela ges das usin nas. O Secre etário Mexic cano de En nergia - José Antonio M é Meade, o go overnador d Estado d Veracruz do de z Javier D Duarte (onde se localizam Laguna Verde 1 e 2), e os rep e a presentante da Comis es sión Federa al de Elec ctricidad, ju untos com os técnic cos da Co omisión Nacional de Seguridad Nuclear y Salvagu uardas (CNS SNS) realizaram uma i inspeção ge nas dua usinas m eral as mexicanas. E relatório Em o garantir ram que as condições de operaç s ção da cent tral não ins spiram maio ores cuidados e que a energia nuclear no México tem futuro, mesmo n , não se pre etendendo construir nova centra al amente. imediata Segundo o Secret tário a tecnologia nuc clear funcio ona muito bem no M México, mes smo com o histórico de terremo tem soluçõe técnicas viáveis, lem o otos do país que, ele a s argumenta, t es mbrando ser r mais dif fícil lidar co as questões sob a perspectiva política do tema. O M om a o Ministro de Energia do o país Jor Herrera recomendo a expans nuclear como part do plano estratégico 2026, mas rdy a ou são r te o s devido à grandes reservas de gás natural do país e aos seus b às e baixos preç a expansão nuclear ços r é agora menos atra aente e dev verá ser prot telada por m mais de 3 an nos. resso mexic cano apoia a tecnologia em níveis variados, d a dependendo do partido político. o O congr GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento E Estratégico Pan norama da E Energia Nuc clear – Nove embro 2013 23
  • 24. A – Am A2 mérica do Sul Localização apro oximada das u usinas nucleare na América do Sul es a Argen ntina País Argentina usinas em m operação o 2 capacida ade atual (M MW) 935 usinas em constru ução 1 capac cidade em construção (MW) 6 692 energia gera ada 2012 (TWH H) 5,902 % do to gerado otal em 2012 m 4,7 A Argen ntina possu 2 usinas nucleares em operaç ui ção (Atucha 1- PHWR 335 MW e Embalse a R, e PHWR, 600 MW), cuja produ ução de ele etricidade, em 2012, f de 5,90 TWh ou 4,7 % da foi 02 a energia elétrica do país. No m o mesmo sítio de Atucha 1, em Lim a cerca de 100 km de Buenos o a ma, s Aires, e está em con nstrução At tucha 2 - P PHWR, 692 MW. O PH HWR Emba alse é de fo ornecimento o canaden nse (reator CANDU) e os Atuch 1 e Atu r ha ucha 2 são de fornec o cimento da Alemanha a a (KWU/S Siemens e s sucessoras). A produç ção de elet tricidade de fonte nucl e lear na Arg gentina vem m caindo nos últimos anos em c s consequênc do fraco desempen da mais antiga das usinas do cia o nho s o país, At tucha 1. A obras de Atucha 2 começaram em 1981 foram pa As e m 1, aralisadas em 1987 e retomad em 2006. A constru das ução termin em sete nou embro de 20 e a usin se encon em fase 011 na ntra e de teste pré opera es acionais que devem ter e rminar no se egundo trim mestre de 20 013. Em junh de 2012 o país com ho mpletou a pr rodução da água pesad (600mt) necessária a operação da o inicial d Atucha 2, na cent de tral de Neu uquen (Neu uquen Engineering Se ervices Co) conforme ), e informou o Ministro de Planeja o amento. rno entina assin em ago nou osto de 2011, um contr rato com o Canadá (SNS-LavalinO gover da Arge Candu E Energy) par as ativida ra ades de am mpliação de vida em ma 30 anos da usina Embalse que ais e começo a operação comercia em janeir de 1984. São 7 con ou al ro . ntratos no va de 444 milhões de alor e dólares (US$ 240 milhões financiado pela Co 0 os orporação Andina de Fomento e o-CAF) que e endem tran nsferência d tecnologi canadens e desenv da ia se volvimento da indústria local para a a compree fabricaç ção de com mponentes n nucleares. O custo tota do projeto é de US$ al $1.366 milh hões (sendo o que a diferença ser gasta com contraçõe no merca argentino. Pretend rá m es ado de-se ainda aumentar a capacid dade de geração da u usina. Nesta linha, em agosto de 2010, foi contratado (empresa m o a canaden L-3 Mapps) um sim nse mulador de escopo tota para Emb al balse já obje etivando o a aumento de e vida útil. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento E Estratégico Pan norama da E Energia Nuc clear – Nove embro 2013 24
  • 25. Além dis o país, antes de co sto, omeçar uma concorrên a ncia internac cional, está em convers sações com m vários f fornecedore (Canadá França, Rússia, C es á, China, Japã e USA) para a definição da ão a tecnolog e/ou dos prazos de mais dois reatores de geração elétr gia rica, sendo um deles o s provave elmente no sítio de Atu ucha. A Rú ússia (Rosa atom ) inform em out mou tubro de 20 012, através s de seu diretor ge eral, , Kirill Komarov, que sem dúvida irá participar da concorr rência para a suprime ento da nova usina Atuc 3. a cha A polític de divers ca sificação en nergética em mpreendida pelo país r reduziu forte emente a dependência a de petr róleo que e existia nos anos de 1 1970, caind de 93% para 42% em 1994 e estando do % % o atualme ente em cerc de 52%. ca Nes contexto na Provín ste o ncia de Buenos Aires, na localidade de Lima a Arge e a, entina está á con nstruindo o CAREM - Central Argentina de e Elementos Mo odulares, p protótipo de reator de e e des sign argent tino propos sto pela e empresa de e tecn nologia INV VAP, que po oderá ser u usado como o ger rador de e eletricidade (27MWe), reator de e r pes squisa com até 100M m MWt ou des ssalinizador com potência a 8 MWe em cogeraç m até ção. Aparência do Reator CA a AREM desenvolvido pela INVA AP (Imagem: Invap) http://www w.invap.net/nuc clear/carem/des sc_tec.html Há também a prev visão de construção de submarino de propul e o lsão nuclea conforme informou a ar ministra da Defesa Nilda Gar em junho de 2010 usando est mesma t a a rré ta tecnologia q que poderia a operar já em 2015 (5 anos ant do proje brasileiro tes eto o). O interc cambio ene ergético, principalment com o B te Brasil, ocorr conforme a disponibilidade de re e e cada pa fornecer o insumo. aís Os oper radores de Atucha 1 re ecebem treinamento no simulador da Eletronuclear em M o r Mambucaba a - Angra dos Reis e os de E a Embalse são treinados no simula o s ador da Hid dro-Quebec na Central Nuclear de Gentille no Cana r e-2 adá. Em ma de 2013 foi assina aio 3 ado o acor rdo entre A Argentina (INVAP) e Brasil (CNE EN) para o fornecim mento de en ngenharia b básica para o RMB (re eator multi p propósito br rasileiro). O reator será á similar a OPAL ins ao stalado pelo argentino na Austrá os os ália. O acidente japon nês e sua consequ as uências es stão sendo cuidadosa o amente an nalisados e compara adas aos projetos de c centrais na Argentina c como parte do process de melho contínua so ora a das me esmas confo orme inform a Autoridad Regula ma atoria Nuclear Argenti ina (ARN) que poderá á incorpor alguma modificação que cons rar o sidere pertin nente. Devid à sua loc do calização as usinas do o país não estão suje o eitas aos ev ventos do Ja apão segundo a ARN. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento E Estratégico Pan norama da E Energia Nuc clear – Nove embro 2013 25
  • 26. Brasil l País usinas em m operação o capacida ade atual (M MW) usinas em constr rução capacidade em cons strução (MW) energia ge erada 2012 (TW WH) % do total gerad em 2012 do Brasil l 2 1.990 0 1 1.405 16,086 6 3,2 O Brasi é décimo consumido mundial d energia e a oitava economia em termos de produto il or de o interno bruto, sendo o segundo não perte encente à OECD, atrás apenas da China. O Brasil tem duas u usinas nucleares em operação (Angra 1- PW 640 MW e Angra 2 PWR, 1350 WR, W 0 MW) cu produção de eletrici uja o idade, em 2 2012, foi de 16,086 TW ou 3,2% da energia elétrica do e Wh % a o país e u uma usina e construç (Angra 3 PWR, 1.4 MW) co obras iniciadas em 2010, após em ção 405 om s ampla n negociação com a prefe eitura de An ngra dos Re com resp eis peito à licen de uso d solo e as nça do s compen nsações am mbientais e sociais cujo montante de investi e imentos che ega a 317 milhões de e ta reais. A conclusão esta previst para 2018. Angra 3 – status de co onstrução do E Edifício do Reat tor gosto 2013 - foto Eletronuclea ar) (Ag Em 28 de setembro d 2013, co de ompletaramnos desde que a usin Angra 2 na se 13 an atingiu 10 00% de sua potência nominal. A a produção de energia elétrica da usina neste e período ultrapassou 115 milhõe de MWh. es Toda est energia seria sufic ta ciente para a abastecer a cidade d Rio por nove anos; r do São Paulo por seis; e Brasília, p mais de o, por e duas déca adas. r O Brasil é eminente emente aba astecido por energia hi idrelétrica (6 66,91% de capacidade e instalada) cuja geração repres sentou mais s de 90% d total em 2012. Espera-se um do m m forte crescimento ec conômico at 2030, da té a mesma forma, grande aumento do o consumo de energia elétrica. Os planos de s e expansão da matr o riz elétrica brasileira a a (conforme dados da Empresa d Pesquisa e de a Energética - EPE) preveem além da a ) a construç de usin com out ção nas tras fontes de combust tível, a cons strução de 4 a 8 usina nucleares as s num horizonte até 2030, locali izadas no n nordeste e n sudeste d país. De no do efinições de sítios, tipos s or estão em es studos no p país através da Eletrob s bras Eletron nuclear e da a de reato e outras questões e EPE. Em term mos de com mbustível n Brasil as estimativa das res no s as servas de S Santa Quité éria (Ceará) ) chegam a 142,5 m tonelada de urâni O país tem ainda em produç m mil as io. ção a mina de Caetité é r (Bahia) que está ampliando a produção. Prospectar o território é o desafio que ainda precisa ser o vencido mas as ex o, xpectativas são promiss soras. O Brasil tem ainda quatro rea a atores de pe esquisa, doi em São P is Paulo, um e Minas G em Gerais e um m o. sado para produzir ra adioisótopos que são usados na s, a no Rio de Janeiro O maior deles é us GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento E Estratégico Pan norama da E Energia Nuc clear – Nove embro 2013 26
  • 27. indústria e na medicina. Dentr as divers aplicaçõ médicas desses elementos, destacam-se a re sas ões s e os marc cadores em exames dia agnósticos e os para tr ratamento de tumores. sil iente em radiofármac cos, impor rtando part do que necessita te e a O Bras não é autossufici principa almente o m molibdênio-99. O fornecimento h hoje é ince erto com ap penas três produtores s principa Canadá a Holanda e a África do Sul. A Argentina também pode ser for ais: á, a a rnecedor do o material para o Bra asil, podend chegar a 30% do ne do ecessário. O Reator Multipropósito Brasileiroo RMB cu projeto s encontra em fase de concepção e que ficará localizad em Iperó, ao lado do ujo se e o do o Centro E Experimental Aramar, conforme a CNEN, será uma solu ução para este problem ma. Em sete embro de 2 2010 a Agên ncia Interna acional de E Energia Atômica (AIEA aprovou p A) proposta da a Divisão de Radiofá ármacos do Instituto d Engenha o de aria Nuclea (IEN), no Rio de Ja ar o aneiro, para a estudar a viabilidad de um m de método alte ernativo e m mais econôm mico de pro odução do i iodo-124. O radioisó ótopo vem s sendo pesq quisado em vários país para us na tomo ses so ografia por emissão de e pósitron (PET), co ns onsiderado o exame de imagem m e mais modern da atualid no dade. Na área de formaç de pess a ção soal especia alizado a US (Univers SP sidade de S Paulo) v criar até São vai é 2012 (a aulas se inic ciando em 2013) um curso de engenharia n nuclear na área vizinh ao RMB. ha Este é o segundo curso de en ngenharia n nuclear em universidad pública n Brasil, o primeiro fo de no oi criado n UFRJ em 2010. Es na stes cursos abrangem a tecnolog nuclear como um todo e não s m gia o somente a engenh e haria nuclea Na UFR existe ain ar. RJ nda um cur pós-grad rso duação em nuclear no o COPPE E-UFRJ. Na Universidade Federa de Pern a al nambuco há um curso de energ no qua á o gia al também é tratada a parte nuclear da gera m ação de ene ergia. O Brasil e a Argent tina em 201 resolvera ampliar seu acordo de coopera 11 am o ação nuclea assinado ar, o em 200 08, para a construçã de dois reatores de pesqu ão s uisa. Esses reatores serão tipo s o multipro opósito e s serão usados para a produção de radiois sótopos, tes stes de irr radiação de e combus stíveis e materiais e pes squisas de nêutrons. Em julho 2012 foi i iniciado o p projeto básic de engen co nharia do S Submarino c com Propuls Nuclear são Brasileir – SN BR Este pro ro R. ojeto básico deve levar três anos após a qu se inicia a fase do o s ual a o projeto detalhado, simultanea amente com a construç m ção do submarino, em 2016, no e m estaleiro da a Marinha que está s a sendo cons struído em I Itaguaí (RJ) O contrat chega a 21 bilhões de reais. O ). to término da construção para a operação e experimenta do reator nuclear e d respectiv planta de al da va e ão ENE) está estimado pa 2014. A conclusão da construç do prim ara ção meiro SNBR R propulsã (LABGE está pre evisto para 2 2020. O gover brasileir aprovou em agosto de 2012 a criação da empresa es rno ro statal Amaz zônia Azul – AMAZU destinad a promo UL da over, desen nvolver, ab bsorver, tra ansferir e m manter as tecnologias s necessá árias ao pro ograma nuc clear e as at tividades re elacionadas aos trabalh da Marinha quanto hos o a propu ulsão do submarino nu uclear. A AM MAZUL tam mbém dever ajudar a criar novas empresas rá s s para o s setor nuclea oferecend assistênc técnica s necessária. ar do cia se espeito às c consequênc cias do acid dente nuclear em Fuku ushima, apó revisões técnicas a ós s Com re Eletronu uclear, emp presa que c constrói e o opera as us sinas nucle eares brasile eiras, inicio as ações ou s para reduzir possí íveis riscos que as us s sinas puderem estar s submetidas no caso d acidente s de e severo. Com ba nos conhecimentos atuais, um evento sim ase s m milar ao japo onês não po oderia ocorr no Brasil rer porque o país está distante d bordas da placa te á das ectônica que o abriga, as placas d Atlântico e do o GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento E Estratégico Pan norama da E Energia Nuc clear – Nove embro 2013 27
  • 28. Sul e da África se afastam en a nquanto as do Japão s chocam e o tipo de sismo do A se Atlântico Sul não provoca tsunam mis. Chile O Chile importa 70 de sua e 0% energia sen a maior parte produ ndo uzida por hidrocarbone etos. O país s não pos ssui reatore nucleare de potên es es ncia, mas t tem dois re eatores de pesquisa. O país tem m desenvo olvido estud para verificar a pos dos ssibilidade d construir uma usina de geração de energia de o a e está c cooperando com a AIE em progr o EA ramas de autoavaliaçã para se p ão preparar para as novas s construç ções. Em feve ereiro de 20 011 foi ass sinado acord de coop do peração nuc clear com a França co foco em om m treiname ento nuclea dos cientistas e p ar profissionais chilenos, incluindo projeto, co s onstrução e operaçã de centra nucleare de potên ão ais es ncia. O acordo também inclui min m neração de urânio para a suprir os reatores f s franceses. O Minis stro de Min nas e Energ chileno, Laurence Golborne, atesta que o Chile d gia e dobrará sua a necessidade de en nergia nos próximos 12 anos. O país vem te entando equilibrar sua fontes de as e energia que nos a anos noven era bas nta seada em h hidroeletricidade. Estas fontes pr recisam ser diversificadas devid principa do, almente, às secas ocor rridas nos ú últimos anos (reservató s órios vazios) ) que ger instabilid rou dade de sup primento de energia elétrica. A so e olução do gá natural n atendeu ás não u a esta n necessidade e o país está se volta e ando para a energia nuc clear. Após o acidente de Março no Japão, o Chile não m o mudou de o opinião sobre a energi nuclear e ia vem de emonstrando através de seu pr residente - Sebastián Piñera que energia nuclear e n a terremo otos não são excludent o tes. Esta po osição do g governo se deve a pre eocupação forte com a escasse de energ no país e a expe ez gia s eriência acu umulada co a opera om ação de 2 reatores de e pesquis (desde os anos 70) q são usa sa s que ados para e estudos méd dicos. Tais reatores res sistiram aos s fortes t terremotos que já assolaram o país. Novos estudos em energ nuclear estão em s gia r m andame ento. A maior da população chilen não apoia esta posiç ria na a ção. Venez zuela s A Vene ezuela não possui ce entrais nucl leares, mas o campo nuclear n o não é com mpletamente e desconh hecido pelo país. O Instituto Vene o ezolano de Investigaci iones Científicas, IVIC operou um m reator de pesquisa de 3MWt d 1964 até 1994 para a produção de radioisó de o ótopos para a indústria, a medicina e agricultura. Em N Novembro d 2010 a Assemblei Nacional do País r de ia l ratificou um m ação com a Rússia p para trabalh um rea har ator de pes squisa e um reator de m e acordo de coopera potência O acord prevê o desenvolv a. do vimento de pessoal co treinam om mentos em segurança, proteção ambiental, regulação proteção radiológica e de salvag o o, guardas, mas por hora o país não a o demons outros in stra nteresses n energia n na nuclear. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento E Estratégico Pan norama da E Energia Nuc clear – Nove embro 2013 28
  • 29. B – Euro opa Locali ização aproxim mada das usin nucleares n Europa nas na A ener rgia nuclear representa 30% da eletricidade s r a suprida na União Euro opeia como um todo. A política nuclear dif fere de país para país e em alguns (ex. Á Áustria, Irla anda, Estôn nia) não há á nenhum usina de geração e operaçã Em com ma e em ão. mparação a França te grande número de em e usinas e 19 sítios diferentes. em s O Cons selho Europeu (The E European C Council) ad dotou norm quanto à gestão d resíduos ma de s radioativ vos de qua alquer fonte e combu e ustível irrad diado e sol licitou que os estados membros s informem quais sã os respe ão ectivos prog gramas nac cionais para lidar com o tema até 2015. Os a s terão que definir se vão guardar o reprocess seus res o ou sar síduos e co omo o farão, quanto va ai países t custar, e etc., não po odendo mais aplicar a política de “esperar pa ver” (wa ara aiting and se utilizada ee) a até aqui. Países po oderão se u para um solução, mas ela te que ser verificada e aprovada unir ma erá r a pela AIE EA. Não se permitido exportar seus resíd erá duos para países que não dispo e onham de repositórios s adequad dos nem para os p países da África, do Pacifico, do Caribe e para a Antártica e a (http://ec.europa.eu u). A Europa tem 196 reatores nucleares em opera s s ação em 14 4 paíse e muitos deles estã buscando a extensão de suas es ão s vidas úteis. Após o acidente de Fukush s e hima a Uniã Europeia ão a (UE) através de diversas en ntidades est tabeleceu u plano de um e verific cação da se egurança da centrais no bloco, m as mantendo a segur rança energ gética. Este testes co es omeçaram e junho e em são c compostos d três fase na prime uma pr de es: eira ré-avaliação o é feita pelo operador ao res a sponder a u question um nário da UE, na se egunda par as resp rte postas são avaliadas pelo órgão o r regula ador do país e na terc ceira a ava aliação é re ealizada por um co omitê de es specialistas internacion nais. Existem 19 novos m s reator em cons res strução no c continente. As ques stões dizem respeito a capacidad de resist a desastr naturais tais como terremotos, m a: de tir res s tsunami enchentes ou outra condiçõe naturais extremas; ser capaz de resistir à eventos is, as es s z r s provoca ados pelo h homem, sejam elas po terrorismo ou descu or uido (explos sões, queda de avião, incêndio e as me os); edidas preventivas que são tomad para evitar e/ou mit e das tigar esses e eventos. A Europ não tem fontes sig pa m gnificativas de urânio e 80% do material qu alimenta as usinas ue a s europeia vem da R as Rússia, Caz zaquistão, C Canadá, Austrália e Níg ger. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento E Estratégico Pan norama da E Energia Nuc clear – Nove embro 2013 29
  • 30. Em junh de 2011 a Foratom Associaçã da Indús ho mão stria Nuclea Europeia emitiu um relatório de ar e estudo para auxilia a estabe ar elecer a bas de uma matriz ene se ergética seg gura, comp petitiva e de e emissão de gases-estu no con ufa ntinente nos próximos 40 anos, no qual co s oncluiu que e baixa e qualque seja o ce er enário para alcançar o objetivo de baixa emis e ssão neste prazo, todo precisam os m incluir a energia nu uclear. Em 4 de outubro de 2012 a Comissã Europeia Pós-Fukus ão a shima listou u as princ cipais recom mendações para a melhoria da se egurança das usinas n Europa d na decorrentes s dos test de estre tes esse realiza ados. No seu relatório a Conselho e ao Parla ao o amento Eur ropeu foram m resumid os resultados de 18 meses de avaliaçõe de segura dos e es ança e risco abrangen o ntes em 145 5 ia unidade de energi nuclear n UE, e traç es na çando plano para açõ subsequ os ões uentes. Os operadores de usinas nuc cleares terã que inves um valo entre 10 e 25 bilhõe de euros ão stir or es s ente entre 13 e 32,5 bilhões de dólare es) para fa azer atualiz zações de segurança a (atualme r recomendadas pel teste de estresse pós-Fukush lo e hima da UE e do pro E ocesso de revisão por especia alistas. As re ecomendaçõ são as seguintes: ões • A análise sísmic do sitio n ca nuclear deve ser basea em terre e ada emotos com uma proba m abilidade de e meno de uma vez em 1 os a 10.000 ano levando em consid os, deração o terremoto mais grave e duran esse pe nte eríodo. • A me esma abordagem de 10 0.000 anos deve ser us sada para graves inund dações. • A res sistência sís smica deve ser calculada usando um pico d aceleraç e o de ção mínima do solo de e 0,1g, e o projeto da planta deve ser ca , o apaz de res sistir a um te erremoto qu produzir aceleração. ue Esta é uma reco omendação da AIEA. • Os e equipamento necessári para lidar com os a o io acidentes de evem ser armazenados em locais s devid damente pro otegidos contra eventos externos. • Deve ser instala ou melh e ada horada a ins strumentaçã sísmica d local. ão do • O pro ojeto da pla anta deve da aos oper ar radores pelo menos um hora par restaurar as funções o ma ra r s de se egurança ap a falta d energia e / ou perda de refriger pós de a ração. • Os procediment operacio tos onais de em mergência de evem cobrir todos os estados da p r planta. diretrizes de gestão de acidentes severos ta e e s ambém dev abranger todos os estados da ve r a • As d plant ta. • As m medidas passivas, co omo recom mbinadores passivos de hidrogênio (H2) "ou outras s altern nativas rele evantes" dev vem estar d disponíveis no local pa evitar ex ara xplosões de hidrogênio e o ou ou utros gases combustíve em caso de acident severos s eis o tes s. • Os sistemas de ventilação d devem esta disponíve para filtra adequada ar eis ar amente a co ontenção. backup da sala de controle de emergência deve estar disponível no caso de a sala de e e • Um b contr role princip se tornar inabitáv devido à radiação incêndio ou perigo externos pal vel o, os s extre emas. http://ec.europa.eu/en nergy/nuclear r/safety/doc/s swd_2012_02 287_en.pdf Alema anha País Alemanh ha usinas e em capacidad de usinas e em capacid dade em operaçã ão atual (MW construç W) ção construç (MW) ção 9 12.068 0 0 energia líquida ge erada 2002 (T TWH) % do total gerado o o em 2012 94,098 16,10 A Alema anha tem u uma capacid dade elétric instalada total de 16 ca 61.570 WW, com uma capacidade e nuclear de 12.068 MW nas 9 usinas au utorizadas a operar (e existem 17 usinas, mas apenas 9 efetivam mente geram energia, v m visto que oito delas - K Kruemmel, Brunsbuette Biblis A e B, Isar 1, el, Neckarw westheim 1, Unterwese e Phillips er sburg 1- se encontram desligadas por razões políticas e s s GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento E Estratégico Pan norama da E Energia Nuc clear – Nove embro 2013 30
  • 31. legais d país. Fora gerados por fonte n do am s nuclear 94,0 TWh em 2012, o q represe 098 m que entou 16,1% % da ener rgia gerada no país. O custo pa ara substitu a energ elétrica uir gia a g gerada pela usinas nucleares alemãs em as m fu uncionamen nto por en nergia reno ovável seria a a necessit alto tando de su ubsídios do governo da a m maior econo omia da Eu uropa. A ma atriz elétrica a d do país é diversific cada com o carvão o re epresentando aproxim madamente 50%, o gás s 12%, o vent 6%, e ou to utras fontes completam m o quadro, al lém dos ma de 25% de nuclear ais r. A Alemanha exportava mais ener a a rgia do que e im mportava, p porém este quadro mu udou após o d desligament dos 8 re to eatores. Alé disso, o ém p país é um dos maio ores impor rtadores de e e energia prim mária no mundo. Também não está claro com o país cumprirá se m á mo eus compro omissos de reduzir as emissões e s naciona de CO2 se desativa todos os seus reato ais ar s ores. Os al lemães sub bsidiaram fo ortemente a energia solar e tam mbém fizera uma gr am rande apost na energ eólica, e em ambo os casos ta gia os s do ausa de falta de sol ou vento, de eletricidad importada de fontes e de s contand com o apoio, em ca nucleare na Franç Republic Checa e Rússia. At es ça, ca tualmente planejam construir uma longa linha a de tran nsmissão desde a Su uécia para importar e energia de base prod duzida pelo reatores os s nucleare daquele país. Uma vez que o consumo in es nterno é de 6.300 kWh e h/ano per ca apita (cerca a de 3 vez o brasileiro) e não diminuiu es se torno uma ques zes sta ou stão de difíc solução. É injusto se cil e conside erar livre de energia nuclear qu uando, na prática, há uma terc á ceirização das usinas s nucleare es. Em 201 depois d demorad discuss 10, de das sões no con ngresso, foi aprovada a proposta que previa i a que os reatores pu udessem op perar por ma 8 ou 12 anos depen ais ndendo da idade da us sina em vez z do térm mino previsto para 20 022 das us sinas existe entes. Com esta prop m posta algum mas usinas s operaria por mais de 50 anos. am s Após o acidente d Fukushima, mais u de uma vez o governo d Alemanh mudou de opinião, da ha ndo a posiç ção tomada em 2010 de extensã da vida útil das usinas. Todas as usinas a ão s s reverten foram d desligadas p 3 mese para test de segu por es tes urança. As 8 usinas m mais antigas não foram s m religada As dem as. mais serão f fechadas c conforme cr ronograma da planilha Com isso 10% da a. a energia do país dei ixou de ser gerada e bilhões de dó ólares em in nvestimento se perder os ram. eradores que tiveram s suas usinas fechadas tempestiva s amente pelo governo alemão em o m Os ope março d 2011 (po de otência de 8.336 MWe) protestam v veementem mente quant aos lucros cessantes to s s e a inca apacidade que terão de atender ao seu merca e o ado. Segundo a E.ON (V Vice-Chairm Ralf Gu man ueldner) o custo total de esta decisã chegará a 33 bilhões ão s de euros, isso sem considerar os custos d novas lin r de nhas de tran nsmissão qu sistemas substitutos ue s s de geração necess sitarão e os custos dos possíveis r racionamentos de ener rgia que enf fraquecerão o a indús stria do paí ís. O cons sequente aumento das emissões de carbon (estimad em pelo s s no do o menos 7 milhões de toneladas métricas também t 70 s) trará conflito com os p os países vizin nhos na UE. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento E Estratégico Pan norama da E Energia Nuc clear – Nove embro 2013 31
  • 32. Será inevitável a importação de energia de fonte fóssil e/ou mesmo n u nuclear, o q que mina a credibilidade de tal política. A mesm opinião d E.ON é compartilha pelo Ministro da In ma da ada ndústria francês Eric B Besson, que e declara que o país vizinho se mais de s erá ependente d importaç de ções de ene ergia e mais poluente, lembran que a população alemã hoje já paga o do ndo á obro do valo pago pela francesa p or a pela energia a elétrica, será ainda mais penalizada. , a Reatore Nucleare Alemães es es s Reator Tipo MWe (liq) Operação Comercial Operador 010 20 de esligamento ac cordado desligamento Março 2011 2008 2016 & possível plano de fechamento s im 2009 2017 s im fev/77 Vattenfall 2009 2018 s im 1240 jan/77 RWE 2011 2018 s im 878 mar/79 E.ON 2011 2019 s im 1345 s et/79 E.ON 2012 2020 s im BWR 890 mar/80 EnBW 2012 2026 s im BWR 1260 mar/84 Vattenfall 2016 2030 s im 2014 2028 2015 2016 2030 2017 2016 2030 2021 Biblis-A PWR 1167 Neckarw westheim-1 PWR 785 Brunsbüt ttel BWR 771 Biblis-B PWR Isar-1 BWR ser Unterwes PWR Phillipsbu urg-1 Kruemm mel Agenda provisória p Fecham mento Total (8) fev/75 RWE dez/76 EnBW fe echamento 2001 8336 jun/82 E.ON Grafenrheinfeld PWR 1275 Gundrem mmingen-B BWR 1284 Gundrem mmingen-C BWR 1288 Grohnde PWR 1360 fev/85 E.ON 2017 2031 2021 Phillipsbu urg-2 PWR 1392 abr/85 EnBW 2018 2032 2019 Brokdorf f PWR 1370 dez/86 E.ON 2019 2033 2021 Isar-2 PWR 1400 2020 2034 2022 Emsland PWR 1329 jun/88 RWE 2021 2035 2022 Neckarw westheim-2 PWR 1305 abr/89 EnBW 2022 2036 2022 Total e operação (9) em o jan/85 RWE abr/88 E.ON 12,003 Total (17) T abr/84 RWE We 20,339 MW gentes das empresas p pretendem acionar jud dicialmente o governo pelo classif ficam como o Os dirig confisco de seus r o rendimentos visto que o regulador da ativid s, e dade declar rou que as usinas são o seguras e que a en s nergia dos reatores ora fechados já havia sido vendida. a á o O custo da energia elétrica na Alemanha após o f o a a, fechamento das usinas antigas, já aumentou s á u 12% e a emissões de carbon mais de 10%. Segun estimat as s no ndo tivas do pró óprio Ministé de Meio ério o Ambiente e Conse ervação da Alemanha mesmo q a, que a perce entagem de energias renováveis e s dobrass seria ain se, nda necessário investir 122 bilhõe de euros no setor n próximo 10 anos, r es s nos os sem co ontar os inv vestimentos em linha de trans s as smissão, ce entrais a g gás de “back up” das s renováv veis, subsíd dios variados para at tração dos investidore etc. Se es, egundo o Instituto de e GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento E Estratégico Pan norama da E Energia Nuc clear – Nove embro 2013 32
  • 33. Pesquis sas Econôm micas da A Alemanha o custos p os podem che egar a 200 bilhões de Euros. É e esperad a perda de empreg diretos (11.000 na E.On e ou da gos utros 8.000 na RWE) d indústria da a nuclear alemã conf forme inform mam seus d dirigentes e um corte fo nos dividendos. orte Us sina Nuclear I Isar-2 - Segunda maior prod dutora mundia al de energia nucl e lear em 2010 – fechada em 2011 A decisões políticas n Alemanh embora As s na ha, a im mportantes, são movid por forç políticas dos ças s nacionais – O dano rea para as pessoas ou al u para o ambi r iente causa ado pela fo onte nuclear te sido ext em tremamente baixo, esp e pecialmente e se compara e ado com os registros de outras s fo ontes de energia atualmente em uso o generalizado o. A Voerde A Aluminium, 3 maior pr 3ª rodutora de e alumínio da Alemanha, anunciou sua falê o ência em 8 d maio de 2012, em d de decorrência da redução o dos pre eços do alum mínio comb binada com custos de produção c crescentes. Este foi "um indicador r do processo gradua de desind al dustrializaçã disse U ão", Ulrich Grillo, presidente da entidad comercia , e de al da Alem manha para a indústria metal, W a WirtschaftsVereinigung Metalle (W WVM). "A Produção de e metais, especialmente alumínio, está e risco na Alemanha devido a elevados preços da em a a eletricidade que nã são mais competitivo internacio ão os onalmente", disse Grillo. Usuário alemães de mais de 20 GWh por ano pa os e agam 11,95 centavos de euro po kWh, em 5 or m compara ação com 6,9 centavos de dóla na Franç de acor ar ça, rdo com da ados do en nergy.eu de e novemb de 2011 Entre os 27 países da UE, ap bro 1. penas Chipr Itália, M re, Malta e Eslo ováquia têm m preços m mais altos p para os consumidores p pesados de eletricidade. e r O WVM pediu ao governo alemão pa impleme M o ara entar urgen ntemente m medidas para proteger indústria intensiva de energia dos ele a a evados de c custos de eletricidade e para in e ncentivar as s empresa de metal a reduzir a emissões de dióxido de carbono de seus p as l as s o o processos de produção. e A indústria não dev ser pena ve alizada, diss Grillo, po causa do "preço da eletricidade crescente, se or o e que resultam claramente do s sistema de a apoio do Es stado ás en nergias reno ováveis, esp pecialmente e ica." a energia fotovoltai sídios têm e estimulado empresas d energia e donos de imóveis a adicionar c de e cerca de 25 5 Os subs GWe de capacidad solar, pr e de rincipalment nos últim cinco an te mos nos. Isso pr roduziu 2,4% do poder % r de gera ação da Ale emanha nos 12 meses até fevere s s eiro, de aco ordo com e estatísticas da Agência a Internac cional de Energia (IE EA), enqua anto os 12 GWe re 2 estantes da capacida a ade nuclear r representaram 15,3 3%. De lon nge, a maior parte da e energia alemã vem de combustív e veis fósseis, cerca de 71%. Os dados da A mostra também qu a exporta AIE ue ação de energia alemã caiu 0,9% ã % até ro ação subiu 7 7,7%. no ano a fevereir de 2012, e a importa Logo a após o acid dente de F Fukushima, em março 2011, os líderes a o s alemães or rdenaram o fechame ento dos oit reatores do país que começara a operar até 1980. A indústria respondeu to am a u chaman os comb ndo ósseis em substituição. "Como as fontes reno ováveis de e energia não o bustíveis fó fornecem energia contínua, d devemos us gás e c sar carvão para o trabalho disse Ut Tillmann, a o", tz GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento E Estratégico Pan norama da E Energia Nuc clear – Nove embro 2013 33
  • 34. porta-vo de um ór oz rgão da indú ústria intens siva de ener rgia e direto or-executivo do Conselho Europeu o u da Indús stria Químic ca. Em jun nho de 2012 uma pesquisa mostrou que 77 por c e cento dos alemães estão mais s preocup pados com a manutenção de e eletricidade acessível do que o abandono da energia a nuclear. A pesquisa foi realiza por vota . a ada ação grupo T TNS Emnid em nome d ‘ Iniciativ para uma d da va a Nova E Economia de Mercado Social’, qu é financi e ue iado princip palmente pe elos empregadores na a indústria metal. a ontraditoriam mente a es política dita de s sta segurança, a Alemanh continua ha a Enquanto isso, co do antidade mu significa uito ativa de arm nucleare em seu t mas es território, op peradas, em m mantend uma qua sua mai parte, pe OTAN. ior ela Resíduo Nuclear os res No que tange à pol lítica de res síduos nucle eares, existe na Alem em manha 2 dep pósitos defin nitivos, para a resíduos de baixa e média a s atividade. O de Morsle eben, que fo construíd ainda pe governo oi do elo o comunis da antiga RDA e o de Konrad l sta licenciado e 2002 e li em iberado definitivamente em 2007. e O governo federal alemão e 2 estados federais do país cheg 24 o garam a ac cordo sobre a estrutura a para a elaboração de uma le de seleç o ei ção do loca para resí al íduo nuclea de alta a ar atividade. O ministro alemão do Meio Ambiente Pete Altmaier informou e um com o o er em municado 9 de abril de e 2013 qu o govern espera q a lei de escolha do local poss ser aprov ue no que o sa vada antes do recesso o do Parlamento ale emão de v verão, em j julho 2013. O governo federal e os estados também m concord daram que o novos tra os ansportes de combustív nuclear usado pode ser envia e vel em ados para a mina d sal de Gorleben. O sítio d Gorlebe está se de de en endo usado como um local de o m e armazenamento temporário, m que o uso sofre op mas posição. Armênia País s usinas em s opera ação capac cidade atual (MW) usin em nas cons strução capacidade em c m co onstrução (MW W) Armên nia 1 37 75 0 0 energia gerada a % do total 2012 (TWh) gera ado em 2012 2,1 123 26,62 Armênia é uma ex república soviética com cerca d 3,2 milhõ de hab a x de ões bitantes. O país possui uma us sina em ope eração - Ar rmênia 2 (P PWR, 375M MW), localiz zada em Me etsamor, em operação m o desde 1 1980. Tem t também um usina fechada perma ma anentement desde 19 te 989, após um terremoto m o em 1988 8. Em 201 a única usina em o 12 operação no país prod o duziu 2,123 TWh de e 3 energia elét trica o que e representou 26,62% da energi elétrica gerada no pa que foi de 7,978 TW % ia aís, Wh. O país é particula armente dep pendente da Rússia q quanto ao s seu comérc e à dist cio tribuição de e energia cuja única empresa fo comprada pela empr oi a resa russa R RAO-UES e 2005. O gás natura em al é basica amente imp portado da R Rússia, mas a construç de um g s ção gasoduto pa fornecer gás natura ara r al do Irã p para a Armê ênia foi conc cluída em d dezembro de 2008, e a entregas de gás se expandiram e as m com a c conclusão da Usina Tér rmica Yerev em abril de 2010. van GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento E Estratégico Pan norama da E Energia Nuc clear – Nove embro 2013 34
  • 35. O país f os mesm testes q as naçõ da UE, mesmo não fazendo parte do Bloc fez mos que ões o co. Áustria País Áust tria usinas s em capa acidade operaç ção atua (MW) al 0 Energia us sinas em capacidade e em % do total Nuclear g gerada co onstrução co onstrução (MW W) gerad em 2012 do 2012 (TW WH) 700 0 0 0 0 A Áustr tem uma usina pro ria onta que n nunca opero devido à decisão apertada (5 ou 50,47%) da a populaç em pleb ção biscito na qu se definiu que o pa não teria energia nu ual aís a uclear para a produção o de eletr ricidade. Em decorrência, a Cent m tral de Zwe entendorf (B BWR-700 M MW) foi can ncelada em m novemb de 1978 As empre bro 8. esas de pro ojeto e construção fora dissolvi am idas e os c contratos de e fornecim mento de c combustível nuclear co as EXP om PORT (USS SR) e US Department of Energy t y (DOE) f foram cancelados assi como o contrato de reprocess im e samento do combustív irradiado o vel o com a fr rancesa CO OGEMA. Nuclear Power Station Z Zwentendorf, Áu ustria da) (desativad Na Áustria cerca de 60% d N da eletricidade vem da produçã e a ão domestica d hidrelétricas. O país de ta ambém tem petróleo e gás, mas a m im mportação de energia elétrica d a de fo onte nuclea dos países vizinho ar os varia num valor que en ntre 5 e 10% % do total do consumo. Oficialment te não se fala sobre isso mas o us o, so de eletricidad nuclear c de comprada d da Alemanha e da Republica Checa é A in ndispensáve para e el equilíbrio d do sistema. O país com mpra energia nuclear bara ou com t ata tarifa noturn na e a usa para bombear á a água para o os re eservatórios s das hidrelétrica as situadas nas partes alt s tas e depo ois usa a energ a energ hidráulic gia gia ca us da água bombeada nos seu pico ou até exporta par ra horários de p outros p países. É a magica de transform nuclear em “energia verde” conforme ex e mar xplica o Pro of. Helmuth Böck, pres h sidente da A Austrian Nu uclear Socie A forma ety. ação acadêm mica na áre nuclear n ea na Áustria é muito des senvolvida, destacando o-se as ativ vidades de g gestão do c conheciment nuclear d to do Atomins stitute (ATI) que desenv volve progra amas de pe esquisa, trei inamento e educação n seu reato no or Triga. abriga tamb bém a sede da Agência Internacion de Ener a nal rgia Atômica – AIEA e a unidades a as s O país a de treina amento e educação no campos d ciência e tecnologia da mesma. os de a GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento E Estratégico Pan norama da E Energia Nuc clear – Nove embro 2013 35
  • 36. Bélgic ca País Bélgica usinas em capacidade e operação atual (MW) 7 6212 usinas em capacidade em E Energia N Nuclear % do total gerad o do construç ção construção (MW) gerada 2012 ( g (TWH) em 2 2012 0 0 38,46 51,00 A Bélgic tem dua centrais n ca as nucleares, Doel com 4 usinas (PW 2911 M WR, MW) e Tiha ange com 3 unidade (PWR, 31 MW). A usinas têm entre 28 e 39 anos de operaç e estão licenciadas es 158 As 8 s ção s por 40 a anos. Em julho de 20 012 o gover rno belga a ampliou a v vida útil das usinas ma antigas s ais Doel-1 ( (412-MW), Doel-2(454-MW) e Tihange-1 (1.0 009-MW) po mais 10 a or anos, ou sej até 2025 ja, 5 (comple etando 50 an de oper nos ração). Em 2012 foram ge erados por f fonte nuclea 38,46 T ar TWh em 201 o que re 12, epresentou 51,00% da a energia gerada no país. Atualme ente a dec cisão de desligamento de todos os reator o s res até 20 025 está se endo muito o question nada e está condicion á nada a exis stência no país de fon ntes energé éticas para atender as s necessidades sem submeter a populaç m ção à racio onamentos. Os custos serão eno ormes, com m os rança de s suprimento, dependên ncia de fon ntes interna acionais, a aumento de e prejuízo à segur emissõe que dim es, minuiriam a competitividade do país, con nforme assi inalado no relatório Belgium Energy Challenges Towards 2 m’s s 2030, no qual é fortem mente reco omendado, o retorno à geração nuclear. o As oper radoras GD Suez e Electrabel j DF junto com o consumidores eletr intensivo (Indústria os ro os a química gases, plá a, ásticos, aço e metais especiais) s uniram p os se para tentar m manter a op peração das s centrais pelo maio prazo po s or ossível. Pre etendem ain nda investir na construção de no r ova central, seguind o modelo finlandês no qual os consumidores se unem para a co do o m onstrução d sua fonte de e de ener rgia (modelo de Olkiluo o oto). Na área de pesqui o gover aprovou em março de 2010 u a isa rno u o uma resoluç que aut ção toriza o uso o r dos rec cursos do fu uturo reator de pesqui Myrrha (Multi-purpose Hybrid Research Reactor for r isa High-Te ech Applications) para desenvolvimento de soluções in novativas e energia e medicina em a nuclear. O reator e acelerado foram concebidos po SCK-CE que con . or or EN, ncedeu um contrato de e €24 milhões de eu uros (32 milhões de d dólares) para o projeto de engen o nharia a um consórcio m o liderado pela multin o nacional Areva em out tubro de 2013. Os outr participa ros antes no co onsórcio são o a italiana Ansaldo N Nucleare e a espanhola Empresar a rios Agrupad dos. Esse re eator será usado, p por exemplo, para tr ratamento de resíduo nuclear através de o e transmu utação; para modificaçã de carac a ão cterísticas d semicond de dutores (do oped silicon) essenciais ) s para ap plicações em compone m entes eletrônicos, etc.. Uma fábric com gra ca ande capaci idade ainda a r está mu uito distant porém um projeto piloto (ao custo de 1 bilhão de euros) deverá ser te, o o comissio onado até 2019 no Centro Belga de Pesqu a uisas Nuclea ares-SCK, como parte do projeto e o Myrrha. Os testes levarão 5 a anos até o i início da op peração com mercial, mas poderão l s levar a uma a grande redução na quantidade e no tamanho dos d a depósitos pe ermanentes para resíd s duos de alta a atividade. O result tado do stre testes a ess aplicados fo oram satisfa atórios e o ó órgão regula ador declar em 8 de rou e GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento E Estratégico Pan norama da E Energia Nuc clear – Nove embro 2013 36
  • 37. novemb de 2011 que as usin belgas são seguras e podem continuar em operação bro nas o. stro de ener rgia da Bélg gica afirmou que a decisão sobre a extensão de vida da usinas do u as o O minis país só será tomad após os resultados dos testes de stress que estão sendo exec da s s s cutados em m todas as usinas nucleares da Europa. s Os belg são favo gas oráveis (75%) à manut tenção dos parques nu ucleares pa geração de energia ara o a elétrica no país, co onforme pes squisa realiz zada em fev vereiro de 2 2012. Mais de 40% são a favor da o a ção de nov vas usinas. A condiçã mais cita ão ada pelos e entrevistado foi a segurança de os e construç operaçã e a gestã dos resíd ão ão duos. Bulgá ária País usinas em m operação o capacidad de atual (MW W) usinas em constru ução capac cidade em constr rução (MW) Bulgária a 2 2000 0 0 Energia Nuclear gerada 201 12 (TWH) % do to gerado otal em 2012 m 14,86 3 31,65 A Bulgá ária tem 2 usinas nuc cleares (KO OZLODUY 5 e 6 – V VVER-PWR 1000 MW, cada) em m operaçã comercia que gera ão al, aram 14,86 TWh, cerc de com 31,65% d geração elétrica em 6 ca m da m 2012. Foram suspe ensas as ob bras das duas usinas q se enco que ontravam em construçã (Belene 1 m ão e 2 VV VER PWR 1000 MW em 2012 e existem ainda 4 reatores que foram fechados W) 2 m m s (KOZLO ODUY 1 a 4 – VVER 4 MW) pa atender acordo de f 440 ara fazer parte da união europeia. Na a Bulgária o govern já demo a, no onstrou inte eresse em substituir a centrais nucleares antigas por as novas, m tem pro mas oblemas qu uanto ao fina anciamento das usinas s. Cent tral nuclear de KOZLODUY e A NEK - Nation Electric Company nal onstruir a da Bulgária pretendia co ntral Nuclear de Belene (2x 1000 e Cen MW – VVER) e assinou contrato W u com a russa A m Atomstroyex xport para projeto, construção o e com missionamen nto das usinas da cent tral, mas o preço fornecido pelo concorre os entes estav acima va do que o pa aís aceita pagar o erno decidiu cancelar o projeto. u gove Em março de 2012 o governo e decidiu usar os equipame s entos que já haviam sid fabricad do dos para Belene em uma ou utra usina na Central d KOZLOD de DUY (o reato número 7 Os resu or 7). ultados do Stress testes de segurança realizados por toda a Europa estão sendo analisad dos e as recomendações se erão implem mentadas on couber. nde GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento E Estratégico Pan norama da E Energia Nuc clear – Nove embro 2013 37
  • 38. O país possui um reator de pesquisa q m que é oper rado pelo In nstituto de Pesquisa e Energia r mia as, a. mantém seus planos estratégicos s Nuclear da Academ Búlgara de Ciência em Sofia O país m de amp pliar sua ge eração de e energia nuc clear, fazer nova centr e amplia a vida da usinas ral ar as Kozlodu para reduzir sua dependência d Rússia q uy da quanto à energia primária (gás e ó óleo). Resídu Nucleares uos O país contratou o projeto de um depós interme e sito ediário de b baixa ao co onsórcio form mado pelas s empresa espanh as holas ENRESA, Wes stinghouse Electric S Spain (WES e a a S) alemã DBE E Technology. O dep pósito será c construído n sítio da u no usina Kozlod duy. Eslová áquia País Eslováqu uia usinas em capac cidade operação atual (MW) 4 usi inas em c capacidade em con nstrução c construção (M MW) 1.896 2 880 Energia Nuclear gera 2012 ada (T TWH) % do total gerado em m 2012 1 14,41 53,8 A Eslov váquia tem 4 reatores nucleares em oper m ração come ercial, que em 2012 produziram m 14,41TW de ener Wh rgia elétrica o que representou 5 a, 53,80 % da energia p a produzida no país. As s r duas un nidades em construção são de Mochovce 3 e 4 (VVER 440MW ca o R ada) e deve eriam entrar em ope eração em 2014 e 2015 respectivamente, m mas há um atraso na conclusão Há ainda m a o. a planos d construç de outro 2 reatore entre os a de ção os es anos de 2020 e 2025. As emissõe de gases es s do efeito estufa do país são em 70% derivadas da ge o m eração de e energia por combustíve fósseis e eis esta é u uma das raz zões do país para amp pliar a geraç nuclear que auxilia na redu ção r aria ução destes s gases. Pa ter aces ara sso à Com munidade Européia em m 2004 o país concordou em fechar os dois u s rea atores mais velhos (Bo ohunice V1 u unidade 1 e 2) o que oco orreu em 2 2006 e 200 Como o 08. con nsumo de energia per capita é 4.550 KWh h por ano e mais de 50% da energ vem de % gia e fon nuclear, a estabilid nte dade e a se egurança do o for rnecimento de combu ustível são primordiais s para a qualida de vida da populaç ade a ção. Todo o com mbustível nuclear é contratad junto à do em mpresa russa TVEL. a Cent tral Nuclear Mo ochovce (www.seas.sk/ /en) De esde 2008 o país defin que irá reprocessar niu os seus resíd duos de al atividade e estuda lta a loc calização pa repositó ara ório de baix e média xa a ativ vidade. A Eslov váquia faz p parte do TN desde 1993 e assin NP nou também o tratado adicional e 1999. O m em país faz também, p z, parte do NS - Nuclea Suppliers Group. SG ar Os traba alhos de co onstrução de Mochovce 3 e 4 continuam. Com em toda Europa, a usinas do e e mo a as o país pas ssarão pelo testes de stress defin os nidos pela U UE. GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento E Estratégico Pan norama da E Energia Nuc clear – Nove embro 2013 38