O documento discute a customização e personalização de conteúdo jornalístico de acordo com os interesses do usuário. Apresenta diferentes formas de personalização explícita, como boletins por e-mail e customização de páginas, e personalização implícita, como recomendações baseadas em perfil do usuário. Também discute visões de redações sobre personalização, que questionam a credibilidade e valor da edição versus a necessidade de atender os interesses do leitor.
Personalização e customização no jornalismo digital
1. Customização e
personalização
Profa. Karen Sica
Prof. Marcelo Träsel
Famecos/PUCRS - Dep. Jornalismo
Jornalismo Digital
2. Também denominada individualização, a
personalização ou customização consiste na
opção oferecida ao Usuário para configurar
os produtos jornalísticos de acordo com os
seus interesses individuais.
PALACIOS, 2003, p.4
3. Customização Personalização
Aplicação baseada em
Leitor indica ítens de interesse
computação que fornece
e modifica interface e/ou
recomendações a partir de um
conteúdo
banco de dados
Controle explícito por parte do Sistema reage ao
usuário comportamento do usuário
Recomendações de conteúdo,
Mudança de cores, tamanho de
adaptação da interface ao
fonte, RSS, boletins por email
navegador, filtragem
SCHMITT e OLIVEIRA, 2009
4. Personalização explícita
• Boletins por e-mail • Arquivamento de notícias
• Curadoria • Infográficos com bancos
de dados incorporados
• Customização de páginas
• Fluxos RSS
• Edições para aparelhos
móveis • Alertas por SMS
• Customização de página • Widgets
inicial
THURMAN, 2011
6. Visão das redações
• Audiência se interessa • O leitor em geral não
por personalização e que gosta de ser obrigado a
ela é necessária. decidir, de mudanças e de
complexidade.
• A personalização
questiona a credibilidade • A personalização
e o valor da edição. prejudica as descobertas
ao acaso.
• O leitor nem sempre
sabe o que quer. • Leitores valorizam as
decisões editoriais feitas
• A adoção de ferramentas em seu favor.
de personalização
explícita é muito baixa.
THURMAN, 2011
7. O “Eu Diário”, na verdade, existe desde que
os jornais começaram a ser impressos e as
pessoas a ter personalidades - leitores
habitualmente consomem certas seções e
ignoram outras.
THURMAN, 2011, p. 413
22. Referências
• PALACIOS, Marcos. Ruptura, continuidade e potencialização
no jornalismo online: o lugar da memória. In: PALACIOS,
M.; MACHADO, E. (Org.). Modelos de jornalismo digital.
Salvador: Calandra, 2003.
• SCHMITT, Valdenise; OLIVEIRA, Leonardo G.
Personalização de notícias: uma edição de jornal para cada
leitor. Revista de economía política de las tecnologías de la
información y comunicación, v. XI, n. 1, jan./abr. 2009.
• THURMAN, Neil. Making “The Daily Me”: technology,
economics and habit in the mainstream assimilation of
personalized news. Journalism: theory, practice and criticism, v.
12, n. 4, mai. 2011.