O documento discute o condicionamento como a maior prisão humana, que nos prende a padrões mentais negativos adquiridos através da vida. O condicionamento nos impede de alcançar a liberdade interior e nos faz defender nossas crenças rígidas, mesmo quando elas nos aprisionam. O documento convida a refletir sobre como romper com os padrões mentais que nos condicionam.
1. MENSAGENS REFLEXIVAS
Arte da Imagem, Arte da Música e Arte do Pensamento
C O N D I C I O N A M E N T O
ARTE DA IMAGEM: google – site PHOTOFORUM
ARTE DA MÚSICA: Beldrich Smetana
TEXTO: do Instituto Brasileiro de Benemerência e
Integração do Ser - IBBIS
2. No nível evolutivo em que nos encontramos
somos eternos prisioneiros de atitudes ins-
tintivas contrárias ao nosso próprio proces-
so evolutivo, atitudes mentais negativas
adquiridas nos ambientes vividos nesta ou
em outras vidas. Esse obstáculo escravi-
zante é o CONDICIONAMENTO.
Admirem a beleza das imagens, arte divina, e
meditem sobre o texto do IBBIS, ao som da arte
musical de Beldrich Smetana. Clique para mudança
de slide; torne a clicar para leitura do texto.
3. A maior de todas as prisões
humanas, nunca foi construída com
materiais perecíveis, como tijolo,
areia, cimento, madeira e ferro. Não
tem ao seu dispor, nenhum
esquema sofisticado de vigilância
externa,
4. mas as suas celas vivem abarrotadas
de presos que deliberadamente se
impõem penas que, na maioria das
vezes, duram toda uma existência.
Penas perpétuas, em regime de
reclusão conflitante, choques,
revoltas, guerras e desequilíbrios.
5. Por mais incrível que possa parecer, os próprios presos
defendem as suas celas, grades e regime de reclusão,
com todo ardor de suas almas e com toda força de suas
convicções
6. e se alguém tenta abrir-lhes as portas,
lutam desesperadamente para não saírem,
condenando e evitando todo e qualquer
esforço de liberdade pessoal ou coletiva.
7. Vez por outra, surgem espíritos destemidos, homens de
escol, que gritam, falam, exemplificam, tentando acordar
os presos voluntários, mas as suas vidas e ensinos,
contrariamente ao que se poderia esperar, fortalecem as
correntes, eclodindo novas confusões e ampliando as
muralhas que os mantêm cativos.
8. Este grande complexo penitenciário, esta prisão
voluntária, tão comum aos seres humanos, nasce
no fluxo incessante de nossos pensamentos,
vontades, emoções, palavras, hábitos e atos e
atende pelo nome de CONDICIONAMENTO.
9. Condicionamento, que nos faz perder o senso de
liberdade, a bemaventurança, a paz interior, a visão de
totalidade, que cria e nutre padrões rígidos, que é a
gênese de todas as divisões, disputas, conflitos,
inquisições, guerras e anátemas.
10. Condicionamento que cria as autoridades, os doutores, os
ídolos, os gurus, os seguidores, que inadvertidamente
exaltam os seus “mestres”, percorrendo “caminhos” e
“verdades” em ciclos intermináveis de dependência, lutas
e frustrações.
11. Condicionamento que nos leva à imitação, ao viver da
memória e das repetições vazias de conceitos e
revelações menores sem que as possíveis realidades que
mencionamos sejam conquistas experienciadas no
silêncio pródigo, fecundo e criativo de nossa vida interior.
12. Condicionamento que nos faz nacionalistas, moralistas,
cientistas, filósofos, teólogos, católicos, protestantes,
espíritas, budistas, materialistas, em busca permanente
de certezas absolutas, supremacia, conquista de
prosélitos e condenação daqueles que teimam em seguir
outros caminhos, outras vertentes, contrários aos nossos
passos e verdades, nossas crenças e certezas.
13. Condicionamento que condena o passado, as
mudanças do presente e busca impedir o fluxo de
transformação incessante do futuro, que tenta a todo
custo, calar a voz da natureza, quando ela se distancia
de nossos enunciados e teorias.
14. Condicionamento que faz o novo tornar-se velho, a
descoberta um enfado, o luminoso uma rotina
escravizante, a vida uma coleção de dores, a dor
uma violência, e a violência um modo de ser e de
construir uma sociedade.
15. Condicionamento que chama de educação, padrões
de contenção, de religião um conjunto de ritos,
interpretações e disciplinas, de razão, toda e qualquer
negação, de filosofia, a moda do momento, e de
ciência, os conceitos estreitos aceitos pela ortodoxia
dominante.
16. Condicionamento que nos condiciona até quando dele
falamos ou tentamos romper as suas amarras.
17. Conhecer essa realidade, não nos faz livres, não obstante,
pode despertar em nós a ânsia de integração, de unidade,
que nos leve à redescoberta da nossa totalidade, que nos
conecte novamente ao centro imperecível de nós
mesmos.
18. Nesse desiderato, quem sabe, não venhamos a perceber
que todo o conhecimento que retemos é extremamente
relativo e distorcido, mas que pode ser usado como um
diminuto anzol que fisgue a verdade infinita e inominável
que existe além de nossas próprias muralhas.
19. A partir desse pequeno passo, rasgando a ponta do véu
A partir desse pequeno passo, rasgando a ponta do véu
que nos enceguece, talvez venha a surgir em nós a chama
que nos enceguece, talvez venha a surgir em nós a chama
da transformação, que nos leve a abrir as celas onde nos
da transformação, que nos leve a abrir as celas onde nos
acostumamos a viver, rompendo as grades e algemas que
acostumamos a viver, rompendo as grades e algemas que
nos condicionam.
nos condicionam.
20. Com o objetivo primordial de interagir, dinamizar,
integrar, fraternizar, ajudar e ser ajudado, facilitar e
receber auxílio, nessas ações titânicas, individuais
e intransferíveis, de percepção, de mudança, de
despertar, de retorno à fonte primeva é que nasceu
o INSTITUTO BRASILEIRO DE BENEMERÊNCIA E
INTEGRAÇÃO DO SER – IBBIS (www.ibbis.org.br),
autor da presente mensagem.