2. Projeto eJovem Módulo II: HTML 1
Capítulo 1. HTML
1.1. Introdução
Antes de começarmos a estudar HTML, é necessário que se entenda alguns princípios
básicos que envolvem esta linguagem.
1.1.1. Internet
Mais que um modismo, a Internet tornouse um fenômeno. Conectando mais de um milhão
de computadores e cerca de 40 milhões de usuários, espalhados em diversos países, valores
estes que mudam a cada dia. Sem dúvidas, não dá para ficar de fora desta teia.
Enfim, se formos definir Internet, o melhor é utilizarmos o termo comunicação, pois através
dela encontramos serviços e facilidades; notícias e atualidades; ou ainda, como é o caso de
muitas pessoas, um excelente local para encontrar amigos, jogos, bate papo e muito mais,
como lojas virtuais, onde podemos comprar ou vender com toda segurança.
1.1.2. Histórico da Internet
A Internet teve início em 1969 sob o nome de ARPANET (USA). Composta de quatro
computadores tinha como finalidade demonstrar as potencialidades na construção de redes,
usando computadores dispersos (espalhados) em uma grande área. A idéia foi boa, e em
1972, 50 universidades e instituições militares já possuíam conexões.
Hoje é uma arquitetura de softwares e hardwares que estabelecem comunicação entre si, a
qual é mantida por organizações comerciais e governamentais. Mais uma das principais
características da Internet, é que não possui proprietário.
Para organizar todas estas trocas de informações, existem associações e grupos que se
dedicam para suportar, ratificar padrões e resolver questões operacionais, visando
promover os objetivos da Internet.
1.1.3. A Word Wide Web (WWW)
As pessoas costumam falar em Internet e Web, será a mesma coisa? Será apenas uma gíria
da moçada do bate papo? Ou existe realmente um conceito científico para isto?
Para resolver esta dúvida e também para começarmos a entender esta série de definição de
conceitos, vamos partir do seguinte princípio:
A Word Wide Web (Ampla Rede Mundial) é conhecida como WWW, uma nova estrutura de
navegação pelos diversos itens de dados em vários computadores diferentes. O modelo
WWW trata todos os dados da Internet como hipertexto, isto é, vinculações entre as
diferentes partes do documento para permitir que as informações sejam exploradas
interativamente e não apenas de uma forma linear.
Por isso, existem programas como o Mozilla Firefox e o Microsoft Internet Explorer que
aumentaram muito a popularidade da Internet e graças às suas potencialidades.
Hoje, podemos nas páginas da Internet: ver documentos formatados (cores, efeitos e etc...),
3. Projeto eJovem Módulo II: HTML 2
escutar música, assistir a vídeos, e muito mais.
Enfim, a Web é a interface gráfica da Internet, pois podemos acessála, transferir arquivos
(Processo este que chamamos UpLoad) e realizar outras operações básicas, sem precisar de
uma interface gráfica.
Para concluir, só estamos de fato usando a Web quando estamos navegando, fazendo uso
das Home Pages para acessar um site, ou seja, um endereço único que contêm a Home Page
(página inicial) e outras páginas que fazem parte deste conjunto de páginas e todas em um
único código fonte escrito em uma linguagem chamada HTML.
1.1.4. Web
Web é o diminutivo para World Wide Web. Termo esse usado originalmente para a parte da
Internet que surgiu no início da década de 90, composta por informações dispostas em
forma de textos, imagens e sons. É através da Web que se navega com a ajuda de Browsers.
Antes, trocavase basicamente mensagens. As duas redes acabaram se fundindo e hoje a
palavra Web é usada como sinônimo da própria Internet ("Grande Rede").
1.1.5. Hipertexto
Originalmente, Hipertexto é qualquer informação de texto em um computador, que
contenha saltos (links) para outras informações.
Os documentos visualizados através dos Browsers são escritos em Hipertextos, utilizandose
uma linguagem especial chamada HTML (HyperText Markup Language).
Através de um hipertexto podemos “navegar” de forma especial através de elementos
chamados “links”, os quais remetem para outros documentos ou para partes do mesmo
documento.
Um documento “nãohipertexto” permite somente que naveguemos em uma seqüência,
percorrendo seu conteúdo para frente e para trás.
O hipertexto nas páginas da Web foi expandido para incluir hyperlinks a partir de texto, de
uma figura, de um elemento gráfico, de mapas de imagens, som e até mesmo animações,
sendo definido com a inserção desses novos recursos de “hipermídia”.
Para se ter uma idéia de hipertexto, basta visualizar o sistema de "Ajuda" do Microsoft
Windows.
1.1.6. Links ou Hyperlinks
Link é um ponto de acesso ou salto até um local na mesma pasta de trabalho ou em outro
arquivo, representado por meio de texto colorido ou sublinhado, de uma figura, de um
elemento gráfico ou de um mapa de imagens.
Você pode clicar em um link para saltar até um local onde se encontra um arquivo em seu
sistema local, para um compartilhamento de rede na World Wide Web ou até para uma
Intranet.
4. Projeto eJovem Módulo II: HTML 3
1.1.7. Home Page
Home Page é um conjunto de “páginas", documentos disponíveis na Web, interligados entre
si (através de links). O termo Home Page também é usado para designar a "página
principal" de um conjunto de documentos. Um conjunto de "páginas" também é chamado
de Site.
Alguns Servidores da Web reservam index.htm como o nome da home page (página
principal), enquanto outros a denominam como default.htm.
1.1.8. Site
Palavra em inglês que significa local, lugar. Na Internet, designa um conjunto de páginas
que representa uma pessoa, instituição ou empresa na rede.
1.1.9. Browsers (Navegadores da Web)
Browsers são softwares que leem e interpretam arquivos HTML (Hyper Text Markup
Language) enviados para a World Wide Web, formataos em páginas da Web e os exibe ao
usuário. Navegadores da Web também podem executar som ou arquivos de vídeo
incorporados em documentos da Web, bastando ter disponível o hardware necessário.
Existem Browsers para todos os gostos. Os mais utilizados, o Internet Explorer e o Mozilla
Firefox, vêm acompanhados de outros programas para Internet, como o leitor de Correio
Eletrônico (email). Existem outras opções de Browsers, basta escolher um deles e partir
tranquilo pelos “mares" da Internet.
1.1.10. Protocolo
Protocolo é um conjunto de regras estabelecidas com o objetivo de permitir a comunicação
entre computadores. É um método de acesso a um documento ou serviço através da
Internet. Dois principais protocolos usados são o File Transfer Protocol (FTP) e o Hypertext
Transfer Protocol (HTTP).
1.1.11. Protocolo HTTP (HyperText Transfer Protocol)
HTTP (Protocolo de Transferência de Hipertexto) é um protocolo da Internet utilizado
pelos computadores ligados à Web para se comunicarem, ativa os navegadores da Web para
recuperarem informações de servidores da World Wide Web.
O protocolo permite a um usuário usar um programa cliente para entrar em um URL (ou
clicar em um hyperlink) e recuperar texto, elementos gráficos, som e outras informações
digitais de um servidor da Web.
Endereços URL de recursos HTTP começam com http://.
1.1.12. Protocolo FTP (File Transfer Protocol)
FTP (Protocolo de Transferência de Arquivo) é um protocolo que possibilita a transferência
de arquivos de um local para outro pela Internet.
Normalmente, os sites têm áreas públicas de FTP, permitindo que os usuários façam
5. Projeto eJovem Módulo II: HTML 4
download de programas por esse processo.
Protegido por senhas, o FTP também é utilizado para atualizar, à distância, sites localizados
em empresas hospedeiras.
URLs de arquivos em servidores FTP começam com ftp://.
1.1.13. URL (Uniform Resource Locator Localizador de Recursos Uniforme)
Um dos principais objetivos do projeto da WWW era o desenvolvimento de um padrão de
referência a um item independente de seu tipo (som, filme, imagem, etc.). Para este
objetivo foi desenvolvido a URL (Uniform Resource Locator).
URL (Uniforme Resource Locator, numa tradução literal, Localizador Uniforme de
Recursos) é uma seqüência de caracteres que fornece o endereço Internet de um Site da
Web ou um recurso da World Wide Web, juntamente com o protocolo (como FTP ou HTTP),
através do qual o site ou o recurso é acessado.
A parte inicial do URL (a que termina com os dois pontos) indica qual protocolo Internet
está sendo usado.
As duas barras indicam que o que vem a seguir é o endereço de um servidor válido da
Internet ou localização simbólica.
(www.xyz.com.br, por exemplo) ou o endereço IP do site.
1.1.13.1. URL Absoluto
O URL absoluto inclui um protocolo, como “http", local da rede, além de caminho e nome
de arquivo opcionais.
Exemplo: http://www.xyz.com.br/treinamento/cursos.htm, é um URL Absoluto.
1.1.13.2. URL Relativo
Em uma referência relativa assumese que a máquina e diretório do item já estão sendo
usados e apenas é necessário indicar o nome do arquivo desejado (ou possivelmente
subdiretório e arquivo). Um URL relativo inclui um protocolo.
Exemplo:
O URL relativo Treinamento/Cursos.htm referese à página Cursos.htm, na pasta
Treinamento, abaixo da pasta atual.
1.1.13.3. Endereço
Endereço é o caminho até um objeto, documento, arquivo, página ou outro destino.
Um endereço pode ser um URL (Uniforme Resource Locator Localizador Uniforme de
Recursos) ou um caminho de rede UNC (Universal Naming Convention Convenção
Universal para Nomes), o formato padrão para caminhos que incluem um servidor de
arquivo de rede de área local que utiliza a sintaxe a seguir:
Exemplo: /servidor/compartilhamento/caminho/nome do arquivo
O endereço http://www.xyz.com.br indica um URL do Web Site da XYZ Informática Ltda.
6. Projeto eJovem Módulo II: HTML 5
1.1.13.4. Entendendo uma URL
http://www.xyz.com.br/treinamento/cursos.htm#local
•http:// → Protocolo Protocolo da Internet utilizado pelos computadores ligados à Web
para comunicaremse entre si.
•www.xyz.com.br → Nome do Domínio Domínio são as categorias de endereços da
Internet que representam países ou tipos de organização.
•www → Sigla de World Wide Web, significa Rede Mundial
•xyz → Nome específico que pode conter uma ou mais palavras, separadas ou não, por
hifens (ex.: XYZinformática), que simboliza, por exemplo, o nome da empresa, ou de um
produto especifico.
•com → Tipo de Domínio Indica a natureza do Site. No caso, como tratase de um Site de
uma empresa privada, ".com" vem de comercial. Outros Exemplo: .gov (governo) e .org
(organizações sem fins lucrativos).
•br → Sigla do País composta de duas letras, significa que a página está situada em um
computador no Brasil. Páginas que não possuem terminação indicando o país de origem
estão situadas nos Estados Unidos. Outros Exemplo: .pt (Portugal) e .jp (Japão).
•treinamento → Diretório (pasta) onde está localizado a página (arquivo) cursos.htm.
Às vezes uma URL indica apenas o diretório (ou o servidor). Nesse caso, o servidor se
encarrega de procurar e enviar o arquivo adequado.
•cursos.htm → Nome da página escrita em HTML requerida (páginas da Web geralmente
tem terminação em .htm ou .html).
•#local → Aponta para o local específico dentro da página que será exibida.
1.1.14. Endereço IP (Endereço do Protocolo Internet)
É a maneira padrão de identificar um computador conectado à Internet, da mesma forma
que um número de telefone identifica um telefone em uma rede telefônica. Um endereço IP
é representado por quatro números separados por pontos e onde cada número é menor que
256, por exemplo, 192.200.44.69. O administrador de seu servidor Web ou o provedor de
serviços de Internet irá atribuir um endereço IP a seu computador.
O tipo mais comum de URL é http://, que fornece o endereço Internet de uma página da
Web. Alguns outros tipos de URL são:
•ftp:// → que fornece o local da rede de um recurso FTP (este serviço representa o
protocolo de transferência de arquivo na Internet).
•gopher:// → que fornece o endereço Internet de um diretório gopher (representa um
serviço nãográfico de informações, dirigido por menus).
•news:// → grupos de discussão ou de notícias (representa o serviço de BBS (bulletin
board) organizado em áreas de interesse especial).
•mailto:// → para especificar um endereço de Correio Eletrônico da Internet (para enviar
correio eletrônico).
7. Projeto eJovem Módulo II: HTML 6
1.1.15. ISP (Internet Service Provider)
1.1.15.1. Provedores
O Provedor é uma Empresa ou Organização que oferece conexão para Internet. Através de
um Provedor podemos ter acesso à Internet e serviços de hospedagem de Site. O Provedor
disponibiliza as informações solicitadas pelos "navegadores" (Browsers) por uma
combinação de computador e programas que formam os servidores situados em instalações
apropriadas. Neste caso, o Provedor aluga espaço em um disco rígido, cuja máquina deve
estar permanentemente conectada à rede, disponibilizando sua Home Page 24 horas por
dia a todos os usuários da Internet.
A ligação com o provedor pode ser feita por linhas telefônicas normais (conexão discada)
ou por linhas especiais, ligadas 24 horas por dia (conexão dedicada) e ainda, através de
banda larga.
Um provedor geralmente oferece várias funções de aplicações como World Wide Web
(http), transferência de arquivos (ftp) e gerenciamento de conteúdo (armazenamento de
dados). A maioria dos provedores também disponibiliza caixa postal eletrônica, "contas" de
email para seus usuários, juntamente com os serviços de acesso e hospedagem.
1.1.15.2. Seu Site na Grande Rede
Ao desenvolver sua Home Page, basta transferir seus arquivos via FTP para o Provedor.
Alguns programas específicos podem facilitar o seu Upload, já que o Browser funciona
apenas para busca de arquivos, e não para o envio. O CuteFTP é um dos mais indicados
pelos provedores, que permite um acesso totalmente gráfico e interativo a servidores FTP.
Mas, sem dúvidas, existe um excelente, o Internet Neighborhood. Sua interface é comum ao
do Microsoft Windows Explorer, funcionando de maneira simples, possibilitando Download
e Upload da máquina local para o servidor FTP, transferindo arquivos de uma pasta para
outra.
1.1.15.3. Login
•Acesso → É o processo de identificarse ao entrar num computador ou em uma rede de
computadores. A cada entrada na Internet, você se "loga" (faz o login) em seu Provedor,
colocando nome (username) e senha (password).
1.2. Introdução à Linguagem HTML
Originado do casamento dos padrões HyTime (Hypermedia/Timebased Doumnt
Structuring Language) e SGML (Standard Generalized Markup Language), o HTML, sigla
para HyperText Markup Language (Linguagem de Formatação de Hipertexto), linguagem
usada para criar páginas na Web, estabelece como um determinado elemento deve ser
visualizado, não sendo portanto uma linguagem de programação, e sim, uma linguagem de
formatação de exibição de textos, através de "comandos" conhecidos como TAGs. Em suma,
HTML é empregado para definir as funções dos diferentes elementos das páginas, como:
textos, fotos ou animações, que serão visualizadas pelo programa de navegação (Browser).
8. Projeto eJovem Módulo II: HTML 7
1.2.1. HyTime (Hyprmedia/Timebased Document Structuring Language)
HyTime (ISO 10744:1992) é o padrão para representação estruturada de hipermídia e
informação baseada em tempo. Um documento é visto como um conjunto de eventos
concorrentes dependentes de tempo (áudio, vídeo, etc.), conectados por webs ou
hiperlinks.
O padrão HyTime é independente dos padrões e processamento de texto em geral. Ele
fornece a base para a construção de sistemas hipertexto padronizados, consistindo de
documentos que aplicam os padrões de maneira particular.
1.2.2. SGML (Standard Generalized Marup Language)
Padrão ISO 8879 de formatação de textos: não foi desenvolvido para hipertexto, mas torna
se conveniente para transformar documentos em hiperobjetos e para descrever as ligações.
SGML não é aplicado de maneira padronizada: todos os produtos SGML tem seu próprio
sistema para traduzir as etiquetas para um particular formatador de texto.ssa, sendo esta
uma postura que deve ser tomada.
O documento HTML pode ser escrito em qualquer editor de textos, desde que este tenha a
capacidade de graválo como código ASCII (American Standard Code for Information
Interchange código utilizado para representar textos quando há computadores
envolvidos), isto é, como texto puro, sem formatação ou caracteres de controle. Podese
usar, portanto, o gedit, kate, kedit nas distribuições linux, ou o Notepad, do Windows.
Podese também usar editores mais modernos, como o BrOffice Writer ou o Word, sendo
necessário neste caso, que o documento seja gravado no formato texto, e não, como um
''.odt" normal do BrOffice Writer ou “.doc" normal do MSWord.
1.2.3. Conjunto de caracteres ASCII
O conjunto de caracteres de 7 bits do código padrão americano para intercâmbio de
informações (ASCII, American Standard Code for Information Interchange) e que é
amplamente usado para representar letras e símbolos encontrados em um teclado
americano padrão. O conjunto de caracteres ASCII é igual aos 128 primeiros caracteres
(0127) do conjunto de caracteres ANSI.
1.2.4. Conjunto de caracteres ANSI
O conjunto de caracteres de 8 bits, do Instituto Nacional de Padronização Americano
(ANSI, American National Standards Institute), que é usado pelo Microsoft Windows e que
possibilita a representação de até 256 caracteres (0255), através do teclado. Os 128
primeiros caracteres (0127) correspondem a letras e símbolos de um teclado americano
padrão. Os outros 128 caracteres (128255) representam caracteres especiais, como letras
de alfabetos internacionais, acentos, símbolos monetários e frações.
Toda vez que você acessar um site (veja tópico Word Wide Web) por meios de domínios
quando adiciona a URL na barra de endereço, do seu Navegador (Browser), você verá
páginas na WEB bem dinâmicas, organizadas, animadas e com ela trazendo informações,
imagens, sons, vídeos e etc.
Então, você deve se perguntar: Como é feito? Como elas se propagam? Todas estas páginas
9. Projeto eJovem Módulo II: HTML 8
possuem um código fonte escrito numa linguagem chamada HTML (Hyper Text Markup
Language).
Este manual tem por objetivo mostrálo como criar e exibir páginas HTML, como as que
você ver através da WEB. Tais páginas são criadas a partir de arquivos texto ASCII,
contendo caracteres de marcação da linguagem HTML. Uma vez criados, estes arquivos são
salvos com uma extensão“.html”. Portanto, deveremos salvar nossos exercícios com esta
extensão.
Já que entendemos melhor como funciona a internet em geral, daremos inicio ao curso de
HTML.
Todo documento HTML apresenta elementos entre parênteses angulares (< e >). Esses
elementos são as etiquetas (tags) de HTML, que são os comandos de formatação da
linguagem. A maioria das etiquetas tem sua correspondente de fechamento, representada
com uma “barra” ( / ):
Isso é necessário porque as etiquetas servem para definir a formatação de uma porção de
texto, e assim marcamos onde começa e onde termina o texto com a formatação
especificada por ela. Alguns elementos são chamados “vazios”, pois não marcam uma
região de texto, apenas inserem alguma coisa no documento, não havendo a necessidade
do fechamento:
Todos os elementos podem ter atributos:
HTML é um recurso muito simples e acessível para a produção de documentos. Nesta
apostila, será possível aprender grande parte de seus elementos.
Nota: Não existem programas em HTML, pois HTML não é uma linguagem de
programação, mas de formatação (marcação). Portanto, a rigor, não existem
"programadores" de HTML.
1.3. Edição de Documentos HTML
Existem Editores HTML chamados WYSIWYG (what you see is what you get o que você vê
é o que você tem). Eles oferecem ambiente de edição com um resultado final das marcações
(pois o resultado final depende do browser1 usado para visitar a página). Alguns bastante
conhecidos são, por exemplo: FrontPage e Dreamweaver.
Além dos editores específicos para HTML, Editores de Textos bastante utilizados, como o
Word, entre outros, permitem a exportação de seus documentos próprios para o formato
HTML (menu Arquivo, Salvar como, Salvar_como Tipo).
Um documento HTML, como dito anteriormente, normalmente terá extensão .html. Porém,
poderão também estar no formato .htm.
Gostaria de lembrar, como citei na linha acima, que existem vários editores de Home Pages,
como por exemplo: o Front Page Express, Netscape Composer, Home Site, etc. Só que na
10. Projeto eJovem Módulo II: HTML 9
ausência destes aplicativos e sendo desconhecida a Linguagem de HyperTextos, HTML, não
poderia criar suas páginas. Daí, a importância de se conhecer esta linguagem.
Para estudarmos HTML, usaremos editores de texto simples, como: gedit, kate ou Bloco de
Notas. Precisaremos também de um Browser (Mozilla Firefox ou Internet Explorer) para
que possamos visualizar como nossa página está ficando. Para nossos exemplos, usarei o
Mozilla Firefox. Tudo Bem? Mas antes, vamos entender como estas páginas são colocadas
para que todos possam ver na Web.
1.4. Publicação de Documentos na Internet (Sites)
Para que uma página esteja permanentemente disponível pela Web, ela precisa ter um
endereço fixo, alojada em um servidor.
Existem vários provedores de espaço (hosting) gratuitos e também os provedores de acesso
geralmente oferecem espaço para os sites de seus assinantes. Sites com fins lucrativos
geralmente são hospedados em provedores de espaço pagos.
Definida a hospedagem, basta enviar para o provedor os arquivos de seu site (via FTP2 ou
por uma página de envio no próprio provedor de espaço) e suas páginas já estarão
disponíveis para visitas no mundo todo.
Já tendo uma idéia dos principais conceitos, vamos começar a produzir nossas páginas.
1.5. Documento HTML Básico e seus Componentes
A estrutura básica de uma página HTML é mostrada na abaixo. Observe que a construção
de páginas exige o uso das TAGS:
Com certeza, você observou melhor o que foi dito anteriormente, que as TAGs
normalmente estarão antes e depois de algo, onde este algo pode ser algum texto, ou outro
conjunto de TAGs que estão entre estas duas TAGS.
As etiquetas (tags) HTML não são case sensitive, ou seja, as TAGS não fazem diferença
entre letras maiúsculas ou minúsculas. Tanto faz escrever, por exemplo, <HTML>,
<Html>, <html>, <HtMl>, etc.
Onde :
Principais TAG's
<html> Marca o início e fim do documento
<head> Marca o início e o fim do cabeçalho
<title> Marca o inicio e o fim do título
<body> Marca o início e o fim do do corpo da página
11. Projeto eJovem Módulo II: HTML 10
O documento HTML básico dividese, principalmente, em duas TAGS principais das vistas
acima, sendo elas: <HEAD> e <BODY>.
1.5.1. <HEAD>
Esta TAG contém informações sobre o documento. O elemento <TITLE>, por exemplo,
define um título, que é mostrado no alto da janela do browser.
Exemplo:
Todo documento WWW deve ter um título, onde principalmente esse título é referenciado
em buscas pela rede, dando uma identidade ao documento.
Ao adicionar uma página aos seus Favoritos (Bookmarks), o título da página se torna a
âncora de atalho para ela. Portanto, este é um dos motivos pelo qual se sugere que, ao dar
um título a uma página ele seja sugestivo, evitandose títulos genéricos, como "Introdução",
por exemplo. O título também é bastante significativo para a listagem de uma página nos
resultados de pesquisas nos sites de busca da Internet.
1.5.2. <BODY>
Tudo que estiver contido em <BODY> (Corpo do Texto) será mostrado na janela principal
do browser, sendo apresentado ao leitor. No corpo do texto pode conter, por exemplo:
imagens, vídeos, sons, cabeçalhos, parágrafos, listas, tabelas, links para outros documentos,
formulários, animações, entre outros.
Exercício 1:
Com o que foi visto até agora, vamos criar uma página HTML simples.
•Passo 1: Abrir o Ambiente de Desenvolvimento WEB (Iniciar>Desenvolvimento
WEB>Quanta Plus)
•Passo 2: Digite o código exatamente como está abaixo:
Passo 3: Após digitálo, salvar em uma pasta (Crie uma pasta no computador com seu
nome, e dentro dela outra pasta com o nome “Minhas páginas HTML” ) com o nome
“Minha_primeira_página.html”
Como salvar:
Para Salvar, é simples: Basta primeiramente clicar no menu: Arquivo Salvar→ . Localizase
onde está sua pasta e é só salvar quando estiver dento de “Minhas páginas HTML”
12. Projeto eJovem Módulo II: HTML 11
Para ver o resultado deste exemplo, abra o arquivo com o Mozilla Firefox ou com o
Konqueror.
Perceba que existe uma parte do texto que não é mostrada e que existe um texto após a tag
title: “<!Título do Documento>”. Isto é um comentário e não será mostrado na página.
Poderão existir, dentro de cada tag, atributos para implementar. Veremos então abaixo
alguns destes atributos da TAG <BODY>.
1.5.2.1. Atributos de <BODY>
Dentro da TAG <BODY> é possível ter vários atributos e podemos definilos, por exemplo,
as cores: para os textos, links e para o fundo das páginas, bem como uma imagem de fundo
(marca d’água):
Onde:
Atributos da TAG <BODY>
BGCOLOR
Background Color (ou cor de fundo da página). A cor padrão é
branca.
TEXT Cor dos textos da página (padrão: preto).
LINK Cor dos links (padrão: azul).
ALINK Cor dos links quando acionados, clicados (padrão: vermelho).
VLINK Cor dos links depois de visitados (padrão: azul escuro ou roxo).
BACKGROUND Caminho para a figura de fundo.
Na TAG <BODY> acima, percebemos que, por exemplo, no bgcolor temos “#rrggbb”. Seus
valores são dados em hexadecimal, equivalentes a cores no padrão RGB (Red, Green, Blue).
Existem tabelas de cores com esses valores, mas grande parte dos editores já oferece uma
interface bem amigável através da qual escolhemos as cores desejadas, sem nos
preocuparmos com números esdrúxulos, tais como #FF80A0.
Browsers que seguem a definição de HTML 3.2 em diante, também aceitam 16 nomes de
cores, tirados da paleta VGA do Windows por exemplo, podemos escrever:
BGCOLOR="BLUE".
13. Projeto eJovem Módulo II: HTML 12
Porém, browsers mais antigos não apresentarão as cores indicadas.
BACKGROUND: Indica a URL da imagem a ser replicada no fundo da página, como uma
marca imagem de fundo.
O significado do link, alink e vlink, não serão discutidos agora, mas estas TAGS servirão
para o uso de links, ou seja, atalho para outras páginas, o que será visto posteriormente.
Nota: Os 16 nomes de cores aceitos desde a versão 3.2 da HTML são estes: aqua,
black, blue, fuchsia, gray, green, lime, maroon, navy, olive, purple, red, silver,
teal, white, yellow.
Exercício 2:
Abra novamente o editor de texto e digite o código abaixo:
Salve com o nome “segunda_pagina.html”
O resultado da página poderá ser feito no próprio programa ou como visualizamos o
primeiro exercício. Para visualizar pelo programa, clique no ícone em destaque, como
mostrado na imagem abaixo:
Agora, vamos Visualizar pelo Konqueror, como foi visualizado o primeiro exercício. Veja o
resultado:
14. Projeto eJovem Módulo II: HTML 13
Opa! Aconteceu algo errado! Os acentos viraram caracteres malucos?
Bom, é preciso falar para o navegador qual codificação ele está usando. Para que nosso
texto seja mostrado normalmente, iremos criar uma nova página e colocar nossas
informações nela para sair corretamente.
Primeiramente, vamos criar um novo arquivo:
Clique no ícone Kommander Quick Start Dialog (Figura abaixo).
Irá abrir uma janela (Imagem ao lado). Como
apresentado nela, desmarque as opções “Mostrar
DTD” e “Meta Quanta”. Confirme clicando em
“OK”, após estas alterações.
Aparecerá um documento com a estrutura que
vimos anteriormente, mas com uma novidade, a
TAG
Não é preciso entendermos a fundo sobre esta TAG agora, pois o importante é saber que ela
resolverá nosso problema.
Agora, com esta estrutura montada, percebamos que no rodapé da página existe a página
que salvamos este novo documento.
Com base nisso, clique em Segunda_página.html e copie o que está dentro da tag <title> e
o que está dentro da tag <body>, e faça alteração no texto, como mostra a figura abaixo:
Salve como “Segunda_página_modificada.html”, e volte para ver como ficou esta página.
Viu a diferença?
15. Projeto eJovem Módulo II: HTML 14
Concordo que é muito chato ficar toda vez digitando todo o código principal. Sabemos
então que, para nossa página sair mais interessante, o uso da TAG <meta> para a
codificação é muito importante. Portanto, vamos criar um novo documento, como feito no
exemplo anterior, e vamos fazer o Exercício 3, já que ela nos dá a estrutura principal da
nossa página.
Exercício 3:
Algumas vezes é melhor colocar na nossa página uma imagem de fundo, no lugar de uma
cor de fundo, não acha? Então, que tal agora colocar uma imagem, ao invés da cor de
fundo?
Vamos digitar o arquivo para depois explicar como colocar a imagem. Deixe o seu arquivo,
como mostra abaixo:
Agora, teremos que ir buscar na internet alguma imagem para colocar como plano de
fundo.
Que tal escolher uma imagem no Firefox, por exemplo?
Após escolhida a imagem, salvea dentro da pasta que estarão nossas páginas HTML, no
nosso caso, dentro de “Minhas Páginas HTML”. Escolhemos a imagem com o nome “firefox
wallpaper.jpg”.
Portanto, colocaremos, do mesmo jeito que salvamos, o nome do arquivo dentro da TAG
<body>, como mostra abaixo:
Salve com o nome “Segunda_pagina_com_background.html”, e faça a visualização
novamente. Veja o resultado:
16. Projeto eJovem Módulo II: HTML 15
Nota: Devese ter cuidado na hora de escolher o tipo de plano de fundo ou cor de
fundo, pois, por exemplo, se neste caso tivessemos usado um plano de fundo com
cor mais clara, provavelmente ficaria difícil enxergar as letras do texto.
É importante que mesmo que sua página tenha uma imagem de fundo, ela
também tenha uma cor de fundo. Sempre coloque uma cor de fundo parecida
com o do plano de fundo, pois pode ser que por algum motivo a imagem não seja
carregada. Então, o Leitor da sua página poderá ainda sim, mesmo não
visualizando a imagem, ver o texto escrito.
1.6. Cabeçalho (Títulos) <Hn></Hn>
Há seis níveis de cabeçalhos em HTML, de <H1> a <H6>:
Esses cabeçalhos são mostrados no browser da seguinte forma:
Exercício 4:
Vamos agora utilizar a página do exercício 3, salvandoa como
“Pagina_com_cabeçalho.html”. Observe abaixo e faça as alterações necessárias:
Salve novamente, mas como a página já tem um nome, é necessário só atualizar as
alterações.
A seguir, vamos ver algo mais sobre os cabeçalhos.
17. Projeto eJovem Módulo II: HTML 16
Aninhamento de cabeçalhos
Os cabeçalhos não podem ser aninhados (Colocados um dentro do outro), pois a
formatação pode produzir algum resultado próximo ao desejado. Observe abaixo o código
e, logo em seguida, como ficou:
Mas o mais comum é que os browsers "entendam" essa formatação como sendo:
Ou seja, como se estivesse faltando uma etiqueta de fechamento de <h2> antes de <h1>
e faltando uma abertura de <h2> depois do fechamento de <h1>, oferecendo o seguinte
resultado:
Os editores WYSIWYG naturalmente não permitem o aninhamento de cabeçalhos.
Alinhamento de cabeçalhos
Os cabeçalhos têm atributos de alinhamento:
Como resultado:
1.7. Fonte <FONT></FONT>
Até agora, construímos uma página relativamente simples. Percebemos então que o texto
todo ficou de uma cor só até o momento. Mas será que a página só poderá ficar assim? Não
poderíamos codificar o tipo de fonte, nem o tamanho, muito menos a cor?
Claro que isso é possível! E é para isso que serve a TAG <FONT>
Para utilizar as mudanças acima, devemos complementar a TAG <FONT> com os seus
atributos, como por exemplo:
18. Projeto eJovem Módulo II: HTML 17
Onde:
Artibuotos da TAG <FONT>
SIZE
Determina o tamanho da fonte. Esta opção especifica o tamanho da fonte
utilizada;
FACE
Determina o tipo de fonte que será usado. Se nenhuma fonte for colocada, será
usada a fonte padrão. Esta opção permite que seja definida uma fonte diferente
para o texto;
COLOR
Determina a cor da forte. Esta opção especifica a cor do texto. Seu valor pode
ser especificado pelo código hexadecimal ou, para algumas cores, pelo seu
nome em inglês (blue, black, white etc.).
Abaixo, vemos a diferença das duas TAGs citadas acima:
Veremos um pouco sobre cada um dos atributos, começando pelo tamanho.
A TAG acima produzirá a palavra “Texto” com o tamanho numero 3(tamanho padrão).
Este comando permite que o autor do documento altere o tamanho das letras em trechos
específicos de texto. O tamanho básico dos textos é 3 (padrão). Podemos indicar tamanhos
relativos a esse, por exemplo:
Digite os exemplos e veja a diferença entre eles.
Para a seleção das fontes, usaremos o atributo FACE:
Digite e veja o resultado. Descubra as outras fontes que existem e faça o texto também.
As cores são introduzidas também através do elemento <FONT> quando queremos que
alguma parte do texto fique diferente da forma padrão, ou da que foi definida na TAG
<BODY>. Usase também o sistema RGB, para cores (da mesma forma que vimos para
cores anteriormente), como mostrado no exemplo a seguir:
Assim, um trecho de texto pode ter uma cor diferente da definição geral de cores, feita
através dos atributos de <BODY>.
Mais exemplos:
19. Projeto eJovem Módulo II: HTML 18
Perceba, como foi dito anteriormente, que tanto faz colocar em letras maiúsculas ou
minúsculas, pois o navegador vai interpretar corretamente.
1.8. Estilos de texto
Até agora vimos a estrutura principal do HTML, como modificar a cor de todo o texto, como
colocar um plano e fundo e como alterar partes do texto, mas e se quisermos colocar, por
exemplo, uma palavra em negrito e sublinhado, como o título? Sim, isso é possível, por isso
vamos estudar os estilos.
Estilos Físicos
<B> Negrito
<I> Itálico
<U> Sublinhado.
<STRIKE> ou
<S>
Frase riscada.
<BIG> Fonte um pouco maior.
<SMALL> Fonte um pouco menor.
<SUB> Frase em estilo índice, como em H2O, por exemplo.
<SUP> Frase em estilo expoente, como em Km2, por exemplo.
Outras TAGs de formatação
Temos outras TAGs que, dependendo no Navegador, podem ou não funcionar corretamente:
HTML oferece outras TAGs para formatação:
Outras TAGs de Formatação
<PRE> Apresenta o texto na mesma maneira em que foi digitado,
mantendo quebras de linha e tabulações
<BLOCKQUOTE> É usado para citações longas
<ADDRESS> Usado para formatar endereços de EMail e referências a autores de
documentos, como por exemplo:
<CODE>. Utilizada para relacionar o códigofonte de programas. Geralmente
será visualizado em fonte
monoespaçada.
<STRONG> Utilizada para dar ênfase especial a um trecho de texto.
Geralmente será visualizado em fonte
<DFN> Utilizada para destacar um definição. Geralmente será visualizado
em fonte itálica.
<EM> Utilizado para sublinhar parte do texto
<CENTER> Utilizada para centralizar um texto na tela.
A TAG <PRE> permite criar textos préformatados, semelhantes aos produzidos em
editores de texto. Espaços em branco, marcas de tabulação e quebras de linha são
reconhecidos e colocados nos respectivos pontos de inserção. Textos préformatados são
representados pela fonte mono espaçada, definida pelo usuário.
Uma vez que <PRE> mantém o texto original, não se deve forçar espaços com essa
marcação dentro de outra marcação que já apresente tabulações e espaços específicos.
Dentro de um texto préformatado:
20. Projeto eJovem Módulo II: HTML 19
• É permitido utilizar links e âncoras. Entretanto, não existe certeza de como o
browser interpretará essas marcações.
• A TAG <P> não deve ser utilizado.
• Não devem ser usados outros comandos de formatação, tais como os de listas e de
cabeçalhos.
Observe abaixo:
Que resultaria na seguinte representação na tela:
A Tag <ADDRESS> formata informações, tais como: o endereço, a assinatura e a autoria
de quem publicou a página. Normalmente, estes dados são colocados no final de um
documento e, geralmente, serão visualizados em itálico. Exemplo:
O resultado seria:
21. Projeto eJovem Módulo II: HTML 20
Exercício 5:
Produza uma página utilizando os conhecimentos adquiridos até agora. Faça uma página
com se fosse um currículo seu, colocando alguns dados pessoais: o que gosta (Tipo de
música, por exemplo). Chamea de “meus_dados.html”.
1.9. Parágrafo <P>
Para separar blocos de texto, usamos o elemento <P>, por exemplo:
que produz o seguinte:
Combinando parágrafos e quebras de linhas (Veremos em breve), temos por exemplo:
O resultado da marcação acima é:
A TAG <P> tem atributo de alinhamento semelhante aos cabeçalhos, como nos exemplos a
seguir:
Como vimos anteriormente, podemos também alinhar à esquerda (align=left), que já é
padrão e também à direita (align=right).
Exercício 6:
Pegue a página“meus_dados.html”e implemente com estes conhecimentos de parágrafos.
Salve a página, antes de modificar, como “meus_dados_modificados.html”
22. Projeto eJovem Módulo II: HTML 21
1.10. Quebra de linha <BR>
Quando queremos mudar de linha, usamos o elemento <BR>. Isso só é necessário quando
queremos uma quebra de linha em determinado ponto, pois os browsers já quebram as
linhas automaticamente para apresentar os textos.
Com sucessivos <BR>, podemos inserir diversas linhas em branco nos documentos. Esse
elemento tem um atributo especial, que será apresentado no item sobre inserção de
imagens.
1.11. Linhas horizontais <HR>
A TAG <HR> insere uma linha horizontal que tem diversos atributos, oferecendo
resultados diversos.
Exercício 7:
Para exercitar, através do “meus_dados_modificados.html”, implemente as linhas
horizontais da melhor forma possível.
1.12. HiperTexto (Hyperlink)<A>
Agora, teremos a oportunidade de interligar todas as nossas páginas através dos hyperlinks.
Com HTML é possível fazermos ligações de uma região de texto (ou imagem) a um outro
documento (ou a outra parte do próprio documento). Você já deve ter visto em alguma
página internet exemplos dessas ligações: o browser destaca essas regiões e imagens do
texto, indicando que são ligações de hipertexto também chamadas hypertext links ou
hiperlinks, ou simplesmente links, onde normalmente, o mouse vira uma “mãozinha” e, ao
clicar “chamamos” (abrimos) um outro documento, página web ou figura por exemplo.
Para inserir um link em um documento, utilizamos a etiqueta <A>, da seguinte forma:
Onde:
• arquivo_destino → é o endereço do documento de destino, da página ou imagem
que queremos abrir.
• âncora → é o texto ou imagem que servirá de ligação hipertexto do documento,
sendo apresentado para o documento de destino.
Atributos
A TAG <A> tem vários atributos que são utilizados de acordo com a ação associada ao link.
Os mais usados são apresentados a seguir:
HREF Indica o arquivo de destino da ligação de hipertexto.
TARGET
Indica o frame em que será carregado o arquivo_destino. Maiores detalhes na
seção sobre frames.
NAME
Marca um indicador, isto é, uma região de um documento como destino de
uma ligação.
23. Projeto eJovem Módulo II: HTML 22
1.12.1. Caminhos (uso de Links)
Os links podem estar indicados como caminhos relativos ou absolutos.
1.12.2. Caminho Relativo
O caminho relativo pode ser usado sempre que queremos fazer referência a um documento
armazenado no mesmo servidor do documento atual.
Através do campo de endereços do browser, é possível identificar se um documento
(página) que está sendo visualizado está dentro de algum diretório (pasta). Como, por
exemplo, se estivermos em um browser acessando a página da FACCAT e vemos o seguinte
endereço: http://www.faccat.br/apostilas/apostila_de_informatica.html. O que podemos
concluir é que o documento que está sendo visualizado no momento, chamado
apostila_de_informatica.html, está localizado dentro de um diretório (pasta) chamado
apostilas do servidor www.faccat.br.
Então, para escrevermos um link deste documento (apostila_de_informatica.html) para um
documento chamado (doc.html), que está localizado no diretório /apostilas/documentos/,
do mesmo servidor (www.faccat.br), tudo que precisamos fazer é escrever:
<A HREF="documentos/doc.html"> Exemplo de Caminho Relativo </A>
Para usar links com caminhos relativos é preciso, portanto, conhecer a estrutura do
diretório do servidor no qual estamos trabalhando, pois devemos indicar todo o caminho
onde está o documento a que estamos nos referindo no link. Quando há alguma dúvida, o
melhor é usar o caminho absoluto.
1.12.3. Caminho Absoluto
Utilizamos o caminho absoluto quando desejamos referenciar um documento que esteja em
outro servidor, por exemplo:
<A HREF="http://www.faccat.br"> FACCAT Faculdades de Taquara </A>
Que oferece um link FACCAT Faculdades de Taquara que ao ser clicado com o mouse
abrirá a página, cujo endereço é: http://www.faccat.br.
Com a mesma sintaxe, é possível escrever links para qualquer servidor de informações da
Internet.
1.12.4. Indicadores (uso de Links)
Como foi dito anteriormente, o atributo NAME permite indicar um trecho de documento
como ponto de chegada de uma ligação hipertexto.
A formatação:
<A NAME="inicio"> Indicadores (uso de links) </A> faz com que a âncora Indicadores
(uso de links) seja o destino de um link.
Se escrevermos:
<A HREF="#inicio"> Topo do Documento </A> , teremos uma ligação hipertexto para
um trecho deste mesmo documento.
24. Projeto eJovem Módulo II: HTML 23
Exercício 8:
Vamos agora treinar os indicadores. Vamos fazer uma página sobre as ferramentas
estudadas até aqui. Ou seja, elabore um pequeno texto sobre: Inkscape, Gimp, BrOffice.
Faça no início da página um link para cada um dos conteúdos. E em cada conteúdo, dê a
opção para ir ao topo. Veja como vai funcionar isso. Salve como “Ferramentas_Livres”
Exercício 9:
Agora, vamos criar links entre suas páginas criadas. Crie uma página chamada “index.html”
com os links de todas as páginas criadas até agora. Se preferir (o que é importante), em
cada página crie os mesmos links para o acesso mais rápido.
1.13. Lista de caracteres
HTML permite que caracteres especiais sejam representados por sequências de escape,
indicadas por três partes: um & inicial, um número ou cadeia de caracteres correspondente
ao caractere desejado, e um ; final.
Quatro caracteres ASCII <, >, e & têm significados especiais em HTML, e são usados
dentro de documentos, seguindo a correspondência:
1.13.1. Caracteres Acentuados no Português e especiais
á á Á Á ã ã Ã Ã
â â Â Â à à À À
é é É É ê ê Ê Ê
í í Í Í ó ó Ó Ó
õ õ Õ Õ ô ô Ô Ô
ú ú Ú Ú ü ü Ü Ü
ç ç Ç Ç
1.13.2. Caracteres Especiais
“ e ” aspas duplas “ e ” ♠ espadas ♠
‘ e ’ aspas simples ‘ e ’ ♣ paus ♣
‹ e › aspas angulares simples ‹ e › º ordenal masculino º
« e » aspas angulares duplas « e » ª ordinal feminino ª
espaço – travessão ‘en’ –
& e comercial & — travessão ‘em’ —
> maior que > hífen oculto ­
< menor que < ˉ macron ¯
ˆ acento circunflexo ˆ … reticências …
˜ acento til ˜ ¦ barra vertical ¦
¨ acento trema ¨ • marcador (bullet) •
´ acento agudo &cute; ¶ parágrafo ¶
¸ cedilha ¸ ♥ copas ♥
" aspas duplas " ♦ ouros ♦
§ parágrafo legal §
26. Projeto eJovem Módulo II: HTML 25
↵ retorno de carro ↵ ⌊ e ⌋ piso (esquerdo e direito)
⌊ e
⌋
← e → setas simples
← e
→
◊ losango ◊
1.13.5. Outros Acentos e Caracteres Especiais
ñ ñ Ñ Ñ ¡ ¡ ¿ ¿
ä ä Ä Ä å å Å Å
ë ë Ë Ë è ` È È
ï ï Ï Ï ì ì Ì Ì
î î Î Î ò ò Ò Ò
ö ö Ö Ö û û Û Û
ù ù Ù Ù ÿ ÿ Ÿ Ÿ
ý ý Ý Ý œ œ Œ Œ
æ æ Æ Æ š š Š Š
† † ‡ ‡ ð ð Ð Ð
þ þ Þ Þ ß ß µ µ
§ § ƒ ƒ
1.13.6. Caracteres Gregos
α α Α Α β β Β Β
δ δ Δ Δ ε ε Ε Ε
η η Η Η θ θ Θ Θ
κ κ Κ Κ λ λ Λ Λ
ν ν Ν Ν ξ ξ Ξ Ξ
π π Π Π ρ ρ Ρ Ρ
ς ς τ τ Τ Τ υ υ
Φ Φ χ χ Χ Χ ψ ψ
Ω Ω ϑ ϑ ϒ ϒ ϖ ϖ
γ γ Γ Γ ο ο Ο Ο
ζ ζ Ζ Ζ σ σ Σ Σ
ι ι Ι Ι Υ Υ φ φ
μ μ Μ Μ Ψ Ψ ω ω
27. Projeto eJovem Módulo II: HTML 26
1.14. Tabela de Cores Hexadecimal
1.15. Imagens<IMG>
A TAG <IMG> insere imagens que são apresentadas junto com os textos. E segue a
seguinte forma:
Um atributo SRC deve estar presente, onde URL_imagem é o URL do arquivo que contém a
imagem que se quer inserir. Pode ser referenciada uma imagem que esteja em um outro
servidor (o que, logicamente, não é conveniente).
28. Projeto eJovem Módulo II: HTML 27
Assim, escrevendo:
<IMG SRC = "nome_da_figura.extensão">
ou, se ela estiver dentro de uma pasta no mesmo servidor:
<IMG SRC = "nome_da_pasta/nome_da_figura.extensão">
Por exemplo, se quisermos inserir na página uma imagem chamada arvore.gif localizada no
mesmo servidor e na mesma pasta, a tag seria assim:
<IMG SRC = "arvore.gif">
As imagens usadas na Web, normalmente são armazenadas em arquivos com as seguintes
extensões: .gif, .jpg (ou .jpeg), .png, .bmp.
Atributos Básicos de Imagem:
ALT
Indica um texto alternativo, descrevendo brevemente a imagem, que é
apresentado no lugar da imagem nos browsers texto, ou quando se desabilita o
carregamento de imagens em browsers gráficos. É recomendável que esteja
sempre presente. Também aparecerá ao “passar o mouse sobre a imagem”.
<IMG SRC="URL_imagem" ALT="descrição_da_imagem">
Dessa forma:
<IMG SRC="newred.gif" ALT="Novo!!!">
WIDTH e
HEIGHT
Atributos de dimensão da imagem, em pixels. Grande parte dos editores HTML
coloca automaticamente os valores destes atributos, quando indicamos a
inserção de uma imagem.
<IMG SRC="URL_imagem" ALT="descrição" WIDTH="largura"
HEIGHT="altura">
Uma das vantagens de se usar esses atributos é que o browser pode montar mais
rapidamente as páginas, por saber de antemão o espaço que deverá ser
reservado a elas.
BORDER
Quando uma frase é marcada como âncora de um link, ela se apresenta
sublinhada; quando uma imagem faz as vezes de âncora, ganha uma borda, que
indica sua condição de link.
Porém, por questões de apresentação, nem sempre interessa termos essa borda
ao redor da imagem. Assim, com o atributo BORDER, podemos controlar esse
detalhe.
Se quisermos uma borda mais larga:
<A HREF="URL"> <IMG SRC="imagem" ALT="descrição" BORDER=4>
</A>
Se quisermos uma imagem sem borda:
<A HREF="URL"> <IMG SRC="imagem" ALT="descrição" BORDER=0>
</A>
Essa borda pode ser apresentada também em imagens que não são âncora de
links. Basta aplicar, por exemplo, a formatação:
<IMG SRC="figura1.gif" ALT="Minha Foto" BORDER=2>
29. Projeto eJovem Módulo II: HTML 28
ALIGN
<IMG SRC="imagem.extensão" ALT="descrição"
ALIGN=alinhamento_desejado>
Existem também atributos de alinhamento que produzem os seguintes
resultados:
ALIGN=TOP Alinha o texto adjacente com o topo da imagem.→
ALIGN=MIDDLE Alinha o texto adjacente com o meio da imagem.→
ALIGN=BOTTOM Alinha o texto adjacente com a parte de baixo da imagem.→
ALIGN=RIGHT Alinha imagem à direita, e o que houver ao redor a partir do→
topo da imagem.
ALIGN=LEFT Alinha imagem à esquerda, e o que houver ao redor a partir do→
topo da imagem.
Para ter duas imagens, uma em cada margem, numa mesma linha, escreva:
entre as imagens!
Isto resulta em:
E o resultado ficará parecido com o abaixo:
Um detalhe surgido com o alinhamento de imagens foi a necessidade de se liberar o texto
desse alinhamento, ou seja:
Suponhamos um texto mais ou menos curto, que desejamos colocar com a imagem
ilustrativa, mas gostaríamos que este trecho já estivesse abaixo da imagem! De acordo com
o comprimento da primeira frase, não seria possível usar o alinhamento TOP.
Para conseguir isso, seria necessário incluir diversos <BR> consecutivos, inserindo linhas
em branco: mesmo assim, o resultado final poderia ser bem pouco elegante. Surgiu, então,
o atributo CLEAR para <BR>.
Com esse atributo, podemos, por exemplo, ter um texto posicionado no ponto em que a
margem direita fica livre, com <BR CLEAR=RIGHT> ou no ponto em que a margem
esquerda fica livre, com <BR CLEAR=LEFT>.
Dessa maneira, podemos controlar bem a posição relativa dos textos.
Também, podese posicionar o texto no ponto em que ambas as margens estão livres. Isso é
conseguido com <BR CLEAR=ALL>
E, assim, vimos tudo sobre quebras de linha depois de imagens!
1.15.1. Molduras de Imagem
Para melhorar ainda mais a apresentação das imagens junto com os textos, foram
desenvolvidos atributos de moldura. Estes atributos definem o espaço vertical e horizontal
deixado entre as imagens e os textos circundantes:
<IMG SRC="imagem.extensão" VSPACE=espaço_vertical>
30. Projeto eJovem Módulo II: HTML 29
<IMG SRC=" imagem.extensão " HSPACE=espaço_horizontal>
Outros exemplos:
<IMG SRC="foto.gif" WIDTH="148" HEIGHT="95" ALIGN=left VSPACE="30">
<IMG SRC="foto.gif" WIDTH="160" HEIGHT="71" ALIGN=right HSPACE="30">
Abaixo, temos um exemplo com os dois atributos, através da formatação:
<IMG SRC="foto.gif" ALIGN="LEFT" WIDTH="63" HEIGHT="68" HSPACE="20"
VSPACE="20">
1.16. Tabelas <TABLE>
A formatação de tabelas foi adotada bem antes de sua inclusão na definição de HTML. A
manipulação de tabelas, mesmo em editores, é trabalhosa. A maior diferença entre tabelas
em HTML e em editores como o MSWord, entretanto, é o fato das tabelas em HTML serem
definidas apenas em termos de linhas e não de colunas. Mas isso será percebido no decorrer
deste capítulo.
As tabelas foram uma grande conquista para os autores de documentos para a Web. Com
elas, é possível termos páginas organizadas em colunas, sendo uma delas reservada aos
links de navegação dentro de cada seção.
Tabelas implementam um conceito importante de layout: as “grades”, segundo as quais
organizamos textos e ilustrações de maneira harmoniosa.
Como já foi possível perceber, as tabelas contêm: textos, listas, parágrafos, imagens,
formulários e várias outras formatações, inclusive outras tabelas. Novas versões de HTML e
de browsers populares vêm acrescentando diversos atributos às tabelas, e nosso objetivo
aqui é saber lidar com a maioria desses recursos disponíveis.
1.16.1. Elementos básicos de tabelas
A base de uma tabela é determinada por <TABLE>...</TABLE>, que delimita uma tabela.
Um atributo básico é BORDER, que indica a apresentação da borda.
<TABLE BORDER="borda">...</TABLE>
Títulos, linhas e elementos
<CAPTION>...</CAPTION> Define o título da tabela
<TR>...</TR> Delimita uma linha
<TH>...</TH> Define um cabeçalho (dentro de <TR>)
<TD>...</TD> Delimita um elemento ou célula (dentro de <TR>)
Veremos agora um exemplo de tabela simples com borda.
É
31. Projeto eJovem Módulo II: HTML 30
possível englobar colunas e linhas, através dos atributos: COLSPAN (para colunas) e
ROWSPAN (para linhas):
Neste exemplo, vemos que o cabeçalho Colunas 1 e 2 compreende duas colunas
(COLSPAN=2); o cabeçalho 3 linhas compreende, por sua vez, 3 linhas (ROWSPAN=3).
Para uma página sem borda, podemos tratar de duas formas:
<TABLE BORDER="0">...</TABLE> ou <TABLE>...</TABLE>
Dica: A formatação de tabelas é complicada, pois, dependendo do tamanho,
passa a ser complexa, uma vez que fazemos uso de seus diversos atributos. A
melhor opção, sem dúvida, é usar os editores WYSIWYG(Como o quanta).
Diversas extensões de tabelas possibilitam a apresentação de efeitos muito bons nas
páginas.
A primeira delas é a cor de fundo e a cor da borda:
Observando agora os atributos CELLSPACING e CELLPADDING.
32. Projeto eJovem Módulo II: HTML 31
1.17. Listas
Há vários tipos de listas em HTML, sendo estas as mais usadas e corretamente apresentadas
pelos browsers:
1.17.1. Listas de Definição
Estas listas são chamadas também “Listas de Glossário”, uma vez que têm o seguinte
formato:
Que produz:
Este tipo de lista é muito utilizado para diversos efeitos de organização de páginas, por
permitir a tabulação do texto. Um exemplo é a lista composta abaixo:
O que resulta em:
1.17.2. Listas nãonumeradas
São equivalentes às listas com marcadores do MSWord, por exemplo:
33. Projeto eJovem Módulo II: HTML 32
A diferença entre o resultado da marcação HTML e do Word está na mudança dos
marcadores, assinalando os diversos níveis de listas compostas:
Resulta em:
1.17.3. Listas Numeradas
Resulta em:
Estas listas não apresentam numeração em formato 1.1, 1.2, etc. Quando compostas,
apresentamse da seguinte forma:
1. Documentos básicos
2. Documentos avançados
1. formulários
1. CGI
2. contadores
3. relógios
2. Detalhes sobre imagens
Porém, através do atributo TYPE (HTML 3.2), podese lidar com a numeração dos itens:
Resulta em:
34. Projeto eJovem Módulo II: HTML 33
Ainda segundo HTML 3.2, o atributo START pode indicar o início da numeração da lista:
Resulta em:
1.17.4. Listas e sublistas
As listas podem ser aninhadas. Por exemplo:
Resulta em:
1.18. Frames (Molduras)
Os frames são divisões da tela do browser em diversas telas (ou “quadros”). Com isso,
tornase possível apresentar mais de uma página por vez: por exemplo, um índice principal
em uma parte pequena da tela, e os textos relacionados ao índice em outra parte (menus).
É muito fácil colocar frames em páginas, porém, nem todos os usuários gostam deles, pois
nem sempre a navegação é fácil, além de problemas para a impressão e a marcação dos
documentos interiores aos frames nos bookmarks. A alternativa natural para os frames são
as tabelas.
Uma página com frames tem um texto fonte semelhante a:
35. Projeto eJovem Módulo II: HTML 34
A parte FRAMESET define a divisão da página em “quadros”. Neste exemplo, a página será
dividida em duas colunas, sendo a primeira com 20% do tamanho da tela, e a segunda
coluna com os restantes 80% da tela.
Dentro da formatação de FRAMESET, temos os FRAME SRC, que são referências às páginas
que serão mostradas nos frames definidos.
Assim, no código acima vemos que a página indice1.html será mostrada na primeira coluna
(que ocupará 20% da tela), e a página apresenta.html será mostrada na segunda
(ocupando 80% da tela).
A formatação de frames inclui também uma parte NOFRAME, que é mostrada normalmente
pelos browsers que não suportam sua apresentação.
1.19. Áudio e Vídeo
O uso de áudio e vídeo na Internet vem ganhando muito destaque nos últimos anos, e é
bom saber como usar bem estas mídias.
Áudio e vídeo são classificados como "mídias contínuas", pois são geradas segundo
determinadas taxas, devendo ser reproduzidas nessa mesma taxa, para evitar distorções.
Quanto mais informações de uma seqüência de áudio ou vídeo digital são armazenadas,
melhor a qualidade do áudio ou vídeo reproduzido. Isso implica, logicamente, no fato de
arquivos de áudio e vídeo serem geralmente muito grandes, o que torna inviável o uso mais
freqüente dessas mídias em páginas Web.
Além de procurarmos lidar sempre com pequenos trechos de áudio e vídeo, podemos
explorar tecnologias recentes que permitem a transmissão em tempo real.
1.19.1. Áudio
Há duas maneiras de inserir som em uma página:
<EMBED SRC="arquivo_de_som.extensão">
<BGSOUND SRC=" arquivo_de_som.extensão ">
Na primeira opção, insere o arquivo de som como objeto.
Na segunda, faz com que o som seja inserido como som de fundo ou 'trilha sonora' de uma
página. Esta formatação só funciona no Internet Explorer.
Essas formatações, porém, não farão efeito algum quando o browser não estiver
configurado para "executar" o arquivo de som por meio de um plugin adequado, ou se o
computador em que estiver carregada a página não tiver instalada uma placa de som.
1.19.1.1. Tipos de arquivo de áudio
Os tipos de arquivo de áudio são escolhidos: segundo o tipo de áudio (voz, sons, música), a
aplicação desse áudio e a qualidade de reprodução desejada. Aqui serão apresentados
apenas os tipos mais comuns:
• AU (Sun Audio): usado pelas estações de trabalho da Sun Microsystems.
• AIFF: usado geralmente em máquinas Macintosh e Silicon Graphics.
36. Projeto eJovem Módulo II: HTML 35
• RIFF (Resource Interchange File Format): pode conter muitos tipos diferentes de
dados, incluindo áudio digital (WAV) e MIDI. Geralmente, os "arquivos MIDI" do
Microsoft Windows estão, na realidade, em formato RIFF e não MIDI.
• WAV (Wave): é um subconjunto da especificação RIFF.
• AVI (Audio Video Interleave): formato Microsoft.
• MPEG (Motion Pictures Expert Group): o padrão MPEG3 (conhecido por MP3) é o
padrão de compressão de áudio mais popular atualmente.
• MIDI (Musical Instrument Digital Interface): não é exatamente um formato de
áudio, mas de representação de música. Um arquivo MIDI armazena informações
sobre cada nota e instrumento e, a partir dessas informações, um sintetizador
reproduz os sons. Por isso, uma música instrumental em MIDI geralmente produzirá
um arquivo muito menor do que a mesma música em Wave, ou qualquer outro
formato.
1.19.2. Vídeo
A inserção de vídeo depende bastante do tipo de arquivo de vídeo que temos para inserir
em uma página. De maneira geral, esta formatação pode servir para a inserção de um
arquivo QuickTime:
<EMBED SRC="arquivo_de_video.extensão">
Uma formatação mais completa inclui a indicação do plugin e controles da reprodução do
vídeo.
1.20. Outros
1.20.1. Blink
A formatação <BLINK> Frase </BLINK> foi uma das primeiras inovações introduzidas
pelo Netscape.
O perigo de se usar o BLINK é que, se sua página já apresenta cores, desenhos, cabeçalhos,
todos efeitos que chamam a atenção do leitor, o BLINK será um fator ainda mais chamativo,
o que causa um efeito final cansativo e confuso.
Evite usar o BLINK. É possível substituir esse recurso por outros efeitos de JavaScript.
Felizmente, são poucos os browsers que mostram o efeito dessa formatação. O Internet
Explorer é um dos browsers que não consideram o BLINK.
Ao usar o BLINK, apliqueo somente em pequenos detalhes (palavras ou flechinhas), nunca
em grande quantidade, muito menos em frases inteiras ou cabeçalhos.
1.20.2. Marquee
É possível obter o efeito de animação de texto, através desta TAG.
<MARQUEE BEHAVIOR=efeito> Texto </MARQUEE>
37. Projeto eJovem Módulo II: HTML 36
Atributos de largura e direção do efeito permitem diversas apresentações diferentes, por
exemplo:
<MARQUEE BEHAVIOR=SCROLL WIDTH=30%> Texto </MARQUEE>
<MARQUEE BEHAVIOR=SLIDE DIRECTION=RIGHT> Texto </MARQUEE>
<MARQUEE BEHAVIOR=SLIDE DIRECTION=LEFT> Texto </MARQUEE>
Atenção: O efeito Marquee só é executado no Internet Explorer e em versões recentes do
Netscape, e de maneiras diferentes.
38. Projeto eJovem Módulo II: CSS 37
Capítulo 2. CSS
2.1. Introdução ao CSS
CSS é a sigla para Cascading Style Sheets que foi traduzido, em português, para folhas de
estilo em cascata, que significam um documento onde são definidas regras de formatação
ou de estilos a serem aplicadas aos elementos estruturais de marcação.
A finalidade das CSS é a de retirar do HTML toda e qualquer declaração que vise a
formatação, ou seja, a apresentação do documento. Isto significa dizer que TAGS do tipo
<font>, <bold> , <b>, <em> <i>....etc, bem como o uso de colunas e linhas de tabelas
para obtenção de espaçamentos não são admitidos ou, se admitidos, com restrições em um
projeto Web com CSS.
As TAGS <strong> e <em> devem ser usadas em substituição à <b> e <i>, se a sua
intenção é a de contemplar estas tecnologias.
Contudo, embora o suporte para elas deva continuar ainda por muito tempo, nada aponta
para uma revitalização de <b> e <i>. Pelo contrário, as evidências a esta época indicam
que elas sejam banidas a partir do 2.0.
Devese usar o CSS porque permite que você retire da marcação HTML toda a formatação
(apresentação) do documento WEB. Quem vai determinar cores, formas, tipos, tamanhos,
posicionamento, e, enfim, todo o "visual" da página, são as CSS.
Inúmeras são as vantagens do uso das CSS nos documentos Web. Eis uma relação das
principais:
a) Controle total sobre a apresentação do site a partir de um arquivo central;
b) Agilização da manutenção e redesign do site;
c) Saída para diferentes tipos de mídia a partir de uma versão única de HTML;
d) Redução do tempo de carga dos documentos Web;
e) Adequação simplificada aos critérios de acessibilidade e usabilidade;
f) Elaboração de documentos consistentes com as aplicações futuras de usuários;
g) Aumento considerável na portabilidade dos documentos Web.
Quando um usuário quer acessar uma página web, o browser tem que analisar todo o
código HTML desta para representála na tela. Se você colocar uma formatação complexa
nas suas páginas, isso acrescentará um tempo maior de análise para cada página. Ao
colocar as formatações numa única folha de estilo referenciada por cada página, você reduz
a quantidade de código das páginas e, conseqüentemente, isto reduz também a quantidade
de dados que têm que ser transmitidos e analisados pelos browsers. O resultado são páginas
que aparecem mais rapidamente e usuários mais felizes.
39. Projeto eJovem Módulo II: CSS 38
2.2. Estrutura do CSS
O CSS é composto por regra, que é uma unidade mínima de programação de estilos, que
segue uma sintaxe própria e destinase a estilizar uma ou mais propriedades.
A sintaxe de uma regra compreende um seletor, uma propriedade e um valor, escritos
como mostrado abaixo. Ao conjunto de propriedade e valor, denominamos de declaração.
• Seletor (Elemento) descreve o elemento de design ao qual o estilo será aplicado.→
A mesma tag HTML, mas sem os sinais de maior e menor. Essa parte da regra é, às
vezes, chamada de seletor.
• Proriedade (Atributo) o aspecto específico do elemento que você quer usar como→
estilo. Deve ser um nome de atributo CSS válido, como o atributo fontsize.
• Valor a configuração aplicada ao atributo. Deve ser uma configuração válida para→
o atributo em questão, como 20pt (20 pontos) para fontsize.
• Atributo: valor a parte declaração da regra. Você pode atribuir múltiplas→
declarações se desejar separálos com pontoevírgula (;).
Por exemplo:
h1 {color: #000000;} é uma regra CSS
Onde:
•h1 é o seletor
•{color: #000000;} é a declaração
•color é a propriedade CSS
•#000000 é o valor CSS
p {textindent:10pt;} é uma regra CSS
Onde:
•p é o seletor.
•{textindent: 10pt} é a declaração CSS
•textindent é a propriedade CSS
•10pt é o valor CSS
Entre os caracteres permitidos no CSS estão as letras de az, AZ, os números de 09, hífen
e caracteres de escape. Caracteres Unicode 161255, bem como caracteres Unicode como
códigos numéricos. Não é permitido iniciar um nome com um traço ou número.
2.3. Iniciando a prática do CSS
Tendo estas primeiras noções, veremos agora como incorporar as regras de CSS. Como foi
dito, não mais usaremos as TAGS da forma que foram usadas anteriormente, algumas delas
nem mais serão usadas, e as que forem usadas, serão modificadas.
Primeiramente, iremos utilizar, assim como no inicio, o programa Quanta.
Vamos novamente abrilo e executar o documento básico, como fizemos lá, digitaremos um
texto abaixo para facilitar o andamento da atividade, pegaremos um trecho da nossa
apostila:
40. Projeto eJovem Módulo II: CSS 39
Vamos começar a entender a mudança dos atributos do corpo do texto (<body>) e do
título do texto, não usando mais declarações de TAGS dadas antes.
Primeiramente, clique dentro da TAG <BODY>. Em seguida, na aba estilo (Figura abaixo)
e em depois no ícone CSS:
Aparecerá a tela com as propriedades do CSS.
Vamos primeiramente modificar o tipo de fonte (fontfamily) e o tamanho da fonte (font
size). Para modificar o tipo de fonte, dê dois cliques no nome font (Destaque na imagem
abaixo) e em seguida clique no ícone:
Surgirá a tela para escolha das fontes desejadas. Ao visualizar a fonte desejada, clique na
seta em destaque. (Conforme figura abaixo). Escolha 3 fontes e confirme no OK.
41. Projeto eJovem Módulo II: CSS 40
Siga os mesmos passos no fontsize, colocando o tamanho 13.
Confirma no OK e veja o resultado da TAG <BODY>
Agora, já que vimos uma parte do que se pode fazer, iremos então modificar um pouco mais
a TAG <BODY> e incrementar a TAG <H2>
Faça as modificações você mesmo:
Como resultado temos:
Tendo isso, podemos na nossa página modificar os valores e ir verificando o resultado.
Salve o documento como “Primeiro_CSS.html”.
As Regras não são case sensitivas, isto é, podemse usar maiúsculas ou minúsculas nas
folhas de estilo indiferentemente. Isto é válido somente para as declarações específicas da
folha de estilo, porém em outros casos, não. Por exemplo: na declaração, escrever o valor
figura.gif é diferente de FIGURA.gif
Comentários podem e devem ser usados nas folhas de estilo. É recomendável que se faça
amplo uso de comentários para fornecer informações sobre os seletores, propriedades e
valores declarados, com o intuito de facilitar futuras modificações ou mesmo entendimento
do código gerado. Os comentários devem estar entre as marcas /* e */ e podem ser
inseridos em qualquer espaço em branco dentro da folha de estilos. Não são permitidos
comentários aninhados.
/* Isto é um comentário CSS */
Dentro do CSS, temos efeito cascata, que é o método pelo qual é aplicada uma regra em
função do importância da regra. Quando em um elemento HTML aplicase mais de uma
regra, dizse que há um conflito de regras e será aplicada aquela que tiver maior
prioridade, sendo determinada pela ordem do efeito cascata.
A ordem para o efeito cascata é a ordenação das regras de acordo com critérios pré
estabelecidos, com a finalidade de resolver eventuais conflitos entre regras. E estes critérios
são os abaixo enumerados:
• Localizadas todas as regras aplicáveis ao seletor/propriedade, determinase a
especificidade de cada uma delas. A regra mais especifica entre as conflitantes será
aplicada.
42. Projeto eJovem Módulo II: CSS 41
• Se não for encontra uma (ou mais) regra aplicável ao elemento HTML, este herdará
as propriedades de estilo de seu elemento pai. Não havendo elemento pai, será
aplicado o valor inicial default de estilo para aquele elemento
• Regras com declaração importante (!important) tem prioridade sobre aquelas sem a
declaração. Se o autor e o usuário declaram regras conflitantes com !important, as
do usuário têm prioridade sobre as do autor.
• Regras com mesmo pêso (sem !important) e coflitantes, declaradas pelo autor têm
prioridade sobre aquelas declaradas pelo usuário. Regras do usuário com maior
especificidade que aquelas do autor têm a prioridade. Regras com igual
especificidade declaradas pelo autor têm prioridade sobre as do usuário. Regras do
autor e do usuário têm prioridade sobre as regras default das aplicações do usuário
(p.ex.: o browser)
• Regras mais específicas têm a prioridade sobre as menos específicas.
• Entre regras de mesmo peso, têm prioridade aquelas declaradas por último na
sequência das regras na folha de estilos.
• Folhas de estilo inline, incorporadas, lincadas e importadas (@import) nesta ordem,
têm do maior para o menor peso (estilos inline têm o maior peso). Entre várias
folhas de estilo lincadas, têm maior prioridade aquela importada por último (mais
próxima da tag </head>). O mesmo ocorre entre as folhas importadas (@import)
2.3.1. Declaração e o fragmento de uma regra dentro dos colchetes { }
A declaração compõese de duas partes: a propriedade e o valor e uma regra pode conter
várias declarações separadas por um pontoevírgula (;).
Por exemplo:
h1 {color: #000000; /* esta linha contém a declaração */ }
Podese atribuir mais de uma declaração a um seletor, para isso, as declarações devem ser
separadas por pontoevírgula.
Por exemplo:
p { background: #FFFFFF; color: #000000;}
Seletor é uma entidade que identifica um elemento HTML ou define uma classe ou pseudo
classe na qual a regra de estilo será aplicada.
Por exemplo:
p {fontsize: 12px;}
O seletor é p (elemento HTML parágrafo) e a regra escrita determina que os parágrafos
terão uma fonte de tamanho 12px.
p, ul {textindent: 10pt;}
Os seletores são p e ul
Agrupamento de seletores é uma forma compacta de reunir seletores que compartilham as
mesmas regras de estilo.
43. Projeto eJovem Módulo II: CSS 42
Por exemplo:
p { color:#000000;}
.classeb {color: #000000;}
span {color: #000000;}
Os seletores p.classeb e span correspondem em letras na cor preta, então podemos agrupá
los assim como abaixo, porém note que os seletores agrupados devem ser separados por
virgula:
p, .classeb, span { color:#000000;}
2.4. Estruturando melhor o CSS
Até agora vimos como criar o CSS, mas dentro da TAG. Podemos fazer isso separadamente,
o que inicialmente iremos fazer dentro do mesmo arquivo HTML, porém como vimos no
exemplo anterior, já temos a necessidade de visualizar como iremos criar isso.
Você pode definir regras de CSS em três lugares. E, por definição, pode utilizar uma
combinação dos três métodos nos seus web sites. A maneira como as regras interagem entre
si está relacionada à parte "em cascata". Os três lugares são: 1) em um documento separado
fora de todos os documentos HTML, 2) no cabeçalho de um documento HTML e 3) dentro
de uma tag de HTML.
Cada um destes métodos tem um nome e afeta as páginas HTML em seu site de um modo
diferente, como discutido aqui:
• Externo significa que você coloca as regras de CSS em um arquivo separado, e
então sua página HTML pode fazer um link para esse arquivo. Essa abordagem lhe
permite definir regras em um ou mais arquivos que podem ser aplicadas em alguma
página do seu web site.
• Incorporado significa que você especifica as regras de CSS no cabeçalho do
documento. As regras incorporadas afetam somente a página atual.
• Inline significa que você especifica as regras de CSS dentro da tag de HTML. Essas
regras afetam somente a tag atual.
2.4.1. Estilos externos
Para definir um conjunto de regras de estilo que você pode facilmente aplicar em alguma
página do seu site, é preciso colocar as regras em um arquivo de texto. Você pode criar este
arquivo com um editor de textos simples e dar ao nome desse arquivo a extensão .css.
Sempre que quiser utilizar esses estilos em uma nova página, basta colocar uma tag
<LINK> no cabeçalho que referencie esse arquivo .css. Veja o exemplo:
Arquivo meu_estilo.css
H1 {fontfamily: 'Comic Sans MS'; fontsize: 36pt; color: blue}
P {fontfamily: 'Courier'; marginleft: 0.5in}
44. Projeto eJovem Módulo II: CSS 43
Agora, para utilizar os estilos definidos neste arquivo .css, você precisa adicionar a tag a
seguir ao cabeçalho da página, onde nome_do_arquivo é uma referência absoluta ou
relativa ao arquivo .css.
<LINK REL="STYLESHEET" HREF="http://www.iecentral.net/meu_estilo.css"
TYPE="text/css">
OBS: Você deve inserir este texto entre as tags <HEAD>...</HEAD> e colocar a
localização correta do seu arquivo e seu nome.
2.4.2. Estilos incorporados
Se quiser criar um conjunto de estilos que se aplicam a uma única página, você pode
configurar os estilos exatamente como fizemos no exemplo dos estilos externos, mas, em
vez de colocar as tags <STYLE>...</STYLE> e as regras em um arquivo separado, coloque
estas tags na própria página HTML. A estrutura básica de uma página da web que utiliza
estilos incorporados é semelhante ao seguinte código:
2.4.3. Estilos inline
Os estilos inline são os que têm menos efeitos. Eles afetam somente a tag atual, não outras
tags na página e tão pouco, outros documentos. A sintaxe para definir um estilo inline é a
seguinte: <TAG STYLE="regras css">
Exemplo:
Note que em vez das tags <STYLE>...</STYLE>, você apenas utiliza um atributo STYLE
dentro da tag para definir o estilo.
2.5. Propriedades e Valores de Fontes
Fontes são estilos de apresentação consistentes aplicados a alfabetos. Uma fonte consiste de
atributos que alteram a aparência de um símbolo, sem alterar o seu significado. Oferecem
as informações necessárias para que uma letra ou símbolo possa ser representado
graficamente.
Os atributos essenciais de uma fonte são:
• Seu tipo (ou família)
• Seu tamanho
• Seu estilo (regular, itálico, outline, etc.)
• Seu peso (normal, negrito, light, black)
45. Projeto eJovem Módulo II: CSS 44
Para representar qualquer texto, portanto, é preciso escolher uma fonte, ou seja: um tipo,
um estilo, um peso e um tamanho. Letras maiúsculas e minúsculas não são consideradas
fontes diferentes, pois têm um significado distinto.
Os quatro atributos acima podem ser definidos em CSS através das propriedades: font
family, fontsize, fontstyle e fontweight. Não é preciso definir todas, pois sempre têm
valores default. CSS oferece ainda fontvariant, que permite considerar outras variações de
uma fonte.
2.5.1. fontfamily
Uma família de fontes (tipo) é selecionada com a propriedade fontfamily. Esta propriedade
aceita uma lista de valores separados por vírgulas, representando nomes de fontes
existentes ou não no sistema do usuário. No final da lista, pode ser incluída uma referência
a uma família genérica, que será usada caso nenhum dos nomes coincida com o nome de
uma fonte do sistema.
A sintaxe é:
fontfamily: fonte1, fonte2, fonte3, ..., fontegenérica
Exemplos:
O browser usará a primeira fonte da lista, se encontrála. Se não encontrar, irá procurar a
fonte seguinte.
Se o nome de uma fonte tiver mais de uma palavra, este deverá ser colocado entre aspas.
As aspas podem ser apóstrofes simples (') ou aspas duplas ("). Os apóstrofes são necessários
quando for preciso especificar estilos dentro de um atributo HTML:
2.5.2. fontsize
O tamanho de uma fonte é alterado usando fontsize. Pode ser especificado em valores
absolutos ou relativos. Para especificar um valor absoluto, podese usar:
fontsize: número(pt | px | cm | mm | pc | in)
fontsize: xxsmall|xsmall|small|medium|large|xlarge|xxlarge
O tamanho também pode ser especificado relativo ao elemento no qual o atual objeto está
contido.
1. fontsize: tamanho_relativo (smaller, larger)
2. fontsize: comprimento (em ou ex)
3. fontsize: porcentagem (%)
46. Projeto eJovem Módulo II: CSS 45
Exemplos:
Os tamanhos de pontos devem ser especificados como valores inteiros (mesmo se usados
cm ou in). Os browsers podem formatar os tamanhos de forma diferente e os mesmos
podem ser alterados pelos usuários nos browsers atuais. As unidades válidas são: pt
(pontos), px (pixels), pc (paicas), cm (centímetros), mm (milímetros) e in (polegadas).
2.5.3. fontstyle e fontweight
O estilo de uma fonte é afetado através de duas diferentes propriedades: fontweight, que
altera o peso da fonte, e fontstyle, que altera o estilo ou inclinação.
Sintaxe:
4. fontstyle: normal (ou italic, oblique)
Exemplos:
Sintaxe:
• fontweight: normal | bold (normal=400 e bold = 700)
• fontweight: bolder | lighter (valores relativos)
• fontweight: 100 | 200 | 300 | 400 | 500 | 600 | 700 | 800 | 900
Exemplos:
A palavra oblique deve fazer com que fontes chamadas de "oblique" (se existirem no
sistema) sejam usadas, assim como ocorre com fontes "italic". A rigor, italic é uma fonte
distinta da normal, e não, meramente uma versão inclinada da mesma. Os browsers,
porém, não encontrando um equivalente "italic", "oblique", "kursiv" ou similar, irão inclinar
o texto simulando um itálico.
2.5.4. fontvariant
Atualmente, a única opção disponível para esta propriedade é smallcaps, que deve colocar
o texto selecionado em maiúsculas, porém menores que as capitulares. Na prática, até as
maiúsculas são reduzidas no Internet Explorer. A sua sintaxe é:
• fontvariant: smallcaps
47. Projeto eJovem Módulo II: CSS 46
Exemplo:
Sairá assim:
2.5.5. A propriedade font
Para especificar várias propriedades de um seletor de uma vez só, podese usar a
propriedade font, em vez de definir em separado fontsize, fontweight, fontfamily, etc.
Nesta sintaxe, a ordem dos fatores é importante, porém nem todos os elementos precisam
estar presentes:
font: fontstyle fontvariant fontweight fontsize lineheight fontfamily
Exemplos:
Logo abaixo, encontramse propriedades e valores de estilo de fontes.
Propriedade Descrição Valores Exemplo
fontsize
Ajusta o tamanho do
texto
tamanho (pt, in, cm, px)
porcentagem do tamanho normal
relativo: xxlarge, xlarge, large,
medium, small, xsmall, xxsmall,
larger, smaller
{ fontsize: 12pt }
{ fontsize: 200% }
{ fontsize: xlarge }
fontfamily
Ajusta os tipos de face e
as alternativas (em
ordem de preferência)
nome do tipo de face nome da
família da fonte
{ fontfamily:
"Trebuchet MS",
"Sansserif" }
fontweight Ajusta o peso do tipo
normal bold (outras opções serão
suportadas mais tarde)
{ fontweight:
bold }
48. Projeto eJovem Módulo II: CSS 47
fontstyle Texto em itálico
normal italic (mais opções estarão
disponíveis mais tarde; 'oblique
smallcaps' está disponível no IE4
somente)
{ fontstyle: italic }
fontvariant
especifica uma variante
de fonte
smallcaps (outras opções serão
suportadas mais tarde)
{ fontvariant:
smallcaps }
pt = pontos; in = polegadas; cm = centímetros; px = pixels;
2.6. Propriedades e valores de texto
As propriedades desta seção tratam de transformações e atributos aplicados a texto, não
afetando a exibição das fontes. Os atributos tipográficos afetam a forma como o texto é
apresentado na tela, como: o espaçamento entre linhas, entre palavras, entre letras, o
alinhamento de parágrafos e a endentação.
A propriedade texttransform permite colocar letras em maiúsculas ou minúsculas e a
propriedade textdecoration permite acrescentar ou tirar efeitos decorativos do texto como
riscados e sublinhados.
2.6.1. texttransform
A propriedade texttransform realiza transformações no formato caixaalta ou caixabaixa
do texto. A sua sintaxe é:
• texttransform: capitalize
• texttransform: uppercase
• texttransform: lowercase
• texttransform: none (valor default)
Exemplos:
H1 {texttransform: capitalize}
Capitalize coloca a primeira letra de cada palavra em maiúsculas. Uppercase coloca tudo
em maiúsculas e lowercase coloca tudo em minúsculas. None remove qualquer
transformação, deixando o texto da forma como foi definido antes das transformações.
49. Projeto eJovem Módulo II: CSS 48
Resultado:
2.6.2. textdecoration
A propriedade textdecoration permite colocar (ou tirar) sublinhados, linhas sobre e
atravessando o texto, etc. A sua sintaxe é:
• textdecoration: underline (default em links)
• textdecoration: overline
• textdecoration: linethrough
• textdecoration: blink
• textdecoration: none (default)
Exemplos:
Veremos algumas formas de, usando esta propriedade, mexer com a decoração de links:
Forma 1:
Forma 2: