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Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 1
Capítulo 1.  HTML
1.1.  Introdução
Antes de começarmos a estudar HTML, é necessário que se entenda alguns princípios 
básicos que envolvem esta linguagem.
1.1.1.  Internet
Mais que um modismo, a Internet tornou­se um fenômeno. Conectando mais de um milhão 
de computadores e cerca de 40 milhões de usuários, espalhados em diversos países, valores 
estes que mudam a cada dia. Sem dúvidas, não dá para ficar de fora desta teia.
Enfim, se formos definir Internet, o melhor é utilizarmos o termo comunicação, pois através 
dela encontramos serviços e facilidades; notícias e atualidades; ou ainda, como é o caso de 
muitas pessoas, um excelente local para encontrar amigos, jogos, bate papo e muito mais, 
como lojas virtuais, onde podemos comprar ou vender com toda segurança.
1.1.2.  Histórico da Internet
A Internet teve início em 1969 sob o nome de ARPANET (USA). Composta de quatro 
computadores tinha como finalidade demonstrar as potencialidades na construção de redes, 
usando computadores dispersos (espalhados) em uma grande área. A idéia foi boa, e em 
1972, 50 universidades e instituições militares já possuíam conexões.
Hoje é uma arquitetura de softwares e hardwares que estabelecem comunicação entre si, a 
qual é mantida por organizações comerciais e governamentais. Mais uma das principais 
características da Internet, é que não possui proprietário. 
Para organizar todas estas trocas de informações, existem associações e grupos que se 
dedicam   para   suportar,   ratificar   padrões   e   resolver   questões   operacionais,   visando 
promover os objetivos da Internet.
1.1.3.  A Word Wide Web (WWW)
As pessoas costumam falar em Internet e Web, será a mesma coisa? Será apenas uma gíria 
da moçada do bate papo? Ou existe realmente um conceito científico para isto?
Para resolver esta dúvida e também para começarmos a entender esta série de definição de 
conceitos, vamos partir do seguinte princípio:
A Word Wide Web (Ampla Rede Mundial) é conhecida como WWW, uma nova estrutura de 
navegação pelos diversos itens de dados em vários computadores diferentes. O modelo 
WWW trata todos os dados da Internet como hipertexto, isto é, vinculações entre as 
diferentes   partes   do   documento   para   permitir   que   as   informações   sejam   exploradas 
interativamente e não apenas de uma forma linear.
Por isso, existem programas como o Mozilla Firefox e o Microsoft Internet Explorer que 
aumentaram muito a popularidade da Internet e graças às suas potencialidades. 
Hoje, podemos nas páginas da Internet: ver documentos formatados (cores, efeitos e etc...), 
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 2
escutar música, assistir a vídeos, e muito mais.
Enfim, a Web é a interface gráfica da Internet, pois podemos acessá­la, transferir arquivos 
(Processo este que chamamos UpLoad) e realizar outras operações básicas, sem precisar de 
uma interface gráfica.
Para concluir, só estamos de fato usando a Web quando estamos navegando, fazendo uso 
das Home Pages para acessar um site, ou seja, um endereço único que contêm a Home Page 
(página inicial) e outras páginas que fazem parte deste conjunto de páginas e todas em um 
único código fonte escrito em uma linguagem chamada HTML.
1.1.4.   Web
Web é o diminutivo para World Wide Web. Termo esse usado originalmente para a parte da 
Internet que surgiu no início da década de 90, composta por informações dispostas em 
forma de textos, imagens e sons. É através da Web que se navega com a ajuda de Browsers. 
Antes, trocava­se basicamente mensagens. As duas redes acabaram se fundindo e hoje a 
palavra Web é usada como sinônimo da própria Internet ("Grande Rede").
1.1.5.  Hipertexto
Originalmente,   Hipertexto   é   qualquer   informação   de   texto   em   um   computador,   que 
contenha saltos (links) para outras informações.
Os documentos visualizados através dos Browsers são escritos em Hipertextos, utilizando­se 
uma linguagem especial chamada HTML (HyperText Markup Language).
Através de um hipertexto podemos “navegar” de forma especial através de elementos 
chamados “links”, os quais remetem para outros documentos ou para partes do mesmo 
documento.
Um documento “não­hipertexto” permite somente que naveguemos em uma seqüência, 
percorrendo seu conteúdo para frente e para trás.
O hipertexto nas páginas da Web foi expandido para incluir hyperlinks a partir de texto, de 
uma figura, de um elemento gráfico, de mapas de imagens, som e até mesmo animações, 
sendo definido com a inserção desses novos recursos de “hipermídia”. 
Para se ter uma idéia de hipertexto, basta visualizar o sistema de "Ajuda" do Microsoft 
Windows.
1.1.6.  Links ou Hyperlinks
Link é um ponto de acesso ou salto até um local na mesma pasta de trabalho ou em outro 
arquivo, representado por meio de texto colorido ou sublinhado, de uma figura, de um 
elemento gráfico ou de um mapa de imagens.
Você pode clicar em um link para saltar até um local onde se encontra um arquivo em seu 
sistema local, para um compartilhamento de rede na World Wide Web ou até para uma 
Intranet.
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 3
1.1.7.  Home Page
Home Page é um conjunto de “páginas", documentos disponíveis na Web, interligados entre 
si  (através de  links).  O  termo   Home  Page   também  é  usado  para   designar  a  "página 
principal" de um conjunto de documentos. Um conjunto de "páginas"  também é chamado 
de Site.
Alguns   Servidores   da   Web   reservam  index.htm  como   o   nome   da   home   page   (página 
principal), enquanto outros a denominam como default.htm. 
1.1.8.  Site
Palavra em inglês que significa local, lugar. Na Internet, designa um conjunto de páginas 
que representa uma pessoa, instituição ou empresa na rede.
1.1.9.  Browsers (Navegadores da Web)
Browsers  são   softwares   que   leem   e   interpretam   arquivos  HTML  (Hyper   Text  Markup 
Language) enviados para a World Wide Web, formata­os em páginas da Web e os exibe ao 
usuário.   Navegadores   da   Web   também   podem   executar   som   ou   arquivos   de   vídeo 
incorporados em documentos da Web, bastando ter disponível o hardware necessário.
Existem Browsers para todos os gostos. Os mais utilizados, o Internet Explorer e o Mozilla 
Firefox, vêm acompanhados de outros programas para Internet, como o leitor de Correio 
Eletrônico (e­mail). Existem outras opções de Browsers, basta escolher um deles e partir 
tranquilo pelos “mares" da Internet.
1.1.10.  Protocolo
Protocolo é um conjunto de regras estabelecidas com o objetivo de permitir a comunicação 
entre computadores. É um método de acesso a um documento ou serviço através da 
Internet. Dois principais protocolos usados são o File Transfer Protocol (FTP) e o Hypertext 
Transfer Protocol (HTTP).
1.1.11.  Protocolo HTTP (HyperText Transfer Protocol)
HTTP (Protocolo de Transferência de Hipertexto) é um protocolo da Internet utilizado 
pelos computadores ligados à Web para se comunicarem, ativa os navegadores da Web para 
recuperarem informações de servidores da World Wide Web.
O protocolo permite a um usuário usar um programa cliente para entrar em um URL (ou 
clicar em um hyperlink) e recuperar texto, elementos gráficos, som e outras informações 
digitais de um servidor da Web.
Endereços URL de recursos HTTP começam com http://.
1.1.12.  Protocolo FTP (File Transfer Protocol)
FTP (Protocolo de Transferência de Arquivo) é um protocolo que possibilita a transferência 
de arquivos de um local para outro pela Internet.
Normalmente,   os   sites  têm  áreas  públicas  de   FTP,   permitindo   que   os   usuários  façam 
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 4
download de programas por esse processo.
Protegido por senhas, o FTP também é utilizado para atualizar, à distância, sites localizados 
em empresas hospedeiras.
URLs de arquivos em servidores FTP começam com ftp://.
1.1.13.  URL (Uniform Resource Locator­ Localizador de Recursos Uniforme)
Um dos principais objetivos do projeto da WWW era o desenvolvimento de um padrão de 
referência a um item independente de seu tipo (som, filme, imagem, etc.). Para este 
objetivo foi desenvolvido a URL (Uniform Resource Locator).
URL   (Uniforme   Resource   Locator,   numa   tradução   literal,   Localizador   Uniforme   de 
Recursos) é uma seqüência de caracteres que fornece o endereço Internet de um Site da 
Web ou um recurso da World Wide Web, juntamente com o protocolo (como FTP ou HTTP), 
através do qual o site ou o recurso é acessado.
A parte inicial do URL (a que termina com os dois pontos) indica qual protocolo   Internet 
está sendo usado.
As duas barras indicam que o que vem a seguir é o endereço de um servidor válido da 
Internet ou localização simbólica. 
(www.xyz.com.br, por exemplo) ou o endereço IP do site.
1.1.13.1.  URL Absoluto 
O URL absoluto inclui um protocolo, como “http", local da rede, além de caminho e nome 
de arquivo opcionais.
Exemplo: http://www.xyz.com.br/treinamento/cursos.htm, é um URL Absoluto.
1.1.13.2.  URL Relativo 
Em uma referência relativa assume­se que a máquina e diretório do item já estão sendo 
usados e apenas é necessário indicar o nome do arquivo desejado (ou possivelmente 
subdiretório e arquivo). Um URL relativo inclui um protocolo.
Exemplo:
O   URL   relativo   Treinamento/Cursos.htm   refere­se   à   página   Cursos.htm,   na   pasta 
Treinamento, abaixo da pasta atual.
1.1.13.3.  Endereço
Endereço é o caminho até um objeto, documento, arquivo, página ou outro destino.
Um endereço pode ser um URL (Uniforme Resource Locator ­ Localizador Uniforme de 
Recursos)   ou   um   caminho   de   rede   UNC   (Universal   Naming   Convention   ­   Convenção 
Universal para Nomes), o formato padrão para caminhos que incluem um servidor de 
arquivo de rede de área local que utiliza a sintaxe a seguir:
Exemplo: /servidor/compartilhamento/caminho/nome do arquivo
O endereço http://www.xyz.com.br indica um URL do Web Site da XYZ Informática Ltda.
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 5
1.1.13.4.   Entendendo uma URL
http://www.xyz.com.br/treinamento/cursos.htm#local
•http://   → Protocolo ­ Protocolo da Internet utilizado pelos computadores ligados à Web 
para comunicarem­se entre si.
•www.xyz.com.br   → Nome do Domínio ­ Domínio são as categorias de endereços da 
Internet que representam países ou tipos de organização.
•www   → Sigla de World Wide Web, significa Rede Mundial
•xyz   → Nome específico que pode conter uma ou mais palavras, separadas ou não,  por 
hifens (ex.: XYZ­informática), que simboliza, por exemplo, o nome da empresa, ou de um 
produto especifico.
•com   → Tipo de Domínio ­ Indica a natureza do Site. No caso, como trata­se de um Site de 
uma empresa privada,  ".com"  vem de comercial. Outros Exemplo: .gov (governo) e .org 
(organizações sem fins lucrativos).
•br   → Sigla do País ­ composta de duas letras, significa que a página está situada em um 
computador no Brasil. Páginas que não possuem terminação indicando o país de origem 
estão situadas nos Estados Unidos. Outros Exemplo: .pt (Portugal) e .jp (Japão).
•treinamento   → Diretório (pasta) onde está localizado a página (arquivo) cursos.htm.
Às vezes uma URL indica apenas o diretório (ou o servidor). Nesse caso, o servidor se 
encarrega de procurar e enviar o arquivo adequado. 
•cursos.htm   → Nome da página escrita em HTML requerida (páginas da Web geralmente 
tem terminação em .htm  ou .html).
•#local   → Aponta para o local específico dentro da página que será exibida.
1.1.14.  Endereço IP (Endereço do Protocolo Internet)
É a maneira padrão de identificar um computador conectado à Internet, da mesma forma 
que um número de telefone identifica um telefone em uma rede telefônica. Um endereço IP 
é representado por quatro números separados por pontos e onde cada número é menor que 
256, por exemplo, 192.200.44.69. O administrador de seu servidor Web ou o provedor de 
serviços de Internet irá atribuir um endereço IP a seu computador. 
O tipo mais comum de URL é http://, que fornece o endereço Internet de uma página da 
Web. Alguns outros tipos de URL são:
•ftp://  →  que fornece o local da rede de um recurso FTP (este serviço representa o 
protocolo de transferência de arquivo na Internet).
•gopher://   → que fornece o endereço Internet de um diretório gopher (representa um 
serviço não­gráfico de informações, dirigido por menus).
•news://   → grupos de discussão ou de notícias (representa o serviço de BBS (bulletin 
board) organizado em áreas de interesse especial).
•mailto://   → para especificar um endereço de Correio Eletrônico da Internet (para enviar 
correio eletrônico).
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 6
1.1.15.   ISP (Internet Service Provider)
1.1.15.1. Provedores
O Provedor é uma Empresa ou Organização que oferece conexão para Internet. Através de 
um Provedor podemos ter acesso à Internet e serviços de hospedagem de Site. O Provedor 
disponibiliza   as   informações   solicitadas   pelos   "navegadores"   (Browsers)   por   uma 
combinação de computador e programas que formam os servidores situados em instalações 
apropriadas.  Neste caso, o Provedor aluga espaço em um disco rígido, cuja máquina deve 
estar permanentemente conectada à rede, disponibilizando sua Home Page 24 horas por 
dia a todos os usuários da Internet.
A ligação com o provedor pode ser feita por linhas telefônicas normais (conexão discada) 
ou por linhas especiais, ligadas 24 horas por dia (conexão dedicada) e ainda, através de 
banda larga.
Um provedor geralmente oferece várias funções de aplicações como World Wide Web 
(http), transferência de arquivos (ftp) e gerenciamento de conteúdo (armazenamento de 
dados). A maioria dos provedores também disponibiliza caixa postal eletrônica, "contas" de 
e­mail para seus usuários, juntamente com os serviços de acesso e hospedagem.
1.1.15.2. Seu Site na Grande Rede
Ao desenvolver sua Home Page, basta transferir seus arquivos via FTP para o Provedor.
Alguns programas específicos podem facilitar o seu Upload, já que o Browser funciona 
apenas para busca de arquivos, e não para o envio. O CuteFTP é um dos mais indicados 
pelos provedores, que permite um acesso totalmente gráfico e interativo a servidores FTP. 
Mas, sem dúvidas, existe um excelente, o Internet Neighborhood. Sua interface é comum ao 
do Microsoft Windows Explorer, funcionando de maneira simples, possibilitando Download 
e Upload da máquina local para o servidor FTP, transferindo arquivos de uma pasta para 
outra.
1.1.15.3. Login
•Acesso   → É o processo de identificar­se ao entrar num computador ou em uma rede de 
computadores. A cada entrada na  Internet, você se  "loga" (faz o login)  em seu  Provedor, 
colocando nome (username) e senha (password).
1.2.  Introdução à Linguagem HTML
Originado   do   casamento   dos   padrões   HyTime   (Hypermedia/Time­based   Doumnt 
Structuring Language) e SGML (Standard Generalized Markup Language), o HTML, sigla 
para HyperText Markup Language (Linguagem de Formatação de Hipertexto), linguagem 
usada para criar páginas na Web, estabelece como um determinado elemento deve ser 
visualizado, não sendo portanto uma linguagem de programação, e sim, uma linguagem de 
formatação de exibição de textos, através de "comandos" conhecidos como TAGs. Em suma, 
HTML é empregado para definir as funções dos diferentes elementos das páginas, como: 
textos, fotos ou animações, que serão visualizadas pelo programa de navegação (Browser).
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 7
1.2.1.  HyTime (Hyprmedia/Time­based Document Structuring Language)
HyTime (ISO 10744:1992) é o padrão para representação estruturada de hipermídia e 
informação baseada em tempo. Um documento é visto como um conjunto de eventos 
concorrentes   dependentes   de   tempo   (áudio,   vídeo,   etc.),   conectados   por   webs   ou 
hiperlinks.
O padrão HyTime é independente dos padrões e processamento de texto em geral. Ele 
fornece a base para a construção de sistemas hipertexto padronizados, consistindo de 
documentos que aplicam os padrões de maneira particular.
1.2.2.  SGML (Standard Generalized Marup Language)
Padrão ISO 8879 de formatação de textos: não foi desenvolvido para hipertexto, mas torna­
se conveniente para transformar documentos em hiper­objetos e para descrever as ligações. 
SGML não é aplicado de maneira padronizada: todos os produtos SGML tem seu próprio 
sistema para traduzir as etiquetas para um particular formatador de texto.ssa, sendo esta 
uma postura que deve ser tomada.
O documento HTML pode ser escrito em qualquer editor de textos, desde que este tenha a 
capacidade  de  gravá­lo como  código  ASCII (American Standard  Code for  Information 
Interchange   ­   código   utilizado   para   representar   textos   quando   há   computadores 
envolvidos), isto é, como texto puro, sem formatação ou caracteres de controle. Pode­se 
usar, portanto, o gedit, kate, kedit nas distribuições linux, ou o Notepad, do Windows. 
Pode­se também usar editores mais modernos, como o BrOffice Writer ou o Word, sendo 
necessário neste caso, que o documento seja gravado no formato texto, e não, como um 
''.odt" normal do BrOffice Writer ou “.doc" normal do MS­Word.
1.2.3.  Conjunto de caracteres ASCII
O conjunto de caracteres de 7 bits do código padrão americano para intercâmbio de 
informações   (ASCII,   American   Standard   Code   for   Information   Interchange)   e   que   é 
amplamente   usado   para   representar   letras   e   símbolos   encontrados   em   um   teclado 
americano padrão. O conjunto de caracteres ASCII é igual aos 128 primeiros caracteres 
(0127) do conjunto de caracteres ANSI.
1.2.4.  Conjunto de caracteres ANSI
O conjunto de caracteres de 8 bits, do Instituto Nacional de Padronização Americano 
(ANSI, American National Standards Institute), que é usado pelo Microsoft Windows e que 
possibilita a representação de até 256 caracteres (0­255), através do teclado. Os 128 
primeiros caracteres (0­127) correspondem a letras e símbolos de um teclado americano 
padrão. Os outros 128 caracteres (128­255) representam caracteres especiais, como letras 
de alfabetos internacionais, acentos, símbolos monetários e frações.
Toda vez que você acessar um site (veja tópico Word Wide Web) por meios de domínios 
quando adiciona a URL na barra de endereço, do seu Navegador (Browser), você verá 
páginas na WEB bem dinâmicas, organizadas, animadas e com ela trazendo informações, 
imagens, sons, vídeos e etc.
Então, você deve se perguntar: Como é feito? Como elas se propagam?  Todas estas páginas 
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 8
possuem um código fonte escrito numa linguagem chamada HTML (Hyper Text Markup 
Language).
Este manual tem por objetivo mostrá­lo como criar e exibir páginas HTML, como as que 
você ver  através da WEB. Tais  páginas são  criadas a  partir  de  arquivos  texto  ASCII, 
contendo caracteres de marcação da linguagem HTML. Uma vez criados, estes arquivos são 
salvos com uma extensão“.html”. Portanto, deveremos salvar nossos exercícios com esta 
extensão.
Já que entendemos melhor como funciona a internet em geral, daremos inicio ao curso de 
HTML. 
Todo documento HTML apresenta elementos entre parênteses angulares (< e >). Esses 
elementos são as etiquetas (tags) de HTML, que são os comandos de formatação da 
linguagem. A maioria das etiquetas tem sua correspondente de fechamento, representada 
com uma “barra” ( / ):
Isso é necessário porque as etiquetas servem para definir a formatação de uma porção de 
texto,   e   assim   marcamos   onde   começa   e   onde   termina   o   texto   com   a   formatação 
especificada por ela. Alguns elementos são chamados “vazios”, pois não marcam uma 
região de texto, apenas inserem alguma coisa no documento, não havendo a necessidade 
do fechamento:
Todos os elementos podem ter atributos:
HTML é um recurso muito simples e acessível para a produção de documentos. Nesta 
apostila, será possível aprender grande parte de seus elementos.
Nota: Não existem programas em HTML, pois HTML não é uma linguagem de 
programação, mas de formatação (marcação). Portanto, a rigor, não existem 
"programadores" de HTML.
1.3.  Edição de Documentos HTML
Existem Editores HTML chamados WYSIWYG (what you see is what you get ­ o que você vê 
é o que você tem). Eles oferecem ambiente de edição com um resultado final das marcações 
(pois o resultado final depende do browser1 usado para visitar a página). Alguns bastante 
conhecidos são, por exemplo: FrontPage e Dreamweaver.
Além dos editores específicos para HTML, Editores de Textos bastante utilizados, como o 
Word, entre outros, permitem a exportação de seus documentos próprios para o formato 
HTML (menu Arquivo, Salvar como, Salvar_como Tipo).
Um documento HTML, como dito anteriormente, normalmente terá extensão .html. Porém, 
poderão também estar no formato .htm.
Gostaria de lembrar, como citei na linha acima, que existem vários editores de Home Pages, 
como por exemplo: o Front Page Express, Netscape Composer, Home Site, etc. Só que na 
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 9
ausência destes aplicativos e sendo desconhecida a Linguagem de HyperTextos, HTML, não 
poderia criar suas páginas. Daí, a importância de se conhecer esta linguagem. 
Para estudarmos HTML, usaremos editores de texto simples, como: gedit, kate ou Bloco de 
Notas. Precisaremos também de um Browser (Mozilla Firefox ou Internet Explorer) para 
que possamos visualizar como nossa página está ficando. Para nossos exemplos, usarei o 
Mozilla Firefox. Tudo Bem? Mas antes, vamos entender como estas páginas são colocadas 
para que todos possam ver na Web.
1.4.  Publicação de Documentos na Internet (Sites)
Para que uma página esteja permanentemente disponível pela Web, ela precisa ter um 
endereço fixo, alojada em um servidor.
Existem vários provedores de espaço (hosting) gratuitos e também os provedores de acesso 
geralmente oferecem espaço para os sites de seus assinantes. Sites com fins lucrativos 
geralmente são hospedados em provedores de espaço pagos.
Definida a hospedagem, basta enviar para o provedor os arquivos de seu site (via FTP2 ou 
por  uma   página  de  envio  no   próprio   provedor  de  espaço) e   suas páginas  já   estarão 
disponíveis para visitas no mundo todo.
Já tendo uma idéia dos principais conceitos, vamos começar a produzir nossas páginas.
1.5.  Documento HTML Básico e seus Componentes
A estrutura básica de uma página HTML é mostrada na abaixo. Observe que a construção 
de páginas exige o uso das TAGS: 
Com   certeza,   você   observou   melhor   o   que   foi   dito   anteriormente,   que   as   TAGs 
normalmente estarão antes e depois de algo, onde este algo pode ser algum texto, ou outro 
conjunto de TAGs que estão entre estas duas TAGS.
As etiquetas (tags) HTML não são case sensitive, ou seja, as TAGS não fazem diferença 
entre   letras   maiúsculas   ou   minúsculas.   Tanto   faz   escrever,   por   exemplo,   <HTML>, 
<Html>, <html>, <HtMl>, etc. 
Onde :
Principais TAG's
<html> Marca o início e fim do documento
<head> Marca o início e o fim do cabeçalho 
<title> Marca o inicio e o fim do título
<body> Marca o início e o fim do do corpo da página
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 10
O documento HTML básico divide­se, principalmente, em duas TAGS principais das vistas 
acima, sendo elas: <HEAD> e <BODY>.
1.5.1.  <HEAD>
Esta TAG contém informações sobre o documento. O elemento <TITLE>, por exemplo, 
define um título, que é mostrado no alto da janela do browser. 
Exemplo:
Todo documento WWW deve ter um título, onde principalmente esse título é referenciado 
em buscas pela rede, dando uma identidade ao documento. 
Ao adicionar uma página aos seus Favoritos (Bookmarks), o título da página se torna a 
âncora de atalho para ela. Portanto, este é um dos motivos pelo qual se sugere que, ao dar 
um título a uma página ele seja sugestivo, evitando­se títulos genéricos, como "Introdução", 
por exemplo. O título também é bastante significativo para a listagem de uma página nos 
resultados de pesquisas nos sites de busca da Internet.
1.5.2.   <BODY>
Tudo que estiver contido em <BODY> (Corpo do Texto) será mostrado na janela principal 
do browser, sendo apresentado ao leitor. No corpo do texto pode conter, por exemplo: 
imagens, vídeos, sons, cabeçalhos, parágrafos, listas, tabelas, links para outros documentos, 
formulários, animações, entre outros.
Exercício 1:
Com o que foi visto até agora, vamos criar uma página HTML simples.
•Passo   1:  Abrir   o   Ambiente   de   Desenvolvimento   WEB   (Iniciar>Desenvolvimento 
WEB>Quanta Plus)
•Passo 2: Digite o código exatamente como está abaixo:
Passo 3:  Após digitá­lo, salvar em uma pasta (Crie uma pasta no computador com seu 
nome, e dentro dela outra pasta com o nome “Minhas páginas HTML” ) com o nome 
“Minha_primeira_página.html”
Como salvar:
Para Salvar, é simples: Basta primeiramente clicar no menu: Arquivo   Salvar→ . Localiza­se 
onde está sua pasta e é só salvar quando estiver dento de “Minhas páginas HTML”
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 11
Para ver o resultado deste exemplo, abra o arquivo com o Mozilla Firefox ou com o 
Konqueror. 
Perceba que existe uma parte do texto que não é mostrada e que existe um texto após a tag 
title: “<!­­Título do Documento­­>”. Isto é um comentário e não será mostrado na página.
Poderão existir, dentro de cada tag, atributos para implementar. Veremos então abaixo 
alguns destes atributos da TAG <BODY>.
1.5.2.1.  Atributos de <BODY>
Dentro da TAG <BODY> é possível ter vários atributos e podemos defini­los, por exemplo, 
as cores: para os textos, links e para o fundo das páginas, bem como uma imagem de fundo 
(marca d’água):
Onde:
Atributos da TAG <BODY>
BGCOLOR
Background Color (ou cor de fundo da página). A cor padrão é 
branca.
TEXT Cor dos textos da página (padrão: preto).
LINK Cor dos links (padrão: azul).
ALINK Cor dos links quando acionados, clicados (padrão: vermelho).
VLINK Cor dos links depois de visitados (padrão: azul escuro ou roxo).
BACKGROUND Caminho para a figura de fundo.
Na TAG <BODY> acima, percebemos que, por exemplo, no bgcolor temos “#rrggbb”. Seus 
valores são dados em hexadecimal, equivalentes a cores no padrão RGB (Red, Green, Blue). 
Existem tabelas de cores com esses valores, mas grande parte dos editores já oferece uma 
interface   bem   amigável   através   da   qual   escolhemos   as   cores   desejadas,   sem   nos 
preocuparmos com números esdrúxulos, tais como #FF80A0. 
Browsers que seguem a definição de HTML 3.2 em diante, também aceitam 16 nomes de 
cores,   tirados   da   paleta   VGA   do   Windows   ­   por   exemplo,   podemos   escrever: 
BGCOLOR="BLUE".
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 12
Porém, browsers mais antigos não apresentarão as cores indicadas.
BACKGROUND: Indica a URL da imagem a ser replicada no fundo da página, como uma 
marca imagem de fundo.
O significado do link, alink e vlink, não serão discutidos agora, mas estas TAGS servirão 
para o uso de links, ou seja, atalho para outras páginas, o que será visto posteriormente. 
Nota: Os 16 nomes de cores aceitos desde a versão 3.2 da HTML são estes: aqua, 
black, blue, fuchsia, gray, green, lime, maroon, navy, olive, purple, red, silver, 
teal, white, yellow.
Exercício 2:
Abra novamente o editor de texto e digite o código abaixo:
Salve com o nome “segunda_pagina.html”
O resultado da página poderá ser feito no próprio programa ou como visualizamos o 
primeiro exercício. Para visualizar pelo programa, clique no ícone em destaque, como 
mostrado na imagem abaixo:
Agora, vamos Visualizar pelo Konqueror, como foi visualizado o primeiro exercício. Veja o 
resultado:
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 13
Opa! Aconteceu algo errado! Os acentos viraram caracteres malucos?
Bom, é preciso falar para o navegador qual codificação ele está usando. Para que nosso 
texto   seja   mostrado   normalmente,   iremos   criar   uma   nova   página   e   colocar   nossas 
informações nela para sair corretamente.
Primeiramente, vamos criar um novo arquivo:
Clique no ícone Kommander Quick Start Dialog (Figura abaixo).
Irá abrir uma janela (Imagem ao lado). Como 
apresentado nela, desmarque as opções “Mostrar 
DTD” e “Meta  Quanta”. Confirme  clicando  em 
“OK”, após estas alterações.
Aparecerá um documento com a estrutura que 
vimos anteriormente, mas com uma novidade, a 
TAG
Não é preciso entendermos a fundo sobre esta TAG agora, pois o importante é saber que ela 
resolverá nosso problema.
Agora, com esta estrutura montada, percebamos que no rodapé da página existe a página 
que salvamos este novo documento.
Com base nisso, clique em Segunda_página.html e copie o que está dentro da tag <title> e 
o que está dentro da tag <body>, e faça alteração no texto, como mostra a figura abaixo:
Salve como “Segunda_página_modificada.html”, e volte para ver como ficou esta página.
Viu a diferença?  
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 14
Concordo que é muito chato ficar toda vez digitando todo o código principal. Sabemos 
então   que,  para   nossa   página   sair   mais interessante,  o   uso   da   TAG  <meta>  para   a 
codificação é muito importante. Portanto, vamos criar um novo documento, como feito no 
exemplo anterior, e vamos fazer o Exercício 3, já que ela nos dá a estrutura principal da 
nossa página.
Exercício 3:
Algumas vezes é melhor colocar na nossa página uma imagem de fundo, no lugar de uma 
cor de fundo, não acha? Então, que tal agora colocar uma imagem, ao invés da  cor de 
fundo?
Vamos digitar o arquivo para depois explicar como colocar a imagem. Deixe o seu arquivo, 
como mostra abaixo: 
Agora, teremos que ir buscar na internet alguma imagem para colocar como plano de 
fundo.
Que tal escolher uma imagem no Firefox, por exemplo? 
Após escolhida a imagem, salve­a dentro da pasta que estarão nossas páginas HTML, no 
nosso caso, dentro de “Minhas Páginas HTML”. Escolhemos a imagem com o nome “firefox­
wallpaper.jpg”.
Portanto, colocaremos, do mesmo jeito que salvamos, o nome do arquivo dentro da TAG 
<body>, como mostra abaixo:
Salve   com   o   nome   “Segunda_pagina_com_background.html”,   e   faça   a   visualização 
novamente. Veja o resultado:
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 15
Nota: Deve­se ter cuidado na hora de escolher o tipo de plano de fundo ou cor de 
fundo, pois, por exemplo, se neste caso tivessemos usado um plano de fundo com 
cor mais clara, provavelmente ficaria difícil enxergar as letras do texto.
É importante que mesmo que sua página tenha uma imagem de fundo, ela 
também tenha uma cor de fundo. Sempre coloque uma cor de fundo parecida 
com o do plano de fundo, pois pode ser que por algum motivo a imagem não seja 
carregada. Então, o Leitor da sua página poderá ainda sim, mesmo não 
visualizando a imagem, ver o texto escrito.
1.6.  Cabeçalho (Títulos) <Hn></Hn>
Há seis níveis de cabeçalhos em HTML, de <H1> a <H6>:
Esses cabeçalhos são mostrados no browser da seguinte forma:
Exercício 4:
Vamos   agora   utilizar   a   página   do   exercício   3,   salvando­a   como 
“Pagina_com_cabeçalho.html”.  Observe abaixo e faça as alterações necessárias:
Salve novamente, mas como a página já tem um nome, é necessário só atualizar as 
alterações.
A seguir, vamos ver algo mais sobre os cabeçalhos.
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 16
Aninhamento de cabeçalhos 
Os   cabeçalhos   não   podem   ser   aninhados   (Colocados   um   dentro   do   outro),   pois   a 
formatação pode produzir algum resultado próximo ao desejado. Observe abaixo o código 
e, logo em seguida, como ficou:
Mas o mais comum é que os browsers "entendam" essa formatação como sendo:
Ou seja, como se estivesse faltando uma etiqueta de fechamento de <h2> antes de <h1> 
e faltando uma abertura de <h2> depois do fechamento de <h1>, oferecendo o seguinte 
resultado:
Os editores WYSIWYG naturalmente não permitem o aninhamento de cabeçalhos.
Alinhamento de cabeçalhos
Os cabeçalhos têm atributos de alinhamento:
Como resultado:
1.7.  Fonte <FONT></FONT>
Até agora, construímos uma página relativamente simples. Percebemos então que o texto 
todo ficou de uma cor só até o momento. Mas será que a página só poderá ficar assim? Não 
poderíamos codificar o tipo de fonte, nem o tamanho, muito menos a cor?
Claro que isso é possível! E é para isso que serve a TAG <FONT>
Para utilizar as mudanças acima, devemos complementar a TAG <FONT> com os seus 
atributos, como por exemplo:
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 17
Onde: 
Artibuotos da TAG <FONT>
SIZE
Determina o tamanho da fonte. Esta opção especifica o tamanho da fonte 
utilizada;
FACE
Determina o tipo de fonte que será usado. Se nenhuma fonte for colocada, será 
usada a fonte padrão. Esta opção permite que seja definida uma fonte diferente 
para o texto;
COLOR
Determina a cor da forte. Esta opção especifica a cor do texto. Seu valor pode 
ser especificado pelo código hexadecimal ou, para algumas cores, pelo seu 
nome em inglês (blue, black, white etc.).
Abaixo, vemos a diferença das duas TAGs citadas acima:
Veremos um pouco sobre cada um dos atributos, começando pelo tamanho.
A TAG acima produzirá a palavra “Texto” com o tamanho numero 3(tamanho padrão).
Este comando permite que o autor do documento altere o tamanho das letras em trechos 
específicos de texto. O tamanho básico dos textos é 3 (padrão). Podemos indicar tamanhos 
relativos a esse, por exemplo:
Digite os exemplos e veja a diferença entre eles. 
Para a seleção das fontes, usaremos o atributo FACE:
Digite e veja o resultado. Descubra as outras fontes que existem e faça o texto também.
As cores são introduzidas também através do elemento <FONT> quando queremos que 
alguma parte do texto fique diferente da forma padrão, ou da que foi definida na TAG 
<BODY>. Usa­se também o sistema RGB, para cores (da mesma forma que vimos para 
cores anteriormente), como mostrado no exemplo a seguir:
Assim, um trecho de texto pode ter uma cor diferente da definição geral de cores, feita 
através dos atributos de <BODY>.
Mais exemplos:
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 18
Perceba, como foi  dito anteriormente, que tanto faz colocar em letras maiúsculas ou 
minúsculas, pois o navegador vai interpretar corretamente.
1.8.  Estilos de texto
Até agora vimos a estrutura principal do HTML, como modificar a cor de todo o texto, como 
colocar um plano e fundo e como alterar partes do texto, mas e se quisermos colocar, por 
exemplo, uma palavra em negrito e sublinhado, como o título? Sim, isso é possível, por isso 
vamos estudar os estilos.
Estilos Físicos
<B> Negrito
<I> Itálico
<U> Sublinhado. 
<STRIKE> ou 
<S>
Frase riscada.
<BIG> Fonte um pouco maior.
<SMALL> Fonte um pouco menor.
<SUB> Frase em estilo índice, como em H2O, por exemplo.
<SUP> Frase em estilo expoente, como em Km2, por exemplo.
Outras TAGs  de formatação
Temos outras TAGs que, dependendo no Navegador, podem ou não funcionar corretamente:
HTML oferece outras TAGs para formatação:
Outras TAGs de Formatação
<PRE> Apresenta o texto na mesma maneira em que foi digitado, 
mantendo quebras de linha e tabulações
<BLOCKQUOTE> É usado para citações longas
<ADDRESS> Usado para formatar endereços de E­Mail e referências a autores de 
documentos, como por exemplo:
<CODE>. Utilizada para relacionar o código­fonte de programas. Geralmente 
será visualizado em fonte
monoespaçada.
<STRONG> Utilizada para dar ênfase especial a um trecho de texto. 
Geralmente será visualizado em fonte
<DFN> Utilizada para destacar um definição. Geralmente será visualizado 
em fonte  itálica.
<EM> Utilizado para sublinhar parte do texto
<CENTER> Utilizada para centralizar um texto na tela.
A   TAG   <PRE>   permite   criar   textos   pré­formatados,   semelhantes   aos   produzidos   em 
editores   de   texto.   Espaços   em   branco,   marcas   de   tabulação   e   quebras   de   linha   são 
reconhecidos e colocados nos respectivos pontos de inserção. Textos pré­formatados são 
representados pela fonte mono espaçada, definida pelo usuário.
Uma vez que <PRE> mantém o texto original, não se deve forçar espaços com essa 
marcação dentro de outra marcação que já apresente tabulações e espaços específicos.
Dentro de um texto pré­formatado:
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 19
• É  permitido   utilizar  links e  âncoras.  Entretanto,  não   existe   certeza  de  como   o 
browser interpretará essas marcações.
• A TAG <P> não deve ser utilizado.
• Não devem ser usados outros comandos de formatação, tais como os de listas e de 
cabeçalhos.
Observe abaixo:
Que resultaria na seguinte representação na tela:
A Tag <ADDRESS> formata informações, tais como: o endereço, a assinatura e a autoria 
de quem publicou a página. Normalmente, estes dados são colocados no final de um 
documento e, geralmente, serão visualizados em itálico. Exemplo:
O resultado seria:
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 20
Exercício 5: 
Produza uma página utilizando os conhecimentos adquiridos até agora.  Faça uma página 
com se fosse um currículo seu, colocando alguns dados pessoais: o que gosta (Tipo de 
música, por exemplo). Chame­a de “meus_dados.html”.
1.9.  Parágrafo <P>
Para separar blocos de texto, usamos o elemento <P>, por exemplo:
que produz o seguinte:
Combinando parágrafos e quebras de linhas (Veremos em breve), temos por exemplo:
O resultado da marcação acima é:
A TAG <P> tem atributo de alinhamento semelhante aos cabeçalhos, como nos exemplos a 
seguir:
               
Como vimos anteriormente, podemos também alinhar à esquerda (align=left), que já é 
padrão e também à direita (align=right).
Exercício 6: 
Pegue a página“meus_dados.html”e implemente com estes conhecimentos de parágrafos. 
Salve a página, antes de modificar, como “meus_dados_modificados.html”
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 21
1.10.  Quebra de linha <BR>
Quando queremos mudar de linha, usamos o elemento <BR>. Isso só é necessário quando 
queremos uma quebra de linha em determinado ponto, pois os browsers já quebram as 
linhas automaticamente para apresentar os textos.
Com sucessivos <BR>, podemos inserir diversas linhas em branco nos documentos. Esse 
elemento   tem   um   atributo   especial,  que  será  apresentado   no   item  sobre   inserção  de 
imagens.
1.11.  Linhas horizontais <HR>
A   TAG   <HR>   insere   uma   linha   horizontal   que   tem   diversos   atributos,   oferecendo 
resultados diversos.
Exercício 7: 
Para   exercitar,   através   do   “meus_dados_modificados.html”,   implemente   as   linhas 
horizontais da melhor forma possível.            
1.12.  HiperTexto (Hyperlink)<A>
Agora, teremos a oportunidade de interligar todas as nossas páginas através dos hyperlinks.
Com HTML é possível fazermos ligações de uma região de texto (ou imagem) a um outro 
documento (ou a outra parte do próprio documento). Você já deve ter visto em alguma 
página internet exemplos dessas ligações: o browser destaca essas regiões e imagens do 
texto, indicando que são ligações de hipertexto ­ também chamadas hypertext links ou 
hiperlinks, ou simplesmente links, onde normalmente, o mouse vira uma “mãozinha” e, ao 
clicar “chamamos” (abrimos) um outro documento, página web ou figura por exemplo.
Para inserir um link em um documento, utilizamos a etiqueta <A>, da seguinte forma:
Onde:
• arquivo_destino    → é o endereço do documento de destino, da página ou imagem 
que queremos abrir.
• âncora   → é o texto ou imagem que servirá de ligação hipertexto do documento, 
sendo apresentado para o documento de destino.
Atributos
A TAG <A> tem vários atributos que são utilizados de acordo com a ação associada ao link. 
Os mais usados são apresentados a seguir:
HREF Indica o arquivo de destino da ligação de hipertexto.
TARGET
Indica o frame em que será carregado o arquivo_destino. Maiores detalhes na 
seção sobre frames.
NAME
Marca um indicador, isto é, uma região de um documento como destino de 
uma ligação.
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 22
1.12.1.  Caminhos (uso de Links)
Os links podem estar indicados como caminhos relativos ou absolutos.
1.12.2.  Caminho Relativo
O caminho relativo pode ser usado sempre que queremos fazer referência a um documento 
armazenado no mesmo servidor do documento atual.
Através   do   campo   de   endereços   do   browser,   é   possível   identificar   se   um   documento 
(página) que está sendo visualizado está dentro de algum diretório (pasta). Como, por 
exemplo, se estivermos em um browser acessando a página da FACCAT e vemos o seguinte 
endereço:   http://www.faccat.br/apostilas/apostila_de_informatica.html.   O   que   podemos 
concluir   é   que   o   documento   que   está   sendo   visualizado   no   momento,   chamado 
apostila_de_informatica.html,   está   localizado   dentro   de   um   diretório   (pasta)   chamado 
apostilas do servidor www.faccat.br.
Então, para escrevermos um link deste documento (apostila_de_informatica.html) para um 
documento chamado (doc.html), que está localizado no diretório /apostilas/documentos/, 
do mesmo servidor (www.faccat.br), tudo que precisamos fazer é escrever:
<A HREF="documentos/doc.html"> Exemplo de Caminho Relativo </A>
Para   usar   links   com   caminhos   relativos   é   preciso,   portanto,   conhecer   a   estrutura   do 
diretório do servidor no qual estamos trabalhando, pois devemos indicar todo o caminho 
onde está o documento a que estamos nos referindo no link. Quando há alguma dúvida, o 
melhor é usar o caminho absoluto.
1.12.3.  Caminho Absoluto
Utilizamos o caminho absoluto quando desejamos referenciar um documento que esteja em 
outro servidor, por exemplo:
<A HREF="http://www.faccat.br"> FACCAT ­ Faculdades de Taquara </A>
Que oferece um link FACCAT ­ Faculdades de Taquara que ao ser clicado com o mouse 
abrirá a página, cujo endereço é: http://www.faccat.br.
Com a mesma sintaxe, é possível escrever links para qualquer servidor de informações da 
Internet.
1.12.4.  Indicadores (uso de Links)
Como foi dito anteriormente, o atributo NAME permite indicar um trecho de documento 
como ponto de chegada de uma ligação hipertexto.
A formatação:
<A NAME="inicio"> Indicadores (uso de links) </A> faz com que a âncora Indicadores 
(uso de links) seja o destino de um link.
Se escrevermos:
<A HREF="#inicio"> Topo do Documento </A> , teremos uma ligação hipertexto para 
um trecho deste mesmo documento.
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 23
Exercício 8: 
Vamos   agora   treinar   os   indicadores.   Vamos   fazer   uma   página   sobre   as   ferramentas 
estudadas até aqui.  Ou seja, elabore um pequeno texto sobre: Inkscape, Gimp, BrOffice. 
Faça no início da página um link para cada um dos conteúdos. E em cada conteúdo, dê a 
opção para ir ao topo. Veja como vai funcionar isso. Salve como “Ferramentas_Livres”
Exercício 9:
Agora, vamos criar links entre suas páginas criadas. Crie uma página chamada “index.html” 
com os links de todas as páginas criadas até agora. Se preferir (o que é importante), em 
cada página crie os mesmos links para o acesso mais rápido.
1.13.  Lista de caracteres
HTML permite que caracteres especiais sejam representados por sequências de escape, 
indicadas por três partes: um & inicial, um número ou cadeia de caracteres correspondente 
ao caractere desejado, e um ; final. 
Quatro caracteres ASCII ­ <, >, e & têm significados especiais em HTML, e são usados 
dentro de documentos, seguindo a correspondência: 
1.13.1.  Caracteres Acentuados no Português e especiais
á &aacute; Á &Aacute; ã &atilde; Ã &Atilde;
â &acirc; Â &Acirc; à &agrave; À &Agrave;
é &eacute; É &Eacute; ê &ecirc; Ê &Ecirc;
í &iacute; Í &Iacute; ó &oacute; Ó &Oacute;
õ &otilde; Õ &Otilde; ô &ocirc; Ô &Ocirc;
ú &uacute; Ú &Uacute; ü &uuml; Ü &Uuml;
ç &ccedil; Ç &Ccedil;
1.13.2.  Caracteres Especiais
“ e ” aspas duplas &ldquo; e &rdquo; ♠ espadas &spades;
‘ e ’ aspas simples  &lsquo; e &rsquo; ♣ paus &clubs;
‹ e › aspas angulares simples  &lsaquo; e &rsaquo; º ordenal masculino &ordm;
« e » aspas angulares duplas &laquo; e &raquo; ª ordinal feminino &ordf;
  espaço &nbsp; – travessão ‘en’ &ndash;
& e comercial &amp; — travessão ‘em’ &mdash;
> maior que &gt; hífen oculto &shy;
< menor que &lt; ˉ macron &macr;
ˆ acento circunflexo &circ; … reticências &hellip;
˜ acento til &tilde; ¦ barra vertical &brvbar;
¨ acento trema &uml; • marcador (bullet) &bull;
´ acento agudo &cute; ¶ parágrafo &para;
¸ cedilha &cedil; ♥ copas &hearts;
" aspas duplas &quot; ♦ ouros &diams;
§ parágrafo legal &sect;
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 24
1.13.3.  Caracteres Comerciais
© copyright &copy; ¢ centavo &cent;
® marca registrada &reg € euro &euro;
™ trade mark &trade; ¥ iene (yen) &yen;
£ libra esterlina &pound; ¤ símbolo monetário &curren;
1.13.4.  Caracteres Matemáticos e Lógicos
¹ elevado a um &sup1; ± mais ou menos &plusmn;
² ao quadrado &sup2; − sinal de subtração &minus;
³ ao cubo &sup3; × sinal de multiplicação &times;
½ um meio &frac12; ÷ sinal de divisão &divide;
¼ um quarto &frac14; ∗ Asterisco &lowast;
¾ três quartos &frac34;  ∕ barra de fração &frasl;
> maior que &gt; ‰ por­mil &permil;
< menor que &lt; ∫ sinal de integral &int;
∑ somatório &sum; ≠ Diferente &ne;
∏ PI &prod; ≤ menor ou igual &le;
√ raiz quadrada &radic; ≥ maior ou igual &ge;
∞ infinito &infin; ∴ consequentemente &there4;
≈ quase igual &asymp; ⋅ Ponto &sdot;
≅ Aprox. igual &cong; ∙ ponto do meio &middot;
∝ proporcional &prop; ∂ diferença parcial &part;
≡ idêntico &equiv; ℑ parte imaginária do número &image;
ℜ parte real do número &real; ″ segundo &Prime;
′ minuto &prime; ° grau &deg;
∠ Ângulo &ang; ∈ elemento de/pertence a &isin;
⊥ perpendicular &perp; ∉ nã é elemento de &notin;
∇ Nabla &nabla; ∩ Interseção &cap;
⊕ soma direta &oplus; ∪ União &cup;
⊗ produto de vetor &otimes; ⊂ subconjunto de &sub;
ℵ Alef &alefsym; ⊃ superconjunto de &sup;
ø produto vazio &oslash; ⊆ subconjunto de ou igual a &sube;
Ø produto vazio &Oslash; ⊇ superconjunto de ou igual a &supe;
∃ existe &exist;  ↑ e ↓ setas simples &uarr; e &darr;
∀ qualquer &forall; ↔ seta simples &harr;
∅ vazio &empty; ⇐ e ⇒ setas duplas &lArr; e &hrrr;
¬ não lógico &not; ⇑ e ⇓ setas duplas
&uArr; e 
&dArr;
∧ e lógico &and; ⇔ seta dupla &hArr;
∨ ou lógico &or; ⌈ e ⌉ teto (esquerdo e direito) &lceil; e &rceil;
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↵ retorno de carro &crarr; ⌊ e ⌋ piso (esquerdo e direito)
&lfloor; e 
&rfloor;
 ← e → setas simples
&larr; e 
&rarr;
◊ losango &loz;
1.13.5.  Outros Acentos e Caracteres Especiais
ñ &ntilde; Ñ &Ntilde; ¡ &iexcl; ¿ &iquest;
ä &auml; Ä &Auml; å &aring; Å &Aring;
ë &euml; Ë &Euml; è &grave; È &Egrave;
ï &iuml; Ï &Iuml; ì &igrave; Ì &Igrave;
î &icirc; Î &Icirc; ò &ograve; Ò &Ograve;
ö &ouml; Ö &Ouml; û &ucirc; Û &Ucirc;
ù &ugrave; Ù &Ugrave; ÿ &yuml; Ÿ &Yuml;
ý &yacute; Ý &Yacute; œ &oelig; Œ &OElig;
æ &aelig; Æ &AElig; š &scaron; Š &Scaron;
† &dagger; ‡ &Dagger; ð &eth; Ð &ETH;
þ &thorn; Þ &THORN; ß &szlig; µ &micro;
§ &sect; ƒ &fnof;
1.13.6.  Caracteres Gregos
α &alpha; Α &Alpha; β &beta; Β &Beta;
δ &delta; Δ &Delta; ε &epsilon; Ε &Epsilon;
η &eta; Η &Eta; θ &theta; Θ &Theta;
κ &kappa; Κ &Kappa; λ &lambda; Λ &Lambda;
ν &nu; Ν &Nu; ξ &xi; Ξ &Xi;
π &pi; Π &Pi; ρ &rho; Ρ &Rho;
ς &sigmaf; τ &tau; Τ &Tau; υ &upsilon;
Φ &Phi; χ &chi; Χ &Chi; ψ &psi;
Ω &Omega; ϑ &thetasym; ϒ &upsih; ϖ &piv;
γ &gamma; Γ &Gamma; ο &omicron; Ο &Omicron;
ζ &zeta; Ζ &Zeta; σ &sigma; Σ &Sigma;
ι &iota; Ι &Iota; Υ &Upsilon; φ &phi;
μ &mu; Μ &Mu; Ψ &Psi; ω &omega;
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 26
1.14.  Tabela de Cores Hexadecimal
1.15.  Imagens<IMG>
A TAG <IMG> insere imagens que são apresentadas junto com os textos. E segue a 
seguinte forma:
Um atributo SRC deve estar presente, onde URL_imagem é o URL do arquivo que contém a 
imagem que se quer inserir.  Pode ser referenciada uma imagem que esteja em um outro 
servidor (o que, logicamente, não é conveniente).
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 27
Assim, escrevendo:
<IMG SRC = "nome_da_figura.extensão">
ou, se ela estiver dentro de uma pasta no mesmo servidor:
<IMG SRC = "nome_da_pasta/nome_da_figura.extensão">
Por exemplo, se quisermos inserir na página uma imagem chamada arvore.gif localizada no 
mesmo servidor e na mesma pasta, a tag seria assim:
<IMG SRC = "arvore.gif">
As imagens usadas na Web, normalmente são armazenadas em arquivos com as seguintes 
extensões: .gif, .jpg (ou .jpeg), .png, .bmp.
Atributos Básicos de Imagem:
ALT
Indica um texto alternativo, descrevendo brevemente a imagem, que é 
apresentado no lugar da imagem nos browsers texto, ou quando se desabilita o 
carregamento de imagens em browsers gráficos. É recomendável que esteja 
sempre presente. Também aparecerá ao “passar o mouse sobre a imagem”.
<IMG SRC="URL_imagem" ALT="descrição_da_imagem">
Dessa forma:
<IMG SRC="newred.gif" ALT="Novo!!!">
WIDTH e 
HEIGHT
Atributos de dimensão da imagem, em pixels. Grande parte dos editores HTML 
coloca automaticamente os valores destes atributos, quando indicamos a 
inserção de uma imagem.
<IMG SRC="URL_imagem" ALT="descrição" WIDTH="largura" 
HEIGHT="altura">
Uma das vantagens de se usar esses atributos é que o browser pode montar mais 
rapidamente as páginas, por saber de antemão o espaço que deverá ser 
reservado a elas.
BORDER
Quando uma frase é marcada como âncora de um link, ela se apresenta 
sublinhada; quando uma imagem faz as vezes de âncora, ganha uma borda, que 
indica sua condição de link.
Porém, por questões de apresentação, nem sempre interessa termos essa borda 
ao redor da imagem. Assim, com o atributo BORDER, podemos controlar esse 
detalhe.
Se quisermos uma borda mais larga:
<A HREF="URL"> <IMG SRC="imagem" ALT="descrição" BORDER=4> 
</A>
Se quisermos uma imagem sem borda:
<A HREF="URL"> <IMG SRC="imagem" ALT="descrição" BORDER=0> 
</A>
Essa borda pode ser apresentada também em imagens que não são âncora de 
links. Basta aplicar, por exemplo, a formatação:
<IMG SRC="figura1.gif" ALT="Minha Foto" BORDER=2>
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 28
ALIGN
<IMG SRC="imagem.extensão" ALT="descrição" 
ALIGN=alinhamento_desejado>
Existem também atributos de alinhamento que produzem os seguintes 
resultados:
ALIGN=TOP   Alinha o texto adjacente com o topo da imagem.→
ALIGN=MIDDLE   Alinha o texto adjacente com o meio da imagem.→
ALIGN=BOTTOM   Alinha o texto adjacente com a parte de baixo da imagem.→
ALIGN=RIGHT   Alinha imagem à direita, e o que houver ao redor a partir do→  
topo da imagem.
ALIGN=LEFT   Alinha imagem à esquerda, e o que houver ao redor a partir do→  
topo da imagem.
Para ter duas imagens, uma em cada margem, numa mesma linha, escreva:
entre as imagens!
Isto resulta em:
E o resultado ficará parecido com o abaixo:
Um detalhe surgido com o alinhamento de imagens foi a necessidade de se liberar o texto 
desse alinhamento, ou seja:
Suponhamos   um   texto   mais   ou   menos   curto,   que   desejamos   colocar   com   a   imagem 
ilustrativa, mas gostaríamos que este trecho já estivesse abaixo da imagem! De acordo com 
o comprimento da primeira frase, não seria possível usar o alinhamento TOP.
Para conseguir isso, seria necessário incluir diversos <BR> consecutivos, inserindo linhas 
em branco: mesmo assim, o resultado final poderia ser bem pouco elegante. Surgiu, então, 
o atributo CLEAR para <BR>.
Com esse atributo, podemos, por exemplo, ter um texto posicionado no ponto em que a 
margem direita fica livre, com <BR CLEAR=RIGHT> ou no ponto em que a margem 
esquerda fica livre, com <BR CLEAR=LEFT>.
Dessa maneira, podemos controlar bem a posição relativa dos textos.
Também, pode­se posicionar o texto no ponto em que ambas as margens estão livres. Isso é 
conseguido com <BR CLEAR=ALL>
E, assim, vimos tudo sobre quebras de linha depois de imagens!
1.15.1.  Molduras de Imagem
Para   melhorar   ainda   mais   a   apresentação   das   imagens   junto   com   os   textos,   foram 
desenvolvidos atributos de moldura. Estes atributos definem o espaço ­ vertical e horizontal 
­ deixado entre as imagens e os textos circundantes:
<IMG SRC="imagem.extensão" VSPACE=espaço_vertical>
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 29
<IMG SRC=" imagem.extensão " HSPACE=espaço_horizontal>
Outros exemplos:
<IMG SRC="foto.gif" WIDTH="148" HEIGHT="95" ALIGN=left VSPACE="30">
<IMG SRC="foto.gif" WIDTH="160" HEIGHT="71" ALIGN=right HSPACE="30">
Abaixo, temos um exemplo com os dois atributos, através da formatação:
<IMG   SRC="foto.gif"   ALIGN="LEFT"   WIDTH="63"   HEIGHT="68"   HSPACE="20" 
VSPACE="20">
1.16.  Tabelas <TABLE>
A formatação de tabelas foi adotada bem antes de sua inclusão na definição de HTML. A 
manipulação de tabelas, mesmo em editores, é trabalhosa. A maior diferença entre tabelas 
em HTML e em editores como o MS­Word, entretanto, é o fato das tabelas em HTML serem 
definidas apenas em termos de linhas e não de colunas. Mas isso será percebido no decorrer 
deste capítulo.
As tabelas foram uma grande conquista para os autores de documentos para a Web. Com 
elas, é possível termos páginas organizadas em colunas, sendo uma delas reservada aos 
links de navegação dentro de cada seção.
Tabelas implementam um conceito importante de layout: as “grades”, segundo as quais 
organizamos textos e ilustrações de maneira harmoniosa.
Como   já   foi   possível   perceber,   as   tabelas   contêm:   textos,   listas,   parágrafos,   imagens, 
formulários e várias outras formatações, inclusive outras tabelas. Novas versões de HTML e 
de browsers populares vêm acrescentando diversos atributos às tabelas, e nosso objetivo 
aqui é saber lidar com a maioria desses recursos disponíveis.
1.16.1.  Elementos básicos de tabelas
A base de uma tabela é determinada por <TABLE>...</TABLE>, que delimita uma tabela. 
Um atributo básico é BORDER, que indica a apresentação da borda.
<TABLE BORDER="borda">...</TABLE>
Títulos, linhas e elementos
<CAPTION>...</CAPTION> Define o título da tabela
<TR>...</TR> Delimita uma linha
<TH>...</TH> Define um cabeçalho (dentro de <TR>)
<TD>...</TD> Delimita um elemento ou célula (dentro de <TR>)
Veremos agora um exemplo de tabela simples com borda.
  
É 
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 30
possível   englobar   colunas   e   linhas,   através   dos   atributos:   COLSPAN   (para   colunas)   e 
ROWSPAN (para linhas):
Neste   exemplo,   vemos   que   o   cabeçalho   Colunas   1   e   2   compreende   duas   colunas 
(COLSPAN=2); o cabeçalho 3 linhas compreende, por sua vez, 3 linhas (ROWSPAN=3).
Para uma página sem borda, podemos tratar de duas formas:
                <TABLE BORDER="0">...</TABLE>     ou     <TABLE>...</TABLE>
Dica: A formatação de tabelas é complicada, pois, dependendo do tamanho, 
passa a ser complexa, uma vez que fazemos uso de seus diversos atributos. A 
melhor opção, sem dúvida, é usar os editores WYSIWYG(Como o quanta). 
Diversas   extensões   de   tabelas   possibilitam   a   apresentação   de   efeitos   muito   bons   nas 
páginas.
A primeira delas é a cor de fundo e a cor da borda:
  
Observando agora os atributos CELLSPACING e CELLPADDING.
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 31
1.17.  Listas
Há vários tipos de listas em HTML, sendo estas as mais usadas e corretamente apresentadas 
pelos browsers:
1.17.1.  Listas de Definição
Estas listas são chamadas também “Listas de Glossário”, uma vez que têm o seguinte 
formato:
    Que produz:
Este tipo de lista é muito utilizado para diversos efeitos de organização de páginas, por 
permitir a tabulação do texto. Um exemplo é a lista composta abaixo:
O que resulta em:
1.17.2.  Listas não­numeradas
São equivalentes às listas com marcadores do MS­Word, por exemplo:
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 32
A   diferença   entre   o   resultado   da   marcação   HTML   e   do   Word   está   na   mudança   dos 
marcadores, assinalando os diversos níveis de listas compostas:
Resulta em:
1.17.3.  Listas Numeradas
Resulta em:
Estas listas não apresentam numeração em formato 1.1, 1.2, etc. Quando compostas, 
apresentam­se da seguinte forma:
     1. Documentos básicos
     2. Documentos avançados
              1. formulários
                      1. CGI
                      2. contadores
                      3. relógios
              2. Detalhes sobre imagens
Porém, através do atributo TYPE (HTML 3.2), pode­se lidar com a numeração dos itens:
Resulta em:
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 33
Ainda segundo HTML 3.2, o atributo START pode indicar o início da numeração da lista:
    
Resulta em: 
1.17.4.  Listas e sub­listas
As listas podem ser aninhadas. Por exemplo:
Resulta em:
1.18.  Frames (Molduras)
Os frames são divisões da tela do browser em diversas telas (ou “quadros”). Com isso, 
torna­se possível apresentar mais de uma página por vez: por exemplo, um índice principal 
em uma parte pequena da tela, e os textos relacionados ao índice em outra parte (menus).
É muito fácil colocar frames em páginas, porém, nem todos os usuários gostam deles, pois 
nem sempre a navegação é fácil, além de problemas para a impressão e a marcação dos 
documentos interiores aos frames nos bookmarks. A alternativa natural para os frames são 
as tabelas.
Uma página com frames tem um texto fonte semelhante a:
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 34
A parte FRAMESET define a divisão da página em “quadros”. Neste exemplo, a página será 
dividida em duas colunas, sendo a primeira com 20% do tamanho da tela, e a segunda 
coluna com os restantes 80% da tela.
Dentro da formatação de FRAMESET, temos os FRAME SRC, que são referências às páginas 
que serão mostradas nos frames definidos.
Assim, no código acima vemos que a página indice1.html será mostrada na primeira coluna 
(que   ocupará   20%   da   tela),   e   a   página   apresenta.html   será   mostrada   na   segunda 
(ocupando 80% da tela).
A formatação de frames inclui também uma parte NOFRAME, que é mostrada normalmente 
pelos browsers que não suportam sua apresentação.
1.19.  Áudio e Vídeo
O uso de áudio e vídeo na Internet vem ganhando muito destaque nos últimos anos, e é 
bom saber como usar bem estas mídias.
Áudio   e   vídeo   são   classificados   como   "mídias   contínuas",   pois   são   geradas   segundo 
determinadas taxas, devendo ser reproduzidas nessa mesma taxa, para evitar distorções. 
Quanto mais informações de uma seqüência de áudio ou vídeo digital são armazenadas, 
melhor a qualidade do áudio ou vídeo reproduzido. Isso implica, logicamente, no fato de 
arquivos de áudio e vídeo serem geralmente muito grandes, o que torna inviável o uso mais 
freqüente dessas mídias em páginas Web.
Além de procurarmos lidar sempre com pequenos trechos de áudio e vídeo, podemos 
explorar tecnologias recentes que permitem a transmissão em tempo real.
1.19.1.  Áudio
Há duas maneiras de inserir som em uma página:
<EMBED SRC="arquivo_de_som.extensão"> 
<BGSOUND SRC=" arquivo_de_som.extensão "> 
Na primeira opção, insere o arquivo de som como objeto.
Na segunda, faz com que o som seja inserido como som de fundo ou 'trilha sonora' de uma 
página. Esta formatação só funciona no Internet Explorer.
Essas   formatações,   porém,   não   farão   efeito   algum   quando   o   browser   não   estiver 
configurado para "executar" o arquivo de som por meio de um plug­in adequado, ou se o 
computador em que estiver carregada a página não tiver instalada uma placa de som.
1.19.1.1. Tipos de arquivo de áudio
Os tipos de arquivo de áudio são escolhidos: segundo o tipo de áudio (voz, sons, música), a 
aplicação desse áudio e a qualidade de reprodução desejada. Aqui serão apresentados 
apenas os tipos mais comuns:
• AU (Sun Audio): usado pelas estações de trabalho da Sun Microsystems.
• AIFF: usado geralmente em máquinas Macintosh e Silicon Graphics.
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 35
• RIFF (Resource Interchange File Format): pode conter muitos tipos diferentes de 
dados, incluindo áudio digital (WAV) e MIDI. Geralmente, os "arquivos MIDI" do 
Microsoft Windows estão, na realidade, em formato RIFF e não MIDI.
• WAV (Wave): é um subconjunto da especificação RIFF.
• AVI (Audio Video Interleave): formato Microsoft.
• MPEG (Motion Pictures Expert Group): o padrão MPEG­3 (conhecido por MP3) é o 
padrão de compressão de áudio mais popular atualmente.
• MIDI  (Musical  Instrument Digital  Interface):  não  é  exatamente  um formato  de 
áudio, mas de representação de música. Um arquivo MIDI armazena informações 
sobre   cada   nota   e  instrumento   e,  a   partir   dessas informações,  um   sintetizador 
reproduz os sons. Por isso, uma música instrumental em MIDI geralmente produzirá 
um arquivo muito menor do que a mesma música em Wave, ou qualquer outro 
formato.
1.19.2.  Vídeo
A inserção de vídeo depende bastante do tipo de arquivo de vídeo que temos para inserir 
em uma página. De maneira geral, esta formatação pode servir para a inserção de um 
arquivo QuickTime:
<EMBED SRC="arquivo_de_video.extensão">
Uma formatação mais completa inclui a indicação do plug­in e controles da reprodução do 
vídeo.
1.20.  Outros  
1.20.1.  Blink
A formatação <BLINK> Frase </BLINK> foi uma das primeiras inovações introduzidas 
pelo Netscape.
O perigo de se usar o BLINK é que, se sua página já apresenta cores, desenhos, cabeçalhos, 
todos efeitos que chamam a atenção do leitor, o BLINK será um fator ainda mais chamativo, 
o que causa um efeito final cansativo e confuso.
Evite usar o BLINK. É possível substituir esse recurso por outros efeitos de JavaScript.
Felizmente, são poucos os browsers que mostram o efeito dessa formatação. O Internet 
Explorer é um dos browsers que não consideram o BLINK.
Ao usar o BLINK, aplique­o somente em pequenos detalhes (palavras ou flechinhas), nunca 
em grande quantidade, muito menos em frases inteiras ou cabeçalhos.
1.20.2.  Marquee 
É possível obter o efeito de animação de texto, através desta TAG.
<MARQUEE BEHAVIOR=efeito> Texto </MARQUEE>
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 36
Atributos de largura e direção do efeito permitem diversas apresentações diferentes, por 
exemplo:
<MARQUEE BEHAVIOR=SCROLL WIDTH=30%> Texto </MARQUEE>
<MARQUEE BEHAVIOR=SLIDE DIRECTION=RIGHT> Texto </MARQUEE>
<MARQUEE BEHAVIOR=SLIDE DIRECTION=LEFT> Texto </MARQUEE>
Atenção: O efeito Marquee só é executado no Internet Explorer e em versões recentes do 
Netscape, e de maneiras diferentes.
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: CSS 37
Capítulo 2.  CSS
2.1.  Introdução ao CSS
CSS é a sigla para Cascading Style Sheets que foi traduzido, em português, para folhas de 
estilo em cascata, que significam um documento onde são definidas regras de formatação 
ou de estilos a serem aplicadas aos elementos estruturais de marcação. 
A finalidade das CSS é a de retirar do HTML toda e qualquer declaração que vise a 
formatação, ou seja, a apresentação do documento. Isto significa dizer que TAGS do tipo 
<font>, <bold> , <b>, <em> <i>....etc, bem como o uso de colunas e linhas de tabelas 
para obtenção de espaçamentos não são admitidos ou, se admitidos, com restrições em um 
projeto Web com CSS.
As TAGS <strong> e <em> devem ser usadas em substituição à  <b>  e  <i>,  se a sua 
intenção é a de contemplar estas tecnologias.
Contudo, embora o suporte para elas deva continuar ainda por muito tempo, nada aponta 
para uma revitalização de <b> e <i>. Pelo contrário, as evidências a esta época indicam 
que elas sejam banidas a partir do 2.0. 
Deve­se usar o CSS porque permite que você retire da marcação HTML toda a formatação 
(apresentação) do documento WEB. Quem vai determinar cores, formas, tipos, tamanhos, 
posicionamento, e, enfim, todo o "visual" da página, são as CSS. 
Inúmeras são as vantagens do uso das CSS nos documentos Web. Eis uma relação das 
principais: 
a) Controle total sobre a apresentação do site a partir de um arquivo central; 
b) Agilização da manutenção e redesign do site;
c) Saída para diferentes tipos de mídia a partir de uma versão única de HTML;
d) Redução do tempo de carga dos documentos Web;
e) Adequação simplificada aos critérios de acessibilidade e usabilidade;
f) Elaboração de documentos consistentes com as aplicações futuras de usuários;
g) Aumento considerável na portabilidade dos documentos Web.
Quando um usuário quer acessar uma página web, o browser tem que analisar todo o 
código HTML desta para representá­la na tela. Se você colocar uma formatação complexa 
nas suas páginas, isso acrescentará um tempo maior de análise para cada página. Ao 
colocar as formatações numa única folha de estilo referenciada por cada página, você reduz 
a quantidade de código das páginas e, conseqüentemente, isto reduz também a quantidade 
de dados que têm que ser transmitidos e analisados pelos browsers. O resultado são páginas 
que aparecem mais rapidamente e usuários mais felizes.
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: CSS 38
2.2.  Estrutura do CSS
 O CSS é composto por regra, que é uma unidade mínima de programação de estilos, que 
segue uma sintaxe própria e destina­se a estilizar uma ou mais propriedades. 
A  sintaxe de uma regra compreende um  seletor, uma  propriedade  e um  valor,  escritos 
como mostrado abaixo. Ao conjunto de propriedade e valor, denominamos de declaração. 
• Seletor (Elemento)   descreve o elemento de design ao qual o estilo será aplicado.→  
A mesma tag HTML, mas sem os sinais de maior e menor. Essa parte da regra é, às 
vezes, chamada de seletor.
• Proriedade (Atributo)   o aspecto específico do elemento que você quer usar como→  
estilo. Deve ser um nome de atributo CSS válido, como o atributo font­size.
• Valor   a configuração aplicada ao atributo. Deve ser uma configuração válida para→  
o atributo em questão, como 20pt (20 pontos) para font­size.
• Atributo:  valor     a   parte   declaração   da   regra.   Você   pode   atribuir   múltiplas→  
declarações se desejar separá­los com ponto­e­vírgula (;). 
Por exemplo:
h1 {color: #000000;} é uma regra CSS
Onde:
•h1 é o seletor
•{color: #000000;} é a declaração
•color é a propriedade CSS
•#000000 é o valor CSS
p {text­indent:10pt;} é uma regra CSS
Onde:
•p é o seletor.
•{text­indent: 10pt} é a declaração CSS
•text­indent ­ é a propriedade CSS
•10pt ­ é o valor CSS
Entre os caracteres permitidos no CSS estão as letras de a­z, A­Z, os números de 0­9, hífen 
e caracteres de escape. Caracteres Unicode 161­255, bem como caracteres Unicode como 
códigos numéricos. Não é permitido iniciar um nome com um traço ou número.
2.3.  Iniciando a prática do CSS
Tendo estas primeiras noções, veremos agora como incorporar as regras de CSS. Como foi 
dito, não mais usaremos as TAGS da forma que foram usadas anteriormente, algumas delas 
nem mais serão usadas, e as que forem usadas, serão modificadas.
Primeiramente, iremos utilizar, assim como no inicio, o programa Quanta.
Vamos novamente abri­lo e executar o documento básico, como fizemos lá, digitaremos um 
texto abaixo para facilitar o andamento da atividade, pegaremos um trecho da nossa 
apostila:
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: CSS 39
Vamos começar a entender a mudança dos atributos do corpo do texto (<body>) e do 
título do texto, não usando mais declarações de TAGS dadas antes.
Primeiramente, clique dentro da TAG <BODY>. Em seguida, na aba estilo (Figura abaixo) 
e em depois no ícone CSS:
Aparecerá a tela com as propriedades do CSS.
Vamos primeiramente modificar o tipo de fonte (font­family) e o tamanho da fonte (font­
size). Para modificar o tipo de fonte, dê dois cliques no nome font (Destaque na imagem 
abaixo) e em seguida clique no ícone:
Surgirá a tela para escolha das fontes desejadas. Ao visualizar a fonte desejada, clique na 
seta em destaque. (Conforme figura abaixo). Escolha 3 fontes e confirme no OK.
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: CSS 40
Siga os mesmos passos no font­size, colocando o tamanho 13.
Confirma no OK e veja o resultado da TAG <BODY>
Agora, já que vimos uma parte do que se pode fazer, iremos então modificar um pouco mais 
a TAG <BODY> e incrementar a TAG <H2>
Faça as modificações você mesmo:
Como resultado temos:
Tendo isso, podemos na nossa página modificar os valores e ir verificando o resultado.
Salve o documento como “Primeiro_CSS.html”.
As Regras não são case sensitivas, isto é, podem­se usar maiúsculas ou minúsculas nas 
folhas de estilo indiferentemente. Isto é válido somente para as declarações específicas da 
folha de estilo, porém em outros casos, não. Por exemplo: na declaração, escrever o valor 
figura.gif é diferente de FIGURA.gif 
Comentários podem e devem ser usados nas folhas de estilo. É recomendável que se faça 
amplo uso de comentários para fornecer informações sobre os seletores, propriedades e 
valores declarados, com o intuito de facilitar futuras modificações ou mesmo entendimento 
do código gerado. Os comentários devem estar entre as marcas  /* e */  e podem ser 
inseridos em qualquer espaço em branco dentro da folha de estilos. Não são permitidos 
comentários aninhados.
/* Isto é um comentário CSS */
Dentro do CSS, temos efeito cascata, que é o método pelo qual é aplicada uma regra em 
função do importância da regra. Quando em um elemento HTML aplica­se mais de uma 
regra, diz­se que há um conflito de regras e será aplicada aquela que tiver maior 
prioridade, sendo determinada pela ordem do efeito cascata.
A ordem para o efeito cascata é a ordenação das regras de acordo com critérios pré­
estabelecidos, com a finalidade de resolver eventuais conflitos entre regras. E estes critérios 
são os abaixo enumerados:
• Localizadas   todas   as   regras   aplicáveis   ao   seletor/propriedade,   determina­se   a 
especificidade de cada uma delas. A regra mais especifica entre as conflitantes será 
aplicada.
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: CSS 41
• Se não for encontra uma (ou mais) regra aplicável ao elemento HTML, este herdará 
as propriedades de estilo de seu elemento pai. Não havendo elemento pai, será 
aplicado o valor inicial default de estilo para aquele elemento
• Regras com declaração importante (!important) tem prioridade sobre aquelas sem a 
declaração. Se o autor e o usuário declaram regras conflitantes com !important, as 
do usuário têm prioridade sobre as do autor.
• Regras com mesmo pêso (sem !important) e coflitantes, declaradas pelo autor têm 
prioridade sobre aquelas declaradas pelo usuário. Regras do usuário com maior 
especificidade   que   aquelas   do   autor   têm   a   prioridade.   Regras   com   igual 
especificidade declaradas pelo autor têm prioridade sobre as do usuário. Regras do 
autor e do usuário têm prioridade sobre as regras default das aplicações do usuário 
(p.ex.: o browser)
• Regras mais específicas têm a prioridade sobre as menos específicas.
• Entre regras de mesmo peso, têm prioridade aquelas declaradas por último na 
sequência das regras na folha de estilos. 
• Folhas de estilo inline, incorporadas, lincadas e importadas (@import) nesta ordem, 
têm do maior para o menor peso (estilos inline têm o maior peso). Entre várias 
folhas de estilo lincadas, têm maior prioridade aquela importada por último (mais 
próxima da tag </head>). O mesmo ocorre entre as folhas importadas (@import)
2.3.1.  Declaração e o fragmento de uma regra dentro dos colchetes { }
A declaração compõe­se de duas partes: a propriedade e o valor e uma regra pode conter 
várias declarações separadas por um ponto­e­vírgula (;).
Por exemplo:
h1 {color: #000000; /* esta linha contém a declaração */ }  
Pode­se atribuir mais de uma declaração a um seletor, para isso, as declarações devem ser 
separadas por ponto­e­vírgula.
Por exemplo:
p { background: #FFFFFF;  color: #000000;}
Seletor é uma entidade que identifica um elemento HTML ou define uma classe ou pseudo 
classe na qual a regra de estilo será aplicada. 
Por exemplo:
p {font­size: 12px;} 
O seletor é p (elemento HTML parágrafo) e a regra escrita determina que os parágrafos 
terão uma fonte de tamanho 12px. 
p, ul {text­indent: 10pt;}
Os seletores são p e ul 
Agrupamento de seletores é uma forma compacta de reunir seletores que compartilham as 
mesmas regras de estilo.
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: CSS 42
Por exemplo:
p { color:#000000;}
.classeb {color: #000000;} 
span {color: #000000;} 
Os seletores p.classeb e span correspondem em letras na cor preta, então podemos agrupá­
los assim como abaixo, porém note que os seletores agrupados devem ser separados por 
virgula:
p, .classeb, span { color:#000000;}
2.4.  Estruturando melhor o CSS
Até agora vimos como criar o CSS, mas dentro da TAG. Podemos fazer isso separadamente, 
o que inicialmente iremos fazer dentro do mesmo arquivo HTML, porém como vimos no 
exemplo anterior, já temos a necessidade de visualizar como iremos criar isso.
Você pode definir regras de CSS em três lugares. E, por definição, pode utilizar uma 
combinação dos três métodos nos seus web sites. A maneira como as regras interagem entre 
si está relacionada à parte "em cascata". Os três lugares são: 1) em um documento separado 
fora de todos os documentos HTML, 2) no cabeçalho de um documento HTML e 3) dentro 
de uma tag de HTML. 
Cada um destes métodos tem um nome e afeta as páginas HTML em seu site de um modo 
diferente, como discutido aqui:
• Externo  ­ significa que você coloca as regras de CSS em um arquivo separado, e 
então sua página HTML pode fazer um link para esse arquivo. Essa abordagem lhe 
permite definir regras em um ou mais arquivos que podem ser aplicadas em alguma 
página do seu web site.
• Incorporado  ­ significa que você especifica as regras de CSS no cabeçalho do 
documento. As regras incorporadas afetam somente a página atual.
• Inline ­ significa que você especifica as regras de CSS dentro da tag de HTML. Essas 
regras afetam somente a tag atual.
2.4.1.  Estilos externos
Para definir um conjunto de regras de estilo que você pode facilmente aplicar em alguma 
página do seu site, é preciso colocar as regras em um arquivo de texto. Você pode criar este 
arquivo com um editor de textos simples e dar ao nome desse arquivo a extensão .css. 
Sempre que quiser utilizar esses estilos em uma nova página, basta colocar uma  tag 
<LINK> no cabeçalho que referencie esse arquivo .css. Veja o exemplo:
Arquivo meu_estilo.css
H1 {font­family: 'Comic Sans MS'; font­size: 36pt; color: blue}
P {font­family: 'Courier'; margin­left: 0.5in}
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: CSS 43
Agora, para utilizar os estilos definidos neste arquivo .css, você precisa adicionar a tag a 
seguir ao  cabeçalho  da  página, onde  nome_do_arquivo é  uma referência  absoluta  ou 
relativa ao arquivo .css.
<LINK   REL="STYLESHEET"   HREF="http://www.iecentral.net/meu_estilo.css" 
TYPE="text/css">
OBS:   Você   deve   inserir   este   texto   entre   as   tags   <HEAD>...</HEAD>   e   colocar   a 
localização correta do seu arquivo e seu nome.
2.4.2.  Estilos incorporados
Se quiser criar um conjunto de estilos que se aplicam a uma única página, você pode 
configurar os estilos exatamente como fizemos no exemplo dos estilos externos, mas, em 
vez de colocar as tags <STYLE>...</STYLE> e as regras em um arquivo separado, coloque 
estas tags na própria página HTML. A estrutura básica de uma página da web que utiliza 
estilos incorporados é semelhante ao seguinte código:
2.4.3.  Estilos inline
Os estilos inline são os que têm menos efeitos. Eles afetam somente a tag atual, não outras 
tags na página e tão pouco, outros documentos. A sintaxe para definir um estilo inline é a 
seguinte:  <TAG STYLE="regras css"> 
Exemplo: 
Note que em vez das tags <STYLE>...</STYLE>, você apenas utiliza um atributo STYLE 
dentro da tag para definir o estilo. 
2.5.  Propriedades e Valores de Fontes
Fontes são estilos de apresentação consistentes aplicados a alfabetos. Uma fonte consiste de 
atributos que alteram a aparência de um símbolo, sem alterar o seu significado. Oferecem 
as   informações   necessárias   para   que   uma   letra   ou   símbolo   possa   ser   representado 
graficamente.
Os atributos essenciais de uma fonte são:
• Seu tipo (ou família)
• Seu tamanho
• Seu estilo (regular, itálico, outline, etc.)
• Seu peso (normal, negrito, light, black)
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: CSS 44
Para representar qualquer texto, portanto, é preciso escolher uma fonte, ou seja: um tipo, 
um estilo, um peso e um tamanho. Letras maiúsculas e minúsculas não são consideradas 
fontes diferentes, pois têm um significado distinto.
Os quatro atributos acima podem ser definidos em CSS através das propriedades: font­
family, font­size, font­style e font­weight. Não é preciso definir todas, pois sempre têm 
valores default. CSS oferece ainda font­variant, que permite considerar outras variações de 
uma fonte.
2.5.1.  font­family
Uma família de fontes (tipo) é selecionada com a propriedade font­family. Esta propriedade 
aceita   uma   lista   de   valores   separados   por   vírgulas,   representando   nomes   de   fontes 
existentes ou não no sistema do usuário. No final da lista, pode ser incluída uma referência 
a uma família genérica, que será usada caso nenhum dos nomes coincida com o nome de 
uma fonte do sistema.
A sintaxe é:
font­family: fonte1, fonte2, fonte3, ..., fonte­genérica
Exemplos:
O browser usará a primeira fonte da lista, se encontrá­la. Se não encontrar, irá procurar a 
fonte seguinte.
Se o nome de uma fonte tiver mais de uma palavra, este deverá ser colocado entre aspas.
As aspas podem ser apóstrofes simples (') ou aspas duplas ("). Os apóstrofes são necessários 
quando for preciso especificar estilos dentro de um atributo HTML:
2.5.2.  font­size
O tamanho de uma fonte é alterado usando font­size. Pode ser especificado em valores 
absolutos ou relativos. Para especificar um valor absoluto, pode­se usar:
font­size: número(pt | px | cm | mm | pc | in)
font­size: xx­small|x­small|small|medium|large|x­large|xx­large
O tamanho também pode ser especificado relativo ao elemento no qual o atual objeto está 
contido.
1. font­size: tamanho_relativo (smaller, larger)
2. font­size: comprimento (em ou ex)
3. font­size: porcentagem (%)
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: CSS 45
Exemplos:
Os tamanhos de pontos devem ser especificados como valores inteiros (mesmo se usados 
cm ou in). Os browsers podem formatar os tamanhos de forma diferente e os mesmos 
podem  ser  alterados  pelos usuários  nos  browsers  atuais.  As  unidades  válidas  são:  pt 
(pontos), px (pixels), pc (paicas), cm (centímetros), mm (milímetros) e in (polegadas).
2.5.3.  font­style e font­weight
O estilo de uma fonte é afetado através de duas diferentes propriedades: font­weight, que 
altera o peso da fonte, e font­style, que altera o estilo ou inclinação.
Sintaxe:
4. font­style: normal (ou italic, oblique)
      Exemplos:
      Sintaxe:
• font­weight: normal | bold (normal=400 e bold = 700)
• font­weight: bolder | lighter (valores relativos)
• font­weight: 100 | 200 | 300 | 400 | 500 | 600 | 700 | 800 | 900
       Exemplos:
A  palavra oblique deve fazer com que fontes chamadas de "oblique" (se existirem no 
sistema) sejam usadas, assim como ocorre com fontes "italic". A rigor, italic é uma fonte 
distinta da normal, e não, meramente uma versão inclinada da mesma. Os browsers, 
porém, não encontrando um equivalente "italic", "oblique", "kursiv" ou similar, irão inclinar 
o texto simulando um itálico.
2.5.4.  font­variant
Atualmente, a única opção disponível para esta propriedade é small­caps, que deve colocar 
o texto selecionado em maiúsculas, porém menores que as capitulares. Na prática, até as 
maiúsculas são reduzidas no Internet Explorer. A sua sintaxe é:
• font­variant: small­caps
      
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: CSS 46
Exemplo:
     Sairá assim:
2.5.5.  A propriedade font
Para   especificar   várias   propriedades   de   um   seletor   de   uma   vez   só,   pode­se   usar   a 
propriedade font, em vez de definir em separado font­size, font­weight, font­family, etc.
Nesta sintaxe, a ordem dos fatores é importante, porém nem todos os elementos precisam 
estar presentes:
font: font­style font­variant font­weight font­size line­height font­family
Exemplos:
Logo abaixo, encontram­se propriedades e valores de estilo de fontes.
Propriedade  Descrição  Valores  Exemplo 
font­size 
Ajusta o tamanho do 
texto 
tamanho (pt, in, cm, px) 
porcentagem do tamanho normal 
relativo: xx­large, x­large, large, 
medium, small, x­small, xx­small, 
larger, smaller 
{ font­size: 12pt } 
{ font­size: 200% } 
{ font­size: x­large } 
font­family 
Ajusta os tipos de face e 
as alternativas (em 
ordem de preferência) 
nome do tipo de face nome da 
família da fonte 
{ font­family: 
"Trebuchet MS", 
"Sans­serif" } 
font­weight  Ajusta o peso do tipo 
normal bold (outras opções serão 
suportadas mais tarde) 
{ font­weight: 
bold } 
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: CSS 47
font­style  Texto em itálico 
normal italic (mais opções estarão 
disponíveis mais tarde; 'oblique 
smallcaps' está disponível no IE4 
somente) 
{ font­style: italic } 
font­variant 
especifica uma variante 
de fonte 
smallcaps (outras opções serão 
suportadas mais tarde) 
{ font­variant: 
smallcaps } 
pt = pontos; in = polegadas; cm = centímetros; px = pixels; 
2.6.  Propriedades e valores de texto
As propriedades desta seção tratam de transformações e atributos aplicados a texto, não 
afetando a exibição das fontes. Os atributos tipográficos afetam a forma como o texto é 
apresentado na tela, como: o espaçamento entre linhas, entre palavras, entre letras, o 
alinhamento de parágrafos e a endentação.
A propriedade text­transform permite colocar letras em maiúsculas ou minúsculas e a 
propriedade text­decoration permite acrescentar ou tirar efeitos decorativos do texto como 
riscados e sublinhados.
2.6.1.  text­transform
A propriedade text­transform realiza transformações no formato caixa­alta ou caixa­baixa 
do texto.  A sua sintaxe é:
• text­transform:      capitalize
• text­transform:      uppercase
• text­transform:      lowercase
• text­transform:      none (valor default)
      Exemplos:
      H1 {text­transform: capitalize}
Capitalize coloca a primeira letra de cada palavra em maiúsculas. Uppercase coloca tudo 
em   maiúsculas   e   lowercase   coloca   tudo   em   minúsculas.   None   remove   qualquer 
transformação, deixando o texto da forma como foi definido antes das transformações.
Projeto e­Jovem ­ Módulo II: CSS 48
Resultado: 
2.6.2.  text­decoration
A   propriedade   text­decoration   permite   colocar   (ou   tirar)   sublinhados,   linhas   sobre   e 
atravessando o texto, etc. A sua sintaxe é:
• text­decoration: underline (default em links)
• text­decoration: overline
• text­decoration: line­through
• text­decoration: blink
• text­decoration: none (default)
      Exemplos:
Veremos algumas formas de, usando esta propriedade, mexer com a decoração de links:
Forma 1:
Forma 2:
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  • 1.
  • 2. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 1 Capítulo 1.  HTML 1.1.  Introdução Antes de começarmos a estudar HTML, é necessário que se entenda alguns princípios  básicos que envolvem esta linguagem. 1.1.1.  Internet Mais que um modismo, a Internet tornou­se um fenômeno. Conectando mais de um milhão  de computadores e cerca de 40 milhões de usuários, espalhados em diversos países, valores  estes que mudam a cada dia. Sem dúvidas, não dá para ficar de fora desta teia. Enfim, se formos definir Internet, o melhor é utilizarmos o termo comunicação, pois através  dela encontramos serviços e facilidades; notícias e atualidades; ou ainda, como é o caso de  muitas pessoas, um excelente local para encontrar amigos, jogos, bate papo e muito mais,  como lojas virtuais, onde podemos comprar ou vender com toda segurança. 1.1.2.  Histórico da Internet A Internet teve início em 1969 sob o nome de ARPANET (USA). Composta de quatro  computadores tinha como finalidade demonstrar as potencialidades na construção de redes,  usando computadores dispersos (espalhados) em uma grande área. A idéia foi boa, e em  1972, 50 universidades e instituições militares já possuíam conexões. Hoje é uma arquitetura de softwares e hardwares que estabelecem comunicação entre si, a  qual é mantida por organizações comerciais e governamentais. Mais uma das principais  características da Internet, é que não possui proprietário.  Para organizar todas estas trocas de informações, existem associações e grupos que se  dedicam   para   suportar,   ratificar   padrões   e   resolver   questões   operacionais,   visando  promover os objetivos da Internet. 1.1.3.  A Word Wide Web (WWW) As pessoas costumam falar em Internet e Web, será a mesma coisa? Será apenas uma gíria  da moçada do bate papo? Ou existe realmente um conceito científico para isto? Para resolver esta dúvida e também para começarmos a entender esta série de definição de  conceitos, vamos partir do seguinte princípio: A Word Wide Web (Ampla Rede Mundial) é conhecida como WWW, uma nova estrutura de  navegação pelos diversos itens de dados em vários computadores diferentes. O modelo  WWW trata todos os dados da Internet como hipertexto, isto é, vinculações entre as  diferentes   partes   do   documento   para   permitir   que   as   informações   sejam   exploradas  interativamente e não apenas de uma forma linear. Por isso, existem programas como o Mozilla Firefox e o Microsoft Internet Explorer que  aumentaram muito a popularidade da Internet e graças às suas potencialidades.  Hoje, podemos nas páginas da Internet: ver documentos formatados (cores, efeitos e etc...), 
  • 3. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 2 escutar música, assistir a vídeos, e muito mais. Enfim, a Web é a interface gráfica da Internet, pois podemos acessá­la, transferir arquivos  (Processo este que chamamos UpLoad) e realizar outras operações básicas, sem precisar de  uma interface gráfica. Para concluir, só estamos de fato usando a Web quando estamos navegando, fazendo uso  das Home Pages para acessar um site, ou seja, um endereço único que contêm a Home Page  (página inicial) e outras páginas que fazem parte deste conjunto de páginas e todas em um  único código fonte escrito em uma linguagem chamada HTML. 1.1.4.   Web Web é o diminutivo para World Wide Web. Termo esse usado originalmente para a parte da  Internet que surgiu no início da década de 90, composta por informações dispostas em  forma de textos, imagens e sons. É através da Web que se navega com a ajuda de Browsers.  Antes, trocava­se basicamente mensagens. As duas redes acabaram se fundindo e hoje a  palavra Web é usada como sinônimo da própria Internet ("Grande Rede"). 1.1.5.  Hipertexto Originalmente,   Hipertexto   é   qualquer   informação   de   texto   em   um   computador,   que  contenha saltos (links) para outras informações. Os documentos visualizados através dos Browsers são escritos em Hipertextos, utilizando­se  uma linguagem especial chamada HTML (HyperText Markup Language). Através de um hipertexto podemos “navegar” de forma especial através de elementos  chamados “links”, os quais remetem para outros documentos ou para partes do mesmo  documento. Um documento “não­hipertexto” permite somente que naveguemos em uma seqüência,  percorrendo seu conteúdo para frente e para trás. O hipertexto nas páginas da Web foi expandido para incluir hyperlinks a partir de texto, de  uma figura, de um elemento gráfico, de mapas de imagens, som e até mesmo animações,  sendo definido com a inserção desses novos recursos de “hipermídia”.  Para se ter uma idéia de hipertexto, basta visualizar o sistema de "Ajuda" do Microsoft  Windows. 1.1.6.  Links ou Hyperlinks Link é um ponto de acesso ou salto até um local na mesma pasta de trabalho ou em outro  arquivo, representado por meio de texto colorido ou sublinhado, de uma figura, de um  elemento gráfico ou de um mapa de imagens. Você pode clicar em um link para saltar até um local onde se encontra um arquivo em seu  sistema local, para um compartilhamento de rede na World Wide Web ou até para uma  Intranet.
  • 4. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 3 1.1.7.  Home Page Home Page é um conjunto de “páginas", documentos disponíveis na Web, interligados entre  si  (através de  links).  O  termo   Home  Page   também  é  usado  para   designar  a  "página  principal" de um conjunto de documentos. Um conjunto de "páginas"  também é chamado  de Site. Alguns   Servidores   da   Web   reservam  index.htm  como   o   nome   da   home   page   (página  principal), enquanto outros a denominam como default.htm.  1.1.8.  Site Palavra em inglês que significa local, lugar. Na Internet, designa um conjunto de páginas  que representa uma pessoa, instituição ou empresa na rede. 1.1.9.  Browsers (Navegadores da Web) Browsers  são   softwares   que   leem   e   interpretam   arquivos  HTML  (Hyper   Text  Markup  Language) enviados para a World Wide Web, formata­os em páginas da Web e os exibe ao  usuário.   Navegadores   da   Web   também   podem   executar   som   ou   arquivos   de   vídeo  incorporados em documentos da Web, bastando ter disponível o hardware necessário. Existem Browsers para todos os gostos. Os mais utilizados, o Internet Explorer e o Mozilla  Firefox, vêm acompanhados de outros programas para Internet, como o leitor de Correio  Eletrônico (e­mail). Existem outras opções de Browsers, basta escolher um deles e partir  tranquilo pelos “mares" da Internet. 1.1.10.  Protocolo Protocolo é um conjunto de regras estabelecidas com o objetivo de permitir a comunicação  entre computadores. É um método de acesso a um documento ou serviço através da  Internet. Dois principais protocolos usados são o File Transfer Protocol (FTP) e o Hypertext  Transfer Protocol (HTTP). 1.1.11.  Protocolo HTTP (HyperText Transfer Protocol) HTTP (Protocolo de Transferência de Hipertexto) é um protocolo da Internet utilizado  pelos computadores ligados à Web para se comunicarem, ativa os navegadores da Web para  recuperarem informações de servidores da World Wide Web. O protocolo permite a um usuário usar um programa cliente para entrar em um URL (ou  clicar em um hyperlink) e recuperar texto, elementos gráficos, som e outras informações  digitais de um servidor da Web. Endereços URL de recursos HTTP começam com http://. 1.1.12.  Protocolo FTP (File Transfer Protocol) FTP (Protocolo de Transferência de Arquivo) é um protocolo que possibilita a transferência  de arquivos de um local para outro pela Internet. Normalmente,   os   sites  têm  áreas  públicas  de   FTP,   permitindo   que   os   usuários  façam 
  • 5. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 4 download de programas por esse processo. Protegido por senhas, o FTP também é utilizado para atualizar, à distância, sites localizados  em empresas hospedeiras. URLs de arquivos em servidores FTP começam com ftp://. 1.1.13.  URL (Uniform Resource Locator­ Localizador de Recursos Uniforme) Um dos principais objetivos do projeto da WWW era o desenvolvimento de um padrão de  referência a um item independente de seu tipo (som, filme, imagem, etc.). Para este  objetivo foi desenvolvido a URL (Uniform Resource Locator). URL   (Uniforme   Resource   Locator,   numa   tradução   literal,   Localizador   Uniforme   de  Recursos) é uma seqüência de caracteres que fornece o endereço Internet de um Site da  Web ou um recurso da World Wide Web, juntamente com o protocolo (como FTP ou HTTP),  através do qual o site ou o recurso é acessado. A parte inicial do URL (a que termina com os dois pontos) indica qual protocolo   Internet  está sendo usado. As duas barras indicam que o que vem a seguir é o endereço de um servidor válido da  Internet ou localização simbólica.  (www.xyz.com.br, por exemplo) ou o endereço IP do site. 1.1.13.1.  URL Absoluto  O URL absoluto inclui um protocolo, como “http", local da rede, além de caminho e nome  de arquivo opcionais. Exemplo: http://www.xyz.com.br/treinamento/cursos.htm, é um URL Absoluto. 1.1.13.2.  URL Relativo  Em uma referência relativa assume­se que a máquina e diretório do item já estão sendo  usados e apenas é necessário indicar o nome do arquivo desejado (ou possivelmente  subdiretório e arquivo). Um URL relativo inclui um protocolo. Exemplo: O   URL   relativo   Treinamento/Cursos.htm   refere­se   à   página   Cursos.htm,   na   pasta  Treinamento, abaixo da pasta atual. 1.1.13.3.  Endereço Endereço é o caminho até um objeto, documento, arquivo, página ou outro destino. Um endereço pode ser um URL (Uniforme Resource Locator ­ Localizador Uniforme de  Recursos)   ou   um   caminho   de   rede   UNC   (Universal   Naming   Convention   ­   Convenção  Universal para Nomes), o formato padrão para caminhos que incluem um servidor de  arquivo de rede de área local que utiliza a sintaxe a seguir: Exemplo: /servidor/compartilhamento/caminho/nome do arquivo O endereço http://www.xyz.com.br indica um URL do Web Site da XYZ Informática Ltda.
  • 6. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 5 1.1.13.4.   Entendendo uma URL http://www.xyz.com.br/treinamento/cursos.htm#local •http://   → Protocolo ­ Protocolo da Internet utilizado pelos computadores ligados à Web  para comunicarem­se entre si. •www.xyz.com.br   → Nome do Domínio ­ Domínio são as categorias de endereços da  Internet que representam países ou tipos de organização. •www   → Sigla de World Wide Web, significa Rede Mundial •xyz   → Nome específico que pode conter uma ou mais palavras, separadas ou não,  por  hifens (ex.: XYZ­informática), que simboliza, por exemplo, o nome da empresa, ou de um  produto especifico. •com   → Tipo de Domínio ­ Indica a natureza do Site. No caso, como trata­se de um Site de  uma empresa privada,  ".com"  vem de comercial. Outros Exemplo: .gov (governo) e .org  (organizações sem fins lucrativos). •br   → Sigla do País ­ composta de duas letras, significa que a página está situada em um  computador no Brasil. Páginas que não possuem terminação indicando o país de origem  estão situadas nos Estados Unidos. Outros Exemplo: .pt (Portugal) e .jp (Japão). •treinamento   → Diretório (pasta) onde está localizado a página (arquivo) cursos.htm. Às vezes uma URL indica apenas o diretório (ou o servidor). Nesse caso, o servidor se  encarrega de procurar e enviar o arquivo adequado.  •cursos.htm   → Nome da página escrita em HTML requerida (páginas da Web geralmente  tem terminação em .htm  ou .html). •#local   → Aponta para o local específico dentro da página que será exibida. 1.1.14.  Endereço IP (Endereço do Protocolo Internet) É a maneira padrão de identificar um computador conectado à Internet, da mesma forma  que um número de telefone identifica um telefone em uma rede telefônica. Um endereço IP  é representado por quatro números separados por pontos e onde cada número é menor que  256, por exemplo, 192.200.44.69. O administrador de seu servidor Web ou o provedor de  serviços de Internet irá atribuir um endereço IP a seu computador.  O tipo mais comum de URL é http://, que fornece o endereço Internet de uma página da  Web. Alguns outros tipos de URL são: •ftp://  →  que fornece o local da rede de um recurso FTP (este serviço representa o  protocolo de transferência de arquivo na Internet). •gopher://   → que fornece o endereço Internet de um diretório gopher (representa um  serviço não­gráfico de informações, dirigido por menus). •news://   → grupos de discussão ou de notícias (representa o serviço de BBS (bulletin  board) organizado em áreas de interesse especial). •mailto://   → para especificar um endereço de Correio Eletrônico da Internet (para enviar  correio eletrônico).
  • 7. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 6 1.1.15.   ISP (Internet Service Provider) 1.1.15.1. Provedores O Provedor é uma Empresa ou Organização que oferece conexão para Internet. Através de  um Provedor podemos ter acesso à Internet e serviços de hospedagem de Site. O Provedor  disponibiliza   as   informações   solicitadas   pelos   "navegadores"   (Browsers)   por   uma  combinação de computador e programas que formam os servidores situados em instalações  apropriadas.  Neste caso, o Provedor aluga espaço em um disco rígido, cuja máquina deve  estar permanentemente conectada à rede, disponibilizando sua Home Page 24 horas por  dia a todos os usuários da Internet. A ligação com o provedor pode ser feita por linhas telefônicas normais (conexão discada)  ou por linhas especiais, ligadas 24 horas por dia (conexão dedicada) e ainda, através de  banda larga. Um provedor geralmente oferece várias funções de aplicações como World Wide Web  (http), transferência de arquivos (ftp) e gerenciamento de conteúdo (armazenamento de  dados). A maioria dos provedores também disponibiliza caixa postal eletrônica, "contas" de  e­mail para seus usuários, juntamente com os serviços de acesso e hospedagem. 1.1.15.2. Seu Site na Grande Rede Ao desenvolver sua Home Page, basta transferir seus arquivos via FTP para o Provedor. Alguns programas específicos podem facilitar o seu Upload, já que o Browser funciona  apenas para busca de arquivos, e não para o envio. O CuteFTP é um dos mais indicados  pelos provedores, que permite um acesso totalmente gráfico e interativo a servidores FTP.  Mas, sem dúvidas, existe um excelente, o Internet Neighborhood. Sua interface é comum ao  do Microsoft Windows Explorer, funcionando de maneira simples, possibilitando Download  e Upload da máquina local para o servidor FTP, transferindo arquivos de uma pasta para  outra. 1.1.15.3. Login •Acesso   → É o processo de identificar­se ao entrar num computador ou em uma rede de  computadores. A cada entrada na  Internet, você se  "loga" (faz o login)  em seu  Provedor,  colocando nome (username) e senha (password). 1.2.  Introdução à Linguagem HTML Originado   do   casamento   dos   padrões   HyTime   (Hypermedia/Time­based   Doumnt  Structuring Language) e SGML (Standard Generalized Markup Language), o HTML, sigla  para HyperText Markup Language (Linguagem de Formatação de Hipertexto), linguagem  usada para criar páginas na Web, estabelece como um determinado elemento deve ser  visualizado, não sendo portanto uma linguagem de programação, e sim, uma linguagem de  formatação de exibição de textos, através de "comandos" conhecidos como TAGs. Em suma,  HTML é empregado para definir as funções dos diferentes elementos das páginas, como:  textos, fotos ou animações, que serão visualizadas pelo programa de navegação (Browser).
  • 8. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 7 1.2.1.  HyTime (Hyprmedia/Time­based Document Structuring Language) HyTime (ISO 10744:1992) é o padrão para representação estruturada de hipermídia e  informação baseada em tempo. Um documento é visto como um conjunto de eventos  concorrentes   dependentes   de   tempo   (áudio,   vídeo,   etc.),   conectados   por   webs   ou  hiperlinks. O padrão HyTime é independente dos padrões e processamento de texto em geral. Ele  fornece a base para a construção de sistemas hipertexto padronizados, consistindo de  documentos que aplicam os padrões de maneira particular. 1.2.2.  SGML (Standard Generalized Marup Language) Padrão ISO 8879 de formatação de textos: não foi desenvolvido para hipertexto, mas torna­ se conveniente para transformar documentos em hiper­objetos e para descrever as ligações.  SGML não é aplicado de maneira padronizada: todos os produtos SGML tem seu próprio  sistema para traduzir as etiquetas para um particular formatador de texto.ssa, sendo esta  uma postura que deve ser tomada. O documento HTML pode ser escrito em qualquer editor de textos, desde que este tenha a  capacidade  de  gravá­lo como  código  ASCII (American Standard  Code for  Information  Interchange   ­   código   utilizado   para   representar   textos   quando   há   computadores  envolvidos), isto é, como texto puro, sem formatação ou caracteres de controle. Pode­se  usar, portanto, o gedit, kate, kedit nas distribuições linux, ou o Notepad, do Windows.  Pode­se também usar editores mais modernos, como o BrOffice Writer ou o Word, sendo  necessário neste caso, que o documento seja gravado no formato texto, e não, como um  ''.odt" normal do BrOffice Writer ou “.doc" normal do MS­Word. 1.2.3.  Conjunto de caracteres ASCII O conjunto de caracteres de 7 bits do código padrão americano para intercâmbio de  informações   (ASCII,   American   Standard   Code   for   Information   Interchange)   e   que   é  amplamente   usado   para   representar   letras   e   símbolos   encontrados   em   um   teclado  americano padrão. O conjunto de caracteres ASCII é igual aos 128 primeiros caracteres  (0127) do conjunto de caracteres ANSI. 1.2.4.  Conjunto de caracteres ANSI O conjunto de caracteres de 8 bits, do Instituto Nacional de Padronização Americano  (ANSI, American National Standards Institute), que é usado pelo Microsoft Windows e que  possibilita a representação de até 256 caracteres (0­255), através do teclado. Os 128  primeiros caracteres (0­127) correspondem a letras e símbolos de um teclado americano  padrão. Os outros 128 caracteres (128­255) representam caracteres especiais, como letras  de alfabetos internacionais, acentos, símbolos monetários e frações. Toda vez que você acessar um site (veja tópico Word Wide Web) por meios de domínios  quando adiciona a URL na barra de endereço, do seu Navegador (Browser), você verá  páginas na WEB bem dinâmicas, organizadas, animadas e com ela trazendo informações,  imagens, sons, vídeos e etc. Então, você deve se perguntar: Como é feito? Como elas se propagam?  Todas estas páginas 
  • 9. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 8 possuem um código fonte escrito numa linguagem chamada HTML (Hyper Text Markup  Language). Este manual tem por objetivo mostrá­lo como criar e exibir páginas HTML, como as que  você ver  através da WEB. Tais  páginas são  criadas a  partir  de  arquivos  texto  ASCII,  contendo caracteres de marcação da linguagem HTML. Uma vez criados, estes arquivos são  salvos com uma extensão“.html”. Portanto, deveremos salvar nossos exercícios com esta  extensão. Já que entendemos melhor como funciona a internet em geral, daremos inicio ao curso de  HTML.  Todo documento HTML apresenta elementos entre parênteses angulares (< e >). Esses  elementos são as etiquetas (tags) de HTML, que são os comandos de formatação da  linguagem. A maioria das etiquetas tem sua correspondente de fechamento, representada  com uma “barra” ( / ): Isso é necessário porque as etiquetas servem para definir a formatação de uma porção de  texto,   e   assim   marcamos   onde   começa   e   onde   termina   o   texto   com   a   formatação  especificada por ela. Alguns elementos são chamados “vazios”, pois não marcam uma  região de texto, apenas inserem alguma coisa no documento, não havendo a necessidade  do fechamento: Todos os elementos podem ter atributos: HTML é um recurso muito simples e acessível para a produção de documentos. Nesta  apostila, será possível aprender grande parte de seus elementos. Nota: Não existem programas em HTML, pois HTML não é uma linguagem de  programação, mas de formatação (marcação). Portanto, a rigor, não existem  "programadores" de HTML. 1.3.  Edição de Documentos HTML Existem Editores HTML chamados WYSIWYG (what you see is what you get ­ o que você vê  é o que você tem). Eles oferecem ambiente de edição com um resultado final das marcações  (pois o resultado final depende do browser1 usado para visitar a página). Alguns bastante  conhecidos são, por exemplo: FrontPage e Dreamweaver. Além dos editores específicos para HTML, Editores de Textos bastante utilizados, como o  Word, entre outros, permitem a exportação de seus documentos próprios para o formato  HTML (menu Arquivo, Salvar como, Salvar_como Tipo). Um documento HTML, como dito anteriormente, normalmente terá extensão .html. Porém,  poderão também estar no formato .htm. Gostaria de lembrar, como citei na linha acima, que existem vários editores de Home Pages,  como por exemplo: o Front Page Express, Netscape Composer, Home Site, etc. Só que na 
  • 10. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 9 ausência destes aplicativos e sendo desconhecida a Linguagem de HyperTextos, HTML, não  poderia criar suas páginas. Daí, a importância de se conhecer esta linguagem.  Para estudarmos HTML, usaremos editores de texto simples, como: gedit, kate ou Bloco de  Notas. Precisaremos também de um Browser (Mozilla Firefox ou Internet Explorer) para  que possamos visualizar como nossa página está ficando. Para nossos exemplos, usarei o  Mozilla Firefox. Tudo Bem? Mas antes, vamos entender como estas páginas são colocadas  para que todos possam ver na Web. 1.4.  Publicação de Documentos na Internet (Sites) Para que uma página esteja permanentemente disponível pela Web, ela precisa ter um  endereço fixo, alojada em um servidor. Existem vários provedores de espaço (hosting) gratuitos e também os provedores de acesso  geralmente oferecem espaço para os sites de seus assinantes. Sites com fins lucrativos  geralmente são hospedados em provedores de espaço pagos. Definida a hospedagem, basta enviar para o provedor os arquivos de seu site (via FTP2 ou  por  uma   página  de  envio  no   próprio   provedor  de  espaço) e   suas páginas  já   estarão  disponíveis para visitas no mundo todo. Já tendo uma idéia dos principais conceitos, vamos começar a produzir nossas páginas. 1.5.  Documento HTML Básico e seus Componentes A estrutura básica de uma página HTML é mostrada na abaixo. Observe que a construção  de páginas exige o uso das TAGS:  Com   certeza,   você   observou   melhor   o   que   foi   dito   anteriormente,   que   as   TAGs  normalmente estarão antes e depois de algo, onde este algo pode ser algum texto, ou outro  conjunto de TAGs que estão entre estas duas TAGS. As etiquetas (tags) HTML não são case sensitive, ou seja, as TAGS não fazem diferença  entre   letras   maiúsculas   ou   minúsculas.   Tanto   faz   escrever,   por   exemplo,   <HTML>,  <Html>, <html>, <HtMl>, etc.  Onde : Principais TAG's <html> Marca o início e fim do documento <head> Marca o início e o fim do cabeçalho  <title> Marca o inicio e o fim do título <body> Marca o início e o fim do do corpo da página
  • 11. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 10 O documento HTML básico divide­se, principalmente, em duas TAGS principais das vistas  acima, sendo elas: <HEAD> e <BODY>. 1.5.1.  <HEAD> Esta TAG contém informações sobre o documento. O elemento <TITLE>, por exemplo,  define um título, que é mostrado no alto da janela do browser.  Exemplo: Todo documento WWW deve ter um título, onde principalmente esse título é referenciado  em buscas pela rede, dando uma identidade ao documento.  Ao adicionar uma página aos seus Favoritos (Bookmarks), o título da página se torna a  âncora de atalho para ela. Portanto, este é um dos motivos pelo qual se sugere que, ao dar  um título a uma página ele seja sugestivo, evitando­se títulos genéricos, como "Introdução",  por exemplo. O título também é bastante significativo para a listagem de uma página nos  resultados de pesquisas nos sites de busca da Internet. 1.5.2.   <BODY> Tudo que estiver contido em <BODY> (Corpo do Texto) será mostrado na janela principal  do browser, sendo apresentado ao leitor. No corpo do texto pode conter, por exemplo:  imagens, vídeos, sons, cabeçalhos, parágrafos, listas, tabelas, links para outros documentos,  formulários, animações, entre outros. Exercício 1: Com o que foi visto até agora, vamos criar uma página HTML simples. •Passo   1:  Abrir   o   Ambiente   de   Desenvolvimento   WEB   (Iniciar>Desenvolvimento  WEB>Quanta Plus) •Passo 2: Digite o código exatamente como está abaixo: Passo 3:  Após digitá­lo, salvar em uma pasta (Crie uma pasta no computador com seu  nome, e dentro dela outra pasta com o nome “Minhas páginas HTML” ) com o nome  “Minha_primeira_página.html” Como salvar: Para Salvar, é simples: Basta primeiramente clicar no menu: Arquivo   Salvar→ . Localiza­se  onde está sua pasta e é só salvar quando estiver dento de “Minhas páginas HTML”
  • 12. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 11 Para ver o resultado deste exemplo, abra o arquivo com o Mozilla Firefox ou com o  Konqueror.  Perceba que existe uma parte do texto que não é mostrada e que existe um texto após a tag  title: “<!­­Título do Documento­­>”. Isto é um comentário e não será mostrado na página. Poderão existir, dentro de cada tag, atributos para implementar. Veremos então abaixo  alguns destes atributos da TAG <BODY>. 1.5.2.1.  Atributos de <BODY> Dentro da TAG <BODY> é possível ter vários atributos e podemos defini­los, por exemplo,  as cores: para os textos, links e para o fundo das páginas, bem como uma imagem de fundo  (marca d’água): Onde: Atributos da TAG <BODY> BGCOLOR Background Color (ou cor de fundo da página). A cor padrão é  branca. TEXT Cor dos textos da página (padrão: preto). LINK Cor dos links (padrão: azul). ALINK Cor dos links quando acionados, clicados (padrão: vermelho). VLINK Cor dos links depois de visitados (padrão: azul escuro ou roxo). BACKGROUND Caminho para a figura de fundo. Na TAG <BODY> acima, percebemos que, por exemplo, no bgcolor temos “#rrggbb”. Seus  valores são dados em hexadecimal, equivalentes a cores no padrão RGB (Red, Green, Blue).  Existem tabelas de cores com esses valores, mas grande parte dos editores já oferece uma  interface   bem   amigável   através   da   qual   escolhemos   as   cores   desejadas,   sem   nos  preocuparmos com números esdrúxulos, tais como #FF80A0.  Browsers que seguem a definição de HTML 3.2 em diante, também aceitam 16 nomes de  cores,   tirados   da   paleta   VGA   do   Windows   ­   por   exemplo,   podemos   escrever:  BGCOLOR="BLUE".
  • 13. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 12 Porém, browsers mais antigos não apresentarão as cores indicadas. BACKGROUND: Indica a URL da imagem a ser replicada no fundo da página, como uma  marca imagem de fundo. O significado do link, alink e vlink, não serão discutidos agora, mas estas TAGS servirão  para o uso de links, ou seja, atalho para outras páginas, o que será visto posteriormente.  Nota: Os 16 nomes de cores aceitos desde a versão 3.2 da HTML são estes: aqua,  black, blue, fuchsia, gray, green, lime, maroon, navy, olive, purple, red, silver,  teal, white, yellow. Exercício 2: Abra novamente o editor de texto e digite o código abaixo: Salve com o nome “segunda_pagina.html” O resultado da página poderá ser feito no próprio programa ou como visualizamos o  primeiro exercício. Para visualizar pelo programa, clique no ícone em destaque, como  mostrado na imagem abaixo: Agora, vamos Visualizar pelo Konqueror, como foi visualizado o primeiro exercício. Veja o  resultado:
  • 14. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 13 Opa! Aconteceu algo errado! Os acentos viraram caracteres malucos? Bom, é preciso falar para o navegador qual codificação ele está usando. Para que nosso  texto   seja   mostrado   normalmente,   iremos   criar   uma   nova   página   e   colocar   nossas  informações nela para sair corretamente. Primeiramente, vamos criar um novo arquivo: Clique no ícone Kommander Quick Start Dialog (Figura abaixo). Irá abrir uma janela (Imagem ao lado). Como  apresentado nela, desmarque as opções “Mostrar  DTD” e “Meta  Quanta”. Confirme  clicando  em  “OK”, após estas alterações. Aparecerá um documento com a estrutura que  vimos anteriormente, mas com uma novidade, a  TAG Não é preciso entendermos a fundo sobre esta TAG agora, pois o importante é saber que ela  resolverá nosso problema. Agora, com esta estrutura montada, percebamos que no rodapé da página existe a página  que salvamos este novo documento. Com base nisso, clique em Segunda_página.html e copie o que está dentro da tag <title> e  o que está dentro da tag <body>, e faça alteração no texto, como mostra a figura abaixo: Salve como “Segunda_página_modificada.html”, e volte para ver como ficou esta página. Viu a diferença?  
  • 15. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 14 Concordo que é muito chato ficar toda vez digitando todo o código principal. Sabemos  então   que,  para   nossa   página   sair   mais interessante,  o   uso   da   TAG  <meta>  para   a  codificação é muito importante. Portanto, vamos criar um novo documento, como feito no  exemplo anterior, e vamos fazer o Exercício 3, já que ela nos dá a estrutura principal da  nossa página. Exercício 3: Algumas vezes é melhor colocar na nossa página uma imagem de fundo, no lugar de uma  cor de fundo, não acha? Então, que tal agora colocar uma imagem, ao invés da  cor de  fundo? Vamos digitar o arquivo para depois explicar como colocar a imagem. Deixe o seu arquivo,  como mostra abaixo:  Agora, teremos que ir buscar na internet alguma imagem para colocar como plano de  fundo. Que tal escolher uma imagem no Firefox, por exemplo?  Após escolhida a imagem, salve­a dentro da pasta que estarão nossas páginas HTML, no  nosso caso, dentro de “Minhas Páginas HTML”. Escolhemos a imagem com o nome “firefox­ wallpaper.jpg”. Portanto, colocaremos, do mesmo jeito que salvamos, o nome do arquivo dentro da TAG  <body>, como mostra abaixo: Salve   com   o   nome   “Segunda_pagina_com_background.html”,   e   faça   a   visualização  novamente. Veja o resultado:
  • 16. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 15 Nota: Deve­se ter cuidado na hora de escolher o tipo de plano de fundo ou cor de  fundo, pois, por exemplo, se neste caso tivessemos usado um plano de fundo com  cor mais clara, provavelmente ficaria difícil enxergar as letras do texto. É importante que mesmo que sua página tenha uma imagem de fundo, ela  também tenha uma cor de fundo. Sempre coloque uma cor de fundo parecida  com o do plano de fundo, pois pode ser que por algum motivo a imagem não seja  carregada. Então, o Leitor da sua página poderá ainda sim, mesmo não  visualizando a imagem, ver o texto escrito. 1.6.  Cabeçalho (Títulos) <Hn></Hn> Há seis níveis de cabeçalhos em HTML, de <H1> a <H6>: Esses cabeçalhos são mostrados no browser da seguinte forma: Exercício 4: Vamos   agora   utilizar   a   página   do   exercício   3,   salvando­a   como  “Pagina_com_cabeçalho.html”.  Observe abaixo e faça as alterações necessárias: Salve novamente, mas como a página já tem um nome, é necessário só atualizar as  alterações. A seguir, vamos ver algo mais sobre os cabeçalhos.
  • 17. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 16 Aninhamento de cabeçalhos  Os   cabeçalhos   não   podem   ser   aninhados   (Colocados   um   dentro   do   outro),   pois   a  formatação pode produzir algum resultado próximo ao desejado. Observe abaixo o código  e, logo em seguida, como ficou: Mas o mais comum é que os browsers "entendam" essa formatação como sendo: Ou seja, como se estivesse faltando uma etiqueta de fechamento de <h2> antes de <h1>  e faltando uma abertura de <h2> depois do fechamento de <h1>, oferecendo o seguinte  resultado: Os editores WYSIWYG naturalmente não permitem o aninhamento de cabeçalhos. Alinhamento de cabeçalhos Os cabeçalhos têm atributos de alinhamento: Como resultado: 1.7.  Fonte <FONT></FONT> Até agora, construímos uma página relativamente simples. Percebemos então que o texto  todo ficou de uma cor só até o momento. Mas será que a página só poderá ficar assim? Não  poderíamos codificar o tipo de fonte, nem o tamanho, muito menos a cor? Claro que isso é possível! E é para isso que serve a TAG <FONT> Para utilizar as mudanças acima, devemos complementar a TAG <FONT> com os seus  atributos, como por exemplo:
  • 18. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 17 Onde:  Artibuotos da TAG <FONT> SIZE Determina o tamanho da fonte. Esta opção especifica o tamanho da fonte  utilizada; FACE Determina o tipo de fonte que será usado. Se nenhuma fonte for colocada, será  usada a fonte padrão. Esta opção permite que seja definida uma fonte diferente  para o texto; COLOR Determina a cor da forte. Esta opção especifica a cor do texto. Seu valor pode  ser especificado pelo código hexadecimal ou, para algumas cores, pelo seu  nome em inglês (blue, black, white etc.). Abaixo, vemos a diferença das duas TAGs citadas acima: Veremos um pouco sobre cada um dos atributos, começando pelo tamanho. A TAG acima produzirá a palavra “Texto” com o tamanho numero 3(tamanho padrão). Este comando permite que o autor do documento altere o tamanho das letras em trechos  específicos de texto. O tamanho básico dos textos é 3 (padrão). Podemos indicar tamanhos  relativos a esse, por exemplo: Digite os exemplos e veja a diferença entre eles.  Para a seleção das fontes, usaremos o atributo FACE: Digite e veja o resultado. Descubra as outras fontes que existem e faça o texto também. As cores são introduzidas também através do elemento <FONT> quando queremos que  alguma parte do texto fique diferente da forma padrão, ou da que foi definida na TAG  <BODY>. Usa­se também o sistema RGB, para cores (da mesma forma que vimos para  cores anteriormente), como mostrado no exemplo a seguir: Assim, um trecho de texto pode ter uma cor diferente da definição geral de cores, feita  através dos atributos de <BODY>. Mais exemplos:
  • 19. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 18 Perceba, como foi  dito anteriormente, que tanto faz colocar em letras maiúsculas ou  minúsculas, pois o navegador vai interpretar corretamente. 1.8.  Estilos de texto Até agora vimos a estrutura principal do HTML, como modificar a cor de todo o texto, como  colocar um plano e fundo e como alterar partes do texto, mas e se quisermos colocar, por  exemplo, uma palavra em negrito e sublinhado, como o título? Sim, isso é possível, por isso  vamos estudar os estilos. Estilos Físicos <B> Negrito <I> Itálico <U> Sublinhado.  <STRIKE> ou  <S> Frase riscada. <BIG> Fonte um pouco maior. <SMALL> Fonte um pouco menor. <SUB> Frase em estilo índice, como em H2O, por exemplo. <SUP> Frase em estilo expoente, como em Km2, por exemplo. Outras TAGs  de formatação Temos outras TAGs que, dependendo no Navegador, podem ou não funcionar corretamente: HTML oferece outras TAGs para formatação: Outras TAGs de Formatação <PRE> Apresenta o texto na mesma maneira em que foi digitado,  mantendo quebras de linha e tabulações <BLOCKQUOTE> É usado para citações longas <ADDRESS> Usado para formatar endereços de E­Mail e referências a autores de  documentos, como por exemplo: <CODE>. Utilizada para relacionar o código­fonte de programas. Geralmente  será visualizado em fonte monoespaçada. <STRONG> Utilizada para dar ênfase especial a um trecho de texto.  Geralmente será visualizado em fonte <DFN> Utilizada para destacar um definição. Geralmente será visualizado  em fonte  itálica. <EM> Utilizado para sublinhar parte do texto <CENTER> Utilizada para centralizar um texto na tela. A   TAG   <PRE>   permite   criar   textos   pré­formatados,   semelhantes   aos   produzidos   em  editores   de   texto.   Espaços   em   branco,   marcas   de   tabulação   e   quebras   de   linha   são  reconhecidos e colocados nos respectivos pontos de inserção. Textos pré­formatados são  representados pela fonte mono espaçada, definida pelo usuário. Uma vez que <PRE> mantém o texto original, não se deve forçar espaços com essa  marcação dentro de outra marcação que já apresente tabulações e espaços específicos. Dentro de um texto pré­formatado:
  • 20. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 19 • É  permitido   utilizar  links e  âncoras.  Entretanto,  não   existe   certeza  de  como   o  browser interpretará essas marcações. • A TAG <P> não deve ser utilizado. • Não devem ser usados outros comandos de formatação, tais como os de listas e de  cabeçalhos. Observe abaixo: Que resultaria na seguinte representação na tela: A Tag <ADDRESS> formata informações, tais como: o endereço, a assinatura e a autoria  de quem publicou a página. Normalmente, estes dados são colocados no final de um  documento e, geralmente, serão visualizados em itálico. Exemplo: O resultado seria:
  • 21. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 20 Exercício 5:  Produza uma página utilizando os conhecimentos adquiridos até agora.  Faça uma página  com se fosse um currículo seu, colocando alguns dados pessoais: o que gosta (Tipo de  música, por exemplo). Chame­a de “meus_dados.html”. 1.9.  Parágrafo <P> Para separar blocos de texto, usamos o elemento <P>, por exemplo: que produz o seguinte: Combinando parágrafos e quebras de linhas (Veremos em breve), temos por exemplo: O resultado da marcação acima é: A TAG <P> tem atributo de alinhamento semelhante aos cabeçalhos, como nos exemplos a  seguir:                 Como vimos anteriormente, podemos também alinhar à esquerda (align=left), que já é  padrão e também à direita (align=right). Exercício 6:  Pegue a página“meus_dados.html”e implemente com estes conhecimentos de parágrafos.  Salve a página, antes de modificar, como “meus_dados_modificados.html”
  • 22. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 21 1.10.  Quebra de linha <BR> Quando queremos mudar de linha, usamos o elemento <BR>. Isso só é necessário quando  queremos uma quebra de linha em determinado ponto, pois os browsers já quebram as  linhas automaticamente para apresentar os textos. Com sucessivos <BR>, podemos inserir diversas linhas em branco nos documentos. Esse  elemento   tem   um   atributo   especial,  que  será  apresentado   no   item  sobre   inserção  de  imagens. 1.11.  Linhas horizontais <HR> A   TAG   <HR>   insere   uma   linha   horizontal   que   tem   diversos   atributos,   oferecendo  resultados diversos. Exercício 7:  Para   exercitar,   através   do   “meus_dados_modificados.html”,   implemente   as   linhas  horizontais da melhor forma possível.             1.12.  HiperTexto (Hyperlink)<A> Agora, teremos a oportunidade de interligar todas as nossas páginas através dos hyperlinks. Com HTML é possível fazermos ligações de uma região de texto (ou imagem) a um outro  documento (ou a outra parte do próprio documento). Você já deve ter visto em alguma  página internet exemplos dessas ligações: o browser destaca essas regiões e imagens do  texto, indicando que são ligações de hipertexto ­ também chamadas hypertext links ou  hiperlinks, ou simplesmente links, onde normalmente, o mouse vira uma “mãozinha” e, ao  clicar “chamamos” (abrimos) um outro documento, página web ou figura por exemplo. Para inserir um link em um documento, utilizamos a etiqueta <A>, da seguinte forma: Onde: • arquivo_destino    → é o endereço do documento de destino, da página ou imagem  que queremos abrir. • âncora   → é o texto ou imagem que servirá de ligação hipertexto do documento,  sendo apresentado para o documento de destino. Atributos A TAG <A> tem vários atributos que são utilizados de acordo com a ação associada ao link.  Os mais usados são apresentados a seguir: HREF Indica o arquivo de destino da ligação de hipertexto. TARGET Indica o frame em que será carregado o arquivo_destino. Maiores detalhes na  seção sobre frames. NAME Marca um indicador, isto é, uma região de um documento como destino de  uma ligação.
  • 23. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 22 1.12.1.  Caminhos (uso de Links) Os links podem estar indicados como caminhos relativos ou absolutos. 1.12.2.  Caminho Relativo O caminho relativo pode ser usado sempre que queremos fazer referência a um documento  armazenado no mesmo servidor do documento atual. Através   do   campo   de   endereços   do   browser,   é   possível   identificar   se   um   documento  (página) que está sendo visualizado está dentro de algum diretório (pasta). Como, por  exemplo, se estivermos em um browser acessando a página da FACCAT e vemos o seguinte  endereço:   http://www.faccat.br/apostilas/apostila_de_informatica.html.   O   que   podemos  concluir   é   que   o   documento   que   está   sendo   visualizado   no   momento,   chamado  apostila_de_informatica.html,   está   localizado   dentro   de   um   diretório   (pasta)   chamado  apostilas do servidor www.faccat.br. Então, para escrevermos um link deste documento (apostila_de_informatica.html) para um  documento chamado (doc.html), que está localizado no diretório /apostilas/documentos/,  do mesmo servidor (www.faccat.br), tudo que precisamos fazer é escrever: <A HREF="documentos/doc.html"> Exemplo de Caminho Relativo </A> Para   usar   links   com   caminhos   relativos   é   preciso,   portanto,   conhecer   a   estrutura   do  diretório do servidor no qual estamos trabalhando, pois devemos indicar todo o caminho  onde está o documento a que estamos nos referindo no link. Quando há alguma dúvida, o  melhor é usar o caminho absoluto. 1.12.3.  Caminho Absoluto Utilizamos o caminho absoluto quando desejamos referenciar um documento que esteja em  outro servidor, por exemplo: <A HREF="http://www.faccat.br"> FACCAT ­ Faculdades de Taquara </A> Que oferece um link FACCAT ­ Faculdades de Taquara que ao ser clicado com o mouse  abrirá a página, cujo endereço é: http://www.faccat.br. Com a mesma sintaxe, é possível escrever links para qualquer servidor de informações da  Internet. 1.12.4.  Indicadores (uso de Links) Como foi dito anteriormente, o atributo NAME permite indicar um trecho de documento  como ponto de chegada de uma ligação hipertexto. A formatação: <A NAME="inicio"> Indicadores (uso de links) </A> faz com que a âncora Indicadores  (uso de links) seja o destino de um link. Se escrevermos: <A HREF="#inicio"> Topo do Documento </A> , teremos uma ligação hipertexto para  um trecho deste mesmo documento.
  • 24. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 23 Exercício 8:  Vamos   agora   treinar   os   indicadores.   Vamos   fazer   uma   página   sobre   as   ferramentas  estudadas até aqui.  Ou seja, elabore um pequeno texto sobre: Inkscape, Gimp, BrOffice.  Faça no início da página um link para cada um dos conteúdos. E em cada conteúdo, dê a  opção para ir ao topo. Veja como vai funcionar isso. Salve como “Ferramentas_Livres” Exercício 9: Agora, vamos criar links entre suas páginas criadas. Crie uma página chamada “index.html”  com os links de todas as páginas criadas até agora. Se preferir (o que é importante), em  cada página crie os mesmos links para o acesso mais rápido. 1.13.  Lista de caracteres HTML permite que caracteres especiais sejam representados por sequências de escape,  indicadas por três partes: um & inicial, um número ou cadeia de caracteres correspondente  ao caractere desejado, e um ; final.  Quatro caracteres ASCII ­ <, >, e & têm significados especiais em HTML, e são usados  dentro de documentos, seguindo a correspondência:  1.13.1.  Caracteres Acentuados no Português e especiais á &aacute; Á &Aacute; ã &atilde; Ã &Atilde; â &acirc; Â &Acirc; à &agrave; À &Agrave; é &eacute; É &Eacute; ê &ecirc; Ê &Ecirc; í &iacute; Í &Iacute; ó &oacute; Ó &Oacute; õ &otilde; Õ &Otilde; ô &ocirc; Ô &Ocirc; ú &uacute; Ú &Uacute; ü &uuml; Ü &Uuml; ç &ccedil; Ç &Ccedil; 1.13.2.  Caracteres Especiais “ e ” aspas duplas &ldquo; e &rdquo; ♠ espadas &spades; ‘ e ’ aspas simples  &lsquo; e &rsquo; ♣ paus &clubs; ‹ e › aspas angulares simples  &lsaquo; e &rsaquo; º ordenal masculino &ordm; « e » aspas angulares duplas &laquo; e &raquo; ª ordinal feminino &ordf;   espaço &nbsp; – travessão ‘en’ &ndash; & e comercial &amp; — travessão ‘em’ &mdash; > maior que &gt; hífen oculto &shy; < menor que &lt; ˉ macron &macr; ˆ acento circunflexo &circ; … reticências &hellip; ˜ acento til &tilde; ¦ barra vertical &brvbar; ¨ acento trema &uml; • marcador (bullet) &bull; ´ acento agudo &cute; ¶ parágrafo &para; ¸ cedilha &cedil; ♥ copas &hearts; " aspas duplas &quot; ♦ ouros &diams; § parágrafo legal &sect;
  • 25. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 24 1.13.3.  Caracteres Comerciais © copyright &copy; ¢ centavo &cent; ® marca registrada &reg € euro &euro; ™ trade mark &trade; ¥ iene (yen) &yen; £ libra esterlina &pound; ¤ símbolo monetário &curren; 1.13.4.  Caracteres Matemáticos e Lógicos ¹ elevado a um &sup1; ± mais ou menos &plusmn; ² ao quadrado &sup2; − sinal de subtração &minus; ³ ao cubo &sup3; × sinal de multiplicação &times; ½ um meio &frac12; ÷ sinal de divisão &divide; ¼ um quarto &frac14; ∗ Asterisco &lowast; ¾ três quartos &frac34;  ∕ barra de fração &frasl; > maior que &gt; ‰ por­mil &permil; < menor que &lt; ∫ sinal de integral &int; ∑ somatório &sum; ≠ Diferente &ne; ∏ PI &prod; ≤ menor ou igual &le; √ raiz quadrada &radic; ≥ maior ou igual &ge; ∞ infinito &infin; ∴ consequentemente &there4; ≈ quase igual &asymp; ⋅ Ponto &sdot; ≅ Aprox. igual &cong; ∙ ponto do meio &middot; ∝ proporcional &prop; ∂ diferença parcial &part; ≡ idêntico &equiv; ℑ parte imaginária do número &image; ℜ parte real do número &real; ″ segundo &Prime; ′ minuto &prime; ° grau &deg; ∠ Ângulo &ang; ∈ elemento de/pertence a &isin; ⊥ perpendicular &perp; ∉ nã é elemento de &notin; ∇ Nabla &nabla; ∩ Interseção &cap; ⊕ soma direta &oplus; ∪ União &cup; ⊗ produto de vetor &otimes; ⊂ subconjunto de &sub; ℵ Alef &alefsym; ⊃ superconjunto de &sup; ø produto vazio &oslash; ⊆ subconjunto de ou igual a &sube; Ø produto vazio &Oslash; ⊇ superconjunto de ou igual a &supe; ∃ existe &exist;  ↑ e ↓ setas simples &uarr; e &darr; ∀ qualquer &forall; ↔ seta simples &harr; ∅ vazio &empty; ⇐ e ⇒ setas duplas &lArr; e &hrrr; ¬ não lógico &not; ⇑ e ⇓ setas duplas &uArr; e  &dArr; ∧ e lógico &and; ⇔ seta dupla &hArr; ∨ ou lógico &or; ⌈ e ⌉ teto (esquerdo e direito) &lceil; e &rceil;
  • 26. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 25 ↵ retorno de carro &crarr; ⌊ e ⌋ piso (esquerdo e direito) &lfloor; e  &rfloor;  ← e → setas simples &larr; e  &rarr; ◊ losango &loz; 1.13.5.  Outros Acentos e Caracteres Especiais ñ &ntilde; Ñ &Ntilde; ¡ &iexcl; ¿ &iquest; ä &auml; Ä &Auml; å &aring; Å &Aring; ë &euml; Ë &Euml; è &grave; È &Egrave; ï &iuml; Ï &Iuml; ì &igrave; Ì &Igrave; î &icirc; Î &Icirc; ò &ograve; Ò &Ograve; ö &ouml; Ö &Ouml; û &ucirc; Û &Ucirc; ù &ugrave; Ù &Ugrave; ÿ &yuml; Ÿ &Yuml; ý &yacute; Ý &Yacute; œ &oelig; Œ &OElig; æ &aelig; Æ &AElig; š &scaron; Š &Scaron; † &dagger; ‡ &Dagger; ð &eth; Ð &ETH; þ &thorn; Þ &THORN; ß &szlig; µ &micro; § &sect; ƒ &fnof; 1.13.6.  Caracteres Gregos α &alpha; Α &Alpha; β &beta; Β &Beta; δ &delta; Δ &Delta; ε &epsilon; Ε &Epsilon; η &eta; Η &Eta; θ &theta; Θ &Theta; κ &kappa; Κ &Kappa; λ &lambda; Λ &Lambda; ν &nu; Ν &Nu; ξ &xi; Ξ &Xi; π &pi; Π &Pi; ρ &rho; Ρ &Rho; ς &sigmaf; τ &tau; Τ &Tau; υ &upsilon; Φ &Phi; χ &chi; Χ &Chi; ψ &psi; Ω &Omega; ϑ &thetasym; ϒ &upsih; ϖ &piv; γ &gamma; Γ &Gamma; ο &omicron; Ο &Omicron; ζ &zeta; Ζ &Zeta; σ &sigma; Σ &Sigma; ι &iota; Ι &Iota; Υ &Upsilon; φ &phi; μ &mu; Μ &Mu; Ψ &Psi; ω &omega;
  • 27. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 26 1.14.  Tabela de Cores Hexadecimal 1.15.  Imagens<IMG> A TAG <IMG> insere imagens que são apresentadas junto com os textos. E segue a  seguinte forma: Um atributo SRC deve estar presente, onde URL_imagem é o URL do arquivo que contém a  imagem que se quer inserir.  Pode ser referenciada uma imagem que esteja em um outro  servidor (o que, logicamente, não é conveniente).
  • 28. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 27 Assim, escrevendo: <IMG SRC = "nome_da_figura.extensão"> ou, se ela estiver dentro de uma pasta no mesmo servidor: <IMG SRC = "nome_da_pasta/nome_da_figura.extensão"> Por exemplo, se quisermos inserir na página uma imagem chamada arvore.gif localizada no  mesmo servidor e na mesma pasta, a tag seria assim: <IMG SRC = "arvore.gif"> As imagens usadas na Web, normalmente são armazenadas em arquivos com as seguintes  extensões: .gif, .jpg (ou .jpeg), .png, .bmp. Atributos Básicos de Imagem: ALT Indica um texto alternativo, descrevendo brevemente a imagem, que é  apresentado no lugar da imagem nos browsers texto, ou quando se desabilita o  carregamento de imagens em browsers gráficos. É recomendável que esteja  sempre presente. Também aparecerá ao “passar o mouse sobre a imagem”. <IMG SRC="URL_imagem" ALT="descrição_da_imagem"> Dessa forma: <IMG SRC="newred.gif" ALT="Novo!!!"> WIDTH e  HEIGHT Atributos de dimensão da imagem, em pixels. Grande parte dos editores HTML  coloca automaticamente os valores destes atributos, quando indicamos a  inserção de uma imagem. <IMG SRC="URL_imagem" ALT="descrição" WIDTH="largura"  HEIGHT="altura"> Uma das vantagens de se usar esses atributos é que o browser pode montar mais  rapidamente as páginas, por saber de antemão o espaço que deverá ser  reservado a elas. BORDER Quando uma frase é marcada como âncora de um link, ela se apresenta  sublinhada; quando uma imagem faz as vezes de âncora, ganha uma borda, que  indica sua condição de link. Porém, por questões de apresentação, nem sempre interessa termos essa borda  ao redor da imagem. Assim, com o atributo BORDER, podemos controlar esse  detalhe. Se quisermos uma borda mais larga: <A HREF="URL"> <IMG SRC="imagem" ALT="descrição" BORDER=4>  </A> Se quisermos uma imagem sem borda: <A HREF="URL"> <IMG SRC="imagem" ALT="descrição" BORDER=0>  </A> Essa borda pode ser apresentada também em imagens que não são âncora de  links. Basta aplicar, por exemplo, a formatação: <IMG SRC="figura1.gif" ALT="Minha Foto" BORDER=2>
  • 29. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 28 ALIGN <IMG SRC="imagem.extensão" ALT="descrição"  ALIGN=alinhamento_desejado> Existem também atributos de alinhamento que produzem os seguintes  resultados: ALIGN=TOP   Alinha o texto adjacente com o topo da imagem.→ ALIGN=MIDDLE   Alinha o texto adjacente com o meio da imagem.→ ALIGN=BOTTOM   Alinha o texto adjacente com a parte de baixo da imagem.→ ALIGN=RIGHT   Alinha imagem à direita, e o que houver ao redor a partir do→   topo da imagem. ALIGN=LEFT   Alinha imagem à esquerda, e o que houver ao redor a partir do→   topo da imagem. Para ter duas imagens, uma em cada margem, numa mesma linha, escreva: entre as imagens! Isto resulta em: E o resultado ficará parecido com o abaixo: Um detalhe surgido com o alinhamento de imagens foi a necessidade de se liberar o texto  desse alinhamento, ou seja: Suponhamos   um   texto   mais   ou   menos   curto,   que   desejamos   colocar   com   a   imagem  ilustrativa, mas gostaríamos que este trecho já estivesse abaixo da imagem! De acordo com  o comprimento da primeira frase, não seria possível usar o alinhamento TOP. Para conseguir isso, seria necessário incluir diversos <BR> consecutivos, inserindo linhas  em branco: mesmo assim, o resultado final poderia ser bem pouco elegante. Surgiu, então,  o atributo CLEAR para <BR>. Com esse atributo, podemos, por exemplo, ter um texto posicionado no ponto em que a  margem direita fica livre, com <BR CLEAR=RIGHT> ou no ponto em que a margem  esquerda fica livre, com <BR CLEAR=LEFT>. Dessa maneira, podemos controlar bem a posição relativa dos textos. Também, pode­se posicionar o texto no ponto em que ambas as margens estão livres. Isso é  conseguido com <BR CLEAR=ALL> E, assim, vimos tudo sobre quebras de linha depois de imagens! 1.15.1.  Molduras de Imagem Para   melhorar   ainda   mais   a   apresentação   das   imagens   junto   com   os   textos,   foram  desenvolvidos atributos de moldura. Estes atributos definem o espaço ­ vertical e horizontal  ­ deixado entre as imagens e os textos circundantes: <IMG SRC="imagem.extensão" VSPACE=espaço_vertical>
  • 30. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 29 <IMG SRC=" imagem.extensão " HSPACE=espaço_horizontal> Outros exemplos: <IMG SRC="foto.gif" WIDTH="148" HEIGHT="95" ALIGN=left VSPACE="30"> <IMG SRC="foto.gif" WIDTH="160" HEIGHT="71" ALIGN=right HSPACE="30"> Abaixo, temos um exemplo com os dois atributos, através da formatação: <IMG   SRC="foto.gif"   ALIGN="LEFT"   WIDTH="63"   HEIGHT="68"   HSPACE="20"  VSPACE="20"> 1.16.  Tabelas <TABLE> A formatação de tabelas foi adotada bem antes de sua inclusão na definição de HTML. A  manipulação de tabelas, mesmo em editores, é trabalhosa. A maior diferença entre tabelas  em HTML e em editores como o MS­Word, entretanto, é o fato das tabelas em HTML serem  definidas apenas em termos de linhas e não de colunas. Mas isso será percebido no decorrer  deste capítulo. As tabelas foram uma grande conquista para os autores de documentos para a Web. Com  elas, é possível termos páginas organizadas em colunas, sendo uma delas reservada aos  links de navegação dentro de cada seção. Tabelas implementam um conceito importante de layout: as “grades”, segundo as quais  organizamos textos e ilustrações de maneira harmoniosa. Como   já   foi   possível   perceber,   as   tabelas   contêm:   textos,   listas,   parágrafos,   imagens,  formulários e várias outras formatações, inclusive outras tabelas. Novas versões de HTML e  de browsers populares vêm acrescentando diversos atributos às tabelas, e nosso objetivo  aqui é saber lidar com a maioria desses recursos disponíveis. 1.16.1.  Elementos básicos de tabelas A base de uma tabela é determinada por <TABLE>...</TABLE>, que delimita uma tabela.  Um atributo básico é BORDER, que indica a apresentação da borda. <TABLE BORDER="borda">...</TABLE> Títulos, linhas e elementos <CAPTION>...</CAPTION> Define o título da tabela <TR>...</TR> Delimita uma linha <TH>...</TH> Define um cabeçalho (dentro de <TR>) <TD>...</TD> Delimita um elemento ou célula (dentro de <TR>) Veremos agora um exemplo de tabela simples com borda.    É 
  • 31. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 30 possível   englobar   colunas   e   linhas,   através   dos   atributos:   COLSPAN   (para   colunas)   e  ROWSPAN (para linhas): Neste   exemplo,   vemos   que   o   cabeçalho   Colunas   1   e   2   compreende   duas   colunas  (COLSPAN=2); o cabeçalho 3 linhas compreende, por sua vez, 3 linhas (ROWSPAN=3). Para uma página sem borda, podemos tratar de duas formas:                 <TABLE BORDER="0">...</TABLE>     ou     <TABLE>...</TABLE> Dica: A formatação de tabelas é complicada, pois, dependendo do tamanho,  passa a ser complexa, uma vez que fazemos uso de seus diversos atributos. A  melhor opção, sem dúvida, é usar os editores WYSIWYG(Como o quanta).  Diversas   extensões   de   tabelas   possibilitam   a   apresentação   de   efeitos   muito   bons   nas  páginas. A primeira delas é a cor de fundo e a cor da borda:    Observando agora os atributos CELLSPACING e CELLPADDING.
  • 32. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 31 1.17.  Listas Há vários tipos de listas em HTML, sendo estas as mais usadas e corretamente apresentadas  pelos browsers: 1.17.1.  Listas de Definição Estas listas são chamadas também “Listas de Glossário”, uma vez que têm o seguinte  formato:     Que produz: Este tipo de lista é muito utilizado para diversos efeitos de organização de páginas, por  permitir a tabulação do texto. Um exemplo é a lista composta abaixo: O que resulta em: 1.17.2.  Listas não­numeradas São equivalentes às listas com marcadores do MS­Word, por exemplo:
  • 33. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 32 A   diferença   entre   o   resultado   da   marcação   HTML   e   do   Word   está   na   mudança   dos  marcadores, assinalando os diversos níveis de listas compostas: Resulta em: 1.17.3.  Listas Numeradas Resulta em: Estas listas não apresentam numeração em formato 1.1, 1.2, etc. Quando compostas,  apresentam­se da seguinte forma:      1. Documentos básicos      2. Documentos avançados               1. formulários                       1. CGI                       2. contadores                       3. relógios               2. Detalhes sobre imagens Porém, através do atributo TYPE (HTML 3.2), pode­se lidar com a numeração dos itens: Resulta em:
  • 34. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 33 Ainda segundo HTML 3.2, o atributo START pode indicar o início da numeração da lista:      Resulta em:  1.17.4.  Listas e sub­listas As listas podem ser aninhadas. Por exemplo: Resulta em: 1.18.  Frames (Molduras) Os frames são divisões da tela do browser em diversas telas (ou “quadros”). Com isso,  torna­se possível apresentar mais de uma página por vez: por exemplo, um índice principal  em uma parte pequena da tela, e os textos relacionados ao índice em outra parte (menus). É muito fácil colocar frames em páginas, porém, nem todos os usuários gostam deles, pois  nem sempre a navegação é fácil, além de problemas para a impressão e a marcação dos  documentos interiores aos frames nos bookmarks. A alternativa natural para os frames são  as tabelas. Uma página com frames tem um texto fonte semelhante a:
  • 35. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 34 A parte FRAMESET define a divisão da página em “quadros”. Neste exemplo, a página será  dividida em duas colunas, sendo a primeira com 20% do tamanho da tela, e a segunda  coluna com os restantes 80% da tela. Dentro da formatação de FRAMESET, temos os FRAME SRC, que são referências às páginas  que serão mostradas nos frames definidos. Assim, no código acima vemos que a página indice1.html será mostrada na primeira coluna  (que   ocupará   20%   da   tela),   e   a   página   apresenta.html   será   mostrada   na   segunda  (ocupando 80% da tela). A formatação de frames inclui também uma parte NOFRAME, que é mostrada normalmente  pelos browsers que não suportam sua apresentação. 1.19.  Áudio e Vídeo O uso de áudio e vídeo na Internet vem ganhando muito destaque nos últimos anos, e é  bom saber como usar bem estas mídias. Áudio   e   vídeo   são   classificados   como   "mídias   contínuas",   pois   são   geradas   segundo  determinadas taxas, devendo ser reproduzidas nessa mesma taxa, para evitar distorções.  Quanto mais informações de uma seqüência de áudio ou vídeo digital são armazenadas,  melhor a qualidade do áudio ou vídeo reproduzido. Isso implica, logicamente, no fato de  arquivos de áudio e vídeo serem geralmente muito grandes, o que torna inviável o uso mais  freqüente dessas mídias em páginas Web. Além de procurarmos lidar sempre com pequenos trechos de áudio e vídeo, podemos  explorar tecnologias recentes que permitem a transmissão em tempo real. 1.19.1.  Áudio Há duas maneiras de inserir som em uma página: <EMBED SRC="arquivo_de_som.extensão">  <BGSOUND SRC=" arquivo_de_som.extensão ">  Na primeira opção, insere o arquivo de som como objeto. Na segunda, faz com que o som seja inserido como som de fundo ou 'trilha sonora' de uma  página. Esta formatação só funciona no Internet Explorer. Essas   formatações,   porém,   não   farão   efeito   algum   quando   o   browser   não   estiver  configurado para "executar" o arquivo de som por meio de um plug­in adequado, ou se o  computador em que estiver carregada a página não tiver instalada uma placa de som. 1.19.1.1. Tipos de arquivo de áudio Os tipos de arquivo de áudio são escolhidos: segundo o tipo de áudio (voz, sons, música), a  aplicação desse áudio e a qualidade de reprodução desejada. Aqui serão apresentados  apenas os tipos mais comuns: • AU (Sun Audio): usado pelas estações de trabalho da Sun Microsystems. • AIFF: usado geralmente em máquinas Macintosh e Silicon Graphics.
  • 36. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 35 • RIFF (Resource Interchange File Format): pode conter muitos tipos diferentes de  dados, incluindo áudio digital (WAV) e MIDI. Geralmente, os "arquivos MIDI" do  Microsoft Windows estão, na realidade, em formato RIFF e não MIDI. • WAV (Wave): é um subconjunto da especificação RIFF. • AVI (Audio Video Interleave): formato Microsoft. • MPEG (Motion Pictures Expert Group): o padrão MPEG­3 (conhecido por MP3) é o  padrão de compressão de áudio mais popular atualmente. • MIDI  (Musical  Instrument Digital  Interface):  não  é  exatamente  um formato  de  áudio, mas de representação de música. Um arquivo MIDI armazena informações  sobre   cada   nota   e  instrumento   e,  a   partir   dessas informações,  um   sintetizador  reproduz os sons. Por isso, uma música instrumental em MIDI geralmente produzirá  um arquivo muito menor do que a mesma música em Wave, ou qualquer outro  formato. 1.19.2.  Vídeo A inserção de vídeo depende bastante do tipo de arquivo de vídeo que temos para inserir  em uma página. De maneira geral, esta formatação pode servir para a inserção de um  arquivo QuickTime: <EMBED SRC="arquivo_de_video.extensão"> Uma formatação mais completa inclui a indicação do plug­in e controles da reprodução do  vídeo. 1.20.  Outros   1.20.1.  Blink A formatação <BLINK> Frase </BLINK> foi uma das primeiras inovações introduzidas  pelo Netscape. O perigo de se usar o BLINK é que, se sua página já apresenta cores, desenhos, cabeçalhos,  todos efeitos que chamam a atenção do leitor, o BLINK será um fator ainda mais chamativo,  o que causa um efeito final cansativo e confuso. Evite usar o BLINK. É possível substituir esse recurso por outros efeitos de JavaScript. Felizmente, são poucos os browsers que mostram o efeito dessa formatação. O Internet  Explorer é um dos browsers que não consideram o BLINK. Ao usar o BLINK, aplique­o somente em pequenos detalhes (palavras ou flechinhas), nunca  em grande quantidade, muito menos em frases inteiras ou cabeçalhos. 1.20.2.  Marquee  É possível obter o efeito de animação de texto, através desta TAG. <MARQUEE BEHAVIOR=efeito> Texto </MARQUEE>
  • 37. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: HTML 36 Atributos de largura e direção do efeito permitem diversas apresentações diferentes, por  exemplo: <MARQUEE BEHAVIOR=SCROLL WIDTH=30%> Texto </MARQUEE> <MARQUEE BEHAVIOR=SLIDE DIRECTION=RIGHT> Texto </MARQUEE> <MARQUEE BEHAVIOR=SLIDE DIRECTION=LEFT> Texto </MARQUEE> Atenção: O efeito Marquee só é executado no Internet Explorer e em versões recentes do  Netscape, e de maneiras diferentes.
  • 38. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: CSS 37 Capítulo 2.  CSS 2.1.  Introdução ao CSS CSS é a sigla para Cascading Style Sheets que foi traduzido, em português, para folhas de  estilo em cascata, que significam um documento onde são definidas regras de formatação  ou de estilos a serem aplicadas aos elementos estruturais de marcação.  A finalidade das CSS é a de retirar do HTML toda e qualquer declaração que vise a  formatação, ou seja, a apresentação do documento. Isto significa dizer que TAGS do tipo  <font>, <bold> , <b>, <em> <i>....etc, bem como o uso de colunas e linhas de tabelas  para obtenção de espaçamentos não são admitidos ou, se admitidos, com restrições em um  projeto Web com CSS. As TAGS <strong> e <em> devem ser usadas em substituição à  <b>  e  <i>,  se a sua  intenção é a de contemplar estas tecnologias. Contudo, embora o suporte para elas deva continuar ainda por muito tempo, nada aponta  para uma revitalização de <b> e <i>. Pelo contrário, as evidências a esta época indicam  que elas sejam banidas a partir do 2.0.  Deve­se usar o CSS porque permite que você retire da marcação HTML toda a formatação  (apresentação) do documento WEB. Quem vai determinar cores, formas, tipos, tamanhos,  posicionamento, e, enfim, todo o "visual" da página, são as CSS.  Inúmeras são as vantagens do uso das CSS nos documentos Web. Eis uma relação das  principais:  a) Controle total sobre a apresentação do site a partir de um arquivo central;  b) Agilização da manutenção e redesign do site; c) Saída para diferentes tipos de mídia a partir de uma versão única de HTML; d) Redução do tempo de carga dos documentos Web; e) Adequação simplificada aos critérios de acessibilidade e usabilidade; f) Elaboração de documentos consistentes com as aplicações futuras de usuários; g) Aumento considerável na portabilidade dos documentos Web. Quando um usuário quer acessar uma página web, o browser tem que analisar todo o  código HTML desta para representá­la na tela. Se você colocar uma formatação complexa  nas suas páginas, isso acrescentará um tempo maior de análise para cada página. Ao  colocar as formatações numa única folha de estilo referenciada por cada página, você reduz  a quantidade de código das páginas e, conseqüentemente, isto reduz também a quantidade  de dados que têm que ser transmitidos e analisados pelos browsers. O resultado são páginas  que aparecem mais rapidamente e usuários mais felizes.
  • 39. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: CSS 38 2.2.  Estrutura do CSS  O CSS é composto por regra, que é uma unidade mínima de programação de estilos, que  segue uma sintaxe própria e destina­se a estilizar uma ou mais propriedades.  A  sintaxe de uma regra compreende um  seletor, uma  propriedade  e um  valor,  escritos  como mostrado abaixo. Ao conjunto de propriedade e valor, denominamos de declaração.  • Seletor (Elemento)   descreve o elemento de design ao qual o estilo será aplicado.→   A mesma tag HTML, mas sem os sinais de maior e menor. Essa parte da regra é, às  vezes, chamada de seletor. • Proriedade (Atributo)   o aspecto específico do elemento que você quer usar como→   estilo. Deve ser um nome de atributo CSS válido, como o atributo font­size. • Valor   a configuração aplicada ao atributo. Deve ser uma configuração válida para→   o atributo em questão, como 20pt (20 pontos) para font­size. • Atributo:  valor     a   parte   declaração   da   regra.   Você   pode   atribuir   múltiplas→   declarações se desejar separá­los com ponto­e­vírgula (;).  Por exemplo: h1 {color: #000000;} é uma regra CSS Onde: •h1 é o seletor •{color: #000000;} é a declaração •color é a propriedade CSS •#000000 é o valor CSS p {text­indent:10pt;} é uma regra CSS Onde: •p é o seletor. •{text­indent: 10pt} é a declaração CSS •text­indent ­ é a propriedade CSS •10pt ­ é o valor CSS Entre os caracteres permitidos no CSS estão as letras de a­z, A­Z, os números de 0­9, hífen  e caracteres de escape. Caracteres Unicode 161­255, bem como caracteres Unicode como  códigos numéricos. Não é permitido iniciar um nome com um traço ou número. 2.3.  Iniciando a prática do CSS Tendo estas primeiras noções, veremos agora como incorporar as regras de CSS. Como foi  dito, não mais usaremos as TAGS da forma que foram usadas anteriormente, algumas delas  nem mais serão usadas, e as que forem usadas, serão modificadas. Primeiramente, iremos utilizar, assim como no inicio, o programa Quanta. Vamos novamente abri­lo e executar o documento básico, como fizemos lá, digitaremos um  texto abaixo para facilitar o andamento da atividade, pegaremos um trecho da nossa  apostila:
  • 40. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: CSS 39 Vamos começar a entender a mudança dos atributos do corpo do texto (<body>) e do  título do texto, não usando mais declarações de TAGS dadas antes. Primeiramente, clique dentro da TAG <BODY>. Em seguida, na aba estilo (Figura abaixo)  e em depois no ícone CSS: Aparecerá a tela com as propriedades do CSS. Vamos primeiramente modificar o tipo de fonte (font­family) e o tamanho da fonte (font­ size). Para modificar o tipo de fonte, dê dois cliques no nome font (Destaque na imagem  abaixo) e em seguida clique no ícone: Surgirá a tela para escolha das fontes desejadas. Ao visualizar a fonte desejada, clique na  seta em destaque. (Conforme figura abaixo). Escolha 3 fontes e confirme no OK.
  • 41. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: CSS 40 Siga os mesmos passos no font­size, colocando o tamanho 13. Confirma no OK e veja o resultado da TAG <BODY> Agora, já que vimos uma parte do que se pode fazer, iremos então modificar um pouco mais  a TAG <BODY> e incrementar a TAG <H2> Faça as modificações você mesmo: Como resultado temos: Tendo isso, podemos na nossa página modificar os valores e ir verificando o resultado. Salve o documento como “Primeiro_CSS.html”. As Regras não são case sensitivas, isto é, podem­se usar maiúsculas ou minúsculas nas  folhas de estilo indiferentemente. Isto é válido somente para as declarações específicas da  folha de estilo, porém em outros casos, não. Por exemplo: na declaração, escrever o valor  figura.gif é diferente de FIGURA.gif  Comentários podem e devem ser usados nas folhas de estilo. É recomendável que se faça  amplo uso de comentários para fornecer informações sobre os seletores, propriedades e  valores declarados, com o intuito de facilitar futuras modificações ou mesmo entendimento  do código gerado. Os comentários devem estar entre as marcas  /* e */  e podem ser  inseridos em qualquer espaço em branco dentro da folha de estilos. Não são permitidos  comentários aninhados. /* Isto é um comentário CSS */ Dentro do CSS, temos efeito cascata, que é o método pelo qual é aplicada uma regra em  função do importância da regra. Quando em um elemento HTML aplica­se mais de uma  regra, diz­se que há um conflito de regras e será aplicada aquela que tiver maior  prioridade, sendo determinada pela ordem do efeito cascata. A ordem para o efeito cascata é a ordenação das regras de acordo com critérios pré­ estabelecidos, com a finalidade de resolver eventuais conflitos entre regras. E estes critérios  são os abaixo enumerados: • Localizadas   todas   as   regras   aplicáveis   ao   seletor/propriedade,   determina­se   a  especificidade de cada uma delas. A regra mais especifica entre as conflitantes será  aplicada.
  • 42. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: CSS 41 • Se não for encontra uma (ou mais) regra aplicável ao elemento HTML, este herdará  as propriedades de estilo de seu elemento pai. Não havendo elemento pai, será  aplicado o valor inicial default de estilo para aquele elemento • Regras com declaração importante (!important) tem prioridade sobre aquelas sem a  declaração. Se o autor e o usuário declaram regras conflitantes com !important, as  do usuário têm prioridade sobre as do autor. • Regras com mesmo pêso (sem !important) e coflitantes, declaradas pelo autor têm  prioridade sobre aquelas declaradas pelo usuário. Regras do usuário com maior  especificidade   que   aquelas   do   autor   têm   a   prioridade.   Regras   com   igual  especificidade declaradas pelo autor têm prioridade sobre as do usuário. Regras do  autor e do usuário têm prioridade sobre as regras default das aplicações do usuário  (p.ex.: o browser) • Regras mais específicas têm a prioridade sobre as menos específicas. • Entre regras de mesmo peso, têm prioridade aquelas declaradas por último na  sequência das regras na folha de estilos.  • Folhas de estilo inline, incorporadas, lincadas e importadas (@import) nesta ordem,  têm do maior para o menor peso (estilos inline têm o maior peso). Entre várias  folhas de estilo lincadas, têm maior prioridade aquela importada por último (mais  próxima da tag </head>). O mesmo ocorre entre as folhas importadas (@import) 2.3.1.  Declaração e o fragmento de uma regra dentro dos colchetes { } A declaração compõe­se de duas partes: a propriedade e o valor e uma regra pode conter  várias declarações separadas por um ponto­e­vírgula (;). Por exemplo: h1 {color: #000000; /* esta linha contém a declaração */ }   Pode­se atribuir mais de uma declaração a um seletor, para isso, as declarações devem ser  separadas por ponto­e­vírgula. Por exemplo: p { background: #FFFFFF;  color: #000000;} Seletor é uma entidade que identifica um elemento HTML ou define uma classe ou pseudo  classe na qual a regra de estilo será aplicada.  Por exemplo: p {font­size: 12px;}  O seletor é p (elemento HTML parágrafo) e a regra escrita determina que os parágrafos  terão uma fonte de tamanho 12px.  p, ul {text­indent: 10pt;} Os seletores são p e ul  Agrupamento de seletores é uma forma compacta de reunir seletores que compartilham as  mesmas regras de estilo.
  • 43. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: CSS 42 Por exemplo: p { color:#000000;} .classeb {color: #000000;}  span {color: #000000;}  Os seletores p.classeb e span correspondem em letras na cor preta, então podemos agrupá­ los assim como abaixo, porém note que os seletores agrupados devem ser separados por  virgula: p, .classeb, span { color:#000000;} 2.4.  Estruturando melhor o CSS Até agora vimos como criar o CSS, mas dentro da TAG. Podemos fazer isso separadamente,  o que inicialmente iremos fazer dentro do mesmo arquivo HTML, porém como vimos no  exemplo anterior, já temos a necessidade de visualizar como iremos criar isso. Você pode definir regras de CSS em três lugares. E, por definição, pode utilizar uma  combinação dos três métodos nos seus web sites. A maneira como as regras interagem entre  si está relacionada à parte "em cascata". Os três lugares são: 1) em um documento separado  fora de todos os documentos HTML, 2) no cabeçalho de um documento HTML e 3) dentro  de uma tag de HTML.  Cada um destes métodos tem um nome e afeta as páginas HTML em seu site de um modo  diferente, como discutido aqui: • Externo  ­ significa que você coloca as regras de CSS em um arquivo separado, e  então sua página HTML pode fazer um link para esse arquivo. Essa abordagem lhe  permite definir regras em um ou mais arquivos que podem ser aplicadas em alguma  página do seu web site. • Incorporado  ­ significa que você especifica as regras de CSS no cabeçalho do  documento. As regras incorporadas afetam somente a página atual. • Inline ­ significa que você especifica as regras de CSS dentro da tag de HTML. Essas  regras afetam somente a tag atual. 2.4.1.  Estilos externos Para definir um conjunto de regras de estilo que você pode facilmente aplicar em alguma  página do seu site, é preciso colocar as regras em um arquivo de texto. Você pode criar este  arquivo com um editor de textos simples e dar ao nome desse arquivo a extensão .css.  Sempre que quiser utilizar esses estilos em uma nova página, basta colocar uma  tag  <LINK> no cabeçalho que referencie esse arquivo .css. Veja o exemplo: Arquivo meu_estilo.css H1 {font­family: 'Comic Sans MS'; font­size: 36pt; color: blue} P {font­family: 'Courier'; margin­left: 0.5in}
  • 44. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: CSS 43 Agora, para utilizar os estilos definidos neste arquivo .css, você precisa adicionar a tag a  seguir ao  cabeçalho  da  página, onde  nome_do_arquivo é  uma referência  absoluta  ou  relativa ao arquivo .css. <LINK   REL="STYLESHEET"   HREF="http://www.iecentral.net/meu_estilo.css"  TYPE="text/css"> OBS:   Você   deve   inserir   este   texto   entre   as   tags   <HEAD>...</HEAD>   e   colocar   a  localização correta do seu arquivo e seu nome. 2.4.2.  Estilos incorporados Se quiser criar um conjunto de estilos que se aplicam a uma única página, você pode  configurar os estilos exatamente como fizemos no exemplo dos estilos externos, mas, em  vez de colocar as tags <STYLE>...</STYLE> e as regras em um arquivo separado, coloque  estas tags na própria página HTML. A estrutura básica de uma página da web que utiliza  estilos incorporados é semelhante ao seguinte código: 2.4.3.  Estilos inline Os estilos inline são os que têm menos efeitos. Eles afetam somente a tag atual, não outras  tags na página e tão pouco, outros documentos. A sintaxe para definir um estilo inline é a  seguinte:  <TAG STYLE="regras css">  Exemplo:  Note que em vez das tags <STYLE>...</STYLE>, você apenas utiliza um atributo STYLE  dentro da tag para definir o estilo.  2.5.  Propriedades e Valores de Fontes Fontes são estilos de apresentação consistentes aplicados a alfabetos. Uma fonte consiste de  atributos que alteram a aparência de um símbolo, sem alterar o seu significado. Oferecem  as   informações   necessárias   para   que   uma   letra   ou   símbolo   possa   ser   representado  graficamente. Os atributos essenciais de uma fonte são: • Seu tipo (ou família) • Seu tamanho • Seu estilo (regular, itálico, outline, etc.) • Seu peso (normal, negrito, light, black)
  • 45. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: CSS 44 Para representar qualquer texto, portanto, é preciso escolher uma fonte, ou seja: um tipo,  um estilo, um peso e um tamanho. Letras maiúsculas e minúsculas não são consideradas  fontes diferentes, pois têm um significado distinto. Os quatro atributos acima podem ser definidos em CSS através das propriedades: font­ family, font­size, font­style e font­weight. Não é preciso definir todas, pois sempre têm  valores default. CSS oferece ainda font­variant, que permite considerar outras variações de  uma fonte. 2.5.1.  font­family Uma família de fontes (tipo) é selecionada com a propriedade font­family. Esta propriedade  aceita   uma   lista   de   valores   separados   por   vírgulas,   representando   nomes   de   fontes  existentes ou não no sistema do usuário. No final da lista, pode ser incluída uma referência  a uma família genérica, que será usada caso nenhum dos nomes coincida com o nome de  uma fonte do sistema. A sintaxe é: font­family: fonte1, fonte2, fonte3, ..., fonte­genérica Exemplos: O browser usará a primeira fonte da lista, se encontrá­la. Se não encontrar, irá procurar a  fonte seguinte. Se o nome de uma fonte tiver mais de uma palavra, este deverá ser colocado entre aspas. As aspas podem ser apóstrofes simples (') ou aspas duplas ("). Os apóstrofes são necessários  quando for preciso especificar estilos dentro de um atributo HTML: 2.5.2.  font­size O tamanho de uma fonte é alterado usando font­size. Pode ser especificado em valores  absolutos ou relativos. Para especificar um valor absoluto, pode­se usar: font­size: número(pt | px | cm | mm | pc | in) font­size: xx­small|x­small|small|medium|large|x­large|xx­large O tamanho também pode ser especificado relativo ao elemento no qual o atual objeto está  contido. 1. font­size: tamanho_relativo (smaller, larger) 2. font­size: comprimento (em ou ex) 3. font­size: porcentagem (%)
  • 46. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: CSS 45 Exemplos: Os tamanhos de pontos devem ser especificados como valores inteiros (mesmo se usados  cm ou in). Os browsers podem formatar os tamanhos de forma diferente e os mesmos  podem  ser  alterados  pelos usuários  nos  browsers  atuais.  As  unidades  válidas  são:  pt  (pontos), px (pixels), pc (paicas), cm (centímetros), mm (milímetros) e in (polegadas). 2.5.3.  font­style e font­weight O estilo de uma fonte é afetado através de duas diferentes propriedades: font­weight, que  altera o peso da fonte, e font­style, que altera o estilo ou inclinação. Sintaxe: 4. font­style: normal (ou italic, oblique)       Exemplos:       Sintaxe: • font­weight: normal | bold (normal=400 e bold = 700) • font­weight: bolder | lighter (valores relativos) • font­weight: 100 | 200 | 300 | 400 | 500 | 600 | 700 | 800 | 900        Exemplos: A  palavra oblique deve fazer com que fontes chamadas de "oblique" (se existirem no  sistema) sejam usadas, assim como ocorre com fontes "italic". A rigor, italic é uma fonte  distinta da normal, e não, meramente uma versão inclinada da mesma. Os browsers,  porém, não encontrando um equivalente "italic", "oblique", "kursiv" ou similar, irão inclinar  o texto simulando um itálico. 2.5.4.  font­variant Atualmente, a única opção disponível para esta propriedade é small­caps, que deve colocar  o texto selecionado em maiúsculas, porém menores que as capitulares. Na prática, até as  maiúsculas são reduzidas no Internet Explorer. A sua sintaxe é: • font­variant: small­caps       
  • 47. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: CSS 46 Exemplo:      Sairá assim: 2.5.5.  A propriedade font Para   especificar   várias   propriedades   de   um   seletor   de   uma   vez   só,   pode­se   usar   a  propriedade font, em vez de definir em separado font­size, font­weight, font­family, etc. Nesta sintaxe, a ordem dos fatores é importante, porém nem todos os elementos precisam  estar presentes: font: font­style font­variant font­weight font­size line­height font­family Exemplos: Logo abaixo, encontram­se propriedades e valores de estilo de fontes. Propriedade  Descrição  Valores  Exemplo  font­size  Ajusta o tamanho do  texto  tamanho (pt, in, cm, px)  porcentagem do tamanho normal  relativo: xx­large, x­large, large,  medium, small, x­small, xx­small,  larger, smaller  { font­size: 12pt }  { font­size: 200% }  { font­size: x­large }  font­family  Ajusta os tipos de face e  as alternativas (em  ordem de preferência)  nome do tipo de face nome da  família da fonte  { font­family:  "Trebuchet MS",  "Sans­serif" }  font­weight  Ajusta o peso do tipo  normal bold (outras opções serão  suportadas mais tarde)  { font­weight:  bold } 
  • 48. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: CSS 47 font­style  Texto em itálico  normal italic (mais opções estarão  disponíveis mais tarde; 'oblique  smallcaps' está disponível no IE4  somente)  { font­style: italic }  font­variant  especifica uma variante  de fonte  smallcaps (outras opções serão  suportadas mais tarde)  { font­variant:  smallcaps }  pt = pontos; in = polegadas; cm = centímetros; px = pixels;  2.6.  Propriedades e valores de texto As propriedades desta seção tratam de transformações e atributos aplicados a texto, não  afetando a exibição das fontes. Os atributos tipográficos afetam a forma como o texto é  apresentado na tela, como: o espaçamento entre linhas, entre palavras, entre letras, o  alinhamento de parágrafos e a endentação. A propriedade text­transform permite colocar letras em maiúsculas ou minúsculas e a  propriedade text­decoration permite acrescentar ou tirar efeitos decorativos do texto como  riscados e sublinhados. 2.6.1.  text­transform A propriedade text­transform realiza transformações no formato caixa­alta ou caixa­baixa  do texto.  A sua sintaxe é: • text­transform:      capitalize • text­transform:      uppercase • text­transform:      lowercase • text­transform:      none (valor default)       Exemplos:       H1 {text­transform: capitalize} Capitalize coloca a primeira letra de cada palavra em maiúsculas. Uppercase coloca tudo  em   maiúsculas   e   lowercase   coloca   tudo   em   minúsculas.   None   remove   qualquer  transformação, deixando o texto da forma como foi definido antes das transformações.
  • 49. Projeto e­Jovem ­ Módulo II: CSS 48 Resultado:  2.6.2.  text­decoration A   propriedade   text­decoration   permite   colocar   (ou   tirar)   sublinhados,   linhas   sobre   e  atravessando o texto, etc. A sua sintaxe é: • text­decoration: underline (default em links) • text­decoration: overline • text­decoration: line­through • text­decoration: blink • text­decoration: none (default)       Exemplos: Veremos algumas formas de, usando esta propriedade, mexer com a decoração de links: Forma 1: Forma 2: