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A FORÇA DO AMOR
digg
Pela terceira vez Jesus lhe
perguntou: Simão, filho de João, tu
me amas? Pedro entristeceu-se por
ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu
me amas? E respondeu-lhe: Senhor,
tu sabes todas as coisas, tu sabes
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Apascenta as minhas ovelhas.João
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Pedro sabia que não havia amado
Jesus tanto quanto imaginava. E,
talvez por tê-lo negado, teve
dif iculdade em responder. Jesus
perguntou pela segunda e terceira
vez: “Tu me amas?” Embora lhe
respondesse af irmativamente,
Pedro f icou magoado pelo f ato de a
pergunta ter sido repetida três vezes. E nas três vezes Jesus convidou Pedro a superar suas f raquezas e
a se tornar ministro de Seu reino: “Pastoreie as minhas ovelhas”. A mensagem de Jesus era clara para
Pedro: “Continuo conf iando em você. Sua f alha não mudou nada entre nós. Você ainda f az parte da
f amília”. Quando Pedro negou ao Senhor, ele estava negando a pessoas errada. Mas o Senhor não se
esqueceu de Pedro, pois está escrito em Marcos 16:7 Mas ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele vai
adiante de vós para a Galiléia; lá o vereis, como ele vos disse.
Por que estaria Deus querendo conquistar o amor de Pedro? É como se estivéssemos acostumados com
deuses que impõem o medo. Quase todos os ídolos ou f alsos deuses que o homem criou buscam
submissão de seus súditos pela aplicação do puro terror. Mas e quanto ao amor? Que f also deus algum
dia quis ser amado? Temido, sim! Obedecido, sim! Mas amado, nunca. No entanto, depois que Sua obra na
cruz f oi concluída, Jesus prosseguiu em sua busca do amor, e o procurou numa das pessoas que mais o
havia decepcionado. E graças ao Senhor Pedro compreendeu este amor. 1 Pedro 4:8 Acima de tudo,
porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados.
O que Jesus buscava em Pedro expressa o que o Pai sempre quis, mas que Seu povo raramente
compreendeu. Ele desejava o aconchego e a ternura de uma relação cheia de amor. Se o poder da cruz
podia superar os def eitos humanos, então algo realmente novo acontecera. Jesus estava convidando
Pedro, apesar de suas f alhas, a receber a intensidade do Seu amor, que é a f orça mais poderosa do
Universo. O amor está na essência da natureza de Deus. Na verdade, quando João resumiu o que Deus
signif icava, ele o f ez com uma af irmação muito simples: E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem
por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele. 1 João 4:16.
É necessário crermos em nossa morte e ressurreição com Cristo, e f icar crendo até crermos de f ato.
Quando cremos e ganhamos uma genuína experiência com nosso Senhor de troca de natureza, podemos
então experimentar a intensidade de Seu amor, e nossas vidas será para sempre transf ormada. Por outro
lado, se você não ama a Cristo, sinta-se à vontade para temê-Lo. Somente quando temos nossos olhos
espirituais abertos perceberemos o quanto Ele nos ama, nunca mais precisaremos ter medo dEle. Em
outras palavras, o nosso Pai não deseja apenas nossa obediência; Ele almeja o nosso af eto. Deus pode
ter nossa obediência sem o nosso amor, mas Deus sabe que, se tiver o nosso amor, terá nossa
obediência. Aliás, Ele é Salvador daqueles que lhe obedecem e quem O obedece o f az com amor. E, tendo
sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem. Hebreus 5:9.
Mas é uma pena que muitos ainda têm medo de Deus. Mas o medo não é a essência de Deus. Ele não teme
nada. Na verdade, o medo não pode gerar a santidade que Deus deseja compartilhar conosco. O medo não
tem esse poder. Para que Deus nos transf orme, a f im de que sejamos como Ele, devemos acabar com o
medo e aprender a maravilha que é viver em Seu amor. Com Cristo, Deus quis conquistar nosso af eto pelo
que Ele é. Assim Deus pôde dispensar o nosso medo, pois sabia que jamais chegamos a amar aquilo que
tememos. João descreve o medo e o amor como polos opostos. No amor não há medo; o amor que é
totalmente verdadeiro afasta o medo. Portanto, aquele que sente medo não tem no seu coração o amor
totalmente verdadeiro, porque o medo mostra que existe castigo. 1 João 4:18 (NTLH).
Você pode acreditar sinceramente que o guarda rodoviário está cuidando da sua segurança, mas isso não
f az com que você o ame. Na verdade, o medo de receber uma multa o leva a tomar mais cuidado na direção
e a presença do guarda de trânsito lhe dá segurança. Mas isso o impede de se sentir aliviado quando ele
f inalmente segue em outra direção? Por mais segurança que o guarda lhe dê, não é o suf iciente para que
você queira se tornar amigo dele. A submissão não gera intimidade. Esse é o equívoco de muitas
denominações religiosas, e é por isso que tantas pessoas nos bancos das igrejas permanecem af astadas
de Deus e sem nenhuma mudança de vida. Pensamos que a submissão a Deus sempre nos aproxima Dele,
quando o contrário é a verdade. Só se vivemos na segurança do amor de Deus é que Ele se torna capaz
de nos transf ormar. Esse amor transf ormador é um amor manif estado. 1 João 4:9 Nisto se manifestou o
amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele.
Temer a Deus pode nos levar a ajustar nosso comportamento aos desejos Dele, mas como o medo nos
convence a agir contra a nossa vontade, ele não nos transf orma. O comportamento resultante dura
apenas enquanto o medo durar, e será preciso inf undir mais medo para mantê-lo. É por isso que o amor
cuida primeiramente de seus medos, pois o “perf eito amor lança f ora o medo”. Ainda que o medo possa
ser uma f orça poderosa, o amor de Deus é ainda mais poderoso, e diante dele nossos maiores medos
são aniquilados. O amor substitui o medo do mesmo modo que a luz substitui a escuridão. Aquele que é
amor habita em nós e nos traz segurança. Isaías 41:10. Não temas, porque eu sou contigo; não te
assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel.
Deus quer que você conheça Seu amor completamente, de modo que o temor não tenha mais lugar em sua
vida. Quando você estiver absolutamente convencido de quanto Deus o ama, todo medo acabará. A porta
de entrada para o amor do Pai começa na cruz. Entender o que o Pai e o Filho alcançaram juntos naquele
momento decisivo def ine de um modo que só pode ser vivenciado Nele. É o amor que permitirá que você se
sinta completamente seguro na presença de Deus. Esse amor o liberta para que você seja exatamente
quem é, com todos os seus def eitos, sem jamais ter de f ingir diante de Deus. O diálogo entre Jesus e
Pedro mostra que o apóstolo tinha muito a aprender sobre o poder da cruz. Pedro temia seus f racassos,
porque não havia entendido o amor de Deus. Mas ao provar esse amor tão intenso, Pedro nunca mais
precisou temer. Pois, como dizem as Escrituras Sagradas: Vocês já descobriram por vocês mesmos que o
Senhor é bom. 1 Pedro 2:3 (NTLH).
Amém.
Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Simão, filho de João, tu me amas? Pedro entristeceu-se por ele lhe ter
dito, pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te
amo. Jesus lhe disse: Apascenta as minhas ovelhas.João 21:17.
Você me ama? Como é duro ouvir essa pergunta de uma pessoa que você ama. Ela implica que você f ez
alguma coisa que sugere o contrário. Como responder, se suas ações f alharam? A pergunta de Jesus deve
ter f erido o coração de Pedro. Fazia pouco mais de uma semana que Pedro abandonara o Mestre no
momento em que Jesus mais precisava. Depois de prometer que morreria por Ele, os medos de Pedro o
dominavam e ele praguejou e negou que conhecia Jesus. Ele, porém, começou a praguejar e a jurar: Não
conheço esse homem de quem falais! Marcos 14:71.
Pedro sabia que não havia amado Jesus tanto quanto imaginava. E, talvez por tê-lo negado, teve
dif iculdade em responder. Jesus perguntou pela segunda e terceira vez: “Tu me amas?” Embora lhe
respondesse af irmativamente, Pedro f icou magoado pelo f ato de a pergunta ter sido repetida três vezes.
E nas três vezes Jesus convidou Pedro a superar suas f raquezas e a se tornar ministro de Seu reino:
“Pastoreie as minhas ovelhas”. A mensagem de Jesus era clara para Pedro: “Continuo conf iando em você.
Sua f alha não mudou nada entre nós. Você ainda f az parte da f amília”. Quando Pedro negou ao Senhor, ele
estava negando a pessoas errada. Mas o Senhor não se esqueceu de Pedro, pois está escrito em Marcos
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ele vos disse.
Por que estaria Deus querendo conquistar o amor de Pedro? É como se estivéssemos acostumados com
deuses que impõem o medo. Quase todos os ídolos ou f alsos deuses que o homem criou buscam
submissão de seus súditos pela aplicação do puro terror. Mas e quanto ao amor? Que f also deus algum
dia quis ser amado? Temido, sim! Obedecido, sim! Mas amado, nunca. No entanto, depois que Sua obra na
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havia decepcionado. E graças ao Senhor Pedro compreendeu este amor. 1 Pedro 4:8 Acima de tudo,
porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados.
O que Jesus buscava em Pedro expressa o que o Pai sempre quis, mas que Seu povo raramente
compreendeu. Ele desejava o aconchego e a ternura de uma relação cheia de amor. Se o poder da cruz
podia superar os def eitos humanos, então algo realmente novo acontecera. Jesus estava convidando
Pedro, apesar de suas f alhas, a receber a intensidade do Seu amor, que é a f orça mais poderosa do
Universo. O amor está na essência da natureza de Deus. Na verdade, quando João resumiu o que Deus
signif icava, ele o f ez com uma af irmação muito simples: E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem
por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele. 1 João 4:16.
É necessário crermos em nossa morte e ressurreição com Cristo, e f icar crendo até crermos de f ato.
Quando cremos e ganhamos uma genuína experiência com nosso Senhor de troca de natureza, podemos
então experimentar a intensidade de Seu amor, e nossas vidas será para sempre transf ormada. Por outro
lado, se você não ama a Cristo, sinta-se à vontade para temê-Lo. Somente quando temos nossos olhos
espirituais abertos perceberemos o quanto Ele nos ama, nunca mais precisaremos ter medo dEle. Em
outras palavras, o nosso Pai não deseja apenas nossa obediência; Ele almeja o nosso af eto. Deus pode
ter nossa obediência sem o nosso amor, mas Deus sabe que, se tiver o nosso amor, terá nossa
obediência. Aliás, Ele é Salvador daqueles que lhe obedecem e quem O obedece o f az com amor. E, tendo
sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem. Hebreus 5:9.
Mas é uma pena que muitos ainda têm medo de Deus. Mas o medo não é a essência de Deus. Ele não teme
nada. Na verdade, o medo não pode gerar a santidade que Deus deseja compartilhar conosco. O medo não
tem esse poder. Para que Deus nos transf orme, a f im de que sejamos como Ele, devemos acabar com o
medo e aprender a maravilha que é viver em Seu amor. Com Cristo, Deus quis conquistar nosso af eto pelo
que Ele é. Assim Deus pôde dispensar o nosso medo, pois sabia que jamais chegamos a amar aquilo que
tememos. João descreve o medo e o amor como polos opostos. No amor não há medo; o amor que é
totalmente verdadeiro afasta o medo. Portanto, aquele que sente medo não tem no seu coração o amor
totalmente verdadeiro, porque o medo mostra que existe castigo. 1 João 4:18 (NTLH).
Você pode acreditar sinceramente que o guarda rodoviário está cuidando da sua segurança, mas isso não
f az com que você o ame. Na verdade, o medo de receber uma multa o leva a tomar mais cuidado na direção
e a presença do guarda de trânsito lhe dá segurança. Mas isso o impede de se sentir aliviado quando ele
f inalmente segue em outra direção? Por mais segurança que o guarda lhe dê, não é o suf iciente para que
você queira se tornar amigo dele. A submissão não gera intimidade. Esse é o equívoco de muitas
denominações religiosas, e é por isso que tantas pessoas nos bancos das igrejas permanecem af astadas
de Deus e sem nenhuma mudança de vida. Pensamos que a submissão a Deus sempre nos aproxima Dele,
quando o contrário é a verdade. Só se vivemos na segurança do amor de Deus é que Ele se torna capaz
de nos transf ormar. Esse amor transf ormador é um amor manif estado. 1 João 4:9 Nisto se manifestou o
amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele.
Temer a Deus pode nos levar a ajustar nosso comportamento aos desejos Dele, mas como o medo nos
convence a agir contra a nossa vontade, ele não nos transf orma. O comportamento resultante dura
apenas enquanto o medo durar, e será preciso inf undir mais medo para mantê-lo. É por isso que o amor
cuida primeiramente de seus medos, pois o “perf eito amor lança f ora o medo”. Ainda que o medo possa
ser uma f orça poderosa, o amor de Deus é ainda mais poderoso, e diante dele nossos maiores medos
são aniquilados. O amor substitui o medo do mesmo modo que a luz substitui a escuridão. Aquele que é
amor habita em nós e nos traz segurança. Isaías 41:10. Não temas, porque eu sou contigo; não te
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Deus quer que você conheça Seu amor completamente, de modo que o temor não tenha mais lugar em sua
vida. Quando você estiver absolutamente convencido de quanto Deus o ama, todo medo acabará. A porta
de entrada para o amor do Pai começa na cruz. Entender o que o Pai e o Filho alcançaram juntos naquele
momento decisivo def ine de um modo que só pode ser vivenciado Nele. É o amor que permitirá que você se
sinta completamente seguro na presença de Deus. Esse amor o liberta para que você seja exatamente
quem é, com todos os seus def eitos, sem jamais ter de f ingir diante de Deus. O diálogo entre Jesus e
Pedro mostra que o apóstolo tinha muito a aprender sobre o poder da cruz. Pedro temia seus f racassos,
porque não havia entendido o amor de Deus. Mas ao provar esse amor tão intenso, Pedro nunca mais
precisou temer. Pois, como dizem as Escrituras Sagradas: Vocês já descobriram por vocês mesmos que o
Senhor é bom. 1 Pedro 2:3 (NTLH).
Amém.

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A força do amor

  • 1. inst it ut ogamaliel.com http://www.institutogamaliel.com/portaldateologia/a-forca-do-amor/teologia A FORÇA DO AMOR digg Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Simão, filho de João, tu me amas? Pedro entristeceu-se por ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo. Jesus lhe disse: Apascenta as minhas ovelhas.João 21:17. Pedro sabia que não havia amado Jesus tanto quanto imaginava. E, talvez por tê-lo negado, teve dif iculdade em responder. Jesus perguntou pela segunda e terceira vez: “Tu me amas?” Embora lhe respondesse af irmativamente, Pedro f icou magoado pelo f ato de a pergunta ter sido repetida três vezes. E nas três vezes Jesus convidou Pedro a superar suas f raquezas e a se tornar ministro de Seu reino: “Pastoreie as minhas ovelhas”. A mensagem de Jesus era clara para Pedro: “Continuo conf iando em você. Sua f alha não mudou nada entre nós. Você ainda f az parte da f amília”. Quando Pedro negou ao Senhor, ele estava negando a pessoas errada. Mas o Senhor não se esqueceu de Pedro, pois está escrito em Marcos 16:7 Mas ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele vai adiante de vós para a Galiléia; lá o vereis, como ele vos disse. Por que estaria Deus querendo conquistar o amor de Pedro? É como se estivéssemos acostumados com deuses que impõem o medo. Quase todos os ídolos ou f alsos deuses que o homem criou buscam submissão de seus súditos pela aplicação do puro terror. Mas e quanto ao amor? Que f also deus algum dia quis ser amado? Temido, sim! Obedecido, sim! Mas amado, nunca. No entanto, depois que Sua obra na cruz f oi concluída, Jesus prosseguiu em sua busca do amor, e o procurou numa das pessoas que mais o havia decepcionado. E graças ao Senhor Pedro compreendeu este amor. 1 Pedro 4:8 Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados. O que Jesus buscava em Pedro expressa o que o Pai sempre quis, mas que Seu povo raramente compreendeu. Ele desejava o aconchego e a ternura de uma relação cheia de amor. Se o poder da cruz podia superar os def eitos humanos, então algo realmente novo acontecera. Jesus estava convidando Pedro, apesar de suas f alhas, a receber a intensidade do Seu amor, que é a f orça mais poderosa do Universo. O amor está na essência da natureza de Deus. Na verdade, quando João resumiu o que Deus signif icava, ele o f ez com uma af irmação muito simples: E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele. 1 João 4:16. É necessário crermos em nossa morte e ressurreição com Cristo, e f icar crendo até crermos de f ato. Quando cremos e ganhamos uma genuína experiência com nosso Senhor de troca de natureza, podemos então experimentar a intensidade de Seu amor, e nossas vidas será para sempre transf ormada. Por outro lado, se você não ama a Cristo, sinta-se à vontade para temê-Lo. Somente quando temos nossos olhos espirituais abertos perceberemos o quanto Ele nos ama, nunca mais precisaremos ter medo dEle. Em outras palavras, o nosso Pai não deseja apenas nossa obediência; Ele almeja o nosso af eto. Deus pode
  • 2. ter nossa obediência sem o nosso amor, mas Deus sabe que, se tiver o nosso amor, terá nossa obediência. Aliás, Ele é Salvador daqueles que lhe obedecem e quem O obedece o f az com amor. E, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem. Hebreus 5:9. Mas é uma pena que muitos ainda têm medo de Deus. Mas o medo não é a essência de Deus. Ele não teme nada. Na verdade, o medo não pode gerar a santidade que Deus deseja compartilhar conosco. O medo não tem esse poder. Para que Deus nos transf orme, a f im de que sejamos como Ele, devemos acabar com o medo e aprender a maravilha que é viver em Seu amor. Com Cristo, Deus quis conquistar nosso af eto pelo que Ele é. Assim Deus pôde dispensar o nosso medo, pois sabia que jamais chegamos a amar aquilo que tememos. João descreve o medo e o amor como polos opostos. No amor não há medo; o amor que é totalmente verdadeiro afasta o medo. Portanto, aquele que sente medo não tem no seu coração o amor totalmente verdadeiro, porque o medo mostra que existe castigo. 1 João 4:18 (NTLH). Você pode acreditar sinceramente que o guarda rodoviário está cuidando da sua segurança, mas isso não f az com que você o ame. Na verdade, o medo de receber uma multa o leva a tomar mais cuidado na direção e a presença do guarda de trânsito lhe dá segurança. Mas isso o impede de se sentir aliviado quando ele f inalmente segue em outra direção? Por mais segurança que o guarda lhe dê, não é o suf iciente para que você queira se tornar amigo dele. A submissão não gera intimidade. Esse é o equívoco de muitas denominações religiosas, e é por isso que tantas pessoas nos bancos das igrejas permanecem af astadas de Deus e sem nenhuma mudança de vida. Pensamos que a submissão a Deus sempre nos aproxima Dele, quando o contrário é a verdade. Só se vivemos na segurança do amor de Deus é que Ele se torna capaz de nos transf ormar. Esse amor transf ormador é um amor manif estado. 1 João 4:9 Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele. Temer a Deus pode nos levar a ajustar nosso comportamento aos desejos Dele, mas como o medo nos convence a agir contra a nossa vontade, ele não nos transf orma. O comportamento resultante dura apenas enquanto o medo durar, e será preciso inf undir mais medo para mantê-lo. É por isso que o amor cuida primeiramente de seus medos, pois o “perf eito amor lança f ora o medo”. Ainda que o medo possa ser uma f orça poderosa, o amor de Deus é ainda mais poderoso, e diante dele nossos maiores medos são aniquilados. O amor substitui o medo do mesmo modo que a luz substitui a escuridão. Aquele que é amor habita em nós e nos traz segurança. Isaías 41:10. Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel. Deus quer que você conheça Seu amor completamente, de modo que o temor não tenha mais lugar em sua vida. Quando você estiver absolutamente convencido de quanto Deus o ama, todo medo acabará. A porta de entrada para o amor do Pai começa na cruz. Entender o que o Pai e o Filho alcançaram juntos naquele momento decisivo def ine de um modo que só pode ser vivenciado Nele. É o amor que permitirá que você se sinta completamente seguro na presença de Deus. Esse amor o liberta para que você seja exatamente quem é, com todos os seus def eitos, sem jamais ter de f ingir diante de Deus. O diálogo entre Jesus e Pedro mostra que o apóstolo tinha muito a aprender sobre o poder da cruz. Pedro temia seus f racassos, porque não havia entendido o amor de Deus. Mas ao provar esse amor tão intenso, Pedro nunca mais precisou temer. Pois, como dizem as Escrituras Sagradas: Vocês já descobriram por vocês mesmos que o Senhor é bom. 1 Pedro 2:3 (NTLH). Amém. Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Simão, filho de João, tu me amas? Pedro entristeceu-se por ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo. Jesus lhe disse: Apascenta as minhas ovelhas.João 21:17. Você me ama? Como é duro ouvir essa pergunta de uma pessoa que você ama. Ela implica que você f ez alguma coisa que sugere o contrário. Como responder, se suas ações f alharam? A pergunta de Jesus deve ter f erido o coração de Pedro. Fazia pouco mais de uma semana que Pedro abandonara o Mestre no momento em que Jesus mais precisava. Depois de prometer que morreria por Ele, os medos de Pedro o dominavam e ele praguejou e negou que conhecia Jesus. Ele, porém, começou a praguejar e a jurar: Não conheço esse homem de quem falais! Marcos 14:71.
  • 3. Pedro sabia que não havia amado Jesus tanto quanto imaginava. E, talvez por tê-lo negado, teve dif iculdade em responder. Jesus perguntou pela segunda e terceira vez: “Tu me amas?” Embora lhe respondesse af irmativamente, Pedro f icou magoado pelo f ato de a pergunta ter sido repetida três vezes. E nas três vezes Jesus convidou Pedro a superar suas f raquezas e a se tornar ministro de Seu reino: “Pastoreie as minhas ovelhas”. A mensagem de Jesus era clara para Pedro: “Continuo conf iando em você. Sua f alha não mudou nada entre nós. Você ainda f az parte da f amília”. Quando Pedro negou ao Senhor, ele estava negando a pessoas errada. Mas o Senhor não se esqueceu de Pedro, pois está escrito em Marcos 16:7 Mas ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele vai adiante de vós para a Galiléia; lá o vereis, como ele vos disse. Por que estaria Deus querendo conquistar o amor de Pedro? É como se estivéssemos acostumados com deuses que impõem o medo. Quase todos os ídolos ou f alsos deuses que o homem criou buscam submissão de seus súditos pela aplicação do puro terror. Mas e quanto ao amor? Que f also deus algum dia quis ser amado? Temido, sim! Obedecido, sim! Mas amado, nunca. No entanto, depois que Sua obra na cruz f oi concluída, Jesus prosseguiu em sua busca do amor, e o procurou numa das pessoas que mais o havia decepcionado. E graças ao Senhor Pedro compreendeu este amor. 1 Pedro 4:8 Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados. O que Jesus buscava em Pedro expressa o que o Pai sempre quis, mas que Seu povo raramente compreendeu. Ele desejava o aconchego e a ternura de uma relação cheia de amor. Se o poder da cruz podia superar os def eitos humanos, então algo realmente novo acontecera. Jesus estava convidando Pedro, apesar de suas f alhas, a receber a intensidade do Seu amor, que é a f orça mais poderosa do Universo. O amor está na essência da natureza de Deus. Na verdade, quando João resumiu o que Deus signif icava, ele o f ez com uma af irmação muito simples: E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele. 1 João 4:16. É necessário crermos em nossa morte e ressurreição com Cristo, e f icar crendo até crermos de f ato. Quando cremos e ganhamos uma genuína experiência com nosso Senhor de troca de natureza, podemos então experimentar a intensidade de Seu amor, e nossas vidas será para sempre transf ormada. Por outro lado, se você não ama a Cristo, sinta-se à vontade para temê-Lo. Somente quando temos nossos olhos espirituais abertos perceberemos o quanto Ele nos ama, nunca mais precisaremos ter medo dEle. Em outras palavras, o nosso Pai não deseja apenas nossa obediência; Ele almeja o nosso af eto. Deus pode ter nossa obediência sem o nosso amor, mas Deus sabe que, se tiver o nosso amor, terá nossa obediência. Aliás, Ele é Salvador daqueles que lhe obedecem e quem O obedece o f az com amor. E, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem. Hebreus 5:9. Mas é uma pena que muitos ainda têm medo de Deus. Mas o medo não é a essência de Deus. Ele não teme nada. Na verdade, o medo não pode gerar a santidade que Deus deseja compartilhar conosco. O medo não tem esse poder. Para que Deus nos transf orme, a f im de que sejamos como Ele, devemos acabar com o medo e aprender a maravilha que é viver em Seu amor. Com Cristo, Deus quis conquistar nosso af eto pelo que Ele é. Assim Deus pôde dispensar o nosso medo, pois sabia que jamais chegamos a amar aquilo que tememos. João descreve o medo e o amor como polos opostos. No amor não há medo; o amor que é totalmente verdadeiro afasta o medo. Portanto, aquele que sente medo não tem no seu coração o amor totalmente verdadeiro, porque o medo mostra que existe castigo. 1 João 4:18 (NTLH). Você pode acreditar sinceramente que o guarda rodoviário está cuidando da sua segurança, mas isso não f az com que você o ame. Na verdade, o medo de receber uma multa o leva a tomar mais cuidado na direção e a presença do guarda de trânsito lhe dá segurança. Mas isso o impede de se sentir aliviado quando ele f inalmente segue em outra direção? Por mais segurança que o guarda lhe dê, não é o suf iciente para que você queira se tornar amigo dele. A submissão não gera intimidade. Esse é o equívoco de muitas denominações religiosas, e é por isso que tantas pessoas nos bancos das igrejas permanecem af astadas de Deus e sem nenhuma mudança de vida. Pensamos que a submissão a Deus sempre nos aproxima Dele, quando o contrário é a verdade. Só se vivemos na segurança do amor de Deus é que Ele se torna capaz de nos transf ormar. Esse amor transf ormador é um amor manif estado. 1 João 4:9 Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele.
  • 4. Temer a Deus pode nos levar a ajustar nosso comportamento aos desejos Dele, mas como o medo nos convence a agir contra a nossa vontade, ele não nos transf orma. O comportamento resultante dura apenas enquanto o medo durar, e será preciso inf undir mais medo para mantê-lo. É por isso que o amor cuida primeiramente de seus medos, pois o “perf eito amor lança f ora o medo”. Ainda que o medo possa ser uma f orça poderosa, o amor de Deus é ainda mais poderoso, e diante dele nossos maiores medos são aniquilados. O amor substitui o medo do mesmo modo que a luz substitui a escuridão. Aquele que é amor habita em nós e nos traz segurança. Isaías 41:10. Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel. Deus quer que você conheça Seu amor completamente, de modo que o temor não tenha mais lugar em sua vida. Quando você estiver absolutamente convencido de quanto Deus o ama, todo medo acabará. A porta de entrada para o amor do Pai começa na cruz. Entender o que o Pai e o Filho alcançaram juntos naquele momento decisivo def ine de um modo que só pode ser vivenciado Nele. É o amor que permitirá que você se sinta completamente seguro na presença de Deus. Esse amor o liberta para que você seja exatamente quem é, com todos os seus def eitos, sem jamais ter de f ingir diante de Deus. O diálogo entre Jesus e Pedro mostra que o apóstolo tinha muito a aprender sobre o poder da cruz. Pedro temia seus f racassos, porque não havia entendido o amor de Deus. Mas ao provar esse amor tão intenso, Pedro nunca mais precisou temer. Pois, como dizem as Escrituras Sagradas: Vocês já descobriram por vocês mesmos que o Senhor é bom. 1 Pedro 2:3 (NTLH). Amém.