1. Poesia uma ciência filosófica.
O dilema filosófico de hoje, quanto à morte da filosofia,
ferida por outras ciências, ciências estas, advindas da própria
filosofia, a meu ver penso passa pela falta de atenção que os
filósofos dispensaram a poesia, dez de antes da época Jônica.
Textos citam a existência e a importância da poesia como
informação filosófica, no que trata de Ética, Moral e até como
uma cultura oral que permeia um estado de espírito das pessoas
poéticas, que era repassada em versos e contos.
Ao não dar importância a esta matéria e a evitando, tanto
os filósofos como os de outras ciências demoraram na concepção
de um conceito filosófico, que abrangesse a ética e a moral da
época, como chegado em Sócrates com Demos, gerou um
personagem metafísico, enquanto que a nos poetas existe, como
por um instinto, este que os ajuda na composição de suas obras.
Não trato aqui de não aceitar a metafísica, até porque
defendo este conceito como poeta, embora esta definição de
conceito METAFÍSCA, seja posterior à poesia, portanto havendo
em poesia creio o seleiro, o nascedouro desta ciência, onde não
descaracterizando o Demo em Sócrates, más tratando como de
um extinto poético, do qual Sócrates reconheceu como Demo.
Também não trato aqui como mais um reivindicador, ou como
um pai do conceito metafísico, que passa a reivindicar como que
seja da poesia a existência da metafísica, embora já tenha sido
usado nas alusões poéticas já ensinadas pelos Sofistas.
Assim transcendendo o tempo na questão podendo afirmar
que a poesia foi citada por todos os filósofos. Confirmando sua
2. existência podemos também confirmar sua beleza enquanto a
visão da época, já que é poesia e, por ser lembrada pelos
filósofos podemos afirmar que existe importância nestas poesias,
assim como para escrever poesia, somos dotados de um estado
intuitivo reconhecido pelos filósofos posso entender que a
poesia esconde uma ciência filosófica.
Francisco Carlos Pardini
Kiko Pardini
Poeta