O documento discute conceitos de gerenciamento de crise e risco em organizações. Apresenta informações sobre a avaliação do curso, incluindo atividades, bibliografia e teoria das organizações, abordando conceitos iniciais, perspectivas clássicas da administração e teorias como a administração científica e o fordismo.
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Aula 2 - Comunicação e Teoria das Organizações - Planejamento e gerenciamento de crise e risco dentro e fora das organizações - final.pptx
1. Comunicação e Teoria das
Organizações
Aula 2 – Conceitos iniciais
Planejamento e gerenciamento de crise e
risco dentro e fora das organizações
Pós-Graduação Lato Sensu em
Comunicação e Marketing
Profª Drª Fabíola Paes de Almeida
Tarapanoff
Coordenador: Prof. Dr. Carlos Eduardo
Dezan Scopinho
3. AVALIAÇÃO
Atividade:
N2 - 0 a 10 – 40% da nota.
Autoavaliação (2,00);
Avaliação dos colegas (2,00);
Avaliação pela professora
(2,00);
Análise de empresa (4,00)
Gerenciamento de crise.
4. AVALIAÇÃO
Atividades:
Análise de empresa que
realizou gerenciamento de
crise (individual) (N2)
Apresentação do projeto –
gerenciamento de crise
(seminário) - Turma.
Entrega de trabalho escrito (em
grupo) (N1).
5. AVALIAÇÃO
• N1 – Seminário – Valor: 0 a 10 – 60% da nota.
• Gerenciamento de crise
• Introdução – Conceitos teóricos sobre conteúdo da disciplina (pelo menos
duas citações e livros usados no curso).
• 1) Empresa – Missão, visão, valores/Público-alvo/Equipe.
• 2) Planejamento - “4 Ps” – Kotler - Preço, Produto, Praça e Promoção.
• 3) Case - Gerenciamento de crise.
• 4) Estratégias de gerenciamento de crise.
• 5) Considerações finais.
• Referências bibliográficas.
6. BIBLIOGRAFIA
• ADAMS, John. Risco. São Paulo: SENAC, 2009.
• CARDIA, Wesley. Crise de imagem e
gerenciamento de crises. Rio de Janeiro: Mauad X,
2015.
• FORNI, João José. Gestão de crises e comunicação:
o que gestores e profissionais de comunicação
precisam saber para enfrentar crises corporativas. 2ª
ed. São Paulo: Editora Atlas, 2015.
• MACHADO, Jones; BARICHELLO,
Eugenia. Comunicação de crise em mídias sociais
digitais. Organicom. V. 12, n. 22, 2015.
7. BIBLIOGRAFIA
• NEVES, Roberto de Castro. Crises
empresariais com a opinião pública: como
evitá-las e administrá-las. Rio de Janeiro:
Mauad, 2002.
• TEIXEIRA, Patrícia. Sociedade do Risco na
Sociedade da Informação: Gestão e
Gerenciamento de crise nas redes sociais.
Anais do Abrapcorp. São Paulo: Abrapcorp,
2005.
8. TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES
CONCEITOS INICIAIS
• A palavra administração vem do latim ad
(direção para, tendência) e minister
(subordinação ou obediência), isto é,
aquele que presta um serviço a outro.
• Hoje, a tarefa da administração foge da
definição inicial e sua tarefa é interpretar
os objetivos propostos pela organização
e transformá-los em ação organizacional
por meio do planejamento, organização,
direção e controle de todos os esforços
realizados em todas as áreas e em todos
os níveis da organização, afim de
alcançar os objetivos da maneira mais
adequada.
9. TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES
CONCEITOS INICIAIS
• Cada uma das teorias
administrativas
buscaram privilegiar
uma destas cinco
variáveis:
• Tarefas
• Estrutura
• Pessoas
• Ambiente
• Tecnologia
• Chiavaneto (1998)
10. TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES
CONCEITOS INICIAIS
• As cinco variáveis, até hoje
constituem os principais
componentes no estudo da
Administração de Empresas.
• O comportamento desses
componentes é sistêmico e
complexo, cada qual influencia e é
influenciado pelos outros
componentes.
• Modificações em um provocam
modificações em maior ou menor
grau nos demais.
• Na realidade a adequação destas
cinco variáveis (tarefa, estrutura,
pessoas, tecnologia e ambiente)
constitui o principal desafio da
administração.
11. TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES
CONCEITOS INICIAIS
• 1903 Teoria da Administração Científica –
Taylor
• 1909 Teoria da Burocracia – Weber
• 1916 Escola dos Princípios de
Administração – Fayol
• 1932 Escola das Relações Humanas –
Mayo
• 1947 Teoria das Decisões – Simon
• 1951 Teoria dos Sistemas -
Bertalanffy,Kast e Rosenzweig
• 1953 Teoria dos Sistemas Sociotécnicos -
Emery e Trist
• 1954 Teoria Neoclássica da
Administração - Newman , Drucker
• 1957 Escola Comportamental da
Administração - McGregor1962 Escola do
Desenvolvimento Organizacional –
Bennis
• 1972 Teoria da Contingência –
Woodward e Laurence.
12. TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES
CONCEITOS INICIAIS
• Todas as teorias apresentadas são válidas
e surgiram como uma resposta para os
problemas empresariais mais relevantes
em sua época e todas foram bem
sucedidas.
• De certo modo são aplicáveis aos dias de
hoje e o administrador precisa conhecê-
las para ter a sua disposição alternativas
interessantes para cada ocasião.
• Por exemplo, a moderna indústria
automobilística utiliza em suas linhas de
montagem os mesmos princípios da
Administração Científica, enquanto os
gerentes se preocupam com a Teoria do
Comportamento Organizacional.
13. TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES
CONCEITOS INICIAIS
• Pode se dizer então que a tarefa básica da
administração é fazer coisas através das pessoas,
com os melhores resultados.
• A administração é a própria atividade
organizacional e tornou-se vital e indispensável.
• Em uma sociedade de organizações , onde a
complexidade e a interdependência das
organizações são o aspecto crucial, a
administração desponta como fator chave, tanto
para a melhoria da qualidade de vida quanto
para a solução dos problemas mais complexos
que afligem a humanidade hoje.
16. PERSPECTIVA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
• Administração como
ciência e técnica
• Administração
Científica
• Teoria Clássica da
Administração
• Teoria da Burocracia
• Técnicas
• Baseadas na
matemática e
engenharia
• Busca da eficiência.
17. ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMNISTRAÇÃO
• No início do século XX dois engenheiros
desenvolveram os primeiros trabalhos a respeito
da Administração.
• Um era americano Frederick Taylor e desenvolveu
a Escola da Administração Científica, que pregava
o aumento da eficiência da indústria através da
racionalização do trabalho do operário.
• O outro era europeu, Henri Fayol, e desenvolveu a
chamada Teoria Clássica, preocupada em
aumentar a eficiência através da estruturação e
disposição dos órgãos componentes das
organizações e suas inter-relações.
• Estas duas orientações juntas formam então o
que chamamos de Abordagem Clássica ou
Tradicional da Administração.
18. ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
• Antes de Taylor
• Sistema de Iniciativa e Incentivo
• Baixa produtividade
• Baixos salários
• Importância de Taylor:
• Pioneirismo: análise sistemática de organizações
• Ciência, em lugar de empirismo
• Harmonia de interesses entre patrão e empregado
• Alta produtividade
• Altos salários
• A preocupação em criar uma Ciência da Administração começou com a
experiência concreta e imediata do trabalho de operários e com ênfase nas
tarefas.
• No primeiro período de sua obra Taylor voltou-se exclusivamente para a
racionalização do trabalho dos operários.
• No segundo período a definição de Princípios Administrativos aplicáveis a
todas as situações da empresa.
19. ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
• A Organização racional do trabalho se fundamenta nas
seguintes análises do trabalho operário:
• Estudo dos tempos e movimentos
• Fragmentação das tarefas
• Especialização do trabalhador
• Buscava-se a eliminação do desperdício, da ociosidade
operária e a redução dos custos de produção.
• Nesta fase a única forma de se obter a colaboração do
operário era através de incentivos salariais e prêmios de
produção.
• O salário era a única fonte de motivação.
20. ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
• Primeiro Período de Taylor (1903)
• Princípios e processos padronizados
• Adequação dos materiais e condições de trabalho dos empregados, que
devem ser cientificamente distribuídos por seus postos de trabalho de
acordo com as suas funções.
• Adestramento do trabalhador
• Boas relações entre administradores e trabalhadores.
• Elementos de ORT (Organização Racional do Trabalho)best way= melhor
maneira
• Tempos e Movimentos
• Análise do Trabalho: Decomposição de tarefas, eliminação de
movimentos inúteis e simplificação de movimentos úteis.
• Cálculo do tempo padrão.
• Seleção de pessoal qualificado.
• Treinamento adequado.
• Uniformização do trabalho (nem excesso, nem ociosidade).
• Salários equitativos
21. ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
• Estudo da Fadiga
• Fadiga causa: produtividade,
qualidade, rotatividade, doenças e
acidentes.
• Desenho de Cargos e Tarefas
• Simplificação de cargos acarreta:
• baixos custos de treinamento
• redução de erros e facilidade de
supervisão
• Incentivos Salariais e Prêmios
• Estabelecida a eficiência padrão
(100%), seriam dados maiores
salários aos trabalhadores mais
produtivos (> 100%)
22. ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
• Segundo Período de Taylor: Princípios de
Administração Científica (1911)
• Desconhecimento da gerência do potencial de
ganho por tempos e movimentos
• Falta de uniformidade dos métodos de trabalho
• Adm. Científica: 75% de análise, 25% de bom
senso
• Homo Economicus: O homem não gosta de
trabalhar; o faz exclusivamente por
necessidades financeiras.
• Visão de Homem: irresponsável, vadio
• e negligente
23. ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
• O desenho de Cargos e Tarefas enfatizava o
trabalho simples e repetitivo, as padronizações e
condições de trabalho que assegurassem a
Eficiência.
• Verificou-se que somente os operários
trabalhando de forma organizada e científica
não garantiam o sucesso da empresa se os
chefes, gerentes e diretores continuassem a
trabalhar da mesma forma que antes.
• Surgiria assim os primeiros Princípios de
Administração capazes de balizar o
comportamento dos chefes e gerentes.
24. ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
• Princípios de Taylor
• Princípio do Planejamento: separar quem
pensa e quem faz.
• Princípio do Preparo: selecionar os melhores e
treiná-los de acordo com o melhor método de
execução.
• Princípio do Controle: aderência ao
planejamento de tarefas através de rigorosa
supervisão.
• Princípio da Execução: não cabe somente aos
operários a boa execução das tarefas - os
diretores são co-responsáveis.
• Princípio da Exceção: os administradores
devem concentrar-se apenas nos desvios dos
processos.
25. ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
• Críticas ao Taylorismo
• Mecanicismo: teoria da máquina dispensa o H.
• Visão Atomizada do Homem, como apêndice da máquina.
• Super especialização que robotizavam o operário.
• Abordagem parcial da organização, somente a organização formal.
• Empresa como sistema fechado, não considera ambiente externo.
• Limitado a problemas de produção, sem considerar outros aspectos das organizações
(financeiros, comerciais, etc.)
• Preocupação em estabelecer normas para o funcionamento das empresas.
• Tempos Modernos- Charles Chaplin.
26. FORDISMO
• Henry Ford foi o primeiro a pôr em prática, na sua empresa
“Ford Motor Company”, o taylorismo.
• Posteriormente, ele inovou com o processo do fordismo, que,
absorveu aspectos do taylorismo.
• Consistia em organizar a linha de montagem de cada fábrica
para produzir mais, controlando melhor as fontes de matérias-
primas e de energia, os transportes, e a formação da mão-de
obra.
• Princípios
• 1) de Intensificação: Diminuir o tempo de duração com o
emprego imediato dos equipamentos e da matéria-prima e a
rápida colocação do produto no mercado.
• 2) de Economia: Consiste em reduzir ao mínimo o volume do
estoque da matéria-prima em transformação.
• 3) de Produtividade: Aumentar a capacidade de produção do
homem no mesmo período (produtividade) por meio da
especialização e da linha de montagem. O operário ganha mais
e o empresário tem maior produção.
27. FORDISMO
• É o sistema de organização industrial criado por Henry Ford, em que a
matéria prima é ininterruptamente trabalhada, desde as operações
elementares até o completo acabamento do produto.
• As características do Fordismo são:
• o trabalho dividido;
• o trabalho repetido;- o trabalho em cadeia;
• o trabalho contínuo.
• Linha de produção
• Para ter um produto mais barato, Ford inventou a linha de montagem. As
várias etapas de fabricação foram distribuídas ao longo de uma esteira
rolante e cada empregado deveria acoplar um componente padronizado.
• Gente de todos os Estados Unidos foi atraída pelo trabalho que era
repetitivo e cansativo, mas bem pago: U$ 5,00 por jornada de oito horas
de trabalho - o dobro do que se pagava na época por 12 horas.
• Além da criação de uma classe média, essas mudanças provocaram
grandes transformações econômicas e sociais, conhecidas como fordismo.
28. FORDISMO
• Linha de produção
• O Fordismo é um sistema racional de produção
em massa, que transformou radicalmente a
indústria automobilística na primeira metade
do século XX.
• Em 1903, o empreendedor fundou a Ford
Motor Company.
• Em 1908, apresentou o famoso Modelo T –
“The Universal Automobile”.
• O sucesso desse automóvel foi tão grande que,
num prazo de 12 meses aproximadamente,
foram vendidas 10 mil unidades.
• Com certas inovações, frente às demais marcas,
foi o primeiro automóvel com volante à
esquerda.
29. FORDISMO
• Contribuições de Ford
• Criação da Linha de Montagem:
• Produção de um carro – 12h28min para Fábrica de Ford – 1h33min2.
• Intercâmbio das peças e padronização do produto: produção em massa,
padronização de produto e ferramentas, e redução em 2/3 do valor de
produção.
• Relações trabalhistas: Implantou a carga horária 8h/dia e U$5,00 (1914), e
estabeleceu programa de educação e bem-estar para os operários.
• Diferenças entre Taylor e Ford:
Operário executa movimentos regulados em tempo padrão.
• Preocupou-se com a “economia do trabalho humano.
• ”Trabalho individual - Ford:
• Operário adapta seus movimentos à velocidade da esteira.
• Preocupou-se com a “economia de material e do tempo.
• Trabalho em equipe.
30. TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
• Teoria Clássica da Administração
Na segunda década deste século, surge uma doutrina administrativa que
passou a ser conhecida como Teoria Clássica de Administração.
• Surgiu na França e, rapidamente, propagou-se pela Europa.
• Seu maior expoente foi o engenheiro de minas Henri Fayol.
• Ampliação do campo de estudo da administração: ênfase na estrutura.
• Visão no todo organizacional.
• Atenção para a complexidade do trabalho do gestor.
• Fayol: Dados Interessantes
• Construiu sua carreira como executivo. ganhou reputação de administrador
eficiente.
• Em 1888, assumiu o comando de uma grande empresa às portas da falência.
• Quando se afastou da empresa, ela era uma das mais prósperas da França.
•
31. TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
Henri Fayol (1916) - Caracteriza-se pela ênfase na estrutura que a
organização deve possuir para ser eficiente.
Divisão da empresa em seis grupos:
Funções Técnicas – produção
Funções Comerciais - compra e venda
Funções Financeiras - procura e gerência de capitais
Funções de segurança - preservação dos bens e pessoas
Funções contábeis - balanços, inventários, registros e custos
Funções Administrativas - coordenam e sincronizam as demais
funções
Fayol define o ato de administrar como sendo: Prever, Organizar,
comandar, coordenar e controlar.
Estes elementos constituem o chamado Processo Administrativo e
são pertinentes a todas as áreas e níveis da administração da
empresa. Ou seja todo chefe, gerente ou diretor, desempenham
atividades ligadas a estes elementos.
32. TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
Previsão - avaliação do futuro e aprovisionamento em função dele.
Unidade, continuidade e flexibilidade são os aspectos de um bom plano
de ação.
Organização - Proporciona todas as coisas úteis ao funcionamento da
empresa e pode ser dividida em Material e Social.
Comando - Leva a organização a funcionar. Seu objetivo é alcançar o
máximo retorno de todos os empregados no interesse dos aspectos
globais.
Coordenação - Harmoniza todas as atividades do negócio, facilitando seu
trabalho e sucesso. Sincroniza todas as ações em suas proporções certas e
adapta os meios aos fins.
Controle - Consiste na verificação para certificar se todas as coisas
ocorrem em conformidade com o plano adotado, as instruções e os
princípios estabelecidos. O objetivo é localizar as fraquezas e erros no
sentido de retificá-los e prevenir a recorrência.
33. TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
•
• Divisão do Trabalho
• Especialização
• Máxima
• Eficiência
• Princípios Gerais de Administração
• Organização Formal
• Unidade de comando
• Amplitude de controle
• Princípios de Fayol
• Fonte: Chiavenato (1998)
34. ORIGENS DA BUROCRACIA – SÉCULO XX – MAX
WEBER
• Buscava racionalidade técnica para construir um
sistema administrativo
• Estrutura de relacionamentos humanos necessários
para expandir a
• Produtividade
• Visão institucional - não ligava-se ao processo
produtivo.
• Nasceu da necessidade de se organizar as empresas
que cresceram em tamanho e complexidade.
• Origens da Burocracia
• Definição de burocracia: trabalho baseado em papéis
e documentos, movimentados em sequência
contínua entre as várias unidades componentes da
estrutura organizacional
• Exercício do controle com base no conhecimento.
35. BUROCRACIA DE WEBER
• Divisão do trabalho:
• Tarefas simples para qualquer pessoa se especializar em tempo mínimo
• Hierarquia de autoridade:
• Cadeia de comando com responsabilidades, deveres e privilégios
específicos
• Racionalidade: Seleção, promoção, adequação do desempenho do
trabalho às qualificações.
• Regras e padrões: Decisões guiadas por regras, disciplina e controles.
• Compromisso profissional: administradores ganham salários fixos e não
são donos dos negócios; gerente treinados para melhor qualificação e
eficiência organizacional.
• Registros escritos: continuidade e uniformidade de ação sobre
transações da organização.
• Impessoalidade: regras e procedimentos aplicados de modo uniforme e
imparcial.
36. FORMAS DE ORGANIZAÇÃO BUROCRÁTICA
• Críticas à Burocracia
• Ênfase exagerada nas regras, procedimentos podem se
tornar mais importantes em si do que para seus fins.
• Executivos podem desenvolver dependência do “status”.
• Sufocar a iniciativa quando não houver regras.
• Falta de flexibilidade e adaptabilidade a mudanças.
• Comportamento burocrático oficiosos.
• Relações impessoais podem levar a comportamentos
estereotipados e à falta de sensibilidade para incidentes ou
problemas pessoais.
37. BUROCRACIA DE WEBER
• Mudanças rápida e inesperada (boa para rotina)
• Crescimento em tamanho (tamanho leva à complexidade)Complexidade
da tecnologia (diversificação e especialização)Ameaça psicológica,
ocorrendo a partir de uma mudança no comportamento gerencial (ser
humano; colaboração; ideais).
• A experiência tende universalmente a mostrar que o tipo de
administração de organização puramente burocrático é, do ponto de
vista puramente técnico, capaz de alcançar o mais alto grau de
eficiência e é, neste sentido, formalmente o meio mais racional de levar
a efeito um controle imperativo sobre os seres humanos.
38. TEORIA MECANICISTA
• Teoria Mecanicista: É a doutrina segundo
a qual os fatos se explicam completamente
pela ação de fatores determinantes de
natureza mecânica.
• É uma teoria bastante utilizada em gestão
devido a associação do conceito
“maquina” e o conceito de organização.
• É um modelo que promete eficiência e o
controle rígido que pode ser
desempenhado tanto no pessoal como nas
atividades organizacionais. (HARDY; CLEGG
e NORDALVIN, 1999).
39. LINGUAGEM INSTITUCIONAL E EMPRESARIA
Até os anos de 1970, a
comunicação foi tratada do
ponto de vista da comunicação
de negócios, com ênfase na
habilidade dos interlocutores e
na qualidade das mensagens
escritas e orais.
Os anos de 1980 ampliaram
esses horizontes, e os estudos
de comunicação passaram a
ocupar-se da perspectiva
estratégica. Comunicações
organizacionais, portanto.
40. LINGUAGEM INSTITUCIONAL E EMPRESARIAL
Essa ampliação da disciplina é resultado da
percepção das imbricações entre discurso,
comportamento e simbolismo organizacional.
A comunicação, por estar comprometida com
o discurso e o comportamento humano,
situa-se em um espaço entre ciência e arte,
por onde passam a Psicologia, a Sociologia, a
Antropologia, a Filosofia, a Ética, a Linguística,
a Semiótica.
E um dos resultados dessa nova perspectiva é
a reflexão crítica sobre o discurso
organizacional e a análise de seu
funcionamento e de seus resultados e efeitos
no âmbito interno e externo das
organizações.
41. LINGUAGEM INSTITUCIONAL E
EMPRESARIAL
1920-1950: interesse em
comunicação empresarial e
industrial;
1950-1970: interesse pela
influência da escola de relações
humanas na comunicação
organizacional. Inicialmente, a
preocupação era com as
estratégias de persuasão a serviço
do alto escalão gerencial, com a
precisão e a legibilidade dos
relatórios, com a eficiência dos
diferentes meios de comunicação;
42. LINGUAGEM INSTITUCIONAL E
EMPRESARIAL
1960: deslocamento da
perspectiva para o estudo das
mensagens que fluem nas
organizações e para a forma
como o clima organizacional
influenciava a adequação e
eficiência dessas transmissões.
A comunicação era vista como
uma variável que influenciava a
performance individual e
organizacional.
Sugestão – Foto – Série Mad
men.
43. Nos anos de 1980: embora não tenha
havido ruptura com o passado,
houve reviravolta nos estudos de
comunicação organizacional.
A comunicação passou a ser definida
como o estudo das mensagens, da
informação, do significado e da
atividade simbólica que constitui as
organizações.
Novos campos de estudos foram
introduzidos, como sentido dos
eventos organizacionais, linguagens,
símbolos e cultura organizacional.
44. Anos 1990 – atualidade
Passou-se a estudar como os grupos
dominantes tinham mais acesso à
informação e mais oportunidades
para construir interpretações mais
abrangentes do que os demais
grupos. Constatou-se então que as
comunicações não eram neutras.
O discurso e os símbolos utilizados
eram os modos pelos quais a
ideologia tornou-se legítima nas
organizações. A comunicação era o
meio pelo qual os grupos
subordinados participavam de sua
própria dominação.
45. COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
Pimenta (2004, p. 99)
caracteriza a comunicação
empresarial como o somatório
de todas as atividades de
comunicação da empresa.
É uma atividade
multidisciplinar que envolve
métodos e técnicas de
relações públicas, jornalismo,
assessoria de imprensa, lobby,
propaganda, promoções,
pesquisa, en- domarketing e
marketing.
46. Nassar e Figueiredo (2006, p. 12)
afirmam que a linguagem da
propaganda é apenas uma parte da
comunicação atual das em- presas.
Dentre essas linguagens estão a das
relações públicas, a de imprensa e a de
atendimento direto ao consumidor. As
ações dessas áreas de comunicação
empresarial, se não são diretamente
mensuráveis num balanço contábil,
podem significar, no mínimo, a simpatia
da sociedade, a fidelidade dos
consumidores, um bom relacionamento
com trabalhadores e sindicatos.
47. Os consumidores, por exemplo, cada vez
mais querem que os produtos que
consomem não prejudiquem a camada de
ozônio, querem melhores preços e
produtos biodegradáveis; assistência
técnica e respeito aos direitos trabalhistas.
Enfim, os consumidores querem saber o
que move a empresa além do lucro.
Afirmam Nassar e Figueiredo (2006, p. 13):
“As linguagens da propaganda, relações
públicas, jornalismo, atendimento ao
consumidor, lobby, agindo de forma
conjunta e integrada, devem mostrar a
personalidade da empresa para o social em
todas as suas ações.”
48. A construção da imagem institucional vai depender da
competência da em- presa em manter uma
comunicação eficaz em todas as suas frentes de batalha.
Uma propaganda realizada por competente agência
pode resultar em fracasso se o lado cidadão, ético da
empresa vai mal. De nada adianta propaganda, se a
assistência técnica e se o atendimento ao consumidor,
por exemplo, não estão bem.
Por isso é que se diz que comunicação empresarial não
é coisa para amadores. Uma boa comunicação
empresarial é condição fundamental para a construção
de uma imagem institucional consistente. E nessa
empreitada é preciso contar com profissionais de
marketing, relações públicas, jornalistas, publicitários.
49. O profissional de
relações públicas vai
ocupar-se do
relacionamento da
empresa com os seus
diferentes públicos:
empregados,
entidades,
instituições privadas
ou governamentais.
A ênfase em cada um
desses públicos
depende das
estratégias da
empresa e de suas
necessidades.
50. 50
Relação da empresa com o seu público interno e externo, com
procedimentos e técnicas adequados à comunicação como um todo e à
difusão de informações sobre suas situações, resultados, missão,
objetivos, metas, projetos, processos, normas, instruções de serviços etc.
51. Comunicação Interna -
direcionada a funcionários e
colaboradores diretamente
vinculados à empresa.
Comunicação Externa –
relacionada a clientes,
consumidores,
fornecedores, acionistas,
empresas concorrentes,
sociedade, mídia, governos,
órgãos públicos, escolas,
sindicatos etc.
52. Assessoria de Imprensa – funciona
integrada ao processo de
comunicação externa da empresa
e cuida do fluxo de notícias e
informações da empresa para a
mídia (jornais, revistas, televisão,
rádio, Internet) e o seu
relacionamento com jornalistas e
públicos formadores de opinião
ligados à comunicação social.
53. Comunicação Interpessoal
(Pessoas).
Comunicação Interfuncional
(Setores).
Comunicação Informal (Rádio
Corredor).
Função Estratégica de
Resultados
A comunicação ajudando a
construir resultados.
56. BIBLIOGRAFIA
TOMASI, Carolina; MEDEIROS, João Bosco.
Comunicação empresarial. São Paulo: Atlas, 2014.
E-book. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/
9788522487677.
Capítulo II – “Comunicações organizacionais”
– páginas 34 e 35;
Capítulo III “Comunicação externa e interna e
estratégia de relações humanas” – p. 51 a 87.
Site: Consultores Vivo.
Disponível em:
http://consultoresvivo.com.br/index.php/comuni
cacao-empresarial-integrada/.
Acesso em: 16 set.2019.
57. BIBLIOGRAFIA
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integrativo. São Paulo: Saraiva, 2008.
• BREITEMBACH, Raquel; BRANDÃO, Janaina Balk; SOUZA, Renato Santos; e DORNELAS, José Carlos Assis.
Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. 3.ed. Rio de janeiro: Elsevier, 2008. Modalidade do trabalho:
Relatório técnico-científico Evento: XXI Jornada de Pesquisa.
• DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: Transformando Idéias em Negócios. 5. ed. Rio de Janeiro: Empreende
/ LTC, 2015. 267 p. HARDY, Cynthia; CLEGG, Stewart R.; NORD, Walter R. Handbook de Estudos Organizacionais. v.2. 1.ed.
São Paulo: Atlas, 1999. FLEURY, Maria Tereza Leme (org.).
• FLEURY, Maria Tereza Leme (org.); OLIVEIRA JR., Moacir de Miranda. (org.). Gestão estratégica do conhecimento:
integrando aprendizagem, conhecimento e competências. São Paulo: Atlas, 2001.
• LAURINDO, Fernando José Barbin; SHIMIZU, Tamio; CARVALHO, Marly Monteiro de; RABECHINI JUNIOR, Roque. O papel
da tecnologia da informação (TI) na estratégia das organizações. Gestão & Produção, v. 8, n. 2, p. 160-179, ago. 2001.
• LIPPI, R.; SIMANTOB, M. Guia valor econômico de inovação nas empresas. São Paulo: Globo, 2003. MINTZBERG, H.An
emerging strategy of “direct” research.1979.
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