Este documento descreve um experimento para medir a influência do avanço na rugosidade superficial de peças usinadas no torneamento cilíndrico externo. Vários avanços serão testados usando barras de aço SAE 1040. Os alunos devem realizar o usinamento, medir a rugosidade, apresentar os resultados em gráfico no relatório e analisar como o avanço afeta a qualidade superficial.
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PRÁTICA DE USINAGEM
INFLUÊNCIA DO AVANÇO NA RUGOSIDADE DA PEÇA
Objetivo: Medir a rugosidade de uma peça obtida na operação de torneamento cilíndrico externo considerando 6 magnitudes de avanço (f) e comparar com os valores teóricos previstos.
Para isso serão utilizados barras redondas de aço de aço SAE 1040 e ferramenta de metal duro revestido.
Para cada dupla, haverão condições e parâmetros de usinagem que devem ser seguidos, conforme tabela abaixo:
Alunos
Velocidade de corte
[m/min]
Raio de ponta
[mm]
Profundidade
[mm]
Narco Afonso
Anderson Kobs
175
0,4
0,3
Rodrigo Nepomuceno
Mateus Martini
200
0,4
0,2
Ana Eliza
Yago Zanatta
225
0,4
0,4
Jeison Coelho
Vinicius Bonini
250
0,4
0,3
Arthur S. de Almeida
Matheus Zanardini
175
0,8
0,4
Gustavo H. de Almeida
Matheus R. Telles
200
0,8
0,2
Maike Henrique
Mariana Iuliano
225
0,8
0,3
Samuel Dianin
Luciano Vendrame
250
0,8
0,3
Gustavo Bernartt
Lucas Broto
175
0,4
0,2
Thomas Gnoatto
João Orlando
200
0,8
0,3
Leonardo Freitag
Tajin Mahal
225
0,8
0,4
Os avaços que serão utilizados são:
Avanços( f) em mm/rev: f1= 0.04, f2= 0.08, f3= 0.12, f4= 0.16, f5= 0.20 e f6= 0.24
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INSTRUÇÕES PARA USINAR A PEÇA E REDIGIR O RELATÓRIO
1. Se a usinagem da peça for realizada em torno convencional, ou seja, que não é CNC, é necesssário determinar o diâmetro da peça em função da rotação disponível na máquina a fim de se obter a velocidade de corte desejada. Caso contrário considerar Ø = 50 mm.
2. Entregar o relatório do ensaio em documento manuscrito em folha de papel almaço.
3. O relatório deve ser iniciado com a apresentação do objetivo do ensaio;
4. Em seguida deve ser escrita uma revisão bibliográfica sobre Rugosidade Superficial e sobre os conceitos e equações envolvidos no ensaio;
5. Após, deve ser explicado o ensaio e as condições em que ele foi realizado, como por exemplo: dados do ensaio, equipamento utilizado, rotações selecionadas caso o torno seja convencional, fluido de corte, especificação completa da pastilha de metal duro utilizada ou qualquer outro parâmetro que o aluno julgar importante e que possa influenciar nos resultados;
6. Na sequência, devem ser apresentados os resultados em forma de gráfico. Gerar o gráfico no Excel e colar na folha;
7. Após, comentar e discutir os resultados;
8. Por último, redigir a conclusão;
9. O documento deve conter ao seu final as referências bibliográficas utilizadas na escrita do relatório;
10. Os alunos que já realizaram a prática em outros anos, poderão utilizar as peças antigas, realizar nova medição e escrever o novo relatório (individualmente);
DATAS:
Entrega da peça usinada: 23/09/2014 (o nome dos alunos devem estar escrito na peça);
Medições da rugosidade: datas a serem marcadas;
Entrega do Relatório: 29/10/2014;
IMPORTANTE:
Ao aluno é expressamente proibido operar o equipamento para fabricar a peça.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
DINIZ, A.E.; MARCONDES; F.C., COPPINI; N.L. Tecnologia da Usinagem dos Materiais. 4ª Edição. São Paulo. Artliber, 2003. Capítulo 7 - Desgaste e Vida da Ferramenta.
MACHADO, A. R.; ABRÃO, A. M.; COELHO, R. T.; DA SILVA, M. B. Teoria da Usinagem dos Materiais. São Paulo: Editora Blücher, 2009. Capítulo 9 - Integridade Superficial.
AGOSTINHO, O.L.; RODRIGUES, A. C. dos S.; LIRANI, J. Tolerâncias, Ajustes, Desvios e Análise de Dimensões. São Paulo: Editora Blücher, 1977.
Norma ABNT NBR ISO 4287:2002 - Especificações Geométricas do Produto (GPS) - Rugosidade: Método do perfil - Termos, definições e parâmetros da rugosidade.
Norma ABNT NBR ISO 4288:2008 - Especificações Geométricas do Produto (GPS) - Rugosidade: Método do perfil - Regras e procedimentos para avaliação de rugosidade.