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HÁ    M E lOS É C U L O
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     FALCHI
      Chocolates
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      Bombons
um céu aberto ...




 com os luxuosos
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DC·68
              da      Aff'=I1fAff'=IA
                                de   sio   PAULO

                                p! Usboa, Milão • Romo às 30s. feiros. p/ Buenos Aires às 2.s. I.iro,

Par. maiores inform'fócs, consulte sua Agencia Je Viagens ou os Agentes Gerais para o Brasil
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                                                     19         18   17       16
                                                                                     ~
Andar superior: 9, Estados Unidos; 10, França; 11, Itália; 12, Holanda;
                13, Grã-Bretanha (Sutherlandl; 14, sala especial Taeu-
                berarp e sala geral Suíça; 15, Noruéga; de 16 a 21:
                Antilhas Holandêsas, Bolívia, Canadá, Chile, Cuba, Grão-
                Ducado de Luxemburgo, Grécia, Israel, Iugoslávia, Ja-
                pão, México, Nicarágua, Paquistão, Paraguai, Portugal,
                República Dominicana, União Panamericana, Uruguai,
                Venezuela, Viet-Nam.




                                                                              I          3
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                                                                              l
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                                                                                   I I
Andar térreo:      1, sala especial Portinari; 2 e 3, sala geral Brasil; 4,
                   sala especial Sega"; 5, sala especial Beckmann; 6, sala
                   geral Alemanha; 7, sala geral Áustria e salas especiais
                   Thôny e Kubin; 8, Bélgica.
.........      ....             .   ...        -.~. - -     ..   _~-                ~-----.




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EXECUÇÃO DA VIDROTlL -     Vidrotil Indústria e Comércio de Vidros Ltda. -  Telefone
35-5288 - Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, 306 -   End. tel.: "Vidrotil" - São Paulo
MUSEU DE ARTE MODERNA DE SÃO PAULO




                         III    bienal




  catálogo                       geral
------------------
          Primeiro edição, junho de 1955
EDIAM, EDiÇõES AMERICANA DE ARTE E ARQUITETURA
NDICE         GERAL


ARTE GERAL             ATE'   PAG.   XXXV
I NTROD'UCÃO                  PAG.   XXXVII
BRASIL >
                              PAG.     3
ALEMANHA                      PAG.    41
ANTILHAS HOLANDÊSAS           PAG.    57
ÁUSTRIA                       PAG.    61
BÉLGICA                       PAG.    75
BOUVIA                        PAG.    87
CANADÁ                        PAG.    93
CHILE                         PAG.    99
CUBA                          PAG.   107
ESTADOS UNIDOS                PAG.   113
FRANÇA                        PAG.   133
GRÃ-BRETANHA                  PAG.   149
GRÃO-DUCADO DE LUXEMBURGO     PAG.   155
GRÉCIA                        PAG.   159
HOLANDA                       PAG.   167
ISRAEL                        PAG.   173
ITÁLIA                        PAG.   181
IUGOSLÁVIA                    PAG.   201
JAPÃO                         PAG.   207
MÉXICO                        PAG.   213
NORUÉGA                       PAG.   219
PAQUISTÃO                     PAG.   227
PARAGUAI                      PAG.   233
PORTUGAL                      PAG.   237
REPÚBLICA DOMINICANA          PAG.   241
SUrçA                         PAG.   245
UNIÃO PANAMERICANA            PAG.   255
URUGUAI                       PAG.   261
VENEZUELA                     PAG.   267
VIET-NAM                      PAG.   275
ARQUITETURA                   PAG.   279
REPRODUÇõES                   PAG.   291


                XV
MUSEU              DE       ARTE            MODERNA

   Diretoria                      Executiva

D i r e t o r Presidente:       Francisco Matarazzo Sobrinho
Diretor Vice-Presidente:        Sergio Buarque de Holanda
Diretor 1. 0 Secretário:        Fernando Millan
Diretor 2. 0 Secretário:        Maria Penteado Camargo
Diretor 1. 0 Tesoureiro:        Isai Leirner
Diretor 2. 0 Tesoureiro:        Francisco Beck


   Conselho de Administração

Carlos Pinto Alves, Aldo Magnelli, Oscar Pedroso Horta,
Oscar Americano, Ziro Ramenzoni, Francisco Luis Almeida
Salles, Adalberto Ferreira do Valle, José Barbosa de Al-
meida, Maria Penteado Camargo, Francisco Beck, Ruy
Bloem, Salvador Candia, Roberto Paiva Meira, Isai Leirner,
Herbert V. Levy, Joõo Mattar, Luis Medici, Helio Mor-
ganti, Pola Rezende, Luis Coelho, Marcos Gasparian, Hasso
Weiszflog, Ema Klabin, Gregori WarchÇlvchik, Kunito Mia-
saka, Gerda Brentani, Ernesto Wolf, Erich Humberg, José
JuliO de Carvalho e Sá, Fernando Millan, Henrique Olavo
Costa, Joõo Adelino Almeida Prado Neto, Lourival Gomes
Machado, Flavio de Carvalho, Lahyr Castro Cotti, Ambro-
gio Bonomi.


Di retor A r t í s t i c o :          Sergio Milliet
Diretor Técnico:                      Wolfgang Pfeiffer
Conservador da Filmoteca:             Paulo Emílio Salles Gomes
Administrador:                        Biagio Motta


                               XVII
PRESIDÊNCIA DE HONRA
DA TERCEIRA BIENAL

Sua Excelência Senhor João Café Filho
Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil


Sua Excelência Senhor Jânio Quadros
Governador do Estado de São Paulo


Sua Excelência Senhor Raul Fernandes
Ministro de Estado para os Negócios das Relações Exteriores


Sua Excelência Senhor José Maria Whitaker
Ministro de Estado para os Negócios do Fazendo


Sua Excelência Senhor Candido Motta Filho
Ministro de Estado poro os Negócios do Educação e Cultura


Suo Excelência Senhora   Carolina Ribeiro
Secretário de Estado poro os Negócios de Educação de São Paulo


Suo Excelência Senhor J uvenal     Uno de Mattos
Prefeito da cidade de São Paulo


Suo Excelência Senhor    Guilherme        de Almeida
Presidente da Comissão do IV Centenário


Suo Excelência Sr. Prof.   Eugenio Gudin

Sua Excelência Senhor      William Salém


                              XVIII
JURI DE SELEÇÃO DE ARTES PLÁSTICAS


                Antonio Bento
                Moria Eugênia Franco
                Clovis Graciono
                Thomás Santo Rosa
                José Geraldo Vieira


JURI DE PREMIAÇÃO DE ARTES PLÁSTICAS
                 Sergio Milliet
                 Wolfgang Pfeiffer
                  Mário Pedrosa
                 Thomás Santa Rosa
                 José Valladares
                 Jean Cassou
                 Grace L. McCann Morley
                . Umbro Apollonio
                 W. Sandberg
                  Gustav Beck
                  Haim Gamzu


JURI DE PREMIAÇÃO DE ARQUITETURA
                Francisco Beck
                Salvador Candio
                Eduardo Kneese de Mello
                Oscar Niemeyer
                Oswoldo Arthur Bratke
                Lourival Gomes Machado


                 XIX
DEPARTAMENTOS                         DA      111   BIENAL

S e c r e t a r i a Geral:   Arturo Profili
Arquivas e Secretaria:       Wanda Svevo
                             Maria Teresa Lara Campos
                             Irene Eunice Sabatini



                                  •
o  plano e a supervisão dos interiores do Palácio' das Na-
ções e do Palácio dos Estados' ficaram a cargo do arqui-
teto Jocob Ruchti e do Secretaria da Bienal.



                                  •
o catálogo geral da exposlçao foi realizado pelo "Ediam",
Edições Americanas de Arte e Arquitetura, sob a direção
de Dante Paglio, e impresso nas oficinos da "Impres",
em São Paulo,



                                  •
o  cartaz poro o propagando do III Bienal de São Paulo é
de autoria do pintor Alexandre Wollner e a capa do ca-
tálogo foi ideado por Arnaldo Pedrosa d'Horta.


                                 xx
ADVERTÊNCIA

                     No relação dos obras
usou-se o ordem cronológica, pora os salas
especiais, e a   ordem alfabética,    para os
artistas das salas gerais.


                    Quando indicado na
obra, o ano da execução, segue-se 00 título.
As dimensões são dadas em centímetros e
seguem-se à data de execução ou à técni-
co usado, conforme o caso. Das esculturas,
menciona-se apenas a altura.


                      N õo havendo outras
  indicações, entende-se que as pinturas são
  a óleo sóbre tela. Os desenhos, salvo indi-
. cação em contrário, são a lápis sôbre papel.


                  A s obras que não tra-
gam indicação de proprietário, entendem-se
como de propriedade do artista.


                     As      datas que· se se-
guem ao norr.e do artista referem-se oos
on05 de nascimento e morte.


                      o
                      presente  catálogo
foi encerrado a 25 de junho de 1955, a
fim de poder ser entregue ao pública no
dia da inauguração da terceira Bienal do
Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Em virtude de fatores independentes da
vontade da Comissão organizadora, algu-
 mas obras deixam de nele figurar, o que
 ~e co(rigiró oportunamente mediante o
acréscimo de uma adendo.



                     XXI
EXPOSiÇÃO INTERNACIONAL
                    DE ARTES PLÁSTICAS
                    DA TERCEIRA BIENAL


                          regulamento

     A III Bienal do Museu de Arte Moderno de São Paulo,
     exposição internacional de artes plásticos, realizar-se-á
     de junho o outubro de 1955.
2    A Diretoria Executivo do Museu de Arte Moderno de
     São Paulo estobelecerá o programo do exposição, cujo
     administração e direção ficarão 00 seu exclusivo cui·
     dado, e poderá, no medido dos necessidades, nomear
     prepostos, quer individuais, quer representados por en-
     tidades, com poderes definidos no ato do nomeação e
     extinguíveis o juíZO.9a Diretoria.          -
3    No plano geral do organização do Bienal fico previsto
     o Exposição Internacional de Arquitetura que, desta vez,
     será dedicado às Escolas de Arquitetura, poro os quais
     é instituído um Concurso Internacional, com especial
     regulamento e temo, publicados à porte.
     A Exposição Internacional de Artes Plásticos DO        111
     Bienal ficará constituído:
aI de solos poro os representações nacionais dos Países
   participantes, cujo organização decorre de solicitação
   expresso do Diretoria do M. A. M. Dentro dessas re-
   presentações poderá haver Solos Especiais dedicados o
   um ou mais artistas, vivos ou falecidos;
bl   de solos especiais dedicados o movimentos coletivos,
     escolas ou grupos, que" " tiveram ou têm importância
     plástico e histórico no desenvolvimento do arte mo-
     derno;


                            XXIII
REGULAMENTO

c)   de salas especiais dedicadas a obras de artistas nacio-
     nais ou estrangeiros expressamente canvidados pela Bie-
     nal, ficando os artistas considerados "hors-concours";
d) de salas para a representação brasileira, constituída de
   artistas nacionais ou residentes no País há mais de dois
   anos, que se apresentem espontâneamente ao Júri de
   Seleção, com um máximo de cinco obras de pintura ou
   escultura, ou de oito obros de desenho ou gravura.
4    Os artistas nacionais ou residentes no Paí s deverão sa-
     tisfazer as seguintes condições:
a) os artistas incumbir-se-ão de fazer chegar suas obra~
   à sede ou posto de recepção da Bienal, que só respon-
   derá pelas despesas de desembalagem e reembalagem;
b) as obras deverão estar em perfeito estado e convenien-
   temente apresentadas ao chegarem à sede da Bienal, a
   qual, embora se comprometa a dispensar o maior cui-
   dado no manuseio e colocação das peças, não assumiró
   por elas responsabilidade alguma, cabendo aos artistas
   a faculdade de segurá-Ias por conta própria.
cl   as obras deverão chegar à séde da Bienal até o dia
     30 de março de i 955;
d) as obras de pintura não deverão ultrapassar 120 cm.
   de largurar permitindo-se, não obstante, a compensação
   de tamanho entre obras do mesmo artista; em qualquer
   caso, os trabalhos deverão ser apresentados prontos
   para exposição, com baguettes ou molduras; e os de-
   senhos, guaches e gravuras possivelmente protegidos por
   vidro; a Bienal não assume responsabilidade alguma
   pelas obras em gêsso, terracota ou vidro;
e)   cada obra deverá vir acompanhada de uma via da
     ficha de inscrição, devendo a outra via, juntamente com
     a ficha de jdentidade do artista, ser remetida à Secre-
     taria da Bienal até o dia 1. 0 de fevereiro de 1955.
5    Para efeito de premiação, excluir-se-ão os artistas já
     falecidos, salvo quando vierem a fblecer depois de ini-


                            XXIV
REGULAMENTO


    ciada a exposlçao. Considerar-secão em igualdade de
    condições com os brasileiros, para efeito de premiação,
    os artistas estrangeiros residentes no País há mais de
    dois anos.
6   As representações de cada país, organizados por enti-
    dades oficiais ou particulares, serão solicitadas pelo M.
    A. M· e por elas responderá um comissário nomeado
    pela entidade organizadora da representação. Os comis-
    sários cuidarão do envio, à Secretaria da Bienal, das
    fichas coletivas da delegação, dos nomes dos artistas
    participantes, de notas biográficas dos mesmos, de uma
    seleção de fotografias das obras que 'serão expostas, e
    de um breve prefácio da Seção, isto, aos fins da com-
    pilação do Catálogo Oficial. A Secretaria da Bienal,
    não se responsabilizará pelo exclusão da publicação dos
    dados acima si estes não tiverem chegado até o dia 15
    de março de" 1955. Aos comissários presentes em São
    Paulo será oferecido a hospedagem durante o perí odo
    de instalação dos respectivas solos.
7   A Bienal fará funcionar um posto de recepção no porto
    de Santos, Estado de São Paulo, Brasil, a fim de faci-
    Iitar a recepção dos obras que forem remetidas por via
    marítima, e outro em São Paulo, para os obras que che-
    garem por via aéreo.
S   Nos fichas de inscrição dos obras, deverá constar, ex-
    pressamente, se o artista as põe à vendo e se concorre
    aos prêmios de aquisição, ficando entendido que sà-
    mente concorrerá aos prêmios de valor igualou supe-'
    rior 00 fixado para o venda. Em coso algum essa de-
    claração poderá ser anulado por outro posterior, nem
    poderá ser aumentado o preço declarado inicialmente.
9   No Secretario do Bienal, funcionará uma seção espe-
    cialmente destinado à venda das obras e que cobrará
    uma comissão de 10% sôbre o montante líquido das
    aquisições.
10 Haverá um Juri de Seleção e um Juri de Premiação.
   Constituem o Júri de Seleção, o Presidente do Museu


                            xxv
REGULAMENTO


     de Arte Moderno de São Paulo ou pessoa por êle cre-
     denciado, dois membros indicados pelo Diretoria do
     mesmo Museu e dois membros escolhidos pelos artistas
     concorrentes. No ficho de inscrição o concorrente deve-
     rá indic,ar, em ordem de preferência, os mesmos nomes
     dos dois artistas que elege para membras do Juri de
     Seleção e que serão escolhidos por maioria de votos.
11 Constituem o Juri de Premiação, o Presidente do Museu
   de Arte Moderno ou pessoa por êle credenciado, um
   representante do Diretoria do Museu de Arte Moderno
   de São Paulo, o mais votado dos dois nomes eleitos
   pelos arfistos poro o Júri de Seleção, e críticos nacio-
   nais ou estrangeiros de nomeado internacional, desig-
   nados pelo Diretoria do Museu de Arte Moderno de
   São Paulo.
12 Dos resoluçães dos Juris não cabe recurso.
13 O Juri de Seleção concluirá seus trabalhos 60' dias
   antes do inauguração do Bienal. O' Juri de Premiação
   reunir-se-á, pora início de seus trabalhos, 30 dias de-
   pois de inaugurado o Bienal.
14 Ficam instituí dos poro o III Bienal, sem prejuízo de
   outros:
o)   os seguintes prêmios regulamentares:
     melhor pintor estrangeiro (obras apresentados)
                                            Cr$ 100,000,00
     melhor pintor nacional (obras apresentados)
                                           Cr$ 100·000,00
     melhor escultor estrangeiro (obras apresentados)
                                            Cr$ 100·000,00
     melhor escultor nacional (obras apresentados)
                                           Cr$ 100·000,00
     melhor gravador estrangeiro (obras apresentados)
                                           Cr$ 50.000,00



                           XXVI
REGULAMENTO


     melhor gravador nocional (obros opresentadas)
                                          Cr$ 50.000,00
     meLhor desenhista estrongeiro (obras apresentadas)
                                           Cr$ 50.000,00
     melhor desenhista nacional (obras apresentadas)
                                          Cr$ 50.000;00
bl   "Prêmio São Paulo" - Fica instituído, em caráter per-
     manente, o "Prêmio São Paulo" no valor de Cr$ ....
     300.000,00 .para o artista nacional ou estrangeiro, ins-
     crito em qualquer categoria ou seção, que obtiver una-
     nimidade, ou pelo menos, os 9/1 o dos votos dos mem-
     bros do Juri de Premiação. O critério para concessão
     do prêmio basear-se-á na qualidade das obras apresen-
     tadas pelo artista à Bienal, de modo a valorizar o me-
     lhor conjunto exposto.
cl   todos os demais prêmios posteriormente instituí dos, o
     serão sob cláusula de aquisição, passando as obras pre-
     miadas à propriedade do Museu de Arte Moderna de
     São Paulo.
dI de comum acôrdo com a Bienal de Veneza, fica esta-
   belecido, a partir desta III Bienal de Sãa Paulo, que os
   artistas laureados com os grandes prêmios internacio-
   nais numa Bienal, não poderão ser contemplados com
   prêmios correspondentes, na Bienal imediata. Nesta
   Bienal, são assim considerados "hors concours" os ar-
   tistas agraciados com os grandes prêmios da XXVII
   Bienal de Veneza.
el O Juri poderá abster-se de conferir um au mais prê-
   mios, como também poderá subdividi-los.
fI   depois de distribuídos os prêmios em dinheiro e as
     aquisiçães constantes do regulamento da Bienal, e a fim
     de estimular as delegações participantes, o Juri de Pre-
     miação procurará conceder ao melhor das artistas de
     cada país ·não contemplado, uma distinção especial de
     ordem honorífica, a ser decidida pelo próprio Juri reu-
     nido.


                           XXVII
REGULAMENTO

15 Pelo simples assinatura do ficho de inscrição, os artis-
   tas submetem-se implicitamente à observância dêste re-
   gulamento, e à irrecorrível decisão dos Juris, conferin-
   do plenos poderes à Diretoria do Museu de Arte de São
   Paulo no tocante à colocação das suas obras no recinto
   da exposição.
16 Os eventuais adiamentos ou prorrogações, que só pode-
   rão ser determinados pela Divisão da Bienal, não alte-
   rarão nem restringirão o vigor do presente regulamento.

   NOTA: Todos os prêmios serão pagos após o encerra-
   mento do exposição, deduzindo-se, sempre, as taxas
   legais, conforme as normas vigentes no época.

                   Sã'o Paulo, Março, de 1954.

                          FRANCISCO MATARAZZO SOBRINHO

                                    Presidente




                          XXVIII
11 CONCURSO INTERNACIONAL
       PARA ESCOLAS DE ARQU ITETU RA


                         regúlamento

     Integrando a 111 Bienal do Museu de Arte Moderna de
     São Poulo, realiza-se, simultaneamente, a Exposição In-
     ternacional de Arquitetura (E. I. A.), que, desta vez,
     será reservada, exclusivamente, ao 11 Concurso Inter-
     nocionol para Escolas de Arquiteturo.

2    A Direção Artística da E. I· A. será exercida por uma
     comissão de arquitetos e representantes do Museu de
     Arte Moderna de São Paulo.

3    Poderão participar da lHE. I. A. da Bienal do Museu
     de Arte Moderna de São Paulo, isto é, do Concurso
     Internacional, as Escolas de Arquitetura de todos os
     Poíses, oficialmente reconhecidos, que obedeçam às sé-
     guintes condições:

aI As escolas deverão apresentar um projeto sôbre um
   único temo, que será desenvolvido pelos alunos, indi-
   vidualmente ou em equipe;

bl o tema será proposto em linhas gerais, devendo ser
     desenvolvido de ocôrdo com as tendências e condições
     regionais de cada país e a orientaçõo adotada pela
     escora;

cl   cada escola paderá apresentar somente um trabalho. E'
     livre o tamonho e o número das ,fotografias, sendo,
     contudo, limitado o espaço a um máximo de dez me-
     tros quadrados. As fotografias serõo dispostas em pai-
     néis de 2,50 m. de largura por 1,30 de altura.



                            XXIX
REGULAMENro

d) o seleção do projeto apresentado pelo escola 00 Con-
   curso, deverá ser feito por voto comum dos estudantes
   e dos professores;
e)   os trabalhos poderão ser opresentados em desenhos ori-
     ginais, fotocópias ou fotografias, que serão montados
     em São Paulo.

     A Diretoria do 111 E· I. A aconselho às escolas o reme-
     ter o material desmontado, como simples pacote de
     fotografias e desenhos, e acompanhá-lo com um cro-
     quis que sirvo de orientação poro o instalação no solo
     de exposição;
f)   os escolas deverão remeter à Secretoria do III Bienal
     E. I. A, até o dia 28 de fevereiro de 1955, o ficho de
     identidade do(s) concorrente(s), acompanhado de uma
     via do ficho de inscrição do projeto. A segundo via
     desta ficho deverá acompanhar os obras que deverão
     chegar à Secretario do 111 Bienal E. I. A, impreteri-
     velmente até o dia 30 de Maio de 1955, prazo máxi-
     mo irrevogável., A remessa de tais elementos ou do
     material, foro do prazo, pode acarretar o exclusão do
     catálogo oficial ou do próprio exposição.

4    A 111 Bienal -    E. I. A, responsabilizo-se apenas pelas
     despesas de desembalagem dos trabalhos, ficando a re-
     messa dos mesmos à cargo do escola participante.
     Após a realização da 111. 0 Bienal -     E.I.A, o maté-
     rial exposto ficará de propriedade do Museu de Arte
     Moderna de São Paulo que poderá, eventualmente, . uti-
     lizá-lo para publicações documentativas como também
     poderá organizar,com aquele material, exposições iti-
     nerantes no País e no Exterior, antes de incluí-lo no
     seu acêrvo, paro efeitos didáticos.
5    O tema que os estudantes desenvolverão a fim de par-
     ticiparem do COncurso, é o seguinte:
        •   Situação: à margem de lago, rio ou mar.     Afas-
            tado de qualquer outro centro urbano.


                            xxx
REGULAMENTO


      •   Abastecimento: deverá o centro ser, tanto quan-
          to possí vel, auto-suficiente.

      •   Acessos: deverão ser indicados no projeto     os
          meios de ligação com outros centros.

      •   Finalidade: recuperação física e mental de tra-
          balhadores e suas famílias.

      •   Permanência: cada grupo permanecerá no centro
          em período de fêrias de um mês.

      •   Acomodações: deverõo ser previstas acomodações
          para trabalhadores solteiros (homens e mulheres)
          e também para famílias.

      •   Recreação: será dada especial importância aa es-
          tudo do porte recreativo do centro. Outrossim,
          deverá o estudo prever entretenimento e distra-
          ção em número, quantidade, e variedades tais
          que os hás pedes possam tirar o proveito necessá-
          rio à uma temporada de férias sem se aperce-
          berem do aborrecimento que o simples descanso
          fí sico usualmente provoca.

6   Ficam instituídos para a 111 E. I. A. - 11 Concurso In-
    ternacional poro Escolas de Arquitetura, os seguintes
    prêmios .em dinheiro 00 autor ou autores do trabalho:
    Prêmio                                 Cr$ 100.000,00
    Prêmio                                 Cr$ 30.000,00
    Prêmio                                 Cr$ 30.000,00
    Prêmio                                 Cr$ 30.000,00
    Prêmio                                 Cr$ 10.000,00
    Aos vencedores e à Escola à qual pertencem, será tam-
    bém entregue um diplomo.
7   O Júri poderá abster-se de conferir um ou mais prêmios,
    como também poderá subdividi-los.



                           XXXI
R E G U L A ME N TO'


8   O JCJri de Premiação seró constituído pelo Presidente do
    Museu de Arte Moderno ou pessoa por êle delegado, e
    por eleméntos nacionais e estrangeiros, de. renome in-
    ternacional, indicados pelo Diretoria do E. I· A., no ma-
    neiro dos Bienais anteriores.
    Os nomes dos componentes dos júris serão· divulgados
    até o dia 1.° de Março de 1955.
9   Dos decisões do Júri não cabe recurso.
10 Os cosas omissos no presente regulamento serão deci-
   didos de acôrdo com o disposto nos normas gerais do
   Bienal do Museu de Arte Moderno de São Paulo.
    No hipótese de tais normas não se aplicarem à situa-
    ção específico, serão elos resolvidos pelo direção do
    E. I. A., de 'cujas decisões não caberó recurso.
11 Pelo simples assinatura do ficho de inscrição, os que
    participarem do III E. I.. A., sujeitam-se à observânda
    dêsteregulamento, conferindo' plenos poderes à Direção
    do E. I. A., no tocante à colocação dos S'eus trabalhos
    no recinto do exposição.

NOTA: Todos os prêmios serão pagos após o encerramento
  do exposição, deduzidos os taxas legais, conforme os
   normas vigentes no época·

                    São Paulo, Junho de 1954

                          FRANCISCO MATARAZZO SOBRINHO

                                     Presidente




                           XXXII
L I STA            DE         PRÊMIOS

            Os premlos mencionados como aquisição, re-
            vertem a obra premiada à plena propriedade
            do Museu de Arte Moderna de São Paulo.
            A fim de estimular as delegações participan-
            tes, o Juri de Premiação concederá ao melhor
            dos artistas de cada país não contemplado na
            distribuição dos prêmios, uma menção honrosa.
            O Juri poderá abster-se de conferir um ou
            mais prêmios, como também poderá subdiví-
            di-los (art. 14, par. "e" do Regulamento).



PR~MIOS      REGULAMENTARES
PARA ARTES PLÁSTICAS

Prêmio São Paulo                            Cr$ 300.000,06
Prêmio para o melhor pintor estrangeiro        100.000;00
Prêmio para o melhor pintor nacional           100.000,00
Prêmio para o melhor escultor estrangeiro      100.000,00
Prêmio para o melhor escultor nacional          100.0ÓO,00
Prêmio para o melhor desenhista estranlJeiro    50.000,00
Prêmio para o melhor desenhista nacional        50.000,00
Prêmio para o melhor gravador estrangeiro       50.000,00'
Prêmio para o melhor gravador nacional          50.000,00


                         XXXIII
LISTA     DE    PR~MIOS


PR~MIOS REGULAMENTARES PARA O
SEGUNDO CONCURSO INTERNACIONAL
DAS ESCOLAS DE ARQU ITETURA

                             Prêmio     Cr$ 100.000,00
                             Prêm:o     Cr$ 30.000,00
                             Prêmio     Cr$ 30.000,00
                             Prêmio     Cr$ 30.000,00
                             Prêmio     Cr$ 10.000,00

PR~MIOS     E FUNDOS DE AQUISiÇÃO
                                                   Cr$
Aquisição livre (Prêmio Jockey Club)           100.000,00
Aquisição livre (Metolúrgica Matarazzo)        100.000,00
Aquisição livre (Prêmio Moinho Santista S. A.) 50.000,00
Aquisição p/ escultor nacional (Prêmio Sanbra) 50.000,00
Aquisição livre (Prêmio Cio. Gessy)             50.000,00
Aquisição livre (Prêmio Circolo Italiano)       50.000,00
Aquisição livre (Prêmio Jafet)                  50.000,00
Aquisição livre (Prêmio Cio. de Sego do Baía) 30.000,00
Aquisição p/ pintor nacional (Prêmio Tricot-
      lã)                                       20.000,00
Aquisição livre (Prêmio AmoS/A.)                20.000,00
AC;'uisição livre (Prêmio Probel)               20.000,00
Aquisição livre (Prêmio Caixa Econom. Federal) 35.000,00
Aquisição p/ pintor nacional (Prêmio Museu
      de Arte Moderno do Rio de Janeiro)        20.000,00
Aquisição p/ escultor nacional (Prêmio Museu
      de Arte Moderno do Rio· de Janeiro)       20.000,00
Aquisição livre (Prêmio Co rio Tamagnil         10.000,00

PR~MIOS     ESPECIAIS
Anônimo (Passagem de ida e volto poro o Europa)
ClT (Prêmio de viagem -  idem)
ENIT (Prêmio Sicilia)


                         XXXIV
PAfSES   P A R T 1 CI P A N T E S

         BRASIL
         ALEMANHA
         ANTILHAS HOLANDÊSAS
         ÁUSTRIA
         B~LGICA
         BOLrVIA
         CANADÁ
         CH ILE
         CUBA
         ESTADOS UNIDOS
         FRANÇA
         GRÃ-BRETANHA
         GRÃO DUCADO DE LUXEMBURGO
         GR~CIA
         HOLANDA
         ISRAEL
         ITÁLJA
         IUGOSLÁVIA
         JAPÃO
         M~XICO
         NICARAGUA
         NORUEGA
         PAQUISTÃO·
         PARAGUAI
         PORTUGAL
         REP. DOMINICANA
         SUrçA
         UNIÃO PANAMERICANA
         URUGUAI
         VENEZUELA
         VIET-NAM


            XXXV
N T R O D                   u ç        Ã     o
   F oi intenção dos organizadores da
     Paulo prosseguir, na execução do
                                          111 Bienal de São
                                          programa estabe-
lecido desde o início em linhas gerais, de colocar a nossa
arte em vivo contacto com a arte do resto do mundo,
dando ao mesmo tempo ao público brasileiro a oportuni-
dade de conhecer e apreciar as obras dos mais impor-
tantes artistas destes últimos cinquenta anos de tentativas
de renovação, de resoluções estéticos, de revisão das con-
cepções artísticas, de recondução da arte a seus verdadei-
ros objetivos.
Nas primeira e segunda bienais procurou-se reunir, ao lado
das obras mais recentes dos artistas nacionais e estran-
geiros, alguns conjuntos representativos dos diversos movi-
mentos ocorridos na evolução da arte moderna. Assim foi
que se deu ao nosso público um panorama, suficiente-
mente esclarecedar, senão completo, ,dessa linha quebrada
que vai dos impressionistas aos abstratos, com suas ações
inventivas e suas realizações de disciplina. Juntamente
com as realizações contemporâneas, mostrou-se o ponto de
partida de cada tendência, procurando realçar as razões
de ser das novas pesquisas, bem como os resultados al-
cançados.
Nesta 111 Bienal, a carência de espaço e dificuldades de
tôda espécie impediram o desenvolvimento desse programa
coma mesma amplitude de antes. Na impossibilidade de
organizar e apresentar algumas escolas do passado, de in-
terêsse indiscutível para a compreensão do fenômeno esté-
tico que nos é dado apreciar atualmente, solicitaram-se dos
diversos países convidados algumas retrospectivas impor-
tantes suscetíveis de completar as informações anterior-
mente fornecidas ao público. No expressionismo por um
lado (Alemanha, Áustria, Bélgica) no Cubismo (França, com
Léger) no abstracionismo concretista (Suiça, cam Taeuber-
Arp) e no surrealismo <Inglaterra, com Sutherland) concen-
trou-se a atenção dos convidados e alguma cousa útil se


                         XXXVII
INTRODUÇÃO


obteve. Reunir em um mesmo momento conjuntos de
Beckmann, de Léger, de Taeuber-Arp, de Sutherland, sem
contar as salas especiais italianas e as nacionais (Portinari
e Segalll, constitue sem dúvida uma recompensa ao esforço
dos organizadores.
Justificada a orientaçãa dada ao certame, não cabe aqui
uma apreciação das obras enviadas pelos países convida-
dos: a tarefa é da alçada dos críticos· I:les dirão em que
esta 111 Bienal se terá evidenciado mais ou menos atraente
e interessónte do que as anteriores. E também até que
ponto terá sido profícuo o contacto íntimo que com ela
se estabeleceu entre nacionais e estrangeiros.
Como nas exposições anteriores, tem-se ainda nesta III
Bienal de São Paulo a impressão de que a polêmica entre
abstratos e figurativos continua sem solução conciliatória.
A observação do fato é reconfortante, porquanto dessa luta
de tendências e teorias mais ou menos intransigentes nas-
cem as mais belas realizoções. Uma arte parada, satisfei-
ta, "dona" da verdade estética, assinalaria um momento
de decadência, a formação de um academismo esteril.
Nãa corre ainda êsse risco a produção contemporônea, que
continua a interpretar contradições e dúvidas caracterí sti-
cas da nossa sociedade. Mais do que nunca ela aborrece
a copIa, a fórmula, o convencionalismo e se apega à. ex-
pressão, à invenção, à composição construtiva, dentro do
espí rito de um mundo machucado, em verdade, mas an-
sioso por viver e criar, por penetrar a essência das cousas
e a transformar em benefício do homem livre.

                                              SERGIO MILLlET




                          XXXVIII
BRASIL
Sala       especial
             CÂNDIDO PORTINARI


 o    s quadros constantes desta Sala Portinari fo-
      ram realizados como estudos para o painel da
"Guerra" que, juntamente com o da "Paz", o artista
está executando, por encomenda do govêrno brasi-
leiro, para decorar o novo edifício da ONU.
Pinturas enormes, de 14 metros de altura por 10
de largura cada uma, exigem naturalmente um
longo trabalho preliminar de planejamento, a fim
de que, numa superfície tão grande, as côres domi-
nantes e os grupos variados de figuras se harmo-
nizem ese integrem, dando unidade à composição.
Nas maquetes originais, de tamanho reduzido, fei-
tas há mais de dois anos, o pintor não podia entrar
em detalhes. Traçou apenas as linhas gerais que
deveriam ser seguidas, 'pois. a administração daquele
organismo internacional queria ver previamente o
projeto da obra.                                   .
Tinham assim de constituir apenas um esbôço as
maquetes preparadas pelo artista, que se limitou a
fazer indicações de caráter essencialmente plástico.
Era, como conseqüência, muito natural que se tor-
nasse mais formalista êsse trabalho preliminar, em
face de sua própria finalidade decorativa, como em
obediência aos princípios estéticos postos em voga
pelo modernismo. Este foi desde seu início um
movimento formalista, tendência que o realismo
moderno pretende ultrapassar, voltando à grande
tradição narrativa da pintura ocidental, contrária
ao plasticismo puro dos abstratos, tão próximo ao
anti-figurativismo.priental.
Portinari é hoje" 'um dos artistas mais empenhados
na tarefa da criação de um realismo moderno,tan-
to no quadro de cavalete como no domínio da pin-
tura mural. Isso já foi notado desde 1946, por um
crítico da autoridade de René Huyghe, quando o

                          3
BRASIL


  pintor fez uma exposição na "Galerie Charpentier"
  em Paris. Nessa, época, estava muito acesa a dis-
  puta entre abstratos e figurativos, tendo o mestre
  francês salientado que Portinari estava dedicado,
  na atualidade, a um trabalho igual ao de Giotto,
  que logrou realizar a síntese da pintura bizantina
  com a dos italianos, plasmando a linguagem origi-
  nal do realismo renascentista.
  Não há dúvida que o realismo da atualidade terá
  forçosamente de ser diverso dos padrões criados por
  Giotto, Caravaggio e Courbet. Será certamente um
  realismo de tipo expressionista, ou seja um instru-
  mento mais adequado a interpretar não somente
  as idéias como os sentimentos da época apocalípti-
, ca que vamos atravessando. ~ste é na verdade um
  mundo de misérias inimagináveis. É o mundo das
  duas ou talvez três guerras totais, que, já agora,
  podem chegar à destruição da própria humanidade.
  Os quadros da "Guerra", fragmentos de uma deco-
  ração ,gigantesca, dão uma amostra da paixão que
  O pintor põe na execução da obra que lhe foi pe-
  dida., . As figuras desgraçadas das mães, espôsas, e
  noiva~, diante dos filhos, maridos e noivos mortos
  ou feridos, são de uma dramaticidade de legenda.
  Vivem êsses seres num mundo de pesadelos infer-
  nais. Seus gritos e lamentos de monstruosa afli-
  ção parecem perder-se no vácuo. São imagens vivas
  do sofrimento gerado por uma época de irraciona-
  lismo e destruição, que envolvem todos os conti-
  nentes, com a fatalidade das coisas irremediáveis.
  Há, por isso mesmo, em todo o painel, uma atmos-
  fera de tragédia. Os azues e violetas, no, primeiro
  projeto eram apoiados por laranjas mais extensos.
  O pintor diminuiu depois as superfícies em que
  êsses tons quentes imperavam. Disso resulta que
  o painel tem agora um aspecto mais sombrio, no
  qual dominam os azues, cores pelas quais o artista
  sempre manifestou predileção. Isso pode ser visto
  em diversos quadros desta Sala, estudos feitos, com
BRASIL



muita largueza, de grupos e figuras da "Guerra",
alguns no tamanho em que devem ficar na trama
da camposição e outros em escala reduzida.
Com o vigor que todos lhe reconhecem, Portinari
dá-nos nesses trabalhos não sàmente figuras plás-
ticas, cores e formas expressivas, como também
uma visão terrificante da barbaria moderna.

                                          ANTONIO BENTO



      pintura

  1   "A   GUERRA".   óleo   sôbre madeira.   110   x   160.
  2   "A   GUERRA".   óleo   sôbre madeira.   110   x   160.
  3   "A   GUERRA"    óleo   sôbre madeira.   110   x   160.
  4   "A   GUERRA"    óleo   sôbre madeira.   110   x   160.
  5   "A   GUERRA"    óleo   sôbre_madeira.   110   x   160.
  6   "A   GUERRA"    óleo   sôbre madeira.   110   x   160.
  7   "A   GUERRA"    óleo   sôbre madeira.   110   x   160.
  8   "A   GUERRA"    óleo   sôbre madeira.   160   x   190.
  9   "A   GUERRA"    óleo   sôbre madeira.   130   x   200.
 10   "A   GUERRA"    óleo   sôbre madeira.   220   x   150.
 11   "A   GUERRA".   óleo   sôbre madeira.   160   x   220.
 12   "A   GUERRA".   óleo   sôbre madeira.    70   x   190.




                             5
Sala      especia
             LASAR       SEGALL

 A sobras deque se reservaram enadeIH Bienal às
      salas
             Cândido Portinari      Lasar Segall,
juntam-se propositadamente à representação da
arte de tendências expressionistas, com que depa-
ramos novamente em vários artistas das delega-
ções européias.
Mas não é só essa tendência o que motiva a nova
presença dos dois mestres nesta Bienal; de fato
êles estão tão integrados no âmago da vida artis-
tica brasileira, que difícil seria encontrar outros
elementos que, mantendo a sua importância de pio-
neiros, possam ainda hoje com suas obras recentes
figurar como expoentes da arte atual desta terra.
Os elementos que caracterizam especialmente a
pintura de Lasar Segall são, a nosso ver, por um
lado, a preocupação profunda de conservar o es-
pírito humano, de movimentar a nossa alma; por
outro, a atenção constante dada à pintura própria-
mente dita, que se exprime nas formas e tonali-
dades das cõres, tratadas com o máximo cuidado
quanto aos seus valores expressivos e ao conjunto
de seus elementos plásticos.
As pinturas e esculturas que representam a obra
de Lasar Segall na IH Bienal de São Paulo subli-
mam os dois elementos acima mencionados. Não
é o pintor novo e um tanto revolucionário do ex-
pressionismo jovem da segunda década do século,
fase essa de sua pintura que nos foi muito bem
revelada na sua exposição retrospectiva de 1951 em
São Paulo. E' o pintor circunspecto, mestre de vas-
tas experiências, o pintor sábio, no qual encontra-
mos ao lado da grande riqueza da paleta, a mais
 sóbria reserva na aplicação dos tons infinitamente
 matizados.
 Coloca-se com estas características a pintura de
 Lasar Segall aCima das discussões de tendências

                         7
BRASIL



dos estudiosos das artes de hoje. São valores que
em sua dualidade de aspecto simbolizam de certo
modo como que num espelho de grande expressi-
vidade o espírito do nosso século e que, refletindo
as suas criações, podem transmitir-nos muitos en-
sinamentos.
A situacão atual da sociedade humana, que se en-
contra -ante a formação de novas estruturações,
redunda naturalmente em choques, em aconteci-
mentos que desequilibram e que causam mais so-
frimentos, transplantações e catástrofes para os
próprios membros dessa sociedade do que as cau-
sadas antigamente pelas fôrças da natureza, que
tinham de enfrentar.
Como se poderá perder o contacto emocional com
êsses acontecimentos que se imprimem na alma
humana? Não poderá decerto o artista negar fatos
tão portentosos, nem deixá-los passar sem se sen-
tir profundamente abalado em sua sensibilidade.
Estes fatoreS, entretanto, em muitos casos foram
negados nas artes de hoje, em benefício de uma
procura de novas bases formais, de elementos pu-
ros em vista da renovação das artes plásticas em si.
Ao mesmo tempo houve abuso dos temas de signi-
ficação humana, por parte de gente que se serve da
representação das imagens não para fazer arte mas
como veículo de propaganda de ideologias políticas.
A pintura de Lasar Segall mostra-nos com autên-
tica sensibilidade de artista a vida e as catástrofes
tanto do indivíduo como da coletividade humana.
Mas êle nos quer dar dos fatos íntimos como do
mundo, uma síntese vista pelo homem e criada
pelo homem que é pintor, essencialmente pintor.
Sega II não se limita assim a um círculo de motivos
e problemas, como tão pouco se limita a um gênero
de exvressão ou de colorido. Mas êle nos demons-
tra pela sua arte que devemos atentar para o ele-
mento humano, única atitude capaz de criar por
outro lado o amor no sentido mais amplo. Este
amor pode concentrar-se tanto em um ser humano,

                          8
BRASIL


como na beleza da natureza, de plantas, animais,
paisagens. E' aqui que se abre um novo expressio-
nismo profundamente enraizado na existência viva
do universo.
Esta arte de Segall manifesta-se de maneira reser-
vada, culta e construtiva. Encontramos o seu es-
pírito em todos os grupos das obras expostas,seja
nas figuras dos quadros da serie "As Erradias" em
sua impressionante solidão, seja nas esculturas,
quase tôdas relacionando intimamente as figuras
humanas entre si; e também nas paisagens brasi-
leiras na sua atmosfera, no seu colorido e na sua
qualidade de vida intensa. Achamos que ao lado das
pesquizas dos abstracionistas e de tantos outros
movimentos que se propõem como objetivo a des-
coberta de novas bases para a pintura em si, a
obra pitórica de Lasar Segall traz. uma mensagem
de nível espiritual e artístico suscetível de propa-
gação universal.
                                   WOLFGANGPFEIFFER



      pintura

  1   POGROM, 1936-1937. 184 x 150.
  2   GUERRA, 1942.185 x 270.
  3   SOBREVIVENTES, 1946. 130 x 98.
  4   DA SÉRIE "AS ERRADIAS" I, 1949. 70 x 40.
  5   DA SÉRIE "AS ERRADIAS" lI, 1949. 70 x 38.
  6   DA SÉRIE "AS ERRADIAS" IIl, 1950. 81 x 65.
  7   DA SÉRIE "AS ERRADIAS" IV, 1952. 81 x 65.
  8   DA SÉRIE "AS ERRADIAS" V, 1952. 84 x 68.
  9   DA SÉRIE "AS ERRADIAS" VI, 1953. 92 x 65.
 10   DA SÉRIE "AS ERRADIAS" VII, 1953. 100 x 65.
 11   DA SÉRIE "AS ERRADIAS" VIII, 1953. 56 x 46.
 12   FLORESTA I, 1952. 100 x 65.

                         9
BRASIL


13   FLORESTA   lI, 1954. 130 x 114.
14   FLORESTA   III, 1954. 115 x 89.
15   FLORESTA   IV, 1954. 116 x 81.
16   PAISAGEM   I, 1954. 73 x 60.
17   PAISAGEM   lI, 1954. 65 x 54.
18   PAISAGEM   III, 1954. 65 x 50.



     escultura

 1   BAIXO-REL1l:VO I, 1929. Bronre. 47 x 38.
 2   GRUPOS I, 1934. Bronze. 40.
 3   GRUPOS lI, 1934. Bronze. 10.
 4   GRUPOS III, 1935. Bronze. 30.
 5   GRUPOS IV, 1936. Bronze. 16.
 6   GRUPOS V, 1936. Bronze. 34.
 7   BAIXO-REL1l:VO, lI, 1950. Bronze. 25 x 20.
 8   BAIXO-REL1l:VO III, 1950. Bronze. 25 x 55.
 9   GRUPOS VI, 1951. Bronze. 21.
10   GRUPOS VII, 1951. Bronze. 23.
11   BAIXO-REL1l:VO IV, 1954. Bronze. 28 x 14.
12   BAIXO-REL1l:VO V, 1955. Bronze. 30 x 35.
13   BAIXO-REL1l:VO VI, 1955. Bronze. 39 x 29.




                        10
SALA        GERAL
    ARTISTAS BRASILEIROS E ESTRANGEIROS RE-
    SIDENTES NO BRASIL QUE ESPONTÂNEAMEN-
    TE SE APRESENTARAM AO JÚRI DE SELEÇÂO

 N Bienal de dos artistas oque concorrem à III
   a escolha
             São Paulo,      lúri teve, antes de
tudo, o obletivo de selecionar as obras que pudes-
sem ser classificadas dentro das diversas tendên-
cias do movimento de renovação das artes plás-
ticas. Essa era uma tarefa necessária, pois ins-
creveram-se numerosos candidatos culos trabalhos
não eram modernos. Como a Bienal paulista é uma
competição de arte de vanguarda, tendendo mesmo
a ser, dado o empenho de seus dirigentes, uma das
mais avançadas do mundo, impunha-se ao lúri o
propósito de fazer Uma escolha, senão rigorosa,
pelo menos em harmonia com os princípios estéti-
cos do modernismo. Foi igualmente seu desejo reu-
nir um conlunto de obras que pudesse ser posto ao
lado das exposições congêneres da Europa, sem que
baixasse sensivelmente o nível qualitativo da re-
presentação brasileira, como aconteceu na I Bien.al.
Graças às modificações operadas em nossos meios
artísticos desde 1951, como consequência (las duas
Bienais lá realizadas, acentua-se a preocupação dos
lovens artistas brasileiros de 'expressar-se através
de uma linguagem plástica de caráter internacio-
nal, ao contrário do que se verificou nos primeiros
tempos do modernismo. A tendência "nacional" vai
assim aos poucos se enfraquecendo, enquanto au-
menta o número dos artistas abstratos. Mesmo dos
pintores filiddos à corrente primitivista, em número'
reduzido nesta Bienal, não se pode dizer que pre-
tendam fazer arte brasileira. Tem antes uma visão
poética e virginal das coisas. E apresentam como
adultos uma mentalidade e uma técnica que se as-
semelham às das crianças e que despertam, por
isso mesmo, tanto no crítico como no observador

                         11
BRASIL


 comum, um sentimento comparável à nostalgia da
 idade infantil, tão viva em todos os homens.
 Na própria arte figurativa, são raros os que, nesta
 representação, seguem a tendência nacional. Pode
 mesmo ser notada sensível abstenção de artistas
 dessa corrente, os quais ficaram com a falsa im-
 pressão de que a Bienal dava preferência aos abs-
 tratos. Conforme o júri teve oportunidade de sa-
 lientar, na ata de seus trabalhos, essa suposição é
 injusta, pois os dirigentes dessa exposição não ma-
 nifestaram, por atos ou palavras, qualquer prefe-
 rência pela arte não-figurativa, mantendo-se equi-
 distante das diversas tendências modernas.
 Foi essa igualmente a conduta do júri de seleção,
 composto em sua maioria de críticos que, nessa du-
  pla qualidade, não deviam e não podiam manifestar
  preferências artísticas.
  Todavia, há um fato que não pode ser obscurecido.
 E êsse é o desenvolvimento atual da arte' abstrata
 no Brasil, como consequência direta: 1.°) de sua
  ascenção na Europa e nos Estados Unidos, notada-
 mente depois da segunda guerra mundial; 2.°) das
  condições favoráveis, criadas no país, pela divUlga-
  ção que a Bienal de São Paulo tem feito 'da obra
 dos mestres não-figurativos e do papel que êles
  representam na criação plástica da atualidade.
  Corresponde êsse surto da abstração a uma neces-
  sidade profunda de expressão dos nossos artistas
  ou decorre de uma imposição da moda? Esta per-
  gunta só terá uma resposta definitiva no futuro.
  Examinando-se os trabalhos dos abstratos brasilei-
  ros, nesta exposição, verifica-se desde já sua liga-
  ção estreita com a produção dos europeus. Esse
  tem sido, em linhas gerais, um fenômeno por assim
'dizer inelutável no desenvolvimento da arte dos
  países americanos, desde os tempos coloniais. No
  passado, isso ocorria pelas relações de dependência
  política e cultural, que os prendiam às metrópoles
  distantes. Hoje, acontece um pouco pela força da
  inércia da tradição, e também pela própria carac-
  terística internacional da linguagem plástica mo'"

                          12
BRASIL



derna, principalmente no que diz respeito à abs-
tração.
Mas, é desejável que essa ligação deixe de ser tão
íntima como se verifica no presente, passando os
artistas brasileiros, tanto os abstratos como os fi-
gurativos, a criar também suas próprias escolas.
Só assim afirmarão o gênio plástico de seu povo,
contribuindo ao mesmo tempo, de forma decisiva,
para a obra de renovação comum das artes plásti-
cas em nossa época.
Finalmente, cabe observar que, não obstante o ca-
ráter heterogêneo da remessa feita pelos artistas
brasileiros (a qual não dava margem a nenhum
planejamento na escolha da representação nacio-
nal), o júri teve o propósito de selecionar trabalhos
das diversas tendências da arte moderna no país.
                                       ANTONIO BENTO



      pintura

           OSWALD DE ANDRADE FILHO (1914)
  1   PINTURA 3, 1955. 120 x 92.

                    ZACHARIAS AUTUORI          (1889)
  2   RUA COM IGREJA, 1954. 60 x 36.
  3   GRUPO DE CASAS, 1954. 46 x 38.
  4   CIDADEZINHA DO INTERIOR, 1954. 65 x 46.


                     ANTONIO BANDEIRA (1922)

  5   QUERMESSE, 1954-1955. 100 x 81.
 .6   CIDADE AMARELA, 1954-1955.~ 100 x 81.
  7   A CATEDRAL BRANCA, 1954-1955. '1:00 x 81.

                         13
BRASIL


 8     CIDADE AZUL, 1954-1955. 100 x 81.
 9     PAISAGEM AGRESTE, 1954-1955. 100 x 81.

                     GERALDO DE BARROS (1923)
10     COMPOSIÇAO COM TR1!:S METADES DE UM,
       1954. Esmalte sôbre kelmite. 60 x 60.
11     COMPOSIÇAO - VERMELHO EM FUNÇAO DE
       CINZA, 1954. Esmalte sôbre kelmite.   60 x 60.
12     COMPOSIÇAO, 1954.       Esmalte sôbre kelmite~
       60 x 60.
                                     UBI BAVA (1915)
13     COMPOSIÇAO     N.o 1 (CíRCULOS      ESTATICO-
       DINAMICOS),   1953. 80 x 80.
14     COMPOSIÇAO     NO 2 (CíRCULOS       ESTATICO-
       DINAMICOS),   1953. 80 x 80.
15     COMPOSIÇAO     N.o 4 (CíRCULOS      ESTATICO-
       DINAMICOS),   1954. 126 x 62.
16     COMPOSIÇAO     N.o 5 (CíRCULOS      ESTATICO-
       DINAMICOS),   1954. 126 x 62.

                               PAULO BECKER (1927)
17     PAISAGEM, 1954. 100 x 73.
18     FIGURAS, 1955. óleo sôbre madeira. 100 x 73.

     SUZANA IZAR DO AMARAL BERLINCK (1915)
I!}   .DISTORÇAO, 1954.   87 x 61.

                          HEINRICH BOESE (1897)
20     COMPOSIÇAO 2, 1954.     Têmpera sôbre tela.
       60 x 80.
21     PAISAGEM, 1954. óleo sôbre madeira. 70 x 90.

                          14
BRASIL


                            ALDO BONADEI (1906)
22   COMPOSIÇAO   I, 1954. 82 x 105.
23   COMPOSIÇAO   II, 1955. 82 x 105.
24   COMPOSIÇAO   III, 1955. 62 x 75.
25   COMPOSIÇAO   IV, 1955. 82 x 115.
26   COMPOSIÇAO   V, 1955. 82 x 115.


                            MARIA BONOMI (1935)
27   RETRATO 1,1954.   Têmpera sôbre papel.   92 x 62.
28   CATEDRAL, 1955.   75 x 50.

                            VALENTINO CAI (1918)
29   COMPOSIÇAO N.o 2, 1955. Guache sôbre papel.
     42 x 52.
30   RITMO CONTíNUO, 1955. Gauche sôbre papel.
     41 x 61.
                 LULA CARDOSO AYRES (1910)
31   PINTURA N.o 1, 1955.    115 x 150..
32   PINTURA N.O 3, 1955.    150 x 70.
33   PINTURA N.o 5, 1955.     70 x 150.


                  FLÁVIO DE CARVALHO (1899)
34   CRIATURA PENSATIVA, 1955. 70 x 65.
35   PAISAGEM MENTAL, 1955. 92·x 73.
36   RETRATO DO ARQUITETO ROBERTO BURLE
     MARX, 1955. 73 x 92.
37   RETRATO DE NIOMAR MONIZ SODR~, 1955.
     73 x 92.
38   VELAME DO DESTINO, 1955. 70 x 65.

                       15
BRASIL


                  GENARO DE CARVALHO (1926)
39   A GRANDE FLOR, 1954.        óleo sôbre papelão.
     100 x 70.


                        ALUíSIO CARVAO         (1918)
40   RETAS EM ESPAÇO VERMELHO, 1954. óleo
     sôbre madeir.a. 120 x 75.
41   PARALELAS EM ESPAÇO AMARELO, CINZA E
     BRANCO, 1954. Sintética sôbre madeira. 100 x 80.
42   RITMOS CENTRIFUGAIS, 1954. Guache sôbre
     celotex. 52 x 50.
43   CONSTRUÇAO N.o 3, 1955. Sintética e óleo sôbre
     madeira.. · 62 x 55.

                              LYGIA CLARK (1920)·
44   SUPERFíCIE MODULADA N.o I, 1955.       óleo sôbre
     madeira. 114 x 77.
45   SUPERFíCIE MODULADA N.o 2, 1955.       óleo sôbre
     madeira. 114 x 77.
46   SUPERFÍCIE MODULADA N.D 3,1955.        óleo sôbre
     madeira. 66 x 91.


                  WALDEMAR CORDEIRO            (1925)
47   IDEIA VISíVEL N.o I, 1955. "Plexiglass". 40 x 40.
48   IDEIA VISíVEL N.o 2, 1955. Tinta em massa
     sôbre nordex. 61 x 61.
49   IDEIA VISiVEL N.D 3, 1955. Tinta em massa
     sôbre nordex. 61 x 61.
50   IDEIA VISÍVEL N.o 4, 1955. Tinta em -massa
     sôbre nordex. 61 x 61.

                         16
BRASIL


51   IDEIA VIS-íVEL N.O 5, 1955.          Tinta em massa
     sôbre nordex. 61 x 61.


                  WALDEMAR DA COSTA (1904)
52   COMPOSIÇAO A, 1954.        81 x 65.
53   COMPOSIÇAO B, 1954.        81 x 65.
54   COMPOSIÇAO C, 1954.        73 x 97.
55   COMPOSIÇAO D, 1954.        61 x 73.


                              CARMELO CRUZ (1924)
56   FIANDEIRA, 1955.    196 x 97.
57   FIANDEIRAS, 1955.    100 x 73.


                         MILTON DA COSTA (1915)
58   COMPOSIÇAO, 1954.        81 x 55.
59   COMPOSIÇAO, J954.        41 x 33.
60   SõBRE FUNDO NEGRO,            1954 - 1955.      Têmpera.
     81 x 60.
61   SõBRE FUNDO AZUL, 1955.          92 x 65.
62   SõBRE FUNDO MARRON, 1955. Têmpera. 55 x 38.


                         DANILO DI PRETE (1911)
63   ESPAÇO QUADRADO, 1955.          100 x 73.
64   FESTA DE SAO JOAO, 1955.         100 x 73.
65   SIL1l:NCIO INTERNO, 1955.       73 x 60.
66   FORMAS NOTURNAS, i955.           73 x 60.
67   FORMAS NO ESPAÇO, 1955.             100 x 73.

                         17
BRASIL


                      JACQUES DOUCHEZ (1921>
68    NAUTICA lI, 1954. 60 x 100.
69    MERIDIANA, 1955. 75 x 150.
70    DUALISMO, 1955. 80 x 125.


                       ESTRELA DE FARIA (1910)
71    LIBERTAÇAO, 1954-1955.    190 x 146.


                 HERMELINDO FlAMINGm (1920)
72    COMPOSIÇAO N.o I, 1953. 45 x 55.
73    SEQU:I!:NCIA DE CURVAS N.o I, 1955.           Cartão.
      50 x 60.
                          SAMSON FLEXOR (1907)
74    "VA ET VIENT DIAGONAL" N.o 3,1954. 120 x 120.
75    PURíSSIMO N.o 2, 1954. 120 x 120.
76    "MODULATION A LA DOMINANTE ROUGE",
      1954. 160 x 180.
77    "VA EI' VIENT DIAGONAL" N.o 4, '1955 179 x 80.
78    "MODULATION EN DEUX SENS", 1955. 179 x 80.


                        MAURO FRANCINI (1924)
 79   MESA NA TARDE, 1954. 128 x 94.
 80   GARRAFA E VINHO, 1954. 139 x 104.


                              KLAUS FRANKE (1930)
81    ESTúDIO DE TELEVISAO,         1953.    óleo     sôbre
       madeira. 46 x 65,3.

                         18
BRASIL


                    MIRA BARGESBEIMER (1919)
82   COMPOSIÇAO N.o 4, 1954.         Têmpera sôbre· ma-
     deira. 61 x 41.
83   COMPOSIÇAO N.O 5, 1955.         Têmpera sôbre ma-
     deira.  62 x 42.
                       FRANS KRAJCBERG (1921)
84   PEIXES, 1955. 73 x 92.
85   NATUREZA MORTA I, 1954.              60 x 73.

                                 BEINZ KUEBN (1908)
86   PINTURA   n,   1954.    130 x 162.


                                 EMERIC LANYI (1907)
87   COMPOSIÇAO COM CONTRATES, 1955.                 94 x 72.
88   COMPOSIÇAO N.o I, 1955. 94 x 72.

                             JUDITH LAUAND (1922)
89   COMPOSIÇAO N.o I, 1954.        Esmalte sôbre kelmite.
     60 x 72.

                      DÉA CAMPOS LEMOS (1925)
90   FOLHAGEM, 1955. 116 x 81.
91   PAISAGEM, 1955. 81 x 65.

                            FERNANDO LEMOS (1926)
92   PINTURA COM RITMOS IV, 1955.             Têmpera sôbre
     papel. 70 x 50.

                            19
BRASIL



93    PINTURA COM RITMOS V, 1955.          Têmpera sôbre
      papel. 70 x 50.

                        MARIA LEONTINA (1917)
94    DA SÉRIE "OS ENIGMAS" lI, 1953-1954.        92 x 60.
95    DA SÉRIE ''OS ENIGMAS" III, 1953-1954. 92 x 73.
96    DA SÉRIE "OS ENIGMAS" V, 1954.         100 x 73.
97    DA SÉRIE "OS JOGOS" IV, 1954.          54,5 x 54,5.
98    DA SÉRIE "OS JOGOS" lI, 1954-1955.      81 x 60.


                              WALTER LEWY (1905)
 99   PINTURA N.O 1, 1953.     110 x 75.
100   PINTURA NO 3, 1954.      100 x 75.
101   PINTURA N.o 5, 1954.      90 x 77.


                  RUBEM MAURO LUDOLF (1932)
102   SIMETRIA VERDE-AZUL,         1954.   Guache sôbre
      papel. 50 x 40.
103   ASSIMETRIA RESULTANTE DE DESLOCAMEN-
      TOS SIMÉTRICOS, 1955.  Guache sôbre papel.
      68 x 44.
104   SIMETRIA N.O 32, 1955. Guache sôbre papel.
      58 x 44.
105   SIMETRIA N.o 40, 1955. Guache sôbre papel.
      58 x 44.
                              MANABU MABE          (1924)
106   MULHER, 1954.    75 x 100.
107   PINTURA N.o 2, 1954.    80 x 100.

                         20
BRASIL



           ALOíSIO SÉRGIO MAGALHãES (1927)
108   PAISAGEM N.o 2, 1955.       óleo sôbre      madeira
      prensada. 80 x 60.
109   PAISAGEM N.O 3, 1955.        óleo sôbre     madeira
      prensada.  80 x 60.

                  EMILIO MALLET NETTO (1924)
110   COMPOSIÇÃO 5, 1954.      55 x 45.
111   COMPOSIÇÃO 4, 1955.     65 x 46.


                        EMERIC MARCIER (1916)
112   TRAPICHE NA BAíA, 1953.       100 x 73.
113   IGREJA EM VENEZA, 1954.       81 x 65.

  LEYLA MARIA DE ORNEIROS MATTOSO (1926)
114   RETRATO DE MOÇA, 1955.        81 x 60.

                              CAETANO MIANI (1920)
115   COMPOSIÇÃO (GRUA), 1954.        100 x 73.
116   COMPOSIÇÃO      (NATUREZA           MORTA),    1954.
      100 x 73.
                        ELIDE MONZEGLIO (1927)
117   ESTUDO N.o 1 (ACROMATICA), 1955.            73 x 60.

                   CAIO ALONSO MOURÃO (1933)
118   COMPOSIÇÃO lI, 1954. óleo sôbre cartão. 80 x 40.

                         21
BRASIL



             MAURíCIO NOGUEIRA LIMA (1930)

119   PINTURA-OBJETO n.O 3, 1954.           Esmalte    sõbre
      nordex. 60 x 60.
120   PINTURA-OBJETO N.o 5, 1955.           Esmalte sôbre
      nordex. 60 x 60.


            RAYMUNDO JOSÉ NOGUEIRA (1909)

121   A NOVA CONSTELAÇAO, 1954.          116 x 85.
122   A NOVA CONSTELAÇAO, 1954.          116 x 85.
123   A NOVA CONSTELAÇAO, 1954.          116 x 85.


                    ABRAHAM PALATNIK (1928)

124   SUPERFíCIE VISUAL N.o 26,1954.         Celulose com-
      pensado. 60 x 80.
125   SUPERFíCIE VISUAL N.o 43, 1954.             Celulose
      compensado. 80 x 100.


                             JOSÉ PANCETTI (1905)

126   AUTO-RETRATO CINZA, 1939.       65 x 54.       Coleção
      particular.
127   HOMEM LOUCO, 1940.      47 x 55.
128   MARINHA NA BAíA, 1950.     73 x 60.     Coleção par-
      ticular.
129   PRAIA DO FAROL, 1950.     73 x 60.      Coleção par-
      ticular.
130   AUTO-RETRATO, 1954.     55 x 46.

                        22
BRASIL


                          LEYLA PERRONE (1924)
131   EM BUSCA DO EQUILíBRIO, 1955. 81 x 65.
132   ASSUNTO ABSTRATO, 1955. 90 x 60.

                 ANTONIO PRADO NETTO (1927)
133   COMPOSIÇAO N.o 12, 1954. óleo sôbre cartão
      prensado. 92 x 65.
134   RITMO, 1954. óleo sôbre cartão prensado. 92 x 65.
135   ENSAIO, 1955.     óleo sôbre cartão prensado.'
      116 x 81.
                         LEOPOLDO RAIMO (1912)
136   PINTURA, 1954. 74 x 74.
137   BINARIO, 1954.   65 x 81.
138   COMPOSIÇAO I, 1954.      100 x 73.
139   RITMO, .1955.  92 x 73.


          FRANCISCO REBOLO GONZALES (1903)
140   COMPOSIÇAO. 65 x 45.
141   PAISAGEM L 60 x 45.
142   PAISAGEM 2. 60 x 45.

                               PAULO RISSONE (1925)
143   COMPOSIÇAO COM FIGURAS, 1954.         60 x 50.
145   PôR DO SOL, 1954. 100 x 81.

                          LUIZ SACILOTTO (1924)
146   "CONCRETION" 5521, 1955.      Esmalte sôbre ma-
      deirit. 90 x 30.

                          23
BRASIL



147   "CONCRETION" 5523, 1955.         Esmalte sôbre ma-
      deirit. 72 x 40.

       FIRMINIO FERNANDES SALDANHA (1905)

148   COMPOSIÇÃO 2, 1954.      100 x 74.
149   COMPOSIÇÃO 1, 1955.       90 x 65.
150   NATUREZA MORTA, 1955.            116 x 90.

                            IONE SALDANHA           (1921)
151   CASAS lII, 1954.   105 x 40.
152   CASAS IV, 1955.    100 x 50.


                         FRANK SCHAEFFER (1917)

153   NOITE NO ARTICO, 1955.         100 x 73.
154   ROCHEDOS, 1955.     100 x 73.


                   IVAN FERREIRA SERPA (1923)

155   CONSTRUÇÃO N.O 75, 1955. "Collage", papel e
      celulose. 40 x 40.
156   CONSTRUÇAO N.o 78, 1955. "Collage", papel e
      celulose. 31 x 43.
157   CONSTRUÇÃO N.o 79, 1955. "Collage", papel e
      celulose. 34 x 45.
158   CONSTRUÇAO N.O .85,      1~55.    "Collage", papel e
      celulose. 30 x 43.
159   CONSTRUÇÃO N.o 87, 1955.          "Collage", papel e
      celulose. 36 x 48.

                          24
BRASIL


           ELISA MARTINS DA SILVEIRA (1912)
160   CASAMENTO, 1954.    65 x 54.
161   PATEO DO "STELLA MARIS", 1955.             92 x 73.
162   PONTE DAS CANOAS, 1955.         92 x 73.


                 JOAO JOSÉ SILVA COSTA (1931)
163   IDEIA, JUNHO-DEZEMBRO, 1954.          44,4 x 56,4.
164   IDEIA, SETEMBRO-MARÇO, 1954-1955.             52 x 62.


                 JOSÉ ANTONIO DA SILVA (1909)
165   ENGENHO, 1954.    115 x 65.
166   ALGODOAL, 1954.    97 x 62.
167   FESTA ANTONINA, 1954.         119 x 64.
168   AS FILHAS DE MARIA, 1955.         100 x 75.


        JOSÉ FABIO BARBOSA DA SILVA (1934)
169   PONTEIO N.o 1, 1954-1955.     Esmalte sôbre .nordex.
      100 x 70.
170   PONTEIO N.o 5, 1954-1955.     Esmalte sôbre nordex.
      100 x 70.
171   PONTEIO N.o 7, 1954-1955.     Esmalte sôbre nordex.
      100 x 70.
                        ALBERTO TEIXEIRA (1925)
172   CROMATISMO 1, 1955.     65 x 85.
173   CROMATISMO 3, 1955.     65 x 100.
174   CROMATISMO 4, 1955.     65 x 100.

                         25
BRASIL



                      FUKUSHIMA TIK4SHI                 (1920)
175   COMPOSIÇAO, 1954.          90 x 70.


                          RUBEM VALENTIM                (1922)
176   COMPOSIÇAO N.o 5, 1953.           óleo sôbre madeira.
      40 x 40.
177   COMPOSIÇAO N.o 9, 1953.           óleo sôbre madeira.
      40 x 40.
                                   DÉCIO VIEIRA (1922)
178   PLANO CONSTRUIDO 1, 1954.             100 x 81.
179   PLANO CONSTRUIDO 2, 1954.             100 x 81.

                             ALFREDO VOLPI              (1896)
180   CASAS 1.   116 x 73.
181   CASAS 2.   116 x 73.
182   CASAS 3.   116 x 73.
183   PINTURA 1.      73 x 54.
184   PINTURA 2.      73 x 54.


      escultura

                        VICTOR BRECHERET (1894)
 1    BARTIRA, 1954.    Gesso.      Comp. 200.
 2    MATERNIDADE, 1954.           Terracota.   30.
 3    TRt:S VIRGENS, 1954.         Terraoota.    30.
 4    PIROGA, 1955.    Terracota.      Comp. 70.

                             26
BRASIL


                       SERGIO DE CAMARGO (1930)
5    GERMINAL, 1952.     Bronze polido.          30.


                      ALFREDO CESCHlATTI (1918)
6    PASSARO, 1951.     Madeira e metal.              200.
7    ADãO, 1954.    Mármore. 86.
8    EVA, 1954.    Mármore.    82.


                      MARIO CRAVO JUNIOR (1923)
 9   CRISTO BAIANO, 1954.            Vergalhão de ferro.              36.
10   CRISTO NA COLUNA, 1954.             Vergalhão de ferro
     em fusão com metais. 22.
11   CAPOEIRISTA, 1955.        Ferro em fusão.               48.
12   CRISTO CRUCIFICADO, 1955.            Fervo em fusão com
     metais. 63.
13   AISKILI, 1955.    Chapa de ferro.          79.


             TERESA FOURPOME D'AMICO (1919)
14   MãE E FILHO, 1954.        Gesso.     70.
15   MULHER DEITADA, 1955.            Gesso.      30.


                                   SONIA EBLING (1922)
16   FIGURA ALADA, 1954.           Gesso patinado.             126.

                      CAETANO FRACCAROLI                           (1911)
17   CURVAS EM MOVIMENTO, 1954.                       Alumínio.       50.

                              27
BRASIL


                                   JULIO GUERRA (1912)
18   FIGURA.   Gesso.   75.


                                     IRENE BAMAR (1909)
19   NOITE DE SAO JOAO, 1954.                   Mármore branco
     polido. 67.
20   ANDANTE, 1954.     Mármore polido côr de rosa.                      65.


                          FELíCIA LEIRNER                             (1904)
21   FIGURA SENTADA, 1954.             Bronze.            80.
22   MAE E CRIANÇA, 1954.· Bronze.                    100.
23   MOÇA DEITADA, 1954.             Bronze.         Comp. 200.
24   MOÇA EM Plt, 1954.       Bronze.         200.


                              MARIA MARTINS (1900)
25   O IMPLACAVEL, 1947.            Bronre.         50.
26   ISHW ARA, 1952.    Estanho,        95.
27   O CANTO DO MAR, 1953.                  Sermolite.          65.
28   INSôNIA INFINITA DA TERRA, 1954.                           Sermolite.
     100.
29   A SOMA DE NOSSOS DIAS, 1954-1955.                          Sermolite
     e estanho. 270.

                                   JOSÉ PEDROSA (1915)
30   ESCULTURA 1, 1954.        Bronze.         50.
31   ESCULTURA 2, 1954.        Bronze. Comp. 50.
32   ESCULTURA 3, 1954.            Gesso.     70.

                              28
BRASIL


                     MOUSSIA PINTO ALVES (1910)
33   ANJO, 1954.   Gesso pintado.       80.
34   COMPOSIÇAO CIRCULAR, 1955.                 Gesso.         135.


                                 POLA REZENDE (1907)
35   CRISTO, 1954.    Bronze.     63.
36   CRISTO, 1954.    Bronze.     80.
37   ESTUDO SOBRE CRISTO, 1954.                 Bl'On:re.       64.
38   SEM RUMO, 1955.       Bronze.      55.
39   MAE E FILHO, 1955.         Bronze.       90.


                               ZELIA SALGADO (1909)
40   FORMA 1, 1954.    MárIi'iore preto.            38,5.
41   FORMA 2, 1954.    Pedra sabão verde.               42.
42   CICLOPE, 1954-1955.    Pedr,a sabão cinza.                117.


                         CACIPORÉ TORRES (1932)
43   FIGURA ADOLESCENTE, 1954.                 Terracota.             40.
44   FIGURA, 1954.    Gesso.     140.
45   TORSO DEITADO, 1954.          Gesso.       65.
46   TORSO PRETO, 1955.          Barro patinado.              70.


                       BASSANO VACCARlNI (1914)
47   ESPAÇO, 1954.    Ferro.     130.
48   COMPOSIÇAO 3, 1954.          Ferro.      120.

                            29
BRASIL



                                MARY VIEIRA (1927)
49   GRUPO DE COLUNAS, 1953. Aço inoxidável. 50.
50   HARMONIA ENTRE SEIS VOLUMES, 1953. Ma-
     deira. 70.
51   LUZ-METAL, 1954-1955. Alumínio. 216.
52   LUZ-METAL, 1954-1955. Alumínio. 216.


             FRANZ JOSEF WEISSMANN                        (1911)

53   ESTRUTURA    1,   1954.    Metal.   26.
54   ESTRUTURA    2,   1954.    Metal.   60.
55   ESTRUTURA    3,   1954.    Metal.   60.
56   ESTRUTURA    4,   1954.    Metal.   70.
57   ESTRUTURA    5,   1954.    Metal.   30.



     desenho

                MARIA HELENA ANDRÉS (1908)
 1   DESENHO N.O 3, 1955.       Nanquim.       50 x 60.
 2   DESENHO N.o 8, 1955.       Nanquim.       50 x 40.


                           GERDA BRENTANI (1908)
 3   DESENHO 1, 1954.    Nanquim.        38 x 90.
 4   DESENHO 2, 1954.    Nanquim.        50 x 50.


                       BRAMANTE BUFFONI (1912) /
 5   PEIXES 1, 1955.    Branco e preto sôbre madeira.
     60 x 80.

                           30
BRASIL


 6   PEIXES 2, 1955.    Branco e preto sôbre madeira.
     60 x 80.
                 ROBERTO BURLE MARX (1909)

 7   CIDADE, 1953. Bico de, pena. 80 x 100.
 8   ESPINHOS 1, 1953. Bico de pena. 80 x 100.
 9   ESPINHOS 2, 1953. Bico de pena. 80 x 100.
10   MANGUE 1, 1953. Bico de pena. 80 x 100.
11   MANGUE 2, 1953. Bico de pena. 80 x 100.
12   MANGUE 3, 1953. Bico de pena. 80 x .100.
13   MANGUE 4, 1953. Bico de pena. 80 x 100.
14   MANGUE 5, 1954. Bico de pena. 80 x 100.


                                MARINA CARAM (1925)

15   LIXEIROS, 1954. Nanquim. 100 x 100.
16   CRISTO, 1954. Nanquim. 70 x 100,·
17   ORFAOS, 1954. Nanquim. 70 x 100.


            CARYBÉ       (HEITOR BERNABó)                (1911)

18   DESENHO N.o   1,   1955.   Bico   de   pena.   50   x   60.
19   DESENHON.O    2,   1955.   Bico   de   pena.   50   x   60.
20   DESENHO N.o   3,   1955.   Bico   de   pena.   50   x   60.
21   DESENHO N.o   4,   1955.   Bico   de   pena.   50   x   60.
22   DESENHO N.o   5,   1955.   Bico   de   pena.   30   x   45.
23   DESENHO N.o   6,   1955.   Bico   de   pena.   60   x   37.

                                ITALO CENCINI            (1925)

24   DESENHO N.o 1, 1954.        61   x 79.
25   DESENHO N.O 3, 1954.        68,5 x 83.
26   DESENHO N.o 8, 1954.        52,5 x 65.

                           31
BRASIL


                      LOTHAR CHAROUX (1912)
27   DESENHO, 1954.   Nanquim.     55 x 40.
28   DESENHO, 1955.   Nanquim.     74 x 52.

                                ROSA FRISONI (1921)
29   ESTUDO N.o 4, 1954.    Nanquim.   50 x 70.
30   ESTUDO N.O 7, 1954.    Nanquim.   50 x 70.
31   ES~DO N.G 8, 1954.     Nanquim.   50 x 70.

                           OSWALDO GOELDI (1895)
32   DENTRO DA NOITE, 1952. Nanquim. 60 x -44.
33   DIA DE NEBLINA, 1952. Bico de pena e lápis.
     54,7 x 43,1.
34   SEGREDO, 1952. Carvão. 54,7 x 44,6.
35   P~ DE VENTO, 1953. Carvão. 70 x 55,2.
36   INC~DIO, 1953. Carvão.    55,2 x 70.
37   PEIXES, 1953. Carvão. 52,3 x 44,4.
38   RECANTO ABANDONADO, 1953. 60 x 44.
39   CASA-TERROR, 1954. Carvão. 60 x 44:

                      ALDEMIR MARTINS (1922)
40   SALTADOR, 1954. Nanquim. 70 x 52.
41   GALO, 1954. NanqUim. 70 x 50.
42   GATO I, 1954. Nanquim. 70 x 50.
43   GATO II, 1954. Nanquim. 70 x 52.
44   VIUVA, 1954. Nanquim. 70 x 50.
45   FIGURA, 1954. Nanquim. 70 x 50.
46   ECOLóGICO, 1954. Nanquim. 70 x 52.

                           32
BRASIL



                             CLAUDIO MOURA (1930)
 47   COMPOSIÇAO N.o I, 1954. 50 x 60.
'48   CASAS N.o 2, 1954. 50 x 60.


                          FAYGA OSTROWER (1920)
49    VOLUMES NO ESPAÇO, 1954. Desenho aquare-
      lado. 60 x 71.
50    FORMAS LIVRES, 1954. 65 x 78.


                            DARCY PENTEADO (1926)
51    MENINA CORRENDO I, 1955. Nanquim sôbre
      tecido. 100 x 80.
52    MENINA CORRENDO 2, 1955. Nanquim sôbre
      tecido. 100 x 80.
53    CRIANÇAS I, 1955. Nanquim sôbre tecido. 100 x 80.
54    CRIANÇAS 2, 1955. Nanquim sôbre tecido. 100 x 80.
55    MENINO EM BICICLETA 4, 1955.           Nanquim.
      80 x 60.
                             KARL PLATTNER (1919)
56    COMPOSIÇAO     I,   1954. 90 x 45.
57    COMPOSIÇAO     2,   1954. 73 x 37.
58    COMPOSIÇAO     3,   1954. 40 x 80.
59    COMPOSIÇAO     4,   1954. 70 x 37.
60    COMPOSIÇAO     5,   1954. 95 x 41.


                                 HILDE WEBER (1913)
61    GAIOLAS, 1955. Nanquim. 43 x 60.
62    GATO, 1955. Nanquim. 46 x 56.

                            33
BRASIL



63    NAMORADOS, 1955. Nanquim. 44 x 59.
64    MANDRIL, 1955. Nanquim. 45 x 60.
65   TARTARUGA EM MOVIMENTO, 1955. Nanquim.
      44 x 58.
6'    POMBOS, 1955. Nanquim. 45 x 57.
67    MULHER COM CRIANÇA, 1955. Nanquim. 46 x 58.
68    MENINO COM CACHORRO, 1955.         Nanquim.
      45 x 50.
                      ANATOL WLADYSLAW (1913)

69    COMPOSIÇÃO     I,   1954.   Nanquim   e   aquarela.
      70 x 70.
70    COMPOSIÇÃO     2,   1955.   Nanquim   e   aquarela.
      75 x 53.



      gravura

                 VERA BOCAYUVA CUNHA (1920)

 1    COMPOSIÇÃO (QUADRADOS), 1955. Litografia.
      72 x 58.
 2    COMPOSIÇÃO (FORMAS NO ESPAÇO), 1955.
      Litografia. 62 x 55.

            ARNALDO PEDROSO D'HORTA               (1914)

 3    INCISÃO N.o I, 1955. Bisturi e canivete sôbre
      papel, fundo de papel. 100 x 68.
 4    INCISÃO N.o 2, 1955. Bisturi e canivete sôbre
      papel, fundo de papel. 100 x 70.
 5    INCISÃO N.O 3, 1955. Bisturi sôbre papel, fundo
      de papel. 49 x 37.

                           34
BRASIL



                             CLAUDIO MOURA (1930)
47   COMPOSIÇÃO N.O 1, 1954. 50            X    60.
48   CASAS N.O 2, 1954. 50 X 60.


                         FAYGA OSTROWER               (1920)
49   VOLUMES NO ESPAÇO, 1954. Desenho aquare-
     lado. 60 X 71.
50   FORMAS LIVRES, 1954. 65 x 78.


                           DARCY PENTEADO (1926)
51   MENINA CORRENDO 1, 1955. Nanquim sôbre
     tecido. 100 x 80.
52   MENINA CORRENDO 2, 1955. Nanquim sôbre
     tecido. 100 x 80.
53   CRIANÇAS 1, 1955. Nanquim sôbre tecido. 100 x 80.
54   CRIANÇAS 2, 1955. Nanquim sôbre tecido. 100 x 80.
55   MENINO EM BICICLETA 4, 1955.           Nanquim.
     80 x 60.
                             KARL PLATTNER (1919)
56   COMPOSIÇÃO     1,   1954.   90   x   45.
57   COMPOSIÇÃO     2,   1954.   73   x   37.
58   COMPOSIÇÃO     3,   1954.   40   x   80.
59   COMPOSIÇÃO     4,   1954.   70   x   37.
60   COMPOSIÇAO     5,   1954.   95   x   41.


                                 HILDE WEBER (1913)
61   GAIOLAS, 1955. Nanquim. 43 x 60.
62   GATO, 1955. Nanquim. 46 x 56.

                            33
BRASIL



63    NAMORADOS, 1955. Nanquim. 44 x 59.
64    MANDRIL, 1955. Nanquim. 45 x 60.
65   TARTARUGA EM MOVIMENTO, 1955. Nanquim.
      44 x 58.
6'    POMBOS, 1955. Nanquim. 45 x 57.
67    MULHER COM CRIANÇA, 1955. Nanquim. 46 x 58.
68    MENINO COM CACHORRO, 1955.         Nanquim.
      45 x 50.
                      ANATOL WLADYSLAW (1913)
69    COMPOSIÇÃO     I,   1954.   Nanquim   e   aquarela.
      70 x 70.
70    COMPOSIÇÃO     2,   1955.   Nanquim   e aquarela.
      75 x 53.



      gravura

                 VERA BOCAYUVA CUNHA (1920)
 1    COMPOSIÇÃO (QUADRADOS), 1955. Litografia.
      72 x 58.
 2    COMPOSIÇÃO (FORMAS NO ESPAÇO), 1955.
      Litografia. 62 x 55.

            ARNALDO PEDROSO D'HORTA (1914)
 3    INCISÃO N.O I, 1955. Bisturi e canivete sôbre
      papel, fundo de papel. 100 x 68.
 4    INCISÃO N.o 2, 1955. Bisturí e canivete sôbre
      papel, fundo de papel. 100 x 70.
 5    INCISÃO N.o 3, 1955. Bisturí sôbre papel, fundo
      de papel. 49 x 37.

                           3<1
BRASIL


 6   INCISÃO N.o 4, 1955.        Bisturi sôbre papel, fundo
     de papel. 76 x 52.
 7   INCISÃO N.O 5, 1955.    Bisturi sôbre cartolina, fundo
     de papel. 68 x 47.
 8   INCISÃO N.o 6, 1955. Bisturi sôbre cortiça, fundo
     de papel e couro. 77 x 58.
 9   INCISÃO N.o 7, 1955.        Bisturi sôbre couro, fundo
     de papel. 66 x 48.
10   INCISÃO N.o 8, 1955.        Bisturi sôbre papel, fundo
     d~ vidro. 65 x 50.


                     MARCELO GRASSMANN                      (1925)

11   SONHO, 1954.     XHogravura.      75 x 50.
12   HIBRIDO, 1954.     Xilogravura.      75 x 50.
13   OS GATOS, 1954.      Xilogravura.      75 x 50.
14   SEREIA, 1954.     Xilogravura.     75 x 50.
15   CENTAUROS E PASSAROS, 1955.                   Xilogravura.
     75 x 50.
16   PEIXE E CAVALO, 1955.          Xilogravura.     75 x 50.
17   NOTURNO, 1955.       Xilogravura.     75 x 50.
18   LUTA, 1955.     Xilogravura.     75 x 50.


                       KARL-HEINZ HANSEN                    (1915)

19   MÃE PRETA 2, 1954.      Xilogravura.        60 x 95.
20   RUA, 1954.    Xilogravura.     60 x 95.
21   VELÓRIO, 1954.     Xilogravura.      60 x 95.
22   ZEBÚ, 1954.    Xilogravura.      22 x 95.

                            35
BRASIL


                                    RENINA KATZ (1925)
23   FAVELA 1, 1955.     Xilogravura.       28 x 45.
24   FAVELA 2, 1955.     Xilogravura.       54 x 38.
25   FAVELA 4, 1955.    Xilogravura.        28 x 45.
26   FAVELA 5, 1955.    Xilogravura.        28 x 45.


                              GISELDA KLINGER (1928)
27   LITOGRAFIA N.o 5, 1954.           Litografia.    85 x 5.
28   LITOGRAFIA N.O 6, 1954.          Litografia.     85 x 65.


                         POTY LAZZAROTTO (1924)
29   GRAVURA 1, 1955.     35 x 50.
30   GRAVURA 2, 1955.         15 x 35.
31   GRAVURA 3, 1955.     35 x 50.
32   GRAVURA 4, 1955.         35 x 50.


                          FAYGA OSTROWER (1920)
33   MADRUGADA, 1954.          Ponta sêca.     56 x 46.
34   CõRES EM MADEIRA, 1954.             Xilogravura colOrida.
     66 x 78.
35   DO NAVIO, 1954.      Agua-forte colorida.         50 x      46.
36   VOLUME E PAISAGEM, 1954.               Xilogravura colo-
     rida. 45 x 56.
37   GRAVURA lI,      1954.        Agua-tinta e      ponta   sêca.
     49 x 59.
38   GRAVURA, 1954.     Agua-forte e água-tinta.          71 x 57.

                              36
BRASIL


                                      LYGIA PAPE (1929)
39   XILOGRAVURA N.O 1, 1954.           49 x 56.
40   XILOGRAVURA N.O 2, 1954.           56 x 49.
41   XILOGRAVURA N.O 3, 1954.           56 x 49.
42   XILOGRAVURA N.O 4, 1954.           56 x 49.


                           MIRABEL PEDROZA (1927)
43   ESCóRIA -      USINA BELGO             MINEIRA,        1955.
     Xilogravura.   30 x 40.
44   CARVÃO -       USINA BELGO             MINEIRA,        1955.
     Xilogravura.   30 x 40.
45   ALTO FORNO - USINA BELGO MINEIRA, 1955.
     Xilogravura. 40 x 30.


                    ROSSINI QUINTAS PEREZ (1932)
46   CASAS, 1954.     Linogravura.      58 x 78.
47   ESCADA, 1954.     Linogravura colorida.        51 x 72.
48   BARCOS, 1954.      Linogravura colorida. 58 x 76.
49   BARCOS 2, 1954.       Linogravura.        51 x 76.
50   ENSEADA, 1954.       Linogravura.      58 x 76.

                           ARTHUR LUIZ PIZA (1928)
51   GRAVURA        V, 1954.     Agua-f·orte.    50 x 60.
52   GRAVURA VI, 1954.           Agua-forte.     50 x 60.
53   GRAVURA        I, 1955.     Agua-forte.     50 x 60.
54   GRAVURA        II, 1955.    Agua-forte.     50 x 60.
55   GRAVURA, IV, 1955.          Agua-forte.     50 x 60.

                                37
ALEMANHA
DELEGAÇÃO ORGANIZADA PELO MINISTÉRIO
DAS RELAÇÕES EXTERIORES DA ALEMANHA
          COMISSÁRIO: WALTER PASSARGE
Como em 1951 e em 1953, a delegação e não
   apresenta apenas uma seleção parcial
                                        alemã

panorâmica da arte alemã de hoje e do passado
recente. Para a apreciação deste, inclui-se na re-
presentação um conjunto de gravuras do saudoso
Max Beckmann, falecido nos EE. UU. em 1950. :tsse
artista, originário do norte da Alemanha, foi um
dos mais fortes e originais representantes da pin-
tura expressionista alemã. Na sua arte a procura
de uma maior sinceridade de expressão alia-se ao
desejo de uma simplificação monumental da forma,
a qual por isso talvez evidencia certa dureza áspera,
porém não carece nunca de grandiosidade. Nossa
época cruel e bárbara marcou sua obra de um pro-
fundo pessimismo; mas nela se revela também um
grande amôr à natureza e em conseqüência o de-
sejo de dominar êsse pessimismo pela criação ar-
tística. "Amai a natureza de todo o coração" -
escreveu êle no fim de sua vida - "porque arte
quer dizer natureza aperfeiçoada". Ao lado da pin-
tura, apresentam-se as obras gráficas - litogra-
fias e xilogravuras - desse grande desenhista, ilus-
trando a sua evolução artística, desde o post-im-
pressionismo até a máxima simplificação da forma
e a extrema densidade de expressão.
Entre os artistas contemporâneos no apogeu de sua
criação, temos em primeiro lugar cinco pintores,
cada um deles representado por um número signi-
ficativo de obras. Fritz Winter e Ernst Wilhelm
Nay são conhecidos em São Paulo desde a Bienal
de 1951. Ambos podem ser classificados entre os
maiores e mais inventivos mestres da pintura abs-
trata alemã. Os quadros de Nay são de uma ine-
briante magnificência cromática, de movimento
brilhante e tumultuoso, ao passo que Winter prefere
formas mais severas e côres mais sombrias, reve-
lando um estilo que lembra sua origem proletária
 (foi mineiro) e no qual aparecem as "fôrças ve-
getativas da terra." Winter estudou no Dessauer
Bauhaus e foi em particular aluno de Klee e de

                         41
ALEMANHA


Kandinsky. Nay estudou com Hofer em Berlim e
durante o terceiro Reich passou uma temporada
na Noruega, hospedado por Edward Munch. Hoje
Winter vive na região de Oberbayern e Nay em Co-
lonia, cidade que constitui um dos centros da pin-
tura abstrata alemã.
As obras de Wíllem Grimm e Hans Meyboden tam-
bém revelam um sentimento profundo da natureza.
Ambos vivem na Alemanha setentrional: Grimm
em Hamburgo onde ensina pintura, na Landes-
kunstschule; Meyboden em Fischehude, onde se
dedica exclusivamente à sua arte. Grimm, que nas-
ceu na Alemanha do sul e é igualmente um apre-
ciado gravador, vem produzindo quadros de tons
brilhantes e vivos. Seus assuntos preferidos são,
além do Carnaval, especialmente a alegre e colo-
rida folgança das crianças, paisagens e naturezas
mortas. Meyboden, cidadão do norte, foi aluno de
Kokoschka em Dresdem e, na Alemanha setentrio-
nal sofreu a influência da arte de Paula Modersohn
que por algum tempo morou não longe dele, em
Worpswede.i:sses diferentes estímulos deram-lhe,
em se fundindo, um estilo singularmente pessoal,
e seus quadros, que reproduzem livremente suas
impressões da natureza, caracterizam-se pela fa-
tura cuidadosa e seu colorido nobre.
Entre o abstracionismo e o figurativismo, situa-se
a arte de Eduard Bargheer, originário de Hamburgo
e, que já há muitos anos, reside de preferência em
Forio na ilha de Ischia, vizinho de Werner Gilles,
cujos quadros foram exibidos em São Paulo em
1951. Bargheer expressa a paisagem, especialmente
das cidades sulinas, numa trama de superfícies
coloridas que recobre quase todo o quadro, dando,
ao mesmo tempo, a impressão da profundidade no
espaço. Suas paisagens de Ischia refletem a ter-
nura e a alegria do sul, ao passo que seus quadros
da Alemanha exibem tons mais sombrios.
Desta vez dedicamos muito espaço à gravura, no
mais amplo sentido da palavra. Josef Hegenbarth

                       42
ALEMANHA



é um dos mais famosos desenhistas alemães. O
mestre, que reside em Dresdem, não é apenas um
subtil e espirituoso observador da vida quotidiana,
e especialmente dos animais, mas também um ilus-
trador de inesgotável gênio inventivo.
Edward Frank, atualmente residindo em Birkenfeld,
pertence a uma geração muito mais nova. Suas
poéticas aquarelas nos levam para um mundo com-
pletamente diferente, em que revive o gênio de sua
terra renana. A seu respeito Ludwig Thormaehlen
falou muito justamente em sentido telúrico, no seu
anseio de dignidade e no seu amôr à magia da vida
animal.
A obra do seu patrício Rolf Muller-Landau, que vive
em uma aldeia do Rheinpfalz revela afinidades com
a de Frank, porém com maior inclinação para o
simbolismo; ambos os artistali são também muito
conhecidos por suas pinturas muraes.
Apresentamos algumas gravuras coloridas de Rolf
Mueller. Diga-se de passagem que se está empre-
gando muito atualmente na Alemanha esta técnica.
Testemunham-no as litografias sensuais e de bri-
lhante colorido de Karl Rodel, que alcançou extraor-
dinária perfeição no gênero. Foi aluno de Carl Cro-
del (Halle a. d. Saale) e hoje reside em Mannheim.
Provam-no também as obras cheias de espírito do
jovem berlinês Rudolf Kugler, que se formou na
Escola de Max Kaus e cujo estilo hesitante entre o
naturalismo e o abstracionismo, relembra às vêzes
Klee.
Deu-se também, desta vez, maior espaço à escul-
tura. Philipp Harth e Emy Roeder pertencem ain-
da à geração antiga. Philipp Harth, nascido em
Mainz e hoje residente em Bayrisch-Zell, é o maior
escultor animalista da Alemanha de hoje. Pelas
suas esculturas solidamente construídas e plàstica-
mente bem delineadas e ainda mais pelas reflexões
básicas sôbre a formação escultural, êle teve grande
influência sôbre a geração mais nova. Os esme-
rados retratos e as figuras de Emy Roeder, nas-

                        43
ALEMANHA


cida em Wuerzburg, e residente hoje em Mainz,
revelam construção vigorosa e nitidez de linhas.
Sua arte alcançou maturidade clássica na longa
temporada que passou na Itália.
Kurt Lehmann e Hans Wimmer são mais moços.
Lehmann nasceu na Renania e atualmente ensina
escultura na Technische Hochschule de Hannover:
realça-se por uma vocação escultural de grande vi-
talidade e cuja mais bela expressão está na repre-
sentação decantada e essencial da juventude. As
obras de Hans Wimmer -- figuras, animais e pe-
quenos e preciosos bronzes, evidenciam sentido
plástico e alta sensibilidade. Hoje professor da
Kunstakademie de Nuremberg, foi êle aluno de Ber-
nhard Bleekers em Munique. Não há provàvel-
mente na Alemanha contemporânea que sugere
Hans Wimmer nos retratos.
Agradecemos a todos que nos emprestaram obras
para a organização do conjunto que expomos.

                                       WALTER     PASSARGE
                                      Di reto r do Stodtische
                                   Kunstholle de Monnheim


           Sala       especial
           MAX       BECKMANN
                   (1884 - 1950)


     pintura

 1   MULHER COM VASO DE FLORES, 1941.                  Curt
     Valentin Gallery, NOVa York.
 2   MOINHO DE VENTO, 1946. 131,29 x 76,34.            Curt
     Valentin Gallery, Nova York.
ALEMANHA


3    VENDEDOR DE TAPETES, 1946. Curt Valentin
     GaUery, Nova York.
4    COLOMBINA, 1950. 135,24 x 99,14. Curt Valentin
     Gallery, Nova York.
5    NATUREZA MORTA COM POMBOS, 1950. 103,04
     x 128,44. Curt Valentin Gallery, Nova York.
6    AVES DO PARAISO (FLORES), 1950. 77,64 x
     62,40. Curt Valentin Gallery, Nova York.


     gravura

1    RETRATO DE MINK, 1911. Litografia.
2    AUTO-RETRATO, 1911. Litografia.
3    ALEGRIA, 1912. Agua-forte.
4    AUTO-RETRATO PEQUENO, 1913. Agua-forte.
5    MINK DE FRENTE, 1913. Agua-forte.
6    MULHER CHORANDO, 1914. Agua-forte.
7    AUTO-RETRATO, 1914. Agua-forte.
8    OPERAÇãO GRANDE, 1914. Agua-forte.
9    OPERAÇãO PEQUENA, 1914. Agua-forte.
10   DECLARAÇãO DE GUERRA, 1914. Agua-forte
11   REVISTA, 1914. Agua-forte.
12   NECROTÉRIO, 1915. Agua-forte.
13   OFICIAIS AUTOMOBILISTAS, 1915. Agua-forte.
14   SOCIEDADE, 1915. Agua-'Íorte.
15   AUTO-RETRATO COM BURIL, 1916. Agua-forte.
     Prova da La versão.
16   AUTO-RETRATO COM BURIL, 1916. Agua-forte.
     Versão definitiva.
17   A NOITE (TRÉS FIGURAS), 1916. Agua-forte.
     Prova.
                        45
ALEMANHA


18   MULHER    VELHA     (SENHORA    TUBE) ,   1916.
     forte.
19   O FUMANTE (AUTO-RETRATO), 1916. Agua-
     forte.
20   OS BATTENBERG, 1917. Agua-forte.
21   CENA FAMILIAR, 1918. Agua-forte. Prova.
22   PAISAGEM DO MENO, 1918. Agua-forte.
23   MULHER BOCEJANDO (SIESTA), 1918. Agua-
     forte. Prova de impressão manual.
24   DESCIDA DA CRUZ. 1918. Agua-forte.
25   PAISAGEM COM BALÃO, 1918. Agua-forte.
26   AUTO-RETRATO, 1918. Agua-forte.
27   FRISA NO TEATRO, 1918. Agua-forte.
28   HOMEM DE BONÉ, 1919. Agua-forte.
29   CASAL DE NAMORADOS, 1920. Agua-forte. Prova.
30   NO BAR DA RAINHA (AUTO-RETRATO), 1920.
     Agua-forte.
31   PETER DE CARAPUÇA, 1920. Agua-forte.
32   PIERROT E MASCARA, 1920. Litografia.
33   MULHER COM VELA, 1920. Xilogravura. Prova
     de impressão.
34   MULHER COM VELA, 1920. Xilogravura. Im-
     pressão definitiva.
35   AUTO-RETRATO DE CARTOLA, 1921.          Agua-
     forte.
36   DOSTOIEWSKI, 1921. Agua-forte. Prova de im-
     pressão manual.
37   BARRACÃO DE TIRO, AO ALVO, 1921. Agua-
     forte.
38   O NEGRO, 1921. Agua-forte. Prova da La versão.
39   RETRATO DE MME. BATTENBERG, 1921. Li-
     tografia.

                        46
ALEMANHA


40   RETRATO DE REINHARD PIPER, 1921. Lito-
     grafia.
41   O FUNAMBULO, 1921. Agua-forte. Prova de im-
     pressão manual.
42   A MULHER SERPENTE, 1921. Agua-forte.
43   AUTO-RETRATO, 1922. Xilogravura.
44   FRIEDEL FRAUENKOPF, 1922. Xilogravura.
45   CARNAVAL, 1922. Agua-forte. Prova.
46   GAROTOS À JANELA, 1922. Agua-forte.
47   RETRATO DO COMPOSITOR FREDERIK DE-
     LIUS, 1922. Litografia.
48   MINA, 1922. Agua-forte. Prova de impressão.
49   MINA, 1922. Agua-forte. Prova de impressão.
50   MINA, 1922. Agua-forte. Prova de impressão.
51   MINA, 1922. Agua-forte. Impressão definitiva.
52   PRAIA, 1922. Agua-forte.
53   A PONTE GRANDE, 1922. Agua-forte.
54   ANTES DO BAILE DE MASCARAS, 1923. Agua
     forte.
55   ZERETELLI, 1923. Litografia.
56   NAILA, 1923.. Agua-fort-e.
57   SENHORA COM MENINO, 1923. Agua-forte.
58   RETRATO DE FRITZ P., Agua-forte.
59   DIANTE DO ESPELHO, 1923. Agua-forte.
60   KASBEK, 1923. Agua-forte.
61   SIESTA, 1923. Agua-forte. Prova.
62   A MANHA, 1923. Agua-forte. 1.a impressão do
     cliché.
63   TOILETTE. Posterior a 1923. Agua-forte. Prova.
64   O PROF. SW ARZENSKI. Posterior a 1923. Agua-
     forte.

                        47
ALEMANHA


65    O PROF. SWARZENSKI. Posterior a 1923. Agua-
     forte. Impressão definitiva.
66   LEVANTA-SE O PANO. Posterior a 1923. Agua-
     forte. Prova de impressão manual.
67    O SONHO. Posterior a 1923. Agua-fort-e. Pro-
      va de impressão manual.
68   A PONTE DE FERRO, 1924. Agua-forte.
69    DEPOIS DO BANHO, 1924. Agua-forte. Prova
     de impressão manual.
70    PIERROT E MASCARA. Posterior a 1924. Agua-
     forte.
71   MME. SW ARZENSKI, 1925. Xilogravura. Prova
      de impressão -manual.
72   RETRATO DO BARAO S., 1928. Agua-forte.
73    O RISO, 1928. Agua-forte. Prova.
74   MULHER DORMINDO, 1929. Agua-forte. única
      prova manual.
75    AUTO-RETRATO. Litografia.
76-90 DAY AND DREAM. Série de litografias edit3.-
      das em 1946 por Curt Valentin, New York.
76   AUTO-RETRATO.
77   CATAVENTO.
78   ATLETA DORMINDO.
79   TANGO.
80   MULHER DE RASTRO.
81   NAO QUERO COMER MINHA SOPA.
82   CASAL DANÇANDO.
83   REI E DEMAGOGO.
84   O BODE.
85   SONHO DE GUERRA.
86   A MANHA.

                        48
ALEMNNHA


87      O CIRCO.
88      O ESPELHO MAGICO I.
89      O PECADO.
90      CRISTO E PILATOS.

Nota:     Esta coleção de gravuras de Max Beckmann foi
        posta à disposição dos org.anizadores pela Guenther
        Franke Galerie de Muních.



                S A L A        G E R A L

        pintura

                           EDUARD BARGHEER (1901)
 1      CIDADE SULINA. 4'.> x 54.
 2      PINHEIROS NUMA PAISAGEM VULCANICA.
        43 x 62.
 3      CASAS A BEIRA DO RIO. 75 x 95.
 4      FIGUEIRAS DA íNDIA E MUROS. 75 x 94.
 5      CIDADE NO OUTONO. 56 x 41.
 6      CASAS E MONTE NA PRIMAVERA. 46 x 54.


                                  EDVARD FRANK (1909)
 7      VILA ROMANA, 1952. Aquarela:.
 8      PESCADORES A CAMOGLI, 1952. Aquarela.
 9      MARTIRES, 1953. Aquarela.
10      CENA A BEIRA-MAR, 1954. Aquarela.
11      PORTOFINO, 1953. Aquarela.
12      PROVENÇAL, 1953. Aquarela.

                             49
ALEMANHA


                           WILLEM GRIMM       (1905)
13   PARQUE DE DIVERSõES. 100 x 141.
14   DIA DE INVERNO EM BLANKENESE. 80 x 100.
15   CARNAVAL EM BASILEA. 52 x 74.
16   CRIANÇAS FANTASIADAS NO ESPAÇO. 100 x
     78.
17   BLANKENESE (INVERNO). 52 x 73.
18   NATUREZA MORTA COM CEBOLAS. 74 x 100.
19   VISTA DA JANELA (NOITE DE INVERNO).
     100   x   7'5.
20   RUA NUMA ALDEIA DA HESSIA. 70 x 70. Em-
     préstimo do Magistrado da. Cidade de Darmstadt.

                          HANS MEYBODEN        (1901)
21   A MULHER SEM NOME. 60 x 138.
22   O GUARDA. 63 x 138.
2l   O LAGO DOS QUATRO CANTõES.           75 x 1:<:0.
24   JUNHO. 70 x 120.
25   A TRí:S. 71 x 80.
26   VERAO. 65 x 78.
27   HARPA E VIOLINO, 65 x 95.
28   POSTE TELEFõNICO. 91 x 43.

                       ERNST WILHELM NAY (1902)
2~   ELISí:E, 1952. 100 x 120.
30   TIMBRE VOCAL, 1952. 100 x 120.
31   RITMOS PRETOS, DO VERMELHO AO CINZEN-
     TO, 1952. 100 x 120.
32   RITMOS CROMATICOS, 1953. 70 x 100.
33   ESPLENDOR DE FOGO VERDE, 1953. 100 x 120
34   COM DISCOS AZUIS, 1954. 90 x 125.

                          50
ALEMANHA


 35    MEDIDA DA MULTIPLICIDADE, 1954. 125 x 200.
 36    OCRE E CINZA ESTANHO, 1954. 100 x 120.

                              FRITZ WINTER (1905)

 37    VERMELHO CHEGANDO, 1951. 95 x 155.
 38    LINEAR, 1953. 114 x 146.
 39    ENTRE PRETO E AMARELO, 1954. 190 x 160.
 40    OSCILAÇõES DEANTE DO VERMELHO E VERDE,
       1954. 135 x 190.
  41   PRETO ATRAVESSANDO, 1954. 135 x 145.
  42   NÚCLEO AMARELO, 1954. 75 x 100.
  43   CINZA-AZUL, 1954. 75 x 100.
  44   NOTURNO, 1954. 75 x 100.
  45   ABERTO-FECHADO LINEAR, 1954. 75 x 100 .
. 46   PRETO INDEPENDENTE NO ESPAÇO, 1954.
       75 x 100.


       escultura

                              PBILIPP BARTB (1887)
  1    AGUIA. Bronze. 62. Sr. Ernst Fâber, Munich.
  2    CAMELO. Bronze. 38.
  3    JAGUAR SENTADO. Bronze. 21.
  4    ONÇA. Bronz·e. 14.


                          KURT LEBMANN (1905)

  5    MENINA COM MASCARA, 1950. Bronze. 22.
  6    FIGURA OLHANDO, 1950. Bronze. 22.
  7    FIGURA ESCUTANDO, 1950. Bronze. 22.

                         51
ALEMANHA


 8   TOCADOR DE FLAUTA, 1950.                 Bronze.         22.
 9   GATO,    19'51.    Bronze.      Comp.    45.
10   ADOLESCENTE SENTADO, 1952.                      Bronze.        18.
11   FIGURA DESCANSANDO,                  1952.     Bronze.         Comp.
     43.
12   FIGURA     SENTADA, 1952.            Bronze.          Comp.      35
13   FIGURA DEITADA (COM PEDRA VERMELHA).
     1954. Bronze. Comp. 24.
14   FIGURA OLHANDO, 1954.                 Bronze         (relêvo).       28.
15   JOVEM PASTOR, 1954.              Bronze.       175.

                                        EMY ROEDER (1890)
16   MENINA DE JOELHO DOBRADO, 1930.                             Bronze.
     38.
17   DUAS    MENINAS,        1933.      Bronze.     3l.
18   MÃE COM FILHO SENTADOS, 1939.                         Bronze.        35.
19   MULHER COM CESTA. 1940.                  Bronze.         43.
20   CABRAS DE MONTANHA NA CAMPÃNIA, 1948.
     Bronze. Comp. 22.
21   RETRATO DE           HANS        PURRMANN,               1950-1951.
     Bronze. 27.
22   SOB O CHUVEIRO, 1953-1954.                   Bronze         (relêvo).
     68x 49.
                                     HANS WIMMER                    (1907)
23   ADOLESCENTE           EM     PÉ,     1954.         Bronze      (frag-
     mento>. 11'5.
24   CABEÇA DE MULHER, 1954.                  Bronze.        30.
25   GALGO.     1954.    Bronze.      Campo       17.

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  • 10. EXECUÇÃO DA VIDROTlL - Vidrotil Indústria e Comércio de Vidros Ltda. - Telefone 35-5288 - Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, 306 - End. tel.: "Vidrotil" - São Paulo
  • 11.
  • 12.
  • 13. MUSEU DE ARTE MODERNA DE SÃO PAULO III bienal catálogo geral ------------------ Primeiro edição, junho de 1955 EDIAM, EDiÇõES AMERICANA DE ARTE E ARQUITETURA
  • 14.
  • 15. NDICE GERAL ARTE GERAL ATE' PAG. XXXV I NTROD'UCÃO PAG. XXXVII BRASIL > PAG. 3 ALEMANHA PAG. 41 ANTILHAS HOLANDÊSAS PAG. 57 ÁUSTRIA PAG. 61 BÉLGICA PAG. 75 BOUVIA PAG. 87 CANADÁ PAG. 93 CHILE PAG. 99 CUBA PAG. 107 ESTADOS UNIDOS PAG. 113 FRANÇA PAG. 133 GRÃ-BRETANHA PAG. 149 GRÃO-DUCADO DE LUXEMBURGO PAG. 155 GRÉCIA PAG. 159 HOLANDA PAG. 167 ISRAEL PAG. 173 ITÁLIA PAG. 181 IUGOSLÁVIA PAG. 201 JAPÃO PAG. 207 MÉXICO PAG. 213 NORUÉGA PAG. 219 PAQUISTÃO PAG. 227 PARAGUAI PAG. 233 PORTUGAL PAG. 237 REPÚBLICA DOMINICANA PAG. 241 SUrçA PAG. 245 UNIÃO PANAMERICANA PAG. 255 URUGUAI PAG. 261 VENEZUELA PAG. 267 VIET-NAM PAG. 275 ARQUITETURA PAG. 279 REPRODUÇõES PAG. 291 XV
  • 16.
  • 17. MUSEU DE ARTE MODERNA Diretoria Executiva D i r e t o r Presidente: Francisco Matarazzo Sobrinho Diretor Vice-Presidente: Sergio Buarque de Holanda Diretor 1. 0 Secretário: Fernando Millan Diretor 2. 0 Secretário: Maria Penteado Camargo Diretor 1. 0 Tesoureiro: Isai Leirner Diretor 2. 0 Tesoureiro: Francisco Beck Conselho de Administração Carlos Pinto Alves, Aldo Magnelli, Oscar Pedroso Horta, Oscar Americano, Ziro Ramenzoni, Francisco Luis Almeida Salles, Adalberto Ferreira do Valle, José Barbosa de Al- meida, Maria Penteado Camargo, Francisco Beck, Ruy Bloem, Salvador Candia, Roberto Paiva Meira, Isai Leirner, Herbert V. Levy, Joõo Mattar, Luis Medici, Helio Mor- ganti, Pola Rezende, Luis Coelho, Marcos Gasparian, Hasso Weiszflog, Ema Klabin, Gregori WarchÇlvchik, Kunito Mia- saka, Gerda Brentani, Ernesto Wolf, Erich Humberg, José JuliO de Carvalho e Sá, Fernando Millan, Henrique Olavo Costa, Joõo Adelino Almeida Prado Neto, Lourival Gomes Machado, Flavio de Carvalho, Lahyr Castro Cotti, Ambro- gio Bonomi. Di retor A r t í s t i c o : Sergio Milliet Diretor Técnico: Wolfgang Pfeiffer Conservador da Filmoteca: Paulo Emílio Salles Gomes Administrador: Biagio Motta XVII
  • 18. PRESIDÊNCIA DE HONRA DA TERCEIRA BIENAL Sua Excelência Senhor João Café Filho Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil Sua Excelência Senhor Jânio Quadros Governador do Estado de São Paulo Sua Excelência Senhor Raul Fernandes Ministro de Estado para os Negócios das Relações Exteriores Sua Excelência Senhor José Maria Whitaker Ministro de Estado para os Negócios do Fazendo Sua Excelência Senhor Candido Motta Filho Ministro de Estado poro os Negócios do Educação e Cultura Suo Excelência Senhora Carolina Ribeiro Secretário de Estado poro os Negócios de Educação de São Paulo Suo Excelência Senhor J uvenal Uno de Mattos Prefeito da cidade de São Paulo Suo Excelência Senhor Guilherme de Almeida Presidente da Comissão do IV Centenário Suo Excelência Sr. Prof. Eugenio Gudin Sua Excelência Senhor William Salém XVIII
  • 19. JURI DE SELEÇÃO DE ARTES PLÁSTICAS Antonio Bento Moria Eugênia Franco Clovis Graciono Thomás Santo Rosa José Geraldo Vieira JURI DE PREMIAÇÃO DE ARTES PLÁSTICAS Sergio Milliet Wolfgang Pfeiffer Mário Pedrosa Thomás Santa Rosa José Valladares Jean Cassou Grace L. McCann Morley . Umbro Apollonio W. Sandberg Gustav Beck Haim Gamzu JURI DE PREMIAÇÃO DE ARQUITETURA Francisco Beck Salvador Candio Eduardo Kneese de Mello Oscar Niemeyer Oswoldo Arthur Bratke Lourival Gomes Machado XIX
  • 20. DEPARTAMENTOS DA 111 BIENAL S e c r e t a r i a Geral: Arturo Profili Arquivas e Secretaria: Wanda Svevo Maria Teresa Lara Campos Irene Eunice Sabatini • o plano e a supervisão dos interiores do Palácio' das Na- ções e do Palácio dos Estados' ficaram a cargo do arqui- teto Jocob Ruchti e do Secretaria da Bienal. • o catálogo geral da exposlçao foi realizado pelo "Ediam", Edições Americanas de Arte e Arquitetura, sob a direção de Dante Paglio, e impresso nas oficinos da "Impres", em São Paulo, • o cartaz poro o propagando do III Bienal de São Paulo é de autoria do pintor Alexandre Wollner e a capa do ca- tálogo foi ideado por Arnaldo Pedrosa d'Horta. xx
  • 21. ADVERTÊNCIA No relação dos obras usou-se o ordem cronológica, pora os salas especiais, e a ordem alfabética, para os artistas das salas gerais. Quando indicado na obra, o ano da execução, segue-se 00 título. As dimensões são dadas em centímetros e seguem-se à data de execução ou à técni- co usado, conforme o caso. Das esculturas, menciona-se apenas a altura. N õo havendo outras indicações, entende-se que as pinturas são a óleo sóbre tela. Os desenhos, salvo indi- . cação em contrário, são a lápis sôbre papel. A s obras que não tra- gam indicação de proprietário, entendem-se como de propriedade do artista. As datas que· se se- guem ao norr.e do artista referem-se oos on05 de nascimento e morte. o presente catálogo foi encerrado a 25 de junho de 1955, a fim de poder ser entregue ao pública no dia da inauguração da terceira Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Em virtude de fatores independentes da vontade da Comissão organizadora, algu- mas obras deixam de nele figurar, o que ~e co(rigiró oportunamente mediante o acréscimo de uma adendo. XXI
  • 22.
  • 23. EXPOSiÇÃO INTERNACIONAL DE ARTES PLÁSTICAS DA TERCEIRA BIENAL regulamento A III Bienal do Museu de Arte Moderno de São Paulo, exposição internacional de artes plásticos, realizar-se-á de junho o outubro de 1955. 2 A Diretoria Executivo do Museu de Arte Moderno de São Paulo estobelecerá o programo do exposição, cujo administração e direção ficarão 00 seu exclusivo cui· dado, e poderá, no medido dos necessidades, nomear prepostos, quer individuais, quer representados por en- tidades, com poderes definidos no ato do nomeação e extinguíveis o juíZO.9a Diretoria. - 3 No plano geral do organização do Bienal fico previsto o Exposição Internacional de Arquitetura que, desta vez, será dedicado às Escolas de Arquitetura, poro os quais é instituído um Concurso Internacional, com especial regulamento e temo, publicados à porte. A Exposição Internacional de Artes Plásticos DO 111 Bienal ficará constituído: aI de solos poro os representações nacionais dos Países participantes, cujo organização decorre de solicitação expresso do Diretoria do M. A. M. Dentro dessas re- presentações poderá haver Solos Especiais dedicados o um ou mais artistas, vivos ou falecidos; bl de solos especiais dedicados o movimentos coletivos, escolas ou grupos, que" " tiveram ou têm importância plástico e histórico no desenvolvimento do arte mo- derno; XXIII
  • 24. REGULAMENTO c) de salas especiais dedicadas a obras de artistas nacio- nais ou estrangeiros expressamente canvidados pela Bie- nal, ficando os artistas considerados "hors-concours"; d) de salas para a representação brasileira, constituída de artistas nacionais ou residentes no País há mais de dois anos, que se apresentem espontâneamente ao Júri de Seleção, com um máximo de cinco obras de pintura ou escultura, ou de oito obros de desenho ou gravura. 4 Os artistas nacionais ou residentes no Paí s deverão sa- tisfazer as seguintes condições: a) os artistas incumbir-se-ão de fazer chegar suas obra~ à sede ou posto de recepção da Bienal, que só respon- derá pelas despesas de desembalagem e reembalagem; b) as obras deverão estar em perfeito estado e convenien- temente apresentadas ao chegarem à sede da Bienal, a qual, embora se comprometa a dispensar o maior cui- dado no manuseio e colocação das peças, não assumiró por elas responsabilidade alguma, cabendo aos artistas a faculdade de segurá-Ias por conta própria. cl as obras deverão chegar à séde da Bienal até o dia 30 de março de i 955; d) as obras de pintura não deverão ultrapassar 120 cm. de largurar permitindo-se, não obstante, a compensação de tamanho entre obras do mesmo artista; em qualquer caso, os trabalhos deverão ser apresentados prontos para exposição, com baguettes ou molduras; e os de- senhos, guaches e gravuras possivelmente protegidos por vidro; a Bienal não assume responsabilidade alguma pelas obras em gêsso, terracota ou vidro; e) cada obra deverá vir acompanhada de uma via da ficha de inscrição, devendo a outra via, juntamente com a ficha de jdentidade do artista, ser remetida à Secre- taria da Bienal até o dia 1. 0 de fevereiro de 1955. 5 Para efeito de premiação, excluir-se-ão os artistas já falecidos, salvo quando vierem a fblecer depois de ini- XXIV
  • 25. REGULAMENTO ciada a exposlçao. Considerar-secão em igualdade de condições com os brasileiros, para efeito de premiação, os artistas estrangeiros residentes no País há mais de dois anos. 6 As representações de cada país, organizados por enti- dades oficiais ou particulares, serão solicitadas pelo M. A. M· e por elas responderá um comissário nomeado pela entidade organizadora da representação. Os comis- sários cuidarão do envio, à Secretaria da Bienal, das fichas coletivas da delegação, dos nomes dos artistas participantes, de notas biográficas dos mesmos, de uma seleção de fotografias das obras que 'serão expostas, e de um breve prefácio da Seção, isto, aos fins da com- pilação do Catálogo Oficial. A Secretaria da Bienal, não se responsabilizará pelo exclusão da publicação dos dados acima si estes não tiverem chegado até o dia 15 de março de" 1955. Aos comissários presentes em São Paulo será oferecido a hospedagem durante o perí odo de instalação dos respectivas solos. 7 A Bienal fará funcionar um posto de recepção no porto de Santos, Estado de São Paulo, Brasil, a fim de faci- Iitar a recepção dos obras que forem remetidas por via marítima, e outro em São Paulo, para os obras que che- garem por via aéreo. S Nos fichas de inscrição dos obras, deverá constar, ex- pressamente, se o artista as põe à vendo e se concorre aos prêmios de aquisição, ficando entendido que sà- mente concorrerá aos prêmios de valor igualou supe-' rior 00 fixado para o venda. Em coso algum essa de- claração poderá ser anulado por outro posterior, nem poderá ser aumentado o preço declarado inicialmente. 9 No Secretario do Bienal, funcionará uma seção espe- cialmente destinado à venda das obras e que cobrará uma comissão de 10% sôbre o montante líquido das aquisições. 10 Haverá um Juri de Seleção e um Juri de Premiação. Constituem o Júri de Seleção, o Presidente do Museu xxv
  • 26. REGULAMENTO de Arte Moderno de São Paulo ou pessoa por êle cre- denciado, dois membros indicados pelo Diretoria do mesmo Museu e dois membros escolhidos pelos artistas concorrentes. No ficho de inscrição o concorrente deve- rá indic,ar, em ordem de preferência, os mesmos nomes dos dois artistas que elege para membras do Juri de Seleção e que serão escolhidos por maioria de votos. 11 Constituem o Juri de Premiação, o Presidente do Museu de Arte Moderno ou pessoa por êle credenciado, um representante do Diretoria do Museu de Arte Moderno de São Paulo, o mais votado dos dois nomes eleitos pelos arfistos poro o Júri de Seleção, e críticos nacio- nais ou estrangeiros de nomeado internacional, desig- nados pelo Diretoria do Museu de Arte Moderno de São Paulo. 12 Dos resoluçães dos Juris não cabe recurso. 13 O Juri de Seleção concluirá seus trabalhos 60' dias antes do inauguração do Bienal. O' Juri de Premiação reunir-se-á, pora início de seus trabalhos, 30 dias de- pois de inaugurado o Bienal. 14 Ficam instituí dos poro o III Bienal, sem prejuízo de outros: o) os seguintes prêmios regulamentares: melhor pintor estrangeiro (obras apresentados) Cr$ 100,000,00 melhor pintor nacional (obras apresentados) Cr$ 100·000,00 melhor escultor estrangeiro (obras apresentados) Cr$ 100·000,00 melhor escultor nacional (obras apresentados) Cr$ 100·000,00 melhor gravador estrangeiro (obras apresentados) Cr$ 50.000,00 XXVI
  • 27. REGULAMENTO melhor gravador nocional (obros opresentadas) Cr$ 50.000,00 meLhor desenhista estrongeiro (obras apresentadas) Cr$ 50.000,00 melhor desenhista nacional (obras apresentadas) Cr$ 50.000;00 bl "Prêmio São Paulo" - Fica instituído, em caráter per- manente, o "Prêmio São Paulo" no valor de Cr$ .... 300.000,00 .para o artista nacional ou estrangeiro, ins- crito em qualquer categoria ou seção, que obtiver una- nimidade, ou pelo menos, os 9/1 o dos votos dos mem- bros do Juri de Premiação. O critério para concessão do prêmio basear-se-á na qualidade das obras apresen- tadas pelo artista à Bienal, de modo a valorizar o me- lhor conjunto exposto. cl todos os demais prêmios posteriormente instituí dos, o serão sob cláusula de aquisição, passando as obras pre- miadas à propriedade do Museu de Arte Moderna de São Paulo. dI de comum acôrdo com a Bienal de Veneza, fica esta- belecido, a partir desta III Bienal de Sãa Paulo, que os artistas laureados com os grandes prêmios internacio- nais numa Bienal, não poderão ser contemplados com prêmios correspondentes, na Bienal imediata. Nesta Bienal, são assim considerados "hors concours" os ar- tistas agraciados com os grandes prêmios da XXVII Bienal de Veneza. el O Juri poderá abster-se de conferir um au mais prê- mios, como também poderá subdividi-los. fI depois de distribuídos os prêmios em dinheiro e as aquisiçães constantes do regulamento da Bienal, e a fim de estimular as delegações participantes, o Juri de Pre- miação procurará conceder ao melhor das artistas de cada país ·não contemplado, uma distinção especial de ordem honorífica, a ser decidida pelo próprio Juri reu- nido. XXVII
  • 28. REGULAMENTO 15 Pelo simples assinatura do ficho de inscrição, os artis- tas submetem-se implicitamente à observância dêste re- gulamento, e à irrecorrível decisão dos Juris, conferin- do plenos poderes à Diretoria do Museu de Arte de São Paulo no tocante à colocação das suas obras no recinto da exposição. 16 Os eventuais adiamentos ou prorrogações, que só pode- rão ser determinados pela Divisão da Bienal, não alte- rarão nem restringirão o vigor do presente regulamento. NOTA: Todos os prêmios serão pagos após o encerra- mento do exposição, deduzindo-se, sempre, as taxas legais, conforme as normas vigentes no época. Sã'o Paulo, Março, de 1954. FRANCISCO MATARAZZO SOBRINHO Presidente XXVIII
  • 29. 11 CONCURSO INTERNACIONAL PARA ESCOLAS DE ARQU ITETU RA regúlamento Integrando a 111 Bienal do Museu de Arte Moderna de São Poulo, realiza-se, simultaneamente, a Exposição In- ternacional de Arquitetura (E. I. A.), que, desta vez, será reservada, exclusivamente, ao 11 Concurso Inter- nocionol para Escolas de Arquiteturo. 2 A Direção Artística da E. I· A. será exercida por uma comissão de arquitetos e representantes do Museu de Arte Moderna de São Paulo. 3 Poderão participar da lHE. I. A. da Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo, isto é, do Concurso Internacional, as Escolas de Arquitetura de todos os Poíses, oficialmente reconhecidos, que obedeçam às sé- guintes condições: aI As escolas deverão apresentar um projeto sôbre um único temo, que será desenvolvido pelos alunos, indi- vidualmente ou em equipe; bl o tema será proposto em linhas gerais, devendo ser desenvolvido de ocôrdo com as tendências e condições regionais de cada país e a orientaçõo adotada pela escora; cl cada escola paderá apresentar somente um trabalho. E' livre o tamonho e o número das ,fotografias, sendo, contudo, limitado o espaço a um máximo de dez me- tros quadrados. As fotografias serõo dispostas em pai- néis de 2,50 m. de largura por 1,30 de altura. XXIX
  • 30. REGULAMENro d) o seleção do projeto apresentado pelo escola 00 Con- curso, deverá ser feito por voto comum dos estudantes e dos professores; e) os trabalhos poderão ser opresentados em desenhos ori- ginais, fotocópias ou fotografias, que serão montados em São Paulo. A Diretoria do 111 E· I. A aconselho às escolas o reme- ter o material desmontado, como simples pacote de fotografias e desenhos, e acompanhá-lo com um cro- quis que sirvo de orientação poro o instalação no solo de exposição; f) os escolas deverão remeter à Secretoria do III Bienal E. I. A, até o dia 28 de fevereiro de 1955, o ficho de identidade do(s) concorrente(s), acompanhado de uma via do ficho de inscrição do projeto. A segundo via desta ficho deverá acompanhar os obras que deverão chegar à Secretario do 111 Bienal E. I. A, impreteri- velmente até o dia 30 de Maio de 1955, prazo máxi- mo irrevogável., A remessa de tais elementos ou do material, foro do prazo, pode acarretar o exclusão do catálogo oficial ou do próprio exposição. 4 A 111 Bienal - E. I. A, responsabilizo-se apenas pelas despesas de desembalagem dos trabalhos, ficando a re- messa dos mesmos à cargo do escola participante. Após a realização da 111. 0 Bienal - E.I.A, o maté- rial exposto ficará de propriedade do Museu de Arte Moderna de São Paulo que poderá, eventualmente, . uti- lizá-lo para publicações documentativas como também poderá organizar,com aquele material, exposições iti- nerantes no País e no Exterior, antes de incluí-lo no seu acêrvo, paro efeitos didáticos. 5 O tema que os estudantes desenvolverão a fim de par- ticiparem do COncurso, é o seguinte: • Situação: à margem de lago, rio ou mar. Afas- tado de qualquer outro centro urbano. xxx
  • 31. REGULAMENTO • Abastecimento: deverá o centro ser, tanto quan- to possí vel, auto-suficiente. • Acessos: deverão ser indicados no projeto os meios de ligação com outros centros. • Finalidade: recuperação física e mental de tra- balhadores e suas famílias. • Permanência: cada grupo permanecerá no centro em período de fêrias de um mês. • Acomodações: deverõo ser previstas acomodações para trabalhadores solteiros (homens e mulheres) e também para famílias. • Recreação: será dada especial importância aa es- tudo do porte recreativo do centro. Outrossim, deverá o estudo prever entretenimento e distra- ção em número, quantidade, e variedades tais que os hás pedes possam tirar o proveito necessá- rio à uma temporada de férias sem se aperce- berem do aborrecimento que o simples descanso fí sico usualmente provoca. 6 Ficam instituídos para a 111 E. I. A. - 11 Concurso In- ternacional poro Escolas de Arquitetura, os seguintes prêmios .em dinheiro 00 autor ou autores do trabalho: Prêmio Cr$ 100.000,00 Prêmio Cr$ 30.000,00 Prêmio Cr$ 30.000,00 Prêmio Cr$ 30.000,00 Prêmio Cr$ 10.000,00 Aos vencedores e à Escola à qual pertencem, será tam- bém entregue um diplomo. 7 O Júri poderá abster-se de conferir um ou mais prêmios, como também poderá subdividi-los. XXXI
  • 32. R E G U L A ME N TO' 8 O JCJri de Premiação seró constituído pelo Presidente do Museu de Arte Moderno ou pessoa por êle delegado, e por eleméntos nacionais e estrangeiros, de. renome in- ternacional, indicados pelo Diretoria do E. I· A., no ma- neiro dos Bienais anteriores. Os nomes dos componentes dos júris serão· divulgados até o dia 1.° de Março de 1955. 9 Dos decisões do Júri não cabe recurso. 10 Os cosas omissos no presente regulamento serão deci- didos de acôrdo com o disposto nos normas gerais do Bienal do Museu de Arte Moderno de São Paulo. No hipótese de tais normas não se aplicarem à situa- ção específico, serão elos resolvidos pelo direção do E. I. A., de 'cujas decisões não caberó recurso. 11 Pelo simples assinatura do ficho de inscrição, os que participarem do III E. I.. A., sujeitam-se à observânda dêsteregulamento, conferindo' plenos poderes à Direção do E. I. A., no tocante à colocação dos S'eus trabalhos no recinto do exposição. NOTA: Todos os prêmios serão pagos após o encerramento do exposição, deduzidos os taxas legais, conforme os normas vigentes no época· São Paulo, Junho de 1954 FRANCISCO MATARAZZO SOBRINHO Presidente XXXII
  • 33. L I STA DE PRÊMIOS Os premlos mencionados como aquisição, re- vertem a obra premiada à plena propriedade do Museu de Arte Moderna de São Paulo. A fim de estimular as delegações participan- tes, o Juri de Premiação concederá ao melhor dos artistas de cada país não contemplado na distribuição dos prêmios, uma menção honrosa. O Juri poderá abster-se de conferir um ou mais prêmios, como também poderá subdiví- di-los (art. 14, par. "e" do Regulamento). PR~MIOS REGULAMENTARES PARA ARTES PLÁSTICAS Prêmio São Paulo Cr$ 300.000,06 Prêmio para o melhor pintor estrangeiro 100.000;00 Prêmio para o melhor pintor nacional 100.000,00 Prêmio para o melhor escultor estrangeiro 100.000,00 Prêmio para o melhor escultor nacional 100.0ÓO,00 Prêmio para o melhor desenhista estranlJeiro 50.000,00 Prêmio para o melhor desenhista nacional 50.000,00 Prêmio para o melhor gravador estrangeiro 50.000,00' Prêmio para o melhor gravador nacional 50.000,00 XXXIII
  • 34. LISTA DE PR~MIOS PR~MIOS REGULAMENTARES PARA O SEGUNDO CONCURSO INTERNACIONAL DAS ESCOLAS DE ARQU ITETURA Prêmio Cr$ 100.000,00 Prêm:o Cr$ 30.000,00 Prêmio Cr$ 30.000,00 Prêmio Cr$ 30.000,00 Prêmio Cr$ 10.000,00 PR~MIOS E FUNDOS DE AQUISiÇÃO Cr$ Aquisição livre (Prêmio Jockey Club) 100.000,00 Aquisição livre (Metolúrgica Matarazzo) 100.000,00 Aquisição livre (Prêmio Moinho Santista S. A.) 50.000,00 Aquisição p/ escultor nacional (Prêmio Sanbra) 50.000,00 Aquisição livre (Prêmio Cio. Gessy) 50.000,00 Aquisição livre (Prêmio Circolo Italiano) 50.000,00 Aquisição livre (Prêmio Jafet) 50.000,00 Aquisição livre (Prêmio Cio. de Sego do Baía) 30.000,00 Aquisição p/ pintor nacional (Prêmio Tricot- lã) 20.000,00 Aquisição livre (Prêmio AmoS/A.) 20.000,00 AC;'uisição livre (Prêmio Probel) 20.000,00 Aquisição livre (Prêmio Caixa Econom. Federal) 35.000,00 Aquisição p/ pintor nacional (Prêmio Museu de Arte Moderno do Rio de Janeiro) 20.000,00 Aquisição p/ escultor nacional (Prêmio Museu de Arte Moderno do Rio· de Janeiro) 20.000,00 Aquisição livre (Prêmio Co rio Tamagnil 10.000,00 PR~MIOS ESPECIAIS Anônimo (Passagem de ida e volto poro o Europa) ClT (Prêmio de viagem - idem) ENIT (Prêmio Sicilia) XXXIV
  • 35. PAfSES P A R T 1 CI P A N T E S BRASIL ALEMANHA ANTILHAS HOLANDÊSAS ÁUSTRIA B~LGICA BOLrVIA CANADÁ CH ILE CUBA ESTADOS UNIDOS FRANÇA GRÃ-BRETANHA GRÃO DUCADO DE LUXEMBURGO GR~CIA HOLANDA ISRAEL ITÁLJA IUGOSLÁVIA JAPÃO M~XICO NICARAGUA NORUEGA PAQUISTÃO· PARAGUAI PORTUGAL REP. DOMINICANA SUrçA UNIÃO PANAMERICANA URUGUAI VENEZUELA VIET-NAM XXXV
  • 36.
  • 37. N T R O D u ç Ã o F oi intenção dos organizadores da Paulo prosseguir, na execução do 111 Bienal de São programa estabe- lecido desde o início em linhas gerais, de colocar a nossa arte em vivo contacto com a arte do resto do mundo, dando ao mesmo tempo ao público brasileiro a oportuni- dade de conhecer e apreciar as obras dos mais impor- tantes artistas destes últimos cinquenta anos de tentativas de renovação, de resoluções estéticos, de revisão das con- cepções artísticas, de recondução da arte a seus verdadei- ros objetivos. Nas primeira e segunda bienais procurou-se reunir, ao lado das obras mais recentes dos artistas nacionais e estran- geiros, alguns conjuntos representativos dos diversos movi- mentos ocorridos na evolução da arte moderna. Assim foi que se deu ao nosso público um panorama, suficiente- mente esclarecedar, senão completo, ,dessa linha quebrada que vai dos impressionistas aos abstratos, com suas ações inventivas e suas realizações de disciplina. Juntamente com as realizações contemporâneas, mostrou-se o ponto de partida de cada tendência, procurando realçar as razões de ser das novas pesquisas, bem como os resultados al- cançados. Nesta 111 Bienal, a carência de espaço e dificuldades de tôda espécie impediram o desenvolvimento desse programa coma mesma amplitude de antes. Na impossibilidade de organizar e apresentar algumas escolas do passado, de in- terêsse indiscutível para a compreensão do fenômeno esté- tico que nos é dado apreciar atualmente, solicitaram-se dos diversos países convidados algumas retrospectivas impor- tantes suscetíveis de completar as informações anterior- mente fornecidas ao público. No expressionismo por um lado (Alemanha, Áustria, Bélgica) no Cubismo (França, com Léger) no abstracionismo concretista (Suiça, cam Taeuber- Arp) e no surrealismo <Inglaterra, com Sutherland) concen- trou-se a atenção dos convidados e alguma cousa útil se XXXVII
  • 38. INTRODUÇÃO obteve. Reunir em um mesmo momento conjuntos de Beckmann, de Léger, de Taeuber-Arp, de Sutherland, sem contar as salas especiais italianas e as nacionais (Portinari e Segalll, constitue sem dúvida uma recompensa ao esforço dos organizadores. Justificada a orientaçãa dada ao certame, não cabe aqui uma apreciação das obras enviadas pelos países convida- dos: a tarefa é da alçada dos críticos· I:les dirão em que esta 111 Bienal se terá evidenciado mais ou menos atraente e interessónte do que as anteriores. E também até que ponto terá sido profícuo o contacto íntimo que com ela se estabeleceu entre nacionais e estrangeiros. Como nas exposições anteriores, tem-se ainda nesta III Bienal de São Paulo a impressão de que a polêmica entre abstratos e figurativos continua sem solução conciliatória. A observação do fato é reconfortante, porquanto dessa luta de tendências e teorias mais ou menos intransigentes nas- cem as mais belas realizoções. Uma arte parada, satisfei- ta, "dona" da verdade estética, assinalaria um momento de decadência, a formação de um academismo esteril. Nãa corre ainda êsse risco a produção contemporônea, que continua a interpretar contradições e dúvidas caracterí sti- cas da nossa sociedade. Mais do que nunca ela aborrece a copIa, a fórmula, o convencionalismo e se apega à. ex- pressão, à invenção, à composição construtiva, dentro do espí rito de um mundo machucado, em verdade, mas an- sioso por viver e criar, por penetrar a essência das cousas e a transformar em benefício do homem livre. SERGIO MILLlET XXXVIII
  • 39.
  • 40.
  • 42.
  • 43. Sala especial CÂNDIDO PORTINARI o s quadros constantes desta Sala Portinari fo- ram realizados como estudos para o painel da "Guerra" que, juntamente com o da "Paz", o artista está executando, por encomenda do govêrno brasi- leiro, para decorar o novo edifício da ONU. Pinturas enormes, de 14 metros de altura por 10 de largura cada uma, exigem naturalmente um longo trabalho preliminar de planejamento, a fim de que, numa superfície tão grande, as côres domi- nantes e os grupos variados de figuras se harmo- nizem ese integrem, dando unidade à composição. Nas maquetes originais, de tamanho reduzido, fei- tas há mais de dois anos, o pintor não podia entrar em detalhes. Traçou apenas as linhas gerais que deveriam ser seguidas, 'pois. a administração daquele organismo internacional queria ver previamente o projeto da obra. . Tinham assim de constituir apenas um esbôço as maquetes preparadas pelo artista, que se limitou a fazer indicações de caráter essencialmente plástico. Era, como conseqüência, muito natural que se tor- nasse mais formalista êsse trabalho preliminar, em face de sua própria finalidade decorativa, como em obediência aos princípios estéticos postos em voga pelo modernismo. Este foi desde seu início um movimento formalista, tendência que o realismo moderno pretende ultrapassar, voltando à grande tradição narrativa da pintura ocidental, contrária ao plasticismo puro dos abstratos, tão próximo ao anti-figurativismo.priental. Portinari é hoje" 'um dos artistas mais empenhados na tarefa da criação de um realismo moderno,tan- to no quadro de cavalete como no domínio da pin- tura mural. Isso já foi notado desde 1946, por um crítico da autoridade de René Huyghe, quando o 3
  • 44. BRASIL pintor fez uma exposição na "Galerie Charpentier" em Paris. Nessa, época, estava muito acesa a dis- puta entre abstratos e figurativos, tendo o mestre francês salientado que Portinari estava dedicado, na atualidade, a um trabalho igual ao de Giotto, que logrou realizar a síntese da pintura bizantina com a dos italianos, plasmando a linguagem origi- nal do realismo renascentista. Não há dúvida que o realismo da atualidade terá forçosamente de ser diverso dos padrões criados por Giotto, Caravaggio e Courbet. Será certamente um realismo de tipo expressionista, ou seja um instru- mento mais adequado a interpretar não somente as idéias como os sentimentos da época apocalípti- , ca que vamos atravessando. ~ste é na verdade um mundo de misérias inimagináveis. É o mundo das duas ou talvez três guerras totais, que, já agora, podem chegar à destruição da própria humanidade. Os quadros da "Guerra", fragmentos de uma deco- ração ,gigantesca, dão uma amostra da paixão que O pintor põe na execução da obra que lhe foi pe- dida., . As figuras desgraçadas das mães, espôsas, e noiva~, diante dos filhos, maridos e noivos mortos ou feridos, são de uma dramaticidade de legenda. Vivem êsses seres num mundo de pesadelos infer- nais. Seus gritos e lamentos de monstruosa afli- ção parecem perder-se no vácuo. São imagens vivas do sofrimento gerado por uma época de irraciona- lismo e destruição, que envolvem todos os conti- nentes, com a fatalidade das coisas irremediáveis. Há, por isso mesmo, em todo o painel, uma atmos- fera de tragédia. Os azues e violetas, no, primeiro projeto eram apoiados por laranjas mais extensos. O pintor diminuiu depois as superfícies em que êsses tons quentes imperavam. Disso resulta que o painel tem agora um aspecto mais sombrio, no qual dominam os azues, cores pelas quais o artista sempre manifestou predileção. Isso pode ser visto em diversos quadros desta Sala, estudos feitos, com
  • 45. BRASIL muita largueza, de grupos e figuras da "Guerra", alguns no tamanho em que devem ficar na trama da camposição e outros em escala reduzida. Com o vigor que todos lhe reconhecem, Portinari dá-nos nesses trabalhos não sàmente figuras plás- ticas, cores e formas expressivas, como também uma visão terrificante da barbaria moderna. ANTONIO BENTO pintura 1 "A GUERRA". óleo sôbre madeira. 110 x 160. 2 "A GUERRA". óleo sôbre madeira. 110 x 160. 3 "A GUERRA" óleo sôbre madeira. 110 x 160. 4 "A GUERRA" óleo sôbre madeira. 110 x 160. 5 "A GUERRA" óleo sôbre_madeira. 110 x 160. 6 "A GUERRA" óleo sôbre madeira. 110 x 160. 7 "A GUERRA" óleo sôbre madeira. 110 x 160. 8 "A GUERRA" óleo sôbre madeira. 160 x 190. 9 "A GUERRA" óleo sôbre madeira. 130 x 200. 10 "A GUERRA" óleo sôbre madeira. 220 x 150. 11 "A GUERRA". óleo sôbre madeira. 160 x 220. 12 "A GUERRA". óleo sôbre madeira. 70 x 190. 5
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  • 47. Sala especia LASAR SEGALL A sobras deque se reservaram enadeIH Bienal às salas Cândido Portinari Lasar Segall, juntam-se propositadamente à representação da arte de tendências expressionistas, com que depa- ramos novamente em vários artistas das delega- ções européias. Mas não é só essa tendência o que motiva a nova presença dos dois mestres nesta Bienal; de fato êles estão tão integrados no âmago da vida artis- tica brasileira, que difícil seria encontrar outros elementos que, mantendo a sua importância de pio- neiros, possam ainda hoje com suas obras recentes figurar como expoentes da arte atual desta terra. Os elementos que caracterizam especialmente a pintura de Lasar Segall são, a nosso ver, por um lado, a preocupação profunda de conservar o es- pírito humano, de movimentar a nossa alma; por outro, a atenção constante dada à pintura própria- mente dita, que se exprime nas formas e tonali- dades das cõres, tratadas com o máximo cuidado quanto aos seus valores expressivos e ao conjunto de seus elementos plásticos. As pinturas e esculturas que representam a obra de Lasar Segall na IH Bienal de São Paulo subli- mam os dois elementos acima mencionados. Não é o pintor novo e um tanto revolucionário do ex- pressionismo jovem da segunda década do século, fase essa de sua pintura que nos foi muito bem revelada na sua exposição retrospectiva de 1951 em São Paulo. E' o pintor circunspecto, mestre de vas- tas experiências, o pintor sábio, no qual encontra- mos ao lado da grande riqueza da paleta, a mais sóbria reserva na aplicação dos tons infinitamente matizados. Coloca-se com estas características a pintura de Lasar Segall aCima das discussões de tendências 7
  • 48. BRASIL dos estudiosos das artes de hoje. São valores que em sua dualidade de aspecto simbolizam de certo modo como que num espelho de grande expressi- vidade o espírito do nosso século e que, refletindo as suas criações, podem transmitir-nos muitos en- sinamentos. A situacão atual da sociedade humana, que se en- contra -ante a formação de novas estruturações, redunda naturalmente em choques, em aconteci- mentos que desequilibram e que causam mais so- frimentos, transplantações e catástrofes para os próprios membros dessa sociedade do que as cau- sadas antigamente pelas fôrças da natureza, que tinham de enfrentar. Como se poderá perder o contacto emocional com êsses acontecimentos que se imprimem na alma humana? Não poderá decerto o artista negar fatos tão portentosos, nem deixá-los passar sem se sen- tir profundamente abalado em sua sensibilidade. Estes fatoreS, entretanto, em muitos casos foram negados nas artes de hoje, em benefício de uma procura de novas bases formais, de elementos pu- ros em vista da renovação das artes plásticas em si. Ao mesmo tempo houve abuso dos temas de signi- ficação humana, por parte de gente que se serve da representação das imagens não para fazer arte mas como veículo de propaganda de ideologias políticas. A pintura de Lasar Segall mostra-nos com autên- tica sensibilidade de artista a vida e as catástrofes tanto do indivíduo como da coletividade humana. Mas êle nos quer dar dos fatos íntimos como do mundo, uma síntese vista pelo homem e criada pelo homem que é pintor, essencialmente pintor. Sega II não se limita assim a um círculo de motivos e problemas, como tão pouco se limita a um gênero de exvressão ou de colorido. Mas êle nos demons- tra pela sua arte que devemos atentar para o ele- mento humano, única atitude capaz de criar por outro lado o amor no sentido mais amplo. Este amor pode concentrar-se tanto em um ser humano, 8
  • 49. BRASIL como na beleza da natureza, de plantas, animais, paisagens. E' aqui que se abre um novo expressio- nismo profundamente enraizado na existência viva do universo. Esta arte de Segall manifesta-se de maneira reser- vada, culta e construtiva. Encontramos o seu es- pírito em todos os grupos das obras expostas,seja nas figuras dos quadros da serie "As Erradias" em sua impressionante solidão, seja nas esculturas, quase tôdas relacionando intimamente as figuras humanas entre si; e também nas paisagens brasi- leiras na sua atmosfera, no seu colorido e na sua qualidade de vida intensa. Achamos que ao lado das pesquizas dos abstracionistas e de tantos outros movimentos que se propõem como objetivo a des- coberta de novas bases para a pintura em si, a obra pitórica de Lasar Segall traz. uma mensagem de nível espiritual e artístico suscetível de propa- gação universal. WOLFGANGPFEIFFER pintura 1 POGROM, 1936-1937. 184 x 150. 2 GUERRA, 1942.185 x 270. 3 SOBREVIVENTES, 1946. 130 x 98. 4 DA SÉRIE "AS ERRADIAS" I, 1949. 70 x 40. 5 DA SÉRIE "AS ERRADIAS" lI, 1949. 70 x 38. 6 DA SÉRIE "AS ERRADIAS" IIl, 1950. 81 x 65. 7 DA SÉRIE "AS ERRADIAS" IV, 1952. 81 x 65. 8 DA SÉRIE "AS ERRADIAS" V, 1952. 84 x 68. 9 DA SÉRIE "AS ERRADIAS" VI, 1953. 92 x 65. 10 DA SÉRIE "AS ERRADIAS" VII, 1953. 100 x 65. 11 DA SÉRIE "AS ERRADIAS" VIII, 1953. 56 x 46. 12 FLORESTA I, 1952. 100 x 65. 9
  • 50. BRASIL 13 FLORESTA lI, 1954. 130 x 114. 14 FLORESTA III, 1954. 115 x 89. 15 FLORESTA IV, 1954. 116 x 81. 16 PAISAGEM I, 1954. 73 x 60. 17 PAISAGEM lI, 1954. 65 x 54. 18 PAISAGEM III, 1954. 65 x 50. escultura 1 BAIXO-REL1l:VO I, 1929. Bronre. 47 x 38. 2 GRUPOS I, 1934. Bronze. 40. 3 GRUPOS lI, 1934. Bronze. 10. 4 GRUPOS III, 1935. Bronze. 30. 5 GRUPOS IV, 1936. Bronze. 16. 6 GRUPOS V, 1936. Bronze. 34. 7 BAIXO-REL1l:VO, lI, 1950. Bronze. 25 x 20. 8 BAIXO-REL1l:VO III, 1950. Bronze. 25 x 55. 9 GRUPOS VI, 1951. Bronze. 21. 10 GRUPOS VII, 1951. Bronze. 23. 11 BAIXO-REL1l:VO IV, 1954. Bronze. 28 x 14. 12 BAIXO-REL1l:VO V, 1955. Bronze. 30 x 35. 13 BAIXO-REL1l:VO VI, 1955. Bronze. 39 x 29. 10
  • 51. SALA GERAL ARTISTAS BRASILEIROS E ESTRANGEIROS RE- SIDENTES NO BRASIL QUE ESPONTÂNEAMEN- TE SE APRESENTARAM AO JÚRI DE SELEÇÂO N Bienal de dos artistas oque concorrem à III a escolha São Paulo, lúri teve, antes de tudo, o obletivo de selecionar as obras que pudes- sem ser classificadas dentro das diversas tendên- cias do movimento de renovação das artes plás- ticas. Essa era uma tarefa necessária, pois ins- creveram-se numerosos candidatos culos trabalhos não eram modernos. Como a Bienal paulista é uma competição de arte de vanguarda, tendendo mesmo a ser, dado o empenho de seus dirigentes, uma das mais avançadas do mundo, impunha-se ao lúri o propósito de fazer Uma escolha, senão rigorosa, pelo menos em harmonia com os princípios estéti- cos do modernismo. Foi igualmente seu desejo reu- nir um conlunto de obras que pudesse ser posto ao lado das exposições congêneres da Europa, sem que baixasse sensivelmente o nível qualitativo da re- presentação brasileira, como aconteceu na I Bien.al. Graças às modificações operadas em nossos meios artísticos desde 1951, como consequência (las duas Bienais lá realizadas, acentua-se a preocupação dos lovens artistas brasileiros de 'expressar-se através de uma linguagem plástica de caráter internacio- nal, ao contrário do que se verificou nos primeiros tempos do modernismo. A tendência "nacional" vai assim aos poucos se enfraquecendo, enquanto au- menta o número dos artistas abstratos. Mesmo dos pintores filiddos à corrente primitivista, em número' reduzido nesta Bienal, não se pode dizer que pre- tendam fazer arte brasileira. Tem antes uma visão poética e virginal das coisas. E apresentam como adultos uma mentalidade e uma técnica que se as- semelham às das crianças e que despertam, por isso mesmo, tanto no crítico como no observador 11
  • 52. BRASIL comum, um sentimento comparável à nostalgia da idade infantil, tão viva em todos os homens. Na própria arte figurativa, são raros os que, nesta representação, seguem a tendência nacional. Pode mesmo ser notada sensível abstenção de artistas dessa corrente, os quais ficaram com a falsa im- pressão de que a Bienal dava preferência aos abs- tratos. Conforme o júri teve oportunidade de sa- lientar, na ata de seus trabalhos, essa suposição é injusta, pois os dirigentes dessa exposição não ma- nifestaram, por atos ou palavras, qualquer prefe- rência pela arte não-figurativa, mantendo-se equi- distante das diversas tendências modernas. Foi essa igualmente a conduta do júri de seleção, composto em sua maioria de críticos que, nessa du- pla qualidade, não deviam e não podiam manifestar preferências artísticas. Todavia, há um fato que não pode ser obscurecido. E êsse é o desenvolvimento atual da arte' abstrata no Brasil, como consequência direta: 1.°) de sua ascenção na Europa e nos Estados Unidos, notada- mente depois da segunda guerra mundial; 2.°) das condições favoráveis, criadas no país, pela divUlga- ção que a Bienal de São Paulo tem feito 'da obra dos mestres não-figurativos e do papel que êles representam na criação plástica da atualidade. Corresponde êsse surto da abstração a uma neces- sidade profunda de expressão dos nossos artistas ou decorre de uma imposição da moda? Esta per- gunta só terá uma resposta definitiva no futuro. Examinando-se os trabalhos dos abstratos brasilei- ros, nesta exposição, verifica-se desde já sua liga- ção estreita com a produção dos europeus. Esse tem sido, em linhas gerais, um fenômeno por assim 'dizer inelutável no desenvolvimento da arte dos países americanos, desde os tempos coloniais. No passado, isso ocorria pelas relações de dependência política e cultural, que os prendiam às metrópoles distantes. Hoje, acontece um pouco pela força da inércia da tradição, e também pela própria carac- terística internacional da linguagem plástica mo'" 12
  • 53. BRASIL derna, principalmente no que diz respeito à abs- tração. Mas, é desejável que essa ligação deixe de ser tão íntima como se verifica no presente, passando os artistas brasileiros, tanto os abstratos como os fi- gurativos, a criar também suas próprias escolas. Só assim afirmarão o gênio plástico de seu povo, contribuindo ao mesmo tempo, de forma decisiva, para a obra de renovação comum das artes plásti- cas em nossa época. Finalmente, cabe observar que, não obstante o ca- ráter heterogêneo da remessa feita pelos artistas brasileiros (a qual não dava margem a nenhum planejamento na escolha da representação nacio- nal), o júri teve o propósito de selecionar trabalhos das diversas tendências da arte moderna no país. ANTONIO BENTO pintura OSWALD DE ANDRADE FILHO (1914) 1 PINTURA 3, 1955. 120 x 92. ZACHARIAS AUTUORI (1889) 2 RUA COM IGREJA, 1954. 60 x 36. 3 GRUPO DE CASAS, 1954. 46 x 38. 4 CIDADEZINHA DO INTERIOR, 1954. 65 x 46. ANTONIO BANDEIRA (1922) 5 QUERMESSE, 1954-1955. 100 x 81. .6 CIDADE AMARELA, 1954-1955.~ 100 x 81. 7 A CATEDRAL BRANCA, 1954-1955. '1:00 x 81. 13
  • 54. BRASIL 8 CIDADE AZUL, 1954-1955. 100 x 81. 9 PAISAGEM AGRESTE, 1954-1955. 100 x 81. GERALDO DE BARROS (1923) 10 COMPOSIÇAO COM TR1!:S METADES DE UM, 1954. Esmalte sôbre kelmite. 60 x 60. 11 COMPOSIÇAO - VERMELHO EM FUNÇAO DE CINZA, 1954. Esmalte sôbre kelmite. 60 x 60. 12 COMPOSIÇAO, 1954. Esmalte sôbre kelmite~ 60 x 60. UBI BAVA (1915) 13 COMPOSIÇAO N.o 1 (CíRCULOS ESTATICO- DINAMICOS), 1953. 80 x 80. 14 COMPOSIÇAO NO 2 (CíRCULOS ESTATICO- DINAMICOS), 1953. 80 x 80. 15 COMPOSIÇAO N.o 4 (CíRCULOS ESTATICO- DINAMICOS), 1954. 126 x 62. 16 COMPOSIÇAO N.o 5 (CíRCULOS ESTATICO- DINAMICOS), 1954. 126 x 62. PAULO BECKER (1927) 17 PAISAGEM, 1954. 100 x 73. 18 FIGURAS, 1955. óleo sôbre madeira. 100 x 73. SUZANA IZAR DO AMARAL BERLINCK (1915) I!} .DISTORÇAO, 1954. 87 x 61. HEINRICH BOESE (1897) 20 COMPOSIÇAO 2, 1954. Têmpera sôbre tela. 60 x 80. 21 PAISAGEM, 1954. óleo sôbre madeira. 70 x 90. 14
  • 55. BRASIL ALDO BONADEI (1906) 22 COMPOSIÇAO I, 1954. 82 x 105. 23 COMPOSIÇAO II, 1955. 82 x 105. 24 COMPOSIÇAO III, 1955. 62 x 75. 25 COMPOSIÇAO IV, 1955. 82 x 115. 26 COMPOSIÇAO V, 1955. 82 x 115. MARIA BONOMI (1935) 27 RETRATO 1,1954. Têmpera sôbre papel. 92 x 62. 28 CATEDRAL, 1955. 75 x 50. VALENTINO CAI (1918) 29 COMPOSIÇAO N.o 2, 1955. Guache sôbre papel. 42 x 52. 30 RITMO CONTíNUO, 1955. Gauche sôbre papel. 41 x 61. LULA CARDOSO AYRES (1910) 31 PINTURA N.o 1, 1955. 115 x 150.. 32 PINTURA N.O 3, 1955. 150 x 70. 33 PINTURA N.o 5, 1955. 70 x 150. FLÁVIO DE CARVALHO (1899) 34 CRIATURA PENSATIVA, 1955. 70 x 65. 35 PAISAGEM MENTAL, 1955. 92·x 73. 36 RETRATO DO ARQUITETO ROBERTO BURLE MARX, 1955. 73 x 92. 37 RETRATO DE NIOMAR MONIZ SODR~, 1955. 73 x 92. 38 VELAME DO DESTINO, 1955. 70 x 65. 15
  • 56. BRASIL GENARO DE CARVALHO (1926) 39 A GRANDE FLOR, 1954. óleo sôbre papelão. 100 x 70. ALUíSIO CARVAO (1918) 40 RETAS EM ESPAÇO VERMELHO, 1954. óleo sôbre madeir.a. 120 x 75. 41 PARALELAS EM ESPAÇO AMARELO, CINZA E BRANCO, 1954. Sintética sôbre madeira. 100 x 80. 42 RITMOS CENTRIFUGAIS, 1954. Guache sôbre celotex. 52 x 50. 43 CONSTRUÇAO N.o 3, 1955. Sintética e óleo sôbre madeira.. · 62 x 55. LYGIA CLARK (1920)· 44 SUPERFíCIE MODULADA N.o I, 1955. óleo sôbre madeira. 114 x 77. 45 SUPERFíCIE MODULADA N.o 2, 1955. óleo sôbre madeira. 114 x 77. 46 SUPERFÍCIE MODULADA N.D 3,1955. óleo sôbre madeira. 66 x 91. WALDEMAR CORDEIRO (1925) 47 IDEIA VISíVEL N.o I, 1955. "Plexiglass". 40 x 40. 48 IDEIA VISíVEL N.o 2, 1955. Tinta em massa sôbre nordex. 61 x 61. 49 IDEIA VISiVEL N.D 3, 1955. Tinta em massa sôbre nordex. 61 x 61. 50 IDEIA VISÍVEL N.o 4, 1955. Tinta em -massa sôbre nordex. 61 x 61. 16
  • 57. BRASIL 51 IDEIA VIS-íVEL N.O 5, 1955. Tinta em massa sôbre nordex. 61 x 61. WALDEMAR DA COSTA (1904) 52 COMPOSIÇAO A, 1954. 81 x 65. 53 COMPOSIÇAO B, 1954. 81 x 65. 54 COMPOSIÇAO C, 1954. 73 x 97. 55 COMPOSIÇAO D, 1954. 61 x 73. CARMELO CRUZ (1924) 56 FIANDEIRA, 1955. 196 x 97. 57 FIANDEIRAS, 1955. 100 x 73. MILTON DA COSTA (1915) 58 COMPOSIÇAO, 1954. 81 x 55. 59 COMPOSIÇAO, J954. 41 x 33. 60 SõBRE FUNDO NEGRO, 1954 - 1955. Têmpera. 81 x 60. 61 SõBRE FUNDO AZUL, 1955. 92 x 65. 62 SõBRE FUNDO MARRON, 1955. Têmpera. 55 x 38. DANILO DI PRETE (1911) 63 ESPAÇO QUADRADO, 1955. 100 x 73. 64 FESTA DE SAO JOAO, 1955. 100 x 73. 65 SIL1l:NCIO INTERNO, 1955. 73 x 60. 66 FORMAS NOTURNAS, i955. 73 x 60. 67 FORMAS NO ESPAÇO, 1955. 100 x 73. 17
  • 58. BRASIL JACQUES DOUCHEZ (1921> 68 NAUTICA lI, 1954. 60 x 100. 69 MERIDIANA, 1955. 75 x 150. 70 DUALISMO, 1955. 80 x 125. ESTRELA DE FARIA (1910) 71 LIBERTAÇAO, 1954-1955. 190 x 146. HERMELINDO FlAMINGm (1920) 72 COMPOSIÇAO N.o I, 1953. 45 x 55. 73 SEQU:I!:NCIA DE CURVAS N.o I, 1955. Cartão. 50 x 60. SAMSON FLEXOR (1907) 74 "VA ET VIENT DIAGONAL" N.o 3,1954. 120 x 120. 75 PURíSSIMO N.o 2, 1954. 120 x 120. 76 "MODULATION A LA DOMINANTE ROUGE", 1954. 160 x 180. 77 "VA EI' VIENT DIAGONAL" N.o 4, '1955 179 x 80. 78 "MODULATION EN DEUX SENS", 1955. 179 x 80. MAURO FRANCINI (1924) 79 MESA NA TARDE, 1954. 128 x 94. 80 GARRAFA E VINHO, 1954. 139 x 104. KLAUS FRANKE (1930) 81 ESTúDIO DE TELEVISAO, 1953. óleo sôbre madeira. 46 x 65,3. 18
  • 59. BRASIL MIRA BARGESBEIMER (1919) 82 COMPOSIÇAO N.o 4, 1954. Têmpera sôbre· ma- deira. 61 x 41. 83 COMPOSIÇAO N.O 5, 1955. Têmpera sôbre ma- deira. 62 x 42. FRANS KRAJCBERG (1921) 84 PEIXES, 1955. 73 x 92. 85 NATUREZA MORTA I, 1954. 60 x 73. BEINZ KUEBN (1908) 86 PINTURA n, 1954. 130 x 162. EMERIC LANYI (1907) 87 COMPOSIÇAO COM CONTRATES, 1955. 94 x 72. 88 COMPOSIÇAO N.o I, 1955. 94 x 72. JUDITH LAUAND (1922) 89 COMPOSIÇAO N.o I, 1954. Esmalte sôbre kelmite. 60 x 72. DÉA CAMPOS LEMOS (1925) 90 FOLHAGEM, 1955. 116 x 81. 91 PAISAGEM, 1955. 81 x 65. FERNANDO LEMOS (1926) 92 PINTURA COM RITMOS IV, 1955. Têmpera sôbre papel. 70 x 50. 19
  • 60. BRASIL 93 PINTURA COM RITMOS V, 1955. Têmpera sôbre papel. 70 x 50. MARIA LEONTINA (1917) 94 DA SÉRIE "OS ENIGMAS" lI, 1953-1954. 92 x 60. 95 DA SÉRIE ''OS ENIGMAS" III, 1953-1954. 92 x 73. 96 DA SÉRIE "OS ENIGMAS" V, 1954. 100 x 73. 97 DA SÉRIE "OS JOGOS" IV, 1954. 54,5 x 54,5. 98 DA SÉRIE "OS JOGOS" lI, 1954-1955. 81 x 60. WALTER LEWY (1905) 99 PINTURA N.O 1, 1953. 110 x 75. 100 PINTURA NO 3, 1954. 100 x 75. 101 PINTURA N.o 5, 1954. 90 x 77. RUBEM MAURO LUDOLF (1932) 102 SIMETRIA VERDE-AZUL, 1954. Guache sôbre papel. 50 x 40. 103 ASSIMETRIA RESULTANTE DE DESLOCAMEN- TOS SIMÉTRICOS, 1955. Guache sôbre papel. 68 x 44. 104 SIMETRIA N.O 32, 1955. Guache sôbre papel. 58 x 44. 105 SIMETRIA N.o 40, 1955. Guache sôbre papel. 58 x 44. MANABU MABE (1924) 106 MULHER, 1954. 75 x 100. 107 PINTURA N.o 2, 1954. 80 x 100. 20
  • 61. BRASIL ALOíSIO SÉRGIO MAGALHãES (1927) 108 PAISAGEM N.o 2, 1955. óleo sôbre madeira prensada. 80 x 60. 109 PAISAGEM N.O 3, 1955. óleo sôbre madeira prensada. 80 x 60. EMILIO MALLET NETTO (1924) 110 COMPOSIÇÃO 5, 1954. 55 x 45. 111 COMPOSIÇÃO 4, 1955. 65 x 46. EMERIC MARCIER (1916) 112 TRAPICHE NA BAíA, 1953. 100 x 73. 113 IGREJA EM VENEZA, 1954. 81 x 65. LEYLA MARIA DE ORNEIROS MATTOSO (1926) 114 RETRATO DE MOÇA, 1955. 81 x 60. CAETANO MIANI (1920) 115 COMPOSIÇÃO (GRUA), 1954. 100 x 73. 116 COMPOSIÇÃO (NATUREZA MORTA), 1954. 100 x 73. ELIDE MONZEGLIO (1927) 117 ESTUDO N.o 1 (ACROMATICA), 1955. 73 x 60. CAIO ALONSO MOURÃO (1933) 118 COMPOSIÇÃO lI, 1954. óleo sôbre cartão. 80 x 40. 21
  • 62. BRASIL MAURíCIO NOGUEIRA LIMA (1930) 119 PINTURA-OBJETO n.O 3, 1954. Esmalte sõbre nordex. 60 x 60. 120 PINTURA-OBJETO N.o 5, 1955. Esmalte sôbre nordex. 60 x 60. RAYMUNDO JOSÉ NOGUEIRA (1909) 121 A NOVA CONSTELAÇAO, 1954. 116 x 85. 122 A NOVA CONSTELAÇAO, 1954. 116 x 85. 123 A NOVA CONSTELAÇAO, 1954. 116 x 85. ABRAHAM PALATNIK (1928) 124 SUPERFíCIE VISUAL N.o 26,1954. Celulose com- pensado. 60 x 80. 125 SUPERFíCIE VISUAL N.o 43, 1954. Celulose compensado. 80 x 100. JOSÉ PANCETTI (1905) 126 AUTO-RETRATO CINZA, 1939. 65 x 54. Coleção particular. 127 HOMEM LOUCO, 1940. 47 x 55. 128 MARINHA NA BAíA, 1950. 73 x 60. Coleção par- ticular. 129 PRAIA DO FAROL, 1950. 73 x 60. Coleção par- ticular. 130 AUTO-RETRATO, 1954. 55 x 46. 22
  • 63. BRASIL LEYLA PERRONE (1924) 131 EM BUSCA DO EQUILíBRIO, 1955. 81 x 65. 132 ASSUNTO ABSTRATO, 1955. 90 x 60. ANTONIO PRADO NETTO (1927) 133 COMPOSIÇAO N.o 12, 1954. óleo sôbre cartão prensado. 92 x 65. 134 RITMO, 1954. óleo sôbre cartão prensado. 92 x 65. 135 ENSAIO, 1955. óleo sôbre cartão prensado.' 116 x 81. LEOPOLDO RAIMO (1912) 136 PINTURA, 1954. 74 x 74. 137 BINARIO, 1954. 65 x 81. 138 COMPOSIÇAO I, 1954. 100 x 73. 139 RITMO, .1955. 92 x 73. FRANCISCO REBOLO GONZALES (1903) 140 COMPOSIÇAO. 65 x 45. 141 PAISAGEM L 60 x 45. 142 PAISAGEM 2. 60 x 45. PAULO RISSONE (1925) 143 COMPOSIÇAO COM FIGURAS, 1954. 60 x 50. 145 PôR DO SOL, 1954. 100 x 81. LUIZ SACILOTTO (1924) 146 "CONCRETION" 5521, 1955. Esmalte sôbre ma- deirit. 90 x 30. 23
  • 64. BRASIL 147 "CONCRETION" 5523, 1955. Esmalte sôbre ma- deirit. 72 x 40. FIRMINIO FERNANDES SALDANHA (1905) 148 COMPOSIÇÃO 2, 1954. 100 x 74. 149 COMPOSIÇÃO 1, 1955. 90 x 65. 150 NATUREZA MORTA, 1955. 116 x 90. IONE SALDANHA (1921) 151 CASAS lII, 1954. 105 x 40. 152 CASAS IV, 1955. 100 x 50. FRANK SCHAEFFER (1917) 153 NOITE NO ARTICO, 1955. 100 x 73. 154 ROCHEDOS, 1955. 100 x 73. IVAN FERREIRA SERPA (1923) 155 CONSTRUÇÃO N.O 75, 1955. "Collage", papel e celulose. 40 x 40. 156 CONSTRUÇAO N.o 78, 1955. "Collage", papel e celulose. 31 x 43. 157 CONSTRUÇÃO N.o 79, 1955. "Collage", papel e celulose. 34 x 45. 158 CONSTRUÇAO N.O .85, 1~55. "Collage", papel e celulose. 30 x 43. 159 CONSTRUÇÃO N.o 87, 1955. "Collage", papel e celulose. 36 x 48. 24
  • 65. BRASIL ELISA MARTINS DA SILVEIRA (1912) 160 CASAMENTO, 1954. 65 x 54. 161 PATEO DO "STELLA MARIS", 1955. 92 x 73. 162 PONTE DAS CANOAS, 1955. 92 x 73. JOAO JOSÉ SILVA COSTA (1931) 163 IDEIA, JUNHO-DEZEMBRO, 1954. 44,4 x 56,4. 164 IDEIA, SETEMBRO-MARÇO, 1954-1955. 52 x 62. JOSÉ ANTONIO DA SILVA (1909) 165 ENGENHO, 1954. 115 x 65. 166 ALGODOAL, 1954. 97 x 62. 167 FESTA ANTONINA, 1954. 119 x 64. 168 AS FILHAS DE MARIA, 1955. 100 x 75. JOSÉ FABIO BARBOSA DA SILVA (1934) 169 PONTEIO N.o 1, 1954-1955. Esmalte sôbre .nordex. 100 x 70. 170 PONTEIO N.o 5, 1954-1955. Esmalte sôbre nordex. 100 x 70. 171 PONTEIO N.o 7, 1954-1955. Esmalte sôbre nordex. 100 x 70. ALBERTO TEIXEIRA (1925) 172 CROMATISMO 1, 1955. 65 x 85. 173 CROMATISMO 3, 1955. 65 x 100. 174 CROMATISMO 4, 1955. 65 x 100. 25
  • 66. BRASIL FUKUSHIMA TIK4SHI (1920) 175 COMPOSIÇAO, 1954. 90 x 70. RUBEM VALENTIM (1922) 176 COMPOSIÇAO N.o 5, 1953. óleo sôbre madeira. 40 x 40. 177 COMPOSIÇAO N.o 9, 1953. óleo sôbre madeira. 40 x 40. DÉCIO VIEIRA (1922) 178 PLANO CONSTRUIDO 1, 1954. 100 x 81. 179 PLANO CONSTRUIDO 2, 1954. 100 x 81. ALFREDO VOLPI (1896) 180 CASAS 1. 116 x 73. 181 CASAS 2. 116 x 73. 182 CASAS 3. 116 x 73. 183 PINTURA 1. 73 x 54. 184 PINTURA 2. 73 x 54. escultura VICTOR BRECHERET (1894) 1 BARTIRA, 1954. Gesso. Comp. 200. 2 MATERNIDADE, 1954. Terracota. 30. 3 TRt:S VIRGENS, 1954. Terraoota. 30. 4 PIROGA, 1955. Terracota. Comp. 70. 26
  • 67. BRASIL SERGIO DE CAMARGO (1930) 5 GERMINAL, 1952. Bronze polido. 30. ALFREDO CESCHlATTI (1918) 6 PASSARO, 1951. Madeira e metal. 200. 7 ADãO, 1954. Mármore. 86. 8 EVA, 1954. Mármore. 82. MARIO CRAVO JUNIOR (1923) 9 CRISTO BAIANO, 1954. Vergalhão de ferro. 36. 10 CRISTO NA COLUNA, 1954. Vergalhão de ferro em fusão com metais. 22. 11 CAPOEIRISTA, 1955. Ferro em fusão. 48. 12 CRISTO CRUCIFICADO, 1955. Fervo em fusão com metais. 63. 13 AISKILI, 1955. Chapa de ferro. 79. TERESA FOURPOME D'AMICO (1919) 14 MãE E FILHO, 1954. Gesso. 70. 15 MULHER DEITADA, 1955. Gesso. 30. SONIA EBLING (1922) 16 FIGURA ALADA, 1954. Gesso patinado. 126. CAETANO FRACCAROLI (1911) 17 CURVAS EM MOVIMENTO, 1954. Alumínio. 50. 27
  • 68. BRASIL JULIO GUERRA (1912) 18 FIGURA. Gesso. 75. IRENE BAMAR (1909) 19 NOITE DE SAO JOAO, 1954. Mármore branco polido. 67. 20 ANDANTE, 1954. Mármore polido côr de rosa. 65. FELíCIA LEIRNER (1904) 21 FIGURA SENTADA, 1954. Bronze. 80. 22 MAE E CRIANÇA, 1954.· Bronze. 100. 23 MOÇA DEITADA, 1954. Bronze. Comp. 200. 24 MOÇA EM Plt, 1954. Bronze. 200. MARIA MARTINS (1900) 25 O IMPLACAVEL, 1947. Bronre. 50. 26 ISHW ARA, 1952. Estanho, 95. 27 O CANTO DO MAR, 1953. Sermolite. 65. 28 INSôNIA INFINITA DA TERRA, 1954. Sermolite. 100. 29 A SOMA DE NOSSOS DIAS, 1954-1955. Sermolite e estanho. 270. JOSÉ PEDROSA (1915) 30 ESCULTURA 1, 1954. Bronze. 50. 31 ESCULTURA 2, 1954. Bronze. Comp. 50. 32 ESCULTURA 3, 1954. Gesso. 70. 28
  • 69. BRASIL MOUSSIA PINTO ALVES (1910) 33 ANJO, 1954. Gesso pintado. 80. 34 COMPOSIÇAO CIRCULAR, 1955. Gesso. 135. POLA REZENDE (1907) 35 CRISTO, 1954. Bronze. 63. 36 CRISTO, 1954. Bronze. 80. 37 ESTUDO SOBRE CRISTO, 1954. Bl'On:re. 64. 38 SEM RUMO, 1955. Bronze. 55. 39 MAE E FILHO, 1955. Bronze. 90. ZELIA SALGADO (1909) 40 FORMA 1, 1954. MárIi'iore preto. 38,5. 41 FORMA 2, 1954. Pedra sabão verde. 42. 42 CICLOPE, 1954-1955. Pedr,a sabão cinza. 117. CACIPORÉ TORRES (1932) 43 FIGURA ADOLESCENTE, 1954. Terracota. 40. 44 FIGURA, 1954. Gesso. 140. 45 TORSO DEITADO, 1954. Gesso. 65. 46 TORSO PRETO, 1955. Barro patinado. 70. BASSANO VACCARlNI (1914) 47 ESPAÇO, 1954. Ferro. 130. 48 COMPOSIÇAO 3, 1954. Ferro. 120. 29
  • 70. BRASIL MARY VIEIRA (1927) 49 GRUPO DE COLUNAS, 1953. Aço inoxidável. 50. 50 HARMONIA ENTRE SEIS VOLUMES, 1953. Ma- deira. 70. 51 LUZ-METAL, 1954-1955. Alumínio. 216. 52 LUZ-METAL, 1954-1955. Alumínio. 216. FRANZ JOSEF WEISSMANN (1911) 53 ESTRUTURA 1, 1954. Metal. 26. 54 ESTRUTURA 2, 1954. Metal. 60. 55 ESTRUTURA 3, 1954. Metal. 60. 56 ESTRUTURA 4, 1954. Metal. 70. 57 ESTRUTURA 5, 1954. Metal. 30. desenho MARIA HELENA ANDRÉS (1908) 1 DESENHO N.O 3, 1955. Nanquim. 50 x 60. 2 DESENHO N.o 8, 1955. Nanquim. 50 x 40. GERDA BRENTANI (1908) 3 DESENHO 1, 1954. Nanquim. 38 x 90. 4 DESENHO 2, 1954. Nanquim. 50 x 50. BRAMANTE BUFFONI (1912) / 5 PEIXES 1, 1955. Branco e preto sôbre madeira. 60 x 80. 30
  • 71. BRASIL 6 PEIXES 2, 1955. Branco e preto sôbre madeira. 60 x 80. ROBERTO BURLE MARX (1909) 7 CIDADE, 1953. Bico de, pena. 80 x 100. 8 ESPINHOS 1, 1953. Bico de pena. 80 x 100. 9 ESPINHOS 2, 1953. Bico de pena. 80 x 100. 10 MANGUE 1, 1953. Bico de pena. 80 x 100. 11 MANGUE 2, 1953. Bico de pena. 80 x 100. 12 MANGUE 3, 1953. Bico de pena. 80 x .100. 13 MANGUE 4, 1953. Bico de pena. 80 x 100. 14 MANGUE 5, 1954. Bico de pena. 80 x 100. MARINA CARAM (1925) 15 LIXEIROS, 1954. Nanquim. 100 x 100. 16 CRISTO, 1954. Nanquim. 70 x 100,· 17 ORFAOS, 1954. Nanquim. 70 x 100. CARYBÉ (HEITOR BERNABó) (1911) 18 DESENHO N.o 1, 1955. Bico de pena. 50 x 60. 19 DESENHON.O 2, 1955. Bico de pena. 50 x 60. 20 DESENHO N.o 3, 1955. Bico de pena. 50 x 60. 21 DESENHO N.o 4, 1955. Bico de pena. 50 x 60. 22 DESENHO N.o 5, 1955. Bico de pena. 30 x 45. 23 DESENHO N.o 6, 1955. Bico de pena. 60 x 37. ITALO CENCINI (1925) 24 DESENHO N.o 1, 1954. 61 x 79. 25 DESENHO N.O 3, 1954. 68,5 x 83. 26 DESENHO N.o 8, 1954. 52,5 x 65. 31
  • 72. BRASIL LOTHAR CHAROUX (1912) 27 DESENHO, 1954. Nanquim. 55 x 40. 28 DESENHO, 1955. Nanquim. 74 x 52. ROSA FRISONI (1921) 29 ESTUDO N.o 4, 1954. Nanquim. 50 x 70. 30 ESTUDO N.O 7, 1954. Nanquim. 50 x 70. 31 ES~DO N.G 8, 1954. Nanquim. 50 x 70. OSWALDO GOELDI (1895) 32 DENTRO DA NOITE, 1952. Nanquim. 60 x -44. 33 DIA DE NEBLINA, 1952. Bico de pena e lápis. 54,7 x 43,1. 34 SEGREDO, 1952. Carvão. 54,7 x 44,6. 35 P~ DE VENTO, 1953. Carvão. 70 x 55,2. 36 INC~DIO, 1953. Carvão. 55,2 x 70. 37 PEIXES, 1953. Carvão. 52,3 x 44,4. 38 RECANTO ABANDONADO, 1953. 60 x 44. 39 CASA-TERROR, 1954. Carvão. 60 x 44: ALDEMIR MARTINS (1922) 40 SALTADOR, 1954. Nanquim. 70 x 52. 41 GALO, 1954. NanqUim. 70 x 50. 42 GATO I, 1954. Nanquim. 70 x 50. 43 GATO II, 1954. Nanquim. 70 x 52. 44 VIUVA, 1954. Nanquim. 70 x 50. 45 FIGURA, 1954. Nanquim. 70 x 50. 46 ECOLóGICO, 1954. Nanquim. 70 x 52. 32
  • 73. BRASIL CLAUDIO MOURA (1930) 47 COMPOSIÇAO N.o I, 1954. 50 x 60. '48 CASAS N.o 2, 1954. 50 x 60. FAYGA OSTROWER (1920) 49 VOLUMES NO ESPAÇO, 1954. Desenho aquare- lado. 60 x 71. 50 FORMAS LIVRES, 1954. 65 x 78. DARCY PENTEADO (1926) 51 MENINA CORRENDO I, 1955. Nanquim sôbre tecido. 100 x 80. 52 MENINA CORRENDO 2, 1955. Nanquim sôbre tecido. 100 x 80. 53 CRIANÇAS I, 1955. Nanquim sôbre tecido. 100 x 80. 54 CRIANÇAS 2, 1955. Nanquim sôbre tecido. 100 x 80. 55 MENINO EM BICICLETA 4, 1955. Nanquim. 80 x 60. KARL PLATTNER (1919) 56 COMPOSIÇAO I, 1954. 90 x 45. 57 COMPOSIÇAO 2, 1954. 73 x 37. 58 COMPOSIÇAO 3, 1954. 40 x 80. 59 COMPOSIÇAO 4, 1954. 70 x 37. 60 COMPOSIÇAO 5, 1954. 95 x 41. HILDE WEBER (1913) 61 GAIOLAS, 1955. Nanquim. 43 x 60. 62 GATO, 1955. Nanquim. 46 x 56. 33
  • 74. BRASIL 63 NAMORADOS, 1955. Nanquim. 44 x 59. 64 MANDRIL, 1955. Nanquim. 45 x 60. 65 TARTARUGA EM MOVIMENTO, 1955. Nanquim. 44 x 58. 6' POMBOS, 1955. Nanquim. 45 x 57. 67 MULHER COM CRIANÇA, 1955. Nanquim. 46 x 58. 68 MENINO COM CACHORRO, 1955. Nanquim. 45 x 50. ANATOL WLADYSLAW (1913) 69 COMPOSIÇÃO I, 1954. Nanquim e aquarela. 70 x 70. 70 COMPOSIÇÃO 2, 1955. Nanquim e aquarela. 75 x 53. gravura VERA BOCAYUVA CUNHA (1920) 1 COMPOSIÇÃO (QUADRADOS), 1955. Litografia. 72 x 58. 2 COMPOSIÇÃO (FORMAS NO ESPAÇO), 1955. Litografia. 62 x 55. ARNALDO PEDROSO D'HORTA (1914) 3 INCISÃO N.o I, 1955. Bisturi e canivete sôbre papel, fundo de papel. 100 x 68. 4 INCISÃO N.o 2, 1955. Bisturi e canivete sôbre papel, fundo de papel. 100 x 70. 5 INCISÃO N.O 3, 1955. Bisturi sôbre papel, fundo de papel. 49 x 37. 34
  • 75. BRASIL CLAUDIO MOURA (1930) 47 COMPOSIÇÃO N.O 1, 1954. 50 X 60. 48 CASAS N.O 2, 1954. 50 X 60. FAYGA OSTROWER (1920) 49 VOLUMES NO ESPAÇO, 1954. Desenho aquare- lado. 60 X 71. 50 FORMAS LIVRES, 1954. 65 x 78. DARCY PENTEADO (1926) 51 MENINA CORRENDO 1, 1955. Nanquim sôbre tecido. 100 x 80. 52 MENINA CORRENDO 2, 1955. Nanquim sôbre tecido. 100 x 80. 53 CRIANÇAS 1, 1955. Nanquim sôbre tecido. 100 x 80. 54 CRIANÇAS 2, 1955. Nanquim sôbre tecido. 100 x 80. 55 MENINO EM BICICLETA 4, 1955. Nanquim. 80 x 60. KARL PLATTNER (1919) 56 COMPOSIÇÃO 1, 1954. 90 x 45. 57 COMPOSIÇÃO 2, 1954. 73 x 37. 58 COMPOSIÇÃO 3, 1954. 40 x 80. 59 COMPOSIÇÃO 4, 1954. 70 x 37. 60 COMPOSIÇAO 5, 1954. 95 x 41. HILDE WEBER (1913) 61 GAIOLAS, 1955. Nanquim. 43 x 60. 62 GATO, 1955. Nanquim. 46 x 56. 33
  • 76. BRASIL 63 NAMORADOS, 1955. Nanquim. 44 x 59. 64 MANDRIL, 1955. Nanquim. 45 x 60. 65 TARTARUGA EM MOVIMENTO, 1955. Nanquim. 44 x 58. 6' POMBOS, 1955. Nanquim. 45 x 57. 67 MULHER COM CRIANÇA, 1955. Nanquim. 46 x 58. 68 MENINO COM CACHORRO, 1955. Nanquim. 45 x 50. ANATOL WLADYSLAW (1913) 69 COMPOSIÇÃO I, 1954. Nanquim e aquarela. 70 x 70. 70 COMPOSIÇÃO 2, 1955. Nanquim e aquarela. 75 x 53. gravura VERA BOCAYUVA CUNHA (1920) 1 COMPOSIÇÃO (QUADRADOS), 1955. Litografia. 72 x 58. 2 COMPOSIÇÃO (FORMAS NO ESPAÇO), 1955. Litografia. 62 x 55. ARNALDO PEDROSO D'HORTA (1914) 3 INCISÃO N.O I, 1955. Bisturi e canivete sôbre papel, fundo de papel. 100 x 68. 4 INCISÃO N.o 2, 1955. Bisturí e canivete sôbre papel, fundo de papel. 100 x 70. 5 INCISÃO N.o 3, 1955. Bisturí sôbre papel, fundo de papel. 49 x 37. 3<1
  • 77. BRASIL 6 INCISÃO N.o 4, 1955. Bisturi sôbre papel, fundo de papel. 76 x 52. 7 INCISÃO N.O 5, 1955. Bisturi sôbre cartolina, fundo de papel. 68 x 47. 8 INCISÃO N.o 6, 1955. Bisturi sôbre cortiça, fundo de papel e couro. 77 x 58. 9 INCISÃO N.o 7, 1955. Bisturi sôbre couro, fundo de papel. 66 x 48. 10 INCISÃO N.o 8, 1955. Bisturi sôbre papel, fundo d~ vidro. 65 x 50. MARCELO GRASSMANN (1925) 11 SONHO, 1954. XHogravura. 75 x 50. 12 HIBRIDO, 1954. Xilogravura. 75 x 50. 13 OS GATOS, 1954. Xilogravura. 75 x 50. 14 SEREIA, 1954. Xilogravura. 75 x 50. 15 CENTAUROS E PASSAROS, 1955. Xilogravura. 75 x 50. 16 PEIXE E CAVALO, 1955. Xilogravura. 75 x 50. 17 NOTURNO, 1955. Xilogravura. 75 x 50. 18 LUTA, 1955. Xilogravura. 75 x 50. KARL-HEINZ HANSEN (1915) 19 MÃE PRETA 2, 1954. Xilogravura. 60 x 95. 20 RUA, 1954. Xilogravura. 60 x 95. 21 VELÓRIO, 1954. Xilogravura. 60 x 95. 22 ZEBÚ, 1954. Xilogravura. 22 x 95. 35
  • 78. BRASIL RENINA KATZ (1925) 23 FAVELA 1, 1955. Xilogravura. 28 x 45. 24 FAVELA 2, 1955. Xilogravura. 54 x 38. 25 FAVELA 4, 1955. Xilogravura. 28 x 45. 26 FAVELA 5, 1955. Xilogravura. 28 x 45. GISELDA KLINGER (1928) 27 LITOGRAFIA N.o 5, 1954. Litografia. 85 x 5. 28 LITOGRAFIA N.O 6, 1954. Litografia. 85 x 65. POTY LAZZAROTTO (1924) 29 GRAVURA 1, 1955. 35 x 50. 30 GRAVURA 2, 1955. 15 x 35. 31 GRAVURA 3, 1955. 35 x 50. 32 GRAVURA 4, 1955. 35 x 50. FAYGA OSTROWER (1920) 33 MADRUGADA, 1954. Ponta sêca. 56 x 46. 34 CõRES EM MADEIRA, 1954. Xilogravura colOrida. 66 x 78. 35 DO NAVIO, 1954. Agua-forte colorida. 50 x 46. 36 VOLUME E PAISAGEM, 1954. Xilogravura colo- rida. 45 x 56. 37 GRAVURA lI, 1954. Agua-tinta e ponta sêca. 49 x 59. 38 GRAVURA, 1954. Agua-forte e água-tinta. 71 x 57. 36
  • 79. BRASIL LYGIA PAPE (1929) 39 XILOGRAVURA N.O 1, 1954. 49 x 56. 40 XILOGRAVURA N.O 2, 1954. 56 x 49. 41 XILOGRAVURA N.O 3, 1954. 56 x 49. 42 XILOGRAVURA N.O 4, 1954. 56 x 49. MIRABEL PEDROZA (1927) 43 ESCóRIA - USINA BELGO MINEIRA, 1955. Xilogravura. 30 x 40. 44 CARVÃO - USINA BELGO MINEIRA, 1955. Xilogravura. 30 x 40. 45 ALTO FORNO - USINA BELGO MINEIRA, 1955. Xilogravura. 40 x 30. ROSSINI QUINTAS PEREZ (1932) 46 CASAS, 1954. Linogravura. 58 x 78. 47 ESCADA, 1954. Linogravura colorida. 51 x 72. 48 BARCOS, 1954. Linogravura colorida. 58 x 76. 49 BARCOS 2, 1954. Linogravura. 51 x 76. 50 ENSEADA, 1954. Linogravura. 58 x 76. ARTHUR LUIZ PIZA (1928) 51 GRAVURA V, 1954. Agua-f·orte. 50 x 60. 52 GRAVURA VI, 1954. Agua-forte. 50 x 60. 53 GRAVURA I, 1955. Agua-forte. 50 x 60. 54 GRAVURA II, 1955. Agua-forte. 50 x 60. 55 GRAVURA, IV, 1955. Agua-forte. 50 x 60. 37
  • 80.
  • 81. ALEMANHA DELEGAÇÃO ORGANIZADA PELO MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES DA ALEMANHA COMISSÁRIO: WALTER PASSARGE
  • 82.
  • 83. Como em 1951 e em 1953, a delegação e não apresenta apenas uma seleção parcial alemã panorâmica da arte alemã de hoje e do passado recente. Para a apreciação deste, inclui-se na re- presentação um conjunto de gravuras do saudoso Max Beckmann, falecido nos EE. UU. em 1950. :tsse artista, originário do norte da Alemanha, foi um dos mais fortes e originais representantes da pin- tura expressionista alemã. Na sua arte a procura de uma maior sinceridade de expressão alia-se ao desejo de uma simplificação monumental da forma, a qual por isso talvez evidencia certa dureza áspera, porém não carece nunca de grandiosidade. Nossa época cruel e bárbara marcou sua obra de um pro- fundo pessimismo; mas nela se revela também um grande amôr à natureza e em conseqüência o de- sejo de dominar êsse pessimismo pela criação ar- tística. "Amai a natureza de todo o coração" - escreveu êle no fim de sua vida - "porque arte quer dizer natureza aperfeiçoada". Ao lado da pin- tura, apresentam-se as obras gráficas - litogra- fias e xilogravuras - desse grande desenhista, ilus- trando a sua evolução artística, desde o post-im- pressionismo até a máxima simplificação da forma e a extrema densidade de expressão. Entre os artistas contemporâneos no apogeu de sua criação, temos em primeiro lugar cinco pintores, cada um deles representado por um número signi- ficativo de obras. Fritz Winter e Ernst Wilhelm Nay são conhecidos em São Paulo desde a Bienal de 1951. Ambos podem ser classificados entre os maiores e mais inventivos mestres da pintura abs- trata alemã. Os quadros de Nay são de uma ine- briante magnificência cromática, de movimento brilhante e tumultuoso, ao passo que Winter prefere formas mais severas e côres mais sombrias, reve- lando um estilo que lembra sua origem proletária (foi mineiro) e no qual aparecem as "fôrças ve- getativas da terra." Winter estudou no Dessauer Bauhaus e foi em particular aluno de Klee e de 41
  • 84. ALEMANHA Kandinsky. Nay estudou com Hofer em Berlim e durante o terceiro Reich passou uma temporada na Noruega, hospedado por Edward Munch. Hoje Winter vive na região de Oberbayern e Nay em Co- lonia, cidade que constitui um dos centros da pin- tura abstrata alemã. As obras de Wíllem Grimm e Hans Meyboden tam- bém revelam um sentimento profundo da natureza. Ambos vivem na Alemanha setentrional: Grimm em Hamburgo onde ensina pintura, na Landes- kunstschule; Meyboden em Fischehude, onde se dedica exclusivamente à sua arte. Grimm, que nas- ceu na Alemanha do sul e é igualmente um apre- ciado gravador, vem produzindo quadros de tons brilhantes e vivos. Seus assuntos preferidos são, além do Carnaval, especialmente a alegre e colo- rida folgança das crianças, paisagens e naturezas mortas. Meyboden, cidadão do norte, foi aluno de Kokoschka em Dresdem e, na Alemanha setentrio- nal sofreu a influência da arte de Paula Modersohn que por algum tempo morou não longe dele, em Worpswede.i:sses diferentes estímulos deram-lhe, em se fundindo, um estilo singularmente pessoal, e seus quadros, que reproduzem livremente suas impressões da natureza, caracterizam-se pela fa- tura cuidadosa e seu colorido nobre. Entre o abstracionismo e o figurativismo, situa-se a arte de Eduard Bargheer, originário de Hamburgo e, que já há muitos anos, reside de preferência em Forio na ilha de Ischia, vizinho de Werner Gilles, cujos quadros foram exibidos em São Paulo em 1951. Bargheer expressa a paisagem, especialmente das cidades sulinas, numa trama de superfícies coloridas que recobre quase todo o quadro, dando, ao mesmo tempo, a impressão da profundidade no espaço. Suas paisagens de Ischia refletem a ter- nura e a alegria do sul, ao passo que seus quadros da Alemanha exibem tons mais sombrios. Desta vez dedicamos muito espaço à gravura, no mais amplo sentido da palavra. Josef Hegenbarth 42
  • 85. ALEMANHA é um dos mais famosos desenhistas alemães. O mestre, que reside em Dresdem, não é apenas um subtil e espirituoso observador da vida quotidiana, e especialmente dos animais, mas também um ilus- trador de inesgotável gênio inventivo. Edward Frank, atualmente residindo em Birkenfeld, pertence a uma geração muito mais nova. Suas poéticas aquarelas nos levam para um mundo com- pletamente diferente, em que revive o gênio de sua terra renana. A seu respeito Ludwig Thormaehlen falou muito justamente em sentido telúrico, no seu anseio de dignidade e no seu amôr à magia da vida animal. A obra do seu patrício Rolf Muller-Landau, que vive em uma aldeia do Rheinpfalz revela afinidades com a de Frank, porém com maior inclinação para o simbolismo; ambos os artistali são também muito conhecidos por suas pinturas muraes. Apresentamos algumas gravuras coloridas de Rolf Mueller. Diga-se de passagem que se está empre- gando muito atualmente na Alemanha esta técnica. Testemunham-no as litografias sensuais e de bri- lhante colorido de Karl Rodel, que alcançou extraor- dinária perfeição no gênero. Foi aluno de Carl Cro- del (Halle a. d. Saale) e hoje reside em Mannheim. Provam-no também as obras cheias de espírito do jovem berlinês Rudolf Kugler, que se formou na Escola de Max Kaus e cujo estilo hesitante entre o naturalismo e o abstracionismo, relembra às vêzes Klee. Deu-se também, desta vez, maior espaço à escul- tura. Philipp Harth e Emy Roeder pertencem ain- da à geração antiga. Philipp Harth, nascido em Mainz e hoje residente em Bayrisch-Zell, é o maior escultor animalista da Alemanha de hoje. Pelas suas esculturas solidamente construídas e plàstica- mente bem delineadas e ainda mais pelas reflexões básicas sôbre a formação escultural, êle teve grande influência sôbre a geração mais nova. Os esme- rados retratos e as figuras de Emy Roeder, nas- 43
  • 86. ALEMANHA cida em Wuerzburg, e residente hoje em Mainz, revelam construção vigorosa e nitidez de linhas. Sua arte alcançou maturidade clássica na longa temporada que passou na Itália. Kurt Lehmann e Hans Wimmer são mais moços. Lehmann nasceu na Renania e atualmente ensina escultura na Technische Hochschule de Hannover: realça-se por uma vocação escultural de grande vi- talidade e cuja mais bela expressão está na repre- sentação decantada e essencial da juventude. As obras de Hans Wimmer -- figuras, animais e pe- quenos e preciosos bronzes, evidenciam sentido plástico e alta sensibilidade. Hoje professor da Kunstakademie de Nuremberg, foi êle aluno de Ber- nhard Bleekers em Munique. Não há provàvel- mente na Alemanha contemporânea que sugere Hans Wimmer nos retratos. Agradecemos a todos que nos emprestaram obras para a organização do conjunto que expomos. WALTER PASSARGE Di reto r do Stodtische Kunstholle de Monnheim Sala especial MAX BECKMANN (1884 - 1950) pintura 1 MULHER COM VASO DE FLORES, 1941. Curt Valentin Gallery, NOVa York. 2 MOINHO DE VENTO, 1946. 131,29 x 76,34. Curt Valentin Gallery, Nova York.
  • 87. ALEMANHA 3 VENDEDOR DE TAPETES, 1946. Curt Valentin GaUery, Nova York. 4 COLOMBINA, 1950. 135,24 x 99,14. Curt Valentin Gallery, Nova York. 5 NATUREZA MORTA COM POMBOS, 1950. 103,04 x 128,44. Curt Valentin Gallery, Nova York. 6 AVES DO PARAISO (FLORES), 1950. 77,64 x 62,40. Curt Valentin Gallery, Nova York. gravura 1 RETRATO DE MINK, 1911. Litografia. 2 AUTO-RETRATO, 1911. Litografia. 3 ALEGRIA, 1912. Agua-forte. 4 AUTO-RETRATO PEQUENO, 1913. Agua-forte. 5 MINK DE FRENTE, 1913. Agua-forte. 6 MULHER CHORANDO, 1914. Agua-forte. 7 AUTO-RETRATO, 1914. Agua-forte. 8 OPERAÇãO GRANDE, 1914. Agua-forte. 9 OPERAÇãO PEQUENA, 1914. Agua-forte. 10 DECLARAÇãO DE GUERRA, 1914. Agua-forte 11 REVISTA, 1914. Agua-forte. 12 NECROTÉRIO, 1915. Agua-forte. 13 OFICIAIS AUTOMOBILISTAS, 1915. Agua-forte. 14 SOCIEDADE, 1915. Agua-'Íorte. 15 AUTO-RETRATO COM BURIL, 1916. Agua-forte. Prova da La versão. 16 AUTO-RETRATO COM BURIL, 1916. Agua-forte. Versão definitiva. 17 A NOITE (TRÉS FIGURAS), 1916. Agua-forte. Prova. 45
  • 88. ALEMANHA 18 MULHER VELHA (SENHORA TUBE) , 1916. forte. 19 O FUMANTE (AUTO-RETRATO), 1916. Agua- forte. 20 OS BATTENBERG, 1917. Agua-forte. 21 CENA FAMILIAR, 1918. Agua-forte. Prova. 22 PAISAGEM DO MENO, 1918. Agua-forte. 23 MULHER BOCEJANDO (SIESTA), 1918. Agua- forte. Prova de impressão manual. 24 DESCIDA DA CRUZ. 1918. Agua-forte. 25 PAISAGEM COM BALÃO, 1918. Agua-forte. 26 AUTO-RETRATO, 1918. Agua-forte. 27 FRISA NO TEATRO, 1918. Agua-forte. 28 HOMEM DE BONÉ, 1919. Agua-forte. 29 CASAL DE NAMORADOS, 1920. Agua-forte. Prova. 30 NO BAR DA RAINHA (AUTO-RETRATO), 1920. Agua-forte. 31 PETER DE CARAPUÇA, 1920. Agua-forte. 32 PIERROT E MASCARA, 1920. Litografia. 33 MULHER COM VELA, 1920. Xilogravura. Prova de impressão. 34 MULHER COM VELA, 1920. Xilogravura. Im- pressão definitiva. 35 AUTO-RETRATO DE CARTOLA, 1921. Agua- forte. 36 DOSTOIEWSKI, 1921. Agua-forte. Prova de im- pressão manual. 37 BARRACÃO DE TIRO, AO ALVO, 1921. Agua- forte. 38 O NEGRO, 1921. Agua-forte. Prova da La versão. 39 RETRATO DE MME. BATTENBERG, 1921. Li- tografia. 46
  • 89. ALEMANHA 40 RETRATO DE REINHARD PIPER, 1921. Lito- grafia. 41 O FUNAMBULO, 1921. Agua-forte. Prova de im- pressão manual. 42 A MULHER SERPENTE, 1921. Agua-forte. 43 AUTO-RETRATO, 1922. Xilogravura. 44 FRIEDEL FRAUENKOPF, 1922. Xilogravura. 45 CARNAVAL, 1922. Agua-forte. Prova. 46 GAROTOS À JANELA, 1922. Agua-forte. 47 RETRATO DO COMPOSITOR FREDERIK DE- LIUS, 1922. Litografia. 48 MINA, 1922. Agua-forte. Prova de impressão. 49 MINA, 1922. Agua-forte. Prova de impressão. 50 MINA, 1922. Agua-forte. Prova de impressão. 51 MINA, 1922. Agua-forte. Impressão definitiva. 52 PRAIA, 1922. Agua-forte. 53 A PONTE GRANDE, 1922. Agua-forte. 54 ANTES DO BAILE DE MASCARAS, 1923. Agua forte. 55 ZERETELLI, 1923. Litografia. 56 NAILA, 1923.. Agua-fort-e. 57 SENHORA COM MENINO, 1923. Agua-forte. 58 RETRATO DE FRITZ P., Agua-forte. 59 DIANTE DO ESPELHO, 1923. Agua-forte. 60 KASBEK, 1923. Agua-forte. 61 SIESTA, 1923. Agua-forte. Prova. 62 A MANHA, 1923. Agua-forte. 1.a impressão do cliché. 63 TOILETTE. Posterior a 1923. Agua-forte. Prova. 64 O PROF. SW ARZENSKI. Posterior a 1923. Agua- forte. 47
  • 90. ALEMANHA 65 O PROF. SWARZENSKI. Posterior a 1923. Agua- forte. Impressão definitiva. 66 LEVANTA-SE O PANO. Posterior a 1923. Agua- forte. Prova de impressão manual. 67 O SONHO. Posterior a 1923. Agua-fort-e. Pro- va de impressão manual. 68 A PONTE DE FERRO, 1924. Agua-forte. 69 DEPOIS DO BANHO, 1924. Agua-forte. Prova de impressão manual. 70 PIERROT E MASCARA. Posterior a 1924. Agua- forte. 71 MME. SW ARZENSKI, 1925. Xilogravura. Prova de impressão -manual. 72 RETRATO DO BARAO S., 1928. Agua-forte. 73 O RISO, 1928. Agua-forte. Prova. 74 MULHER DORMINDO, 1929. Agua-forte. única prova manual. 75 AUTO-RETRATO. Litografia. 76-90 DAY AND DREAM. Série de litografias edit3.- das em 1946 por Curt Valentin, New York. 76 AUTO-RETRATO. 77 CATAVENTO. 78 ATLETA DORMINDO. 79 TANGO. 80 MULHER DE RASTRO. 81 NAO QUERO COMER MINHA SOPA. 82 CASAL DANÇANDO. 83 REI E DEMAGOGO. 84 O BODE. 85 SONHO DE GUERRA. 86 A MANHA. 48
  • 91. ALEMNNHA 87 O CIRCO. 88 O ESPELHO MAGICO I. 89 O PECADO. 90 CRISTO E PILATOS. Nota: Esta coleção de gravuras de Max Beckmann foi posta à disposição dos org.anizadores pela Guenther Franke Galerie de Muních. S A L A G E R A L pintura EDUARD BARGHEER (1901) 1 CIDADE SULINA. 4'.> x 54. 2 PINHEIROS NUMA PAISAGEM VULCANICA. 43 x 62. 3 CASAS A BEIRA DO RIO. 75 x 95. 4 FIGUEIRAS DA íNDIA E MUROS. 75 x 94. 5 CIDADE NO OUTONO. 56 x 41. 6 CASAS E MONTE NA PRIMAVERA. 46 x 54. EDVARD FRANK (1909) 7 VILA ROMANA, 1952. Aquarela:. 8 PESCADORES A CAMOGLI, 1952. Aquarela. 9 MARTIRES, 1953. Aquarela. 10 CENA A BEIRA-MAR, 1954. Aquarela. 11 PORTOFINO, 1953. Aquarela. 12 PROVENÇAL, 1953. Aquarela. 49
  • 92. ALEMANHA WILLEM GRIMM (1905) 13 PARQUE DE DIVERSõES. 100 x 141. 14 DIA DE INVERNO EM BLANKENESE. 80 x 100. 15 CARNAVAL EM BASILEA. 52 x 74. 16 CRIANÇAS FANTASIADAS NO ESPAÇO. 100 x 78. 17 BLANKENESE (INVERNO). 52 x 73. 18 NATUREZA MORTA COM CEBOLAS. 74 x 100. 19 VISTA DA JANELA (NOITE DE INVERNO). 100 x 7'5. 20 RUA NUMA ALDEIA DA HESSIA. 70 x 70. Em- préstimo do Magistrado da. Cidade de Darmstadt. HANS MEYBODEN (1901) 21 A MULHER SEM NOME. 60 x 138. 22 O GUARDA. 63 x 138. 2l O LAGO DOS QUATRO CANTõES. 75 x 1:<:0. 24 JUNHO. 70 x 120. 25 A TRí:S. 71 x 80. 26 VERAO. 65 x 78. 27 HARPA E VIOLINO, 65 x 95. 28 POSTE TELEFõNICO. 91 x 43. ERNST WILHELM NAY (1902) 2~ ELISí:E, 1952. 100 x 120. 30 TIMBRE VOCAL, 1952. 100 x 120. 31 RITMOS PRETOS, DO VERMELHO AO CINZEN- TO, 1952. 100 x 120. 32 RITMOS CROMATICOS, 1953. 70 x 100. 33 ESPLENDOR DE FOGO VERDE, 1953. 100 x 120 34 COM DISCOS AZUIS, 1954. 90 x 125. 50
  • 93. ALEMANHA 35 MEDIDA DA MULTIPLICIDADE, 1954. 125 x 200. 36 OCRE E CINZA ESTANHO, 1954. 100 x 120. FRITZ WINTER (1905) 37 VERMELHO CHEGANDO, 1951. 95 x 155. 38 LINEAR, 1953. 114 x 146. 39 ENTRE PRETO E AMARELO, 1954. 190 x 160. 40 OSCILAÇõES DEANTE DO VERMELHO E VERDE, 1954. 135 x 190. 41 PRETO ATRAVESSANDO, 1954. 135 x 145. 42 NÚCLEO AMARELO, 1954. 75 x 100. 43 CINZA-AZUL, 1954. 75 x 100. 44 NOTURNO, 1954. 75 x 100. 45 ABERTO-FECHADO LINEAR, 1954. 75 x 100 . . 46 PRETO INDEPENDENTE NO ESPAÇO, 1954. 75 x 100. escultura PBILIPP BARTB (1887) 1 AGUIA. Bronze. 62. Sr. Ernst Fâber, Munich. 2 CAMELO. Bronze. 38. 3 JAGUAR SENTADO. Bronze. 21. 4 ONÇA. Bronz·e. 14. KURT LEBMANN (1905) 5 MENINA COM MASCARA, 1950. Bronze. 22. 6 FIGURA OLHANDO, 1950. Bronze. 22. 7 FIGURA ESCUTANDO, 1950. Bronze. 22. 51
  • 94. ALEMANHA 8 TOCADOR DE FLAUTA, 1950. Bronze. 22. 9 GATO, 19'51. Bronze. Comp. 45. 10 ADOLESCENTE SENTADO, 1952. Bronze. 18. 11 FIGURA DESCANSANDO, 1952. Bronze. Comp. 43. 12 FIGURA SENTADA, 1952. Bronze. Comp. 35 13 FIGURA DEITADA (COM PEDRA VERMELHA). 1954. Bronze. Comp. 24. 14 FIGURA OLHANDO, 1954. Bronze (relêvo). 28. 15 JOVEM PASTOR, 1954. Bronze. 175. EMY ROEDER (1890) 16 MENINA DE JOELHO DOBRADO, 1930. Bronze. 38. 17 DUAS MENINAS, 1933. Bronze. 3l. 18 MÃE COM FILHO SENTADOS, 1939. Bronze. 35. 19 MULHER COM CESTA. 1940. Bronze. 43. 20 CABRAS DE MONTANHA NA CAMPÃNIA, 1948. Bronze. Comp. 22. 21 RETRATO DE HANS PURRMANN, 1950-1951. Bronze. 27. 22 SOB O CHUVEIRO, 1953-1954. Bronze (relêvo). 68x 49. HANS WIMMER (1907) 23 ADOLESCENTE EM PÉ, 1954. Bronze (frag- mento>. 11'5. 24 CABEÇA DE MULHER, 1954. Bronze. 30. 25 GALGO. 1954. Bronze. Campo 17. 52