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Boletim da Juventude pela Refundação da IV Internacional

              Voltaram as tomas dos secundaristas!
        Pelo caminho que marcam os estudantes chilenos:
          conquistemos a unidade operário-estudantil!


N      a semana passada, os estudantes secundaristas da Capital, com 13 colégios tomados e

muitos mais em assembléia permanente, voltamos à luta em defesa da educação pública, depois
de que nenhuma das promessas do governo, depois da luta do ano passado, foi cumprida.
Voltou o inverno, voltamo-nos a “cagar” de frio e voltamos às tomadas e às ruas. Com Macri,
Filmus, e todos os candidatos patronais corruptos serventes do imperialismo se destrói nossa
educação. Enquanto seguem com seu circo eleitoral, seguem enrolando nossas demandas e
todos juntos com Cristina Kirchner, baixo o comando da Repsol e a Panamerican reprimem,
perseguem e encarceram aos operários petroleiros e a nossos docentes em Santa Cruz,
militarizando a cidade de Las Heras ao melhor estilo videlista. Nenhuma de nossas demandas
se conquistarão da mão dos políticos patronais nem de suas urnas eleitorais: como propuseram
os jovens na praça do Sol de Madri em maio passado “nossos sonhos não cabem em vossas
urnas”. Continuemos com as tomas, a auto-organização e a luta. Para conquistar nossas
demandas temos que seguir o exemplo dos estudantes chilenos, que desde suas assembléias,
como o estão fazendo os estudantes de Filosofia da USACH (Universidade de Santiago de
Chile), os secundaristas da ACES (coordenadora de secundaristas), estão convocando junto aos
sindicatos de base de mineiros do El Teniente (Rancagua) a conformar um comitê nacional de
luta para forjar a unidade operário estudantil e lutar por “a nacionalização do cobre sob controle
dos trabalhadores e a educação pública e gratuita”. “Educação primeiro para o filho do
operário, depois para o filho do burguês!”

Contra as escolas “Cromañon” que se caem em pedaços, para conseguir todas nossas demandas
        há que unir a todos os colégios secundaristas, aos terciários e às universidades
                                    do país para lutar por:
*TRIPLICAÇÃO DO ORÇAMENTO EDUCATIVO EM BASE AO NÃO PAGAMENTO DA
DÍVIDA EXTERNA! IMPOSTOS PROGRESSIVOS ÀS GRANDES FORTUNAS! FIM DOS
SUBSÍDIOS À EDUCAÇÃO PRIVADA E A IGREJA!
*RENACIONALIZAÇÃO SEM PAGAMENTO E SOB CONTROLE OPERÁRIO DO
PETRÓLEO, AS MINAS E TODAS AS PRIVATIZADAS!
*PAREMOS A REPRESSÃO VIDELISTA EM LAS HERAS! LIBERDADE AOS
DELEGADOS PETROLEIROS ACOSTA E OÑATE, E A TODOS OS PRESOS POLÍTICOS!
DESPROCESAMENTO IMEDIATO DOS ESTUDANTES COMBATIVOS, OS DOCENTES
DE SANTA CRUZ E DE TODOS OS LUTADORES OPERÁRIOS E POPULARES!
*BASTA DE BRIGAR DIVIDIDOS! TODOS A SANTA CRUZ A PÔR EM PÉ UM
CONGRESSO NACIONAL OPERÁRIO-ESTUDANTIL PARA VOTAR UM PLANO DE
LUTA UNIFICADO!
Encaminhamento de Solidariedade dos MINEIROS do MINEIROS docom Teniente (Chile)
 Encaminhamento de Solidariedade dos El Teniente (Chile) El os TRABALHADORES
de Santa Cruz Argentina perseguidos, reprimidos e encarcerados pelo governo argentino.
     com os TRABALHADORES de Santa Cruz Argentina perseguidos,
            reprimidos e encarcerados pelo governo argentino.

Os trabalhadores contratados do cobre do El Teniente em greve fazem chegar
sua solidariedade incondicional com os trabalhadores da Patagônia na
Argentina que são reprimidos, perseguidos e encarcerados por brigar contra o
mesmo inimigo que nós: os governos e os monopólios que saqueiam as
riquezas de nossas nações. Este encaminhamento foi votado, à mão alçada e
de maneira unânime, por quase 600 mineiros contratados do Teniente na
Praça Os Heróis de Rancagua, no dia 08 de julho do 2011, por volta das 14
horas.




 Os trabalhadores de Santa Cruz não podem ficar sós! Libertem a Acosta e
 Oñate e todos os presos políticos!
 Fora a gendarmeria e a polícia da Las Heras! Abaixo a repressão aos que
 lutam!




                                    MARCHAMOS TODOS
                             AO CONSULADO DE CHILE EM
                              APOIO À MOBILIZAÇÃO DOS
                                 ESTUDANTES CHILENOS

  Educação pública e gratuita! Nacionalização do cobre, sem pagamento e sob controle dos
  trabalhadores para financiar a educação! Em defesa da educação pública na Argentina,
  abaixo a LES e a CONEAU! Triplicação do orçamento educativo com base ao não pagamento
  da dívida externa! Renacionalização sem pagamento e sob controle operário do petróleo, as
  minas e todas as privatizadas!
  Impulsionemos em todos os colégios em luta, em todas as faculdades e terciários, todo tipo
  de ações pelo triunfo da luta dos estudantes e trabalhadores chilenos. Assembléias para
  marchar na quinta-feira ao consulado e por nossas demandas e reivindicações.
  Viva a unidade operário-estudantil!
  Comitê de apoio à luta dos estudantes chilenos da Faculdade de Filosofia e Letras
  (Uiversidade de Buenos Aires) impulsiona esta mobilização junto ao Movimento estudantil
  de chilenos em Argentina “Exilados da educação”.
Viva a luta antiimperialista dos mineiros, dos estudantes combativos e todos os
      explorados do país pela renacionalização do cobre sobre controle dos
      trabalhadores e a educação gratuita! Abaixo o regime cívico-militar da
            Constituição de ‘80! Ruptura dos TLCs com o imperialismo!



                 Greve Geral!
A sublevação da juventude chilena por educação pública e gratuita e os combates da classe operária
contra o regime pinocheista dão novos passos adiante , como parte do enfrentamento da revolução e
contrarevolução em todo o mundo. Os mineiros efetivos dos sindicatos filiados a Federação dos
Trabalhadores de Cobre (FTC) em assembléia realizada em 5 divisões de Codelco votaram uma
paralisação de 24 horas para 11 de Julho. Somam-se os sindicatos de mineiros de empresas
“contratistas” em greve na divisão Teniente, a Confederação de Trabalhadores de Cobre (CTC) e os
estudantes secundaristas agrupados no ACES que chamam a apoiar ativamente esta mobilização. Viva
a luta de classe operária e a juventude explorada! Viva o combate antiimperialista das massas
chilenas contra o saqueio da nação!
Neste panorama onde começa a generalizar as lutas, a burocracia sindical da CUT e CTC querem dividir
e dessincronizar em múltiplas mobilizações a energia das massas, para descomprimi-las, desgastá-las
e finalmente deixá-las aos pés dos setores “progressivos”, “democráticos”, “bolivarianos”, da burguesia,
como a “concertação” e o PC no parlamento. O mesmo faz a burocracia estudantil da CONFECH com sua
aliança com os reitores das universidades tradicionais e os setores das direções dos estudantes
secundaristas que tem sentado a dialogar com Lavín. Eles estão em contra de que a classe operária,
a juventude combativa e os explorados da nação conquistem organismos de autodeterminação e
democracia direta e uma ação política de massas que una suas fileiras em um combate à altura de
derrotar ao regime burguês e resolver os nossos problemas com as nossas próprias mãos.
Setores da burguesia como algumas alas da “Concertação” junto ao PC se encontram levantando a
consigna de Assembléia Constituinte. Este é um plano para preservar o domínio e a propriedade do
imperialismo e os seus sócios menores da patronal nacional, pois com a Assembléia Constituinte
querem desviar o combate das massas contra o arqui reacionário regime pinochetista da constituição
de 80 e o TLC (Tratado de Livre Comércio, NdT), dizendo-lhes que com novas auto-reformas
cosméticas, que recubram com mais “democracia” e “parlamentarismo” o total submetimento da nação
aos monopólios e bancos imperialistas, se conquistarão as demandas dos explorados da nação.
A burguesia chilena tirou lições dos combates do proletariado do norte da África, e antes que estoure a
revolução que varra com o regime, está a impulsionando políticas que de maneira preventiva impeça o
início da revolução que pulverize ao regime burguês. É que centos de milhares de operários e
explorados em luta fizeram saber que não crêem que baixo este regime pinochetista possa satisfazer
os seus reclamos, que nem a Concertação e o PC, que nem Piñera e nenhum dos partidos patronais
serventes do imperialismo podem fazer-lo. Basta de Concertação e PC, sustentadores do reacionário
regime cívico militar! Tomemos em nossas mãos o grito de guerra dos explorados indignados da
Espanha: “Tiraram-nos muito, agora o queremos tudo!” “Fora os políticos patronais serventes dos
banqueiros parasitas!” “O capitalismo não se reforma, se destrói!” “os nossos sonhos não cabem
nas vossas urnas!” “Abaixo o regime!”
As jornadas de paralisações das 5 divisões de Codelco do 11 e a paralisação estudantil do 14 de julho
têm que ser um passo para conquistar um Congresso Nacional de delegados com mandato de base
do movimento operário, dos camponeses pobres e os explorados, junto aos estudantes
combativos, para derrotar à burocracia sindical da CUT e estudantil da CONFECH, deixando assim
a Central ao serviço de organizar a greve geral. Abaixo as direções colaboracionistas da CUT! Por
uma CUT ao serviço de varrer ao regime cívico-militar da Constituição de 80! Fora os “pacos
vermelhos” (polícias vermelhos, NdT) das organizações operárias e o movimento estudantil!
 Não há tempo que perder. As organizações que chamam a conformar um Comitê Nacional de Luta, que
nesta segunda-feira 11 de julho reunir-se-á em Rancagua ao redor da greve dos mineiros de
contratistas do El Teniente, têm que encabeçar este chamado. As organizações de esquerda como o
“sindicalismo independente”, direções anarquistas, o FeL, o FER, o MIR, FPMR, PTR (ex CcC) que têm
influência ou dirigem organizações combativas como SITECO, SINTEC, Fetracoma, a ACES, a UTEM,
centros de estudantes, como a faculdade de filosofia da U de Chile, toda a dissidência da CONFECH,
etc., que dizem defender a briga pela re-nacionalização do cobre sob controle dos trabalhadores, a
unidade operário-estudantil e a educação gratuita, os trabalhadores portuários que anunciaram o
“Portenhazo” devem pôr toda a sua influência e peso ao serviço de centralizar e coordenar todas as
lutas em um Congresso Nacional dos operários e explorados do país. Por isso: Todos têm que mandar
delegados a Rancagua para começar a pôr em pé o Comitê Nacional de Luta que encabece o
chamado a dito Congresso!
O governo Piñera com o seu anúncio presidencial da terça-feira 5 de julho confirmou que a burguesia
lacaia do imperialismo não está disposta a ceder nas demandas dos estudantes e o movimento
operário. Por isso para quebrar a vontade do governo, o seu regime e o conjunto da burguesia, temos
que lutar por tudo, começando por levantar a demanda que concentra todos os reclamos das massas
do país: Abaixo o regime cívico-militar, pinochetista-concertacionista da Constituição de 80!
Ruptura dos TLCs com o imperialismo!
Para isso precisamos sublevar ao conjunto do proletariado e as massas, para o qual há que jogar
abaixo às direções colaboracionistas das organizações operárias e estudantis, que querem restabelecer
a paz social. Por isso ponhamos em pé um Congresso Nacional de delegados com mandato de base
do movimento operário, dos camponeses pobres e os explorados, junto aos estudantes
combativos! Abaixo a burocracia sindical da CUT! Fora do movimento estudantil as direções pró
burguesas do PC e o Concertação!
Para concretizar a unidade do movimento operário e dos explorados temos que concretizar um Pano
Único de reclamos que solucione de maneira real e definitiva as demandas mais importantes das
massas: Abaixo a LGE (Lei Geral de Educação, NdT) e a reforma educacional de Lavín-Piñera!
Educação pública, gratuita e laica em todos os seus níveis desde o jardim de infância até a
universidade! Abaixo a educação privada: estatização dos estabelecimentos educativos privados
sem pagamento e baixo controle dos estudantes, os professores e as organizações operárias!
Abaixo o P$U (Tipo de Vestibular, NdT), ingresso irrestrito à universidade! Financiemos a educação
com: re-nacionalização, sem indenização e sob controle operário, do cobre! Não ao pagamento da
dívida externa! Imposto progressivo às grandes fortunas e os banqueiros imperialistas! Abaixo a
Lei reservada do cobre!

Em frente às greves que desenvolvem os mineiros contratados e a paralisação chamada pela FTC e CTC
é preciso defender as demandas que unam a todo o movimento mineiro: Abaixo a subcontratação! A
igual trabalho, igual salário! Basta de operários de segunda e terceira categoria! Todos efetivados!
Por um convênio único das minas de Codelco e de todo o país no qual os mineiros das empresas
sub-contratadoras ganhem o mesmo salário com os mesmos benefícios que os mineiros efetivos
de Codelco. Só assim impediremos as demissões, que já estão em curso, dos trabalhadores efetivos da
Codelco.
Enquanto a burocracia sindical da CUT chama a um miserável aumento do salário mínimo de 192 mil
pesos, contra esses lacaios da burguesia, a voz firme dos operários do país tem que chamar a acabar
com os salários de fome e miséria, pôr fim ao flagelo do desemprego: Salário nivelado segundo o
custo da vida, 700 mil pesos JÁ! Todas as mãos disponíveis a produzir: redução da jornada laboral
para seis horas para impor um turno mais em todas as fábricas e centros de trabalho!
Enfrentemos a repressão da polícia assassina e também dos matões da burocracia sindical e estudantil,
os “pacos de vermelho”, com comitês de auto-defensa das organizações operárias e estudantis!
Liberdade imediata e incondicional a todos os presos políticos! Desprocessamento imediato de
todos os operários e estudantes perseguidos por lutar! Re-incorporação dos demitidos em greve e
os estudantes expulsados dos seus colégios e universidades! Abaixo a lei antiterrorista!
Só um Governo provisório revolucionário operário e camponês, que rompa com o imperialismo e jogue
abaixo ao regime cívico-militar, pinochetista-concertacionista da constituição de 80, poderá resolver as
demandas de trabalho, educação, saúde e morada gratuitas, re-nacionalizando o cobre, entregando-lhe
terra ao camponês pobre. Unicamente um governo assim, baseado na autodeterminação e armamento
generalizado das massas, surgido da derrota da oficialidade do exército pinochetista genocida, poderá
assegurar uma Assembléia Constituinte livre, soberana e democrática, já que será a república mais
democrática que possam pôr em pé os explorados do Chile.
Adiante Que comece a segunda revolução chilena!
Que voltem a se levantar os gloriosos cordões industriais! Por um Chile operário e socialista sem
transnacionais e bancos imperialistas, sem políticos patronais lacaios da Concertação e o pinochetismo
e sem generais genocidas! Por um Chile dos cordões industriais triunfantes!

                                        Partido Operário Internacionalista
                                   Quarta Internacional de Chile 10-07-2011

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Luta estudantil chilena inspira mobilização na Argentina

  • 1. Boletim da Juventude pela Refundação da IV Internacional Voltaram as tomas dos secundaristas! Pelo caminho que marcam os estudantes chilenos: conquistemos a unidade operário-estudantil! N a semana passada, os estudantes secundaristas da Capital, com 13 colégios tomados e muitos mais em assembléia permanente, voltamos à luta em defesa da educação pública, depois de que nenhuma das promessas do governo, depois da luta do ano passado, foi cumprida. Voltou o inverno, voltamo-nos a “cagar” de frio e voltamos às tomadas e às ruas. Com Macri, Filmus, e todos os candidatos patronais corruptos serventes do imperialismo se destrói nossa educação. Enquanto seguem com seu circo eleitoral, seguem enrolando nossas demandas e todos juntos com Cristina Kirchner, baixo o comando da Repsol e a Panamerican reprimem, perseguem e encarceram aos operários petroleiros e a nossos docentes em Santa Cruz, militarizando a cidade de Las Heras ao melhor estilo videlista. Nenhuma de nossas demandas se conquistarão da mão dos políticos patronais nem de suas urnas eleitorais: como propuseram os jovens na praça do Sol de Madri em maio passado “nossos sonhos não cabem em vossas urnas”. Continuemos com as tomas, a auto-organização e a luta. Para conquistar nossas demandas temos que seguir o exemplo dos estudantes chilenos, que desde suas assembléias, como o estão fazendo os estudantes de Filosofia da USACH (Universidade de Santiago de Chile), os secundaristas da ACES (coordenadora de secundaristas), estão convocando junto aos sindicatos de base de mineiros do El Teniente (Rancagua) a conformar um comitê nacional de luta para forjar a unidade operário estudantil e lutar por “a nacionalização do cobre sob controle dos trabalhadores e a educação pública e gratuita”. “Educação primeiro para o filho do operário, depois para o filho do burguês!” Contra as escolas “Cromañon” que se caem em pedaços, para conseguir todas nossas demandas há que unir a todos os colégios secundaristas, aos terciários e às universidades do país para lutar por: *TRIPLICAÇÃO DO ORÇAMENTO EDUCATIVO EM BASE AO NÃO PAGAMENTO DA DÍVIDA EXTERNA! IMPOSTOS PROGRESSIVOS ÀS GRANDES FORTUNAS! FIM DOS SUBSÍDIOS À EDUCAÇÃO PRIVADA E A IGREJA! *RENACIONALIZAÇÃO SEM PAGAMENTO E SOB CONTROLE OPERÁRIO DO PETRÓLEO, AS MINAS E TODAS AS PRIVATIZADAS! *PAREMOS A REPRESSÃO VIDELISTA EM LAS HERAS! LIBERDADE AOS DELEGADOS PETROLEIROS ACOSTA E OÑATE, E A TODOS OS PRESOS POLÍTICOS! DESPROCESAMENTO IMEDIATO DOS ESTUDANTES COMBATIVOS, OS DOCENTES DE SANTA CRUZ E DE TODOS OS LUTADORES OPERÁRIOS E POPULARES! *BASTA DE BRIGAR DIVIDIDOS! TODOS A SANTA CRUZ A PÔR EM PÉ UM CONGRESSO NACIONAL OPERÁRIO-ESTUDANTIL PARA VOTAR UM PLANO DE LUTA UNIFICADO!
  • 2. Encaminhamento de Solidariedade dos MINEIROS do MINEIROS docom Teniente (Chile) Encaminhamento de Solidariedade dos El Teniente (Chile) El os TRABALHADORES de Santa Cruz Argentina perseguidos, reprimidos e encarcerados pelo governo argentino. com os TRABALHADORES de Santa Cruz Argentina perseguidos, reprimidos e encarcerados pelo governo argentino. Os trabalhadores contratados do cobre do El Teniente em greve fazem chegar sua solidariedade incondicional com os trabalhadores da Patagônia na Argentina que são reprimidos, perseguidos e encarcerados por brigar contra o mesmo inimigo que nós: os governos e os monopólios que saqueiam as riquezas de nossas nações. Este encaminhamento foi votado, à mão alçada e de maneira unânime, por quase 600 mineiros contratados do Teniente na Praça Os Heróis de Rancagua, no dia 08 de julho do 2011, por volta das 14 horas. Os trabalhadores de Santa Cruz não podem ficar sós! Libertem a Acosta e Oñate e todos os presos políticos! Fora a gendarmeria e a polícia da Las Heras! Abaixo a repressão aos que lutam! MARCHAMOS TODOS AO CONSULADO DE CHILE EM APOIO À MOBILIZAÇÃO DOS ESTUDANTES CHILENOS Educação pública e gratuita! Nacionalização do cobre, sem pagamento e sob controle dos trabalhadores para financiar a educação! Em defesa da educação pública na Argentina, abaixo a LES e a CONEAU! Triplicação do orçamento educativo com base ao não pagamento da dívida externa! Renacionalização sem pagamento e sob controle operário do petróleo, as minas e todas as privatizadas! Impulsionemos em todos os colégios em luta, em todas as faculdades e terciários, todo tipo de ações pelo triunfo da luta dos estudantes e trabalhadores chilenos. Assembléias para marchar na quinta-feira ao consulado e por nossas demandas e reivindicações. Viva a unidade operário-estudantil! Comitê de apoio à luta dos estudantes chilenos da Faculdade de Filosofia e Letras (Uiversidade de Buenos Aires) impulsiona esta mobilização junto ao Movimento estudantil de chilenos em Argentina “Exilados da educação”.
  • 3. Viva a luta antiimperialista dos mineiros, dos estudantes combativos e todos os explorados do país pela renacionalização do cobre sobre controle dos trabalhadores e a educação gratuita! Abaixo o regime cívico-militar da Constituição de ‘80! Ruptura dos TLCs com o imperialismo! Greve Geral! A sublevação da juventude chilena por educação pública e gratuita e os combates da classe operária contra o regime pinocheista dão novos passos adiante , como parte do enfrentamento da revolução e contrarevolução em todo o mundo. Os mineiros efetivos dos sindicatos filiados a Federação dos Trabalhadores de Cobre (FTC) em assembléia realizada em 5 divisões de Codelco votaram uma paralisação de 24 horas para 11 de Julho. Somam-se os sindicatos de mineiros de empresas “contratistas” em greve na divisão Teniente, a Confederação de Trabalhadores de Cobre (CTC) e os estudantes secundaristas agrupados no ACES que chamam a apoiar ativamente esta mobilização. Viva a luta de classe operária e a juventude explorada! Viva o combate antiimperialista das massas chilenas contra o saqueio da nação! Neste panorama onde começa a generalizar as lutas, a burocracia sindical da CUT e CTC querem dividir e dessincronizar em múltiplas mobilizações a energia das massas, para descomprimi-las, desgastá-las e finalmente deixá-las aos pés dos setores “progressivos”, “democráticos”, “bolivarianos”, da burguesia, como a “concertação” e o PC no parlamento. O mesmo faz a burocracia estudantil da CONFECH com sua aliança com os reitores das universidades tradicionais e os setores das direções dos estudantes secundaristas que tem sentado a dialogar com Lavín. Eles estão em contra de que a classe operária, a juventude combativa e os explorados da nação conquistem organismos de autodeterminação e democracia direta e uma ação política de massas que una suas fileiras em um combate à altura de derrotar ao regime burguês e resolver os nossos problemas com as nossas próprias mãos. Setores da burguesia como algumas alas da “Concertação” junto ao PC se encontram levantando a consigna de Assembléia Constituinte. Este é um plano para preservar o domínio e a propriedade do imperialismo e os seus sócios menores da patronal nacional, pois com a Assembléia Constituinte querem desviar o combate das massas contra o arqui reacionário regime pinochetista da constituição de 80 e o TLC (Tratado de Livre Comércio, NdT), dizendo-lhes que com novas auto-reformas cosméticas, que recubram com mais “democracia” e “parlamentarismo” o total submetimento da nação aos monopólios e bancos imperialistas, se conquistarão as demandas dos explorados da nação. A burguesia chilena tirou lições dos combates do proletariado do norte da África, e antes que estoure a revolução que varra com o regime, está a impulsionando políticas que de maneira preventiva impeça o início da revolução que pulverize ao regime burguês. É que centos de milhares de operários e explorados em luta fizeram saber que não crêem que baixo este regime pinochetista possa satisfazer os seus reclamos, que nem a Concertação e o PC, que nem Piñera e nenhum dos partidos patronais serventes do imperialismo podem fazer-lo. Basta de Concertação e PC, sustentadores do reacionário regime cívico militar! Tomemos em nossas mãos o grito de guerra dos explorados indignados da Espanha: “Tiraram-nos muito, agora o queremos tudo!” “Fora os políticos patronais serventes dos banqueiros parasitas!” “O capitalismo não se reforma, se destrói!” “os nossos sonhos não cabem nas vossas urnas!” “Abaixo o regime!” As jornadas de paralisações das 5 divisões de Codelco do 11 e a paralisação estudantil do 14 de julho têm que ser um passo para conquistar um Congresso Nacional de delegados com mandato de base do movimento operário, dos camponeses pobres e os explorados, junto aos estudantes combativos, para derrotar à burocracia sindical da CUT e estudantil da CONFECH, deixando assim a Central ao serviço de organizar a greve geral. Abaixo as direções colaboracionistas da CUT! Por uma CUT ao serviço de varrer ao regime cívico-militar da Constituição de 80! Fora os “pacos vermelhos” (polícias vermelhos, NdT) das organizações operárias e o movimento estudantil! Não há tempo que perder. As organizações que chamam a conformar um Comitê Nacional de Luta, que nesta segunda-feira 11 de julho reunir-se-á em Rancagua ao redor da greve dos mineiros de contratistas do El Teniente, têm que encabeçar este chamado. As organizações de esquerda como o “sindicalismo independente”, direções anarquistas, o FeL, o FER, o MIR, FPMR, PTR (ex CcC) que têm influência ou dirigem organizações combativas como SITECO, SINTEC, Fetracoma, a ACES, a UTEM, centros de estudantes, como a faculdade de filosofia da U de Chile, toda a dissidência da CONFECH, etc., que dizem defender a briga pela re-nacionalização do cobre sob controle dos trabalhadores, a unidade operário-estudantil e a educação gratuita, os trabalhadores portuários que anunciaram o “Portenhazo” devem pôr toda a sua influência e peso ao serviço de centralizar e coordenar todas as
  • 4. lutas em um Congresso Nacional dos operários e explorados do país. Por isso: Todos têm que mandar delegados a Rancagua para começar a pôr em pé o Comitê Nacional de Luta que encabece o chamado a dito Congresso! O governo Piñera com o seu anúncio presidencial da terça-feira 5 de julho confirmou que a burguesia lacaia do imperialismo não está disposta a ceder nas demandas dos estudantes e o movimento operário. Por isso para quebrar a vontade do governo, o seu regime e o conjunto da burguesia, temos que lutar por tudo, começando por levantar a demanda que concentra todos os reclamos das massas do país: Abaixo o regime cívico-militar, pinochetista-concertacionista da Constituição de 80! Ruptura dos TLCs com o imperialismo! Para isso precisamos sublevar ao conjunto do proletariado e as massas, para o qual há que jogar abaixo às direções colaboracionistas das organizações operárias e estudantis, que querem restabelecer a paz social. Por isso ponhamos em pé um Congresso Nacional de delegados com mandato de base do movimento operário, dos camponeses pobres e os explorados, junto aos estudantes combativos! Abaixo a burocracia sindical da CUT! Fora do movimento estudantil as direções pró burguesas do PC e o Concertação! Para concretizar a unidade do movimento operário e dos explorados temos que concretizar um Pano Único de reclamos que solucione de maneira real e definitiva as demandas mais importantes das massas: Abaixo a LGE (Lei Geral de Educação, NdT) e a reforma educacional de Lavín-Piñera! Educação pública, gratuita e laica em todos os seus níveis desde o jardim de infância até a universidade! Abaixo a educação privada: estatização dos estabelecimentos educativos privados sem pagamento e baixo controle dos estudantes, os professores e as organizações operárias! Abaixo o P$U (Tipo de Vestibular, NdT), ingresso irrestrito à universidade! Financiemos a educação com: re-nacionalização, sem indenização e sob controle operário, do cobre! Não ao pagamento da dívida externa! Imposto progressivo às grandes fortunas e os banqueiros imperialistas! Abaixo a Lei reservada do cobre! Em frente às greves que desenvolvem os mineiros contratados e a paralisação chamada pela FTC e CTC é preciso defender as demandas que unam a todo o movimento mineiro: Abaixo a subcontratação! A igual trabalho, igual salário! Basta de operários de segunda e terceira categoria! Todos efetivados! Por um convênio único das minas de Codelco e de todo o país no qual os mineiros das empresas sub-contratadoras ganhem o mesmo salário com os mesmos benefícios que os mineiros efetivos de Codelco. Só assim impediremos as demissões, que já estão em curso, dos trabalhadores efetivos da Codelco. Enquanto a burocracia sindical da CUT chama a um miserável aumento do salário mínimo de 192 mil pesos, contra esses lacaios da burguesia, a voz firme dos operários do país tem que chamar a acabar com os salários de fome e miséria, pôr fim ao flagelo do desemprego: Salário nivelado segundo o custo da vida, 700 mil pesos JÁ! Todas as mãos disponíveis a produzir: redução da jornada laboral para seis horas para impor um turno mais em todas as fábricas e centros de trabalho! Enfrentemos a repressão da polícia assassina e também dos matões da burocracia sindical e estudantil, os “pacos de vermelho”, com comitês de auto-defensa das organizações operárias e estudantis! Liberdade imediata e incondicional a todos os presos políticos! Desprocessamento imediato de todos os operários e estudantes perseguidos por lutar! Re-incorporação dos demitidos em greve e os estudantes expulsados dos seus colégios e universidades! Abaixo a lei antiterrorista! Só um Governo provisório revolucionário operário e camponês, que rompa com o imperialismo e jogue abaixo ao regime cívico-militar, pinochetista-concertacionista da constituição de 80, poderá resolver as demandas de trabalho, educação, saúde e morada gratuitas, re-nacionalizando o cobre, entregando-lhe terra ao camponês pobre. Unicamente um governo assim, baseado na autodeterminação e armamento generalizado das massas, surgido da derrota da oficialidade do exército pinochetista genocida, poderá assegurar uma Assembléia Constituinte livre, soberana e democrática, já que será a república mais democrática que possam pôr em pé os explorados do Chile. Adiante Que comece a segunda revolução chilena! Que voltem a se levantar os gloriosos cordões industriais! Por um Chile operário e socialista sem transnacionais e bancos imperialistas, sem políticos patronais lacaios da Concertação e o pinochetismo e sem generais genocidas! Por um Chile dos cordões industriais triunfantes! Partido Operário Internacionalista Quarta Internacional de Chile 10-07-2011