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SEGURANÇA & ELETRICIDADE
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SEGURANÇA & ELETRICIDADE
Professor; César Augusto.
SEGURANÇA & ELETRICIDADE
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1- A História da Eletricidade
A História da eletricidade teve seu início no século VI, quando o
filósofo Tales de Mileto descobriu uma resina que, quando atritada
com a pele e a lã, atraía outros objetos.
Palácio da Eletricidade e seu interior
Desde os primórdios da humanidade, o homem sempre se mostrou
argumentativo sobre diversos assuntos, entre eles a eletricidade,
que hoje é responsável por tantas facilidades no mundo moderno.
Mas nem sempre foi assim...
A História da eletricidade tem seu início no século VI a.C., na Grécia
Antiga, quando o filósofo Thales de Mileto, após descobrir uma
resina vegetal fóssil petrificada chamada âmbar (elektron em
grego), esfregou-a com pele e lã de animais e pôde então observar
seu poder de atrair objetos leves como palhas, fragmentos de
madeira e penas.
Tal observação iniciou o estudo de uma nova ciência derivada
dessa atração.
Os estudos de Thales foram continuados por diversas
personalidades, como o médico da rainha da Inglaterra Willian
Gilbert, que, em 1600, denominou o evento de atração dos corpos
de eletricidade.
Também foi ele quem descobriu que outros objetos, ao serem
atritados com o âmbar, também se eletrizam, e por isso chamou tais
objetos de elétricos.
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Em 1730, o físico inglês Stephen Gray identificou que, além da
eletrização por atrito, também era possível eletrizar corpos por
contato (encostando um corpo eletrizado num corpo neutro).
Através de tais observações, ele chegou ao conceito de existência
de materiais que conduzem a eletricidade com maior e menor
eficácia, e os denominou como condutores e isolantes elétricos.
Com isso, Gray viu a possibilidade de canalizar a eletricidade e
levá-la de um corpo a outro.
O químico francês Charles Dufay também contribuiu enormemente
para a aprimoração dos estudos da eletricidade, quando, em 1733,
propôs a existência de dois tipos de eletricidade, a vítrea e a
resinosa, que fomentaram a hipótese de existência de fluidos
elétricos.
Essa teoria foi, mais tarde, por volta de 1750, continuada pelo
conhecido físico e político Benjamin Franklin, que propôs uma teoria
na qual tais fluidos seriam na verdade um único fluido. Baseado
nessa teoria, pela primeira vez se conhecia os termos positivo e
negativo na eletricidade.
As contribuições para o então entendimento sobre a natureza da
eletricidade tem se aprofundado desde o século XIX, quando a ideia
do átomo como elemento constituinte da matéria foi aceita e, com
ela, a convicção de que a eletricidade é uma propriedade de
partículas elementares que compõem o átomo (elétrons, prótons e
nêutrons).
Por volta de 1960, foi proposta a existência de seis pares de
partículas elementares dotadas de carga elétrica – os quarks, que
compõem outras particularidades como os prótons que, então,
deixam de ser elementares.
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2 - Choque elétrico, um verdadeiro perigo
Choque elétrico, esse pode até matar.
Corrente elétrica é o movimento ordenado de partículas portadoras
de carga elétrica. Se observarmos microscopicamente, podemos
ver que essas partículas na verdade estão em movimento
desordenado, pois elas possuem movimento aleatório em razão da
agitação térmica a qual estão submetidas.
O choque elétrico é causado pela corrente elétrica que atravessa o
corpo do ser humano ou de qualquer outro tipo de animal. O seu
acontecimento pode causar até morte, dependendo da intensidade
da corrente elétrica, por isso deve-se ter muito cuidado com
tomadas, fios desencapados e até mesmo a rede elétrica de
distribuição de energia, pois são muito perigosos e com alto poder
para eletrocutar uma pessoa.
O que determina as consequências do choque é a intensidade da
corrente elétrica, ou seja, o valor da corrente. Lembrando que a
corrente elétrica é medida no Sistema Internacional de Unidades
em ampère. Alguns estudos sobre esse fenômeno revelaram as
consequências de alguns valores aproximados, veja:
• Corrente de 1mA a 10 mA podem provocar apenas uma
sensação de formigamento;
• Correntes entre 10 mA e 20 mA podem causar uma sensação
dolorosa;
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• Correntes maiores que 20 mA e menores que 10 mA causam
dificuldades na respiração, pode causar morte por asfixia se não
socorrido a tempo;
• Correntes superiores a 100 mA são muito perigosas com alto
poder de matar, pois atacam direto o coração, fazendo com que ele
funcione a rápidas contrações e de formas irregulares, é a chamada
fibrilação cardíaca;
• Correntes que são superiores a 200 mA já não causam mais a
fibrilação cardíaca, mas provocam graves queimaduras e parada
cardíaca.
A voltagem não é um fator determinante para o fenômeno do
choque elétrico. Em algumas situações, apesar da voltagem ser
relativamente grande as cargas elétricas envolvidas são muito
pequenas, e em consequência disso o choque elétrico produzido
não apresentam nenhum risco. Isso ocorre, por exemplo, no
gerador de Van de Graaff, utilizado em laboratórios de ensino. No
entanto, voltagens que são relativamente pequenas podem causar
sérios danos, dependendo da resistência do corpo. O corpo
humano tem resistência aproximada de 100000 Ω com a pele seca,
já com a pele molhada cerca de 1000 Ω. Ou seja, conclui-se que
com corrente elétrica não se brinca, pois suas consequências
podem ser fatais.
EXERCICIO DE CONHECIMENTO EM SALA DE AULA VIA APOSTILA!
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3 - Efeitos da Corrente Elétrica no Corpo
Humano
Os efeitos da corrente elétrica no corpo humano dependem da sua
intensidade. Entre as consequências do choque elétrico, podemos
citar formigamentos e até a morte.
Ao passar pelo corpo, a corrente elétrica pode gerar, dependendo
do seu valor, desde formigamentos até a morte
A corrente elétrica é um fenômeno que pode levar um ser humano à
morte. Quando se estabelece uma diferença de potencial entre dois
pontos do corpo humano, flui uma corrente elétrica entre eles. A
intensidade dessa corrente depende da diferença de potencial e
da resistência elétrica entre esses pontos sobre os quais se aplica
a voltagem, por exemplo, a resistência elétrica entre as orelhas é
igual a 100 Ω, aproximadamente.
A sensação de choque elétrico surge com correntes elétricas de
intensidade superior a 1 mA. Com correntes superiores a 10 mA,
os músculos contraem-se, o que dificulta, por exemplo, o pulo (salto).
Correntes próximas de 20 mA tornam a respiração mais difícil, a qual
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pode cessar com correntes que chegam a 80 mA. As correntes
elétricas que chegam a matar são aquelas cuja intensidade está
compreendida na faixa entre 100 mA e 200 mA. Com intensidade
próxima dos 100 mA, as paredes do coração executam movimentos
descontrolados, o que é chamado de fibrilação. As correntes que
chegam a ultrapassar os 200 mA não são tão perigosas quanto as de
100 mA, pois as contrações musculares do coração são tão violentas
que esse órgão fica paralisado, fato que acaba aumentando a
possibilidade de sobrevivência de um ser humano submetido a esse
tipo de choque elétrico.
Ao contrário do que muitos pensam, as correntes elétricas mais
perigosas são aquelas que têm intensidades relativamente mais
baixas, que podem ser obtidas em eletrodomésticos comuns que
funcionam a 110 V e 220 V. Correntes mais intensas podem
provocar desmaios e fortes queimaduras, porém não chegam a
matar de imediato.
O socorro a uma vítima de choque elétrico deve ser rápido,
começando pelo corte da tensão elétrica. Caso não seja possível
cessá-la, deve-se retirar a pessoa do local com um material que
seja isolante, como materiais plásticos. Feito isso, é necessário
chamar os bombeiros, que são pessoas altamente preparadas para
esse tipo de atendimento emergencial.
4 - PREVENÇÃO É FONTES DE PERIGO!
Maneiras de prevenir choques elétricos em
casa ou no trabalho
Choques elétricos são acidentes que podem ser facilmente evitados
e que muitas vezes dependem apenas de medidas simples de
segurança, que contribuem para a redução desse risco tanto em
nossas casas, como no trabalho e até mesmo na rua.
Segundo dados divulgados pelo Precobre (Instituto Brasileiro do
Cobre), em 2016, acidentes com eletricidade causaram
aproximadamente 600 mortes no Brasil, sendo que 171 foram
acidentes domésticos.
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Mesmo parecendo incomum em nosso dia a dia, o número de
internações e mortes causadas por choques elétricos é significativo.
Esse tipo de acidente pode acontecer com qualquer pessoa, dentro
ou fora de casa, por isso é importante saber e colocar em práticas
medidas de segurança que possam proteger você e as pessoas ao
seu redor. E é exatamente isso que queremos abordar neste artigo.
Empresas que trabalham em um ambiente com mais eletricidade,
seja no próprio ramo de energia ou em setores que utilizam mais
máquinas, por exemplo, precisam ter atenção redobrada nesse
assunto. É responsabilidade da empresa preocupar-se com o bem
estar dos seus colaboradores e promover o ambiente favorável e
seguro para que isso aconteça. Conscientizar seus funcionários
sobre os riscos dos choques elétricos é uma medida que pode
minimizar os acidentes no trabalho.
4.1 - Como prevenir os choques elétricos
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4.2 - Eletricidade e água não combinam
Essa é uma das principais medidas para evitar acidentes que
possam resultar em choques elétricos. Mantenha sempre os
aparelhos elétricos afastados da água. Isso vale para pias,
banheiras, chuveiro, piscinas e por aí vai. Evite também manusear
os aparelhos com o corpo molhado. Não utilize também ferramentas
elétricas ao ar livre em condições de umidade. Caso você deixe cair
acidentalmente um equipamento na água enquanto está conectado,
não tente recuperar ou desconectá-lo.
O correto nessa situação é sair do local – se tiver crianças com
você neste momento, não as deixe sozinhas para que fiquem
tentadas a tocar no aparelho ou na água – e desligar o disjuntor.
Com o seu circuito elétrico desligado, você pode desligar o
equipamento com segurança e remover da água. Antes de tentar
usar novamente, é recomendado esperar secar totalmente e levar
ao eletricista para testar se é possível usar novamente.
4.3 - Réguas de tomadas e cabos de extensão
Esses objetos são bem convenientes e facilitam o nosso dia a dia,
principalmente em empresas ou em situações que precisamos de
tomadas extras. Mas também é preciso cautela aqui.
Utilize réguas e cabos que cumpram com os padrões de segurança.
Lembre-se também que uma régua de tomadas tem uma
capacidade máxima. Se você conectar vários aparelhos que
precisam de muita energia para funcionar, você pode sobrecarregar
a instalação. Isso pode causar um curto-circuito ou até mesmo um
incêndio. Adicionar uma régua a outra régua pode aumentar ainda
mais o risco.
Já os cabos de extensão também merecem sua atenção. Verifique
antes de usar se eles estão em boas condições. Se qualquer sinal
indicar que os fios estão expostos ou danificados é melhor trocar a
extensão.
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Réguas e cabos de extensão são projetados para uso em curto
prazo. Caso você tenha a necessidade de usar com mais
frequência, considere a possibilidade de instalar tomadas adicionais
na instalação.
4.4 - Sobrecarga
Falando da possível sobrecarga em réguas, vale lembrar que isso
pode acontecer também com o uso de benjamins (“T”). Por isso,
ligar diversos eletrônicos no mesmo ponto, não é uma boa
alternativa! Apenas aumenta a chance de ocorrer um curto, de
estragar seus equipamentos e de acontecer algum acidente.
 Curto-circuito: quando acontece, o que fazer e como evitar
4.5 - Tomadas
Um choque leve em uma tomada, já pode deixar o braço
adormecido. Isso depende de cada caso e de pessoa para pessoa.
Por isso, proteja as tomadas, principalmente se você tiver crianças
ou animais em casa. Você pode instalar protetores em todas as
tomadas ou nas que achar mais “perigosas”. Isso pode evitar
também que sejam colocados objetos inapropriados na tomada.
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Em caso de chuva intensa, com raios e trovões, é recomendado
tirar os aparelhos eletrônicos da tomada. É adequado fazer isso
também durante a limpeza desses equipamentos.
4.6 - Fios
Tenha o cuidado em manter os fios da sua instalação e de
aparelhos eletrônicos encapados. Em um primeiro momento você
pode até usar fita isolante, mas o ideal é que você realize uma troca
mais adequada dos fios e cabos.
4.7 - Manutenção da instalação
Outra medida preventiva muito importante. Muito da nossa
instalação elétrica não fica totalmente visível e é muito fácil não
perceber que um problema está acontecendo ou prestes a
acontecer. Por isso, o ideal é realizar a manutenção da instalação a
cada cinco anos, no máximo dez. Contrate um profissional de
confiança para essa missão.
 Reforma elétrica: 8 sinais de que a hora chegou!
4.8 - Chave geral
Durante consertos ou reformas que envolvam a sua instalação
elétrica, desligue a chave geral, ou seja, o disjuntor. Assim você
terá certeza de que não haverá corrente elétrica passando. Por isso
é importante saber onde fica e como funciona, para também em
situações de emergência.
4.9 - Aterramento elétrico
É uma das opções mais seguras de proteger a nossa instalação e
um dos seus objetivos é proteger as pessoas contra choques
elétricos, uma vez que o aterramento absorve a corrente elétrica
acumulada dos aparelhos e direciona para a terra.
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5 - Aterramento elétrico: o que você
precisa saber
5.1 Pipas
Cuidado com as pipas, principalmente se você tiver crianças que
gostam da brincadeira. A principal medida é não soltar pipas em
dias de chuva, ainda mais se houver relâmpagos. Evitar também
brincar perto de antenas, fios telefônicos e cabos elétricos. Não
utilizar linha metálica, como cerol, e não fazer pipas com papel
laminado. Caso a pipa enrosque nos fios, não tentar tirar!
Chuveiro
Não mude a temperatura do seu chuveiro elétrico com ele ligado,
nem se você já estiver com o corpo molhado. Procure também usar
chinelos de borracha nessa situação – eles não são eficazes na
prevenção de choques muito intensos, mas é um cuidado a mais e
simples de ter. É recomendado ainda instalar o fio terra em
chuveiros e torneiras elétricas.
Mar e piscina
A água pura não conduz eletricidade. No entanto, se tiver cloro, sal
ou outra substância ela é uma condutora elétrica. Ou seja, o mar e
a piscina podem ser perigosos durante uma tempestade. Saia
imediatamente para evitar um choque por um raio.
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Rua
Aqui a melhor recomendação é sempre ficar afastado da fiação
elétrica, principalmente se os fios não tiverem encapados. Nesse
cenários os choques podem ser mais perigosos.
Voltagem compatível
Verifique se a voltagem dos equipamentos e da instalação são
compatíveis. Isso pode evitar um acidente com choque elétrico e
também que seus aparelhos queimem e estraguem. Observe ainda
se os pinos combinam com a tomada. Jamais force essa conexão.
Profissionais eletricistas
Não mexa na instalação caso você não entenda bem do assunto ou
não se sinta confiante para isso. Deixe a sua instalação elétrica nas
mãos de profissionais!
E caso aconteça o acidente, o que fazer? Bom, o mais o
recomendado é desligar a chave elétrica do local – se houver.
Chame ajuda e ligue para o SAMU ou Corpo de Bombeiros e peça
também por instruções. Com eles você se sentirá mais seguro para
tomar as primeiras medidas de assistência. Não faça nada que você
não tenha certeza ou não tenha segurança. Isso pode só piorar a
situação.
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6 - Primeiros socorros para
choque elétrico
Saber o que fazer em caso de choque elétrico é muito importante
pois, além de ajudar a evitar consequências para a vítima, como
queimaduras graves ou parada cardíaca, também ajuda a proteger
a pessoa que faz o salvamento contra os perigos da energia
elétrica.
Nestes casos, os primeiros socorros são:
1. Corte ou desligue a fonte de energia, mas não toque na vítima;
2. Afaste a pessoa da fonte elétrica que estava provocando o
choque, usando materiais não condutores e secos como a madeira,
o plástico, panos grossos ou borracha;
3. Chame uma ambulância, ligando para o 192;
4. Observe se a pessoa está consciente e respirando;
 Se estiver consciente: acalme a vítima até a chegada da equipe
médica;
 Se estiver inconsciente, mas respirando: deite-a de lado,
colocando-a em posição lateral de segurança. Saiba como pode
fazer isso de forma correta;
 Se estiver inconsciente e não respirando: inicie a massagem
cardíaca e a respiração boca-a-boca. Veja como deve ser feita a
massagem;
5. Continue fazendo o passo anterior até a chegada da ajuda
médica.
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As chances de salvamento da vítima eletrocutada diminuem com do
tempo e a partir do 4º minuto de ter recebido o choque elétrico as
chances de sobrevivência são inferiores a 50%.
Dessa forma, estes primeiros socorros devem ser iniciados o mais
rapidamente possível, especialmente o primeiro passo, para evitar
que a corrente elétrica faça muitos danos no organismo e resulte
em complicações graves.
6.1 - Principais complicações do choque elétrico
Além do risco imediato de morte, quando a corrente é muito alta, o
choque elétrico pode afetar o corpo de outras formas, como:
1. Queimaduras
A maior parte dos acidentes com choques elétricos apenas
provocam pequenas queimaduras na pele do local do choque,
porém, quando a voltagem é muito grande, o excesso de
eletricidade pode afetar os órgãos internos.
Quando a eletricidade consegue chegar até aos órgãos internos
pode provocar graves problemas no seu funcionamento e, por isso,
a pessoa pode necessitar fazer tratamento para insuficiência renal,
cardíaca ou de outro órgão afetado, por exemplo.
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2. Problemas cardíacos
Quando uma pequena corrente elétrica atravessa o peito e
consegue chegar até ao coração pode provocar uma fibrilhação
auricular, que é um tipo de arritmia cardíaca que deve ser tratada
no hospital para evitar colocar em risco a vida da vítima.
Já quando a corrente elétrica é muito elevada, como no caso de
choques em postes de alta tensão, a corrente é tão elevada que
interfere com a atividade elétrica do coração e para o músculo,
provocando uma parada cardíaca que pode resultar em morte.
3. Lesões neurológicas
Todas as correntes elétricas podem afetar os nervos de alguma
forma, por isso, quando existem choques repetidos ou muito fortes,
a estrutura dos nervos pode ficar afetada, resultando em
neuropatia. A neuropatia pode provocar sintomas como dor ou
dormência nas pernas e braços, dificuldade para mexer os
músculos ou tonturas frequentes, por exemplo.
Assista também o vídeo seguinte, e saiba como estar preparado
para socorrer os 5 acidentes domésticos mais comuns:
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7 - O que é aterramento elétrico
Sabemos que a eletricidade foi um dos fenômenos mais
revolucionários de todos os tempos. Hoje a eletricidade é
indispensável, e a cada dia surge uma nova possibilidade através
deste fenômeno que já se tornou essencial à vida humana.
Qualquer profissional da área sabe o quanto é importante a
segurança quando se fala em eletricidade, ao realizar alguma
instalação ou manutenção, além de assegurar o funcionamento
seguro e adequado da instalação ou máquina a qual ele esteja
fazendo manutenção, é importantíssimo assegurar a sua própria
segurança e a segurança das pessoas que usam ou frequentam as
instalações pelas quais ele é responsável. E para tornar obrigatório
algumas medidas para proteção segurança das pessoas e
instalações que surgiram as normas técnicas. A ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas) especifica entre outros medidas
para que as instalações elétricas sejam seguras e funcionem da
melhor maneira possível.
 Neutro, de onde surge? Para que serve?
 O que é malha de aterramento elétrico?
Uma destas medidas para proteção da instalação e das pessoas
que frequentam a instalação é o aterramento. O aterramento
elétrico é uma das formas mais seguras de interferência na corrente
elétrica para proteger e garantir o bom funcionamento da instalação
elétrica, além de atender as exigências das normas para
instalações elétricas. Antes de falarmos propriamente de
aterramento, precisamos entender alguns pontos.
Rede elétrica
A concessionária de distribuição elétrica fornece basicamente dois
fios de energia: neutro e fase. Estes fios podem ser identificados na
superfície dos mesmos ou por cores. O neutro possui o potencial
igual a zero e o cabo fase é o cabo por onde passa a tensão elétrica
transmitida. Porém esta ligação não é perfeita, porque existem
variações de tensão elétrica.
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Provavelmente o nível de tensão da sua residência é de 110 V
ou 127 V. A diferença de potencial entre os cabos gera a corrente
elétrica, por exemplo, o cabo neutro com 0 V e o cabo fase com 127
V, a diferença de potencial (tensão) entre eles é de 127 V, em um
ponto onde haja esta diferença de potencial é possível fazer circular
uma corrente elétrica. Porém o exemplo citado nem sempre é
verídico, pois podem existir “sujeiras”, causadas pela fuga de
energia em aparelhos elétricos e eletrônicos.
Fuga de energia
Essa fuga fica na superfície dos equipamentos elétricos ou
eletrônicos, pode ocorrer devido defeito, falhas ou mesmo sobre
certas características individuais dos aparelhos. Ao encostar-se
nesta superfície estamos sujeitos a levar um choque elétrico, de
intensidade variável. Quanto mais componentes eletrônicos o
equipamento tiver, maior a intensidade e frequência desta fuga de
energia, como em computadores.
O choque acontece porque existe uma diferença de potencial entre
a pessoa que encosta neste equipamento e o equipamento. Assim
como a diferença de potencial nos cabos, mas neste caso a pessoa
sofre um choque elétrico. Mas se ao invés de uma pessoa, um
aparelho elétrico com diferença de potencial a encostar-se em um
aparelho com fuga de energia, pode ocasionar em danos a este
aparelho, por menor que seja, os componentes mais sensíveis
podem ser danificados.
O que é aterramento elétrico
Segundo a ABNT, aterramento elétrico significa colocar instalações
e equipamentos no mesmo potencial, de modo que a diferença de
potencial entre a terra e o equipamento seja o menor possível. O
terra é o conector com diferença de potencial igual a zero, a
diferença entre ele e o neutro é que ele não altera o seu valor por
meio de “sujeiras”, pelo contrário, por meio do terra estas sujeiras
são eliminadas, o que não permite que fugas de energia fiquem na
superfície de aparelhos elétricos. Essas sujeiras são eliminadas
para terra, daí o nome.
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Aterramento elétrico.
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7.1 - Dicas para a segurança em
subestações de energia elétrica
Já imaginou como a energia elétrica chega até as casas, empresas,
hospitais e indústrias? Em tese, a energia elétrica chega na tomada,
porém, o processo é um pouco mais complexo.
Além do modo que a energia é transportada, deve-se pensar como
se faz a segurança nas operações do setor elétrico, quais são os
desafios e como ela garante que a eletricidade chegue até o
consumidor.
É importante imaginar o tamanho do desafio da gestão de
segurança empresarial para garantir a proteção das unidades que
interligam todo o sistema elétrico nacional, que é considerado
fundamental para o desenvolvimento da economia de um país por
se tratar de um setor em constante expansão e que é uma alavanca
econômica. Com isso, a quantidade de problemas, como furtos e
roubos, vem aumentando ano após ano.
Aqui, no Brasil, há indicadores que colocam os prejuízos na casa
dos milhões. Só no Estado de São Paulo, entre janeiro e setembro
de 2021, as estimativas das empresas de distribuição de energia
elétrica indicam que houve um aumento de aproximadamente 130%
no número de roubos e furtos de cobre. Além dos prejuízos
referentes à subtração deste material, o número traz embutido
diversos outros problemas, como multas pelo regulador, paradas
constantes da transmissão ao consumidor e transtornos devido às
descargas elétricas causadas pelas interrupções.
São inúmeros os problemas causados pelos furtos dos
aterramentos de proteção de uma subestação, além de custos
onerosos, ambiente de alto risco à saúde e à segurança humana e
locais afastados dos grandes centros e de difícil acesso, entre
outros problemas que impactam na garantia da segurança destas
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unidades. Então, qual a solução para garantir a proteção destes
locais?
Existem ferramentas que podem auxiliar no desenvolvimento das
atividades, assim como algumas soluções podem fazer parte do
portfólio do dia a dia da equipe e auxiliar no combate e mitigação
dos riscos para estes locais. Os cinco pontos cruciais são:
1. Ter processos e procedimentos estruturados e desenhados com
equipes sempre treinadas;
2. Mapear as áreas de riscos dentro da área de concessão da
empresa;
3. Ter uma boa comunicação interna com as diversas equipes da
companhia;
4. Trabalhar em conjunto com órgãos públicos no combate e apoio
ao mapeamento das áreas de risco do município, bem como
identificar pontos de compra e venda de cobre;
5. Implantar sistemas tecnológicos adequados e que tragam uma
pronta resposta mais rápida e eficiente.
Com o cenário inicial definido, será possível desenvolver uma
solução que abrange e ajude a empresa em diversas atividades,
trazendo uma visão mais ampla e exponencial da segurança. Com
a tecnologia aliada à inteligência, será possível que a segurança
empresarial expanda seus domínios nas diversas demandas que se
tem em uma operação tão crítica como é o setor elétrico. Desta
forma, seja em subestações, usinas, repetidoras ou em outras
unidades da organização, a segurança sempre estará presente.
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7.2 - SUBESTAÇÃO:
RISCOS E CUIDADOS
Riscos ao adentrar em subestação elétrica sem
cuidados básicos com a segurança
Uma subestação elétrica abrigada, como as presentes em prédios
comerciais, independente do nível de tensão, mantém em sua
instalação diversos painéis, equipamentos e dispositivos elétricos,
com a finalidade de proteger, monitorar, seccionar ou distribuir a
energia elétrica através de circuitos elétricos na instalação.
A simples existência destes painéis, equipamentos e dispositivos
elétricos energizados instalados na subestação é suficiente para
criação de campos elétricos e magnéticos, que em alguns casos é
inclusive responsável pelo funcionamento dos equipamentos (como
o campo magnético girante induzido das correntes que fluem pelos
enrolamentos do estator de um motor elétrico trifásico ou o fluxo
magnético inerente à magnetização de um núcleo de
transformador). Estes campos dos equipamentos inclusive se
influenciam mutuamente, razão pela qual a adoção de medidas de
proteção para promover a compatibilidade eletromagnética entre eles
se fazem necessárias. Afinal, segundo a Lei de Biot-Savart,
comprovado pelo experimento de Oersted, dado um condutor
energizado (através do qual flui uma corrente elétrica alternada) é
formado um campo magnético em seu entorno.
Neste ínterim, mesmo uma simples inspeção visual ou visita técnica
na subestação representa por si só risco para o observador ao
adentrar a sala elétrica, pois, há perigos inerentes à própria
instalação existente, mesmo que a própria ação não compreenda
riscos adicionais por não ser prevista a intervenção nas instalações
elétricas.
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Um exemplo deste perigo da instalação é a existência de um
barramento energizado não blindado que alimente eletricamente um
transformador de potência; este condutor ioniza o ar, alterando as
propriedades dielétricas do mesmo ao seu derredor, favorecendo a
ocorrência de arcos elétricos. Essa é inclusive uma das razões pelas
quais é proibido adentrar salas elétricas portando quaisquer adornos
metálicos, que funcionam como uma extensão – condutora – do seu
corpo (como chaves, correntes, brincos, argolas, relógios, adereços
metálicos nos cabelos, anéis, pulseiras) e foi uma das causas
imediatas de um acidente ocorrido na Petrobras em 2009, resultando
em morte de um engenheiro da Companhia. Usar botas isolantes ao
adentrar salas elétricas é essencial.
Cuidados comportamentais adicionais ao adentrar uma subestação
são igualmente necessários, como evitar apontar para instalações e
equipamentos; isso porque num condutor, as cargas tendem a se
espalhar uniformemente pela superfície, e em especial em regiões
pontiagudas, a densidade superficial das cargas elétricas é maior do
que em regiões planas ou arredondadas, o que é conhecido
como poder das pontas, e é o princípio básico da operação dos
para-raios. Outro cuidado importante é não tocar na carcaça metálica
dos equipamentos, mesmo julgando-os aterrados.
Outro perigo inerente à instalação de uma subestação é o risco real
de formação de arco no ar, principalmente uma vez que suas
propriedades dielétricas estejam comprometidas, como em dias mais
úmidos. As ocorrências de pequenos arcos no interior dos
equipamentos são previstas na sua operação normal, sobretudo nas
partes onde ocorrem seccionamento de contatos elétricos, como
câmaras de extinção de arco de disjuntores de média tensão; nestas
seções do equipamento, geralmente imersas em meio isolante, como
SF6, vácuo, óleo isolante ou até mesmo o ar, ocorrem as
chamadas descargas parciais, pois quando é aplicada uma tensão
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aos terminais de uma carga isolada, irão ocorrer “descargas” na
abertura do disjuntor em carga ou em curto-circuito.
Até mesmo quando tratamos de condutores elétricos é necessário ter
cautela, como os cabos elétricos com isolação em
EPR/HEPR/PVC/XLPE; é sabido que a disposição física dos
condutores altera o fluxo magnético das linhas de campo inerentes
ao condutor (em caso de dobras em cabos, enrolamentos de cabos),
assim como as interações eletromagnéticas entre eles (no caso de
não estarem dispostos em trifólio, ou com espaçamento regular).
Além disso, descontinuidades ou falhas na isolação dos cabos
podem representar perigo adicional se houver contato inadvertido
com partes elétricas energizadas.
Para que se tenha uma idéia mais clara da real utilidade das
interações eletromagnéticas, existem manutenções preditivas
realizadas em equipamentos elétricos como os motores elétricos,
que compreende analisar a assinatura elétrica dos equipamentos,
através de uma técnica não invasiva são utilizadas leituras de tensão
e corrente para detectar falhas como: assimetrias ou
desalinhamentos rotóricos e estatóricos, distorções em excitações
elétricas, análise de THD (Distorção Harmônica Total). Assim, um
desalinhamento mecânico no eixo do motor ou falhas na isolação
mudam as interações eletromagnéticas do equipamento, como o
fluxo no entreferro (air gap), o que pode ocasionar até
sobreaquecimentos e perdas no equipamento.
Ainda em se tratando de cabos, devido à influência de fatores
ambientais como umidade e contato com produtos químicos, ocorre
nestes o fenômeno chamado arborescência elétrica que
compreende a degradação das propriedades isolantes dos
condutores.
Mesmo para os casos em que estejam implementadas na prática as
condições de equipotencialização e aterramento de massas
metálicas, pelo fato de não haver como assegurar, numa visita
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técnica local, a continuidade e integridade destas conexões, não há
garantia absoluta que ao tocar estas massas não há o risco do
choque elétrico. Por isso a premissa de segurança da Companhia
sempre válida: Teste antes de tocar. E em especial para os casos
de inspeção visual e visita técnica na subestação, vale a
premissa: Não toque ou se encoste em nada.
Além de todos esses perigos, embora menos frequente, tem-se o de
choque elétrico por tensão de passo, que compreende a passagem
de corrente pelo corpo devido à diferença de potencial elétrico
formada entre os dois pés do indivíduo, quando no solo há a
formação curvas equipotenciais de níveis diferentes, por descargas
elétricas absorvidas pela malha de aterramento da subestação
devido a descargas atmosféricas ou curto-circuitos no sistema
elétrico.
O conhecimento dos raios de delimitação de zonas de risco,
controlada e livre, previstos na NR-10 é imprescindível, mesmo que
na subestação não haja a informação visual destes limites no piso. É
importante manter sempre uma distância segura dos equipamentos,
transitando pela área livre (na prática, a partir de 1,4 m da fonte de
risco, para níveis de tensão até 15 kV, é uma distância segura).
Por fim, mesmo em casos de acesso à subestação com a finalidade
de realizar uma inspeção visual ou visita técnica, é necessário adotar
uma postura prevencionista, cujas ações em resumo são:
 Retirar adornos metálicos;
 Não tocar em ou encostar em superfícies metálicas de painéis
e equipamentos e carcaças metálicas não destinadas à
condução de corrente;
 Usar botas de couro sem biqueira de aço;
 Não usar celular no interior da subestação;
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 Respeitar as delimitações de zonas de risco, controlada e livre;
 Uso dos EPIs conforme recomendações de segurança.
7.3 - Tabela de raios de delimitação de zonas
de risco, controlada e livre.
ZL = Zona livre
ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados.
ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção de técnicas,
instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho.
PE = Ponto da instalação energizado.
SI = Superfície isolante construída com material resistente e dotada de todos dispositivos de
segurança
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Figura 1 – Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada e
livre
Figura 2 – Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada e
livre, com interposição de superfície de separação física adequada.
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8 - EPI - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL - NÃO BASTA FORNECER, É
PRECISO FISCALIZAR
O Equipamento de Proteção Individual - EPI é todo dispositivo ou
produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a
proteção contra riscos capazes de ameaçar a sua segurança e a
sua saúde.
O uso deste tipo de equipamento só deverá ser feito quando não for
possível tomar medidas que permitam eliminar os riscos do
ambiente em que se desenvolve a atividade, ou seja, quando as
medidas de proteção coletiva não forem viáveis, eficientes e
suficientes para a atenuação dos riscos e não oferecerem completa
proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças
profissionais e do trabalho.
Os equipamentos de proteção coletiva - EPC são dispositivos
utilizados no ambiente de trabalho com o objetivo de proteger os
trabalhadores dos riscos inerentes aos processos, tais como o
enclausuramento acústico de fontes de ruído, a ventilação dos
locais de trabalho, a proteção de partes móveis de máquinas e
equipamentos, a sinalização de segurança, dentre outros.
Como o EPC não depende da vontade do trabalhador para atender
suas finalidades, este tem maior preferência pela utilização do EPI,
já que colabora no processo minimizando os efeitos negativos de
um ambiente de trabalho que apresenta diversos riscos ao
trabalhador.
Portanto, o EPI será obrigatório somente se o EPC não atenuar os
riscos completamente ou se oferecer proteção parcialmente.
Conforme dispõe a Norma Regulamentadora 6, a empresa é
obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado
ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas
seguintes circunstâncias:
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a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam
completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho
ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo
implantadas; e
c) para atender a situações de emergência.
Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e
em Medicina do Trabalho - SESMT, ou a Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes - CIPA nas empresas desobrigadas de
manter o SESMT, recomendar ao empregador o EPI adequado ao
risco existente em determinada atividade.
Os tipos de EPI´s utilizados podem variar dependendo do tipo de
atividade ou de riscos que poderão ameaçar a segurança e a saúde
do trabalhador e da parte do corpo que se pretende proteger, tais
como:
 Proteção auditiva: abafadores de ruídos ou protetores
auriculares;
 Proteção respiratória: máscaras e filtro;
 Proteção visual e facial: óculos e viseiras;
 Proteção da cabeça: capacetes;
 Proteção de mãos e braços: luvas e mangotes;
 Proteção de pernas e pés: sapatos, botas e botinas;
 Proteção contra quedas: cintos de segurança e cinturões.
O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou
importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a
indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão
nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho
do Ministério do Trabalho e Emprego.
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Dentre as atribuições exigidas pela NR-6, cabe ao empregador as
seguintes obrigações:
 adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;
 exigir seu uso;
 fornecer ao trabalhador somente o equipamento aprovado pelo
órgão, nacional competente em matéria de segurança e saúde
no trabalho;
 orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda
e conservação;
 substituir imediatamente o EPI, quando danificado ou
extraviado;
 responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e
 comunicar o MTE qualquer irregularidade observada;
O empregado também terá que observar as seguintes obrigações:
 utilizar o EPI apenas para a finalidade a que se destina;
 responsabilizar-se pela guarda e conservação;
 comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne
impróprio ao uso; e
 cumprir as determinações do empregador sob o uso pessoal;
Os Equipamentos de Proteção Individual além de essenciais à
proteção do trabalhador, visando a manutenção de sua saúde física
e proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de
doenças profissionais e do trabalho, podem também proporcionar a
redução de custos ao empregador.
É o caso de empresas que desenvolvem atividades insalubres e
que o nível de ruído, por exemplo, está acima dos limites de
tolerância previstos na NR-15. Neste caso, a empresa deveria
pagar o adicional de insalubridade de acordo com o grau de
enquadramento, podendo ser de 10%, 20% ou 40%.
Com a utilização do EPI, a empresa poderá deixar de pagar este
adicional na folha de pagamento, pois através da utilização
adequada do equipamento, o dano que o ruído poderia causar à
audição do empregado será eliminado.
A eliminação do ruído ou a neutralização em nível abaixo do limite
de tolerância isenta a empresa do pagamento do adicional, além de
evitar quaisquer possibilidades futuras de pagamento de
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indenização de danos morais ou materiais em função da falta de
utilização do EPI.
Entretanto, é importante ressaltar que não basta o fornecimento do
EPI ao empregado por parte do empregador, pois é obrigação deste
fiscalizar o empregado de modo a garantir que o equipamento
esteja sendo utilizado.
São muitos os casos de empregados que, com desculpas de que
não se acostumam ou que o EPI o incomoda no exercício da
função, deixam de utilizá-lo e consequentemente, passam a sofrer
as consequências de um ambiente de trabalho insalubre.
Nestes casos o empregador deve utilizar-se de seu poder diretivo e
obrigar o empregado a utilizar o equipamento, sob pena de
advertência e suspensão num primeiro momento e, havendo
reincidências, sofrer punições mais severas como a demissão por
justa causa.
Para a Justiça do Trabalho, o fato de comprovar que o empregado
recebeu o equipamento (por meio de ficha de entrega de EPI), por
exemplo, não exime o empregador do pagamento de uma eventual
indenização, pois a norma estabelece que o empregador deva
garantir o seu uso, o que se faz através de fiscalização e de
medidas coercitivas, se for o caso.
Conforme cronograma do E - Social, a última fase envolve
justamente os dados de segurança e saúde do trabalhador - SST.
As empresas precisam estar atentas sobre os conceitos de EPC e
EPI para não ocasionar erros na hora de entregar os eventos de
SST ao E - Social.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Segurança é um compromisso de todos. Não adentre locais restritos
sem autorização ou com desconhecimento dos perigos da instalação.
Informe-se com o Setor de Segurança e Saúde, que está à
disposição para assessorar a força de trabalho nestas questões e na
dúvida, abstenha-se.
Bom Trabalho faça sempre o se melhor a cada dia! :D
Deuteronômio 31:6 NVI
Sejam fortes e corajosos. Não tenham medo nem fiquem apavorados por causa
delas, pois o SENHOR, o seu Deus, vai com vocês; nunca os deixará, nunca os
abandonará”.

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  • 1. SEGURANÇA & ELETRICIDADE Endereço: Av.Cel.Fonseca, 95-Centro, Balsas - MA, 65800-000/Telefone:(99) 3541-2600 1 SEGURANÇA & ELETRICIDADE Professor; César Augusto.
  • 2. SEGURANÇA & ELETRICIDADE Endereço: Av.Cel.Fonseca, 95-Centro, Balsas - MA, 65800-000/Telefone:(99) 3541-2600 2 1- A História da Eletricidade A História da eletricidade teve seu início no século VI, quando o filósofo Tales de Mileto descobriu uma resina que, quando atritada com a pele e a lã, atraía outros objetos. Palácio da Eletricidade e seu interior Desde os primórdios da humanidade, o homem sempre se mostrou argumentativo sobre diversos assuntos, entre eles a eletricidade, que hoje é responsável por tantas facilidades no mundo moderno. Mas nem sempre foi assim... A História da eletricidade tem seu início no século VI a.C., na Grécia Antiga, quando o filósofo Thales de Mileto, após descobrir uma resina vegetal fóssil petrificada chamada âmbar (elektron em grego), esfregou-a com pele e lã de animais e pôde então observar seu poder de atrair objetos leves como palhas, fragmentos de madeira e penas. Tal observação iniciou o estudo de uma nova ciência derivada dessa atração. Os estudos de Thales foram continuados por diversas personalidades, como o médico da rainha da Inglaterra Willian Gilbert, que, em 1600, denominou o evento de atração dos corpos de eletricidade. Também foi ele quem descobriu que outros objetos, ao serem atritados com o âmbar, também se eletrizam, e por isso chamou tais objetos de elétricos.
  • 3. SEGURANÇA & ELETRICIDADE Endereço: Av.Cel.Fonseca, 95-Centro, Balsas - MA, 65800-000/Telefone:(99) 3541-2600 3 Em 1730, o físico inglês Stephen Gray identificou que, além da eletrização por atrito, também era possível eletrizar corpos por contato (encostando um corpo eletrizado num corpo neutro). Através de tais observações, ele chegou ao conceito de existência de materiais que conduzem a eletricidade com maior e menor eficácia, e os denominou como condutores e isolantes elétricos. Com isso, Gray viu a possibilidade de canalizar a eletricidade e levá-la de um corpo a outro. O químico francês Charles Dufay também contribuiu enormemente para a aprimoração dos estudos da eletricidade, quando, em 1733, propôs a existência de dois tipos de eletricidade, a vítrea e a resinosa, que fomentaram a hipótese de existência de fluidos elétricos. Essa teoria foi, mais tarde, por volta de 1750, continuada pelo conhecido físico e político Benjamin Franklin, que propôs uma teoria na qual tais fluidos seriam na verdade um único fluido. Baseado nessa teoria, pela primeira vez se conhecia os termos positivo e negativo na eletricidade. As contribuições para o então entendimento sobre a natureza da eletricidade tem se aprofundado desde o século XIX, quando a ideia do átomo como elemento constituinte da matéria foi aceita e, com ela, a convicção de que a eletricidade é uma propriedade de partículas elementares que compõem o átomo (elétrons, prótons e nêutrons). Por volta de 1960, foi proposta a existência de seis pares de partículas elementares dotadas de carga elétrica – os quarks, que compõem outras particularidades como os prótons que, então, deixam de ser elementares.
  • 4. SEGURANÇA & ELETRICIDADE Endereço: Av.Cel.Fonseca, 95-Centro, Balsas - MA, 65800-000/Telefone:(99) 3541-2600 4 2 - Choque elétrico, um verdadeiro perigo Choque elétrico, esse pode até matar. Corrente elétrica é o movimento ordenado de partículas portadoras de carga elétrica. Se observarmos microscopicamente, podemos ver que essas partículas na verdade estão em movimento desordenado, pois elas possuem movimento aleatório em razão da agitação térmica a qual estão submetidas. O choque elétrico é causado pela corrente elétrica que atravessa o corpo do ser humano ou de qualquer outro tipo de animal. O seu acontecimento pode causar até morte, dependendo da intensidade da corrente elétrica, por isso deve-se ter muito cuidado com tomadas, fios desencapados e até mesmo a rede elétrica de distribuição de energia, pois são muito perigosos e com alto poder para eletrocutar uma pessoa. O que determina as consequências do choque é a intensidade da corrente elétrica, ou seja, o valor da corrente. Lembrando que a corrente elétrica é medida no Sistema Internacional de Unidades em ampère. Alguns estudos sobre esse fenômeno revelaram as consequências de alguns valores aproximados, veja: • Corrente de 1mA a 10 mA podem provocar apenas uma sensação de formigamento; • Correntes entre 10 mA e 20 mA podem causar uma sensação dolorosa;
  • 5. SEGURANÇA & ELETRICIDADE Endereço: Av.Cel.Fonseca, 95-Centro, Balsas - MA, 65800-000/Telefone:(99) 3541-2600 5 • Correntes maiores que 20 mA e menores que 10 mA causam dificuldades na respiração, pode causar morte por asfixia se não socorrido a tempo; • Correntes superiores a 100 mA são muito perigosas com alto poder de matar, pois atacam direto o coração, fazendo com que ele funcione a rápidas contrações e de formas irregulares, é a chamada fibrilação cardíaca; • Correntes que são superiores a 200 mA já não causam mais a fibrilação cardíaca, mas provocam graves queimaduras e parada cardíaca. A voltagem não é um fator determinante para o fenômeno do choque elétrico. Em algumas situações, apesar da voltagem ser relativamente grande as cargas elétricas envolvidas são muito pequenas, e em consequência disso o choque elétrico produzido não apresentam nenhum risco. Isso ocorre, por exemplo, no gerador de Van de Graaff, utilizado em laboratórios de ensino. No entanto, voltagens que são relativamente pequenas podem causar sérios danos, dependendo da resistência do corpo. O corpo humano tem resistência aproximada de 100000 Ω com a pele seca, já com a pele molhada cerca de 1000 Ω. Ou seja, conclui-se que com corrente elétrica não se brinca, pois suas consequências podem ser fatais. EXERCICIO DE CONHECIMENTO EM SALA DE AULA VIA APOSTILA!
  • 6. SEGURANÇA & ELETRICIDADE Endereço: Av.Cel.Fonseca, 95-Centro, Balsas - MA, 65800-000/Telefone:(99) 3541-2600 6 3 - Efeitos da Corrente Elétrica no Corpo Humano Os efeitos da corrente elétrica no corpo humano dependem da sua intensidade. Entre as consequências do choque elétrico, podemos citar formigamentos e até a morte. Ao passar pelo corpo, a corrente elétrica pode gerar, dependendo do seu valor, desde formigamentos até a morte A corrente elétrica é um fenômeno que pode levar um ser humano à morte. Quando se estabelece uma diferença de potencial entre dois pontos do corpo humano, flui uma corrente elétrica entre eles. A intensidade dessa corrente depende da diferença de potencial e da resistência elétrica entre esses pontos sobre os quais se aplica a voltagem, por exemplo, a resistência elétrica entre as orelhas é igual a 100 Ω, aproximadamente. A sensação de choque elétrico surge com correntes elétricas de intensidade superior a 1 mA. Com correntes superiores a 10 mA, os músculos contraem-se, o que dificulta, por exemplo, o pulo (salto). Correntes próximas de 20 mA tornam a respiração mais difícil, a qual
  • 7. SEGURANÇA & ELETRICIDADE Endereço: Av.Cel.Fonseca, 95-Centro, Balsas - MA, 65800-000/Telefone:(99) 3541-2600 7 pode cessar com correntes que chegam a 80 mA. As correntes elétricas que chegam a matar são aquelas cuja intensidade está compreendida na faixa entre 100 mA e 200 mA. Com intensidade próxima dos 100 mA, as paredes do coração executam movimentos descontrolados, o que é chamado de fibrilação. As correntes que chegam a ultrapassar os 200 mA não são tão perigosas quanto as de 100 mA, pois as contrações musculares do coração são tão violentas que esse órgão fica paralisado, fato que acaba aumentando a possibilidade de sobrevivência de um ser humano submetido a esse tipo de choque elétrico. Ao contrário do que muitos pensam, as correntes elétricas mais perigosas são aquelas que têm intensidades relativamente mais baixas, que podem ser obtidas em eletrodomésticos comuns que funcionam a 110 V e 220 V. Correntes mais intensas podem provocar desmaios e fortes queimaduras, porém não chegam a matar de imediato. O socorro a uma vítima de choque elétrico deve ser rápido, começando pelo corte da tensão elétrica. Caso não seja possível cessá-la, deve-se retirar a pessoa do local com um material que seja isolante, como materiais plásticos. Feito isso, é necessário chamar os bombeiros, que são pessoas altamente preparadas para esse tipo de atendimento emergencial. 4 - PREVENÇÃO É FONTES DE PERIGO! Maneiras de prevenir choques elétricos em casa ou no trabalho Choques elétricos são acidentes que podem ser facilmente evitados e que muitas vezes dependem apenas de medidas simples de segurança, que contribuem para a redução desse risco tanto em nossas casas, como no trabalho e até mesmo na rua. Segundo dados divulgados pelo Precobre (Instituto Brasileiro do Cobre), em 2016, acidentes com eletricidade causaram aproximadamente 600 mortes no Brasil, sendo que 171 foram acidentes domésticos.
  • 8. SEGURANÇA & ELETRICIDADE Endereço: Av.Cel.Fonseca, 95-Centro, Balsas - MA, 65800-000/Telefone:(99) 3541-2600 8 Mesmo parecendo incomum em nosso dia a dia, o número de internações e mortes causadas por choques elétricos é significativo. Esse tipo de acidente pode acontecer com qualquer pessoa, dentro ou fora de casa, por isso é importante saber e colocar em práticas medidas de segurança que possam proteger você e as pessoas ao seu redor. E é exatamente isso que queremos abordar neste artigo. Empresas que trabalham em um ambiente com mais eletricidade, seja no próprio ramo de energia ou em setores que utilizam mais máquinas, por exemplo, precisam ter atenção redobrada nesse assunto. É responsabilidade da empresa preocupar-se com o bem estar dos seus colaboradores e promover o ambiente favorável e seguro para que isso aconteça. Conscientizar seus funcionários sobre os riscos dos choques elétricos é uma medida que pode minimizar os acidentes no trabalho. 4.1 - Como prevenir os choques elétricos
  • 9. SEGURANÇA & ELETRICIDADE Endereço: Av.Cel.Fonseca, 95-Centro, Balsas - MA, 65800-000/Telefone:(99) 3541-2600 9 4.2 - Eletricidade e água não combinam Essa é uma das principais medidas para evitar acidentes que possam resultar em choques elétricos. Mantenha sempre os aparelhos elétricos afastados da água. Isso vale para pias, banheiras, chuveiro, piscinas e por aí vai. Evite também manusear os aparelhos com o corpo molhado. Não utilize também ferramentas elétricas ao ar livre em condições de umidade. Caso você deixe cair acidentalmente um equipamento na água enquanto está conectado, não tente recuperar ou desconectá-lo. O correto nessa situação é sair do local – se tiver crianças com você neste momento, não as deixe sozinhas para que fiquem tentadas a tocar no aparelho ou na água – e desligar o disjuntor. Com o seu circuito elétrico desligado, você pode desligar o equipamento com segurança e remover da água. Antes de tentar usar novamente, é recomendado esperar secar totalmente e levar ao eletricista para testar se é possível usar novamente. 4.3 - Réguas de tomadas e cabos de extensão Esses objetos são bem convenientes e facilitam o nosso dia a dia, principalmente em empresas ou em situações que precisamos de tomadas extras. Mas também é preciso cautela aqui. Utilize réguas e cabos que cumpram com os padrões de segurança. Lembre-se também que uma régua de tomadas tem uma capacidade máxima. Se você conectar vários aparelhos que precisam de muita energia para funcionar, você pode sobrecarregar a instalação. Isso pode causar um curto-circuito ou até mesmo um incêndio. Adicionar uma régua a outra régua pode aumentar ainda mais o risco. Já os cabos de extensão também merecem sua atenção. Verifique antes de usar se eles estão em boas condições. Se qualquer sinal indicar que os fios estão expostos ou danificados é melhor trocar a extensão.
  • 10. SEGURANÇA & ELETRICIDADE Endereço: Av.Cel.Fonseca, 95-Centro, Balsas - MA, 65800-000/Telefone:(99) 3541-2600 10 Réguas e cabos de extensão são projetados para uso em curto prazo. Caso você tenha a necessidade de usar com mais frequência, considere a possibilidade de instalar tomadas adicionais na instalação. 4.4 - Sobrecarga Falando da possível sobrecarga em réguas, vale lembrar que isso pode acontecer também com o uso de benjamins (“T”). Por isso, ligar diversos eletrônicos no mesmo ponto, não é uma boa alternativa! Apenas aumenta a chance de ocorrer um curto, de estragar seus equipamentos e de acontecer algum acidente.  Curto-circuito: quando acontece, o que fazer e como evitar 4.5 - Tomadas Um choque leve em uma tomada, já pode deixar o braço adormecido. Isso depende de cada caso e de pessoa para pessoa. Por isso, proteja as tomadas, principalmente se você tiver crianças ou animais em casa. Você pode instalar protetores em todas as tomadas ou nas que achar mais “perigosas”. Isso pode evitar também que sejam colocados objetos inapropriados na tomada.
  • 11. SEGURANÇA & ELETRICIDADE Endereço: Av.Cel.Fonseca, 95-Centro, Balsas - MA, 65800-000/Telefone:(99) 3541-2600 11 Em caso de chuva intensa, com raios e trovões, é recomendado tirar os aparelhos eletrônicos da tomada. É adequado fazer isso também durante a limpeza desses equipamentos. 4.6 - Fios Tenha o cuidado em manter os fios da sua instalação e de aparelhos eletrônicos encapados. Em um primeiro momento você pode até usar fita isolante, mas o ideal é que você realize uma troca mais adequada dos fios e cabos. 4.7 - Manutenção da instalação Outra medida preventiva muito importante. Muito da nossa instalação elétrica não fica totalmente visível e é muito fácil não perceber que um problema está acontecendo ou prestes a acontecer. Por isso, o ideal é realizar a manutenção da instalação a cada cinco anos, no máximo dez. Contrate um profissional de confiança para essa missão.  Reforma elétrica: 8 sinais de que a hora chegou! 4.8 - Chave geral Durante consertos ou reformas que envolvam a sua instalação elétrica, desligue a chave geral, ou seja, o disjuntor. Assim você terá certeza de que não haverá corrente elétrica passando. Por isso é importante saber onde fica e como funciona, para também em situações de emergência. 4.9 - Aterramento elétrico É uma das opções mais seguras de proteger a nossa instalação e um dos seus objetivos é proteger as pessoas contra choques elétricos, uma vez que o aterramento absorve a corrente elétrica acumulada dos aparelhos e direciona para a terra.
  • 12. SEGURANÇA & ELETRICIDADE Endereço: Av.Cel.Fonseca, 95-Centro, Balsas - MA, 65800-000/Telefone:(99) 3541-2600 12 5 - Aterramento elétrico: o que você precisa saber 5.1 Pipas Cuidado com as pipas, principalmente se você tiver crianças que gostam da brincadeira. A principal medida é não soltar pipas em dias de chuva, ainda mais se houver relâmpagos. Evitar também brincar perto de antenas, fios telefônicos e cabos elétricos. Não utilizar linha metálica, como cerol, e não fazer pipas com papel laminado. Caso a pipa enrosque nos fios, não tentar tirar! Chuveiro Não mude a temperatura do seu chuveiro elétrico com ele ligado, nem se você já estiver com o corpo molhado. Procure também usar chinelos de borracha nessa situação – eles não são eficazes na prevenção de choques muito intensos, mas é um cuidado a mais e simples de ter. É recomendado ainda instalar o fio terra em chuveiros e torneiras elétricas. Mar e piscina A água pura não conduz eletricidade. No entanto, se tiver cloro, sal ou outra substância ela é uma condutora elétrica. Ou seja, o mar e a piscina podem ser perigosos durante uma tempestade. Saia imediatamente para evitar um choque por um raio.
  • 13. SEGURANÇA & ELETRICIDADE Endereço: Av.Cel.Fonseca, 95-Centro, Balsas - MA, 65800-000/Telefone:(99) 3541-2600 13 Rua Aqui a melhor recomendação é sempre ficar afastado da fiação elétrica, principalmente se os fios não tiverem encapados. Nesse cenários os choques podem ser mais perigosos. Voltagem compatível Verifique se a voltagem dos equipamentos e da instalação são compatíveis. Isso pode evitar um acidente com choque elétrico e também que seus aparelhos queimem e estraguem. Observe ainda se os pinos combinam com a tomada. Jamais force essa conexão. Profissionais eletricistas Não mexa na instalação caso você não entenda bem do assunto ou não se sinta confiante para isso. Deixe a sua instalação elétrica nas mãos de profissionais! E caso aconteça o acidente, o que fazer? Bom, o mais o recomendado é desligar a chave elétrica do local – se houver. Chame ajuda e ligue para o SAMU ou Corpo de Bombeiros e peça também por instruções. Com eles você se sentirá mais seguro para tomar as primeiras medidas de assistência. Não faça nada que você não tenha certeza ou não tenha segurança. Isso pode só piorar a situação. EXERCICIO DE CONHECIMENTO EM SALA DE AULA VIA APOSTILA!
  • 14. SEGURANÇA & ELETRICIDADE Endereço: Av.Cel.Fonseca, 95-Centro, Balsas - MA, 65800-000/Telefone:(99) 3541-2600 14 6 - Primeiros socorros para choque elétrico Saber o que fazer em caso de choque elétrico é muito importante pois, além de ajudar a evitar consequências para a vítima, como queimaduras graves ou parada cardíaca, também ajuda a proteger a pessoa que faz o salvamento contra os perigos da energia elétrica. Nestes casos, os primeiros socorros são: 1. Corte ou desligue a fonte de energia, mas não toque na vítima; 2. Afaste a pessoa da fonte elétrica que estava provocando o choque, usando materiais não condutores e secos como a madeira, o plástico, panos grossos ou borracha; 3. Chame uma ambulância, ligando para o 192; 4. Observe se a pessoa está consciente e respirando;  Se estiver consciente: acalme a vítima até a chegada da equipe médica;  Se estiver inconsciente, mas respirando: deite-a de lado, colocando-a em posição lateral de segurança. Saiba como pode fazer isso de forma correta;  Se estiver inconsciente e não respirando: inicie a massagem cardíaca e a respiração boca-a-boca. Veja como deve ser feita a massagem; 5. Continue fazendo o passo anterior até a chegada da ajuda médica.
  • 15. SEGURANÇA & ELETRICIDADE Endereço: Av.Cel.Fonseca, 95-Centro, Balsas - MA, 65800-000/Telefone:(99) 3541-2600 15 As chances de salvamento da vítima eletrocutada diminuem com do tempo e a partir do 4º minuto de ter recebido o choque elétrico as chances de sobrevivência são inferiores a 50%. Dessa forma, estes primeiros socorros devem ser iniciados o mais rapidamente possível, especialmente o primeiro passo, para evitar que a corrente elétrica faça muitos danos no organismo e resulte em complicações graves. 6.1 - Principais complicações do choque elétrico Além do risco imediato de morte, quando a corrente é muito alta, o choque elétrico pode afetar o corpo de outras formas, como: 1. Queimaduras A maior parte dos acidentes com choques elétricos apenas provocam pequenas queimaduras na pele do local do choque, porém, quando a voltagem é muito grande, o excesso de eletricidade pode afetar os órgãos internos. Quando a eletricidade consegue chegar até aos órgãos internos pode provocar graves problemas no seu funcionamento e, por isso, a pessoa pode necessitar fazer tratamento para insuficiência renal, cardíaca ou de outro órgão afetado, por exemplo.
  • 16. SEGURANÇA & ELETRICIDADE Endereço: Av.Cel.Fonseca, 95-Centro, Balsas - MA, 65800-000/Telefone:(99) 3541-2600 16 2. Problemas cardíacos Quando uma pequena corrente elétrica atravessa o peito e consegue chegar até ao coração pode provocar uma fibrilhação auricular, que é um tipo de arritmia cardíaca que deve ser tratada no hospital para evitar colocar em risco a vida da vítima. Já quando a corrente elétrica é muito elevada, como no caso de choques em postes de alta tensão, a corrente é tão elevada que interfere com a atividade elétrica do coração e para o músculo, provocando uma parada cardíaca que pode resultar em morte. 3. Lesões neurológicas Todas as correntes elétricas podem afetar os nervos de alguma forma, por isso, quando existem choques repetidos ou muito fortes, a estrutura dos nervos pode ficar afetada, resultando em neuropatia. A neuropatia pode provocar sintomas como dor ou dormência nas pernas e braços, dificuldade para mexer os músculos ou tonturas frequentes, por exemplo. Assista também o vídeo seguinte, e saiba como estar preparado para socorrer os 5 acidentes domésticos mais comuns: EXERCICIO DE CONHECIMENTO EM SALA DE AULA VIA APOSTILA!
  • 17. SEGURANÇA & ELETRICIDADE Endereço: Av.Cel.Fonseca, 95-Centro, Balsas - MA, 65800-000/Telefone:(99) 3541-2600 17 7 - O que é aterramento elétrico Sabemos que a eletricidade foi um dos fenômenos mais revolucionários de todos os tempos. Hoje a eletricidade é indispensável, e a cada dia surge uma nova possibilidade através deste fenômeno que já se tornou essencial à vida humana. Qualquer profissional da área sabe o quanto é importante a segurança quando se fala em eletricidade, ao realizar alguma instalação ou manutenção, além de assegurar o funcionamento seguro e adequado da instalação ou máquina a qual ele esteja fazendo manutenção, é importantíssimo assegurar a sua própria segurança e a segurança das pessoas que usam ou frequentam as instalações pelas quais ele é responsável. E para tornar obrigatório algumas medidas para proteção segurança das pessoas e instalações que surgiram as normas técnicas. A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) especifica entre outros medidas para que as instalações elétricas sejam seguras e funcionem da melhor maneira possível.  Neutro, de onde surge? Para que serve?  O que é malha de aterramento elétrico? Uma destas medidas para proteção da instalação e das pessoas que frequentam a instalação é o aterramento. O aterramento elétrico é uma das formas mais seguras de interferência na corrente elétrica para proteger e garantir o bom funcionamento da instalação elétrica, além de atender as exigências das normas para instalações elétricas. Antes de falarmos propriamente de aterramento, precisamos entender alguns pontos. Rede elétrica A concessionária de distribuição elétrica fornece basicamente dois fios de energia: neutro e fase. Estes fios podem ser identificados na superfície dos mesmos ou por cores. O neutro possui o potencial igual a zero e o cabo fase é o cabo por onde passa a tensão elétrica transmitida. Porém esta ligação não é perfeita, porque existem variações de tensão elétrica.
  • 18. SEGURANÇA & ELETRICIDADE Endereço: Av.Cel.Fonseca, 95-Centro, Balsas - MA, 65800-000/Telefone:(99) 3541-2600 18 Provavelmente o nível de tensão da sua residência é de 110 V ou 127 V. A diferença de potencial entre os cabos gera a corrente elétrica, por exemplo, o cabo neutro com 0 V e o cabo fase com 127 V, a diferença de potencial (tensão) entre eles é de 127 V, em um ponto onde haja esta diferença de potencial é possível fazer circular uma corrente elétrica. Porém o exemplo citado nem sempre é verídico, pois podem existir “sujeiras”, causadas pela fuga de energia em aparelhos elétricos e eletrônicos. Fuga de energia Essa fuga fica na superfície dos equipamentos elétricos ou eletrônicos, pode ocorrer devido defeito, falhas ou mesmo sobre certas características individuais dos aparelhos. Ao encostar-se nesta superfície estamos sujeitos a levar um choque elétrico, de intensidade variável. Quanto mais componentes eletrônicos o equipamento tiver, maior a intensidade e frequência desta fuga de energia, como em computadores. O choque acontece porque existe uma diferença de potencial entre a pessoa que encosta neste equipamento e o equipamento. Assim como a diferença de potencial nos cabos, mas neste caso a pessoa sofre um choque elétrico. Mas se ao invés de uma pessoa, um aparelho elétrico com diferença de potencial a encostar-se em um aparelho com fuga de energia, pode ocasionar em danos a este aparelho, por menor que seja, os componentes mais sensíveis podem ser danificados. O que é aterramento elétrico Segundo a ABNT, aterramento elétrico significa colocar instalações e equipamentos no mesmo potencial, de modo que a diferença de potencial entre a terra e o equipamento seja o menor possível. O terra é o conector com diferença de potencial igual a zero, a diferença entre ele e o neutro é que ele não altera o seu valor por meio de “sujeiras”, pelo contrário, por meio do terra estas sujeiras são eliminadas, o que não permite que fugas de energia fiquem na superfície de aparelhos elétricos. Essas sujeiras são eliminadas para terra, daí o nome.
  • 19. SEGURANÇA & ELETRICIDADE Endereço: Av.Cel.Fonseca, 95-Centro, Balsas - MA, 65800-000/Telefone:(99) 3541-2600 19 Aterramento elétrico. EXERCICIO DE CONHECIMENTO EM SALA DE AULA VIA APOSTILA!
  • 20. SEGURANÇA & ELETRICIDADE Endereço: Av.Cel.Fonseca, 95-Centro, Balsas - MA, 65800-000/Telefone:(99) 3541-2600 20 7.1 - Dicas para a segurança em subestações de energia elétrica Já imaginou como a energia elétrica chega até as casas, empresas, hospitais e indústrias? Em tese, a energia elétrica chega na tomada, porém, o processo é um pouco mais complexo. Além do modo que a energia é transportada, deve-se pensar como se faz a segurança nas operações do setor elétrico, quais são os desafios e como ela garante que a eletricidade chegue até o consumidor. É importante imaginar o tamanho do desafio da gestão de segurança empresarial para garantir a proteção das unidades que interligam todo o sistema elétrico nacional, que é considerado fundamental para o desenvolvimento da economia de um país por se tratar de um setor em constante expansão e que é uma alavanca econômica. Com isso, a quantidade de problemas, como furtos e roubos, vem aumentando ano após ano. Aqui, no Brasil, há indicadores que colocam os prejuízos na casa dos milhões. Só no Estado de São Paulo, entre janeiro e setembro de 2021, as estimativas das empresas de distribuição de energia elétrica indicam que houve um aumento de aproximadamente 130% no número de roubos e furtos de cobre. Além dos prejuízos referentes à subtração deste material, o número traz embutido diversos outros problemas, como multas pelo regulador, paradas constantes da transmissão ao consumidor e transtornos devido às descargas elétricas causadas pelas interrupções. São inúmeros os problemas causados pelos furtos dos aterramentos de proteção de uma subestação, além de custos onerosos, ambiente de alto risco à saúde e à segurança humana e locais afastados dos grandes centros e de difícil acesso, entre outros problemas que impactam na garantia da segurança destas
  • 21. SEGURANÇA & ELETRICIDADE Endereço: Av.Cel.Fonseca, 95-Centro, Balsas - MA, 65800-000/Telefone:(99) 3541-2600 21 unidades. Então, qual a solução para garantir a proteção destes locais? Existem ferramentas que podem auxiliar no desenvolvimento das atividades, assim como algumas soluções podem fazer parte do portfólio do dia a dia da equipe e auxiliar no combate e mitigação dos riscos para estes locais. Os cinco pontos cruciais são: 1. Ter processos e procedimentos estruturados e desenhados com equipes sempre treinadas; 2. Mapear as áreas de riscos dentro da área de concessão da empresa; 3. Ter uma boa comunicação interna com as diversas equipes da companhia; 4. Trabalhar em conjunto com órgãos públicos no combate e apoio ao mapeamento das áreas de risco do município, bem como identificar pontos de compra e venda de cobre; 5. Implantar sistemas tecnológicos adequados e que tragam uma pronta resposta mais rápida e eficiente. Com o cenário inicial definido, será possível desenvolver uma solução que abrange e ajude a empresa em diversas atividades, trazendo uma visão mais ampla e exponencial da segurança. Com a tecnologia aliada à inteligência, será possível que a segurança empresarial expanda seus domínios nas diversas demandas que se tem em uma operação tão crítica como é o setor elétrico. Desta forma, seja em subestações, usinas, repetidoras ou em outras unidades da organização, a segurança sempre estará presente.
  • 22. SEGURANÇA & ELETRICIDADE Endereço: Av.Cel.Fonseca, 95-Centro, Balsas - MA, 65800-000/Telefone:(99) 3541-2600 22 7.2 - SUBESTAÇÃO: RISCOS E CUIDADOS Riscos ao adentrar em subestação elétrica sem cuidados básicos com a segurança Uma subestação elétrica abrigada, como as presentes em prédios comerciais, independente do nível de tensão, mantém em sua instalação diversos painéis, equipamentos e dispositivos elétricos, com a finalidade de proteger, monitorar, seccionar ou distribuir a energia elétrica através de circuitos elétricos na instalação. A simples existência destes painéis, equipamentos e dispositivos elétricos energizados instalados na subestação é suficiente para criação de campos elétricos e magnéticos, que em alguns casos é inclusive responsável pelo funcionamento dos equipamentos (como o campo magnético girante induzido das correntes que fluem pelos enrolamentos do estator de um motor elétrico trifásico ou o fluxo magnético inerente à magnetização de um núcleo de transformador). Estes campos dos equipamentos inclusive se influenciam mutuamente, razão pela qual a adoção de medidas de proteção para promover a compatibilidade eletromagnética entre eles se fazem necessárias. Afinal, segundo a Lei de Biot-Savart, comprovado pelo experimento de Oersted, dado um condutor energizado (através do qual flui uma corrente elétrica alternada) é formado um campo magnético em seu entorno. Neste ínterim, mesmo uma simples inspeção visual ou visita técnica na subestação representa por si só risco para o observador ao adentrar a sala elétrica, pois, há perigos inerentes à própria instalação existente, mesmo que a própria ação não compreenda riscos adicionais por não ser prevista a intervenção nas instalações elétricas.
  • 23. SEGURANÇA & ELETRICIDADE Endereço: Av.Cel.Fonseca, 95-Centro, Balsas - MA, 65800-000/Telefone:(99) 3541-2600 23 Um exemplo deste perigo da instalação é a existência de um barramento energizado não blindado que alimente eletricamente um transformador de potência; este condutor ioniza o ar, alterando as propriedades dielétricas do mesmo ao seu derredor, favorecendo a ocorrência de arcos elétricos. Essa é inclusive uma das razões pelas quais é proibido adentrar salas elétricas portando quaisquer adornos metálicos, que funcionam como uma extensão – condutora – do seu corpo (como chaves, correntes, brincos, argolas, relógios, adereços metálicos nos cabelos, anéis, pulseiras) e foi uma das causas imediatas de um acidente ocorrido na Petrobras em 2009, resultando em morte de um engenheiro da Companhia. Usar botas isolantes ao adentrar salas elétricas é essencial. Cuidados comportamentais adicionais ao adentrar uma subestação são igualmente necessários, como evitar apontar para instalações e equipamentos; isso porque num condutor, as cargas tendem a se espalhar uniformemente pela superfície, e em especial em regiões pontiagudas, a densidade superficial das cargas elétricas é maior do que em regiões planas ou arredondadas, o que é conhecido como poder das pontas, e é o princípio básico da operação dos para-raios. Outro cuidado importante é não tocar na carcaça metálica dos equipamentos, mesmo julgando-os aterrados. Outro perigo inerente à instalação de uma subestação é o risco real de formação de arco no ar, principalmente uma vez que suas propriedades dielétricas estejam comprometidas, como em dias mais úmidos. As ocorrências de pequenos arcos no interior dos equipamentos são previstas na sua operação normal, sobretudo nas partes onde ocorrem seccionamento de contatos elétricos, como câmaras de extinção de arco de disjuntores de média tensão; nestas seções do equipamento, geralmente imersas em meio isolante, como SF6, vácuo, óleo isolante ou até mesmo o ar, ocorrem as chamadas descargas parciais, pois quando é aplicada uma tensão
  • 24. SEGURANÇA & ELETRICIDADE Endereço: Av.Cel.Fonseca, 95-Centro, Balsas - MA, 65800-000/Telefone:(99) 3541-2600 24 aos terminais de uma carga isolada, irão ocorrer “descargas” na abertura do disjuntor em carga ou em curto-circuito. Até mesmo quando tratamos de condutores elétricos é necessário ter cautela, como os cabos elétricos com isolação em EPR/HEPR/PVC/XLPE; é sabido que a disposição física dos condutores altera o fluxo magnético das linhas de campo inerentes ao condutor (em caso de dobras em cabos, enrolamentos de cabos), assim como as interações eletromagnéticas entre eles (no caso de não estarem dispostos em trifólio, ou com espaçamento regular). Além disso, descontinuidades ou falhas na isolação dos cabos podem representar perigo adicional se houver contato inadvertido com partes elétricas energizadas. Para que se tenha uma idéia mais clara da real utilidade das interações eletromagnéticas, existem manutenções preditivas realizadas em equipamentos elétricos como os motores elétricos, que compreende analisar a assinatura elétrica dos equipamentos, através de uma técnica não invasiva são utilizadas leituras de tensão e corrente para detectar falhas como: assimetrias ou desalinhamentos rotóricos e estatóricos, distorções em excitações elétricas, análise de THD (Distorção Harmônica Total). Assim, um desalinhamento mecânico no eixo do motor ou falhas na isolação mudam as interações eletromagnéticas do equipamento, como o fluxo no entreferro (air gap), o que pode ocasionar até sobreaquecimentos e perdas no equipamento. Ainda em se tratando de cabos, devido à influência de fatores ambientais como umidade e contato com produtos químicos, ocorre nestes o fenômeno chamado arborescência elétrica que compreende a degradação das propriedades isolantes dos condutores. Mesmo para os casos em que estejam implementadas na prática as condições de equipotencialização e aterramento de massas metálicas, pelo fato de não haver como assegurar, numa visita
  • 25. SEGURANÇA & ELETRICIDADE Endereço: Av.Cel.Fonseca, 95-Centro, Balsas - MA, 65800-000/Telefone:(99) 3541-2600 25 técnica local, a continuidade e integridade destas conexões, não há garantia absoluta que ao tocar estas massas não há o risco do choque elétrico. Por isso a premissa de segurança da Companhia sempre válida: Teste antes de tocar. E em especial para os casos de inspeção visual e visita técnica na subestação, vale a premissa: Não toque ou se encoste em nada. Além de todos esses perigos, embora menos frequente, tem-se o de choque elétrico por tensão de passo, que compreende a passagem de corrente pelo corpo devido à diferença de potencial elétrico formada entre os dois pés do indivíduo, quando no solo há a formação curvas equipotenciais de níveis diferentes, por descargas elétricas absorvidas pela malha de aterramento da subestação devido a descargas atmosféricas ou curto-circuitos no sistema elétrico. O conhecimento dos raios de delimitação de zonas de risco, controlada e livre, previstos na NR-10 é imprescindível, mesmo que na subestação não haja a informação visual destes limites no piso. É importante manter sempre uma distância segura dos equipamentos, transitando pela área livre (na prática, a partir de 1,4 m da fonte de risco, para níveis de tensão até 15 kV, é uma distância segura). Por fim, mesmo em casos de acesso à subestação com a finalidade de realizar uma inspeção visual ou visita técnica, é necessário adotar uma postura prevencionista, cujas ações em resumo são:  Retirar adornos metálicos;  Não tocar em ou encostar em superfícies metálicas de painéis e equipamentos e carcaças metálicas não destinadas à condução de corrente;  Usar botas de couro sem biqueira de aço;  Não usar celular no interior da subestação;
  • 26. SEGURANÇA & ELETRICIDADE Endereço: Av.Cel.Fonseca, 95-Centro, Balsas - MA, 65800-000/Telefone:(99) 3541-2600 26  Respeitar as delimitações de zonas de risco, controlada e livre;  Uso dos EPIs conforme recomendações de segurança. 7.3 - Tabela de raios de delimitação de zonas de risco, controlada e livre. ZL = Zona livre ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados. ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção de técnicas, instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho. PE = Ponto da instalação energizado. SI = Superfície isolante construída com material resistente e dotada de todos dispositivos de segurança
  • 27. SEGURANÇA & ELETRICIDADE Endereço: Av.Cel.Fonseca, 95-Centro, Balsas - MA, 65800-000/Telefone:(99) 3541-2600 27 Figura 1 – Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada e livre Figura 2 – Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada e livre, com interposição de superfície de separação física adequada. EXERCICIO DE CONHECIMENTO EM SALA DE AULA VIA APOSTILA!
  • 28. SEGURANÇA & ELETRICIDADE Endereço: Av.Cel.Fonseca, 95-Centro, Balsas - MA, 65800-000/Telefone:(99) 3541-2600 28 8 - EPI - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - NÃO BASTA FORNECER, É PRECISO FISCALIZAR O Equipamento de Proteção Individual - EPI é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção contra riscos capazes de ameaçar a sua segurança e a sua saúde. O uso deste tipo de equipamento só deverá ser feito quando não for possível tomar medidas que permitam eliminar os riscos do ambiente em que se desenvolve a atividade, ou seja, quando as medidas de proteção coletiva não forem viáveis, eficientes e suficientes para a atenuação dos riscos e não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho. Os equipamentos de proteção coletiva - EPC são dispositivos utilizados no ambiente de trabalho com o objetivo de proteger os trabalhadores dos riscos inerentes aos processos, tais como o enclausuramento acústico de fontes de ruído, a ventilação dos locais de trabalho, a proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos, a sinalização de segurança, dentre outros. Como o EPC não depende da vontade do trabalhador para atender suas finalidades, este tem maior preferência pela utilização do EPI, já que colabora no processo minimizando os efeitos negativos de um ambiente de trabalho que apresenta diversos riscos ao trabalhador. Portanto, o EPI será obrigatório somente se o EPC não atenuar os riscos completamente ou se oferecer proteção parcialmente. Conforme dispõe a Norma Regulamentadora 6, a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
  • 29. SEGURANÇA & ELETRICIDADE Endereço: Av.Cel.Fonseca, 95-Centro, Balsas - MA, 65800-000/Telefone:(99) 3541-2600 29 a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e c) para atender a situações de emergência. Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, ou a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA nas empresas desobrigadas de manter o SESMT, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade. Os tipos de EPI´s utilizados podem variar dependendo do tipo de atividade ou de riscos que poderão ameaçar a segurança e a saúde do trabalhador e da parte do corpo que se pretende proteger, tais como:  Proteção auditiva: abafadores de ruídos ou protetores auriculares;  Proteção respiratória: máscaras e filtro;  Proteção visual e facial: óculos e viseiras;  Proteção da cabeça: capacetes;  Proteção de mãos e braços: luvas e mangotes;  Proteção de pernas e pés: sapatos, botas e botinas;  Proteção contra quedas: cintos de segurança e cinturões. O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.
  • 30. SEGURANÇA & ELETRICIDADE Endereço: Av.Cel.Fonseca, 95-Centro, Balsas - MA, 65800-000/Telefone:(99) 3541-2600 30 Dentre as atribuições exigidas pela NR-6, cabe ao empregador as seguintes obrigações:  adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;  exigir seu uso;  fornecer ao trabalhador somente o equipamento aprovado pelo órgão, nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;  orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;  substituir imediatamente o EPI, quando danificado ou extraviado;  responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e  comunicar o MTE qualquer irregularidade observada; O empregado também terá que observar as seguintes obrigações:  utilizar o EPI apenas para a finalidade a que se destina;  responsabilizar-se pela guarda e conservação;  comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio ao uso; e  cumprir as determinações do empregador sob o uso pessoal; Os Equipamentos de Proteção Individual além de essenciais à proteção do trabalhador, visando a manutenção de sua saúde física e proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho, podem também proporcionar a redução de custos ao empregador. É o caso de empresas que desenvolvem atividades insalubres e que o nível de ruído, por exemplo, está acima dos limites de tolerância previstos na NR-15. Neste caso, a empresa deveria pagar o adicional de insalubridade de acordo com o grau de enquadramento, podendo ser de 10%, 20% ou 40%. Com a utilização do EPI, a empresa poderá deixar de pagar este adicional na folha de pagamento, pois através da utilização adequada do equipamento, o dano que o ruído poderia causar à audição do empregado será eliminado. A eliminação do ruído ou a neutralização em nível abaixo do limite de tolerância isenta a empresa do pagamento do adicional, além de evitar quaisquer possibilidades futuras de pagamento de
  • 31. SEGURANÇA & ELETRICIDADE Endereço: Av.Cel.Fonseca, 95-Centro, Balsas - MA, 65800-000/Telefone:(99) 3541-2600 31 indenização de danos morais ou materiais em função da falta de utilização do EPI. Entretanto, é importante ressaltar que não basta o fornecimento do EPI ao empregado por parte do empregador, pois é obrigação deste fiscalizar o empregado de modo a garantir que o equipamento esteja sendo utilizado. São muitos os casos de empregados que, com desculpas de que não se acostumam ou que o EPI o incomoda no exercício da função, deixam de utilizá-lo e consequentemente, passam a sofrer as consequências de um ambiente de trabalho insalubre. Nestes casos o empregador deve utilizar-se de seu poder diretivo e obrigar o empregado a utilizar o equipamento, sob pena de advertência e suspensão num primeiro momento e, havendo reincidências, sofrer punições mais severas como a demissão por justa causa. Para a Justiça do Trabalho, o fato de comprovar que o empregado recebeu o equipamento (por meio de ficha de entrega de EPI), por exemplo, não exime o empregador do pagamento de uma eventual indenização, pois a norma estabelece que o empregador deva garantir o seu uso, o que se faz através de fiscalização e de medidas coercitivas, se for o caso. Conforme cronograma do E - Social, a última fase envolve justamente os dados de segurança e saúde do trabalhador - SST. As empresas precisam estar atentas sobre os conceitos de EPC e EPI para não ocasionar erros na hora de entregar os eventos de SST ao E - Social. EXERCICIO DE CONHECIMENTO EM SALA DE AULA VIA APOSTILA!
  • 32. SEGURANÇA & ELETRICIDADE Endereço: Av.Cel.Fonseca, 95-Centro, Balsas - MA, 65800-000/Telefone:(99) 3541-2600 32 CONSIDERAÇÕES FINAIS Segurança é um compromisso de todos. Não adentre locais restritos sem autorização ou com desconhecimento dos perigos da instalação. Informe-se com o Setor de Segurança e Saúde, que está à disposição para assessorar a força de trabalho nestas questões e na dúvida, abstenha-se. Bom Trabalho faça sempre o se melhor a cada dia! :D Deuteronômio 31:6 NVI Sejam fortes e corajosos. Não tenham medo nem fiquem apavorados por causa delas, pois o SENHOR, o seu Deus, vai com vocês; nunca os deixará, nunca os abandonará”.