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Gestão da Tecnologia da Informação
PROJETO DE INTEGRAÇÃO DE REDE DE COMPUTADORES
Virtualização de servidores e computadores na Univen Petróleo
Santa Bárbara d’Oeste/SP
Butantã/SP
2013
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PROJETO DE INTEGRAÇÃO DE REDE DE COMPUTADORES
Virtualização de terminais na Univen Petróleo
Cesar Augusto Jardim
RA: 1304613
Antonio Alberto Gomes Figueiredo
RA: 1302683
1° Semestre
Santa Bárbara d’Oeste
Butantã
2013
RESUMO
Com a recente evolução da tecnologia de máquinas virtuais permitiu-se a
adoção em grande escala da virtualização nos sistemas de TI em várias empresas, que
propicia além da redução energética, também nos custos em hardware, software e
gerência do parque tecnológico. Por outro lado, algumas pesquisas vêm demonstrando
possibilidades de aplicação de máquinas virtuais na área de segurança de sistemas.
Estas soluções de virtualização de linguagens e de plataformas vêm atualmente
despertando grande interesse do mercado, onde várias linguagens são compiladas para
máquinas virtuais portáteis e os processadores mais recentes trazem um suporte nativo
à virtualização.
Atualmente muitas empresas estão implantando esse sistema ou estudando sua
possível implantação. Independente do ramo em que a organização atua, é
fundamental manter políticas de segurança e de alta disponibilidade das informações e
recursos para garantir a continuidade dos negócios. A virtualização é uma tecnologia
que permite uma gestão eficiente dos recursos, otimizando a infraestrutura por meio da
consolidação de equipamentos e gerenciamento centralizado, gerando economia.
Palavras-chave: Máquinas virtuais, redução energética, virtualização.
ABSTRACT
With the recent evolution of virtual machine technology has enabled the widespread
adoption of virtualization on IT systems in various companies, which provides in addition to
reducing energy costs as well hardware, software and technology park management. On the
other hand, some researches have demonstrated application possibilities of virtual machines in
the field of security systems.
These virtualization solutions languages and platforms have currently attracting great
interest from the market, where several languages are compiled to portable virtual machines
and newer processors bring native support for virtualization.
Currently many companies are deploying this system or studying their possible
implementation. Regardless of the industry in which the organization operates, is essential to
maintain political security and high availability of information and resources to ensure
business continuity. Virtualization is a technology that enables efficient management of
resources, optimizing infrastructure through consolidation and centralized management of
equipment, saving.
Keywords: Virtual machine, reducing energy, virtualization.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................10
2. DESENVOLVIMENTO ...........................................................................................12
2.1 Conceitos gerais.....................................................................................................12
2.1.1 O conceito de virtualização..........................................................................12
2.1.2 Benefícios da virtualização ..........................................................................13
2.1.3 Desvantagens da virtualização .....................................................................14
2.1.4 Como funciona a virtualização ....................................................................14
2.1.5 Virtualização total e paravirtualização....................................................16
2.1.6 Classificação das VMs.................................................................................18
2.1.7 Algumas soluções de virtualização ..............................................................19
2.1.8 Virtualização do servidor.............................................................................22
2.2 Definições de RAID...............................................................................................23
2.2.1 Estrutura RAID ............................................................................................24
2.2.2 Implementações RAID.................................................................................24
2.2.3 Diferenças entre os níveis de RAID.............................................................24
2.3. Escopo do projeto.................................................................................................26
2.4 Especificações técnica – Servidores.....................................................................27
2.5 Nível de RAID implementada ..............................................................................30
2.6 Armazenamento virtualizado - Equal Logic PS4100E ......................................30
2.7 Carregador de fitas Dell Power Vault 124T .......................................................32
2.8 Software CA ARCserve Backup..........................................................................33
2.9 Solução VMware vSphere-4.................................................................................34
2.9.1 Serviços de aplicativos.................................................................................35
2.9.2 Serviços de gerenciamento...........................................................................36
2.10 Solução VMware View 5 ....................................................................................37
2.10.1 Recursos da solução View 5 ......................................................................38
2.11 Sistema operacional - Desktop...........................................................................40
2.12 Sistema operacional – Servidor .........................................................................40
2.13 Proxy ....................................................................................................................41
2.14 Solução anti-vírus – AVAST ..............................................................................42
3. UM CASO DE SUCESSO – GENERAL ELETRIC ...........................................42
4. CONCLUSÃO .........................................................................................................44
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................45
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1- Modelo de Virtualização .............................................................................. 12
Figura 2 - Solução de virtualização.............................................................................. 14
Figura 3- Virtual Machine Monitor ............................................................................. 16
Figura 4- Virtualização Total....................................................................................... 17
Figura 5- Paravirtualização .......................................................................................... 18
Figura 6- Máquinas virtuais de aplicação (A) e de sistema (B)................................... 19
Figura 7- Hyper-VServer ............................................................................................. 21
Figura 8- Arquitetura do Xen (Carissimi 2008)........................................................... 22
Figura 9- Dell PowerEdge T710 Server....................................................................... 27
Figura 10- Configuração de RAID-5 com 6 arrays x 250 GB..................................... 30
Figura 11- Equal Logic PS4100E iSCI SAN(Front Panel).......................................... 30
Figura 12- Equal Logic PS4100E(Back Panel) ........................................................... 31
Figura 13- Dell Power Vault 124................................................................................. 33
Figura 14- BrightStar ARCserve Backup .................................................................... 34
Figura 15- VMware vSphere 4..................................................................................... 36
Figura 16- vSphere ESX Server................................................................................... 37
Figura 17- Connection Server 5................................................................................... 40
Figura 18- Debian 6.0 Squeeze com GNOME ............................................................ 40
Figura 19- Red Hat Enterprise Linux 5........................................................................ 41
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Tipos de níveis de RAID.............................................................................. 26
Tabela 2: Dell™ PowerEdge™ T710 features ............................................................ 29
Tabela 3: Opções de virtualização suportada............................................................... 29
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
TCO Total Cost of Ownership
VM Virtual Machine
VMM Virtual Machine Manager
RAID Redundant Array of Independent Drives
IDE Integrated Development Environment
SATA Acrônimo para Serial AT Attachment
SCSI Small Computer System Interface
SAN Storage Area Network
HD Hard Disk
USC Unified Server Configurator
GbE Gigabit ethernet
LTO Linear Tape-Open
GB/H GigaBit per hour
SMP Small Computer System Interface
SO System Operational
PCoIP PC-over-IP
VMI Windows Management Instrumentation
APT Advanced Packaging Tool
10
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo, analisar o desempenho empresarial de
virtualização da infraestrutura de TI e seus vários ambientes, tomando como referência
o projeto da Univen Petróleo que resultou na otimização do espaço físico que os
servidores ocupavam, além da economia em energia elétrica usada pelas máquinas e
sua refrigeração.
Por outro lado, a virtualização traz vantagens econômicas às empresas, pois
esta tecnologia diminui o desperdício potencializando o campo de aproveitamento de
recursos, trazendo um conjunto de benefícios destes serviços utilizados por vários
usuários.
A virtualização permite que sejam executadas simultaneamente dois ou mais
ambientes distintos em uma mesma máquina, permitindo o uso de um mesmo sistema
por vários usuários.
Um número cada vez maior de empresas tem adotado o thin client como
estação de trabalho e principal ponto de acesso às aplicações corporativas, mas não
quer dizer que atenda a todas as companhias, ou até mesmo a todas as áreas de uma
organização, pois há questionamentos importantes que devem ser feitos antes da
decisão de adotar ou não os chamados terminais magros, já que nem sempre o
investimento parece muito vantajoso no curto prazo.
Quando se fala de thin client ou terminais magros, que são terminais que
dependem de um servidor para executar aplicações, a lista de benefícios vai longe:
menor custo total de propriedade (TCO), mais segurança, economia, vida útil mais
longa, facilidade de manutenção, de gerenciamento e de atualização das aplicações.
Várias são as justificativas para a virtualização de desktops e inúmeros benefícios,
empresas optaram pelo uso de thin clients ao invés de novos investimentos em
estações de trabalho com PCs, devido a vários comparativos de uso das tecnologias.
Muitas vezes o investimento pode não parecer vantajoso, quando se compara o
custo de uma solução baseada em thin client e PC, pois os valores são muito próximos,
11
mas redução de custos aparece ao longo do tempo. Para começar, a vida útil de um
terminal magro é bem maior do que a de um PC. Pode chegar a até dez anos, segundo
os fabricantes enquanto nos PCs convencionais isso se reduz para três anos em média.
Como todas as aplicações estão centralizadas no servidor, basta atualizar esse
equipamento. Se ocorrer defeitos, basta substituir o terminal por outro, praticamente
sem interrupção do trabalho, ou a necessidade de recuperar os dados do disco rígido,
como ocorre nos PCs.
12
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Conceitos gerais
2.1.1 O conceito de virtualização
Podemos definir o conceito como soluções computacionais que permitem a
execução de vários sistemas operacionais e seus respectivos softwares a partir de uma
única máquina, seja ela um desktop convencional ou um potente servidor.
Figura 1- Modelo de Virtualização
Assim, é como se você se deparasse com um ou mais computadores distintos
dentro de um só. A diferença é que estas máquinas são virtuais: na prática, elas
oferecem resultados como qualquer outro computador, mas existem apenas
logicamente, não fisicamente.
Cada máquina virtual se traduz em um ambiente computacional completo:
praticamente todos os recursos de seu sistema operacional podem ser utilizados, é
possível conectá-las em rede, consegue-se instalar aplicativos, enfim.
Uma das razões para o surgimento da virtualização é que, anos atrás, na época
em que os mainframes dominavam o cenário tecnológico e não havia computadores
pessoais, por exemplo, não existia a praticidade de "adquirir, instalar e usar um
software" - este era acompanhado de bibliotecas e outros recursos que o tornavam
quase que exclusivos ao o computador para o qual foi desenvolvimento originalmente.
13
Desta forma, muitas vezes uma organização que implementava um novo
sistema, se via obrigada a adquirir um equipamento apenas para executá-lo, em vez de
simplesmente aproveitar o maquinário existente, deixando toda a operação mais cara
no final das contas.
A virtualização conseguiu resolver este problema: pode-se aproveitar um
computador já existente para executar dois ou mais sistemas distintos, já que cada um
roda dentro de sua própria máquina virtual. Evita-se, assim, gastos com novos
equipamentos e aproveitam-se os possíveis recursos ociosos do computador.
2.1.2 Benefícios da virtualização
Nas máquinas virtuais pode ser definido qual é o melhor ambiente para cada
execução, com diferentes ferramentas, requerimentos de segurança e o sistema
operacional mais adequado para cada serviço. Além disso, cada máquina é isolada das
outras, usando uma para determinado serviço, a vulnerabilidade deste não prejudica os
demais.
Abaixo citamos algumas das vantagens da virtualização, mas a sua utilização
oferece vários outros benefícios. Os principais são abordados a seguir:
 Melhor aproveitamento da infraestrutura existente
 O parque de máquinas é menor
 Gerenciamento centralizado
 Implementações mais rápidas
 Uso de sistemas legados (antigos)
 Diversidade de plataformas
 Ambiente de testes - segurança e confiabilidade
14
Figura 2 - Solução de virtualização
2.1.3 Desvantagens da virtualização
 Segurança: Se o sistema operacional hospedeiro apresentar alguma
vulnerabilidade, todas as máquinas hospedadas nesta máquina física
estarão vulneráveis, pois o VMM é uma camada de software e como
qualquer outro está sujeito a vulnerabilidades.
 Implantação: Segundo Matthew, esta migração para ambientes
virtualizados exigem um grande investimento inicial, devido à
necessidade de equipamentos robustos que atendam de maneira
confiável o volume de serviços, cujo retorno só é percebido em longo
prazo.
 Gerenciamento: É nestes ambientes virtuais instanciados, monitorados,
configurados e salvos, que as soluções exigem os maiores
investimentos, por ser este um dos maiores contratempos na
implantação da virtualização. A plataforma mais flexível e fácil de usar
é o VMware, mas ainda apresenta falhas que comprometem a
segurança, assim com as demais.
2.1.4 Como funciona a virtualização
Uma solução de virtualização é composta, essencialmente, por dois
"protagonistas": O primeiro (Host Operating System), diz respeito ao sistema nativo
da máquina que ocorrerá a virtualização, executado diretamente no hardware físico,
sendo o hospedeiro (host) e o segundo, sistema operacional visitante (Guest Operating
15
System), refere-se aquele que é executado sobre o hardware virtualizado, ou seja, o
sistema operacional que é executado na máquina virtual, sendo o hóspede ou
convidado (guest). Podemos entender o hospedeiro como sendo o sistema operacional
que é executado por uma máquina física. O hóspede, por sua vez, é o sistema
virtualizado que deve ser executado pelo hospedeiro. A virtualização ocorre quando
estes dois elementos existem.
A forma como hospedeiro e hóspedes trabalham varia conforme a solução. Em
um método bastante comum há a figura do VMM, que também pode ser chamado de
hypervisor, componente de software que hospeda as máquinas virtuais, responsável
pela virtualização e controle dos recursos compartilhados pelas máquinas virtuais, tais
como: processadores, dispositivos de entrada e saída, memória, armazenagem. Trata-
se de uma espécie de plataforma inserida no hospedeiro que recebe os sistemas a
serem virtualizados, controlando os seus recursos e mantendo-os "invisíveis" em
relação aos outros.
Para que possa fazer o seu trabalho, o VMM tem um tratamento diferenciado:
ele pode ser executado no "modo supervisor", enquanto que programas comuns
(aplicativos) rodam no "modo usuário".
No "modo supervisor", o software pode requisitar instruções que lidam
diretamente com certos recursos hardware, como funcionalidades específicas do
processador. No "modo usuário", estes recursos mais críticos não podem ser acessados
diretamente, quando estas máquinas tentam executar uma instrução privilegiada, é
gerada uma interrupção e o VMM se encarrega de emular a execução desta instrução,
cabendo ao sistema operacional, que trabalha em "modo supervisor", fazer uma
espécie de intermediação quando necessário.
O hóspede é executado em "modo usuário", mas como a máquina virtual
possui um sistema operacional, qualquer requisição de instrução mais crítica solicitada
por este é "interceptada" pelo hypervisor, que se encarrega de fornecê-la.
16
Figura 3- Virtual Machine Monitor
O VMM precisa ter acesso privilegiado porque cabe a ele alocar os recursos a
serem utilizados por cada máquina virtual sob sua responsabilidade, assim como
determinar a ordem pela qual cada solicitação destas será atendida.
2.1.5 Virtualização total e paravirtualização
A virtualização por meio de Virtual Machine Monitor é comumente dividida
em duas técnicas: a virtualização total e a paravirtualização.
Na virtualização total, o sistema operacional do hóspede trabalha como se de
fato houvesse uma máquina física inteiramente à sua disposição, ou seja, o sistema
hospedado ignora a existência da máquina virtual e opera como se funcionasse
diretamente sobre o sistema operacional para o qual foi projetado.
Desta forma, o sistema não precisa sofrer nenhuma adaptação e trabalha como
se não houvesse virtualização ali. O problema é que esta abordagem pode ter algumas
limitações consideráveis.
Uma delas é o risco de algumas solicitações do hóspede não serem atendidas
da maneira esperada. Isso acontece, por exemplo, quando o hypervisor não consegue
lidar com determinada instrução privilegiada ou quando um recurso de hardware não
pode ser plenamente acessado por não haver drivers(uma espécie de software que
"ensina" o sistema operacional a lidar com um dispositivo) na virtualização capazes de
garantir sua plena compatibilidade, assim provoca perda de desempenho de
processamento, uma vez que o monitor de máquina virtual se utiliza de dispositivos de
17
virtualização que atendem a uma gama de aplicativos e, por isso, possuem uma baixa
especialização, não sendo possível ter o máximo desempenho desse aplicativo.
Figura 4- Virtualização Total
Na paravirtualização, o sistema operacional do hóspede roda em uma máquina
virtual similar ao hardware físico, mas não equivalente.
Como este método, o hóspede é modificado para recorrer ao hypervisor quando
necessitar de qualquer instrução privilegiada e não diretamente ao processador. Assim,
o VMM não precisa interceptar estas solicitações e testá-las (tarefa que causa perda de
desempenho), como acontece na virtualização total.
Além disso, a paravirtualização diminui expressivamente os problemas com
compatibilidade de hardware porque o sistema operacional do hóspede acaba podendo
utilizar drivers adequados - na virtualização total, os drives disponíveis são
"genéricos", isto é, criados para suportar o máximo possível de dispositivos, mas sem
considerar as particularidades de cada componente.
A principal desvantagem da paravirtualização é a necessidade de o sistema
operacional ter que sofrer modificações para "saber" que está sendo virtualizado,
podendo gerar custos com adaptação e atualização ou limitações referentes à migração
para um novo conjunto de hardware, por exemplo. Porém, o fato de o sistema
operacional convidado saber que opera sobre uma máquina virtual e, com isso,
mandarem as instruções mais simples diretamente para o hardware diminui a
sobrecarga no VMM e permite uma maior especialização dos dispositivos de
18
virtualização, assim os aplicativos operam mais próximos de sua capacidade máxima,
melhorando seu desempenho em comparação à virtualização total. Além disso, na
paravirtualização, a complexidade das máquinas virtuais a serem desenvolvidas
diminui consideravelmente.
Figura 5- Paravirtualização
Na virtualização total, vale relembrar, não há necessidade de alteração do
sistema, mas o procedimento fica sujeita aos problemas mencionados no início deste
tópico. Assim, a adoção de um modo ou outro depende de análises e testes que possam
determinar qual é mais vantajoso para determinado serviço.
2.1.6 Classificação das VMs
As máquinas virtuais podem ser divididas em duas grandes famílias (SMITH &
NAIR, 2005):
 Máquinas virtuais de aplicação (Process Virtual Machines):
ambientes de máquinas virtuais destinados a suportar apenas
processos ou aplicações convidadas específicas. A máquina virtual
Java é um exemplo desse tipo de ambiente.
 Máquinas virtuais de sistema (System Virtual Machines):
ambientes de máquinas virtuais construídos para suportar sistemas
operacionais convidados completos, com aplicações convidadas
executando sobre eles. Exemplos: VMware®, VirtualBox®,
VirtualPC® entre outros.
19
Figura 6- Máquinas virtuais de aplicação (A) e de sistema (B)
2.1.7 Algumas soluções de virtualização
A VMware é uma empresa de origem norte-americana especializada em
virtualização. Seus produtos são bastante conhecidos no mercado e atendem a
aplicações dos mais variados tamanhos. Um deles é o VMware Player, um software
gratuito de virtualização que permite ao usuário doméstico criar uma máquina virtual
para rodar outros sistemas operacionais no Windows ou no Linux.
Outra solução bastante conhecida da empresa é o VMware Server, que é um
software grátis que cria máquinas virtuais no nível de aplicação de um servidor
Windows ou Linux (um sistema operacional host ou hospedeiro), mas tem a proposta
de atender ao segmento de servidores de pequeno e médio porte.
O VMware ESX Server é capaz de abstrair processador, memória,
armazenamento e recursos de rede em várias máquinas virtuais, e sua instalação é feita
diretamente no hardware de servidor, provendo virtualização abaixo do sistema
operacional. O servidor físico é particionado em várias máquinas virtuais, que são
cópias do sistema completo. Nelas é possível executar sistemas operacionais e
aplicações Windows, Linux, Solaris e NetWare sem qualquer modificação.
20
As soluções pagas da empresa, no entanto, são muito mais amplas em recursos,
e podem atender desde servidores mais simples até grandes centros de dados.
A Microsoft também tem presença expressiva no mercado de virtualização,
especialmente porque os seus softwares da categoria se integram facilmente aos seus
sistemas operacionais - pelo menos na maioria das vezes. Um deles é o gratuito
Virtual PC, que permite ao usuário rodar em um computador com Windows versões
antigas da plataforma ou mesmo outros sistemas operacionais, como distribuições
Linux.
Mas o destaque mesmo fica por conta do Hyper-V, uma solução de
virtualização que é integrada à linha de sistemas operacionais para servidores da
empresa (como o Windows Server 2012), embora também funcione em determinadas
versões para uso doméstico ou em escritórios (como o Windows 8).
Tendo como base o conceito de hypervisor, o Hyper-V consegue lidar com
vários cenários de virtualização, inclusive aqueles de alto desempenho, podendo
trabalhar com data centers virtuais.
Entre os vários recursos do Hyper-V está uma funcionalidade que permite
passar máquinas virtuais de um servidor para outro (para que o primeiro seja reparado,
por exemplo) e a capacidade de criar réplicas - é possível ter um número ilimitado de
"cópias" de VMs para utilizá-las em testes ou cobrir imediatamente um serviço que
ficou indisponível. O Hyper-V Server 2012 aumenta significativamente a
escalabilidade, tanto na horizontal como vertical em comparação com as outras
versões anteriores, sendo possível virtualizar praticamente qualquer carga de trabalho.
O Hyper-V Server é uma solução simples de virtualização de servidores para qualquer
empresa.
21
Figura 7- Hyper-VServer
Xen é outro nome bastante forte quando o assunto é virtualização. Trata-se de
uma solução baseada em VMM que teve seu desenvolvimento promovido pela
Universidade de Cambridge, no Reino Unido, sendo um monitor de máquina virtual
(VMM ou hypervisor), em software livre, para arquiteturas x86, e o seu código-fonte
pode ser acessado por qualquer pessoa. Por isso, seu uso é bastante difundido no meio
acadêmico e por entusiastas de sistemas Linux, por exemplo. O projeto é compatível
com várias plataformas e arquiteturas.
Apresenta uma solução para virtualização um pouco diferente, consiste em
criar um hypervisor, responsável por controlar os recursos das máquinas virtuais, mas
que não possui drivers de dispositivos. Por isso, não é possível rodar um sistema
operacional diretamente no hypervisor.
Em 2007, a XenSource, companhia que mantinha o projeto, foi comprada pela
Citrix, outra grande empresa do segmento de virtualização. Assim, também é possível
encontrar soluções pagas desta que levam o nome Xen.
22
Figura 8- Arquitetura do Xen (Carissimi 2008)
O VirtualBox é um projeto iniciado em 2007 por uma empresa alemã de nome
Innotek, mas que hoje pertence à Oracle. Sua proposta é a de permitir ao usuário rodar
um sistema operacional dentro do outro sem enfrentar complexidade. É um produto de
alto desempenho para clientes corporativos, sendo também a única solução
profissional que está disponível gratuitamente como software de código aberto sob os
termos da GNU General Public License (GPL), suportando um grande numero de
sistemas operacionais convidados, podendo rodar em Windows, Linux, Macintosh e
Solaris.
2.1.8 Virtualização do servidor
A Virtualização de Servidor é a técnica de execução de um ou mais servidores
virtuais sobre um servidor físico, com maior densidade de utilização de recursos
(hardware, espaço e etc.), permitindo que isolamento e segurança sejam mantidos.
Com a Virtualização de Servidor, agregam-se vários benefícios ao ambiente
computacional das empresas, principalmente:
 Consolidação de Servidores: Muitos servidores em uso pelas
organizações são por vezes subutilizados, e implantando múltiplos
servidores em um numero menor de servidores físicos, será possível
aumentar a utilização média de recursos dos servidores, enquanto
diminui o numero de máquinas.
23
 Isolamento de Aplicação ou Serviço: Com desenvolvimento de
máquinas virtuais isoladas, a execução dos serviços e aplicações é feita
em Sistemas Operacionais diferentes, impedindo que uma aplicação
afete outra quando se faz uma atualização ou mudança, sendo melhor
do que executar diversas aplicações em um único Sistema Operacional.
 Implantação de Servidores Simplificada: Com a criação de imagens
padrão de servidores virtuais, podem-se implantar máquinas virtuais de
forma mais simples, não precisando fazer aquisição de um novo
hardware. Observando sempre que a utilização de recursos
compartilhados dentro de um host poderá levar a adquirir um novo
hardware para executar suas Máquinas Virtuais.
 Maior disponibilidade de Aplicações e Serviços: Como a aplicação
ou serviço não está mais conectado diretamente a um hardware
específico, fica mais fácil assegurar disponibilidade e recuperação.
Algumas tecnologias permitem, inclusive, migrar uma máquina virtual
de um host a outro host sem interrupção da máquina virtual.
 Execução de múltiplos sistemas operacionais numa única
plataforma: Com a virtualização é possível utilizar em único servidor
físico, diferentes sistemas operacionais como Windows Server 2003 e
Windows Server 2008 R2 e até mesmo Linux.
2.2 Definições de RAID
O termo RAID é uma estrutura que se propõe a solucionar problemas
associados com o armazenamento de grandes quantidades de dados. Ela é associada
sempre à cópia de segurança.
O princípio fundamental de uma estrutura RAID é combinar: vários discos
rígidos físicos em uma estrutura lógica de discos de forma a aumentar a confiabilidade
e o desempenho do ambiente. O conjunto de discos independentes em RAID armazena
informações de forma redundante, viabilizando a recuperação de dados em caso de
falha física de um dos discos, tendo como principal objetivo aumentar o rendimento e
o nível de proteção de dados.
24
2.2.1 Estrutura RAID
Em determinados momentos, nossos discos rígidos enchem de dados, ficam
sem espaço livre e, portanto perdem a capacidade de armazenar mais informação e
com isto o seu propósito. Outras vezes simplesmente deixam de funcionar.
Entre todos os componentes que se encontram nos nossos equipamentos o
disco rígido é o que mais sofre. Temos que ter em conta que se trata de um dispositivo
que gira a mais ou menos 10 mil voltas por minuto e isso durante horas e horas. O
disco rígido será por isso mesmo geralmente é o primeiro a danificar-se e o primeiro
na tornar-se pequeno, e se isto for pouco, além disso, é o elemento mais lento, devido
a ser o único que incorpora uma parte mecânica. A tecnologia RAID trata de melhorar
todos estes problemas e em geral, desenhado corretamente, consegue-o.
Ainda que esta tolerância a erros dos sistemas os torne imunes a falhas e relaxe
os administradores que muitas vezes utilizam implementação de um sistema RAID
como alternativa às cópias de segurança.
2.2.2 Implementações RAID
Um sistema RAID pode configurar-se e gerir-se mediante hardware ou
software. Além disso, existem sistemas híbridos. Daqui vêm às expressões “RAID por
Hardware” e “RAID por Software”.
Um “RAID or Hardware” requer que o equipamento tenha pelo menos uma
controladora, já num sistema “RAID por Software” os discos são conectados a uma
controladora de discos convencional, seja IDE, SATA, SCSI, SAS ou Fibra Channel.
2.2.3 Diferenças entre os níveis de RAID
Na sua origem a especificação RAID sugeria certas combinações diferentes de
discos, ao que se chamava “níveis de RAID”. A cada uma atribuía-se um número
RAID-0, RAID-1, RAID-2, etc. Com o passar do tempo a tecnologia expandiu-se e
apareceram inúmeras implementações e métodos sendo alguns deles muito distintos
dos originais, ainda que se tenha conservado o costume de chamá-los por números.
Isto pode levar a alguma confusão dado que um conjunto RAID-5, por exemplo, pode
25
ser totalmente diferente de outro RAID-5.
O RAID-5 é um modo é muito utilizado em servidores com um grande número
de HDs. Ele utiliza um método bastante engenhoso para criar uma camada de
redundância, sacrificando apenas uma fração do espaço total, ao invés de
simplesmente usar metade dos HDs para armazenar cópias completas, como no caso
do RAID-1.
O RAID-5 usa um sistema de paridade para manter a integridade dos dados. Os
arquivos são divididos em fragmentos de tamanho configurável e, para cada grupo de
fragmentos, é gerado um fragmento adicional, contendo códigos de paridade.
Note que, ao invés de reservar um HD inteiro para a tarefa, os códigos de
correção são espalhados entre os discos. Desta forma, é possível gravar dados
simultaneamente em todos os HDs, melhorando o desempenho.
O RAID-5 pode ser implementado a partir de 3 discos. Independentemente da
quantidade de discos usados, sempre temos sacrificado o espaço equivalente a um
deles. Ou seja, quanto maior é a quantidade de discos usados no array, menor é a
proporção de espaço desperdiçado.
Graças à forma como os bits de paridade são dispostos, é possível recuperar os
dados de qualquer um dos HDs que eventualmente falhe. Mais ainda, o sistema pode
continuar funcionando normalmente, mesmo sem um dos HDs.
A paridade consiste em adicionar um bit adicional para cada grupo de bits. Ao
usarmos 5 HDs, por exemplo, teremos um bit extra para cada 4 bits de dados.
Caso dentro destes 4 bits exista um número par de bits 1, então o bit de
paridade é 0. Caso exista um número ímpar de bits 1, então o bit de paridade é 1.
Veja que, graças ao bit de paridade, é possível saber apenas que, dentro do
grupo de 4 bits existe um número par ou ímpar de bits 1. Isso é o suficiente para
recuperar qualquer um dos 4 bits que seja perdido, desde que apenas um bit de cada
grupo seja perdido e que se saiba qual dos bits foi perdido.
26
No RAID-5 cada um dos bits dentro de cada grupo fica guardado em um dos
HDs. Quando um deles é perdido, a controladora sabe exatamente quais bits foram
perdidos e têm condições de recuperá-los usando uma verificação muito simples. A
controladora pode manter o sistema funcionando mesmo sem um dos HDs, realizando
estes cálculos em tempo real para obter os dados que estavam armazenados nele.
Quando o HD é finalmente substituído, a controladora reescreve todos os dados
(usando o mesmo processo) e o sistema volta ao estado original.
Existe também a possibilidade de adicionar um ou mais discos sobressalentes
num array. Estes HDs "extras" são chamados de hot-spares e são utilizados
automaticamente caso algum dos HDs titulares falhe, permitindo que o array seja
restaurado imediatamente.
O uso de hot-spares é muito comum em grandes arrays RAID-5 (ou RAID-6)
usados em grandes
Tabela 1: Tipos de níveis de RAID
2.3. Escopo do projeto
As definições abaixo foram definidas para implantar o projeto proposto para a
Univen Petróleo.
 04 servidores Dell™ PowerEdge™ T710 /32 GB RAM /06 discos
de 250 GB em RAID-5 com 04 interfaces de rede.
27
 Storage Dell Equal Logic PS4100E com 20 discos de 450 GB I-
SCSI
 Tape library Dell Power Vault, LT0-5 com 24 fitas
 Solução de backup CA ARCserve
 Soluções VMware vSphere-4 e VMware View-5
Modelando com as seguintes aplicações: SAP, banco de dados Oracle, File
Server, Antivírus e Proxy-server.
2.4 Especificações técnica – Servidores
O Dell™ PowerEdge™ T710 oferece uma capacidade de utilização inspirada
no cliente, com uma excelente uniformização do sistema e da imagem. O Dell™
PowerEdge™ T710 inclui uma disposição dos componentes e uma colocação da fonte
de alimentação simples e lógica, para uma instalação rápida e uma implementação
simplificada.
Figura 9- Dell PowerEdge T710 Server
Com um máximo de 16 unidades de disco rígido e até 144 GB de memória, o
Dell™ PowerEdge™ T710 é ideal para uma computação de grande capacidade. Um
design inspirado no cliente oferece uma excelente uniformização do sistema, junto
com uma disposição dos componentes e uma colocação da fonte de alimentação
simples e lógica, para uma instalação rápida e uma implementação simplificada.
28
Concebido para virtualização, o Dell™ PowerEdge™ T710 disponibiliza
processadores Intel® Xeon® série 5500 e 5600, hipervisores incorporados, memória
expandida e E/S. Os clientes podem escolher seu hipervisor entre desenvolvedores
como VMware® ou Microsoft® , o que permite a virtualização com apenas alguns
cliques do mouse.
Ele consegue realizar um conjunto completo de funções de provisiona mento,
como implantação de sistema, atualizações de sistema, configuração de hardware e
diagnóstico, em uma única interface intuitiva chamada Unified Server Configurator
(USC), em um ambiente anterior ao sistema operacional. Ele foi projetado para
eliminar a necessidade de várias mídias distintas de CD/DVD.
O controlador de ciclo de vida Dell foi desenvolvido para simplificar as tarefas
do administrador. Ele consegue realizar um conjunto completo de funções de
provisiona mento como implantação de sistema, atualizações de sistema, configuração
de hardware e diagnóstico, em uma única interface intuitiva chamada Unified Server
Configurator (USC), em um ambiente anterior ao sistema operacional. Ele foi
projetado para eliminar a necessidade de várias mídias distintas de CD/DVD.
29
Tabela 2: Dell™ PowerEdge™ T710 features
Tabela 3: Opções de virtualização suportada
30
2.5 Nível de RAID implementada
No nosso projeto utilizaremos a configuração com 6 HDs de 250 GB.Dessa
forma teremos 1,25 TB de espaço disponível e 250 GB de espaço consumido pelos
códigos de paridade.
Figura 10- Configuração de RAID-5 com 6 arrays x 250 GB
2.6 Armazenamento virtualizado - Equal Logic PS4100E
O Storage Dell Equal Logic é requisitado quando precisamos dominar tarefas
que exigem bastante dados.
Figura 11- Equal Logic PS4100E iSCI SAN(Front Panel)
Ideal para necessidades de armazenamento crescentes, o array iSCI GbE
PS4100E é uma solução Dell Fluid Data™ que oferece uma arquitetura virtualizada,
software corporativo e fácil administração por um preço acessível.
B
it de
Parid
ade
Bit de paridade
31
Com ele é possível integrar combinações completas de snapshot, replicação e
aplicativos para proteção de dados e recuperação de desastres.
Podemos gerenciar a SAN Equal Logic, inclusive arrays PS4100 em local
remoto, com o Equal Logic SAN HeadQuarter, além de podermos expandir a SAN
Equal Logic, adicionando os arrays PS4100(no máximo dois por grupo) e PS6100 para
ajustar a escala.
Com HDs 12 NL-SAS de 3,5” e até 36 TB de capacidade, o PS4100E oferece o
menor custo por TB na linha PS4100. O PS4100E, juntamente com todos os outros
arrays PS4100 series, apresenta:
Para o nosso projeto utilizaremos a configuração de 24 unidades de troca
rápida (discos) e Equal Logic Array Software.
Abaixo citaremos algumas features do PS4100E.
 Controladora dupla para redundância integrada (2 portas GbE por
controladora)
 Porta de gerenciamento 10/100 dedicada por controladora
 Backplane SAS de 6 Gb
 Drives NL-SAS de 7,2K, SAS de 10K ou SAS de 15K
 Failover de porta vertical, projetado para permitir que você mantenha a
largura de banda total no caso de uma falha da porta de rede
 Firmware de array e software de host sem licenças ou taxas adicionais.
Figura 12- Equal Logic PS4100E(Back Panel)
32
Ainda com o software de array Equal Logic™, podemos atender aos requisitos
de gerenciamento de dados conforme abaixo:
 Replicação síncrona: mantenha duas cópias idênticas de um volume
em dois pools de armazenamento diferentes do mesmo PS Series para
obter proteção de dados em tempo real.
 Desmapeamento de volume: recupere o espaço não utilizado e que
tenha sido previamente alocado para usar melhor a capacidade do
armazenamento e de forma mais econômica.
 Empréstimo de espaço do snapshot: aumente temporariamente o
espaço para snapshots disponível de um volume pegando emprestado
com a reserva de snapshot de outros volumes e o espaço livre do pool, o
que aumentará seu gerenciamento de capacidade.
2.7 Carregador de fitas Dell Power Vault 124T
O carregador de fitas automático Power Vault 124T (Autoloader) maximiza a
proteção de dados em rack de modo expansível e flexível. Sua arquitetura e magazine
permitem rápido gerenciamento e substituição de fitas. Para o nosso projeto
utilizaremos o armazenamento “Power Vault 124T LTO-5-140” suportando até 24
TB com capacidade do cartucho(original) de 1,5 TB. Abaixo citaremos algumas
features desse carregador.
 Ideal para consolidação de múltiplos servidores ou servidores remotos,
com configuração e gerenciamento de Backup automatizado e não
assistido.
 Taxas de transferência nativas máximas de 504 GB/h (LTO-5)
 Escalabilidade oferecida pelas duas magazines de fita, permitindo o
gerenciamento de até 16 fitas com 2 magazines.
33
 Compatibilidade com servidores Dell e servidores x86 IBM e HP
 Tempo para inventário da fita: menos do que 75 segundos
O software de backup implementado para o carregador de fitas será o
Technologies TapeWare™ .
Figura 13- Dell Power Vault 124
2.8 Software CA ARCserve Backup
Frente a uma plataforma altamente confiável de proteção de dados, o CA
ARCserve Backup simplificou a execução dos softwares de proteção e recuperação
através de uma interface de fácil uso afim de otimizar o tempo de implementação com
os benefícios do melhor custo em comparação as competitividades do mercado.
Este método simples e unificado permite identificar os arquivos de acordo com
os parâmetros mais usuais como a última data de acesso ou até mesmo o seu tempo de
vida, havendo uma maior necessidade, é possível recuperá-los através do Archive
Manager.
Pensando na preservação e na velocidade do tráfego de rede, o CA ARCserve
Backup reduz as janelas de backup ao arquivar os dados em disco, sendo assim, além
de manter a velocidade, gerencia os volumes crescentes de dados, intensificando o
investimento da infraestrutura.
O software CA ARCserve Backup, proporciona um excelente conglomerado de
vantagens e benefícios que facilitam o gerenciamento.Abaixo citamos algumas:.
34
 Monitoração, de maneira rápida e fácil, informações relevantes para
ajudar no gerenciamento do desempenho e da operação do ambiente
de backup;
 Eliminação de dados duplicados;
 Suporte à virtualização;
 Elaboração de relatórios de Gerenciamento de Recursos de
Armazenamento;
 Redução de risco operacional e empresarial;
Figura 14- BrightStar ARCserve Backup
2.9 Solução VMware vSphere-4
O VMware vSphere é a plataforma de virtualização líder do setor para criação
de infraestruturas em nuvem. Ele permite aos usuários executar aplicativos essenciais
aos negócios com segurança e responder com mais rapidez às necessidades de
negócios.
O vSphere acelera a mudança dos data centers existentes para a computação
em nuvem. Além disso, ele fornece a base para as ofertas de nuvem pública
compatíveis, abrindo caminho para o modelo de nuvem híbrida. Com mais de 250.000
clientes no mundo todo e o suporte de mais de 2.500 aplicativos de mais de 1.400
parceiros ISV, o VMware vSphere é a plataforma confiável para qualquer aplicativo.
Essas mudanças formam a estrutura para um modelo de custo de TI mais
moderno, que se baseia no consumo e nos benefícios, em vez de nos componentes e na
35
capacidade. O novo modelo de licenciamento do vSphere continua a ser baseado em
licenças de processador e elimina a atribuição de direitos físicos restrita dos núcleos de
CPU e da RAM física por servidor e os substitui pela atribuição de direitos única
baseada em virtualização da memória virtual em pool (vRAM).
 Consolidação e otimização do hardware de TI, sendo que ele permite
que as organizações de TI retardem projetos de expansão de data center
dispendiosos e interruptivos, tornando possível consolidar 15 ou mais
máquinas virtuais em um único servidor físico, sem prejudicar o
desempenho nem o throughput.
 Reduz as despesas operacionais gerais e simplifica significativamente o
gerenciamento de ambientes de TI de desenvolvimento, controle de
qualidade e produção e geograficamente distribuídos.
 É a única plataforma de virtualização que oferece aos clientes a
capacidade de perceber os benefícios da computação em nuvem e, ao
mesmo tempo, manter a segurança, a conformidade e o total controle
sobre os ativos corporativos.
2.9.1 Serviços de aplicativos
 O vSphere vMotion permite a migração em tempo real de máquinas
virtuais entre servidores sem interrupção para os usuários nem perda de
serviço, eliminando a necessidade de programar o tempo de inatividade
de aplicativos para manutenção do servidor.
 O vSphere HA (High Availability) permite reinício automatizado e
econômico em poucos minutos de todos os aplicativos, no caso de
falhas de hardware ou do sistema operacional. Hot Plug permite que
armazenamentos virtuais e dispositivos de rede sejam conectados ou
desconectados das máquinas virtuais sem interrupção nem tempo de
inatividade.
 Hot Extend de discos virtuais permite que armazenamentos virtuais
36
sejam adicionados às máquinas virtuais em execução sem interrupção
nem tempo de inatividade.
Figura 15- VMware vSphere 4
2.9.2 Serviços de gerenciamento
 O vSphere Update Manager automatiza o rastreamento, a aplicação
de patches e a atualização de hosts do VMware vSphere, e também de
aplicativos e sistemas operacionais.
 O vSphere Web Client permite que os administradores de TI
gerenciem as principais funções do VMware vSphere de qualquer
navegador, de qualquer lugar do mundo. O VMware vCenter
Converter permite que os administradores de TI convertam
rapidamente servidores físicos e máquinas virtuais terceirizadas em
máquinas virtuais da VMware.
 O VMware vCenter Agent permite que os hosts vSphere sejam
conectados ao VMware vCenter Server para proporcionar
gerenciamento centralizado de todos os hosts e máquinas virtuais
37
Figura 16- vSphere ESX Server
2.10 Solução VMware View 5
O VMware View é uma solução de virtualização de desktop que simplifica a
capacidade de gerenciamento e o controle da TI, enquanto fornece a experiência de
usuário final de mais alta fidelidade em vários dispositivos e redes. A solução
VMware View ajuda a organização de TI a automatizar o gerenciamento de desktops e
aplicativos, reduzir gastos e aumentar a segurança de dados por meio da centralização
do ambiente de desktop. Essa centralização resulta em mais liberdade para o usuário
final e maior controle para as organizações de TI. Ao encapsular os sistemas
operacionais, aplicativos e dados de usuário em camadas isoladas, as organizações de
TI podem oferecer um desktop moderno. Ela pode, então, fornecer serviços de nuvem
dinâmicos e flexíveis como aplicativos, comunicações unificadas e gráficos 3D para
produtividade real e maior agilidade comercial.
Diferente de outros produtos de virtualização de desktop, o VMware View é
baseado e totalmente integrado ao vSphere, a plataforma de virtualização líder do
mercado, permitindo aos clientes aumentar o valor da infraestrutura VMware e de seus
recursos de nível empresarial, como alta disponibilidade, recuperação de desastres e
continuidade de negócios.
Com o VMware View, os componentes do desktop são "desassociados" de
dispositivos físicos e fornecidos como um serviço gerenciado de um local
centralizado, como o data center, ou da nuvem. O VMware View também permite o
38
fornecimento de um desktop moderno por meio da virtualização do SO do desktop, de
aplicativos e dados de usuários. Os usuários finais podem se conectar aos seus
desktops, aplicativos e dados por meio de vários dispositivos e por qualquer tipo de
conexão de rede para uma experiência de desktop familiar e otimizada. Com o
gerenciamento central de desktops, aplicativos e dados de usuários no data center, as
organizações se beneficiam de uma melhor capacidade de gerenciamento e controle, e
os usuários finais se beneficiam de acesso flexível e níveis de serviço aprimorados.
2.10.1 Recursos da solução View 5
No nosso projeto implementaremos o VMware View 5 , que inclui muitas
melhorias voltadas à experiência do usuário final e ao controle da TI. Alguns dos
recursos mais importantes são:
 PCoIP Optimization Controls: fornece eficiência de protocolo e
permite que os administradores de TI definam a configuração da
largura de banda — por requisito de caso de uso, usuário ou rede
para consumir até 75% menos largura de banda.
 PCoIP Continuity Services: fornece uma experiência de usuário
final contínua seja qual for a confiabilidade da rede, detectando
interrupções e reconectando automaticamente a sessão.
 PCoIP Extension Services: permite que ferramentas baseadas em
Windows Management Instrumentation (WMI) coletem mais de 20
estatísticas de sessão para monitoramento, tendências e solução de
problemas de suporte do usuário final.
 View Media Services for 3D Graphics: permite que desktops do
View executem aplicativos 3D básicos, como Aero, Office 2010, ou
os que exigem OpenGL ou DirectX, sem placas gráficas
especializadas nem dispositivos clientes.
 View Media Services for Integrated Unified Communications:
integra VoIP (Voice over IP) e a experiência do View para o
39
usuário final por meio de uma arquitetura que otimiza o
desempenho do desktop e das comunicações unificadas.
 View Persona Management: (edições View Premier apenas)
associa dinamicamente uma persona de usuário a desktops
flutuantes independentes. Os administradores de TI podem
implantar desktops flutuantes independentes fáceis de gerenciar
para mais casos de uso, enquanto permitem que a personalização de
usuário persista entre sessões.
 View Client para Android: permite que os usuários finais com
tablets baseados em Android acessem os desktops virtuais do View.
 Configurações de segurança aprimoradas: permitem a
personalização do tratamento de certificados de cliente usando um
modelo de certificado de navegador estabelecido.
 Suporte para o VMware vSphere 5: aproveita a funcionalidade
mais recente da plataforma líder de infraestrutura em nuvem para
serviços de desktop altamente disponíveis, dimensionáveis e
confiáveis.
O VMware View 5 possui 2 versões: A VMware View Enterprise e VMware
View Manager. A versão VMware Enterprise engloba os componentes VMware
vSphere e o VMware View Manager, enquanto a versão Premier, além de todos esses
citados é composto por VMware View Persona Management, Composer, vShield
EndPoint, ThinApp, e View Client with Local Mode.O View 5 é compatível com o
vSphere versão 4 e superior.
40
Figura 17- Connection Server 5
2.11 Sistema operacional - Desktop
Em todas as máquinas serão instalados o sistema operacional Debian Squeeze
6.0 com o gerenciador de janelas GNOME 3.
O Debian é especialmente conhecido pelo seu sistema de gestão de pacotes,
chamado APT, que permite: atualizações relativamente fáceis a partir de versões
realmente antigas; instalações quase sem esforço de novos pacotes e remoções limpas
dos pacotes antigos.
Figura 18- Debian 6.0 Squeeze com GNOME
2.12 Sistema operacional – Servidor
O sistema operacional dos servidores escolhido é o Red Hat Enterprise Linux
5, que é uma distribuição de Linux muito conhecida, líder no mercado corporativo nos
Estados Unidos, criada e mantida pela Red Hat.
41
Sua distribuição baseia-se no conceito de pacotes.Um grupo de programadores
na Carolina do Norte decidiu tornar o Linux mais fácil para possibilitar às pessoas uma
experiência mais tranquila com o mesmo. Como muitos grupos, seu objetivo era
empacotar todos os bits necessários numa distribuição coerente, facilitando aos
inexperientes o contato com o novo sistema operacional. No entanto. esta distribuição
tinha uma característica distinta das demais. Em vez de ser uma cópia de um disco
rígido que tivesse o Linux instalado, ou um conjunto de disquetes com partes
diferentes do sistema operacional que podiam ser copiadas, esta distribuição foi
baseada no conceito de pacotes.
Cada pacote fornece um pedaço diferente de software configurado,
completamente testado e pronto para rodar. Se o usuário quiser instalar um novo
programa, poderá carregar o pacote e instalá-lo, podendo imediatamente utilizá-lo. Se
o usuário quiser remover algum programa, poderá removê-lo com um único comando.
Este conceito ainda facilita as atualizações, uma vez que os pacotes são carregados de
repositórios pré-configurados.
Figura 19- Red Hat Enterprise Linux 5
2.13 Proxy
O Proxy atua como intermediário entre a rede interna da Univen Petróleo e a
internet. Ele interrompe a conexão entre o host da LAN e da internet, estabelecendo
duas novas conexões.
42
Uma entre o host da LAN e ele próprio e outra entre ele e a internet, fazendo a
checagem se ele pode fazer ou não o forward dos pacotes. Em caso negativo ele
descarta a conexão. Com o Proxy a rede da Univen Petróleo terá um ganho de
desempenho no acesso à internet, uma vez que o Proxy possui um cache e cada vez
que uma pessoa acessa uma página ele guarda o conteúdo desta para posteriores
acessos.
Outro ganho é com a relação à segurança, pois com o Proxy nós restringiremos
página de conteúdos impróprios do tipo páginas de sexo, pornografia, bate papo, entre
outros.
2.14 Solução antivírus – AVAST
Como todos sabem a internet encontra-se repleta de pragas virtuais como vírus,
trojans e mais uma infinidade de códigos maliciosos. Uma das alternativas para evitar
problemas e dores de cabeça com essas pragas é utilizar um antivírus atualizado além
de evitar arquivos e páginas suspeitos.
Ainda que o Linux possua uma parcela bem menor de mercado do que a
Microsoft e menos visado por criadores de pragas é recomendável a instalação do
antivírus, devido ao grande crescimento da plataforma.
Baseando nessas premissas, definiremos o antivírus AVAST para todos os
desktops e servidores.
3. UM CASO DE SUCESSO – GENERAL ELETRIC
General Eletric economiza US$ 1,4 milhão por ano com consolidação de
servidores.
"Atuando em vários mercados, como geração de energia, eletrodomésticos,
motores de avião, serviços financeiros e outros a General Eletric, começou a investir
em virtualização do seu parque tecnológico em 2007. Conforme o Chief Information
Officer (CIO) da GE para a America Latina, João Lencioni, 50% das unidades da
empresa já estão integradas ao centro de compartilhamento de recursos. A Corporação
criou uma unidade global responsável pela instalação e gerenciamento da
43
infraestrutura de TI nos mais de 100 países que atua, sendo que a região da America
Latina, integrada a unidade global, 60% dos servidores já estão virtualizados.
Foi usada nesta primeira fase a solução vSphere, da VMware, e a próxima
etapa como foco os sistemas de armazenamento, objetivará virtualizar as soluções de
storage, que atenderá as demais demandas de infraestrutura."
44
4. CONCLUSÃO
A virtualização é uma técnica emergente que vem se aprimorando, estando cada
vez mais presente na área de TI, começando a fazer parte do Parque Tecnológico de
um conjunto cada vez maior de empresas com soluções de gerenciamento de
ambientes computacionais.
Segundo a revista INFO (INFO 249) “80% (oitenta por cento) das grandes e
médias empresas brasileiras estão investindo em virtualização e 67% (sessenta e sete
por cento) foi o crescimento do mercado mundial de software de virtualização em
2005”.
Neste trabalho foram apresentados os diferentes tipos de virtualização
existentes atualmente, as principais ferramentas e aplicativos em geral, estudos sobre
armazenamento de dados, softwares, e sistemas operacionais, classificadas algumas
máquinas virtuais e algumas soluções de virtualização, mostrando ser uma área que
projeta grande desenvolvimento tecnológico e que muito vai agregar ao conhecimento
computacional num futuro próximo.
Assim, entendemos que a virtualização é uma proposta muito atraente que vem
trazendo diversos benefícios, mas ainda muitos dos seus aspectos precisam de mais
estudos, pois existem questões que ainda não estão resolvidas completamente, e está
também sujeito a algumas falhas, sendo por outro lado que sua implantação exige um
alto investimento inicial.
Por fim, percebemos que a implantação da virtualização é uma decisão que
para ser tomada precisam ser avaliados uma série de fatores, ponderando os riscos e
benefícios, sendo o mais correto construir um projeto de médio e longo prazo para sua
instalação, como vimos que vem sendo executado por algumas empresas e
corporações que já iniciaram este conceito para modernização do seu Parque
Tecnológico, considerando todos os fatores de economicidade e gerenciamento
centralizado do sistema.
45
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.gta.ufrj.br/grad/08_1/virtual/index.html
http://www.tecmundo.com.br/web/1624-o-que-e-virtualizacao-.htm#ixzz2SXm9plxU
http://pt.wikipedia.org/wiki/Virtualiza%C3%A7%C3%A3o_de_servidor
http://www.infonet.edu.br
http://cio.uol.com.br/tecnologia/2010/01/11/virtualizacao-quatro-casos-de-sucesso-no-
brasil/
LNCC – Laboratório Nacional de Computação Científica
ISTCC – Instituto Superior de Tecnologia em Ciências da NEXT GENERATION
CENTER
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE – Instituto de Informática
http://www.redhat.com
http://www.pt.wikipedia.org
http://www.flavioblogg.blogspot.com.br
http://www.hardware.com.br
http://www.free.avgbrasil.com.br
http://www.forumdebian.com.br
http://www.vmware.com
http://www.citrix.com.br
http://www.trinite.com.br
http://www.equallogic.com
http://www.dell.com
http://www.computerworld.uol.com.br

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  • 1. UNIP INTERATIVA Projeto Integrado Multidisciplinar Gestão da Tecnologia da Informação PROJETO DE INTEGRAÇÃO DE REDE DE COMPUTADORES Virtualização de servidores e computadores na Univen Petróleo Santa Bárbara d’Oeste/SP Butantã/SP 2013
  • 2. UNIP INTERATIVA Projeto Integrado Multidisciplinar Cursos Superiores de Tecnologia PROJETO DE INTEGRAÇÃO DE REDE DE COMPUTADORES Virtualização de terminais na Univen Petróleo Cesar Augusto Jardim RA: 1304613 Antonio Alberto Gomes Figueiredo RA: 1302683 1° Semestre Santa Bárbara d’Oeste Butantã 2013
  • 3. RESUMO Com a recente evolução da tecnologia de máquinas virtuais permitiu-se a adoção em grande escala da virtualização nos sistemas de TI em várias empresas, que propicia além da redução energética, também nos custos em hardware, software e gerência do parque tecnológico. Por outro lado, algumas pesquisas vêm demonstrando possibilidades de aplicação de máquinas virtuais na área de segurança de sistemas. Estas soluções de virtualização de linguagens e de plataformas vêm atualmente despertando grande interesse do mercado, onde várias linguagens são compiladas para máquinas virtuais portáteis e os processadores mais recentes trazem um suporte nativo à virtualização. Atualmente muitas empresas estão implantando esse sistema ou estudando sua possível implantação. Independente do ramo em que a organização atua, é fundamental manter políticas de segurança e de alta disponibilidade das informações e recursos para garantir a continuidade dos negócios. A virtualização é uma tecnologia que permite uma gestão eficiente dos recursos, otimizando a infraestrutura por meio da consolidação de equipamentos e gerenciamento centralizado, gerando economia. Palavras-chave: Máquinas virtuais, redução energética, virtualização.
  • 4. ABSTRACT With the recent evolution of virtual machine technology has enabled the widespread adoption of virtualization on IT systems in various companies, which provides in addition to reducing energy costs as well hardware, software and technology park management. On the other hand, some researches have demonstrated application possibilities of virtual machines in the field of security systems. These virtualization solutions languages and platforms have currently attracting great interest from the market, where several languages are compiled to portable virtual machines and newer processors bring native support for virtualization. Currently many companies are deploying this system or studying their possible implementation. Regardless of the industry in which the organization operates, is essential to maintain political security and high availability of information and resources to ensure business continuity. Virtualization is a technology that enables efficient management of resources, optimizing infrastructure through consolidation and centralized management of equipment, saving. Keywords: Virtual machine, reducing energy, virtualization.
  • 5. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................10 2. DESENVOLVIMENTO ...........................................................................................12 2.1 Conceitos gerais.....................................................................................................12 2.1.1 O conceito de virtualização..........................................................................12 2.1.2 Benefícios da virtualização ..........................................................................13 2.1.3 Desvantagens da virtualização .....................................................................14 2.1.4 Como funciona a virtualização ....................................................................14 2.1.5 Virtualização total e paravirtualização....................................................16 2.1.6 Classificação das VMs.................................................................................18 2.1.7 Algumas soluções de virtualização ..............................................................19 2.1.8 Virtualização do servidor.............................................................................22 2.2 Definições de RAID...............................................................................................23 2.2.1 Estrutura RAID ............................................................................................24 2.2.2 Implementações RAID.................................................................................24 2.2.3 Diferenças entre os níveis de RAID.............................................................24 2.3. Escopo do projeto.................................................................................................26 2.4 Especificações técnica – Servidores.....................................................................27 2.5 Nível de RAID implementada ..............................................................................30 2.6 Armazenamento virtualizado - Equal Logic PS4100E ......................................30
  • 6. 2.7 Carregador de fitas Dell Power Vault 124T .......................................................32 2.8 Software CA ARCserve Backup..........................................................................33 2.9 Solução VMware vSphere-4.................................................................................34 2.9.1 Serviços de aplicativos.................................................................................35 2.9.2 Serviços de gerenciamento...........................................................................36 2.10 Solução VMware View 5 ....................................................................................37 2.10.1 Recursos da solução View 5 ......................................................................38 2.11 Sistema operacional - Desktop...........................................................................40 2.12 Sistema operacional – Servidor .........................................................................40 2.13 Proxy ....................................................................................................................41 2.14 Solução anti-vírus – AVAST ..............................................................................42 3. UM CASO DE SUCESSO – GENERAL ELETRIC ...........................................42 4. CONCLUSÃO .........................................................................................................44 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................45
  • 7. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1- Modelo de Virtualização .............................................................................. 12 Figura 2 - Solução de virtualização.............................................................................. 14 Figura 3- Virtual Machine Monitor ............................................................................. 16 Figura 4- Virtualização Total....................................................................................... 17 Figura 5- Paravirtualização .......................................................................................... 18 Figura 6- Máquinas virtuais de aplicação (A) e de sistema (B)................................... 19 Figura 7- Hyper-VServer ............................................................................................. 21 Figura 8- Arquitetura do Xen (Carissimi 2008)........................................................... 22 Figura 9- Dell PowerEdge T710 Server....................................................................... 27 Figura 10- Configuração de RAID-5 com 6 arrays x 250 GB..................................... 30 Figura 11- Equal Logic PS4100E iSCI SAN(Front Panel).......................................... 30 Figura 12- Equal Logic PS4100E(Back Panel) ........................................................... 31 Figura 13- Dell Power Vault 124................................................................................. 33 Figura 14- BrightStar ARCserve Backup .................................................................... 34 Figura 15- VMware vSphere 4..................................................................................... 36 Figura 16- vSphere ESX Server................................................................................... 37 Figura 17- Connection Server 5................................................................................... 40 Figura 18- Debian 6.0 Squeeze com GNOME ............................................................ 40 Figura 19- Red Hat Enterprise Linux 5........................................................................ 41
  • 8. LISTA DE TABELAS Tabela 1: Tipos de níveis de RAID.............................................................................. 26 Tabela 2: Dell™ PowerEdge™ T710 features ............................................................ 29 Tabela 3: Opções de virtualização suportada............................................................... 29
  • 9. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS TCO Total Cost of Ownership VM Virtual Machine VMM Virtual Machine Manager RAID Redundant Array of Independent Drives IDE Integrated Development Environment SATA Acrônimo para Serial AT Attachment SCSI Small Computer System Interface SAN Storage Area Network HD Hard Disk USC Unified Server Configurator GbE Gigabit ethernet LTO Linear Tape-Open GB/H GigaBit per hour SMP Small Computer System Interface SO System Operational PCoIP PC-over-IP VMI Windows Management Instrumentation APT Advanced Packaging Tool
  • 10. 10 1. INTRODUÇÃO Este trabalho tem como objetivo, analisar o desempenho empresarial de virtualização da infraestrutura de TI e seus vários ambientes, tomando como referência o projeto da Univen Petróleo que resultou na otimização do espaço físico que os servidores ocupavam, além da economia em energia elétrica usada pelas máquinas e sua refrigeração. Por outro lado, a virtualização traz vantagens econômicas às empresas, pois esta tecnologia diminui o desperdício potencializando o campo de aproveitamento de recursos, trazendo um conjunto de benefícios destes serviços utilizados por vários usuários. A virtualização permite que sejam executadas simultaneamente dois ou mais ambientes distintos em uma mesma máquina, permitindo o uso de um mesmo sistema por vários usuários. Um número cada vez maior de empresas tem adotado o thin client como estação de trabalho e principal ponto de acesso às aplicações corporativas, mas não quer dizer que atenda a todas as companhias, ou até mesmo a todas as áreas de uma organização, pois há questionamentos importantes que devem ser feitos antes da decisão de adotar ou não os chamados terminais magros, já que nem sempre o investimento parece muito vantajoso no curto prazo. Quando se fala de thin client ou terminais magros, que são terminais que dependem de um servidor para executar aplicações, a lista de benefícios vai longe: menor custo total de propriedade (TCO), mais segurança, economia, vida útil mais longa, facilidade de manutenção, de gerenciamento e de atualização das aplicações. Várias são as justificativas para a virtualização de desktops e inúmeros benefícios, empresas optaram pelo uso de thin clients ao invés de novos investimentos em estações de trabalho com PCs, devido a vários comparativos de uso das tecnologias. Muitas vezes o investimento pode não parecer vantajoso, quando se compara o custo de uma solução baseada em thin client e PC, pois os valores são muito próximos,
  • 11. 11 mas redução de custos aparece ao longo do tempo. Para começar, a vida útil de um terminal magro é bem maior do que a de um PC. Pode chegar a até dez anos, segundo os fabricantes enquanto nos PCs convencionais isso se reduz para três anos em média. Como todas as aplicações estão centralizadas no servidor, basta atualizar esse equipamento. Se ocorrer defeitos, basta substituir o terminal por outro, praticamente sem interrupção do trabalho, ou a necessidade de recuperar os dados do disco rígido, como ocorre nos PCs.
  • 12. 12 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 Conceitos gerais 2.1.1 O conceito de virtualização Podemos definir o conceito como soluções computacionais que permitem a execução de vários sistemas operacionais e seus respectivos softwares a partir de uma única máquina, seja ela um desktop convencional ou um potente servidor. Figura 1- Modelo de Virtualização Assim, é como se você se deparasse com um ou mais computadores distintos dentro de um só. A diferença é que estas máquinas são virtuais: na prática, elas oferecem resultados como qualquer outro computador, mas existem apenas logicamente, não fisicamente. Cada máquina virtual se traduz em um ambiente computacional completo: praticamente todos os recursos de seu sistema operacional podem ser utilizados, é possível conectá-las em rede, consegue-se instalar aplicativos, enfim. Uma das razões para o surgimento da virtualização é que, anos atrás, na época em que os mainframes dominavam o cenário tecnológico e não havia computadores pessoais, por exemplo, não existia a praticidade de "adquirir, instalar e usar um software" - este era acompanhado de bibliotecas e outros recursos que o tornavam quase que exclusivos ao o computador para o qual foi desenvolvimento originalmente.
  • 13. 13 Desta forma, muitas vezes uma organização que implementava um novo sistema, se via obrigada a adquirir um equipamento apenas para executá-lo, em vez de simplesmente aproveitar o maquinário existente, deixando toda a operação mais cara no final das contas. A virtualização conseguiu resolver este problema: pode-se aproveitar um computador já existente para executar dois ou mais sistemas distintos, já que cada um roda dentro de sua própria máquina virtual. Evita-se, assim, gastos com novos equipamentos e aproveitam-se os possíveis recursos ociosos do computador. 2.1.2 Benefícios da virtualização Nas máquinas virtuais pode ser definido qual é o melhor ambiente para cada execução, com diferentes ferramentas, requerimentos de segurança e o sistema operacional mais adequado para cada serviço. Além disso, cada máquina é isolada das outras, usando uma para determinado serviço, a vulnerabilidade deste não prejudica os demais. Abaixo citamos algumas das vantagens da virtualização, mas a sua utilização oferece vários outros benefícios. Os principais são abordados a seguir:  Melhor aproveitamento da infraestrutura existente  O parque de máquinas é menor  Gerenciamento centralizado  Implementações mais rápidas  Uso de sistemas legados (antigos)  Diversidade de plataformas  Ambiente de testes - segurança e confiabilidade
  • 14. 14 Figura 2 - Solução de virtualização 2.1.3 Desvantagens da virtualização  Segurança: Se o sistema operacional hospedeiro apresentar alguma vulnerabilidade, todas as máquinas hospedadas nesta máquina física estarão vulneráveis, pois o VMM é uma camada de software e como qualquer outro está sujeito a vulnerabilidades.  Implantação: Segundo Matthew, esta migração para ambientes virtualizados exigem um grande investimento inicial, devido à necessidade de equipamentos robustos que atendam de maneira confiável o volume de serviços, cujo retorno só é percebido em longo prazo.  Gerenciamento: É nestes ambientes virtuais instanciados, monitorados, configurados e salvos, que as soluções exigem os maiores investimentos, por ser este um dos maiores contratempos na implantação da virtualização. A plataforma mais flexível e fácil de usar é o VMware, mas ainda apresenta falhas que comprometem a segurança, assim com as demais. 2.1.4 Como funciona a virtualização Uma solução de virtualização é composta, essencialmente, por dois "protagonistas": O primeiro (Host Operating System), diz respeito ao sistema nativo da máquina que ocorrerá a virtualização, executado diretamente no hardware físico, sendo o hospedeiro (host) e o segundo, sistema operacional visitante (Guest Operating
  • 15. 15 System), refere-se aquele que é executado sobre o hardware virtualizado, ou seja, o sistema operacional que é executado na máquina virtual, sendo o hóspede ou convidado (guest). Podemos entender o hospedeiro como sendo o sistema operacional que é executado por uma máquina física. O hóspede, por sua vez, é o sistema virtualizado que deve ser executado pelo hospedeiro. A virtualização ocorre quando estes dois elementos existem. A forma como hospedeiro e hóspedes trabalham varia conforme a solução. Em um método bastante comum há a figura do VMM, que também pode ser chamado de hypervisor, componente de software que hospeda as máquinas virtuais, responsável pela virtualização e controle dos recursos compartilhados pelas máquinas virtuais, tais como: processadores, dispositivos de entrada e saída, memória, armazenagem. Trata- se de uma espécie de plataforma inserida no hospedeiro que recebe os sistemas a serem virtualizados, controlando os seus recursos e mantendo-os "invisíveis" em relação aos outros. Para que possa fazer o seu trabalho, o VMM tem um tratamento diferenciado: ele pode ser executado no "modo supervisor", enquanto que programas comuns (aplicativos) rodam no "modo usuário". No "modo supervisor", o software pode requisitar instruções que lidam diretamente com certos recursos hardware, como funcionalidades específicas do processador. No "modo usuário", estes recursos mais críticos não podem ser acessados diretamente, quando estas máquinas tentam executar uma instrução privilegiada, é gerada uma interrupção e o VMM se encarrega de emular a execução desta instrução, cabendo ao sistema operacional, que trabalha em "modo supervisor", fazer uma espécie de intermediação quando necessário. O hóspede é executado em "modo usuário", mas como a máquina virtual possui um sistema operacional, qualquer requisição de instrução mais crítica solicitada por este é "interceptada" pelo hypervisor, que se encarrega de fornecê-la.
  • 16. 16 Figura 3- Virtual Machine Monitor O VMM precisa ter acesso privilegiado porque cabe a ele alocar os recursos a serem utilizados por cada máquina virtual sob sua responsabilidade, assim como determinar a ordem pela qual cada solicitação destas será atendida. 2.1.5 Virtualização total e paravirtualização A virtualização por meio de Virtual Machine Monitor é comumente dividida em duas técnicas: a virtualização total e a paravirtualização. Na virtualização total, o sistema operacional do hóspede trabalha como se de fato houvesse uma máquina física inteiramente à sua disposição, ou seja, o sistema hospedado ignora a existência da máquina virtual e opera como se funcionasse diretamente sobre o sistema operacional para o qual foi projetado. Desta forma, o sistema não precisa sofrer nenhuma adaptação e trabalha como se não houvesse virtualização ali. O problema é que esta abordagem pode ter algumas limitações consideráveis. Uma delas é o risco de algumas solicitações do hóspede não serem atendidas da maneira esperada. Isso acontece, por exemplo, quando o hypervisor não consegue lidar com determinada instrução privilegiada ou quando um recurso de hardware não pode ser plenamente acessado por não haver drivers(uma espécie de software que "ensina" o sistema operacional a lidar com um dispositivo) na virtualização capazes de garantir sua plena compatibilidade, assim provoca perda de desempenho de processamento, uma vez que o monitor de máquina virtual se utiliza de dispositivos de
  • 17. 17 virtualização que atendem a uma gama de aplicativos e, por isso, possuem uma baixa especialização, não sendo possível ter o máximo desempenho desse aplicativo. Figura 4- Virtualização Total Na paravirtualização, o sistema operacional do hóspede roda em uma máquina virtual similar ao hardware físico, mas não equivalente. Como este método, o hóspede é modificado para recorrer ao hypervisor quando necessitar de qualquer instrução privilegiada e não diretamente ao processador. Assim, o VMM não precisa interceptar estas solicitações e testá-las (tarefa que causa perda de desempenho), como acontece na virtualização total. Além disso, a paravirtualização diminui expressivamente os problemas com compatibilidade de hardware porque o sistema operacional do hóspede acaba podendo utilizar drivers adequados - na virtualização total, os drives disponíveis são "genéricos", isto é, criados para suportar o máximo possível de dispositivos, mas sem considerar as particularidades de cada componente. A principal desvantagem da paravirtualização é a necessidade de o sistema operacional ter que sofrer modificações para "saber" que está sendo virtualizado, podendo gerar custos com adaptação e atualização ou limitações referentes à migração para um novo conjunto de hardware, por exemplo. Porém, o fato de o sistema operacional convidado saber que opera sobre uma máquina virtual e, com isso, mandarem as instruções mais simples diretamente para o hardware diminui a sobrecarga no VMM e permite uma maior especialização dos dispositivos de
  • 18. 18 virtualização, assim os aplicativos operam mais próximos de sua capacidade máxima, melhorando seu desempenho em comparação à virtualização total. Além disso, na paravirtualização, a complexidade das máquinas virtuais a serem desenvolvidas diminui consideravelmente. Figura 5- Paravirtualização Na virtualização total, vale relembrar, não há necessidade de alteração do sistema, mas o procedimento fica sujeita aos problemas mencionados no início deste tópico. Assim, a adoção de um modo ou outro depende de análises e testes que possam determinar qual é mais vantajoso para determinado serviço. 2.1.6 Classificação das VMs As máquinas virtuais podem ser divididas em duas grandes famílias (SMITH & NAIR, 2005):  Máquinas virtuais de aplicação (Process Virtual Machines): ambientes de máquinas virtuais destinados a suportar apenas processos ou aplicações convidadas específicas. A máquina virtual Java é um exemplo desse tipo de ambiente.  Máquinas virtuais de sistema (System Virtual Machines): ambientes de máquinas virtuais construídos para suportar sistemas operacionais convidados completos, com aplicações convidadas executando sobre eles. Exemplos: VMware®, VirtualBox®, VirtualPC® entre outros.
  • 19. 19 Figura 6- Máquinas virtuais de aplicação (A) e de sistema (B) 2.1.7 Algumas soluções de virtualização A VMware é uma empresa de origem norte-americana especializada em virtualização. Seus produtos são bastante conhecidos no mercado e atendem a aplicações dos mais variados tamanhos. Um deles é o VMware Player, um software gratuito de virtualização que permite ao usuário doméstico criar uma máquina virtual para rodar outros sistemas operacionais no Windows ou no Linux. Outra solução bastante conhecida da empresa é o VMware Server, que é um software grátis que cria máquinas virtuais no nível de aplicação de um servidor Windows ou Linux (um sistema operacional host ou hospedeiro), mas tem a proposta de atender ao segmento de servidores de pequeno e médio porte. O VMware ESX Server é capaz de abstrair processador, memória, armazenamento e recursos de rede em várias máquinas virtuais, e sua instalação é feita diretamente no hardware de servidor, provendo virtualização abaixo do sistema operacional. O servidor físico é particionado em várias máquinas virtuais, que são cópias do sistema completo. Nelas é possível executar sistemas operacionais e aplicações Windows, Linux, Solaris e NetWare sem qualquer modificação.
  • 20. 20 As soluções pagas da empresa, no entanto, são muito mais amplas em recursos, e podem atender desde servidores mais simples até grandes centros de dados. A Microsoft também tem presença expressiva no mercado de virtualização, especialmente porque os seus softwares da categoria se integram facilmente aos seus sistemas operacionais - pelo menos na maioria das vezes. Um deles é o gratuito Virtual PC, que permite ao usuário rodar em um computador com Windows versões antigas da plataforma ou mesmo outros sistemas operacionais, como distribuições Linux. Mas o destaque mesmo fica por conta do Hyper-V, uma solução de virtualização que é integrada à linha de sistemas operacionais para servidores da empresa (como o Windows Server 2012), embora também funcione em determinadas versões para uso doméstico ou em escritórios (como o Windows 8). Tendo como base o conceito de hypervisor, o Hyper-V consegue lidar com vários cenários de virtualização, inclusive aqueles de alto desempenho, podendo trabalhar com data centers virtuais. Entre os vários recursos do Hyper-V está uma funcionalidade que permite passar máquinas virtuais de um servidor para outro (para que o primeiro seja reparado, por exemplo) e a capacidade de criar réplicas - é possível ter um número ilimitado de "cópias" de VMs para utilizá-las em testes ou cobrir imediatamente um serviço que ficou indisponível. O Hyper-V Server 2012 aumenta significativamente a escalabilidade, tanto na horizontal como vertical em comparação com as outras versões anteriores, sendo possível virtualizar praticamente qualquer carga de trabalho. O Hyper-V Server é uma solução simples de virtualização de servidores para qualquer empresa.
  • 21. 21 Figura 7- Hyper-VServer Xen é outro nome bastante forte quando o assunto é virtualização. Trata-se de uma solução baseada em VMM que teve seu desenvolvimento promovido pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, sendo um monitor de máquina virtual (VMM ou hypervisor), em software livre, para arquiteturas x86, e o seu código-fonte pode ser acessado por qualquer pessoa. Por isso, seu uso é bastante difundido no meio acadêmico e por entusiastas de sistemas Linux, por exemplo. O projeto é compatível com várias plataformas e arquiteturas. Apresenta uma solução para virtualização um pouco diferente, consiste em criar um hypervisor, responsável por controlar os recursos das máquinas virtuais, mas que não possui drivers de dispositivos. Por isso, não é possível rodar um sistema operacional diretamente no hypervisor. Em 2007, a XenSource, companhia que mantinha o projeto, foi comprada pela Citrix, outra grande empresa do segmento de virtualização. Assim, também é possível encontrar soluções pagas desta que levam o nome Xen.
  • 22. 22 Figura 8- Arquitetura do Xen (Carissimi 2008) O VirtualBox é um projeto iniciado em 2007 por uma empresa alemã de nome Innotek, mas que hoje pertence à Oracle. Sua proposta é a de permitir ao usuário rodar um sistema operacional dentro do outro sem enfrentar complexidade. É um produto de alto desempenho para clientes corporativos, sendo também a única solução profissional que está disponível gratuitamente como software de código aberto sob os termos da GNU General Public License (GPL), suportando um grande numero de sistemas operacionais convidados, podendo rodar em Windows, Linux, Macintosh e Solaris. 2.1.8 Virtualização do servidor A Virtualização de Servidor é a técnica de execução de um ou mais servidores virtuais sobre um servidor físico, com maior densidade de utilização de recursos (hardware, espaço e etc.), permitindo que isolamento e segurança sejam mantidos. Com a Virtualização de Servidor, agregam-se vários benefícios ao ambiente computacional das empresas, principalmente:  Consolidação de Servidores: Muitos servidores em uso pelas organizações são por vezes subutilizados, e implantando múltiplos servidores em um numero menor de servidores físicos, será possível aumentar a utilização média de recursos dos servidores, enquanto diminui o numero de máquinas.
  • 23. 23  Isolamento de Aplicação ou Serviço: Com desenvolvimento de máquinas virtuais isoladas, a execução dos serviços e aplicações é feita em Sistemas Operacionais diferentes, impedindo que uma aplicação afete outra quando se faz uma atualização ou mudança, sendo melhor do que executar diversas aplicações em um único Sistema Operacional.  Implantação de Servidores Simplificada: Com a criação de imagens padrão de servidores virtuais, podem-se implantar máquinas virtuais de forma mais simples, não precisando fazer aquisição de um novo hardware. Observando sempre que a utilização de recursos compartilhados dentro de um host poderá levar a adquirir um novo hardware para executar suas Máquinas Virtuais.  Maior disponibilidade de Aplicações e Serviços: Como a aplicação ou serviço não está mais conectado diretamente a um hardware específico, fica mais fácil assegurar disponibilidade e recuperação. Algumas tecnologias permitem, inclusive, migrar uma máquina virtual de um host a outro host sem interrupção da máquina virtual.  Execução de múltiplos sistemas operacionais numa única plataforma: Com a virtualização é possível utilizar em único servidor físico, diferentes sistemas operacionais como Windows Server 2003 e Windows Server 2008 R2 e até mesmo Linux. 2.2 Definições de RAID O termo RAID é uma estrutura que se propõe a solucionar problemas associados com o armazenamento de grandes quantidades de dados. Ela é associada sempre à cópia de segurança. O princípio fundamental de uma estrutura RAID é combinar: vários discos rígidos físicos em uma estrutura lógica de discos de forma a aumentar a confiabilidade e o desempenho do ambiente. O conjunto de discos independentes em RAID armazena informações de forma redundante, viabilizando a recuperação de dados em caso de falha física de um dos discos, tendo como principal objetivo aumentar o rendimento e o nível de proteção de dados.
  • 24. 24 2.2.1 Estrutura RAID Em determinados momentos, nossos discos rígidos enchem de dados, ficam sem espaço livre e, portanto perdem a capacidade de armazenar mais informação e com isto o seu propósito. Outras vezes simplesmente deixam de funcionar. Entre todos os componentes que se encontram nos nossos equipamentos o disco rígido é o que mais sofre. Temos que ter em conta que se trata de um dispositivo que gira a mais ou menos 10 mil voltas por minuto e isso durante horas e horas. O disco rígido será por isso mesmo geralmente é o primeiro a danificar-se e o primeiro na tornar-se pequeno, e se isto for pouco, além disso, é o elemento mais lento, devido a ser o único que incorpora uma parte mecânica. A tecnologia RAID trata de melhorar todos estes problemas e em geral, desenhado corretamente, consegue-o. Ainda que esta tolerância a erros dos sistemas os torne imunes a falhas e relaxe os administradores que muitas vezes utilizam implementação de um sistema RAID como alternativa às cópias de segurança. 2.2.2 Implementações RAID Um sistema RAID pode configurar-se e gerir-se mediante hardware ou software. Além disso, existem sistemas híbridos. Daqui vêm às expressões “RAID por Hardware” e “RAID por Software”. Um “RAID or Hardware” requer que o equipamento tenha pelo menos uma controladora, já num sistema “RAID por Software” os discos são conectados a uma controladora de discos convencional, seja IDE, SATA, SCSI, SAS ou Fibra Channel. 2.2.3 Diferenças entre os níveis de RAID Na sua origem a especificação RAID sugeria certas combinações diferentes de discos, ao que se chamava “níveis de RAID”. A cada uma atribuía-se um número RAID-0, RAID-1, RAID-2, etc. Com o passar do tempo a tecnologia expandiu-se e apareceram inúmeras implementações e métodos sendo alguns deles muito distintos dos originais, ainda que se tenha conservado o costume de chamá-los por números. Isto pode levar a alguma confusão dado que um conjunto RAID-5, por exemplo, pode
  • 25. 25 ser totalmente diferente de outro RAID-5. O RAID-5 é um modo é muito utilizado em servidores com um grande número de HDs. Ele utiliza um método bastante engenhoso para criar uma camada de redundância, sacrificando apenas uma fração do espaço total, ao invés de simplesmente usar metade dos HDs para armazenar cópias completas, como no caso do RAID-1. O RAID-5 usa um sistema de paridade para manter a integridade dos dados. Os arquivos são divididos em fragmentos de tamanho configurável e, para cada grupo de fragmentos, é gerado um fragmento adicional, contendo códigos de paridade. Note que, ao invés de reservar um HD inteiro para a tarefa, os códigos de correção são espalhados entre os discos. Desta forma, é possível gravar dados simultaneamente em todos os HDs, melhorando o desempenho. O RAID-5 pode ser implementado a partir de 3 discos. Independentemente da quantidade de discos usados, sempre temos sacrificado o espaço equivalente a um deles. Ou seja, quanto maior é a quantidade de discos usados no array, menor é a proporção de espaço desperdiçado. Graças à forma como os bits de paridade são dispostos, é possível recuperar os dados de qualquer um dos HDs que eventualmente falhe. Mais ainda, o sistema pode continuar funcionando normalmente, mesmo sem um dos HDs. A paridade consiste em adicionar um bit adicional para cada grupo de bits. Ao usarmos 5 HDs, por exemplo, teremos um bit extra para cada 4 bits de dados. Caso dentro destes 4 bits exista um número par de bits 1, então o bit de paridade é 0. Caso exista um número ímpar de bits 1, então o bit de paridade é 1. Veja que, graças ao bit de paridade, é possível saber apenas que, dentro do grupo de 4 bits existe um número par ou ímpar de bits 1. Isso é o suficiente para recuperar qualquer um dos 4 bits que seja perdido, desde que apenas um bit de cada grupo seja perdido e que se saiba qual dos bits foi perdido.
  • 26. 26 No RAID-5 cada um dos bits dentro de cada grupo fica guardado em um dos HDs. Quando um deles é perdido, a controladora sabe exatamente quais bits foram perdidos e têm condições de recuperá-los usando uma verificação muito simples. A controladora pode manter o sistema funcionando mesmo sem um dos HDs, realizando estes cálculos em tempo real para obter os dados que estavam armazenados nele. Quando o HD é finalmente substituído, a controladora reescreve todos os dados (usando o mesmo processo) e o sistema volta ao estado original. Existe também a possibilidade de adicionar um ou mais discos sobressalentes num array. Estes HDs "extras" são chamados de hot-spares e são utilizados automaticamente caso algum dos HDs titulares falhe, permitindo que o array seja restaurado imediatamente. O uso de hot-spares é muito comum em grandes arrays RAID-5 (ou RAID-6) usados em grandes Tabela 1: Tipos de níveis de RAID 2.3. Escopo do projeto As definições abaixo foram definidas para implantar o projeto proposto para a Univen Petróleo.  04 servidores Dell™ PowerEdge™ T710 /32 GB RAM /06 discos de 250 GB em RAID-5 com 04 interfaces de rede.
  • 27. 27  Storage Dell Equal Logic PS4100E com 20 discos de 450 GB I- SCSI  Tape library Dell Power Vault, LT0-5 com 24 fitas  Solução de backup CA ARCserve  Soluções VMware vSphere-4 e VMware View-5 Modelando com as seguintes aplicações: SAP, banco de dados Oracle, File Server, Antivírus e Proxy-server. 2.4 Especificações técnica – Servidores O Dell™ PowerEdge™ T710 oferece uma capacidade de utilização inspirada no cliente, com uma excelente uniformização do sistema e da imagem. O Dell™ PowerEdge™ T710 inclui uma disposição dos componentes e uma colocação da fonte de alimentação simples e lógica, para uma instalação rápida e uma implementação simplificada. Figura 9- Dell PowerEdge T710 Server Com um máximo de 16 unidades de disco rígido e até 144 GB de memória, o Dell™ PowerEdge™ T710 é ideal para uma computação de grande capacidade. Um design inspirado no cliente oferece uma excelente uniformização do sistema, junto com uma disposição dos componentes e uma colocação da fonte de alimentação simples e lógica, para uma instalação rápida e uma implementação simplificada.
  • 28. 28 Concebido para virtualização, o Dell™ PowerEdge™ T710 disponibiliza processadores Intel® Xeon® série 5500 e 5600, hipervisores incorporados, memória expandida e E/S. Os clientes podem escolher seu hipervisor entre desenvolvedores como VMware® ou Microsoft® , o que permite a virtualização com apenas alguns cliques do mouse. Ele consegue realizar um conjunto completo de funções de provisiona mento, como implantação de sistema, atualizações de sistema, configuração de hardware e diagnóstico, em uma única interface intuitiva chamada Unified Server Configurator (USC), em um ambiente anterior ao sistema operacional. Ele foi projetado para eliminar a necessidade de várias mídias distintas de CD/DVD. O controlador de ciclo de vida Dell foi desenvolvido para simplificar as tarefas do administrador. Ele consegue realizar um conjunto completo de funções de provisiona mento como implantação de sistema, atualizações de sistema, configuração de hardware e diagnóstico, em uma única interface intuitiva chamada Unified Server Configurator (USC), em um ambiente anterior ao sistema operacional. Ele foi projetado para eliminar a necessidade de várias mídias distintas de CD/DVD.
  • 29. 29 Tabela 2: Dell™ PowerEdge™ T710 features Tabela 3: Opções de virtualização suportada
  • 30. 30 2.5 Nível de RAID implementada No nosso projeto utilizaremos a configuração com 6 HDs de 250 GB.Dessa forma teremos 1,25 TB de espaço disponível e 250 GB de espaço consumido pelos códigos de paridade. Figura 10- Configuração de RAID-5 com 6 arrays x 250 GB 2.6 Armazenamento virtualizado - Equal Logic PS4100E O Storage Dell Equal Logic é requisitado quando precisamos dominar tarefas que exigem bastante dados. Figura 11- Equal Logic PS4100E iSCI SAN(Front Panel) Ideal para necessidades de armazenamento crescentes, o array iSCI GbE PS4100E é uma solução Dell Fluid Data™ que oferece uma arquitetura virtualizada, software corporativo e fácil administração por um preço acessível. B it de Parid ade Bit de paridade
  • 31. 31 Com ele é possível integrar combinações completas de snapshot, replicação e aplicativos para proteção de dados e recuperação de desastres. Podemos gerenciar a SAN Equal Logic, inclusive arrays PS4100 em local remoto, com o Equal Logic SAN HeadQuarter, além de podermos expandir a SAN Equal Logic, adicionando os arrays PS4100(no máximo dois por grupo) e PS6100 para ajustar a escala. Com HDs 12 NL-SAS de 3,5” e até 36 TB de capacidade, o PS4100E oferece o menor custo por TB na linha PS4100. O PS4100E, juntamente com todos os outros arrays PS4100 series, apresenta: Para o nosso projeto utilizaremos a configuração de 24 unidades de troca rápida (discos) e Equal Logic Array Software. Abaixo citaremos algumas features do PS4100E.  Controladora dupla para redundância integrada (2 portas GbE por controladora)  Porta de gerenciamento 10/100 dedicada por controladora  Backplane SAS de 6 Gb  Drives NL-SAS de 7,2K, SAS de 10K ou SAS de 15K  Failover de porta vertical, projetado para permitir que você mantenha a largura de banda total no caso de uma falha da porta de rede  Firmware de array e software de host sem licenças ou taxas adicionais. Figura 12- Equal Logic PS4100E(Back Panel)
  • 32. 32 Ainda com o software de array Equal Logic™, podemos atender aos requisitos de gerenciamento de dados conforme abaixo:  Replicação síncrona: mantenha duas cópias idênticas de um volume em dois pools de armazenamento diferentes do mesmo PS Series para obter proteção de dados em tempo real.  Desmapeamento de volume: recupere o espaço não utilizado e que tenha sido previamente alocado para usar melhor a capacidade do armazenamento e de forma mais econômica.  Empréstimo de espaço do snapshot: aumente temporariamente o espaço para snapshots disponível de um volume pegando emprestado com a reserva de snapshot de outros volumes e o espaço livre do pool, o que aumentará seu gerenciamento de capacidade. 2.7 Carregador de fitas Dell Power Vault 124T O carregador de fitas automático Power Vault 124T (Autoloader) maximiza a proteção de dados em rack de modo expansível e flexível. Sua arquitetura e magazine permitem rápido gerenciamento e substituição de fitas. Para o nosso projeto utilizaremos o armazenamento “Power Vault 124T LTO-5-140” suportando até 24 TB com capacidade do cartucho(original) de 1,5 TB. Abaixo citaremos algumas features desse carregador.  Ideal para consolidação de múltiplos servidores ou servidores remotos, com configuração e gerenciamento de Backup automatizado e não assistido.  Taxas de transferência nativas máximas de 504 GB/h (LTO-5)  Escalabilidade oferecida pelas duas magazines de fita, permitindo o gerenciamento de até 16 fitas com 2 magazines.
  • 33. 33  Compatibilidade com servidores Dell e servidores x86 IBM e HP  Tempo para inventário da fita: menos do que 75 segundos O software de backup implementado para o carregador de fitas será o Technologies TapeWare™ . Figura 13- Dell Power Vault 124 2.8 Software CA ARCserve Backup Frente a uma plataforma altamente confiável de proteção de dados, o CA ARCserve Backup simplificou a execução dos softwares de proteção e recuperação através de uma interface de fácil uso afim de otimizar o tempo de implementação com os benefícios do melhor custo em comparação as competitividades do mercado. Este método simples e unificado permite identificar os arquivos de acordo com os parâmetros mais usuais como a última data de acesso ou até mesmo o seu tempo de vida, havendo uma maior necessidade, é possível recuperá-los através do Archive Manager. Pensando na preservação e na velocidade do tráfego de rede, o CA ARCserve Backup reduz as janelas de backup ao arquivar os dados em disco, sendo assim, além de manter a velocidade, gerencia os volumes crescentes de dados, intensificando o investimento da infraestrutura. O software CA ARCserve Backup, proporciona um excelente conglomerado de vantagens e benefícios que facilitam o gerenciamento.Abaixo citamos algumas:.
  • 34. 34  Monitoração, de maneira rápida e fácil, informações relevantes para ajudar no gerenciamento do desempenho e da operação do ambiente de backup;  Eliminação de dados duplicados;  Suporte à virtualização;  Elaboração de relatórios de Gerenciamento de Recursos de Armazenamento;  Redução de risco operacional e empresarial; Figura 14- BrightStar ARCserve Backup 2.9 Solução VMware vSphere-4 O VMware vSphere é a plataforma de virtualização líder do setor para criação de infraestruturas em nuvem. Ele permite aos usuários executar aplicativos essenciais aos negócios com segurança e responder com mais rapidez às necessidades de negócios. O vSphere acelera a mudança dos data centers existentes para a computação em nuvem. Além disso, ele fornece a base para as ofertas de nuvem pública compatíveis, abrindo caminho para o modelo de nuvem híbrida. Com mais de 250.000 clientes no mundo todo e o suporte de mais de 2.500 aplicativos de mais de 1.400 parceiros ISV, o VMware vSphere é a plataforma confiável para qualquer aplicativo. Essas mudanças formam a estrutura para um modelo de custo de TI mais moderno, que se baseia no consumo e nos benefícios, em vez de nos componentes e na
  • 35. 35 capacidade. O novo modelo de licenciamento do vSphere continua a ser baseado em licenças de processador e elimina a atribuição de direitos físicos restrita dos núcleos de CPU e da RAM física por servidor e os substitui pela atribuição de direitos única baseada em virtualização da memória virtual em pool (vRAM).  Consolidação e otimização do hardware de TI, sendo que ele permite que as organizações de TI retardem projetos de expansão de data center dispendiosos e interruptivos, tornando possível consolidar 15 ou mais máquinas virtuais em um único servidor físico, sem prejudicar o desempenho nem o throughput.  Reduz as despesas operacionais gerais e simplifica significativamente o gerenciamento de ambientes de TI de desenvolvimento, controle de qualidade e produção e geograficamente distribuídos.  É a única plataforma de virtualização que oferece aos clientes a capacidade de perceber os benefícios da computação em nuvem e, ao mesmo tempo, manter a segurança, a conformidade e o total controle sobre os ativos corporativos. 2.9.1 Serviços de aplicativos  O vSphere vMotion permite a migração em tempo real de máquinas virtuais entre servidores sem interrupção para os usuários nem perda de serviço, eliminando a necessidade de programar o tempo de inatividade de aplicativos para manutenção do servidor.  O vSphere HA (High Availability) permite reinício automatizado e econômico em poucos minutos de todos os aplicativos, no caso de falhas de hardware ou do sistema operacional. Hot Plug permite que armazenamentos virtuais e dispositivos de rede sejam conectados ou desconectados das máquinas virtuais sem interrupção nem tempo de inatividade.  Hot Extend de discos virtuais permite que armazenamentos virtuais
  • 36. 36 sejam adicionados às máquinas virtuais em execução sem interrupção nem tempo de inatividade. Figura 15- VMware vSphere 4 2.9.2 Serviços de gerenciamento  O vSphere Update Manager automatiza o rastreamento, a aplicação de patches e a atualização de hosts do VMware vSphere, e também de aplicativos e sistemas operacionais.  O vSphere Web Client permite que os administradores de TI gerenciem as principais funções do VMware vSphere de qualquer navegador, de qualquer lugar do mundo. O VMware vCenter Converter permite que os administradores de TI convertam rapidamente servidores físicos e máquinas virtuais terceirizadas em máquinas virtuais da VMware.  O VMware vCenter Agent permite que os hosts vSphere sejam conectados ao VMware vCenter Server para proporcionar gerenciamento centralizado de todos os hosts e máquinas virtuais
  • 37. 37 Figura 16- vSphere ESX Server 2.10 Solução VMware View 5 O VMware View é uma solução de virtualização de desktop que simplifica a capacidade de gerenciamento e o controle da TI, enquanto fornece a experiência de usuário final de mais alta fidelidade em vários dispositivos e redes. A solução VMware View ajuda a organização de TI a automatizar o gerenciamento de desktops e aplicativos, reduzir gastos e aumentar a segurança de dados por meio da centralização do ambiente de desktop. Essa centralização resulta em mais liberdade para o usuário final e maior controle para as organizações de TI. Ao encapsular os sistemas operacionais, aplicativos e dados de usuário em camadas isoladas, as organizações de TI podem oferecer um desktop moderno. Ela pode, então, fornecer serviços de nuvem dinâmicos e flexíveis como aplicativos, comunicações unificadas e gráficos 3D para produtividade real e maior agilidade comercial. Diferente de outros produtos de virtualização de desktop, o VMware View é baseado e totalmente integrado ao vSphere, a plataforma de virtualização líder do mercado, permitindo aos clientes aumentar o valor da infraestrutura VMware e de seus recursos de nível empresarial, como alta disponibilidade, recuperação de desastres e continuidade de negócios. Com o VMware View, os componentes do desktop são "desassociados" de dispositivos físicos e fornecidos como um serviço gerenciado de um local centralizado, como o data center, ou da nuvem. O VMware View também permite o
  • 38. 38 fornecimento de um desktop moderno por meio da virtualização do SO do desktop, de aplicativos e dados de usuários. Os usuários finais podem se conectar aos seus desktops, aplicativos e dados por meio de vários dispositivos e por qualquer tipo de conexão de rede para uma experiência de desktop familiar e otimizada. Com o gerenciamento central de desktops, aplicativos e dados de usuários no data center, as organizações se beneficiam de uma melhor capacidade de gerenciamento e controle, e os usuários finais se beneficiam de acesso flexível e níveis de serviço aprimorados. 2.10.1 Recursos da solução View 5 No nosso projeto implementaremos o VMware View 5 , que inclui muitas melhorias voltadas à experiência do usuário final e ao controle da TI. Alguns dos recursos mais importantes são:  PCoIP Optimization Controls: fornece eficiência de protocolo e permite que os administradores de TI definam a configuração da largura de banda — por requisito de caso de uso, usuário ou rede para consumir até 75% menos largura de banda.  PCoIP Continuity Services: fornece uma experiência de usuário final contínua seja qual for a confiabilidade da rede, detectando interrupções e reconectando automaticamente a sessão.  PCoIP Extension Services: permite que ferramentas baseadas em Windows Management Instrumentation (WMI) coletem mais de 20 estatísticas de sessão para monitoramento, tendências e solução de problemas de suporte do usuário final.  View Media Services for 3D Graphics: permite que desktops do View executem aplicativos 3D básicos, como Aero, Office 2010, ou os que exigem OpenGL ou DirectX, sem placas gráficas especializadas nem dispositivos clientes.  View Media Services for Integrated Unified Communications: integra VoIP (Voice over IP) e a experiência do View para o
  • 39. 39 usuário final por meio de uma arquitetura que otimiza o desempenho do desktop e das comunicações unificadas.  View Persona Management: (edições View Premier apenas) associa dinamicamente uma persona de usuário a desktops flutuantes independentes. Os administradores de TI podem implantar desktops flutuantes independentes fáceis de gerenciar para mais casos de uso, enquanto permitem que a personalização de usuário persista entre sessões.  View Client para Android: permite que os usuários finais com tablets baseados em Android acessem os desktops virtuais do View.  Configurações de segurança aprimoradas: permitem a personalização do tratamento de certificados de cliente usando um modelo de certificado de navegador estabelecido.  Suporte para o VMware vSphere 5: aproveita a funcionalidade mais recente da plataforma líder de infraestrutura em nuvem para serviços de desktop altamente disponíveis, dimensionáveis e confiáveis. O VMware View 5 possui 2 versões: A VMware View Enterprise e VMware View Manager. A versão VMware Enterprise engloba os componentes VMware vSphere e o VMware View Manager, enquanto a versão Premier, além de todos esses citados é composto por VMware View Persona Management, Composer, vShield EndPoint, ThinApp, e View Client with Local Mode.O View 5 é compatível com o vSphere versão 4 e superior.
  • 40. 40 Figura 17- Connection Server 5 2.11 Sistema operacional - Desktop Em todas as máquinas serão instalados o sistema operacional Debian Squeeze 6.0 com o gerenciador de janelas GNOME 3. O Debian é especialmente conhecido pelo seu sistema de gestão de pacotes, chamado APT, que permite: atualizações relativamente fáceis a partir de versões realmente antigas; instalações quase sem esforço de novos pacotes e remoções limpas dos pacotes antigos. Figura 18- Debian 6.0 Squeeze com GNOME 2.12 Sistema operacional – Servidor O sistema operacional dos servidores escolhido é o Red Hat Enterprise Linux 5, que é uma distribuição de Linux muito conhecida, líder no mercado corporativo nos Estados Unidos, criada e mantida pela Red Hat.
  • 41. 41 Sua distribuição baseia-se no conceito de pacotes.Um grupo de programadores na Carolina do Norte decidiu tornar o Linux mais fácil para possibilitar às pessoas uma experiência mais tranquila com o mesmo. Como muitos grupos, seu objetivo era empacotar todos os bits necessários numa distribuição coerente, facilitando aos inexperientes o contato com o novo sistema operacional. No entanto. esta distribuição tinha uma característica distinta das demais. Em vez de ser uma cópia de um disco rígido que tivesse o Linux instalado, ou um conjunto de disquetes com partes diferentes do sistema operacional que podiam ser copiadas, esta distribuição foi baseada no conceito de pacotes. Cada pacote fornece um pedaço diferente de software configurado, completamente testado e pronto para rodar. Se o usuário quiser instalar um novo programa, poderá carregar o pacote e instalá-lo, podendo imediatamente utilizá-lo. Se o usuário quiser remover algum programa, poderá removê-lo com um único comando. Este conceito ainda facilita as atualizações, uma vez que os pacotes são carregados de repositórios pré-configurados. Figura 19- Red Hat Enterprise Linux 5 2.13 Proxy O Proxy atua como intermediário entre a rede interna da Univen Petróleo e a internet. Ele interrompe a conexão entre o host da LAN e da internet, estabelecendo duas novas conexões.
  • 42. 42 Uma entre o host da LAN e ele próprio e outra entre ele e a internet, fazendo a checagem se ele pode fazer ou não o forward dos pacotes. Em caso negativo ele descarta a conexão. Com o Proxy a rede da Univen Petróleo terá um ganho de desempenho no acesso à internet, uma vez que o Proxy possui um cache e cada vez que uma pessoa acessa uma página ele guarda o conteúdo desta para posteriores acessos. Outro ganho é com a relação à segurança, pois com o Proxy nós restringiremos página de conteúdos impróprios do tipo páginas de sexo, pornografia, bate papo, entre outros. 2.14 Solução antivírus – AVAST Como todos sabem a internet encontra-se repleta de pragas virtuais como vírus, trojans e mais uma infinidade de códigos maliciosos. Uma das alternativas para evitar problemas e dores de cabeça com essas pragas é utilizar um antivírus atualizado além de evitar arquivos e páginas suspeitos. Ainda que o Linux possua uma parcela bem menor de mercado do que a Microsoft e menos visado por criadores de pragas é recomendável a instalação do antivírus, devido ao grande crescimento da plataforma. Baseando nessas premissas, definiremos o antivírus AVAST para todos os desktops e servidores. 3. UM CASO DE SUCESSO – GENERAL ELETRIC General Eletric economiza US$ 1,4 milhão por ano com consolidação de servidores. "Atuando em vários mercados, como geração de energia, eletrodomésticos, motores de avião, serviços financeiros e outros a General Eletric, começou a investir em virtualização do seu parque tecnológico em 2007. Conforme o Chief Information Officer (CIO) da GE para a America Latina, João Lencioni, 50% das unidades da empresa já estão integradas ao centro de compartilhamento de recursos. A Corporação criou uma unidade global responsável pela instalação e gerenciamento da
  • 43. 43 infraestrutura de TI nos mais de 100 países que atua, sendo que a região da America Latina, integrada a unidade global, 60% dos servidores já estão virtualizados. Foi usada nesta primeira fase a solução vSphere, da VMware, e a próxima etapa como foco os sistemas de armazenamento, objetivará virtualizar as soluções de storage, que atenderá as demais demandas de infraestrutura."
  • 44. 44 4. CONCLUSÃO A virtualização é uma técnica emergente que vem se aprimorando, estando cada vez mais presente na área de TI, começando a fazer parte do Parque Tecnológico de um conjunto cada vez maior de empresas com soluções de gerenciamento de ambientes computacionais. Segundo a revista INFO (INFO 249) “80% (oitenta por cento) das grandes e médias empresas brasileiras estão investindo em virtualização e 67% (sessenta e sete por cento) foi o crescimento do mercado mundial de software de virtualização em 2005”. Neste trabalho foram apresentados os diferentes tipos de virtualização existentes atualmente, as principais ferramentas e aplicativos em geral, estudos sobre armazenamento de dados, softwares, e sistemas operacionais, classificadas algumas máquinas virtuais e algumas soluções de virtualização, mostrando ser uma área que projeta grande desenvolvimento tecnológico e que muito vai agregar ao conhecimento computacional num futuro próximo. Assim, entendemos que a virtualização é uma proposta muito atraente que vem trazendo diversos benefícios, mas ainda muitos dos seus aspectos precisam de mais estudos, pois existem questões que ainda não estão resolvidas completamente, e está também sujeito a algumas falhas, sendo por outro lado que sua implantação exige um alto investimento inicial. Por fim, percebemos que a implantação da virtualização é uma decisão que para ser tomada precisam ser avaliados uma série de fatores, ponderando os riscos e benefícios, sendo o mais correto construir um projeto de médio e longo prazo para sua instalação, como vimos que vem sendo executado por algumas empresas e corporações que já iniciaram este conceito para modernização do seu Parque Tecnológico, considerando todos os fatores de economicidade e gerenciamento centralizado do sistema.
  • 45. 45 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://www.gta.ufrj.br/grad/08_1/virtual/index.html http://www.tecmundo.com.br/web/1624-o-que-e-virtualizacao-.htm#ixzz2SXm9plxU http://pt.wikipedia.org/wiki/Virtualiza%C3%A7%C3%A3o_de_servidor http://www.infonet.edu.br http://cio.uol.com.br/tecnologia/2010/01/11/virtualizacao-quatro-casos-de-sucesso-no- brasil/ LNCC – Laboratório Nacional de Computação Científica ISTCC – Instituto Superior de Tecnologia em Ciências da NEXT GENERATION CENTER UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE – Instituto de Informática http://www.redhat.com http://www.pt.wikipedia.org http://www.flavioblogg.blogspot.com.br http://www.hardware.com.br http://www.free.avgbrasil.com.br http://www.forumdebian.com.br http://www.vmware.com http://www.citrix.com.br http://www.trinite.com.br http://www.equallogic.com http://www.dell.com http://www.computerworld.uol.com.br