Um documento sobre o uso de drogas no Brasil mostra que cerca de 20% dos usuários de crack eram brancos, embora 52% da população brasileira seja não-branca, indicando que pretos e pardos são desproporcionalmente representados entre usuários de drogas, refletindo sua maior vulnerabilidade social.

1. 9
3) Raça/cor (autodeclarada)
Há um predomínio importante de usuários “não-brancos” nas cenas de uso (cerca de 20% dos usuários
de crack/similares no Brasil eram de cor branca). Na população geral, segundo o Censo 2010 (IBGE), os “não-
brancos” correspondiam a aproximadamente 52% da população brasileira, o que sublinha a
sobrerrepresentação de pretos e pardos (utilizando as categorias do IBGE) em contextos de vulnerabilidade
social, como observado nas cenas de crack.
Figura: Autodeclaração de cor/raça dos usuários de crack e/ou similares, segundo local.