Verbos defectivos não possuem todas as formas verbais e são conjugados apenas na 3a pessoa do singular. Verbos abundantes têm duas ou mais formas equivalentes para determinada flexão, geralmente no particípio. Verbos anômalos apresentam alterações profundas no radical, como os verbos "ser" e "ir" que variam no Presente do Indicativo.
1. Verbos defectivos são aqueles que possuem alguma deficiência na sua
conjugação, ou seja, não apresentam todas as formas verbais, deixando de ser
conjugados em determinadas pessoas, tempos ou modos.
São defectivos os verbos impessoais, que, por estarem presentes em orações
sem sujeito, só aparecem na 3ª pessoa do singular.
Como exemplos, temos os verbos chover, gear, nevar, trovejar, ventar etc.
Verbos abundantes são aqueles que apresentam duas ou mais formas
equivalentes para determinada flexão.
Normalmente, a abundancia ocorre no particípio: uma forma é regular,
terminada em
-ado (1ª conjugação) ou-ido (2ª e 3ª conjugações), e a outra é irregular,
proveniente do latim ou de nome que passou a ter aplicação como verbo.
Assim, o verbo "aceitar" apresenta os particípios aceitado, aceito e aceite; o
verbo"entregar", os particípios entregado e entregue; o verbo "matar", os
particípios matado e morto; o verbo "expulsar", os
particípios expulsado e expulso.
Verbos anômalos são aqueles que, na sua conjugação, apresentam no radical
alterações mais profundas do que os verbos irregulares.
São verbos anômalos, por exemplo, os verbos "ser" e "ir", que apresentam
variações profundas no radical.
Veja como é a conjugação desses verbos no Presente do Indicativo:
Ser Ir
Eu sou vou
Tu és vais
Ele é vai
Nós somos vamos
Vós sois ides
Eles são vão