Biodiversidade da Tundra e pampas

1. Biodiversidade
da Tundra e dos
Pampas
SEMINÁRIO DE BIOGEOGRAFIA
Pedro Leandro, Leticia, Weber, Roger Santos e Wellington Carvalho

2. As diferentes escalas conceituais
• Bioma: Considera a vegetação em primeiro lugar e a
fauna é “associada”.
• Domínio morfoclimático: Síntese entre o relevo e o
clima.
• Ecossistema: Relações entre os meios bióticos e
abióticos, não é facilmente delimitável.
• Outros: Território, região, natureza...

3. BIOMAS (FORMAÇÕES VEGETAIS) NO MUNDO

4. Pampas (Campos Sulinos)

5. Características gerais dos dois biomas
Pampas: Clima subtropical. Relevos planos ou suavemente ondulados.
Abriga boa parte do aquífero guarani. Vegetação majoritariamente
composta por gramíneas e plantas rasteiras (1623 espécies de
plantas). Possui uma fauna riquíssima (359 espécies) e cerca de 40%
dos animais são endêmicos.
Tundra: É o bioma das altas latitudes e altitudes, possuindo dois tipos
climáticos (polar e frio de montanha). Os solos congelam. A vegetação
é formada por plantas de pequeno porte altamente adaptadas às
características climáticas. A fauna possui essa mesma característica,
além das estratégias de migração e hibernação .

6. Amplitude térmica mundial
A maritimidade e a continentalidade são
uns dos principais acontecimentos que
auxiliam no entendimento do porque da
não ocorrência de florestas temperadas
no hemisfério sul do planeta.

9. Áreas usadas como lavoura no mundo
Fonte: Revista globo rural (reprodução/nasa)

11. E S U A V E G E T A Ç Ã O
PAMPAS

12. Avegetação
campestre dos
Pampas mostram
uma aparente
uniformidade,
apresentando nos
topos mais planos um
tapete herbáceo
baixo – de 60 cm a 1
m de altura.

13. O destaque das plantas
encontradas nos Campos
Sulinos ficam para

14. Foto: Fabio Olmos, 2018
Grama-tapete

15. Foto: Valério Pilar, 2016
Flechilhas

16. Foto: Joana Gall, 2019
Barba de Bode

17. Foto: Fabiano da Silva, 2010
Carvalho

18. Fonte: Antônio Carlos, 2013 Fonte: Antônio Carlos, 2013
Trevo-nativo

19. E S U A B I O D I V E R S I D A D E A N I M A L
PAMPAS

21. Preguiça de coleira
vulnerável
Águia cinzenta
ameaçada
Gato dos pampas
quase ameaçada
Raposa dos pampas (graxaim)
sem risco
Cisne-de-pescoço-preto
sem risco
Cervo dos pampas
quase ameaçada

23. Tundra
E S U A V E G E T A Ç Ã O
TUNDRA

24. Seu nome tem origem da língua finlandesa, significa ''Planície sem árvore.”
possui baixo volume de precipitação, baixa umidade do ar, e pequena
amplitude térmica.
Tem baixa capacidade de evaporação das porções de água, possuindo apenas
duas estações; inverno e verão.
Tundra Ártica Tundra Alpina

25. Considerado o bioma mais frio da Terra.
• Localizado em área de alta latitude entre 60° e
75° C
graus
• No inverno sua temperatura pode atingir – 30° C
• No verão, a temperatura máxima é de 10° C

26. Tundra Ártica
Caracterizada em clima polar, está presente em países como:
Canadá Noruega Suécia Finlândia Dinamarca Rússia

27. A singularidade deste bioma é o processo de congelamento de seu solo,
presente nos continentes da América, Europa e Ásia.
As médias anuais de temperatura estão sempre abaixo de zero, e as
precipitações médias anuais são inferiores a 250 milímetros, sendo quase
sempre na forma de neve.

28. Tundra Alpina
Clima frio de montanhas, está presente nos alpes, cadeias montanhosas,
mais presente na região central do continente europeu.

29. Vegetação
Sua vegetação é limitada, as plantas típicas desse bioma são de
pequeno porte como musgos, líquens e gramíneas, apresentando
grande resistência às baixas temperaturas, sua vegetação só se
desenvolve no verão quando as temperaturas se tornam menos
rigorosas.
Musgos
Líquens
Gramíneas

30. No verão a pequena elevação de temperatura permite o
descongelamento das plantas, fazendo delas resistentes aos períodos
secos, aos ventos e à precipitação de neve. Os arbustos e as charnecas
são resistentes às mudanças de temperatura.
Arbustos Charnecas

31. Solos
O solo da tundra é o pergelissolo, e sua principal característica é seu
congelamento e descongelamento, principalmente no verão, quando as
temperaturas sofrem pequenas elevações.

32. Possui pequena profundidade.
Baixa capacidade de filtragem.
Baixa fertilidade.
Baixa presença de matéria orgânica e
vegetal.

33. Diferença entre a Tundra e a Taiga

34. Tundra
E S U A B I O D I V E R S I D A D E A N I M A L
TUNDRA

35. A diversidade da vida animal da
Tundra se restringe àqueles
animais que possuem
adaptações para ambientes
extremos.
Os animais da tundra
apresentam estratégias de
sobrevivência às condições
locais, como o processo de
hibernação, realizado por alguns
insetos, por exemplo. Além disso,
é comum a migração de aves
para regiões mais quentes,
especialmente durante o rigoroso
inverno da tundra

36. Boi-Almiscarado
Lobo do Ártico
Carneiro das Neves Rena
Mobelhas
Foca Harpa Morsa tetraz-dos-salgueiros Foca de Weddell
Truta do Ártico Lebre do Ártico
Orca

37. URSO-POLAR
(Ursus maritimus)
É um dos maiores carnívoros da Terra. Ele
habita as terras congeladas do Ártico,
podendo atingir os 2 m de altura e pesar
mais de 600 kg.

38. DISTRIBUIÇÃO DOS URSOS-POLARES
fonte: GADM maps

39. Mais de dois terços dos
ursos polares estão no
Canadá
Os ursos polares são animais
poligâmicos, porém no período de
gestação da fêmea o macho
permanece junto. O período de
reprodução acontece entre os
meses de março e junho. A
implantação do óvulo fecundado é
retardada até o outono, por volta do
mês de agosto.

41. CORUJA DAS NEVES
(Bubo scandiacus)
É um animal de
comportamento
silencioso, solitário e não
é visto participando de
grupos. Na época da
primavera esses animais
vão se acasalar em
pares, para proteger seu
território emitem um grito
muito alto que alcança 10
km de distância. Nessa
época também passam a
ter um comportamento
mais agressivo caso se
sintam ameaçados

42. DISTRIBUIÇÃO DA CORUJA DAS NEVES

43. Intervalo do período de
reprodução
Intervalo durante o ano
Intervalo durante o inverno
Avistamentos de Corujas
das neves

44. MAPA DE ABUNDÂNCIA
DE CORUJAS
REPORTADAS A EBIRD
NO INVERNO 2013-14.
fonte: Ebird.org
ALGUMAS DAS VISUALIZAÇÕES
DE CORUJAS DE NOV.-DEZ. 2013.
A ZONA DE IRRUPÇÃO SE
ESTENDIA DE MINNESOTA A
NEWFOUNDLAND, COM CORUJAS
DO SUL AO NORTE DA FLÓRIDA.

45. BELUGA
(Delphinapterus leucas)
Junto ao narval, formam a família
Monodontidae.
Se caracteriza por sua cor
totalmente branca nos adultos e
pela falta de uma nadadeira
dorsal.
Usam a ecolocalização para
movimentarem-se, comunicarem,
localizar respiradouros e caçar.
Produzem uma série de cliques
em sequência rápida; estes sons
atravessam o melão, que atua
como uma lente acústica animal.
Esses sons se propagam através
da água a uma velocidade
próxima de 1,6 km por segundo

46. Padrões de
distribuição da
Beluga e
movimentos dessa
espécie de cetáceo
associada ao gelo
que reside o ano
todo no ártico.
São identificadas
a distribuição
atual e as áreas
de agregação
sazonal, com foco
particular nas
ocorrências de
alto índice
durante o verão.

47. ZANGÃO DO ÁRTICO
(Coregonus autumnalis)
É uma abelha social que pode
sobreviver em temperaturas
próximas ao congelamento.
Desenvolveu múltiplas
adaptações para viver nas
temperaturas mais frias.
Ela tem uma pelagem mais
espessa do que a maioria das
abelhas, utiliza
termorregulação e faz ninhos
isolados.

48. DISTRIBUIÇÃO DO
ZANGÃO DO ÁRTICO
Método
biomecânico que
permite aumentar a
temperatura interna
do corpo em até
38°C.

50. BD - cauda escura com faixas amarelas
UP - cauda pálida sem faixas
BP - cauda pálida com faixas amarelas
Diagramas para os
diferentes grupos de
Alpinobombus, mas
aninhados, com base na
morfologia do exoesqueleto
(em cinza) e com base nos
genes (em preto).
Diagramas para os
grupos diferentes
sobrepostos com base
nos padrões de cores
(em cinza) e com base
nos genes (em preto).

51. Referências
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