O documento descreve a rotina diária de um trabalhador que sai de casa para trabalhar, mas sofre um acidente fatal em seu local de trabalho. A família recebe a notícia trágica e fica devastada com a perda repentina do marido e pai. O documento reflete sobre a fragilidade da vida dos trabalhadores e a necessidade de se ter sonhos e planos para viver com mais felicidade e paz.
1. O trabalhador
Quando penso no trabalhador se despedindo da família, para mais um dia de
trabalho – quanta alegria.
Trabalho digno que traz conforto, alimento e outras regalias. Beijo na esposa e no
filho, ele vai se distanciando do seu lar, não vê a hora de voltar, para que um novo
ciclo possa recomeçar.
Chega ao trabalho, passa seu cartão, cumprimenta uns aqui outros ali, vai direto pro
seu chão. Seu setor, sua máquina, sua mesa seu espaço, ali ele soberano
desempenhando sua função.
Sua mente antes concentrada vagueia por esse mundão, pensa na infância, na
família, no time do coração.
Por um segundo apenas sai da razão, o serviço em movimento não para não, com
crueldade, sem dó nem piedade, atinge seu corpo e ele cai no chão.
Desespero, gritos muita comoção, mas já é tarde, seu corpo sem vida jaz naquele
chão.
Muito oram, muito choram, muitos pensam - o que deu de errado? Era um rapaz
experimentado, conhecia a profissão.
Respostas não tinham, só sobraram olhares, fuxicos e palavras em vão. Chegou a ora
de avisar a família, sua esposa, seu filho, que seu arrimo não vai voltar.
Como explicar isso? Quanta dor! Quanta lagrima serão derramadas pela perda do
seu amado, seu benfeitor?
Esse dia de cão na empresa será lembrado, na mente da família eternizada, aos
amigos, um vazio profundo.
Seu lugar sem demora será reposto, um ciclo impiedoso de vidas que vem e vão num
sistema moribundo.
Lamentar? Sim!!! Aceitar? Jamais!!! Os que te ama, quer te amar vivo, quer
conviver, Portanto, tenha planos, tenha ideal, não deixe de ser feliz e viva em paz.