O documento propõe mover os equipamentos de uma academia da terceira idade de uma área barulhenta e poluída ao lado de uma marginal para um canteiro central arborizado de uma rua próxima, a Rua Astarte, a fim de criar um local de lazer e integração para os moradores.
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A LOCALIZAÇÃO ATUAL
Na área que liga a Rua Astarte e a Marginal Aricanduva, há muito tempo, foram
instalados equipamentos de ATI - Academia da Terceira Idade, utilizados não
apenas por idosos, mas por munícipes de todas as idades, inclusive crianças.
Trata-se de uma iniciativa que só benefícios traz à população. Uma obra de saúde,
integração social e bem estar, numa região composta por moradores de casse
média e também muitas famílias de baixa renda.
Esses equipamentos, no entanto, foram instalados em local equivocado. As
características da Marginal Aricanduva são idênticas às da Marginal Tietê, por
exemplo. Quem faria exercício ou buscaria lazer às margens de um local
caracterizado por trânsito intenso, barulho intenso, poluição, mal cheiro e sujeira?
Agrava-se ao fato do local estar ao lado de uma obra de contenção de enchentes,
em meio à tapumes, tratores, caminhões, tubulações e materiais de construção
aguardando para serem instaladas.
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A PROPOSTA
A solução encontra-se logo ao lado, na própria Rua Astarte, logradouro que liga a
Marginal Aricanduva com a Avenida Conselheiro Carrão. A rua possui um canteiro
central arborizado, com bancos e mesas durante o seu percurso.
Retira-se os equipamentos mal colocados na área ligada à Marginal Aricanduva e os
distribui por todo o percurso da Rua Astarte, formando um pequeno "parque
linear".
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS
Esse deslocamento não apenas corrige esse equívoco grotesco, colocando os
equipamentos em um local que, além de ser extremamente próximo, é de fácil
acesso. Esse sim, um lugar que os moradores da vizinhança frequentam. Um local
relativamente tranquilo para quem queira passear com a família e praticar os
exercícios que o ATI permite.
Essa iniciativa proporcionará transformar a rua em um referencial de lazer para o
entorno e região.
De uns tempos para cá, o povo, as pessoas de bem, estão abandonando as praças e
se refugiando em shoppings centers. Os mais endinheirados, também nas
academias de ginástica. Com isso, a praça, que era local de integração entre os
moradores dos bairros, tornou-se um local deserto, frequentado por bandidos e
consumidores de drogas. São necessárias medidas que resgatem a
representatividade da praça pública e de canteiros centrais que possam ser
aproveitados como áreas de lazer para a integração dos moradores de São Paulo.
As áreas de lazer públicas precisam e merecem voltar a fazer parte de seu dia-a-
dia, de seu cotidiano.