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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE
TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA TRIFÁSICO
ISOLAÇÃO A SECO CLASSE 15KV
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
A-000-000-00-6-ET-0010
REVISÃO 2
1 Geral
1.1 Transformador de potência trifásico classe de isolação 15kV, isolamento a seco com enrolamentos
encapsulados em resina epóxi a vácuo, para instalação em subestação abrigada.
2 Condições Ambientais
2.1 O transformador deverá ser adequado para instalação em ambiente com as seguintes
características ambientais:
 Altitude máxima 1000m;
 Temperatura ambiente máxima 40°C;
 Temperatura ambiente média 35°;
2.2 O transformador deverá atender a classe ambiental E2, climática C1 e resistência a fogo F1
conforme NBR-5356-11.
3 Características Nominais
3.1 O transformador deverá atender as seguintes características nominais:
 Potência: Conforme solicitado no Pedido de Compra;
Especificação Técnica A-000-000-00-6-ET-0010 2/10
 Classe de isolação do enrolamento primário: 15kV;
 Classe de isolação do enrolamento secundário: 1,2kV para tensão nominal de até 440V e 7,2kV
para tensão nominal de 2,4kV;
 Tap’s de tensão nominal do primário: 13,8/13,2/12,6/12,0/11,4/10,8kV;
 Tensão nominal do secundário: 220V ou 380V ou 440V ou 2,4kV conforme solicitado no Pedido
de Compra;
 Nível Básico de Impulso (NBI): Classe 1 (95kV) conforme Tabela 4 da NBR 5356-11;
 Ligação do Primário: Delta;
 Ligação do Secundário: Estrela com neutro acessível;
 Grupo de ligação: Dyn-1;
 Deslocamento angular: 30°;
 Grau de proteção: IP00, exceto de solicitado maior grau no Pedido de Compra;
 Classe de temperatura do material isolante mínima de: F (155°C);
 Freqüência: 60HZ;
 Método de resfriamento: AN – Ar Natural;
 Tensão de curto-circuito, corrente de excitação, perdas a vazio e perdas totais admissíveis de
acordo com o nível de eficiência D da Tabela F.1 da NBR 5356-11 para tensão máxima do
secundário de até 1,1kV.
Em casos específicos valores diferentes da tensão de curto-circuito e nível de eficiência poderão
3.1.1
ser solicitados no Pedido de Compra.
Os valores da tensão de curto-circuito, corrente de excitação, perdas a vazio e perdas totais
3.1.2
admissíveis para tensão máxima do secundário maior do que 1,1kV deverão ser indicados no
Pedido de Compra.
4 Características Construtivas
4.1 Acessórios
O transformador deverá ser fornecido com os seguintes acessórios:
 Base de apoio;
 Rodas bidirecionais;
 Olhas de içamento;
 Olhais para tração;
 Sensores de temperatura tipo PT-100 nos três enrolamentos de baixa tensão;
 Relé de proteção térmica e monitor de temperatura;
 Placa de identificação;
 Sistema de comutação sem carga;
 Dois conectores de aterramento;
 Terminais AT e BT.
Especificação Técnica A-000-000-00-6-ET-0010 3/10
4.2 Aplicações especiais
O transformador deverá ser devidamente projetado para alimentação de carga não linear de
4.2.1
corrente nominal eficaz com a distribuição harmônica apresentada na Tabela 1 sem nenhum
fator de desclassificação da sua potência nominal.
Tabela 1 – Distribuição harmônica da corrente da carga.
h 1 5 7 11 13
Ih/I1 1 0,40 0,20 0,10 0,8
Onde:
h – Ordem da harmônica;
I1 – Corrente da componente fundamental;
Ih – Corrente da ordem da harmônica h.
4.3 Relé de Proteção Contra Sobrecarga Térmica
O transformador deverá ser equipado com relé digital com display para monitoramento e
4.3.1
proteção contra sobrecarga térmica montado em caixa sobre a própria estrutura do
transformador voltado para o lado de baixa tensão com alimentação auxiliar na faixa nominal de
80 a 270Vca ou faixa maior que englobe os dois valores a freqüência de 60Hz;
Entradas e Saídas
4.3.2
 Três entradas compensadas para sensor de temperatura tipo PT100 a três fios;
 Uma saída a contato seco reversível para indicação de alarme;
 Uma saída a contato seco reversível para desarme do disjuntor de proteção (trip);
 Uma saída a contato seco reversível para indicação de falha nos sensores (aberto ou em curto)
através de rotina de teste incorporada ao relé;
4.3.2.1 Os valores de temperatura para alarme e trip deverão ser ajustáveis.
Sinalização
4.3.3
4.3.3.1 Deverão existir LED’s para sinalização do estado lógico das saídas do relé.
4.3.3.2 A temperatura nos enrolamentos das três fases deverá ser mostrada em display.
4.3.3.3 A fixação do display deve permitir rotação para ajustar a posição de leitura.
Comunicação
4.3.4
4.2.1 O relé deverá possuir porta de comunicação serial RS-485 com protocolo de comunicação
MODBUS-RTU.
Especificação Técnica A-000-000-00-6-ET-0010 4/10
Derivações
4.3.5
4.3.5.1 O transformador deverá ser provido de painel de comutação, o qual é fundido na parte frontal
de cada fase do enrolamento de alta tensão para mudança de tensões com o equipamento
desenergizado nos tap’s de 13,8/13,2/12,6/12,0/11,4/10,8kV.
Enrolamentos
4.3.6
4.3.6.1 O enrolamento de alta tensão deverá ser construído em fita de alumínio.
4.3.6.2 O processo de modelagem da resina das bobinas de alta tensão deve ser controlado e sob
vácuo para impedir a formação de bolhas e degradação da isolação.
4.3.6.3 O enrolamento de baixa tensão deverá ser construído em chapa de alumínio ou fio de cobre e
isolado por um filme classe F (155 °C) impregnado com resina epóxi.
Resina
4.3.7
4.3.7.1 A resina epóxi deverá ser não higroscópica, de difícil combustão e auto-extinguível, resistente
a formação de fissuras e choque térmico.
Núcleo
4.3.8
4.3.8.1 O núcleo deverá ser construído com chapas de aço-silício de grão orientado padrão mínimo de
qualidade igual ao do tipo AISI M-4, baixas perdas, e com faces isoladas.
4.3.8.2 A temperatura do núcleo não poderá ultrapassar o limite da classe térmica dos enrolamentos e
o nível de ruído deverá estar de acordo com a norma NBR 5356.
Terminais
4.3.9
4.3.9.1 Os terminais de alta tensão e baixa tensão deverão ser de alumínio ou cobre totalmente
estanhado.
Placa de identificação
4.3.10
4.3.10.1 Deverá existir placa de identificação em aço inox com gravação indelével em baixo relevo
obedecendo às informações e símbolos previstos na NBR-5356.
4.3.10.2 Adicionalmente às informações previstas na NBR-5356 deverá ser informado o Fator de
Distorção Harmônica da corrente de carga que o transformador poderá alimentar
continuamente sem ultrapassagem da temperatura da classe de isolação.
4.3.10.3 Para atendimento ao item 4.3.10.2 poderá ser fixada uma placa adicional ao transformador.
Dimensões
4.3.11
As dimensões máximas admissíveis são apresentadas na Tabela 2.
4.3.12
Tabela 2 – Dimensões máximas admissíveis¹.
Especificação Técnica A-000-000-00-6-ET-0010 5/10
Dimensões Máximas Admissíveis (mm)
Potência (kVA) Comprimento Largura Altura
75 1200 800 1200
150 1500 1000 1500
225 1500 1000 1500
300 1500 1000 1500
500 1700 1000 1700
750 1900 1000 1900
1000 2000 1300 2000
1250 2000 1300 2000
1500 2000 1300 2000
Nota 1: A Tabela 2 é válida para transformador com grau de proteção IP00.
5 Análise Técnica da Proposta, Ensaios de Rotina e Tipo Testemunhados e de Recebimento
5.1 Análise Técnica de Proposta
Os seguintes documentos (todos em português) devem ser apresentados pelo proponente junto à
proposta técnica-comercial, sob pena de desclassificação:
 Folha de dados do transformador com as características asseguradas pelo fabricante;
 Descrição técnica do equipamento e de suas características construtivas e operacionais que
permita o confronto da proposta com a Especificação Técnica da CESAN;
 Manual de operação e manutenção do transformador;
 Manual de operação e manutenção de acessórios;
 Desenho dimensional do transformador montado com acessórios contendo a perfeita
identificação de todos os componentes, códigos e detalhes construtivos;
 Especificação da pintura;
 Data-book de um transformador do mesmo modelo construído pelo fabricante com potência igual
ou superior ao maior transformador solicitado no Pedido de Compra, contendo os laudos de
todos os ensaios de rotina e tipo previstos nas partes aplicáveis da norma NBR-5356.
Só serão aceitos laudos de ensaios emitidos por laboratórios nacionais ou internacionais de
referência ou tais como CEPEL, IEE-USP, LACTEC, LAT-EFEI ou por laboratório de fabricantes
desde que tenham sido testemunhados por inspetores da CESAN.
As cópias dos laudos dos ensaios deverão ser autenticadas ou possuir sistema de certificação e
validação digital.
Somente serão aceitos ensaios com no máximo 5 (cinco) anos de realizados.
 Declaração de disponibilização de bancada de teste própria ou em laboratório ou unidade
terceira, através de descrição detalhada da mesma, demonstrando que está apto a executar os
testes exigidos conforme normas técnicas aplicáveis. Incluir ainda a descrição detalhada dos
equipamentos a serem disponibilizados nos testes de fábrica.
 Lista de divergências ou alternativas técnicas à Especificação Técnica da CESAN, se houver,
ressaltando os pontos em desacordo e justificativas técnicas embasadas em normas técnicas da
Especificação Técnica A-000-000-00-6-ET-0010 6/10
ABNT, IEC ou IEEE, ou relatório de testes e ensaios por laboratório idôneos que comprovem
equivalência ou superioridade à Especificação Técnica da CESAN.
A CESAN avaliará se na lista de divergências ou alternativas técnicas apresentas pelo fabricante
5.1.1
existe algum item impeditivo ou prejudicial à operação ou a manutenção dos transformadores na
CESAN. Desde que haja comprovada equivalência ou vantagem técnica para a administração a
CESAN, a seu critério, poderá aprovar ou reprovar o fornecimento com as divergências listadas.
Quaisquer inconformidades identificadas pela CESAN ou esclarecimentos adicionais que se
5.1.2
fizerem necessários à análise técnica serão comunicadas ao proponente que deverá responder
ou ratificar a proposta técnica sem alteração do preço dentro do prazo de 2 (dois) dias úteis, sob
pena de desclassificação.
A CESAN, a seu critério, a partir da data de apresentação da proposta pelo proponente, poderá
5.1.3
realizar visita técnica de avaliação e confrontar os dados apresentados pelo proponente. Caso
identifique alguma característica incompatível ou em desacordo com o apresentado, a empresa
será desclassificada.
5.2 Ensaios
Os ensaios deverão ser executados conforme especificado na última versão das partes
5.2.1
aplicáveis da norma NBR-5356 ou as que vierem a substituí-las.
Os ensaios serão testemunhados na fábrica acompanhada por 2 (dois) inspetores credenciados
5.2.2
pela CESAN (funcionário próprio ou terceiros), visando assegurar o atendimento às normas
técnicas descritas nas especificações e demais documentos.
Todos os custos inerentes à inspeção, ensaios, testes, etc. sejam estes realizados dentro ou fora
5.2.3
do Brasil, serão de responsabilidade do fabricante, como passagens aéreas, hospedagem em
hotel no mínimo 3 (três) estrelas em quartos separados e translado no munícipio da unidade
fabril por quantos dias forem necessários à execução dos ensaios.
Trechos de deslocamentos interestaduais ou internacionais deverão ser realizados
5.2.4
obrigatoriamente por via aérea.
A CESAN deverá ser informada formalmente sobre as datas para inspeção, (mínimo duas datas
5.2.5
propostas), com antecedência de pelo menos 15 dias da previsão estabelecida pela contratada
através do e-mail: engenharia@cesan.com.br.
Os ensaios deverão ser executados em dias úteis entre os horários de 08:00hs até 17:00hs, com
5.2.6
intervalo de 1 (uma) hora para almoço.
Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios, etc., deverão possuir
5.2.7
certificados de aferição válidos na ocasião da inspeção, emitidos por instituições acreditadas
Especificação Técnica A-000-000-00-6-ET-0010 7/10
pelo INMETRO. Os ensaios não serão realizados caso os certificados de aferição dos
instrumentos e aparelhos estiverem vencidos.
A aceitação dos transformadores pela CESAN, com base nos ensaios ou respectivos laudos,
5.2.8
não eximirá o fabricante de sua responsabilidade em fornecer os transformadores em plena
concordância com a Especificação Técnica, nem invalidará ou comprometerá qualquer
inconformidade ou defeito de fabricação que posteriormente seja encontrado enquanto perdurar
a garantia.
A reprovação de transformadores em virtude de falhas constatadas por meio de inspeção e
5.2.9
ensaios, ou por discordância com da Especificação Técnica, não eximirá o fabricante de sua
responsabilidade em fornecer os transformadores no prazo contratual e das multas por atraso.
Caberá ao fornecedor prover acesso irrestrito aos inspetores da CESAN às instalações e
5.2.10
equipamentos referentes aos testes.
Ensaios de Rotina
5.2.11
5.2.11.1 Para efeito desta especificação serão considerados como de rotina os ensaios listados abaixo:
 Verificação visual e do dimensional.
 Resistência ôhmica dos enrolamentos;
 Relação de tensões;
 Resistência de isolamento;
 Deslocamento angular e sequência de fases;
 Perdas a vazio e em carga;
 Corrente de excitação;
 Ensaio de curto circuito;
 Ensaios Dielétricos:
- Tensão suportável à freqüência industrial (tensão aplicada);
- Tensão induzida de curta duração;
 Tensão induzida de longa duração com medição de descargas parciais. O nível máximo admitido
será de 10pC;
 Verificação do funcionamento dos acessórios.
5.2.11.2 Os ensaios de rotina deverão ser executados no laboratório do fabricante em todos os
transformadores produzidos sendo testemunhados por 2 (dois) inspetores da CESAN.
Ensaios de tipo
5.2.12
5.2.12.1 Para efeito desta especificação serão considerados como de tipo os ensaios listados abaixo:
 Elevação de temperatura em 1 (uma) unidade de cada potência e tensão nominal do secundário
do(s) transformador(es) constante(s) no Pedido de Compra;
 Outros se explicitamente solicitado no Pedido de Compra.
Especificação Técnica A-000-000-00-6-ET-0010 8/10
5.2.12.2 A CESAN poderá aceitar o(s) ensaio(s) de tipo solicitado(s) de transformadores construídos
sob o mesmo projeto e no máximo com 5 (cinco) anos de realizados.
5.2.12.3 Com respeito ao item 5.2.12.2 só serão aceitos laudos de ensaios emitidos por laboratórios
nacionais ou internacionais de referência tais como CEPEL, IEE-USP, LACTEC, LAT-EFEI ou
por laboratório de fabricantes desde que os ensaios tenham sido testemunhados por
inspetores da CESAN. As cópias dos laudos dos ensaios tipo deverão ser autenticadas ou
possuir sistema de certificação e validação digital.
Ensaios de recebimento
5.2.13
5.2.13.1 A CESAN se reserva ao direito de repetir os ensaios de rotina previstos no item 5.2.11 para
recebimento do transformador.
6 Embalagem, transporte e entrega
6.1 Depois de testado e liberado o transformador, deverá ser embalado na fábrica de forma adequada
ao seu transporte, garantindo assim sua integridade até o local de entrega.
6.2 O descarregamento do transformador no almoxarifado da CESAN será de responsabilidade do
fornecedor, devendo ser previsto a utilização de caminhão guindauto e outros equipamentos ou
ferramentas que se fizerem necessários.
6.3 O transformador deverá fornecido com data-book impresso e em meio digital contendo:
 Folha de dados;
 Manual com instrução para comissionamento, operação e manutenção incluindo os acessórios;
 Desenho dimensional;
 Cópia dos laudos dos ensaios de rotina e tipo testemunhados e assinados pelos inspetores da
CESAN;
 Termo de garantia mínima de 2 anos contados a partir da data de entrega.
7 Normas Técnicas
7.1 Para fins de projeto, seleção de matéria-prima, fabricação, controle de qualidade, inspeção,
utilização e acondicionamento dos transformadores de distribuição serão utilizadas as normas
abaixo relacionadas às que vierem a substituí-las, bem como as normas nelas citadas:
 ABNT-NBR-5356-1 - Transformadores de potência Parte 1 - Generalidades;
 ABNT-NBR-5356-2 - Transformadores de potência Parte 2: Aquecimento;
 ABNT NBR 5356-3 - Transformadores de potência Parte 3: Níveis de isolamento, ensaios
dielétricos e espaçamento externo em ar;
 ABNT NBR 5356-4 Transformadores de potência Parte 4: Guia para ensaio de impulso
atmosférico e de manobra para transformadores e reatores;
 ABNT NBR 5356-5 Transformadores de potência Parte 5: Capacidade de resistir a curtos-
circuitos;
 ABNT-NBR-5356-11 - Transformadores de potência Parte 11: Transformadores do tipo seco -
Especificação;
Especificação Técnica A-000-000-00-6-ET-0010 9/10
8 Garantia
8.1 O transformador deverá ser coberto por garantia contra defeitos de fabricação de no mínimo de 2
(dois) anos contados a partir da data de recebimento no local de entrega indicado.
8.2 Durante o período de garantia ocorrendo algum defeito ou falha no equipamento, e após os
devidos reparos pelo Fornecedor, a CESAN poderá solicitar novos testes na unidade, sem
quaisquer ônus adicionais. O Fornecedor deve elaborar um relatório, detalhando as causas da
falha e as alterações executadas no equipamento;
8.3 Todos os custos referentes a reparos ou substituição de qualquer acessório, peça ou mesmo do
equipamento em sua totalidade, inclusive aqueles relativos a qualquer tipo de transporte ou parte
dele, será de responsabilidade do Fornecedor.
8.4 A garantia não deve estar condicionada a supervisão de montagem/energização realizada pelo
Fornecedor. Caso o Fornecedor se recuse a atender esta cláusula, o mesmo deve incluir todas
estas despesas no custo do equipamento.
8.5 O local de retirada do equipamento defeituoso sob garantia será o mesmo do local de entrega,
sendo o ônus de responsabilidade do Fornecedor.
Controle de Revisões
Versão Data Responsáveis Resumo da revisão
1 07/06/2017
Elaboração: Rafael Coelho Marins.
Aprovação: Roger Puziol.
Emissão inicial.
2 05/06/2018
Revisão: Rafael Coelho Marins.
Aprovação: Roger Puziol
Atualização segundo NBR 5356-11.
Inclusão classe de isolação 7,2kV.
Inclusão de ensaios testemunhados.
Esta Especificação Técnica é um documento dinâmico, podendo ser alterada ou ampliada sempre que for
necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados à Divisão de Manutenção Eletromecânica da
CESAN através do e-mail: engenharia@cesan.com.br.

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ESPECIF TECNICA TRANSFORMADOR POTENCIA TRI ISOL A SECO 15 Kv.pdf

  • 1. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA TRIFÁSICO ISOLAÇÃO A SECO CLASSE 15KV ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA A-000-000-00-6-ET-0010 REVISÃO 2 1 Geral 1.1 Transformador de potência trifásico classe de isolação 15kV, isolamento a seco com enrolamentos encapsulados em resina epóxi a vácuo, para instalação em subestação abrigada. 2 Condições Ambientais 2.1 O transformador deverá ser adequado para instalação em ambiente com as seguintes características ambientais:  Altitude máxima 1000m;  Temperatura ambiente máxima 40°C;  Temperatura ambiente média 35°; 2.2 O transformador deverá atender a classe ambiental E2, climática C1 e resistência a fogo F1 conforme NBR-5356-11. 3 Características Nominais 3.1 O transformador deverá atender as seguintes características nominais:  Potência: Conforme solicitado no Pedido de Compra;
  • 2. Especificação Técnica A-000-000-00-6-ET-0010 2/10  Classe de isolação do enrolamento primário: 15kV;  Classe de isolação do enrolamento secundário: 1,2kV para tensão nominal de até 440V e 7,2kV para tensão nominal de 2,4kV;  Tap’s de tensão nominal do primário: 13,8/13,2/12,6/12,0/11,4/10,8kV;  Tensão nominal do secundário: 220V ou 380V ou 440V ou 2,4kV conforme solicitado no Pedido de Compra;  Nível Básico de Impulso (NBI): Classe 1 (95kV) conforme Tabela 4 da NBR 5356-11;  Ligação do Primário: Delta;  Ligação do Secundário: Estrela com neutro acessível;  Grupo de ligação: Dyn-1;  Deslocamento angular: 30°;  Grau de proteção: IP00, exceto de solicitado maior grau no Pedido de Compra;  Classe de temperatura do material isolante mínima de: F (155°C);  Freqüência: 60HZ;  Método de resfriamento: AN – Ar Natural;  Tensão de curto-circuito, corrente de excitação, perdas a vazio e perdas totais admissíveis de acordo com o nível de eficiência D da Tabela F.1 da NBR 5356-11 para tensão máxima do secundário de até 1,1kV. Em casos específicos valores diferentes da tensão de curto-circuito e nível de eficiência poderão 3.1.1 ser solicitados no Pedido de Compra. Os valores da tensão de curto-circuito, corrente de excitação, perdas a vazio e perdas totais 3.1.2 admissíveis para tensão máxima do secundário maior do que 1,1kV deverão ser indicados no Pedido de Compra. 4 Características Construtivas 4.1 Acessórios O transformador deverá ser fornecido com os seguintes acessórios:  Base de apoio;  Rodas bidirecionais;  Olhas de içamento;  Olhais para tração;  Sensores de temperatura tipo PT-100 nos três enrolamentos de baixa tensão;  Relé de proteção térmica e monitor de temperatura;  Placa de identificação;  Sistema de comutação sem carga;  Dois conectores de aterramento;  Terminais AT e BT.
  • 3. Especificação Técnica A-000-000-00-6-ET-0010 3/10 4.2 Aplicações especiais O transformador deverá ser devidamente projetado para alimentação de carga não linear de 4.2.1 corrente nominal eficaz com a distribuição harmônica apresentada na Tabela 1 sem nenhum fator de desclassificação da sua potência nominal. Tabela 1 – Distribuição harmônica da corrente da carga. h 1 5 7 11 13 Ih/I1 1 0,40 0,20 0,10 0,8 Onde: h – Ordem da harmônica; I1 – Corrente da componente fundamental; Ih – Corrente da ordem da harmônica h. 4.3 Relé de Proteção Contra Sobrecarga Térmica O transformador deverá ser equipado com relé digital com display para monitoramento e 4.3.1 proteção contra sobrecarga térmica montado em caixa sobre a própria estrutura do transformador voltado para o lado de baixa tensão com alimentação auxiliar na faixa nominal de 80 a 270Vca ou faixa maior que englobe os dois valores a freqüência de 60Hz; Entradas e Saídas 4.3.2  Três entradas compensadas para sensor de temperatura tipo PT100 a três fios;  Uma saída a contato seco reversível para indicação de alarme;  Uma saída a contato seco reversível para desarme do disjuntor de proteção (trip);  Uma saída a contato seco reversível para indicação de falha nos sensores (aberto ou em curto) através de rotina de teste incorporada ao relé; 4.3.2.1 Os valores de temperatura para alarme e trip deverão ser ajustáveis. Sinalização 4.3.3 4.3.3.1 Deverão existir LED’s para sinalização do estado lógico das saídas do relé. 4.3.3.2 A temperatura nos enrolamentos das três fases deverá ser mostrada em display. 4.3.3.3 A fixação do display deve permitir rotação para ajustar a posição de leitura. Comunicação 4.3.4 4.2.1 O relé deverá possuir porta de comunicação serial RS-485 com protocolo de comunicação MODBUS-RTU.
  • 4. Especificação Técnica A-000-000-00-6-ET-0010 4/10 Derivações 4.3.5 4.3.5.1 O transformador deverá ser provido de painel de comutação, o qual é fundido na parte frontal de cada fase do enrolamento de alta tensão para mudança de tensões com o equipamento desenergizado nos tap’s de 13,8/13,2/12,6/12,0/11,4/10,8kV. Enrolamentos 4.3.6 4.3.6.1 O enrolamento de alta tensão deverá ser construído em fita de alumínio. 4.3.6.2 O processo de modelagem da resina das bobinas de alta tensão deve ser controlado e sob vácuo para impedir a formação de bolhas e degradação da isolação. 4.3.6.3 O enrolamento de baixa tensão deverá ser construído em chapa de alumínio ou fio de cobre e isolado por um filme classe F (155 °C) impregnado com resina epóxi. Resina 4.3.7 4.3.7.1 A resina epóxi deverá ser não higroscópica, de difícil combustão e auto-extinguível, resistente a formação de fissuras e choque térmico. Núcleo 4.3.8 4.3.8.1 O núcleo deverá ser construído com chapas de aço-silício de grão orientado padrão mínimo de qualidade igual ao do tipo AISI M-4, baixas perdas, e com faces isoladas. 4.3.8.2 A temperatura do núcleo não poderá ultrapassar o limite da classe térmica dos enrolamentos e o nível de ruído deverá estar de acordo com a norma NBR 5356. Terminais 4.3.9 4.3.9.1 Os terminais de alta tensão e baixa tensão deverão ser de alumínio ou cobre totalmente estanhado. Placa de identificação 4.3.10 4.3.10.1 Deverá existir placa de identificação em aço inox com gravação indelével em baixo relevo obedecendo às informações e símbolos previstos na NBR-5356. 4.3.10.2 Adicionalmente às informações previstas na NBR-5356 deverá ser informado o Fator de Distorção Harmônica da corrente de carga que o transformador poderá alimentar continuamente sem ultrapassagem da temperatura da classe de isolação. 4.3.10.3 Para atendimento ao item 4.3.10.2 poderá ser fixada uma placa adicional ao transformador. Dimensões 4.3.11 As dimensões máximas admissíveis são apresentadas na Tabela 2. 4.3.12 Tabela 2 – Dimensões máximas admissíveis¹.
  • 5. Especificação Técnica A-000-000-00-6-ET-0010 5/10 Dimensões Máximas Admissíveis (mm) Potência (kVA) Comprimento Largura Altura 75 1200 800 1200 150 1500 1000 1500 225 1500 1000 1500 300 1500 1000 1500 500 1700 1000 1700 750 1900 1000 1900 1000 2000 1300 2000 1250 2000 1300 2000 1500 2000 1300 2000 Nota 1: A Tabela 2 é válida para transformador com grau de proteção IP00. 5 Análise Técnica da Proposta, Ensaios de Rotina e Tipo Testemunhados e de Recebimento 5.1 Análise Técnica de Proposta Os seguintes documentos (todos em português) devem ser apresentados pelo proponente junto à proposta técnica-comercial, sob pena de desclassificação:  Folha de dados do transformador com as características asseguradas pelo fabricante;  Descrição técnica do equipamento e de suas características construtivas e operacionais que permita o confronto da proposta com a Especificação Técnica da CESAN;  Manual de operação e manutenção do transformador;  Manual de operação e manutenção de acessórios;  Desenho dimensional do transformador montado com acessórios contendo a perfeita identificação de todos os componentes, códigos e detalhes construtivos;  Especificação da pintura;  Data-book de um transformador do mesmo modelo construído pelo fabricante com potência igual ou superior ao maior transformador solicitado no Pedido de Compra, contendo os laudos de todos os ensaios de rotina e tipo previstos nas partes aplicáveis da norma NBR-5356. Só serão aceitos laudos de ensaios emitidos por laboratórios nacionais ou internacionais de referência ou tais como CEPEL, IEE-USP, LACTEC, LAT-EFEI ou por laboratório de fabricantes desde que tenham sido testemunhados por inspetores da CESAN. As cópias dos laudos dos ensaios deverão ser autenticadas ou possuir sistema de certificação e validação digital. Somente serão aceitos ensaios com no máximo 5 (cinco) anos de realizados.  Declaração de disponibilização de bancada de teste própria ou em laboratório ou unidade terceira, através de descrição detalhada da mesma, demonstrando que está apto a executar os testes exigidos conforme normas técnicas aplicáveis. Incluir ainda a descrição detalhada dos equipamentos a serem disponibilizados nos testes de fábrica.  Lista de divergências ou alternativas técnicas à Especificação Técnica da CESAN, se houver, ressaltando os pontos em desacordo e justificativas técnicas embasadas em normas técnicas da
  • 6. Especificação Técnica A-000-000-00-6-ET-0010 6/10 ABNT, IEC ou IEEE, ou relatório de testes e ensaios por laboratório idôneos que comprovem equivalência ou superioridade à Especificação Técnica da CESAN. A CESAN avaliará se na lista de divergências ou alternativas técnicas apresentas pelo fabricante 5.1.1 existe algum item impeditivo ou prejudicial à operação ou a manutenção dos transformadores na CESAN. Desde que haja comprovada equivalência ou vantagem técnica para a administração a CESAN, a seu critério, poderá aprovar ou reprovar o fornecimento com as divergências listadas. Quaisquer inconformidades identificadas pela CESAN ou esclarecimentos adicionais que se 5.1.2 fizerem necessários à análise técnica serão comunicadas ao proponente que deverá responder ou ratificar a proposta técnica sem alteração do preço dentro do prazo de 2 (dois) dias úteis, sob pena de desclassificação. A CESAN, a seu critério, a partir da data de apresentação da proposta pelo proponente, poderá 5.1.3 realizar visita técnica de avaliação e confrontar os dados apresentados pelo proponente. Caso identifique alguma característica incompatível ou em desacordo com o apresentado, a empresa será desclassificada. 5.2 Ensaios Os ensaios deverão ser executados conforme especificado na última versão das partes 5.2.1 aplicáveis da norma NBR-5356 ou as que vierem a substituí-las. Os ensaios serão testemunhados na fábrica acompanhada por 2 (dois) inspetores credenciados 5.2.2 pela CESAN (funcionário próprio ou terceiros), visando assegurar o atendimento às normas técnicas descritas nas especificações e demais documentos. Todos os custos inerentes à inspeção, ensaios, testes, etc. sejam estes realizados dentro ou fora 5.2.3 do Brasil, serão de responsabilidade do fabricante, como passagens aéreas, hospedagem em hotel no mínimo 3 (três) estrelas em quartos separados e translado no munícipio da unidade fabril por quantos dias forem necessários à execução dos ensaios. Trechos de deslocamentos interestaduais ou internacionais deverão ser realizados 5.2.4 obrigatoriamente por via aérea. A CESAN deverá ser informada formalmente sobre as datas para inspeção, (mínimo duas datas 5.2.5 propostas), com antecedência de pelo menos 15 dias da previsão estabelecida pela contratada através do e-mail: engenharia@cesan.com.br. Os ensaios deverão ser executados em dias úteis entre os horários de 08:00hs até 17:00hs, com 5.2.6 intervalo de 1 (uma) hora para almoço. Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios, etc., deverão possuir 5.2.7 certificados de aferição válidos na ocasião da inspeção, emitidos por instituições acreditadas
  • 7. Especificação Técnica A-000-000-00-6-ET-0010 7/10 pelo INMETRO. Os ensaios não serão realizados caso os certificados de aferição dos instrumentos e aparelhos estiverem vencidos. A aceitação dos transformadores pela CESAN, com base nos ensaios ou respectivos laudos, 5.2.8 não eximirá o fabricante de sua responsabilidade em fornecer os transformadores em plena concordância com a Especificação Técnica, nem invalidará ou comprometerá qualquer inconformidade ou defeito de fabricação que posteriormente seja encontrado enquanto perdurar a garantia. A reprovação de transformadores em virtude de falhas constatadas por meio de inspeção e 5.2.9 ensaios, ou por discordância com da Especificação Técnica, não eximirá o fabricante de sua responsabilidade em fornecer os transformadores no prazo contratual e das multas por atraso. Caberá ao fornecedor prover acesso irrestrito aos inspetores da CESAN às instalações e 5.2.10 equipamentos referentes aos testes. Ensaios de Rotina 5.2.11 5.2.11.1 Para efeito desta especificação serão considerados como de rotina os ensaios listados abaixo:  Verificação visual e do dimensional.  Resistência ôhmica dos enrolamentos;  Relação de tensões;  Resistência de isolamento;  Deslocamento angular e sequência de fases;  Perdas a vazio e em carga;  Corrente de excitação;  Ensaio de curto circuito;  Ensaios Dielétricos: - Tensão suportável à freqüência industrial (tensão aplicada); - Tensão induzida de curta duração;  Tensão induzida de longa duração com medição de descargas parciais. O nível máximo admitido será de 10pC;  Verificação do funcionamento dos acessórios. 5.2.11.2 Os ensaios de rotina deverão ser executados no laboratório do fabricante em todos os transformadores produzidos sendo testemunhados por 2 (dois) inspetores da CESAN. Ensaios de tipo 5.2.12 5.2.12.1 Para efeito desta especificação serão considerados como de tipo os ensaios listados abaixo:  Elevação de temperatura em 1 (uma) unidade de cada potência e tensão nominal do secundário do(s) transformador(es) constante(s) no Pedido de Compra;  Outros se explicitamente solicitado no Pedido de Compra.
  • 8. Especificação Técnica A-000-000-00-6-ET-0010 8/10 5.2.12.2 A CESAN poderá aceitar o(s) ensaio(s) de tipo solicitado(s) de transformadores construídos sob o mesmo projeto e no máximo com 5 (cinco) anos de realizados. 5.2.12.3 Com respeito ao item 5.2.12.2 só serão aceitos laudos de ensaios emitidos por laboratórios nacionais ou internacionais de referência tais como CEPEL, IEE-USP, LACTEC, LAT-EFEI ou por laboratório de fabricantes desde que os ensaios tenham sido testemunhados por inspetores da CESAN. As cópias dos laudos dos ensaios tipo deverão ser autenticadas ou possuir sistema de certificação e validação digital. Ensaios de recebimento 5.2.13 5.2.13.1 A CESAN se reserva ao direito de repetir os ensaios de rotina previstos no item 5.2.11 para recebimento do transformador. 6 Embalagem, transporte e entrega 6.1 Depois de testado e liberado o transformador, deverá ser embalado na fábrica de forma adequada ao seu transporte, garantindo assim sua integridade até o local de entrega. 6.2 O descarregamento do transformador no almoxarifado da CESAN será de responsabilidade do fornecedor, devendo ser previsto a utilização de caminhão guindauto e outros equipamentos ou ferramentas que se fizerem necessários. 6.3 O transformador deverá fornecido com data-book impresso e em meio digital contendo:  Folha de dados;  Manual com instrução para comissionamento, operação e manutenção incluindo os acessórios;  Desenho dimensional;  Cópia dos laudos dos ensaios de rotina e tipo testemunhados e assinados pelos inspetores da CESAN;  Termo de garantia mínima de 2 anos contados a partir da data de entrega. 7 Normas Técnicas 7.1 Para fins de projeto, seleção de matéria-prima, fabricação, controle de qualidade, inspeção, utilização e acondicionamento dos transformadores de distribuição serão utilizadas as normas abaixo relacionadas às que vierem a substituí-las, bem como as normas nelas citadas:  ABNT-NBR-5356-1 - Transformadores de potência Parte 1 - Generalidades;  ABNT-NBR-5356-2 - Transformadores de potência Parte 2: Aquecimento;  ABNT NBR 5356-3 - Transformadores de potência Parte 3: Níveis de isolamento, ensaios dielétricos e espaçamento externo em ar;  ABNT NBR 5356-4 Transformadores de potência Parte 4: Guia para ensaio de impulso atmosférico e de manobra para transformadores e reatores;  ABNT NBR 5356-5 Transformadores de potência Parte 5: Capacidade de resistir a curtos- circuitos;  ABNT-NBR-5356-11 - Transformadores de potência Parte 11: Transformadores do tipo seco - Especificação;
  • 9. Especificação Técnica A-000-000-00-6-ET-0010 9/10 8 Garantia 8.1 O transformador deverá ser coberto por garantia contra defeitos de fabricação de no mínimo de 2 (dois) anos contados a partir da data de recebimento no local de entrega indicado. 8.2 Durante o período de garantia ocorrendo algum defeito ou falha no equipamento, e após os devidos reparos pelo Fornecedor, a CESAN poderá solicitar novos testes na unidade, sem quaisquer ônus adicionais. O Fornecedor deve elaborar um relatório, detalhando as causas da falha e as alterações executadas no equipamento; 8.3 Todos os custos referentes a reparos ou substituição de qualquer acessório, peça ou mesmo do equipamento em sua totalidade, inclusive aqueles relativos a qualquer tipo de transporte ou parte dele, será de responsabilidade do Fornecedor. 8.4 A garantia não deve estar condicionada a supervisão de montagem/energização realizada pelo Fornecedor. Caso o Fornecedor se recuse a atender esta cláusula, o mesmo deve incluir todas estas despesas no custo do equipamento. 8.5 O local de retirada do equipamento defeituoso sob garantia será o mesmo do local de entrega, sendo o ônus de responsabilidade do Fornecedor. Controle de Revisões Versão Data Responsáveis Resumo da revisão 1 07/06/2017 Elaboração: Rafael Coelho Marins. Aprovação: Roger Puziol. Emissão inicial. 2 05/06/2018 Revisão: Rafael Coelho Marins. Aprovação: Roger Puziol Atualização segundo NBR 5356-11. Inclusão classe de isolação 7,2kV. Inclusão de ensaios testemunhados. Esta Especificação Técnica é um documento dinâmico, podendo ser alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados à Divisão de Manutenção Eletromecânica da CESAN através do e-mail: engenharia@cesan.com.br.