2. Especialidades
Gestão de Fundos de Ações;
Análise de Investimento, Estratégia e Desenvolvimento
de Produtos;
Liderança de Equipes de Pesquisa e Gestão no Brasil e
no Exterior;
Criação de empresas locais de gestão de fundos;
Prospecção e administração de clientes estrangeiros;
Participação institucional no mercado brasileiro.
3. Atividade atual
Sócio e CIO da Cultinvest Asset Management desde outubro
de 2010. Responsável pela estruturação, lançamento e gestão
dos produtos de investimento:
Fundo de Ações Valor – Long only concentrado;
Fundo Alpha Hedge – Long ações valor e Short Ibovespa;
Renda Fixa Crédito Privado – CDI conservador;
Fundos e Carteiras Exclusivos – Clientes Private.
A Cultinvest também lançou o Fundo Vinhos (Bordeaux Wine
Fund), novidade em toda a América Latina.
Mantém performance superior à de muitos assets
independentes e de fundos de grandes bancos.
5. Captação de recursos
Entrou como chefe da Área de Fundo de Ações no Itaú em
2003. Os produtos representavam apenas 4% dos recursos
sob gestão. A média de participação no total da indústria era
de 6%. Identificou um grande potencial inexplorado.
Foi responsável pela pesquisa buy side e gestão de todos os
Fundos e as Carteiras de Ações da América Latina, distribuídos
pelos segmentos Institucional, Corporate, Private Bank,
Personnalité, Varejo e Clientes Estrangeiros.
Em 2008, o patrimônio desses produtos somava mais de
R$ 23 bilhões, 16% acima do total de recursos
administrados, enquanto a média de mercado era de 15,5%.
A área respondia por mais de 50% da receita gerencial.
6. Realizações
Promoveu a estruturação de um processo de investimento,
a unificação da estratégia macrossetorial e o
desenvolvimento de uma nova política de produtos:
criou a Carteira-Base.
Lançou Fundos Small Caps, Valor, Long Bias, Long
Short, Setoriais (Consumo, Infraestrutura, Commodities e
Financeiro), Temáticos (Responsabilidade Social,
Momento, Esportes) e Internacionais (Brasil-EUA).
Seu total cash anual (salário mais bônus)
triplicou no período. A área recebeu o prêmio
da Revista Exame de melhor gestora de Fundos de
Ações do Brasil em 2005, além de diversos outros,
como da Investidor Institucional e da Valor Investe.
7. Clientes estrangeiros
O segmento de estrangeiros do Itaú também precisava
ser explorado adequadamente. A incursão no mercado
externo tomou corpo em 2007, com o lançamento do
Brazil Samba Fund na Coreia, em parceria com a
corretora Daewoo, que captou US$ 50 milhões.
Foi responsável pelo serviço aos clientes estrangeiros.
Seguiram fundos Brasil lançados na Europa,
México, Chile, Canadá e, principalmente,
no Japão, onde captaram US$ 1,2 bilhão
para investimento em ações brasileiras.
8. Realizações
Lançou e geriu fundos de ações Brasil e América Latina,
que somavam US$ 2 bilhões:
Gol Ações Brasil (Fundos de Pensão da Argentina);
BPI Brasil (Varejo, Portugal);
Samba Brazil Fund e Samba Latin America (Varejo, Coreia);
Nordea-Itaú Latin America (Institucionais, Europa);
Actinver Acciones Brazileñas (Varejo, México);
DeGroof America Latina (Private Bank, Bélgica);
Nikko Brazil Stock Fund (Varejo, Japão);
Excel Latin America (Varejo, Canadá);
Itaú Seleccion Brazil (Varejo, Chile);
Daiwa Latin America Fund (Varejo, Japão);
Brazil Rio Winds Daiwa (Varejo, Japão).
9. Experiência internacional
Schroder Investment Management (1994-2003)
Diretor de Investimentos na América Latina em Londres;
CEO da Schroder Investment Management Brazil.
Como Chefe de Pesquisa de Investimento do Unibanco,
foi o principal interlocutor dos clientes estrangeiros
no início da década de 1990.
Até ser convidado pela Schroder Investment Management
para abrir seu primeiro escritório na América Latina, no Brasil,
em 1993. O plano era organizar a pesquisa de investimento
em ações brasileiras, montar uma equipe de análise local,
assumir a gestão de ações brasileiras nos fundos de América
Latina e Mercados Emergentes baseados no exterior e gerir
fundos de ações para clientes institucionais no Brasil.
10. Vivência no exterior
Morou cinco meses em Nova York e ia a Londres
regularmente, para conhecer o sistema de trabalho,
até ser transferido para a matriz inglesa.
Participou do lançamento do Fundo Schroder Brazil,
que captou US$ 75 milhões, com o sucesso do Plano Real
e da eleição do presidente Fernando Henrique Cardoso.
Atendia a clientes institucionais da Europa, EUA e Oriente
Médio e fazia viagens trimestrais aos principais mercados,
para reuniões e apresentações em empresas locais.
Participou da negociação e do estabelecimento da
JV Schroder Mildesa Asset Management
na Argentina em 1995.
11. Reação a adversidades
Quando estourou a crise da Ásia em abril de 1997, criou
a metodologia de “risco normalizado”. Um instrumento
interno para a Schroder, que serviu como “bússola durante
o nevoeiro”. Com os altos prêmios de risco, todos os
mercados ficavam extremamente caros em termos
históricos, e a avaliação, distorcida.
Foi baseado na criação de um target de prêmio ou um risco
normalizado, pós-crise – considerava alguns parâmetros
macroeconômicos comuns aos países emergentes, como
tamanho do déficit em conta corrente e da dívida externa
sobre o Produto Interno Bruto.
A avaliação de qual seria o risco indicava a antecipação
julgada coerente do desempenho futuro do mercado.
12. Reação a adversidades
A avaliação era rediscutida pelo grupo semanalmente. A
metodologia foi usada na equipe de América Latina da área
de Mercados Emergentes, permitindo a normalização da
pesquisa e da gestão dos fundos.
Sua experiência em pesquisa sobre Brasil ajudou, devido à
altíssima inflação e à economia com baixíssimo crescimento
na década de 1990, quando os resultados das empresas
foram muito reduzidos, e as projeções, incertas.
Em junho de 2000, os recursos sob gestão somavam
mais de R$ 400 milhões, um sucesso dentro da Schroder.
O que o fez ser convidado para o cargo de Diretor de
Investimentos na América Latina na matriz em Londres.
13. Reação a adversidades
O período de alta incerteza com o Plano Collor, em que
as projeções de resultado perderam significado, coincidiu
com a abertura do mercado brasileiro aos investidores
estrangeiros. Em 1992, criou no Unibanco o conceito de
“lucro normalizado”.
O modelo consistia em uma simulação da demonstração
de resultado para um cenário de normalização das
condições macroeconômicas. Isso permitiu à gestão uma
orientação de longo prazo e facilitou a assessoria
concedida aos clientes estrangeiros.
14. Visão de oportunidade
No final de janeiro de 1999, quando a insegurança levou
o câmbio ao máximo, provocando corrida aos bancos, e
a Bovespa despencou 30%, solicitou a vinda do seed
money autorizado para o primeiro fundo local da
Schroder Brasil, de US$ 1 milhão, e investiu em ações.
Em fevereiro, Armínio Fraga assumiu a presidência
do Banco Central e o mercado iniciou uma grande
recuperação. A Bolsa fechou o ano em grande alta e
o câmbio caiu. O capital reembolsado à matriz ao
final de 2000 foi de quase US$ 2,5 milhões.
15. Chancela profissional
Economista formado pela FEA-USP e
pós-graduado em economia pela PUC São Paulo.
Diretor da Associação dos Investidores no Mercado de Capitais
(AMEC) – foi um dos fundadores em 2006. Defende os interesses
dos acionistas minoritários e o aperfeiçoamento da governança
no mercado. Foi presidente em 2009, quando promoveu sua
internacionalização, com atração de grandes asset managers.
Em 2013, tornou-se representante da AMEC no Conselho de
Administração da ACAF, que congrega as instituições do Comitê de
Aquisição e Fusão (CAF), órgão de autorregulamentação.
Desde 2011, integra o Conselho de Supervisão de Analistas de
Investimento da Associação dos Analistas e Profissionais do
Mercado de Capitais (APIMEC). É responsável por orientar a
fiscalização do trabalho dos analistas de investimento.