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FORMAÇÃO DO ESPAÇO
ECONÔMICO DO BRASIL :
REGIÃO NORDESTE
APOSTILA 1
Dividir em macroregiões que se individualizem por
Condições
Em 1941 foi feita a primeira
divisão regional do Brasil sob
a tutela do IBGE, o país foi
dividido em 5 grandes regiões;
Norte, Nordeste, Leste, Centro-
oeste e Sul.
A divisão regional de 1969 levou
em conta as novas descobertas
do território em função do
avanço tecnológico e também a
mudança do país no tocante à
urbanização e industrialização,
foi uma divisão de múltiplos
aspectos; os naturais, os
sociais e os econômicos.
As 5 regiões que conhecemos
hoje , são as praticamente as
mesmas de 1969 com a
exceção de Tocantins presente
na região Norte e a supressão
da sua área da região Centro
Oeste.
Nenhuma divisão feita no Brasil foi
mais marcante do que essa dos
três complexos regionais que
identifica com bastante precisão o
Brasil da Amazônia e sua
intimidade com a natureza, o Brasil
do Nordeste com os seus graves
problemas sociais e o Brasil do
Centro-Sul , dinâmico e forte na
sua economia.
NORDESTE
• Região com cerca de 1,5 milhão de km2
abrangendo cerca de 18% do território
nacional.
• População estimada em 30% de todos os
brasileiros,
• É sem dúvida uma região problema, mas não
devido à seca que ocorre em apenas uma das
várias partes do seu território.
• A maior parte da população desse território
nordestino concentra-se na faixa mais úmida
que é a zona da mata.
• O que individualiza o nordeste é o seu quadro
social marcado pela pobreza e a sua economia
tradicional
É uma área de povoamento antigo, que
teve a sua colonização iniciada pelos
portugueses, na primeira metade do
século XVI. Foi do Nordeste que partiram
os conquistadores do Norte, do Sudeste e
do Centro-oeste do país, com as
expedições que fundaram Belém e
garantiram o controle da foz do
Amazonas e com a penetração dos
criadores de gado que subiram o São
Francisco e se espalharam pelos campos
goianos e mato-grossenses.
CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O NORDESTE
9 estados
Ma, Ce, PI, RN,
Al, Pe, Pb, Se,
Ba
Logo
Forte representatividade
política
1.561.178 km2
47.679.381 habitantes (28%)
Característica marcante
IDH diferenciado entre as diversas
regiões
QUADRO DAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO DO
NORDESTE BRASILEIRO.
AMAZÔNIA
• Espaço gigantesco com aproximadamente 5
milhões de Km² ou 60% do país.
• Apenas 7% dos brasileiros vivem nessa
imensidão de planícies e terras baixas.
• Grandes extensões de rios navegáveis e
grande potencial hidroelétrico já avaliado e
parcialmente utilizado.
• Clima equatorial quente e úmido com a
presença da exuberante floresta Amazônica.
CENTRO-SUL
• Com 2 milhões de km², representa cerca de 25% do
território e quase 70% da população do país.
• É a região mais populosa e a mais povoada do país,
marcada por um grande dinamismo nas atividades
econômicas, possuindo os melhores índices de
desenvolvimento humano (IDH).
• Em 1960 as regiões sul e sudeste somadas
apresentavam 91% do valor da transformação
industrial e agropecuária do país e em 1994
representavam 78% do PIB nacional.
• PIB de SP equivalia ao PIB de 21 estados da
federação formadores das regiões norte, nordeste ,
centro oeste e sul.
Domínios Morfoclimáticos:
REGIÕES NATURAIS
características comuns:
1 - Clima
2 - vegetação
3 - Hidrografia
4 - Solos
5 - Relevo
DOMÍNIO AMAZÔNICO
• É predomínio de terras baixas numa grande área
sedimentar
• O clima regional dominante é o equatorial com
temperaturas que variam pouco, de 25 ºC a 27ºC,
com pequena amplitude térmica e grande umidade e
pluviosidade acima de 1800mm/anuais.
• Os solos da Amazônia são de uma maneira geral
arenosos, ácidos, pobres em nutrientes minerais
devido à lixiviação.
• A floresta Amazônica é conhecida pela sua bio-
diversidade.
• Os maiores problemas ambientais estão nos
desmatamentos que passam dos 18% do total.
DOMÍNIO DOS MARES DE
MORROS ou Mata Atlântica
• Esse domínio vai do RN até SC. É o relevo mais
"movimentado" da porção oriental do país, presente
em terrenos predominante cristalino de rochas
magmáticas e metamórficas estáveis do período pré-
cambriano.
• Os solos originados dos granitos não são de grande
fertilidade natural.
• Essa mata heterogênea, latifoliada, higrófila ocupava
toda a fachada atlântica do país, mas a intensa
ocupação humana e econômica desmatou mais de
90% do total da vegetação.
• Os climas presentes são das variedades tropicais com
chuvas frontais e orográficas.
DOMÍNIO DAS ARAUCÁRIAS
• Ocupando os trechos planálticos da bacia do Paraná,
nos terrenos paleo-mesozóicos de arenitos e
basaltos, com presença maciça de longas manchas
das férteis terras roxas,
• O clima regional é o mesotérmico subtropical com
precipitações bastante regulares o ano todo.
• A vegetação florestal é caracterizada pela presença
predominante da Araucária angustifólia, associada à
erva mate, à imbuia, a canela e o cedro.
• Essa vegetação foi praticamente exterminada em
96% .
• A hidrografia regional é constituída por rios de
planalto com elevado potencial hidráulico.
DOMÍNIO DOS CERRADOS
• É uma vegetação arbustiva entremeada de um extrato
herbáceo que lhe confere a rotulagem de "pastos
naturais" para a ocupação da pecuária extensiva de
bovinos de corte.
• É um setor planáltico com formas tabulares de relevo
identificados como chapadas e chapadões.
• Seus solos são pobres em minerais disponíveis e em
matéria orgânica (lateríticos).
• O clima apresenta uma estação seca e outra chuvosa.
• Essa região é importante divisor de águas nacional.
• Há algumas décadas essa região central do país vem
se tornando palco de agriculturas mecanizadas
comerciais de vulto.
DOMÍNIO DA CAATINGA
• É uma região de depressões inter-planálticas
encravada no interior do nordeste brasileiro;
• O seu clima semi-árido,seus índices pluviométricos
estão acima de 250mm/ano e abaixo de 750mm/ano.
• Os solos do sertão são rasos com elevados teores de
nutrientes minerais e baixo teor de nutrientes
orgânicos.
• Mais de 90% das áreas de caatinga foram devastadas
pela ação antrópica.
• A hidrografia apresenta muitos casos de rios
intermitentes ou temporários
• A vegetação é xerófila, adaptada à irregularidade
pluviométrica, formada por cactáceas e bromeliáceas
em níveis baixos e arbustivo-arbóreo
DOMÍNIO DAS PRADARIAS
• Esse domínio ocupa as porções mais meridionais do
país, num local denominado Campanha Gaúcha.
• Apresenta um relevo com colinas baixas bem amplas
conhecidas como coxilhas, cobertas por uma
vegetação herbácea de gramíneas que foram sendo
trabalhadas pelas atividades da pecuária bovina e
ovina e de lavouras mecanizadas de cereais, restando
apenas 2% da vegetação original.
• Seus solos são férteis, com elevados teores de
minerais e de componentes orgânicos, o clima é o
subtropical mesotérmico com menor umidade quando
comparado com o mesmo tipo climático dos planaltos
da araucária.
Introdução
• Com 3.851.557 km² a região norte do Brasil é a mais
extensa das regiões brasileiras, correspondendo a
pouco mais de 45% do território nacional.
• A área denominada Amazônia Legal apresenta uma
área próxima de 5,3 milhões de km² , abrangendo
pouco mais de 64% do Brasil.
• São cerca de 13 milhões de habitantes que
ocupam esse imenso território, sendo o Pará o estado
de maior população com pouco mais de 6 milhões de
habitantes, seguido pelos estados do AM, RO e TO.
São sete estados que compõem
essa região
POSIÇÃO GEOGRÁFICA
RELEVO DA REGIÃO NORTE
• A planície amazônica é mais ou menos 100 mil km²
de uma estreita faixa das terras mais baixas da
região.
• Os baixos planaltos da Amazônia Oriental são
encontrados no setor oriental do AM e em toda a
extensão ao longo do Rio amazonas no PA.
• As depressões estão na parte ocidental do baixo
Amazonas e as depressões marginais sul e norte
amazônicas no PA.
• Os Planaltos Residuais Norte Amazônicos, que
ocupam as regiões fronteiriças com as Guianas e
Venezuela.
• Na direção sul temos também os Planaltos
Residuais Sul Amazônicos , com menos altitudes e
formas mais suaves.
Perfil Topográfico Da Região
Norte
HIDROGRAFIA DA REGIÃO
NORTE
O RIO AMAZONAS
• A peculiaridade dessa bacia está no fato do rio
Amazonas ter suas nascentes nos Andes
nevados que descongelam na primavera e verão
austral.
• Os afluentes da margem esquerda sofrem um
regime de chuvas tropicais que engrossam o
volume de água nos meses de verão boreal (meio
do ano).
• Os afluentes da margem direita igualmente
recebem chuvas tropicais austrais que ocorrem
no final e início do ano.
Os Tipos Climáticos
CLIMA
• È dominantemente do tipo EQUATORIAL.
• Caracteriza-se pela alta temperatura média mensal,
sempre superior aos 20ºC e amplitudes térmicas
muito baixas em torno de 2ºC a 3ºC.
• Apresenta chuvas regularmente distribuídas o ano
todo, no setor mais ocidental onde atua com muita
freqüência a mEc a pluviosidade ultrapassa a marca
de 2500mm/ano.
• Aproximando-se aos limites sul e norte da região
Amazônica surgem características do clima tropical
com secas muito bem definidas nos seus momentos
de invernos.
• Na classificação de Köppen é do tipo Am e Af.
A mais espetacular formação vegetal
do planeta
A COBERTURA VEGETAL
• A região Norte é o domínio da Floresta
Equatorial Amazônica; heterogênea, higrófila,
latifoliada, perene, dividida em três tipos
diferentes, a Mata do Igapó, mata de várzeas e
a mata das terras firmes ou secas ou caa-etê.
• Na porção oriental de Roraima, em algumas
pequenas áreas limítrofes das Guianas com o
norte do Pará e na porção oriental de
Rondônia ocorre a vegetação do cerrado.
SOLOS
Os solos são frágeis, arenosos e
pobres em nutrientes minerais
mas estão protegidos por uma
manta orgânica formada pela
floresta que evita a erosão
horizontal e a ação vertical das
águas que causam a lixiviação.
POPULAÇÃO AMAZÔNICA
O quadro humano da Amazônia é marcado por
pequena população absoluta e relativa
Em 2000, a
região Norte
era a menos
densa, com 3,3
hab/km²
A região NORTE
registra um
processo de
URBANIZAÇÃO
menor que a
média
brasileiras
Processo de Ocupação
• A presença do tipo indígena é notável na
fisionomia dos habitantes da Região Norte.
• Durante o ciclo da BORRACHA houve
importante corrente migratória vinda do NE,
em particular do CE.
• Com a mudança da capital do país do Rio de
Janeiro para Brasília em 1960 teve início a
interiorização da ocupação humana do norte
através de rodovias como a Belém/Brasília, a
Cuiabá/Santarém, a Manaus/Porto Velho,
Transamazônica dentre tantas.
O fluxo de Sulistas
Nas últimas décadas do século XX um
fluxo migratório interno começa a entrar
pelo sul da região, são agricultores vindos
do sudeste e do sul introduzindo uma
nova cultura comercial como a soja , além
das culturas tradicionais e da criação do
gado, notável principalmente em
Rondônia.
Imigração estrangeira
Um elemento humano que se
destacou na Amazônia foi o
imigrante japonês que se
instalou nos vales médio e
baixo do rio Amazonas
introduzindo as culturas de
pimenta-do-reino e da juta.
ECONOMIA
O extrativismo vegetal foi sem dúvida a economia
possível atrelada ao espaço com a ausência da
tecnologia e de meios de transportes mais eficazes,
porém o extrativismo tende a ser uma atividade
transitória para a voracidade do consumo do mundo
atual e as coletas de frutos, folhas, cascas, seivas,
flores e madeiras lenhosas vão cedendo lugar a
projetos econômicos de grande porte que por vezes
tropeçam nos mistérios da biodiversidade e do bio-
equilíbrio que rege a vida nesse eco-sistema especial
EXTRATIVISMO VEGETAL
A busca desenfreada por
madeiras de lei como o
mogno que leva os
madeireiros a derrubar
cerca de 100 árvores
para o aproveitamento de
uma única , na maioria
das vezes sem licenças
dos órgãos ambientais,
tornando-se madeira
ilegal.
GARIMPO
Uma atividade de coleta de resíduos
minerais comercializáveis rejeitados pelas
mineradoras, muito comum na obtenção
da cassiterita (estanho) principalmente
em Rondônia.
O garimpo do ouro tem produzido muitos
problemas ambientais por onde passa
devido ao uso de mercúrio metálico no
processo de separação.
Dragas para mineração de ouro no rio
Urariquera
AGRICULTURA
• No sudeste do Amazonas, os migrantes do sulistas
implantaram culturas novas com destaque para a soja
que foi aclimatada.
• A produção desce o rio Madeira rumo ao Amazonas
indo ao porto fluvial graneleiro de Itacoatiara , de
onde é encaminhada à exportação.
• Outro destaque está nas culturas de pimenta do
reino dos imigrantes japoneses em Tomé Açu e
Castanhal na Zona Bragantina, próxima a Belém do
Pará.
• O ponto negativo da agricultura local está nos
grandes desmatamentos e queimadas com
finalidade agropecuária , gerando paisagens lunares
em vários pontos da Floresta Equatorial.
PECUÁRIA
Praticada em vários pontos do Norte,
principalmente o gado bovino criado nas
pastagens naturais dos campos e cerrados de
Boa Vista em RR .
Notável a presença de búfalos na foz do rio
Amazonas marcando a Ilha de Marajó como
um dos mais tradicionais centros de bubalinos
do país.
MINERAÇÃO
• Muito desenvolvida em grandes projetos como
a área polivalente de Carajás , com
importantes reservas em exploração de ferro,
manganês, cobre, ouro, bauxita, estanho,
níquel, etc.
• Ocorrência de bauxita na Região Norte,
notadamente às margens do Rio Trombetas em
Oriximiná, levado por via fluvial à região de
Belém onde é industrializado nas usinas da
ALBRÁS E ALUNORTE e posteriormente
exportado pelo porto de Belém .
BALBINA
TUCURUI
ENERGIA
• A Região Norte tem dentro do seu espaço duas
das mais importantes bacias hidrográficas do
país, a do rio Amazonas e a do Tocantins.
• O maior destaque está na usina hidroelétrica de
Tucuruí no rio Tocantins programada para gerar
8 milhões de kw/h e abastecer as industrias de
alumínio da região de Belém e Paragominas.
• A maior parte da energia elétrica consumida na
Região Norte é de origem térmica.
INDÚSTRIA
• O desenvolvimento da Zona Franca de
Manaus ocorreu com isenções fiscais,
incentivos de toda ordem com o intuito de criar
um centro industrial importante no coração da
Amazônia, interiorizando o desenvolvimento
econômico.
• Os projetos minerais , particularmente os do
alumínio com a ALBRÁS e a ALUNORTE
introduziram a indústria como um elemento
importante na economia do norte do país.
DEFESA E A SOBERANIA DO
NORTE BRASILEIRO
• O Brasil apresenta uma enorme área de
fronteiras secas ou terrestres com os países
vizinhos da América do Sul.
• As preocupações do Brasil com essas
fronteiras esta ligado ao problema da guerrilha
(Colômbia), narcotráfico e contrabando.
• Há também defensores da internacionalização
da Amazônia por ser um patrimônio natural
vital ao futuro da humanidade.
Projeto Calha Norte
• Implantado em 1985 nas regiões
fronteiriças da porção setentrional do país.
• Suas finalidades são:
• Novas bases militares;
• Dificultar os conflitos entre empresas,
garimpeiros e índios;
• Reduzir o contrabando de minérios.
PROJETO SIVAM
Trata-se de um controvertido
Sistema de Vigilância da Amazônia
que consiste num sistema de radares
com apoio de satélites que permite
monitorar toda a Amazônia. O
objetivo é controlar o desmatamento,
o tráfico de drogas e o contrabando
que é intenso nessa imensa região.

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  • 1. FORMAÇÃO DO ESPAÇO ECONÔMICO DO BRASIL : REGIÃO NORDESTE APOSTILA 1
  • 2. Dividir em macroregiões que se individualizem por Condições
  • 3. Em 1941 foi feita a primeira divisão regional do Brasil sob a tutela do IBGE, o país foi dividido em 5 grandes regiões; Norte, Nordeste, Leste, Centro- oeste e Sul.
  • 4.
  • 5. A divisão regional de 1969 levou em conta as novas descobertas do território em função do avanço tecnológico e também a mudança do país no tocante à urbanização e industrialização, foi uma divisão de múltiplos aspectos; os naturais, os sociais e os econômicos.
  • 6.
  • 7. As 5 regiões que conhecemos hoje , são as praticamente as mesmas de 1969 com a exceção de Tocantins presente na região Norte e a supressão da sua área da região Centro Oeste.
  • 8.
  • 9. Nenhuma divisão feita no Brasil foi mais marcante do que essa dos três complexos regionais que identifica com bastante precisão o Brasil da Amazônia e sua intimidade com a natureza, o Brasil do Nordeste com os seus graves problemas sociais e o Brasil do Centro-Sul , dinâmico e forte na sua economia.
  • 10.
  • 11. NORDESTE • Região com cerca de 1,5 milhão de km2 abrangendo cerca de 18% do território nacional. • População estimada em 30% de todos os brasileiros, • É sem dúvida uma região problema, mas não devido à seca que ocorre em apenas uma das várias partes do seu território. • A maior parte da população desse território nordestino concentra-se na faixa mais úmida que é a zona da mata. • O que individualiza o nordeste é o seu quadro social marcado pela pobreza e a sua economia tradicional
  • 12.
  • 13. É uma área de povoamento antigo, que teve a sua colonização iniciada pelos portugueses, na primeira metade do século XVI. Foi do Nordeste que partiram os conquistadores do Norte, do Sudeste e do Centro-oeste do país, com as expedições que fundaram Belém e garantiram o controle da foz do Amazonas e com a penetração dos criadores de gado que subiram o São Francisco e se espalharam pelos campos goianos e mato-grossenses.
  • 14. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O NORDESTE 9 estados Ma, Ce, PI, RN, Al, Pe, Pb, Se, Ba Logo Forte representatividade política 1.561.178 km2 47.679.381 habitantes (28%) Característica marcante
  • 15. IDH diferenciado entre as diversas regiões
  • 16. QUADRO DAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO DO NORDESTE BRASILEIRO.
  • 17. AMAZÔNIA • Espaço gigantesco com aproximadamente 5 milhões de Km² ou 60% do país. • Apenas 7% dos brasileiros vivem nessa imensidão de planícies e terras baixas. • Grandes extensões de rios navegáveis e grande potencial hidroelétrico já avaliado e parcialmente utilizado. • Clima equatorial quente e úmido com a presença da exuberante floresta Amazônica.
  • 18. CENTRO-SUL • Com 2 milhões de km², representa cerca de 25% do território e quase 70% da população do país. • É a região mais populosa e a mais povoada do país, marcada por um grande dinamismo nas atividades econômicas, possuindo os melhores índices de desenvolvimento humano (IDH). • Em 1960 as regiões sul e sudeste somadas apresentavam 91% do valor da transformação industrial e agropecuária do país e em 1994 representavam 78% do PIB nacional. • PIB de SP equivalia ao PIB de 21 estados da federação formadores das regiões norte, nordeste , centro oeste e sul.
  • 19.
  • 20. Domínios Morfoclimáticos: REGIÕES NATURAIS características comuns: 1 - Clima 2 - vegetação 3 - Hidrografia 4 - Solos 5 - Relevo
  • 21.
  • 22. DOMÍNIO AMAZÔNICO • É predomínio de terras baixas numa grande área sedimentar • O clima regional dominante é o equatorial com temperaturas que variam pouco, de 25 ºC a 27ºC, com pequena amplitude térmica e grande umidade e pluviosidade acima de 1800mm/anuais. • Os solos da Amazônia são de uma maneira geral arenosos, ácidos, pobres em nutrientes minerais devido à lixiviação. • A floresta Amazônica é conhecida pela sua bio- diversidade. • Os maiores problemas ambientais estão nos desmatamentos que passam dos 18% do total.
  • 23.
  • 24. DOMÍNIO DOS MARES DE MORROS ou Mata Atlântica • Esse domínio vai do RN até SC. É o relevo mais "movimentado" da porção oriental do país, presente em terrenos predominante cristalino de rochas magmáticas e metamórficas estáveis do período pré- cambriano. • Os solos originados dos granitos não são de grande fertilidade natural. • Essa mata heterogênea, latifoliada, higrófila ocupava toda a fachada atlântica do país, mas a intensa ocupação humana e econômica desmatou mais de 90% do total da vegetação. • Os climas presentes são das variedades tropicais com chuvas frontais e orográficas.
  • 25.
  • 26. DOMÍNIO DAS ARAUCÁRIAS • Ocupando os trechos planálticos da bacia do Paraná, nos terrenos paleo-mesozóicos de arenitos e basaltos, com presença maciça de longas manchas das férteis terras roxas, • O clima regional é o mesotérmico subtropical com precipitações bastante regulares o ano todo. • A vegetação florestal é caracterizada pela presença predominante da Araucária angustifólia, associada à erva mate, à imbuia, a canela e o cedro. • Essa vegetação foi praticamente exterminada em 96% . • A hidrografia regional é constituída por rios de planalto com elevado potencial hidráulico.
  • 27.
  • 28. DOMÍNIO DOS CERRADOS • É uma vegetação arbustiva entremeada de um extrato herbáceo que lhe confere a rotulagem de "pastos naturais" para a ocupação da pecuária extensiva de bovinos de corte. • É um setor planáltico com formas tabulares de relevo identificados como chapadas e chapadões. • Seus solos são pobres em minerais disponíveis e em matéria orgânica (lateríticos). • O clima apresenta uma estação seca e outra chuvosa. • Essa região é importante divisor de águas nacional. • Há algumas décadas essa região central do país vem se tornando palco de agriculturas mecanizadas comerciais de vulto.
  • 29.
  • 30. DOMÍNIO DA CAATINGA • É uma região de depressões inter-planálticas encravada no interior do nordeste brasileiro; • O seu clima semi-árido,seus índices pluviométricos estão acima de 250mm/ano e abaixo de 750mm/ano. • Os solos do sertão são rasos com elevados teores de nutrientes minerais e baixo teor de nutrientes orgânicos. • Mais de 90% das áreas de caatinga foram devastadas pela ação antrópica. • A hidrografia apresenta muitos casos de rios intermitentes ou temporários • A vegetação é xerófila, adaptada à irregularidade pluviométrica, formada por cactáceas e bromeliáceas em níveis baixos e arbustivo-arbóreo
  • 31.
  • 32. DOMÍNIO DAS PRADARIAS • Esse domínio ocupa as porções mais meridionais do país, num local denominado Campanha Gaúcha. • Apresenta um relevo com colinas baixas bem amplas conhecidas como coxilhas, cobertas por uma vegetação herbácea de gramíneas que foram sendo trabalhadas pelas atividades da pecuária bovina e ovina e de lavouras mecanizadas de cereais, restando apenas 2% da vegetação original. • Seus solos são férteis, com elevados teores de minerais e de componentes orgânicos, o clima é o subtropical mesotérmico com menor umidade quando comparado com o mesmo tipo climático dos planaltos da araucária.
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  • 39. Introdução • Com 3.851.557 km² a região norte do Brasil é a mais extensa das regiões brasileiras, correspondendo a pouco mais de 45% do território nacional. • A área denominada Amazônia Legal apresenta uma área próxima de 5,3 milhões de km² , abrangendo pouco mais de 64% do Brasil. • São cerca de 13 milhões de habitantes que ocupam esse imenso território, sendo o Pará o estado de maior população com pouco mais de 6 milhões de habitantes, seguido pelos estados do AM, RO e TO.
  • 40. São sete estados que compõem essa região
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  • 43. RELEVO DA REGIÃO NORTE • A planície amazônica é mais ou menos 100 mil km² de uma estreita faixa das terras mais baixas da região. • Os baixos planaltos da Amazônia Oriental são encontrados no setor oriental do AM e em toda a extensão ao longo do Rio amazonas no PA. • As depressões estão na parte ocidental do baixo Amazonas e as depressões marginais sul e norte amazônicas no PA. • Os Planaltos Residuais Norte Amazônicos, que ocupam as regiões fronteiriças com as Guianas e Venezuela. • Na direção sul temos também os Planaltos Residuais Sul Amazônicos , com menos altitudes e formas mais suaves.
  • 44. Perfil Topográfico Da Região Norte
  • 46. O RIO AMAZONAS • A peculiaridade dessa bacia está no fato do rio Amazonas ter suas nascentes nos Andes nevados que descongelam na primavera e verão austral. • Os afluentes da margem esquerda sofrem um regime de chuvas tropicais que engrossam o volume de água nos meses de verão boreal (meio do ano). • Os afluentes da margem direita igualmente recebem chuvas tropicais austrais que ocorrem no final e início do ano.
  • 48. CLIMA • È dominantemente do tipo EQUATORIAL. • Caracteriza-se pela alta temperatura média mensal, sempre superior aos 20ºC e amplitudes térmicas muito baixas em torno de 2ºC a 3ºC. • Apresenta chuvas regularmente distribuídas o ano todo, no setor mais ocidental onde atua com muita freqüência a mEc a pluviosidade ultrapassa a marca de 2500mm/ano. • Aproximando-se aos limites sul e norte da região Amazônica surgem características do clima tropical com secas muito bem definidas nos seus momentos de invernos. • Na classificação de Köppen é do tipo Am e Af.
  • 49. A mais espetacular formação vegetal do planeta
  • 50. A COBERTURA VEGETAL • A região Norte é o domínio da Floresta Equatorial Amazônica; heterogênea, higrófila, latifoliada, perene, dividida em três tipos diferentes, a Mata do Igapó, mata de várzeas e a mata das terras firmes ou secas ou caa-etê. • Na porção oriental de Roraima, em algumas pequenas áreas limítrofes das Guianas com o norte do Pará e na porção oriental de Rondônia ocorre a vegetação do cerrado.
  • 51. SOLOS Os solos são frágeis, arenosos e pobres em nutrientes minerais mas estão protegidos por uma manta orgânica formada pela floresta que evita a erosão horizontal e a ação vertical das águas que causam a lixiviação.
  • 52. POPULAÇÃO AMAZÔNICA O quadro humano da Amazônia é marcado por pequena população absoluta e relativa
  • 53. Em 2000, a região Norte era a menos densa, com 3,3 hab/km²
  • 54. A região NORTE registra um processo de URBANIZAÇÃO menor que a média brasileiras
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  • 56. Processo de Ocupação • A presença do tipo indígena é notável na fisionomia dos habitantes da Região Norte. • Durante o ciclo da BORRACHA houve importante corrente migratória vinda do NE, em particular do CE. • Com a mudança da capital do país do Rio de Janeiro para Brasília em 1960 teve início a interiorização da ocupação humana do norte através de rodovias como a Belém/Brasília, a Cuiabá/Santarém, a Manaus/Porto Velho, Transamazônica dentre tantas.
  • 57. O fluxo de Sulistas Nas últimas décadas do século XX um fluxo migratório interno começa a entrar pelo sul da região, são agricultores vindos do sudeste e do sul introduzindo uma nova cultura comercial como a soja , além das culturas tradicionais e da criação do gado, notável principalmente em Rondônia.
  • 58. Imigração estrangeira Um elemento humano que se destacou na Amazônia foi o imigrante japonês que se instalou nos vales médio e baixo do rio Amazonas introduzindo as culturas de pimenta-do-reino e da juta.
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  • 60. ECONOMIA O extrativismo vegetal foi sem dúvida a economia possível atrelada ao espaço com a ausência da tecnologia e de meios de transportes mais eficazes, porém o extrativismo tende a ser uma atividade transitória para a voracidade do consumo do mundo atual e as coletas de frutos, folhas, cascas, seivas, flores e madeiras lenhosas vão cedendo lugar a projetos econômicos de grande porte que por vezes tropeçam nos mistérios da biodiversidade e do bio- equilíbrio que rege a vida nesse eco-sistema especial
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  • 62. EXTRATIVISMO VEGETAL A busca desenfreada por madeiras de lei como o mogno que leva os madeireiros a derrubar cerca de 100 árvores para o aproveitamento de uma única , na maioria das vezes sem licenças dos órgãos ambientais, tornando-se madeira ilegal.
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  • 64. GARIMPO Uma atividade de coleta de resíduos minerais comercializáveis rejeitados pelas mineradoras, muito comum na obtenção da cassiterita (estanho) principalmente em Rondônia. O garimpo do ouro tem produzido muitos problemas ambientais por onde passa devido ao uso de mercúrio metálico no processo de separação.
  • 65. Dragas para mineração de ouro no rio Urariquera
  • 66. AGRICULTURA • No sudeste do Amazonas, os migrantes do sulistas implantaram culturas novas com destaque para a soja que foi aclimatada. • A produção desce o rio Madeira rumo ao Amazonas indo ao porto fluvial graneleiro de Itacoatiara , de onde é encaminhada à exportação. • Outro destaque está nas culturas de pimenta do reino dos imigrantes japoneses em Tomé Açu e Castanhal na Zona Bragantina, próxima a Belém do Pará. • O ponto negativo da agricultura local está nos grandes desmatamentos e queimadas com finalidade agropecuária , gerando paisagens lunares em vários pontos da Floresta Equatorial.
  • 67. PECUÁRIA Praticada em vários pontos do Norte, principalmente o gado bovino criado nas pastagens naturais dos campos e cerrados de Boa Vista em RR . Notável a presença de búfalos na foz do rio Amazonas marcando a Ilha de Marajó como um dos mais tradicionais centros de bubalinos do país.
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  • 69. MINERAÇÃO • Muito desenvolvida em grandes projetos como a área polivalente de Carajás , com importantes reservas em exploração de ferro, manganês, cobre, ouro, bauxita, estanho, níquel, etc. • Ocorrência de bauxita na Região Norte, notadamente às margens do Rio Trombetas em Oriximiná, levado por via fluvial à região de Belém onde é industrializado nas usinas da ALBRÁS E ALUNORTE e posteriormente exportado pelo porto de Belém .
  • 71. ENERGIA • A Região Norte tem dentro do seu espaço duas das mais importantes bacias hidrográficas do país, a do rio Amazonas e a do Tocantins. • O maior destaque está na usina hidroelétrica de Tucuruí no rio Tocantins programada para gerar 8 milhões de kw/h e abastecer as industrias de alumínio da região de Belém e Paragominas. • A maior parte da energia elétrica consumida na Região Norte é de origem térmica.
  • 72. INDÚSTRIA • O desenvolvimento da Zona Franca de Manaus ocorreu com isenções fiscais, incentivos de toda ordem com o intuito de criar um centro industrial importante no coração da Amazônia, interiorizando o desenvolvimento econômico. • Os projetos minerais , particularmente os do alumínio com a ALBRÁS e a ALUNORTE introduziram a indústria como um elemento importante na economia do norte do país.
  • 73. DEFESA E A SOBERANIA DO NORTE BRASILEIRO • O Brasil apresenta uma enorme área de fronteiras secas ou terrestres com os países vizinhos da América do Sul. • As preocupações do Brasil com essas fronteiras esta ligado ao problema da guerrilha (Colômbia), narcotráfico e contrabando. • Há também defensores da internacionalização da Amazônia por ser um patrimônio natural vital ao futuro da humanidade.
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  • 75. Projeto Calha Norte • Implantado em 1985 nas regiões fronteiriças da porção setentrional do país. • Suas finalidades são: • Novas bases militares; • Dificultar os conflitos entre empresas, garimpeiros e índios; • Reduzir o contrabando de minérios.
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  • 77. PROJETO SIVAM Trata-se de um controvertido Sistema de Vigilância da Amazônia que consiste num sistema de radares com apoio de satélites que permite monitorar toda a Amazônia. O objetivo é controlar o desmatamento, o tráfico de drogas e o contrabando que é intenso nessa imensa região.