O documento é uma reflexão sobre a vida e o amor escrita por um indígena quechua chamado Chamalú. Ele fala sobre como aprendeu a ser fiel a si mesmo e não se importar com o que os outros dizem, e sobre a importância do amor e da felicidade na vida. Chamalú convida o leitor a despertar para a beleza da vida e a viver com plena consciência e transparência.

1. HAZ CLICK - SONIDO
Declaro-me vivo!
Chamalú
Indio Quechua

2. Saboreio cada momento.

3. Antigamente preocupava-me quando os outros falavam mal de mim.
Então, fazia o que os outros queriam,
e a minha consciência censurava-me.

4. Entretanto, apesar do meu esforço para ser bem educado,
havia sempre alguém que me difamava.
Como agradeço o que essas pessoas me ensinaram, que a
vida é apenas um cenário!
Desse momento em diante, atrevo-me a ser como sou.

5. A árvore anciã ensinou-me
que somos todos iguais.

6. Sou guerreiro:
a minha espada é o amor,
o meu escudo é o humor,
o meu espaço é a coerência,
o meu texto é a liberdade.

7. Perdoem-me, se a minha felicidade é insuportável,
mas não escolhi o bom senso comum.
Prefiro a imaginação dos indios,
que têm embutida a inocência.

8. É possível que tenhamos que ser apenas humanos.

9. Sem Amor nada tem sentido, sem Amor estamos perdidos,
sem Amor corremos de novo o risco de estarmos
a caminhar de costas para a luz.

10. Por esta razão, é muito importante que apenas o Amor
inspire as nossas acções.

11. Anseio que descubras a mensagem por detrás das palavras;
não sou um sábio,
sou apenas um ser apaixonado pela vida.

12. A melhor forma de despertar
é deixar de questionar se as nossas acções
incomodam aqueles que dormem ao nosso lado.

13. A chegada não importa, o caminho e a meta são a mesma coisa.
Não precisamos correr para nenhum lugar,
apenas dar cada passo com plena consciência.

14. Quando somos maiores que aquilo que fazemos,
nada nos pode desequilibrar.
Porém, quando permitimos que as coisas sejam maiores do que
nós, o nosso desequilíbrio está garantido.

15. É possível que sejamos apenas água fluindo;
o caminho terá que ser feito por nós.

16. Porém, não permitas que o leito escravize o rio,
ou então, em vez de um caminho, terás um cárcere.

17. Amo a minha loucura, que me vacina contra a estupidez.
Amo o amor que me imuniza contra a infelicidade que prolifera,
infectando almas atrofiando corações.

18. As pessoas estão tão acostumadas com a infelicidade,
que a sensação da felicidade lhes parece estranha.

19. As pessoas estão tão reprimidas, que a ternura espontânea
incomoda-as e o amor inspira-lhes desconfiança.

20. A vida é um cântico à beleza,
um chamamento à transparência.

21. Peço-lhes perdão, mas….
DECLARO-ME VIVO!
Chamalú.
Indio Quechua
Música:
ritamchio@hotmail.com
Kothbiro