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ATIVIDADE 2
Comunicações Móveis
PESQUISA SOBRE:
1 - Rede de Acesso no meio livre - Acesso de Banda Larga
Dinâmica de tráfego da rede (móveis).
Para o caso da Banda Larga Móvel, tem-se a influência de fatores
adicionais ligados à mobilidade e ao uso do espectro, notadamente.
a) Pesquise sobre: a Mobilidade/handoff, com diferenças de cobertura
por área e heterogeneidade urbana e topográfica;
Handoff é uma Técnica utilizada por redes de comunicação móveis para
tratar a transição de uma unidade móvel de uma célula para outra de forma
transparente ao usuário, de forma a permitir a continuidade dos serviços e
aplicações em execução. Por isso, deve ser realizado de forma ágil e sem perda
de dados. Dentre as questões de sua implementação estão o fato que a detecção
e o início devem ser realizados antes da perda da conexão; a necessidade de
monitoramento do estado do sinal para verificar se a potência necessária está
sendo atendida; e a identificação da estação base de destino mais adequada.
Para a tomada de decisão de handoff, é necessário garantir que a queda
no nível do sinal medido não foi causada por um desvanecimento momentâneo
e que a estação móvel esta realmente se afastando da estação base que o serve.
Assim, a estação base monitora o nível de sinal durante um certo tempo antes
do handoff ser iniciado, de forma que handoffs desnecessários não ocorram e
que handoffs necessários sejam realizados antes da chamada ser interrompida.
Os tipos mais comuns de Handover conhecidos são:
 Softer Handover;
o Neste tipo de Handover a estação móvel (UE) combina mais
do que uma ligação de rádio para melhorar sua qualidade
da recepção. Por outro lado a estação móvel (NodeB)
combina os dados de uma de uma Célula para obter dados
de boa qualidade.Resumidamente falando, o softer
handover trata da transferência da chamada de um setor
para outro setor de uma mesma estação móvel (NodeB).
 Soft Handover;
o Basicamente o Soft Handover é o mesmo que Softer
Handover, mas neste caso os setores pertencem a
diferentes estações móveis. Neste caso, a RNC combina os
dados de uma de uma Célula para obter dados de boa
qualidade. Desta maneira, o soft handover trata da
transferência da chamada de um setor de uma estação
móvel (NodeB) para outro setor de outra estação móvel
(NodeB).
 Hard Handover, que pode ser do tipo Intra-frequency Hard
Handover ou Inter-frequency hard handover;
o Existem basicamente dois tipos de Hard handover: O Intra-
Frequency Hard Handover e Inter-Frequency Hard
Handover. O Intra-Frequency ocorre caso o código de
espalhamento, isto é, o Spreading Factor e o Scrambing
Code Mude, mas a frequência da portadora será a mesma.
Já o Inter-Frequency Hard Handover ocorrerá quando
houver mudança da portadora (frequência). Geralmente o
Hard Handover é um processo iniciado pelo móvel (UE). Em
resumo o Hard Handover ocorre quando a conexão com a
estação móvel atual (estação servidora) é interrompida
antes de ser conectar com a nova estação móvel (alvo).
Ocorre quando as NodeBs possuem frequências iguais
(Intra-Frequency) ou frequências diferentes (Inter-
Frequency).
 Inter-RAT Hard Handover.
o O Inter-RAT Hard Handover destina-se basicamente a
transferência da chamada de um sistema UMTS para GSM
ou vice versa. É comunmente utilizado com duas finalidades
básicas: A primeira manter a continuidade da chamada em
sistema de borda de cobertura UMTS, transferindo assim a
chamada sem interrupções para um sistema GSM. Outra
finalidade é para manter uma determinada célula com uma
capacidade controlável, isto é, através de parâmetros
configurados para este tipo de handover é possível dispara-
lo quando a capacidade da celular UMTS atingir um
determinado limiar, transferindo assim a chamada para a
rede GSM.
Quando um usuário em movimento atravessa de uma célula para outra, a
CCC deve automaticamente transferir o usuário para um novo canal com uma
freqüência diferente. Este processo é chamado de handoff e deve ser
imperceptível ao usuário. A CCC deve se certificar que a queda de sinal do
usuário prove de um deslocamento do mesmo e não de uma queda momentânea
do sinal, antes de realizar o handoff. Um usuário se deslocando rapidamente é
um problema para a CCC, já que na mesma célula também existem usuários
pedestres ou mesmo usuários se deslocando em baixa velocidade. Para este
caso em particular, existe uma técnica chamada umbrella cell, ou “célula guarda-
chuva”, que consiste em providenciar uma grande área de cobertura para
usuários deslocando rapidamente e pequenas áreas para os usuários que se
deslocam em baixa velocidade ou não se deslocam
b) Para garantir maiores taxas de dados para a LTE (4G), a implantação
de baixa frequência pode ser necessário, além de outros sites,
soluções de antenas ativas ou soluções locais. Pesquise sobre este
tema.
Por enquanto, o serviço de banda larga móvel de quarta geração só
funciona na faixa dos 2,5 Gigahertz no país. Mas os 700 megahertz – espectro
usado na maioria dos países com serviço de 4G estável – são bastante
cobiçados; além de maior alcance, a baixa frequência apresenta menos ruídos
e interferências. O problema é que se isso não for muito bem feito, a interferência
entre o 4G e a TV digital será inevitável.
Especialmente em frequências superiores, a perda no trajeto de
propagação significativamente maior precisa ser compensada por ganhos de
antena maiores. Além disso, algoritmos adaptativos de formação de feixes –
mesmo baseado em dispositivos individuais – são necessários e podem ser
implementados usando a tecnologia de antena ativa. As antenas ativas utilizam
uma divisão flexível da célula (vertical ou horizontal) e/ou formação de feixes
para aumentar a flexibilidade e desempenho do sistema. A Estação Base AAS
(Active Antenna Systems) utiliza múltiplos transceptores em um conjunto de
antenas para produzir um padrão de radiação com ajustes dinâmicos.
2 - a) Fale sobre as comunicações móveis por Satélite.
Existem três tipos de satélites que por sua vez se encontram em três
órbitas distintas: LEO (Low Earth Orbit) abaixo dos 2000 km; MEO: (Medium
Earth Orbit) entre 5000 km e 15000 km; HEO: (High Earth Orbit) a partir de 20000
km (onde se incluem os satélites geoestacionários – GEO). Abaixo dos 200 km
não é tecnicamente possível a manutenção de um satélite, devido ao seu baixo
tempo de vida por deterioração e aquecimento.
A necessidade de motores e combustível nos satélites para correção de
órbita limita ainda o seu tempo de vida. O tempo de vida médio dos satélites LEO
e MEO é da ordem dos 7-10 anos, sendo dos GEO da ordem dos 15-20 anos.
Existem duas zonas de elevada radiação – cinturas de Van Allen – às
distâncias da Terra de 1500-5000 km e 13000-20000 km. A radiação existente
nestas zonas deteriora fortemente o equipamento dos satélites, sendo zonas
onde se evita a colocação de satélites em órbita.
Um satélite cobre apenas uma área limitada da Terra em cada momento.
A emissão do satélite forma um cone semelhante a um feixe de luz de uma tocha,
e esta é a área de cobertura do satélite. Quanto mais afastado o satélite estiver
da Terra, maior é a sua área de cobertura. Para cobrir toda a Terra são
necessários, pelos menos, 4 satélites GEO, 12 satélites MEO e 50 satélites LEO.
Constituem um sistema de comunicações móveis por satélite: Estação
terrestre e satélite.
Os processos de estabelecimento de uma chamada são:
 Processo de aquisição - é responsável pelo estabelecimento de
comunicação entre o utilizador e o satélite;
 Processo de acesso:
o Determinação da localização do destinatário - a central
terrestre, depois de receber informação do satélite, faz uso
de um algoritmo que permite a localização do destinatário;
o Aprovação de acesso - nesta fase dá-se o contato entre a
central à qual o destinatário está conectado e a central
servidora, que determina se o acesso com o utilizador
desejado é permitido;
 Processo de registo – etapa na qual o terminal móvel por satélite
comunica ao sistema a sua localização. Concluídas as fases
anteriores obtém-se um canal de tráfego e a identificação da
central, que permite a satisfação do serviço solicitado.
Técnicas de acesso: FMDA; TDMA; CDMA;
b) E sobre o Sistema de difusão (broadcasting) de um sinal de TV para
longas distâncias.
Transmissões do tipo broadcasting são caracterizadas por uma fonte
única de transmissão de informações para inúmeros terminais de recepção, e
ainda este processo pode não estar sincronizado, ou seja, o início da difusão do
conteúdo não coincide necessariamente com o início da recepção através de um
TA. Esta característica implica na transmissão contínua das informações de
modo a permitir um usuário obter acesso aos dados disponibilizados pela
emissora mesmo após o início das transmissões, onde o receptor deverá
sincronizar sua programação a partir do momento em que foi detectado um
pacote de informação para sincronização. O carrossel de dados no sistema de
TVD, é o componente fundamental para efetuar as retransmissões dos pacotes
de informações permitindo a sincronização do STB à programação de TVD. O
carrossel de dados deverá ser contemplado na digitalização da emissora e ser
interligado aos equipamentos de radiodifusão.
Os transmissores são responsáveis pela elevação da potência do sinal
modulado, representando o principal elemento para tornar possível a irradiação
do sinal de TV de modo a obter a cobertura em uma cidade.
Respostas retiradas de:
http://olhardigital.uol.com.br/video/4g-x-tv-digital-frequencias-muito-proximas-
podem-prejudicar-sinal/46287 - acessado em 20/11/2016
https://www.rohde-schwarz.com/br/solucoes/comunicacoes-sem-
fio/5g/conceitos-basicos-de-5g/conceitos-basicos-de-5g_229439.html -
acessado em 20/11/2016
http://www.4gamericas.org/files/2614/2076/1805/Executive_Summary_3GPP_R
elease_12_FINAL3_2_Portuguese.pdf - acessado em 20/11/2016
http://www.alessandrobianchini.com.br/wireless/rede_satelite.pdf - acessado
em 20/11/2016
http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialaltvdiel2/pagina_2.asp - acessado em
20/11/2016
http://www.img.lx.it.pt/~mpq/st04/ano2002_03/trabalhos_pesquisa/T_15/tv_sate
lite.pdf - acessado em 20/11/2016
http://www.gta.ufrj.br/grad/10_1/movel/caracteristicas.html - acessado em
20/11/2016
http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorial3ghandover/pagina_2.asp - acessado
em 20/11/2016

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  • 1. ATIVIDADE 2 Comunicações Móveis PESQUISA SOBRE: 1 - Rede de Acesso no meio livre - Acesso de Banda Larga Dinâmica de tráfego da rede (móveis). Para o caso da Banda Larga Móvel, tem-se a influência de fatores adicionais ligados à mobilidade e ao uso do espectro, notadamente. a) Pesquise sobre: a Mobilidade/handoff, com diferenças de cobertura por área e heterogeneidade urbana e topográfica; Handoff é uma Técnica utilizada por redes de comunicação móveis para tratar a transição de uma unidade móvel de uma célula para outra de forma transparente ao usuário, de forma a permitir a continuidade dos serviços e aplicações em execução. Por isso, deve ser realizado de forma ágil e sem perda de dados. Dentre as questões de sua implementação estão o fato que a detecção e o início devem ser realizados antes da perda da conexão; a necessidade de monitoramento do estado do sinal para verificar se a potência necessária está sendo atendida; e a identificação da estação base de destino mais adequada. Para a tomada de decisão de handoff, é necessário garantir que a queda no nível do sinal medido não foi causada por um desvanecimento momentâneo e que a estação móvel esta realmente se afastando da estação base que o serve. Assim, a estação base monitora o nível de sinal durante um certo tempo antes do handoff ser iniciado, de forma que handoffs desnecessários não ocorram e que handoffs necessários sejam realizados antes da chamada ser interrompida. Os tipos mais comuns de Handover conhecidos são:  Softer Handover; o Neste tipo de Handover a estação móvel (UE) combina mais do que uma ligação de rádio para melhorar sua qualidade da recepção. Por outro lado a estação móvel (NodeB) combina os dados de uma de uma Célula para obter dados de boa qualidade.Resumidamente falando, o softer
  • 2. handover trata da transferência da chamada de um setor para outro setor de uma mesma estação móvel (NodeB).  Soft Handover; o Basicamente o Soft Handover é o mesmo que Softer Handover, mas neste caso os setores pertencem a diferentes estações móveis. Neste caso, a RNC combina os dados de uma de uma Célula para obter dados de boa qualidade. Desta maneira, o soft handover trata da transferência da chamada de um setor de uma estação móvel (NodeB) para outro setor de outra estação móvel (NodeB).  Hard Handover, que pode ser do tipo Intra-frequency Hard Handover ou Inter-frequency hard handover; o Existem basicamente dois tipos de Hard handover: O Intra- Frequency Hard Handover e Inter-Frequency Hard Handover. O Intra-Frequency ocorre caso o código de espalhamento, isto é, o Spreading Factor e o Scrambing Code Mude, mas a frequência da portadora será a mesma. Já o Inter-Frequency Hard Handover ocorrerá quando houver mudança da portadora (frequência). Geralmente o Hard Handover é um processo iniciado pelo móvel (UE). Em resumo o Hard Handover ocorre quando a conexão com a estação móvel atual (estação servidora) é interrompida antes de ser conectar com a nova estação móvel (alvo). Ocorre quando as NodeBs possuem frequências iguais (Intra-Frequency) ou frequências diferentes (Inter- Frequency).  Inter-RAT Hard Handover. o O Inter-RAT Hard Handover destina-se basicamente a transferência da chamada de um sistema UMTS para GSM ou vice versa. É comunmente utilizado com duas finalidades básicas: A primeira manter a continuidade da chamada em sistema de borda de cobertura UMTS, transferindo assim a chamada sem interrupções para um sistema GSM. Outra
  • 3. finalidade é para manter uma determinada célula com uma capacidade controlável, isto é, através de parâmetros configurados para este tipo de handover é possível dispara- lo quando a capacidade da celular UMTS atingir um determinado limiar, transferindo assim a chamada para a rede GSM. Quando um usuário em movimento atravessa de uma célula para outra, a CCC deve automaticamente transferir o usuário para um novo canal com uma freqüência diferente. Este processo é chamado de handoff e deve ser imperceptível ao usuário. A CCC deve se certificar que a queda de sinal do usuário prove de um deslocamento do mesmo e não de uma queda momentânea do sinal, antes de realizar o handoff. Um usuário se deslocando rapidamente é um problema para a CCC, já que na mesma célula também existem usuários pedestres ou mesmo usuários se deslocando em baixa velocidade. Para este caso em particular, existe uma técnica chamada umbrella cell, ou “célula guarda- chuva”, que consiste em providenciar uma grande área de cobertura para usuários deslocando rapidamente e pequenas áreas para os usuários que se deslocam em baixa velocidade ou não se deslocam b) Para garantir maiores taxas de dados para a LTE (4G), a implantação de baixa frequência pode ser necessário, além de outros sites, soluções de antenas ativas ou soluções locais. Pesquise sobre este tema. Por enquanto, o serviço de banda larga móvel de quarta geração só funciona na faixa dos 2,5 Gigahertz no país. Mas os 700 megahertz – espectro usado na maioria dos países com serviço de 4G estável – são bastante cobiçados; além de maior alcance, a baixa frequência apresenta menos ruídos e interferências. O problema é que se isso não for muito bem feito, a interferência entre o 4G e a TV digital será inevitável. Especialmente em frequências superiores, a perda no trajeto de propagação significativamente maior precisa ser compensada por ganhos de antena maiores. Além disso, algoritmos adaptativos de formação de feixes –
  • 4. mesmo baseado em dispositivos individuais – são necessários e podem ser implementados usando a tecnologia de antena ativa. As antenas ativas utilizam uma divisão flexível da célula (vertical ou horizontal) e/ou formação de feixes para aumentar a flexibilidade e desempenho do sistema. A Estação Base AAS (Active Antenna Systems) utiliza múltiplos transceptores em um conjunto de antenas para produzir um padrão de radiação com ajustes dinâmicos. 2 - a) Fale sobre as comunicações móveis por Satélite. Existem três tipos de satélites que por sua vez se encontram em três órbitas distintas: LEO (Low Earth Orbit) abaixo dos 2000 km; MEO: (Medium Earth Orbit) entre 5000 km e 15000 km; HEO: (High Earth Orbit) a partir de 20000 km (onde se incluem os satélites geoestacionários – GEO). Abaixo dos 200 km não é tecnicamente possível a manutenção de um satélite, devido ao seu baixo tempo de vida por deterioração e aquecimento. A necessidade de motores e combustível nos satélites para correção de órbita limita ainda o seu tempo de vida. O tempo de vida médio dos satélites LEO e MEO é da ordem dos 7-10 anos, sendo dos GEO da ordem dos 15-20 anos. Existem duas zonas de elevada radiação – cinturas de Van Allen – às distâncias da Terra de 1500-5000 km e 13000-20000 km. A radiação existente nestas zonas deteriora fortemente o equipamento dos satélites, sendo zonas onde se evita a colocação de satélites em órbita. Um satélite cobre apenas uma área limitada da Terra em cada momento. A emissão do satélite forma um cone semelhante a um feixe de luz de uma tocha, e esta é a área de cobertura do satélite. Quanto mais afastado o satélite estiver da Terra, maior é a sua área de cobertura. Para cobrir toda a Terra são necessários, pelos menos, 4 satélites GEO, 12 satélites MEO e 50 satélites LEO. Constituem um sistema de comunicações móveis por satélite: Estação terrestre e satélite. Os processos de estabelecimento de uma chamada são:
  • 5.  Processo de aquisição - é responsável pelo estabelecimento de comunicação entre o utilizador e o satélite;  Processo de acesso: o Determinação da localização do destinatário - a central terrestre, depois de receber informação do satélite, faz uso de um algoritmo que permite a localização do destinatário; o Aprovação de acesso - nesta fase dá-se o contato entre a central à qual o destinatário está conectado e a central servidora, que determina se o acesso com o utilizador desejado é permitido;  Processo de registo – etapa na qual o terminal móvel por satélite comunica ao sistema a sua localização. Concluídas as fases anteriores obtém-se um canal de tráfego e a identificação da central, que permite a satisfação do serviço solicitado. Técnicas de acesso: FMDA; TDMA; CDMA; b) E sobre o Sistema de difusão (broadcasting) de um sinal de TV para longas distâncias. Transmissões do tipo broadcasting são caracterizadas por uma fonte única de transmissão de informações para inúmeros terminais de recepção, e ainda este processo pode não estar sincronizado, ou seja, o início da difusão do conteúdo não coincide necessariamente com o início da recepção através de um TA. Esta característica implica na transmissão contínua das informações de modo a permitir um usuário obter acesso aos dados disponibilizados pela emissora mesmo após o início das transmissões, onde o receptor deverá sincronizar sua programação a partir do momento em que foi detectado um pacote de informação para sincronização. O carrossel de dados no sistema de TVD, é o componente fundamental para efetuar as retransmissões dos pacotes de informações permitindo a sincronização do STB à programação de TVD. O carrossel de dados deverá ser contemplado na digitalização da emissora e ser interligado aos equipamentos de radiodifusão.
  • 6. Os transmissores são responsáveis pela elevação da potência do sinal modulado, representando o principal elemento para tornar possível a irradiação do sinal de TV de modo a obter a cobertura em uma cidade. Respostas retiradas de: http://olhardigital.uol.com.br/video/4g-x-tv-digital-frequencias-muito-proximas- podem-prejudicar-sinal/46287 - acessado em 20/11/2016 https://www.rohde-schwarz.com/br/solucoes/comunicacoes-sem- fio/5g/conceitos-basicos-de-5g/conceitos-basicos-de-5g_229439.html - acessado em 20/11/2016 http://www.4gamericas.org/files/2614/2076/1805/Executive_Summary_3GPP_R elease_12_FINAL3_2_Portuguese.pdf - acessado em 20/11/2016 http://www.alessandrobianchini.com.br/wireless/rede_satelite.pdf - acessado em 20/11/2016 http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialaltvdiel2/pagina_2.asp - acessado em 20/11/2016 http://www.img.lx.it.pt/~mpq/st04/ano2002_03/trabalhos_pesquisa/T_15/tv_sate lite.pdf - acessado em 20/11/2016 http://www.gta.ufrj.br/grad/10_1/movel/caracteristicas.html - acessado em 20/11/2016 http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorial3ghandover/pagina_2.asp - acessado em 20/11/2016